ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina
|
|
- Amadeu Milton de Mendonça Casado
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina PROPOSTAS PARA O SANEAMENTO DESCENTRALIZADO NO BRASIL (TECNOLOGIAS DE BAIXO CUSTO PARA O TRATAMENTO DE ESGOTOS URBANOS) Heike Hof fmann Delmira Beatriz Wolf f Christoph Platzer Rejane Helena Ribeiro da Costa PRÓXIMA Realização: ICTR Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável NISAM - USP Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da USP
2 PROPOSTAS PARA O SANEAMENTO DESCENTRALIZADO NO BRASIL (Tecnologias de baixo custo para o tratamento de esgotos urbanos) Heike Hoffmann 1, Delmira Beatriz Wolff 2, Christoph Platzer 3 e Rejane Helena Ribeiro da Costa 4 Resumo No Brasil, cerca de 80% da população não é atendida por um adequado sistema de tratamento de esgoto sanitário. Parte desta população habita em regiões não servidas por rede coletora. Uma solução possível para este problema pode passar pelo uso de sistemas descentralizados para o tratamento de esgoto. Neste trabalho são apresentadas algumas alternativas de sistemas descentralizados de tratamento de esgoto sanitário, como Wetlands ou filtros de areia plantados, reatores do tipo lodo ativado seqüencial por batelada e filtros percoladores. São analisadas as suas vantagens, detalhes construtivos, sua viabilidade técnica e econômica. Alguns sistemas implantados em outros países são avaliados com o objetivo de analisar o desempenho de cada sistema para cumprir a legislação ambiental e outros aspectos que indicam a possibilidade de seu uso no Brasil. Finalmente, é apresentada a teoria de Saneamento ecológico, como idéia mais progressiva no mundo na questão de descentralização de tratamento de esgoto. Palavras chave Filtros percoladores, Reator Seqüencial por Batelada, Saneamento ecológico, Sistemas Descentralizados, Wetlands Doutora em microbiologia pela Universidade de Rostock, Alemanha, Professora e pesquisadora visitante- CNPq junto ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina, Bairro Trindade, CEP: , Florianópolis-SC, heike@ens.ufsc.br 2 Engenheira Sanitarista, mestre em Engenharia Ambiental, doutoranda em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC. delmira@ens.ufsc.br 3 Engenheiro Sanitarista Universidade Hannover e Munique, Alemanha, Doutor pela Universidade Técnica Berlim, Alemanha, Rotária do Brasil Ltda. chr@rotaria.com 4 Engenheira civil, doutora em qualidade das águas (INSA/Toulouse- França) pós doutorado Université de Montpellier, França, Professora titular junto ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina. rejane@ens.ufsc.br. 715
3 1 Introdução No Brasil, de acordo com os dados do último censo (IBGE, 2002), cerca de 60% do esgoto é coletado por rede e 35% deste esgoto tem algum tipo de tratamento. Isto significa que 80% da população não tem um adequado sistema de tratamento de esgoto, fator este responsável pela poluição dos recursos hídricos, o que pode afetar a potabilidade da água. Com certeza, as diferentes estruturas e condições dos estados brasileiros exigem diferentes soluções para resolver esta carência. Geralmente, a situação é considerada mais complicada em regiões não providas de rede coletora ou em regiões sem possibilidade de conectar suas redes com uma estação de tratamento de esgoto existente. Isto afeta, por exemplo, os numerosos bairros que se desenvolvem nas tangentes das grandes e médias cidades, os condomínios, ou os balneários com seus problemas especiais, que consistem na produção muito elevada de esgoto durante a temporada turística. Assim, as estações de tratamento de esgoto descentralizadas, que possam ser realizadas com um menor investimento global, despontam como uma solução viável. Observa-se uma convicção resistente no Brasil de que os sistemas de tratamento de esgoto avançado com elevada eficiência apresentam necessariamente custos de operação muito elevados, e portanto seja inviável a sua implantação para pequenas unidades de tratamento. No entanto, nos últimos anos as experiências de muitos paises desenvolvidos provam que a centralização nem sempre é a solução mais econômica, nem a mais ecológica (Wilderer, 2001a). Ao mesmo tempo, o conhecimento e a tecnologia na