INSTITUI A POLÍTICA DO ARTESANATO E DÁ

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1 GABINETE DO DEPUTADO PROJETO DE LEI Nº 10J /2016. INSTITUI A POLÍTICA DO ARTESANATO E DÁ Art. 12 Fica estabelecida a Política Estadual Artesanato, com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável, fo as tradições culturais e locais, incentivar o processo artesanal e a manute da geração de trabalho e renda no Estado através da economia criativa. Art. 22 Para fins desta lei considera-se: I - artesão: aquele que detém o conhecimento processo produtivo, sendo capaz de transformar a matéria-prima criando ou p U.L.JUJ,"lU obras que tenham uma dimensão cultural, exercendo atividade predomi manual, principalmente na fase de formação do produto, podendo contar com o au.jl\.ljllv de equipamentos, desde que não sejam automáticos ou duplicadores de peças; II - artesanato: o objeto ou conjunto de o utilitários e decorativos para o cotidiano do homem, produzidos de maneira endente, com matéria-prima em seu estado natural ou processados industrial mas para cuja confecção a destreza manual do homem seja imprescindível e para imprimir ao objeto características próprias, que reflitam a e a técnica do artesão, e que sejam comercializados através de entidade ntivadora da atividade ou oferecidos diretamente ao consumidor final sem i... "..""''''rli 12 Não será considerado artesão aquele predomínio de máquinas ou de produção em 2º Não será considerado artesanato o objeto que I - produto alimentício; II - produto da chamada pesea 4 de forma industrial, com

2 ASSEMBLEIA III - a reprodução em papel, madeira, tecido outras matérias-primas de produtos industrializados, bem como a mera reprodução desenhos de terceiros ou protegidos por direitos autorais; IV - a pintura enquanto matéria-prima, enquadrar-se no inciso II do caput. to quando for técnica principal e Art. 3º São diretrizes da Política Estadual do I - valorização da identidade e da cultura da técnica do artesanato e do incentivo das II - integração da atividade artesanal desenvolvimento sustentável; através da expansão e renovação Llu,aut~;:,de apoio; e programas de III - qualificação permanente e processos de produção; dos artesãos e IV- definição dos requisitos para que os incentivos públicos ao setor; V - identificação dos artesãos visibilidade e valorização social; artesanais, conferindo-lhes maior VI - certificação da qualidade do artesanato, artesanais. Art. 4º O artesanato parai bano, desde que desta lei, será assim classificado para fins de I - artesanato indígena: o resultante do trabalho de uma comunidade indígena, onde se identifica o valor de uso e a relação social da co pondente comunidade; II - artesanato tradicional: a manifestação costumes e a cultura de um determinado povo III - artesanato típico regional étnico: a pela relação e manutenção dos costumes e colonização do Estado; pular que conserva determinados n região;,.""10:,,,,,,,,,,,,, popular específica, ide~cada resultado da oc~ovoação e

3 GABINETE DO DEPUTADO CUNHA LIMA IV - Artesanato contemporâneo: o identificado elementos de diversas culturas urbanas ou pela novos materiais. tecnológica através do uso de Art. 52 Para fins desta lei, a atividade do artesão a matéria-prima utilizada deverão ser registrados junto ao órgão do Estado responsável Art. 62 Todos os artesãos terão certificado de renovável ao final do período. com validade de 36 meses, Art. 72 Para registro de matéria-prima, o deverá demonstrar conhecimento e domínio prático da atividade artesanal. Art. 82 A avaliação para o registro do artesão ser objetiva e orientada pelos seguintes critérios: I - conhecimento da matéria-prima e da sua apli II - capacitação e domínio técnico completo; III - estética e acabamento da peça. Art. 92 O interessado deverá, em todos os casos, demonstrar que realiza o trabalho de elaboração da peça do princípio ao fim, amostras do artesanato. Parágrafo único. O artesanato que especificados em regulamento será certificado ateste tais padrões. padrões de qualidade e design vés de selo de qualidade que lhe Art. 10 Esta Lei entrará em vigor na data de sua Art. 11 Revoguem-se as disposições em contrário. Sala das Sessões da da Paraíba, "Casa de Epitácio Pessoa", em 07 de janeiro de 2016.

