Dhenisângela Sousa Marinho 1 Graduando em Tecnologia Ambiental na Faculdade Católica do Tocantins (FACTO)

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1 EFEITO DO ATAQUE DAS PIRANHAS NAS ATIVIDADES DE TURISMO E LAZER EM PRAIAS ARTIFICIAIS: UM ESTUDO DE CASO NAS PRAIAS FORMADAS EM DECORRÊNCIA DA CONSTRUÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA LUIS EDUARDO MAGALHÃES. Effect of the attack of the piranhas in the activities of tourism and leisure in artificial beaches: a study of case in beaches formed in result of the construction of the plant hydroelectric plant Luis Eduardo Magalhães. Dhenisângela Sousa Marinho 1 Graduando em Tecnologia Ambiental na Faculdade Católica do Tocantins (FACTO) José Lopes Soares Neto 2 Professor orientador Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Tocantins (Unitins), Mestre em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Professor Titular na Faculdade Católica do Tocantins (FACTO) Endereço(1): 305 Sul Alameda 02 QI 16 Lote 04 Palmas T2 CEP: Tel.: (63) dhaany2010@hotmail.com ou dhaany@bol.com.br RESUMO A praia natural da Graciosa, potencial de turismo e lazer foi extinta com a construção da Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães, onde todo habitat foi alterado. criou-se praias artificiais, mas que sofreram impactos com ataques de piranhas diminuindo o fluxo de turistas e lucro oriundo do comércio das praias. Caracterizar os danos causados pelos ataques de piranhas às atividades de turismo e lazer, propondo um plano de gestão com adequação à colonização das espécies, constitui o objetivo deste trabalho. A análise dos materiais foram realizados com base em pesquisas do Núcleo de estudos ambientais, Secretaria do meio ambiente, e levantamento de dados in loco. Os ataques de piranhas estão relacionados ao aumento da quantidade de macrófitas utilizadas pelas piranhas como abrigo e desova, bem como o aumento da oferta de alimentos pelos usuários das praias e entorno, influenciando de forma negativa no turismo, lazer e comércio das praias artificiais. Palavras-chave: Turismo e lazer. Praias artificiais. Piranhas. ABSTRACT The Gracious, potential natural beach of tourism and the leisure was extinct with the construction of the Plant Hydroelectric plant Luis Eduardo Magalhães, where all habitat was modified. Created artificial beaches, but that they had suffered impacts with attacks from piranhas diminishing the flow of tourist and deriving profit of the commerce of beaches. To characterize the actual damages for the attacks of piranhas to the activities of tourism and leisure, being considered a plan of management with adequacy to the settling of the species, constitutes the objective of this work. The analysis of the materials had been carried through on the basis of research of the Nucleus of ambient studies, Secretariat of the environment, and

2 2 data-collecting in I lease. The attacks of piranhas are related to the increase of the amount of macrófitas used for piranhas as shelter and spawning of fishes, as well as the increase of offer of foods for the users of beaches and entorno, influencing of negative form in the tourism, leisure and commerce of artificial beaches. Key words: Tourism and leisure. Artificial beaches. Piranhas. 1. INTRODUÇÃO Diversos Estados tem alterado o meio ambiente com as construções de barragens, onde as mesmas represam os rios formando grandes lagos, como é o caso da construção da usina Luís Eduardo Magalhães, com um lago que tem mais de 170 quilômetros de extensão, e surge em 2001 como potencial no Estado do Tocantins, devido a construção de praias artificiais, em destaque as praias da Graciosa, Prata, e Arnos, todas situadas na capital Palmas e que são pontos turísticos que tem contribuído para o turismo e economia. Praias artificiais são construções similares às praias naturais à beira de lagos, represas e outros corpos de água, sendo que os procedimentos de implantação visam a dotar a área com a infra-estrutura necessária ao funcionamento do empreendimento, envolvendo obras de engenharia para aterramento das margens dos corpos de água.(brasil,2008a). São essas praias que atraem milhares de turistas todos os anos, que buscam lugares arejados e com presença de água, encontrando nas praias o lugar ideal para seu lazer, onde a prefeitura organiza acomodações e infra-estrutura básica para receber um grande fluxo de turistas, principalmente nos períodos de junho a agosto, onde a quantidade de visitante é maior. Entretanto um grande problema tem preocupado os governantes, pesquisadores e a população, que são os ataques constantes de piranhas aos banhistas/turistas nas praias artificiais O represamento de rios torna um ambiente lêntico, perfeito para a proliferação das piranhas, que gostam de águas calmas e aproveitam abrigo de aguapés para se reproduzirem. Há alguns anos atrás não se ouvia falar em registros de ataques de piranhas nas praias, mas o que tem contribuindo para o surgimento das mesmas é o represamento do rio, onde os ataques se tornaram freqüentes, agravando principalmente nos períodos de seca, o que coincide com a temporada de praias da capital e que afeta a utilização destes balneários pelos banhistas locais e turistas, que acabam por agravar a situação lançando restos alimentares nas margens. Diante da situação em exposição, este trabalho tem como objetivo geral a caracterização dos danos causados pelo ataque de piranhas às atividades de lazer e turismo nas praias da Graciosa, Prata, e Arnos, da cidade de Palmas, com a finalidade de proposição