área de tratamento descentralizado de esgoto tem se desenvolvido bastante. Com enfoque de baixos custos, observam-se internacionalmente dois tipos alternativos de tratamentos descentralizados, cada tipo tem sua legitimação dependendo das condições locais e exigências atuais: primeiro há o sistema mais natural do tipo Wetland, ou Filtros de areia plantados, com vantagens de simplicidade, de boa remoção de coliformes fecais e de baixo consumo de energia, mas com as desvantagens da necessidade elevada de uma área para a sua implantação e com pouca possibilidade de regular o processo depois da construção. E como segundo, apresenta-se o Reator Seqüencial por Batelada (RSB), a forma original do processo do tipo lodo ativado, desenvolvido na Inglaterra (Wilderer, 2001b). É um reator simplificado e mais compacto, que adquiriu importância com o desenvolvimento da automação, que possibilita sua operação com custos baixos e segurança controlada. Sem dúvida, existem outras tecnologias adequadas para remoção de nutrientes, como por exemplo, os diferentes sistemas com biofilme. Em relação aos custos, a simplicidade e a estabilidade do processo, é interessante o Filtro percolador, apresentado como terceira possibilidade para sistemas descentralizados. Mesmo conhecido no Brasil, o sistema deverá adquirir nova importância devido a sua capacidade de realizar a nitrificação estável, com baixos custos e espaço limitado. Considerando a situação econômica do país, a questão ambiental atual realmente exige novas alternativas de tratamento de esgotos com baixos custos, porém com uma elevada eficiência de remoção e uma boa estabilidade. Assim, as estações de tratamento de esgoto descentralizadas, que possam ser realizadas com um menor 716
4 investimento global e alta eficiência, despontam como uma solução viável em casos de recursos públicos limitados. 2 Alternativas adequadas de sistemas descentralizados 2.1 Definição de sistemas descentralizados e suas exigências especiais No uso da expressão tratamento descentralizado observa-se uma grande variação dos tamanhos das estações afetadas. Nos países mais avançados, como na Europa, por exemplo, sistemas descentralizados são discutidos para residências ou pequenos povoados de 5 até 500 habitantes (Hoffmann et al., 1996). Para o uso deste termo técnico no Brasil tem de ser considerada uma realidade totalmente diferente, não somente pelo nível de tratamento realizado, mas também pela situação socialgeográfica. Os problemas mais urgentes são localizados nos centros urbanos, com seus crescimentos explosivos e condições de implantação de tratamento de esgoto totalmente variáveis. Por outro lado, há locais especiais que necessariamente exigem um tratamento de esgoto com remoção de nutrientes para hotéis, centros turísticos, mas também residências. Adaptado nessa situação, observa-se politicamente um uso da expressão tratamento descentralizado no sentido de usar pequenas unidades de tratamento de esgoto em lugar de um tratamento centralizado, com o objetivo de realizar a solução em etapas seguidas com custos reduzidos. Assim estações descentralizadas no Brasil podem servir para habitantes, como por exemplo, uma ETE que atenda a população de um bairro de uma cidade de grande ou médio porte, ou para unidades residenciais, restaurantes e hotéis. Neste sentido, a definição da expressão tratamento descentralizado deveria se destacar para o Brasil em duas soluções diferentes: 1. Estações de 5 a 200 habitantes, para residências, condomínios e outros 2. Estações de 200 à para bairros de centros urbanos ou pequenos vilarejos Para os dois casos, os princípios básicos são os mesmos. Realmente, as exigências de sistemas descentralizados são diferentes daquelas de sistemas centralizados, sendo até, de certa forma, mais elevadas, como: Baixos custos de investimento Baixos custos de operação Operação e manutenção simples Funcionamento robusto Boa eficiência Os custos de investimento são determinados pelas dimensões e material de construção do reator, o tipo de equipamento utilizado e o valor do terreno onde a estação será construída. Os custos da operação aumentam com a alta necessidade de energia e com a elevada produção de lodo. A exigência de uma operação e manutenção simples significa que deve existir um planejamento bem praticável, um equipamento resistente de boa qualidade e pouca necessidade de operação. O funcionamento robusto se refere à capacidade de absorver as variações de carga no sistema. Geralmente ocorrem picos de vazão nas estações descentralizadas e um pico, como uma sobrecarga hidráulica pode causar problemas biológicos de funcionamento em sistemas 717