4 GABINETE DO DEPUTADO Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, o artesão parai bano é, hoje, um geral da economia do Estado, sendo i devida através de um arcabouço legal capaz de através de estratégias mercadológicas. fissional que participa no contexto que a ele seja dispensada a atenção h..anaer todo o escopo da produção, A variedade de produtos aprese contempla inúmeras técnicas e segmentos, influenciados pela vocação artesanal e artística local e pela disponibilidade de matéria prima de cada região, que vai de ntes, fibras, cerâmica, madeira, couro, passando por diversos outros materiais s - como pedrarias, fios, metais, tecidos; até inusitados e alternativos - pet,, PVC,papel, entre outros. Esses materiais ao receberem a culturais, que se prestam a múltiplo uso, quais o homem se expressa. arca do homem, tornam-se produtos do-se em objetos por meio dos A criatividade que caracteriza o populares em particular, os materiais utilizados dos produtos artesanais, traduzem a sua identi riqueza, aliada aos atrativos naturais e turísti seduzem admiradores do mundo inteiro, tr potencial e colocando o Brasil na Moda. Mas, não ter garantia de sucesso. brasileiro e os artesãos e artistas as técnicas empregadas na confecção e e a riqueza da sua cultura. Toda essa s e a simpatia do seu povo, atraem e formando-os em consumidores em ser um produto brasileiro para se Além de materializar a alma setor da economia cujo crescimento possui renda, merecendo uma política de desenvolvim associada a projetos sociais e de dese cultura brasileira, o artesanato é um potencial de geração de trabalho e sustentável voltada para o setor e

5 GABINETE ASSEMBLEIA CASA DE EPITÁCIO DO DEPUTADO In..,.'.....,. expressadas nas artes elaboradas com vistas ao de políticas públicas com foco no desenvolvimento da atividade artesã de forma iln"altl~...ril... e sustentável. de lei. Pelo exposto, submeto a adi'ecl,aoclo de meus pares o~eto o Autor.

6 Assessoria ao Plenário Diretor Remetido ao Departamento de Assistência e Controle do Processo Legislativo Em, I Dir. da Divisão de Assessoria ao Plenário A Comissão de Constituição, Justiça e Redação para indicação do Relator Em / / Secretaria Legislativa Secretário Assessoramento Legislativo Técnico Em / /2016 à Secretaria Legislativa No dia / /2016 I-<IOlmOlrlf10 mento de Assistência e Controle do Processo Legislativo o no Diário do Poder Legislativo no dia / /2015 Secretaria Legislativa Secretário ignado como Relator o Deputado Em / /2016 Deputado Presidente Apreciado pela Comissão No dia Secretaria Legislativa Secretário Parecer_--:-_--:- Em I 1 Secretaria Leaislativa _ Aprovado em ('- _,)Turno Em / /2016. ~---- de sua entrada na Assessoria de a Presente Propositura consta Pagina (s) e (, _J (s) em anexo. I t--- Funcionário

7 . SECRETARIA LEGISLATIVA DACPL - Departamento de Ac CERTIDÃO DE DISTRIBUIÇÃO Propositura: Projeto de Lei º 701/2016. Autoria: Bruno cunha Lima. Ementa: Institui a Política E tadual do Artesanato outras providências. e dá De acordo com o que foi dis onibilizado no acervo do SAPL, no dia 23 de fevereiro de 2016, o serva-se a falta de registro, no sistema mencionado, de outro p ojeto de lei que possa abarcar conteúdo semelhante (análogo ou conexo) ao da propositura em epígrafe. Além do mais, de igual f rma, baseando-se nas matérias que foram apresentadas ao verific r o acervo de leis estaduais, não foi possível identificar norma vi ente com teor idêntico ao da propositura mencionada, nos term s do art. 141, inc. I, c/c art. 144 do Regimento Interno da Assem leia Legislativa do Estado da Paraíba. / ~;tújo e Estudos Legislativos Francisco de ssis Araújo Diretor do DACPL