3 3 de um plano de gestão ambiental que vise a adequação da atividade de turismo e lazer com a realidade de colonização de tais espécies na área de influência das praias. Ainda como objetivos são propostos: a identificar aspectos relativos à presença de piranhas no lago, assim como as causas dos ataques; caracterizar as espécies que estão presentes nas praias não permitindo aos turistas usufruírem totalmente desses potenciais turísticos sob risco de ataques; apontar ações da gestão no cenário atual, bem como a situação está afetando no turismo das praias e apresentar medidas mitigadoras a serem tomadas para gestão de cenário futuro. 2. REFERENCIAL TEÓRICO. 2.1 BARRAGENS E NOVAS POPULAÇÕES. Antes de adentrar no debate proposto no artigo, faz-se necessário expor a Resolução Conama nº 303/02, de 20/3/2002, que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de áreas de Preservação Permanente, onde nas praias fluviais, lacustres ou de represas, também é necessário respeitar as regras de não construção junto às margens dos rios, pois são Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de uso coletivo, incluído os terrenos de marinha. BRASIL, (2008b). Ao se falar em praia, turismo e lazer, não se podem excluir as questões pertinentes à legislação, pois para todo empreendimento é necessário um amparo legal, dando viabilidade para que o mesmo tenha qualidade para os que dele usufruírem, onde as praias de formação de barragens precisam estar amparadas na lei, com intuito de não serem afetadas pela ação do homem, que muitas vezes mesmo com a lei, deixa a desejar prejudicando e alterando o meio ambiente, onde se faz necessário o uso da educação e preservação ambiental. No que concerne ao represamento de rios Junk e Mello(1990) apud Silva (2007a), afirmam que: O barramento do rio e as mudanças no ambiente (a exemplo da velocidade da corrente e tipo de substrato de fundo) resultam em uma alteração na estrutura das comunidades aquáticas, em especial na composição ictiofaunística, em função das modificações do regime hidrodinâmico que passa de lótico para lêntico. Um dos aspectos importantes neste trabalho é referente à construção de barragens que alteram o habitat natural aquático, trazendo mudanças na fauna e flora aquática, onde muitas vezes são introduzidas novas espécies devido ao novo ambiente ali formado.

4 4 Com o represamento das águas, há uma alteração em toda a estrutura aquática, com mudança do ambiente lótico( águas correntes) para ambiente lêntico(águas paradas), propício à presença de diversos novos peixes, como as piranhas, e vegetação como as macrófitas. Estudos do autor Savino; Stein (1982) apud Agostinho et al (2003) revelam que: A presença da vegetação em corpos d agua é um dos principais fatores ligados a estruturação dos habitats ocupados pelas comunidades animais aquáticas. Além do papel na dinâmica de nutrientes contribui para a elevação da heterogeneidade estrutural dos habitats, afetando a diversidade biológica, as relações interespecíficas e a produtividade do sistema. A adição de complexidade estrutural ao ambiente aquático, promovido pelas macrófitas aquáticas, por exemplo, eleva a disponibilidade de abrigos para espécies de peixes forrageiros e formas jovens daquelas de grande porte, reduzindo a taxa de mortalidade e influenciando as relações interespecíficas. Com o represamento há um considerável aumento do nível de nutrientes na água, e consequentemente uma superpopulação da espécie de algas macrófitas, que como uma explosão acelerada no corpo d agua, atrai diversas espécies de peixes, como as da espécie Serrasalmus, que utilizam-nas para refúgio e habitat. Segundo Godoy (1975) e Géry (1977) apud Raposo e Gurgel (2001), as espécies pertencentes ao gênero Serrasalmus são conhecidas no Brasil como Pirambeba, Piranha doce, Piranha-branca, Pirambé, entre outros nomes; na Argentina recebe o nome de Palometa. 2.2 TURISMO Themag (2000) apud Silva (2007b), citam que: As alterações no ambiente aquático são aspectos significativos para observação de interferências aquáticas, devido às mudanças no sistema lacustre. Uma das compensações previstas para os impactos ambientais consistirá na criação de praias artificiais em locais estratégicos dos reservatórios, em substituição às praias naturais dos rios Tocantins, Paranã e Palma, que são intensamente utilizadas nos períodos de estiagem. As praias advindas de represamento de rios são alternativas para o turismo e lazer, visando a disponibilidade de balneários satisfatórios ao turismo, onde deve-se ter todo um planejamento coordenado e prévio, com aspectos que devem ser considerados prioritários como segurança, acesso, comodidade e principalmente locais adequados e propícios para sua instalação, visando torná-la o mais natural possível, com ambiente agradável para os usuários. O fundamental é garantir um ambiente saudável e com qualidade ambiental para quem estiver usufruindo e contemplando as belezas que o meio ambiente proporciona, conciliando desenvolvimento com conscientização ambiental, garantindo um meio ecologicamente equilibrado.

