Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos
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1 Curso Técnico em Informática Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos
2 Eletricidade Instrumental Aula_17
3 Aterramento Aterramento é a ligação intencional de um condutor à terra. Em uma instalação elétrica o aterramento pode ser de dois tipos:
4 Aterramento Funcional: consiste na ligação à terra de um dos condutores do sistema (o neutro), com o objetivo de garantir o funcionamento correto, seguro e confiável da instalação.
5 Aterramento de Proteção: consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação (carcaças dos motores e transformadores, quadros metálicos etc.), com o único objetivo de proporcionar proteção contra choque elétrico por contatos indiretos.
6 ATERRAMENTO DEFINIÇÕES: NEUTRO, TERRA E MASSA Neutro é um condutor fornecido pela concessionária de energia elétrica, pelo qual há o retorno da corrente elétrica. Terra é um condutor conectado a uma haste metálica, e que, em situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante. A carcaça de qualquer equipamento é o que chamamos de massa.
7 ATERRAMENTO DEFINIÇÕES: NEUTRO, TERRA E MASSA Com o aterramento objetiva-se assegurar sem perigo o escoamento das correntes de falta e fuga para terra, satisfazendo as necessidades de segurança das pessoas e funcionais das instalações. Em princípio, todos os circuitos de distribuição e terminais devem possuir um condutor de proteção que convém fique no mesmo eletroduto dos condutores vivos do circuito.
8
9 ATERRAMENTO: FUNÇÕES BÁSICAS Segurança Pessoal
10 ATERRAMENTO: FUNÇÕES BÁSICAS Desligamento automático
11 ATERRAMENTO: COMPONENTES Eletrodo de aterramento, Eletrodo de terra (haste de aterramento) A haste pode ser encontrada em vários tamanhos e diâmetros O mais comum é a haste de 2,5 m por 0,5 polegada de diâmetro. Não é raro, porém, encontrarmos hastes com 4,0 m de comprimento por 1 polegada de diâmetro. Haste do tipo Cooperweld
12 Haste de aterramento Podemos encontrar no mercado dois tipos básicos : Copperweld (haste com alma de aço revestida de cobre) e Cantoneira (trata-se de uma cantoneira de ferro zincada, ou de alumínio).
13 Condutor de aterramento Condutor que fica em contato com a terra, e que faz o contato entre o sistema de aterramento (haste isolada, malha de aterramento, anel) e o TAP (Terminal de Aterramento Principal), ou com os quadros de distribuição. Cobre nu não inferior a 25 mm 2.
14 Conexões Conexão exotérmica: processo de conexão a quente, no qual se verifica a fusão entre o elemento metálico de conexão e o condutor. É mais seguro. Conectores aparafusados: sempre que possível, deve-se evitá-lo em condutores de aterramento.
15 Condutor de proteção É aquele utilizado para a ligação das massas aos terminais de aterramento parcial ou principal. Este último será ligado à malha de terra através do condutor de aterramento. Normalmente, são condutores de cobre isolados, cujas seções dependem do caso particular.
16 ATERRAMENTO: TIPOS DE SISTEMAS
17 TRATAMENTO DO SOLO 1º passo : Cavar um buraco com aproximadamente 50 cm de diâmetro, por 50 cm de profundidade ao redor da haste. 2º passo : Misturar metade da terra retirada, com Erico gel.
18 TRATAMENTO DO SOLO 3º passo : Jogar a mistura dentro do buraco. 4º passo : Jogar, aproximadamente, 25 l de água na mistura que está no buraco.
19 TRATAMENTO DO SOLO 5º passo: Misturar tudo novamente. 6º passo : Tampar tudo com a terra virgem que sobrou.
20 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO A primeira letra indica a situação da alimentação em relação à terra. T para um ponto diretamente aterrado. I isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou emprego de uma impedância de aterramento, a fim de limitar a corrente de curto-circuito para a terra.
21 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO A segunda letra indica a situação das massas em relação à terra. T para massas diretamente aterradas, independentemente de aterramento eventual de um ponto de alimentação. N massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado (normalmente, é o ponto neutro).
22 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO Outras letras (eventualmente), para indicar a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção. S quando as funções de neutro e de condutor de proteção são realizadas por condutores distintos (ou separados). C quando as funções de neutro e de condutor de proteção são combinadas num único condutor (que é o condutor PEN).
23 ESQUEMA DE TOMADAS ATERRADAS Esquema de ligação das tomadas e quadro ao terra
24 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO Esquema TN-S
25 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO TN-S O uso de condutores separados PE e N (cinco fios) é obrigatório para circuitos de seção inferior a 10 mm 2 para cobre e 16mm 2 para alumínio e em equipamentos. É aconselhável o uso do DR, porém, disjuntores e fusíveis podem, sob determinadas condições, fazem a proteção contra choques elétricos. No Brasil, é o mais comum, quando se tratam de instalações alimentadas diretamente pela rede pública de baixa tensão da concessionária de energia.
26 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
27 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO TN-C Este esquema não é permitido para condutores de seção inferior a 10 mm 2 e para equipamentos portáteis. Não é aconselhável o uso do DR, porém, disjuntores e fusíveis podem, sob determinadas condições, fazem a proteção contra choques elétricos.
28 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
29 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO TN-CS O ponto no qual o condutor PE se separada do condutor PEN é geralmente na origem da instalação. Quanto à proteção contra choques elétricos, vale as características dos dois sistemas anteriores.
30 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO TN
31 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
32 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
33 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO IT É parecido com o sistema TT, porém, o aterramento da fonte é realizado através de uma impedância. Com isso, limita-se o valor da corrente de falta a um valor desejado, de forma a não permitir que a primeira falta desligue o sistema. Geralmente, essa corrente não é perigosa para as pessoas, mas como a instalação estará operando em condição de falta, devem ser utilizados dispositivos que monitorem a isolação dos condutores, evitando a excessiva degradação dos componentes da instalação. É utilizado em locais como salas de cirurgia, processos metalúrgicos, etc.
34 FIM
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