CONCURSO PÚBLICO AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE HIGIENE E LIMPEZA PROGRAMA DO PROCEDIMENTO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

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1 CONCURSO PÚBLICO AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE HIGIENE E LIMPEZA PROGRAMA DO PROCEDIMENTO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objecto do concurso O Concurso tem por objecto a adjudicação de uma ou várias propostas de prestação de serviços de higiene e limpeza das instalações identificadas no n.º 2 da cláusula 1.ª do Caderno de Encargos, em função do disposto no artigo 24.º. Artigo 2.º Entidade Adjudicante 1. A entidade adjudicante é o Turismo de Portugal, I.P.. 2. As comunicações dos interessados no âmbito do presente procedimento devem ser dirigidas para os seguintes contactos: Morada: Rua Ivone Silva, Lote 6, Lisboa, Portugal Endereço electrónico: DCGG-concursos@turismodeportugal.pt Telefone: (+ 351) Fax: (+ 351) Sítio na internet: Artigo 3.º Órgão que tomou a decisão de contratar A decisão de contratar foi tomada por deliberação do Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P., de 18 de Junho de Artigo 4.º Peças que constituem o procedimento 1. O processo relativo ao presente procedimento é composto pelas seguintes peças: a) Programa de procedimento e seus anexos; b) Caderno de encargos e seus anexos; 2. Os anexos ao programa de procedimento são os seguintes:

2 a) Anexo I Modelo de declaração; b) Anexo II Modelo de guia de depósito; c) Anexo III Modelo de garantia bancária; d) Anexo IV Modelo de seguro caução. 3. Os anexos ao caderno de encargos são os seguintes: a) Anexo I Identificação e caracterização dos locais de prestação do serviço; b) Anexo II Tarefas de limpeza a efectuar pelas equipas de limpeza; c) Anexo III Caracterização do serviço a prestar face à tipologia de uso e período; d) Anexo IV Mapa de locais e horários de prestação de serviços; e) Anexo V Características mínimas dos consumíveis de casa de banho; f) Anexo VI Lista indicativa de produtos e consumíveis de limpeza e desinfecção de cozinha; 4. O processo a que se refere o n.º 1 integra ainda, se for caso disso, os esclarecimentos prestados nos termos definidos no artigo 12.º. Artigo 5.º Contagem dos prazos Os prazos estabelecidos no presente programa contam-se nos termos do artigo 470.º do Código dos Contratos Públicos. CAPÍTULO II JÚRI Artigo 6.º Júri O procedimento é conduzido por um júri constituído por três membros efectivos e dois membros suplentes, designados pelo Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. Artigo 7.º Funcionamento 1. O júri entra em funções a partir do dia útil subsequente ao envio para publicação do anúncio do procedimento no Diário da República. 2. O júri só pode funcionar quando o número de membros presentes corresponda ao número de membros efectivos. 3. O júri pode designar um secretário, de entre o pessoal dos serviços do Turismo de Portugal, I.P., com aprovação do Conselho Directivo, a quem compete lavrar as actas das respectivas reuniões.

3 4. As deliberações do júri são sempre fundamentadas e são tomadas por maioria de votos, não se admitindo a abstenção. 5. Quando o considerar conveniente, o Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. pode designar peritos ou consultores para apoiarem o júri no exercício das suas funções, podendo aqueles participar, sem direito de voto, nas reuniões do júri. Artigo 8.º Competência 1. Compete nomeadamente ao júri do procedimento: a) Proceder à apreciação das propostas; b) Elaborar os relatórios de análise das propostas; 2. Cabe ainda ao júri exercer a competência que lhe seja delegada pelo Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P., não lhe podendo este, porém, delegar a competência para a decisão de adjudicação. 3. O júri do procedimento pode pedir aos concorrentes quaisquer esclarecimentos sobre as propostas apresentadas que considere necessárias para efeito de análise e de avaliação das mesmas. CAPÍTULO III CONCORRENTES Artigo 9.º Natureza jurídica dos concorrentes 1. As propostas podem ser apresentadas por pessoas singulares ou por pessoas colectivas. 2. Podem ainda apresentar propostas agrupamentos de pessoas singulares ou colectivas, qualquer que seja a actividade por elas exercida, sem que entre as mesmas exista qualquer modalidade jurídica de associação. 3. Os membros de um agrupamento concorrente não podem ser concorrentes no mesmo procedimento nem integrar outro agrupamento concorrente. 4. Todos os membros de um agrupamento concorrente são solidariamente responsáveis, perante a entidade adjudicante, pela manutenção da proposta. Artigo 10.º Modalidade jurídica do agrupamento adjudicatário