5 5 Ruschamm(2001) apud Bonessi(2002) relatam que: Apresentando condições intrínsecas e significativas para a conciliação do desenvolvimento com o meio ambiente, o Turismo Sustentável é o elo dessa tendência. Possibilitará a prática da educação ambiental e, com isso, restabelecerá o equilíbrio e a harmonia da natureza, com a participação da comunidade local e dos visitantes em todas as fases do processo. Finalmente, é importante destacar que o setor Turismo e Lazer é um potencial gerador de empregos e renda, e favorecendo a inclusão social e podendo ser estratégico priorizá-lo para favorecer seu desenvolvimento em certas regiões hidrográficas.(ana, 2009). A garantia da qualidade do turismo, lazer e recreação enfoca não somente os governantes mas toda a população e visitantes que em conjunto contribuem para o bem comum. 3. METODOLOGIA Para realização deste trabalho observando-se os objetivos propostos foram realizadas pesquisas bibliográficas desenvolvidas com base em material já elaborado do Núcleo de estudos ambientais - Neamb da Universidade Federal do Tocantins campus de Porto Nacional, Projeto piloto de instalação e monitoramento das redes de proteção contra ataques de piranhas e raias - PROJETO PRAIA SEGURA, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, pesquisas em páginas eletrônicas e estudos em artigos do tipo descritivo relacionados ao tema. Foram feitas visitas nas praias artificiais com levantamento de dados, observações da situação atual das praias inerentes à temática do ataque de piranhas, e entrevista documental in loco com os comerciantes das praias da Graciosa, Prata e Arnos, e também análises de registros que pudessem ser usados como fonte de informação, relacionados à Praia da Graciosa enquanto praia de rio e formação da nova praia artificial da Graciosa, bem como pesquisas através de visitas aos órgãos como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Corpo de Bombeiros, Universidade Federal do Tocantins, Campus de Porto Nacional, onde foram colhidos materiais e informações. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. CENÁRIO HISTÓRICO

6 6 A prática da atividade turística na praia da Graciosa antes da formação do lago tem sido destaque no Estado do Tocantins impulsionando o turismo e lazer, e gerando empregos em diversos setores, com planejamento adequado feito pela prefeitura e Secretaria do meio ambiente e turismo-sematur. Com temperaturas elevadas ou amenas, propícias à balneabilidade, a Graciosa oferecia recreação, entretenimento e descanso, com temporada de junho a setembro, atraindo grande número de turistas, que em busca de divertimento, maravilhavam-se com a paisagem natural local, impulsionando o turismo e economia da capital Palmas. Partindo da capital era necessário fazer a travessia a barco para chegar à praia, que contava com infra-estrutura adequada com banheiros, barracas, restaurantes, e palco para as atrações artísticas, que impulsionava a economia e atraia visitantes de diversas partes do Brasil. Com a implantação da UHE Luís Eduardo Magalhães, uma grande área foi alagada, desaparecendo a praia natural, que foi encoberta pelas águas do reservatório, tendo impactos profundos no turismo e economia, pois na alta temporada contava com grande faturamento nos estabelecimentos comerciais e outros serviços. Como medida de compensação foram construídas praias artificiais no entorno do lago, objetivando a continuidade do atrativo turístico e lazer, porém a medida não amenizou o impacto econômico, pois a nova praia da Graciosa não teve o mesmo potencial turístico que a antiga, estando localizada às margens da capital com área, barracas e visitantes reduzidos grandemente, sem contar com a extinção da economia gerada por barqueiros na travessia para a antiga praia. Ver figura I. I Figura I- Vista da nova praia Graciosa Fonte: Da pesquisa de observação (2009) Depois da implantação da praia da Graciosa foram construídas a praia do Prata e praia das Arnos, com infra-estrutura adequada e que também impulsionam a economia na alta temporada, atraindo turistas que usufruem como pontos de lazer e recreação. Porém um

