INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA - INTA REGULAMENTO PARA ORIENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

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1 INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA - INTA REGULAMENTO PARA ORIENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO O compromisso com a qualidade dos trabalhos científicos precisa ser uma prioridade no Ensino Superior. Compromisso esse que deve iniciar desde o primeiro dia de aula não só na responsabilidade do professor-orientador, mas principalmente na formação do estudante que ingressa na academia e necessita despertar seu espírito de pesquisador, passando pelo conhecimento de regras e normas na elaboração de trabalhos de todas as disciplinas, nesta relação professor e estudante e finalizando na defesa e apresentação de seu TCC que pode ser sob forma de monografia, artigo científico, estudo de caso ou relato de experiência. Estas diretrizes são norteadoras que auxiliam professores e estudantes na condução desses trabalhos a fim de que possam concluí-los com êxito. Art. 1º Das Definições: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS I. Orientação: processo de interação professor e estudante, durante um período definido, que tem por objetivo a elaboração de um trabalho acadêmico, sob forma de monografia, artigo científico, estudo de caso ou relato de experiência. II. Professor- Orientador: profissional que pertença ao quadro de Professores de Carreira ou Horistas que orienta o estudante no processo de elaboração de um trabalho acadêmico. III. Discente-Orientando: estudante do curso em fase de elaboração de TCC que é orientado por um professor-orientador. IV. Trabalho Acadêmico: TCC de Graduação do Instituto Superior de Teologia Aplicada INTA. V. Linha de Pesquisa: também denominada de área de concentração, ou seja, área ou tema em que o professor-orientador se especializa e se sente capacitado para oferecer orientação acadêmica.

2 VI. Termo de Compromisso: documento assinado pelo professor-orientador e discente-orientando que estabelece o vínculo e a responsabilidade compartilhada de orientação. VII. Encontro de Orientação: processo onde o professor-orientador e discente-orientando se encontram pessoalmente para ler e dialogar sobre o desenvolvimento do TCC. VIII. Formulário de Encontro Acadêmico: tem como objetivo registrar os encontros ocorridos entre professor-orientador e discente-orientando ao longo do semestre. IX. Qualificação: análise intermediária do andamento dos TCCs a ser realizada na metade do período letivo, tendo como objetivo verificar o percurso do trabalho do discente-orientando e dar as devidas orientações de continuidade ou modificações que deve realizar. Art. 2º É obrigatória a elaboração do TCC devendo ser observadas todas as regras previstas no Regulamento do Instituto Superior de Teologia Aplicada INTA. Art. 3º O TCC consiste em uma pesquisa individual orientada tendo por objeto qualquer tema relacionado às disciplinas do Curso. Art. 4º Objetiva o TCC propiciar aos discentes-orientandos a oportunidade de demonstrar o grau de maturidade alcançado, a capacidade de aprofundamento temático de realizar pesquisa. Art. 5º Estão aptos a realizar o TCC os estudantes que no penúltimo semestre, já cumpriram todos os requisitos básicos determinados pelo Projeto Pedagógico de seu Curso e que estejam matriculados nessa disciplina. Parágrafo Único: Todo conteúdo dessas diretrizes estão em conformidade com o Regulamento de Conclusão de Curso e com o Manual de Orientação de Monografia disponibilizado pela Instituição. CAPÍTULO II DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO Art.6º Qualquer Professor Horista do Curso poderá se candidatar a orientar os TCC de Graduação, desde que tenha titulação mínima de Especialista. Art.7º O Professor-Orientador deverá informar à Coordenação, antes do início do semestre, suas linhas de pesquisa, para que possam ser divulgadas aos estudantes.