4 Em caso de adjudicação a um agrupamento de pessoas singulares ou colectivas, todos os membros do agrupamento concorrente, e apenas estes, devem associar-se, antes da celebração do contrato, na modalidade jurídica de consórcio externo com solidariedade das empresas agrupadas. CAPÍTULO IV ÍNICIO DO PROCEDIMENTO Artigo 11.º Consulta e obtenção das peças do processo 1. O programa do procedimento e o caderno de encargos são disponibilizados em suporte electrónico pelo Turismo de Portugal, I.P., no sítio da Internet 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, as peças do concurso encontram-se disponíveis para consulta e obtenção dos interessados na morada indicada no artigo 2.º, todos os dias úteis, das 9H30 às 12H30 e das 14H30 às 17H00, desde o dia da publicação do anúncio até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas. 3. A consulta e obtenção pelos interessados de cópia das peças do processo não dependem do prévio pagamento de qualquer quantia. 4. Os serviços do Turismo de Portugal, I.P. registarão o nome e o endereço electrónico dos interessados que consultem ou que obtenham as peças do concurso. Artigo 12.º Esclarecimentos e rectificações 1. Os esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação das peças do processo devem ser solicitados pelos interessados, por escrito, no primeiro terço do prazo fixado para a apresentação das propostas, ou seja, até 6 de Julho de Os esclarecimentos previstos no número anterior serão prestados, por escrito, pelo Júri do Concurso, até ao termo do segundo terço do prazo fixado para a entrega das propostas, ou seja, até 20 de Julho de O Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. pode proceder à rectificação de erros ou omissões das peças do procedimento, nos termos e no prazo previstos no número anterior. 4. Os esclarecimentos e as rectificações referidos nos números anteriores serão comunicados à entidade que os solicitou, bem como a todas as entidades que procederam ou venham a proceder ao levantamento das peças do processo e fazem parte integrante das peças do procedimento a que dizem respeito, prevalecendo sobre estas em caso de divergência.

5 Artigo 13.º (Visitas às instalações) 1. Os interessados podem, até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, realizar visitas às instalações referidas no n.º 2 da cláusula 1.ª do caderno de encargos, entre as 9h30 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h Para os efeitos previstos no número anterior, os interessados devem efectuar uma marcação através do endereço electrónico DCGG-concursos@turismodeportugal.pt com, pelo menos, cinco dias de antecedência relativamente às datas pretendidas, indicando as instalações que pretendem visitar e os dias em que o pretendem fazer. 3. Os concorrentes não podem, em qualquer momento ou circunstância, invocar desconhecimento quanto ao que examinaram ou que poderiam ter examinado ou imputar ao Turismo de Portugal, I.P., a esse título, qualquer responsabilidade. CAPÍTULO V APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS Artigo 14.º Prazo 1. As propostas dos concorrentes devem ser apresentadas até às 17 horas do dia 3 de Agosto de Quando as rectificações ou os esclarecimentos prestados sobre as peças do procedimento sejam comunicados para além do prazo estabelecido para o efeito, o prazo fixado para a apresentação das propostas será prorrogado, no mínimo, por período equivalente ao do atraso verificado. 3. Quando as rectificações referidas no número anterior, independentemente do momento da sua comunicação, ou a aceitação de erros ou de omissões do caderno de encargos implicarem alterações de aspectos fundamentais das peças do procedimento, o prazo fixado para a apresentação das propostas será prorrogado, no mínimo, por período equivalente ao tempo decorrido desde o início daquele prazo até à comunicação das rectificações ou à publicitação da decisão de aceitação de erros ou de omissões. Artigo 15.º Modo de apresentação das propostas