7 7 grande problema interferiu diretamente na questão qualidade e lazer nas praias artificiais, os ataques de piranhas que foram constatados na praia da Graciosa, caso inédito que trouxe preocupação aos usuários, governantes, e órgãos ambientais, confirmando-se mais tarde também nas demais praias. Com o agravamento dos ataques, o núcleo de Estudos Ambientais da Universidade Federal do Tocantins (Neamb/ UFT), foi acionado pelo órgão ambiental do Tocantins, o Naturatins, para avaliar as possíveis causas relacionadas ao ataque de piranhas. Os primeiros ataques aconteceram em dezembro de 2005 na praia da Graciosa, continuando nos meses seguintes, e com maior intensidade nos anos subseqüentes. O Neamb/ UFT realizou pesquisas sobre as causas dos ataques com uma equipe de trabalho, e apoio do Naturatins, e Sematur que foram a região afetada em dezembro de 2005, e fizeram a caracterização da área, se o lago possuía macrófitas submersas ou emersas, avaliando a ictiofauna, ou seja, as espécies de peixes presente nos diferentes biótopos (áreas com e sem macrófitas), coletando, identificando, e registrando as espécies capturadas por redes de espera, e avaliando o estágio reprodutivo dos indivíduos, assim como os hábitos alimentares, onde os resultados apresentaram duas espécies de piranhas no lago. Ver figura II. Figura II- Piranha capturada no lago de Palmas-TO Fonte: Neamb, 2009 A partir das entrevistas e questionários com diversas pessoas que trabalham nas praias constatou-se que os acidentes foram registrados de forma isolada a partir de outubro de 2005, e são ataques em pequenas partes do corpo, principalmente nas extremidades dos dedos dos pés e calcanhar, chegando ao caso mais grave já registrado com um ataque a um banhista que teve que amputar o dedão do pé. Os moradores e turistas evitam entrar na água com medo dos ataques, e os registros das estatísticas de feridos crescem a cada dia principalmente nos finais

8 8 de semana, onde o faturamento do comércio e serviços oferecidos nas praias foram reduzidos drásticamente. (TOCANTINS, 2009a). Ver figura III. Figura III- Banhista vítima de piranhas Fonte: Jornal do Tocantins, FATORES BIOLÓGICOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA A PRESENÇA E CONSEQUENTE ATAQUE DAS PIRANHAS. O estudo feito pelo Neamb apresenta diversos fatores consideráveis para a presença de piranhas nas praias de Palmas, dentre eles o represamento das águas, fazendo surgir vegetação onde as piranhas depositam os ovos, ou seja, a presença de macrófitas, daí toda a importância da interferência do ecossistema do lago, pois constitui fator fundamental para as piranhas, que na época de reprodução, que compreende os meses de outubro a março, se tornam mais agressivas, devido ao cuidado parental que algumas espécies de piranhas possuem. Nas praias foram encontradas grupos de macrófitas emersas e submersas, que predominam as do gênero Najas e Bulbostiles, enraizadas no substrato próximas às praias.ver figura IV. A temporada de praias na capital, que apresenta intensa presença de turistas (banhistas), e por falta de conhecimento ou educação ambiental contribuem explicitamente lançando alimentos nas águas, aumentando a oferta dos mesmos, considerando os já presentes, os chamados autóctones, alimentos provenientes do meio aquático.