3 Art.8º Caberá ao Coordenador efetuar em condições de igualdade a distribuição da atividade de orientação dos TCC junto ao corpo docente e melhor garantir aos estudantes as condições necessárias para a realização com êxito de suas pesquisas e finalização de seus trabalhos. Art.9º O professor orientador deverá elaborar juntamente com seus discentesorientandos uma escala de atendimento de dois encontros durante o mês, agendados e acordados com a Coordenação do Curso. Art.10. Compete ao Professor Orientador: I. Cumprir com assiduidade e pontualidade o horário destinado para desenvolver as ações de orientação periódica dos discentes-orientandos na elaboração do TCC. II. Avaliar a relevância e a viabilidade do tema proposto a ser desenvolvido no trabalho e sua pertinência com a área de estudos do curso. III. Prestar ao discente-orientando elaboração do Projeto do TCC. orientações técnico-científicas na IV. Oferecer aos discentes-orientandos orientações e sugestões quanto à bibliografia e as demais fontes de consulta e pesquisa que viabilizem a realização do TCC. V. Registrar em formulários próprios as atividades desenvolvidas e a frequência dos discentes-orientandos, os resultados parciais a cada seção quinzenal de atendimento e orientação do TCC, encaminhando-os à Coordenação até o final de cada mês. VI. Avaliar o rendimento acadêmico dos discentes-orientandos nas atividades relativas à elaboração do TCC na forma prevista neste Regulamento. VII. Apresentar bimestralmente ao Coordenador do Curso relatório de atividades referente a cada discente-orientando sob sua orientação, até o final do mês relativo ao encerramento do bimestre subsequente, com a respectiva nota ser atribuída ao orientando. VIII. Participar, quando convocado, das Bancas Examinadoras da parte escrita e da defesa oral, quando houver. IX. Emitir ofício de autorização de entrega definitiva do TCC para a Coordenação e para o discente-orientando com o objetivo de providenciar a entrega das cópias da versão definitiva e da marcação para a defesa. Art.11. A remuneração do professor Orientador-Horista será de uma hora/aula semanal por discente-orientando e no máximo orientará até dez discentesorientandos. Art.12. Cada Professor Orientador de Carreira pode orientar no máximo dez discentes-orientandos por semestre, de acordo com sua carga horária, ficando

4 excepcionada a possibilidade de aumento de vagas conforme a necessidade demonstrada pela Coordenação do Curso, respeitando a tabela abaixo: CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR- ORIENTADOR NÚMERO MÁXIMO DE DISCENTES- ORIENTANDOS 40 H/A H/A H/A H/A 02 Art.13. A troca de orientador só é permitida mediante requerimento justificando o pedido e homologado pelo Coordenador, caso seja aceita. Art.14. A desistência por parte do orientador, igualmente só será permitida mediante requerimento justificando o pedido e homologado pelo Coordenador. Art.15. É de competência do Coordenador a solução de casos especiais, podendo ele, se entender necessário, encaminhá-los para decisão do Conselho de Ensino. CAPÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES DO DISCENTE-ORIENTANDO Art.16. São direitos e deveres do discente-orientando: I. Elaborar o Projeto e encaminhá-lo ao Professor-Orientador no prazo estipulado no calendário de orientações. II. Apresentar-se ao professor-orientador, segundo o cronograma fixado, para ser orientado e expor o andamento do TCC, devendo as faltas serem justificadas. III. Elaborar e entregar ao professor-orientador, nos devidos prazos, os trabalhos intermediários definidos pelo mesmo. IV. Após a qualificação e conclusão de seu TCC, encaminhar com a devida autorização de seu professor-orientador três vias impressas e encadernadas em espiral à Coordenação do Curso obedecendo as Normas da ABNT e elencadas pela Faculdade, disponibilizadas no site da IES, no prazo máximo de dez dias antes da data designada para a apresentação oral de seu TCC. O não atendimento desse prazo implica no impedimento do discente-