6 1. As propostas devem ser entregues, em suporte papel, na morada indicada no artigo 2.º, directamente ou via postal por correio registado devendo, em qualquer caso, a respectiva recepção ocorrer dentro do prazo fixado para a apresentação das propostas. 2. A recepção das propostas é registada, anotando-se a data e hora em que as mesmas são recebidas, o número de ordem de apresentação e, no caso de entregas directas, a identidade e morada das pessoas que as efectuaram, sendo iguais anotações feitas pelo serviço de recepção nos invólucros exteriores que as contêm. 3. Quando a recepção das propostas seja directa, será entregue um registo comprovativo da referida recepção. 4. Os documentos que constituem a proposta devem ser encerrados em invólucro opaco e fechado, no rosto do qual deve ser escrita a palavra Proposta, indicando-se o nome ou a denominação social do concorrente ou, se for caso disso, dos membros do agrupamento concorrente e a designação do contrato a celebrar. Artigo 16.º Constituição da proposta 1. Cada concorrente pode apresentar proposta para apenas um, para vários ou para todos os lotes descritos na cláusula 1.ª do Caderno de Encargos. 2. As propostas são constituídas pelos seguintes documentos: a) Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do caderno de encargos, elaborada em conformidade com o modelo constante do Anexo I ao presente programa, do qual faz parte integrante; b) Documento que contenha o preço mensal para a totalidade das instalações incluídas em cada um dos lotes identificados no n.º 2 da cláusula 1.ª do caderno de encargos a que o concorrente pretenda concorrer; c) Documento que contenha a indicação do horário que se propõe praticar em cada uma das instalações incluídas em cada um dos lotes, sem prejuízo de alterações que possam ter lugar em função das necessidades específicas de cada uma dessas instalações, e considerando os horários disponíveis constantes no Anexo IV ao Caderno de Encargos. 3. Os documentos referidos no número anterior devem ser redigidos em língua portuguesa. Artigo 17.º Apresentação de propostas variantes Não é admissível a apresentação de propostas variantes. Artigo 18.º

7 Documentos de habilitação 1. O ou os adjudicatários devem entregar, no prazo de 10 (dez) dias a contar da notificação da decisão de adjudicação, os documentos de habilitação referidos no n.º 1 e no n.º 4 do artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos. 2. Quando os documentos a que se referem a alínea b) do n.º 1 e o n.º 4 do artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos se encontrem disponíveis na Internet, o adjudicatário pode, em substituição da sua apresentação, indicar ao Turismo de Portugal, I.P. o endereço do sítio onde aqueles podem ser consultados, bem como a informação necessária a essa consulta, desde que os referidos sítio e documentos dele constantes estejam redigidos em língua portuguesa. Artigo 19.º Prazo da obrigação de manutenção das propostas O prazo da obrigação da manutenção das propostas é de 90 (noventa) dias. Artigo 20.º Retirada da proposta 1. Até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, os interessados que já as tenham apresentado podem retirá-las, bastando comunicarem tal facto ao Turismo de Portugal, I.P.. 2. O exercício da faculdade prevista no número anterior não prejudica o direito de apresentação de nova proposta dentro daquele prazo. CAPÍTULO VI ACTO PÚBLICO Artigo 21.º (Data da realização) 1. O acto público de abertura das propostas realiza-se pelas 10 horas do dia 4 de Agosto de 2009, na sede do Turismo de Portugal, I.P., na morada indicada no n.2 do artigo 2.º. 2. Se, por motivo justificado, o acto público não se puder iniciar na data a que se refere o número anterior será fixada uma nova data, devendo realizar-se no prazo de 5 (cinco) dias a contar da data limite para a apresentação das propostas. 3. A decisão de alteração da data do acto público será notificada a todos os interessados que tenham adquirido as peças do procedimento. Artigo 22.º