9 9 Figura IV- Lago com macrófitas nas superfície Fonte: Jornal do Tocantins, CARACTERIZAÇÃO DAS PIRANHAS CAPTURADAS Piranhas são peixes predadores de água doce e encontram-se principalmente em ambientes de águas calmas, vivendo em rios, lagos e represas, tendo algumas espécies que habitam em cardumes facilitando na caça às suas presas. Bengtson (2009) cita que: Os Serrasalmus são os únicos entre os peixes Characidae que tem uma série de unidos, afiados e cortantes dentes se dispondo em camada sobre ambos maxilares, bem adaptados para tirar uma boa peça carnuda de peixes ou de outros animais. Os dentes são devidamente unidos e bem fixo ao osso e quando um dente está gasto ou quebrado, para substituí-lo um conjunto é trocado, diferentemente da maioria dos Characidae que a troca se faz dente por dente. Segundo relatório do Neamb das espécies de piranhas registradas nas praias, duas foram capturadas e caracterizadas, onde a captura foi feita com pesca elétrica e com redes de arrasto. As espécies encontradas são as do tipo Serrasalmus eigenmanni e Serrasalmus rhombeus, consideradas em proporções semelhantes. Na praia da Graciosa estes peixes representam 2,63% do total de peixes capturados, com 1,34% as Serrasalmus rhombeus e 1,26% das Serrasalmus eigenmanni. Esse tipo de espécie costuma delimitar o seu território com extensão de 3 a 4 m² durante os períodos de desova, impedindo que outros predadores venham a atacar aquela área delimitada. Foram feitas pescarias nas margens das praias, onde não foram encontradas, significando que estão localizadas em locais profundos, o que é confirmado pelos ataques em banhistas adultos que procuram na área de banho, lugares com mais de um metro de profundidade.

10 10 A população das piranhas foi estudada, onde a freqüência dos adultos é maior que a dos jovens, que apresentam 34,8% nas Serrasalmus eigenmanni e 39,3% nas Serrasalmus rhombeus, com o tamanho dos indivíduos medidos desde a ponta do focinho até o início da cauda, apresentando na primeira espécie 3,5 cm a 13,5 cm, e a média obtida para o grupo foi de 8,8 cm, e para as Serrasalmus rhombeus o tamanho padrão foi de 4.0 cm a 26, 0 cm resultando na média de 10,9 cm, onde ambas as espécies apresentaram peso de 28,9 g e 90,9 g. Os resultados referentes ao comprimento das Serrasalmus mostram que as espécies são de pequeno porte, apresentando menos que 20 centímetros nos indivíduos capturados. A alimentação das duas espécies mostrou que a principal dieta foi peixe, com estudos que foram feitos abrindo os estômagos das piranhas, encontrando escamas, pedaços de musculatura e pedaços de nadadeiras de outras espécies. A espécie Serrasalmus eigenmanni apresentou quantidade considerável de arroz cozido na sua dieta com 38%, o que significa fator antrópico, ou seja, o homem interferindo no sistema aquático com entradas de alimentos. Os estudos mostraram condições extremamente favoráveis a alimentação das piranhas com oferta de peixes, insetos, crustáceos, e outros, que além do arroz lançado nas águas pelos banhistas/turistas, atraem outras espécies de peixes consumidos também por estas predadoras. Nos estudos relacionados à atividade reprodutiva verificou-se o grau de desenvolvimento das gônadas, que são glândulas produtoras de gametas responsáveis pela reprodução. Os resultados explanaram que todos os machos da espécie Serrasalmus eigenmanni estão em atividade reprodutiva, ou seja, os machos estão na fase de maturação dos testículos, o que indica que estão prontos para a reprodução em alguns indivíduos; em outros já ocorre a reprodução, e nos demais com altos índices, já estão esgotados, indicando que já reproduziram e estão cuidando da prole/ ovos, filhotes. As piranhas no período reprodutivo se tornam extremamente agressivas devido ao seu cuidado parental com seus filhotes, o que pode estar ocorrendo nas praias, pois a presença de intrusos na água é uma ameaça para as mesmas, que reagem atacando, ou seja, mordendo pequenas partes para afastar os invasores, o que mostra que elas não atacam em bando, mas apenas para defesa. Todos os machos da espécie Serrasalmus eigenmanni predominaram em números na reprodução sobre a quantidade de fêmeas, já nas Serrasalmus rhombeus, em relação a maturação e esgotados, as fêmeas predominaram sobre os machos. Com os estudos a conclusão obtida foi que os ataques estão relacionados ao aumento da quantidade de macrófitas utilizadas pelas piranhas como abrigo e desova. A área escolhida para banho é também ambiente escolhido pelos peixes para desova, onde as mesmas