5 orientando em realizar a apresentação e a aplicação da nota zero à terceira avaliação da disciplina de TCC. V. Comparecer no dia, hora e local determinados para defender publicamente seu TCC. Art. 17. O discente-orientando que não atingir 75% de frequência na orientação será automaticamente reprovado, sem direito a apresentação de seu TCC para a Banca, desde que essas faltas não tenham sido justificadas e aceitas. Art. 18. Após a aprovação pela Banca Examinadora, como requisito obrigatório para a Colação de Grau, o estudante deverá, no prazo máximo de quinze dias apresentar a versão final encadernada em capa dura conforme as Normas Técnicas elencadas pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada INTA, com todas as correções por ocasião da defesa, bem como em CD-ROM cujo texto deve estar em formato PDF para ser disponibilizado no Site da Instituição. A cópia em capa dura será destinada à Biblioteca da Instituição. Parágrafo único: No caso da apresentação de artigo científico somente terá validade mediante o aceite pelo periódico científico informando seu ISSN. CAPÍTULO IV DAS PENALIDADES Art. 19. Os discentes-orientandos que não observarem os prazos finais estabelecidos no cronograma da Coordenação serão considerados automaticamente reprovados na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. Art. 20. Por ocasião da entrega da versão final do TCC ao professororientador se constatadas fraude ou quaisquer ilicitudes acarretarão a reprovação automática do discente-orientando sem prejuízo às demais penalidades administrativas e legais. Art. 21. Se for constatado, por qualquer membro da Banca Examinadora, plágio, cópia pertinente à redação e elaboração do TCC, o discente-orientando será automaticamente reprovado, podendo ainda responder civilmente perante o autor ou autores das obras plagiadas e criminalmente de acordo com a legislação vigente, sendo que a Instituição ficará isenta de qualquer responsabilidade sobre a atitude ilícita do discente-orientando. Art. 22. Mesmo que o estudante já tenha apresentado e defendido seu Trabalho de Conclusão de Curso, até a data do ato formal de Colação de Grau, se constatada e devidamente comprovada a fraude, o acadêmico estará reprovado e impedido de colar grau.

6 Parágrafo único: Mesmo após a Colação de Grau o egresso poderá ter o seu Diploma cassado se constatada e devidamente comprovada fraude na elaboração de seu TCC. Art. 23. A Banca Examinadora será composta por três membros, como se segue: I. Professor-Orientador do TCC. II. Dois outros membros, sendo um necessariamente do NDE- Núcleo Docente Estruturante do Curso do discente-orientando e o segundo um professor do quadro dos docentes da Instituição ou profissional convidado com qualificação na área comprovada. CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO Art. 24. A avaliação do TCC consistirá na média aritmética das 02 (duas) notas atribuídas aos trabalhos realizados pelo discente-orientando, seguindo os seguintes parâmetros: I. Versão definitiva escrita do TCC: 6,0 (seis) pontos. II. Apresentação Oral do TCC: 4,0 (quatro) pontos. Art. 25. Na avaliação da versão definitiva, os avaliadores deverão considerar os seguintes critérios: a) Organização e desenvolvimento da temática do trabalho. b) Emprego adequado de métodos e técnicas. c) Atualidade das informações e da bibliografia de referência. d) Relevância do trabalho para o conhecimento da área. e) Linguagem e redação com observância das normas técnicas. f) Qualidade da redação: clareza, objetividade e correção. g) Coerência entre objetivos propostos e discussões dos resultados. Art. 26. Na avaliação da apresentação oral, os avaliadores deverão considerar os seguintes critérios: a) Qualidade dos recursos utilizados.

7 b) Estrutura e organização da apresentação. c) Clareza e expressão. d) Introdução e motivação. e) Domínio do assunto. f) Tempo de apresentação (quinze no mínimo e no máximo vinte minutos). Art. 27. Cada membro da Banca Examinadora atribuirá nota de zero a dez justificando-a mediante um parecer sucinto, observando-se a pontuação e os critérios previstos. Art. 28. Será considerado aprovado o discente-orientando cuja nota final, em seu conjunto, apresentar valor igual ou superior a 7,0 (sete). CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 29. Os casos omissos serão resolvidos, em conjunto, pela Coordenação do Curso juntamente com a Pró-Diretoria Pedagógica. Art.30. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação. Sobral, 01 de agosto de Prof. Dr. Oscar Rodrigues Junior Diretor Geral