8 (Regras gerais) 1. Ao acto público pode assistir qualquer interessado, apenas podendo intervir os representantes dos concorrentes, devidamente credenciados. 2. Os representantes dos concorrentes podem, no acto: a) Examinar os documentos apresentados no prazo fixado pelo júri; b) Apresentar reclamação desde que o interessado não tenha sido incluído na lista dos concorrentes, nos termos do n.º 4 do artigo seguinte. Artigo 23.º (Formalidades do acto público) 1. O acto público inicia-se com a identificação do procedimento através da referência ao respectivo anúncio. 2. Em seguida, são abertos os invólucros que contêm os documentos que constituem as propostas pela ordem da respectiva recepção, procedendo-se à leitura da lista dos concorrentes elaborada pela mesma ordem. 3. De seguida, o presidente do júri recolhe as credenciais dos representantes dos concorrentes e procede à respectiva identificação. 4. O interessado que não tenha sido incluído na lista dos concorrentes pode reclamar desse facto devendo, para o efeito, apresentar o recibo comprovativo da entrega directa ou, consoante o caso, o documento postal comprovativo da recepção tempestiva do invólucro exterior. 5. Apresentada reclamação nos termos do número anterior, o júri interrompe a sessão do acto público para averiguar o destino do invólucro. 6. Se o invólucro não for encontrado, o júri fixa ao reclamante um novo prazo para a apresentação da respectiva proposta, informando os presentes da data e da hora em que a sessão será retomada. 7. Cumprido o disposto nos números anteriores, o presidente do júri encerra o acto público, do qual é elaborada acta, a qual é assinada pelo secretário e pelo presidente do júri. CAPÍTULO VII AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS Artigo 24.º Critério de adjudicação 1.A adjudicação será feita, relativamente a cada lote, segundo o critério do mais baixo preço, nos termos do número 3.

9 2. Será adjudicada a melhor proposta relativa ao Lote 6 quando: a) O respectivo preço for igual ou inferior à soma dos preços mensais constantes das melhores propostas para os lotes 1, 2, 3, 4 e 5 caso em que estas últimas não serão adjudicadas; ou b) Não tenham sido apresentadas propostas para algum dos lotes 1, 2, 3, 4 e 5 ou, tendo sido apresentadas, tenham todas sido excluídas relativamente a algum deles, caso em que também não serão adjudicadas as restantes propostas relativas a estes lotes. 3. Para efeito do disposto nos números anteriores, considera-se preço mensal da proposta o que resultar da média ponderada dos primeiros 12 meses da prestação de serviços. Artigo 25.º Preço anormalmente baixo 1. Considera-se que o preço indicado na proposta para cada um dos lotes é anormalmente baixo quando esse preço for igual ou inferior a 50% do preço base indicado no caderno de encargos para o lote em causa. 2. As propostas que apresentem um preço anormalmente baixo devem ser acompanhadas de documento(s) que contenha(m) os esclarecimentos justificativos do preço proposto. Artigo 26.º Análise das propostas No âmbito da avaliação, são excluídas as propostas cuja análise revele: a) Que o preço contratual seria superior ao preço base; b) Um preço total anormalmente baixo, cujos esclarecimentos justificativos não tenham sido apresentados ou não tenham sido considerados, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 57.º do Código dos Contratos Públicos; c) Que o contrato a celebrar implicaria a violação de quaisquer vinculações legais ou regulamentares aplicáveis; d) A existência de fortes indícios de actos, acordos, práticas ou informações susceptíveis de falsear as regras de concorrência. CAPÍTULO VIII PREPARAÇÃO DA ADJUDICAÇÃO Artigo 27.º Relatório preliminar 1. Após a análise das propostas e a aplicação do critério de adjudicação, o júri elabora fundamentadamente um relatório preliminar, no qual propõe a ordenação das mesmas.