11 11 defendem seu território, e em contribuição para o quadro exposto está o aumento da oferta de alimentos como arroz, pelos usuários das praias e entorno. Os pesquisadores sugerem a remoção das macrófitas submersas na área de banho, o monitoramento da freqüência de ataques, e orientação aos freqüentadores da praia e usuários para o descarte correto de restos de alimentos. 4.4 IMPACTO DO ATAQUE DE PIRANHAS SOBRE A ATIVIDADE DE TURISMO, LAZER E COMÉRCIO. Segundo dados provenientes das entrevistas realizadas junto aos comerciantes das praias da Graciosa, Prata e Arnos, a presença das piranhas influenciou de forma negativa no turismo, lazer e comércio das praias em geral, tendo queda no número de turistas que freqüentavam as praias artificiais, com redução média de 60% no quesito fluxo turístico, e consequentemente, redução média de 40% nas vendas dos comércios e outras atividades, tendo mais repercussão e impacto com a divulgação da notícia na mídia, a nível nacional. 4.5 MEDIDA DE GESTÃO ADOTADA. Após a constatação que o ataque a banhistas/turista estava sendo praticado por piranhas da espécie Serrasalmus, os professores do Neamb, expuseram o problema aos órgãos ambientais, e Secretaria do Município do Meio Ambiente e Turismo, SEMATUR, que acataram os estudos e marcaram consecutivas reuniões para definir ações de contra-ataques às piranhas nas praias. Em janeiro de 2006 foram definidas ações consideradas mais importantes como a retirada de macrófitas do lago, onde a Sematur, promoveu orientações aos banhistas, distribuindo panfletos informativos e colocando placas indicativas de risco ao entrar na água. Uma equipe de educação ambiental ficou à disposição durante os finais de semana nas praias, orientando os frequentadores para que tenham cuidado ao entrar na água. Também foram feitos monitoramento da freqüência dos ataques e reuniões com os proprietários dos Restaurantes com intuito de sensibilizá-los a não jogar, e nem permitir que outros joguem alimentos na água. Campanhas de mídia esclareciam a população e divulgavam as ações que seriam realizadas. Foi decidida a retirada das macrófitas da praia da Graciosa, onde a empresa que faria a retirada seria a INVESTCO, empresa responsável pela construção da Usina Luis Eduardo Magalhães, sendo todo o procedimento acompanhado pela Sematur. No dia 07 de

12 12 fevereiro foram retiradas as macrófitas e a partir da remoção foi feito o monitoramento do local para acompanhar a proliferação dessas plantas, pois as mesmas aumentam com presença de material orgânico no lago. No dia 20 de janeiro, a Sematur instalou placas explicando a proibição do descartes de restos de alimentos na água, efetuando fiscalização no sistema de captação de esgoto das embarcações e flutuantes. Após a retirada das macrófitas os ataques diminuíram, porém o número de banhistas feridos por raias nesses balneários aumentou, foi assim que implantaram as redes de proteção, que isola a área específica para o banho. A rede de proteção é feita de poliamida multifilamento de malha quadrada, formando uma barreira da superfície até o fundo do lago, implantada nas praias da Graciosa, Prata e Arnos, com comprimento total de 1350x 3 m, para uma área total de 4050 m², com retirada das redes para análise, segundo informações do projeto Praia Segura elaborado em agosto de Ver figura V. Figura V- Área com proteção de tela na praia da Graciosa Fonte: Da pesquisa de observação (2009) 4.6 CENÁRIO ATUAL Após a implantação das telas de proteção nas praias da Graciosa, Prata e Arnos continuaram os monitoramentos temporariamente, onde aparentemente a medida adotada tivera êxito com a situação sob controle. Porém os acidentes continuaram a acontecer fora da área delimitada, pois os banhistas/turistas arriscavam-se tomando banho, não respeitando a delimitação e as placas de advertência, aumentando as estatísticas do número de feridos principalmente nos finais de semana, onde equipes do Corpo de Bombeiros encontravam-se nas praias, para atendimento imediato das vítimas. (NEAWS, 2009a).