10 2. No relatório preliminar a que se refere o número anterior, o júri propõe também, fundamentadamente, a exclusão das propostas: a) Que tenham sido apresentadas depois do termo fixado para a sua apresentação; b) Que sejam apresentadas por concorrentes em violação do disposto no n.º 2 do artigo 54.º do Código dos Contratos Públicos; c) Que sejam apresentadas por concorrentes relativamente aos quais ou, no caso de agrupamentos concorrentes, relativamente a qualquer dos seus membros, a entidade adjudicante tenha conhecimento que se verifica alguma das situações previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos; d) Que não sejam constituídas por todos os documentos exigidos nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 57.º do CCP; e) Que não cumpram o disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 57.º ou nos n.ºs 1 e 2 do artigo 58.º, ambos do CCP; f) Que sejam apresentadas como variantes; g) Que, identificando erros ou omissões das peças do procedimento, não cumpram o disposto no n.º 7 do artigo 61.º, do CCP; h) Que não observem as formalidades do modo de apresentação das propostas fixadas nos termos do disposto no artigo 62.º, do CCP; i) Que sejam constituídas por documentos falsos ou nas quais os concorrentes prestem culposamente falsas declarações; 3. Do relatório preliminar constará referência aos esclarecimentos prestados pelos concorrentes nos termos do disposto no artigo 72.º do CCP. Artigo 28.º Audiência prévia Elaborado o relatório preliminar, o júri procede à audiência prévia nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 123.º do CCP. Artigo 29.º Relatório final 1. Cumprido o disposto no artigo anterior, o júri elabora um relatório final fundamentado, no qual pondera as observações das concorrentes efectuadas ao abrigo do direito de audiência prévia, mantendo ou modificando o teor e as conclusões do relatório preliminar, podendo ainda propor a exclusão de qualquer proposta se verificar, nesta fase, a ocorrência de qualquer dos motivos previstos no n.º 2 do artigo 146.º do CCP.

11 2. No caso previsto na parte final do número anterior, bem como quando do relatório final resulte uma alteração da ordenação das propostas constante do relatório preliminar, o júri procede a nova audiência prévia, nos termos previstos no artigo anterior, sendo subsequentemente aplicável o disposto no número anterior. 3. O relatório final, juntamente com os demais documentos que compõem o processo de concurso, é enviado ao Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P.. 4. Cabe ao Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. decidir sobre a aprovação de todas as propostas contidas no relatório final, nomeadamente para efeitos de adjudicação. CAPÍTULO IX ADJUDICAÇÃO Artigo 30.º Adjudicação 1. O Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. toma a decisão de adjudicação e notifica-a aos concorrentes até ao termo do prazo da obrigação de manutenção das propostas. 2. Por motivo devidamente justificado, a decisão de adjudicação pode ser tomada e notificada aos concorrentes após o termo do prazo referido no número anterior, sem prejuízo do direito de recusa da adjudicação pelo concorrente cuja proposta foi a escolhida. 3. A decisão de adjudicação é notificada, em simultâneo, a todos os concorrentes. 4. Juntamente com a notificação da decisão de adjudicação, o Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. notifica o ou os adjudicatários para: a) Apresentarem os documentos de habilitação exigidos; b) Prestarem caução, indicando expressamente o seu valor; 5. As notificações referidas nos números anteriores são acompanhadas do relatório final de análise das propostas. Artigo 31.º Causas de não adjudicação 1. Não há lugar a adjudicação quando: a) Nenhum concorrente haja apresentado proposta; b) Todas as propostas tenham sido excluídas; c) Por circunstâncias imprevistas, seja necessário alterar aspectos fundamentais das peças do procedimento após o termo do prazo fixado para a apresentação das propostas; d) Circunstâncias supervenientes ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, relativas aos pressupostos da decisão de contratar, o justifiquem;

12 2. A decisão de não adjudicação, bem como os respectivos fundamentos, será notificada a todos os concorrentes. CAPÍTULO X CELEBRAÇÃO DO CONTRATO Artigo 32.º Conteúdo do contrato 1. São celebrados tantos contratos quantas as propostas adjudicadas. 2. Faz parte integrante do contrato um clausulado que contém os seguintes elementos: a) A identificação das partes e dos respectivos representantes, assim como do título a que intervêm, com indicação dos actos que os habilitem para esse efeito; b) A indicação do acto de adjudicação e do acto de aprovação da minuta do contrato; c) A descrição do objecto do contrato; d) O preço contratual; e) O prazo de execução das principais prestações objecto do contrato; f) Os ajustamentos aceites pelo adjudicatário; g) A referência à caução prestada pelo adjudicatário; h) A classificação orçamental da dotação por onde será satisfeita a despesa inerente ao contrato. Artigo 33.º Minuta do contrato 1. A minuta do contrato é aprovada pelo Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. depois de comprovada a prestação da caução pelo adjudicatário. 2. Depois de aprovada a minuta do contrato a celebrar, o Conselho Directivo do Turismo de Portugal, I.P. notifica o adjudicatário. 3. A minuta do contrato a celebrar considera-se aceite pelo adjudicatário quando haja aceitação expressa ou quando não haja reclamação nos cinco dias subsequentes à respectiva notificação. Artigo 34.º Outorga do contrato A outorga do contrato terá lugar no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da aceitação da minuta ou da decisão sobre a reclamação, mas nunca antes de: a) Decorridos 10 (dez) dias contados da data da notificação da decisão de adjudicação; b) Apresentados todos os documentos de habilitação exigidos;

13 c) Comprovada a prestação da caução. Artigo 35.º Despesas e encargos As despesas e os encargos inerentes à redução do contrato a escrito são da responsabilidade do adjudicatário. CAPÍTULO XI CAUÇÃO Artigo 36.º Caução 1. A caução, destinada a garantir a celebração do contrato, bem como o exacto e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais, deve ser prestada: a) Por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado Português à ordem do Turismo de Portugal, I.P., nos termos do modelo constante do Anexo II ao presente Programa, que dele faz parte integrante; b) Mediante garantia bancária ou seguro-caução, nos termos do modelo constante do Anexo III ao presente Programa, que dele faz parte integrante. 2. O valor da caução a prestar é de 5% do preço contratual. 3. Não é exigida a prestação de caução desde que o adjudicatário, no prazo correspondente, apresente seguro da execução do contrato a celebrar, ou declaração de assunção de responsabilidade solidária, emitidos nos termos previstos no n.º 4 do artigo 88.º do Código dos Contratos Públicos. CAPÍTULO XII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 37.º Falsidade de documentos e de declarações Sem prejuízo da participação à entidade competente para efeito de procedimento criminal, a falsificação de qualquer documento de habilitação ou a prestação culposa de falsas declarações determina a caducidade da adjudicação. Artigo 38.º Novos serviços

14 Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 27.º do Código dos Contratos Públicos, desde já se indica a possibilidade de adopção de um procedimento de ajuste directo para a celebração de um futuro contrato de aquisição de novos serviços que consistam na repetição de serviços similares aos objecto do presente concurso público. Artigo 39.º Legislação aplicável A tudo o que não esteja especialmente previsto no presente programa aplica-se o regime previsto no Código dos Contratos Públicos e legislação complementar.