13 13 Ao se alimentarem nas margens, os usuários também lançavam arroz atraindo a presença das piranhas na área. Com a diminuição do fluxo de turistas devido aos ataques freqüentes, os proprietários dos estabelecimentos reclamavam do problema devido à diminuição do número de pessoas nas praias que conhecem o problema e temem entrar na água.(tocantins,2009b). Nos anos seguintes os monitoramentos cessaram definitivamente, devido ao alto valor na manutenção semanal, (NEAWS, 2009b), resultando posteriormente em ataques registrados na praia da Graciosa em novembro de 2009, mas agora dentro da área de banho protegida pela rede, o que indica que a mesma está danificada contendo furos que favorecem a passagem dos filhotes das piranhas pelas redes, tornando a preocupar os banhistas. Informações não oficiais revelam que foi realizado um campeonato de canoagem sendo retirada parte da tela de proteção da praia da Graciosa, e não foi instalada novamente após o término do campeonato. Ver figura VI. Até o mês de novembro de 2009, foram registrados pelo corpo de bombeiros da cidade 460 ataques, ocorrendo principalmente nos finais de semana, interferindo na qualidade e potencial turístico das praias, que manteve fluxo de turistas reduzido, aumentando em quantidade pouco significativa na alta temporada. Figura VI -Vista da praia da Graciosa com parte da tela retirada Fonte: Da pesquisa de observação (2009)

14 14 Teixeira (2002) menciona: O quanto turismo é sensível ao que ocorre, de positivo e negativo nos diversos destinos e como a informação sobre os mesmos, em tempos de comunicação instantânea globalizada, rapidamente se difunde. Quem pensa em fazer turismo não procura localidades desconhecidas para visitar, conhecidas por seus aspectos negativos, ou que lhe possam trazer problemas capazes de atrapalhar o sonho de merecidas férias. A imprudência e falta de consciência ambiental por parte dos banhistas/turistas, torna fator que tem agravado o problema, devido a não observação dos cuidados existentes, trazendo a velha percepção da falta de interesse e educação ambiental. Segundo Dias (2007): O turismo tem o potencial de contribuir para que as pessoas compreendam melhor as questões ambientais, desse modo ampliando a conscientização desses problemas, pois isso faz com que as pessoas tenham um contato mais próximo com o meio ambiente natural. Esse contato eleva a consciência do valor da natureza e faz com que as pessoas adotem comportamentos e atitudes ambientalmente conscientes para preservar o meio ambiente. A criação de praias artificiais na cidade de Palmas teve como intuito alavancar o turismo e a economia, mas essa iniciativa não teve os resultados esperados devido a uma série de problemas inesperados advindos da construção da hidrelétrica, que afetaram todo o histórico das belas praias naturais, que tornavam a cidade referencial e potencial turístico. As alterações do ambiente lótico para lêntico influenciaram de forma negativa no turismo das praias, alterando a fauna aquática principalmente os peixes. Mudanças como essas devem ser administradas de forma minuciosa devido à mudança de habitat das espécies que se tornam vítimas do processo de desenvolvimento humano. O ser humano tem relação direta com o meio em que vive, e portanto, é imprescindível que tenha uma conscientização das questões ambientais, sabendo conciliar sua diversão com o meio ambiente, respeitando os limites que a natureza impõe. Nas praias é visível a falta de consciência e educação dos usuários, que mesmo tendo conhecimento do problema insistem em tomar banho em local indevido, e agravam a situação jogando alimentos no lago. A prática da atividade turística necessita de harmonia com o meio ambiente, que como já demonstrado neste estudo não tem acontecido nas praias, agravando a situação que se intensifica com a decadência da economia, reflexo da diminuição do fluxo de turistas, por se tornar lugar pouco atrativo para viajantes, e sem qualidade ambiental, o que gera insatisfação por parte dos comerciantes e da população local, devido à problemática tornar-se aparentemente irrelevante por parte das autoridades locais, que permitiram que cessassem os

15 15 monitoramentos em uma área com alterações no habitat, agravando o quadro de ataques de piranhas nas praias justamente em área específica para o banho. Um dos fatores fundamentais para esta problemática é a integração que se faz necessário entre autoridades, Investco e sociedade, pois o problema não se restringe somente aos gestores das praias, que devem investir na consciência e educação ambiental, mas também à sociedade, preocupando-se em conhecer o problema que a cerca, cobrar soluções das autoridades, preservar o patrimônio que detêm investindo na consciência e educação ambiental, para que se obtenha resultados efetivos. Destaca-se então não só o envolvimento da governança no equilíbrio natureza/turismo, mas também a participação do indivíduo, da coletividade, construindo e adquirindo conhecimento, consciência e competências para a conservação do meio ambiente e qualidade turística, onde se faz necessário a intensificação de campanhas educativas para consciência ambiental, com campanhas de veiculação através da mídia e panfletos informativos, instalando placas de alerta nas praias, efetuando o monitoramento e manutenção das telas de proteção, e limpeza da área com a retirada das macrófitas. A presença de pronto socorro imediato em todas as praias citadas, para atendimento de pessoas que venham a ser atacadas é de fundamental importância como também trabalhar para a qualidade e satisfação dos usuários, gerando alternativas para os visitantes se refrescarem, como implantação de mais chuveiros nas praias artificiais de Palmas. 5. CONCLUSÃO As transformações ambientais em decorrência da construção da usina hidrelétrica, apresentam conseqüências diretas sobre a fauna aquática e atividades correlatas ao ambiente, como o turismo, onde quanto menores forem as intervenções antrópicas, menores serão as conseqüências, priorizando a minimização permanente do impacto causado nas praias artificiais, e a eficiência e eficácia das medidas de gestão adotadas. 6. REFERÊNCIAS. 1. AGOSTINHO, A.A; GOMES, L.C; JÚLIO JÚNIOR, H. F.(2003).261 p. Relações entre macrófitas aquáticas e fauna de peixes In: ecologia e manejo de macrófitas aquáticas (ED) Maringá: EDUEM, 2003 cap. 13..

16 16 2. ANA.Agencia Nacional de Águas. Caderno de Recursos Hídricos (2009). O Turismo e o Lazer e sua interface com o setor de Recursos Hídricos. Disponível em: Acesso em: 11 set. 2009, às 16:00 h. 3. BENGTSON, A. L. (2009). Piranhas dentes aterrorizantes dos rios. Disponível em: http// Acesso em : 03 set. 2009, às 9:30 h. 4. BONESSI, R. Amazônia, vida, riqueza e morte: o turismo sustentável como atividade sócio- econômica para ambientes de significativas mudanças ecológicas. (2002). 49f. Dissertação (Mestrado em Administração) -Curso de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, BRASIL, Ministério do Turismo (2008a). Turismo de sol e praia: orientações básicas. 1º ed. Brasília: Ministério do Turismo, 40 p. 6. BRASIL, Ministério do Turismo (2008). Turismo de sol e praia: orientações básicas. 1º ed. Brasília: Ministério do Turismo, 40 p. 7. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE-CONAMA. Resolução nº 303, de 20 de março de Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de áreas de Preservação Permanente. Disponível em: http// Acesso em: 11 set DIAS, R. (2007). Turismo Sustentável e Meio Ambiente In: Contribuição do Turismo para a Conservação do Meio Ambiente.1º ed. São Paulo. Ed. ATLAS S.A, 98 p. 9. NEAWS, Imagem, Jornal Eletrônico.Palmas registra 29 ataques de piranhas em praias de rios num único fim de semana. (2009a). Disponível em : http// com.br. Acesso em 13 set. 2009, às 17:30 h. 10. NEAWS, Imagem, Jornal Eletrônico. Palmas registra 29 ataques de piranhas em praias de rio num único fim de semana. (2009b). Disponível em : http//www. imagemnews.com.br. Acesso em : 14 set às 18:00 h. 11. RAPOSO, R.M.G; GURGEL, H.C.B (2001) p. Estrutura populacional de Serrasalmus spilopleura Kner, 1860 (Pisces, Serrasalmidae) da lagoa de Extremoz, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Natal, Rio Grande do Norte. Acta Scientiarum: Maringá, v. 23, n. 2, p SILVA, J.L.S.S. Impactos do desenvolvimento do potencial hidroelétrico sobre os ecossistemas aquáticos do rio Tocantins.(2007a). 77f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Curso de mestrado em Engenharia Ambiental, Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, SILVA, J.L.S.S. Impactos do desenvolvimento do potencial hidroelétrico sobre os ecossistemas aquáticos do rio Tocantins.(2007b). 87f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Curso de mestrado em Engenharia Ambiental, Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

17 TEIXEIRA, E. L.(2002) Gestão da qualidade em destinos turísticos In: A qualidade no turismo. 1º ed. Rio de Janeiro. Ed. QUALITYMARK, 101p. 15. TOCANTINS, Jornal do Tocantins; 5º Fórum do Lago. Palmas tenta resolver problemas e recuperar turistas. (2007a). Disponível em: http// Acesso em : 28 de out. 2009, às 17:30 h. 16. TOCANTINS, Jornal do Tocantins: 5º Fórum do Lago: Palmas tenta resolver problemas e recuperar turistas. (2007b). Disponível em: http// Acesso em : 30 de out. 2009, às 18:30 h.

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