15 ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO (a que se refere a alínea a) do n.º 2 do Artigo 16.º) 1. [nome, n.º de documento de identificação e morada] na qualidade de representante legal de 1 [firma, n.º de identificação fiscal e sede], tendo tomado inteiro e perfeito conhecimento do caderno de encargos relativo à execução do contrato a celebrar na sequência do Concurso Público para a Aquisição de Serviços de Higiene e Limpeza para as Instalações e Escolas de Hotelaria e Turismo, promovido pelo Turismo de Portugal, I.P., declara, sob compromisso de honra, que a sua representada se obriga a executar o referido contrato em conformidade com o conteúdo do mencionado caderno de encargos, relativamente ao qual declara aceitar, sem reservas, todas as suas cláusulas. 2. Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos seguintes documentos, que junta em anexo 2 : a) b) 3. Declara, ainda, que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução do referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável. 4. Mais declara, sob compromisso de honra, que: a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo pendente; b) Os titulares dos seus órgãos sociais [de administração, direcção ou gerência] não foram condenados por qualquer crime que afecte a sua honorabilidade profissional;3 c) Os titulares dos seus órgãos sociais de [administração, direcção ou gerência] não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional;4 d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em Portugal; e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal; 1 Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas. 2 Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 e nos nºs 2 e 3 do artigo 57º. 3 Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação

16 f) Não foi objecto de aplicação de sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no Artigo 45º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho e no n.º 1 do Artigo 460º do Código dos Contratos Públicos;5 g) Não foi objecto aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do Artigo 627º do Código do Trabalho;6 h) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação em Portugal; i) Os titulares dos seus órgãos sociais [de administração, direcção ou gerência] não foram condenados por alguns dos seguintes crimes: i) Participação em actividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do Artigo 2º da Acção Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho; ii) Corrupção, na acepção do artigo 3º do Acto do Conselho de 26 de Maio de 1997 e do n.º 1 do artigo 3º da Acção Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho; iii) Fraude, na acepção do artigo 1º da Convenção relativa à Protecção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias; iv) Branqueamento de capitais, na acepção do artigo 1º da Directiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais; j) Não prestou a qualquer título, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento. 5. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica, consoante o caso, a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da adjudicação que eventualmente sobre ela recaia e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. 6. Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga-se, nos termos do disposto no artigo 81º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a declaração que constitui o anexo II do referido Código, bem como os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do n.º 4 desta declaração. 4 Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação 5 Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória

17 7. O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a caducidade da adjudicação que eventualmente recaia sobre a proposta apresentada e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.. [local], [data]. [assinatura do representante que tenha poderes para o obrigar] 6 Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória

18 ANEXO II MODELO DE GUIA DE DEPÓSITO BANCÁRIO (a que se refere a alínea a) do n.º 1 do Artigo 36.º) O depósito em dinheiro será efectuado no Banco, à ordem do Turismo de Portugal, I.P., mediante guia do seguinte modelo: Guia de depósito Euros Vai (nome do adjudicatário), com sede em (morada), depositar na (sede, filial, agência ou delegação) do Banco a quantia de (por algarismos e por extenso) em dinheiro, como caução exigida para o Concurso Público para a Aquisição de Serviços de Higiene e Limpeza para as Instalações e Escolas de Hotelaria e Turismo, promovido pelo Turismo de Portugal, I.P., nos termos do respectivo Programa do Concurso. Este depósito, sem reservas, fica à ordem do Turismo de Portugal, I.P., a quem deve ser remetido o respectivo conhecimento. (Local e data) (Assinatura)

19 ANEXO III GARANTIA BANCÁRIA (a que se refere a alínea b) do n.º 1 do Artigo 36.º) Ao Turismo de Portugal, I.P.: O (Banco), com sede em (morada), com o capital social de (capital social), pessoa colectiva número (número de identificação de pessoa colectiva), representado por (representante(s) e respectiva(s) identificação(ões)), vem prestar, por conta e a pedido de (nome do adjudicatário), com sede em (morada), como adjudicatário do Concurso Público para a Aquisição de Serviços de Higiene e Limpeza para as Instalações e Escolas de Hotelaria e Turismo, promovido pelo Turismo de Portugal, I.P., garantia bancária autónoma, irrevogável, incondicional e à primeira solicitação, a favor do Turismo de Portugal, I.P., até ao valor de Euros (repetir por extenso), em caução do bom e pontual cumprimento por aquele das obrigações decorrentes do Caderno de Encargos. Em consequência, este Banco constitui-se devedor e principal pagador em dinheiro, ao Turismo de Portugal, I.P., até àquele valor sem quaisquer reservas, e para todos os efeitos legais, de todas e quaisquer importâncias que lhe venham a ser solicitadas por escrito pelo beneficiário, por uma ou mais vezes, à primeira solicitação e até um limite máximo de 48 horas a contar da solicitação, sem questionar da sua justeza, validade, legalidade ou conformidade com o disposto no processo de concurso e documentos a ele anexos, sem possibilidade de alegar qualquer excepção ou meio de defesa contra o Beneficiário que eventualmente pudesse invocar contra o Ordenante, sem possibilidade de recorrer a qualquer benefício de prévia excussão dos bens do Ordenante e sem dependência de qualquer autorização ou concordância do Ordenante. Quaisquer pagamentos a efectuar por este Banco nos termos da presente Garantia serão processados no prazo máximo acima referido, através de transferência bancária ou

20 qualquer outro meio de pagamento para o efeito especificado na comunicação escrita de solicitação de pagamento que seja efectuada pelo Beneficiário. Esta garantia é de ( euros), e só será cancelada quando o Beneficiário nos comunicar por escrito que cessaram todas as obrigações do caucionado, decorrentes do acima especificado, o que deverá ser feito de acordo com o estabelecido no Caderno de Encargos do referido concurso público. Caso alguma das disposições da presente Garantia se torne ou venha a ser julgada nula, ilegal ou por qualquer forma inválida, tal nulidade, ilegalidade ou invalidade não afectará a validade e vigência das restantes disposições, com as adaptações que se revelarem necessárias. (Local e data) (Assinatura)

21 ANEXO IV MODELO DE SEGURO-CAUÇÃO (a que se refere a alínea b) do n.º 1 do Artigo 36.º) A (companhia de seguros), com sede em (morada) presta a favor do Turismo de Portugal, I.P., e ao abrigo de contrato de seguro-caução celebrado com (tomador de seguro), garantia à primeira solicitação no valor de correspondente à caução prevista no Programa de Concurso, destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações que (adjudicatário), com sede (morada), assumirá no contrato que com ele o Turismo de Portugal, I.P. vai celebrar, o qual tem por objecto a aquisição dos Serviços de Higiene e Limpeza para as Instalações e Escolas de Hotelaria e Turismo e é regulado nos termos da legislação portuguesa aplicável. A companhia de seguros obriga-se a pagar aquela quantia nos 5 (cinco) dias úteis seguintes à primeira solicitação do Turismo de Portugal, I.P., sem que este tenha de justificar o pedido e sem que a primeira pessoa possa invocar em seu benefício quaisquer meios de defesa relacionados com o contrato atrás identificado ou com o cumprimento das obrigações que (o adjudicatário) assume com a celebração do respectivo contrato. A companhia de seguros não pode opor ao Turismo de Portugal, I.P., quaisquer excepções relativas ao contrato de seguro-caução celebrado com o tomador do seguro. Caso alguma das disposições da presente Garantia se torne ou venha a ser julgada nula, ilegal ou por qualquer forma inválida, tal nulidade, ilegalidade ou invalidade não afectará a validade e vigência das restantes disposições, com as adaptações que se revelarem necessárias. A presente garantia, à primeira solicitação, não pode em qualquer circunstância ser revogada ou denunciada, mantendo-se em vigor até à sua extinção ou cancelamento, nos termos previsto no contrato e na legislação aplicável. (Local e data) (Assinatura)

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