5 que tenham pouca flexibilidade, podendo até causar a diminuição da eficiência do sistema, especialmente no caso de processo que contemple a remoção de nutrientes. Em resumo, os sistemas descentralizados, mesmo aqueles construídos para menores populações, os quais se caracterizam por vazões não equilibradas, exigem um funcionamento muito estável e devem ter a mesma eficiência que os sistemas centralizados, contudo apresentam baixos custos de operação e implantação. Quanto menor o número de habitantes atendidos, mais flexível deve ser o processo para variações de carga e vazão e deve ser mais robusto no sentido de pouca operação, por isso a importância de classificar os sistemas centralizados em dois grupos diferentes. 2.2 Wetlands O tratamento de esgoto em estações do tipo filtros de areia plantados (Wetlands) tem sua importância no mundo, especialmente no tratamento de esgoto de pequenas unidades. No Brasil, é aconselhável o emprego de canteiros de fluxo vertical (figura 1), que têm a capacidade para a remoção de DBO 5 / DQO e também a nitrificação total e possibilitam uma eliminação muito efetiva de coliformes. Análises na Europa em alguns sistemas de wetlands mostraram um número de bactérias fecais sempre inferior ao limite fixado na norma para balneabilidade da União Européia (1000 bactérias fecais/l) (Platzer, 2000). Experiências na Europa mostraram no caso de dimensionamento adequado, a nitrificação de 100%, e se espera uma capacidade de desnitrificação de 25%, que pode ser aumentada através do retorno do efluente na clarificação preliminar. O sistema não produz nenhum lodo secundário, a biomassa é mineralizada nos canteiros. A remoção de fósforo via precipitação natural de metais e areia se mostrou possível, mas difícil de ser controlado a longo prazo (Rustige & Platzer, 2001). Schilf Sand Kies Figura 1: Wetland com fluxo vertical com tanque para pré-tratamento e amostrador no efluente para o controle de qualidade Figura 2: ETE Wieberg, Alemanha, 2 wetlands de fluxo vertical, uma lagoa de maturação para 500 habitantes O canteiro é composto de plantas adequadas da região (p. ex. junco), um sistema de alimentação próximo à superfície, um sistema de drenagem no fundo, bem como uma camada apropriada de vedação (figura 1). A geometria da superfície pode ser escolhida de forma relativamente livre, de maneira que as caixas de plantio possam ser bem adaptadas às condições locais (figura 1). Em clima frio, uma área de 2,5 m²/ pessoa e uma profundidade da areia de pelo menos 50 cm se mostrou necessário para garantir 718
6 esses parâmetros e evitar uma colmatação, o processo mais crítico provocado por sobrecargas contínuas (Platzer & Mauch 1996). Um dimensionamento adaptado para o sul do Brasil foi pesquisado na UFSC por Philippi et al. (1999). Para a caixa de plantio é escolhida uma areia, cuja granulação atenda às condições de hidráulica e de difusão de gases. Devem ser empregados apenas solos não-coesivos. Através de uma alimentação intermitente é obtido um teor especialmente alto de oxigenação (convecção). Para a regeneração dos canteiros, Platzer (2000) recomenda adicionalmente uma alimentação alternada. O serviço operacional de tais instalações limita-se ao controle do estado de colmatação, do crescimento das plantas e da alimentação homogênea, bem como um controle do grau de purificação no efluente. Os drenos devem ser lavados uma vez ao ano. 2.3 Reator seqüencial por batelada O reator seqüencial por batelada (RSB) (figura 3) como sistema simples e robusto, tornou-se nos últimos anos o sistema de tratamento de esgoto descentralizado preferido no mundo (Wilderer, 2001b). O sistema constitui uma forma especial do processo de lodo ativado. Ao contrário dos processos convencionais de lodo ativado, o RSB tem como princípio permitir que todas as etapas de tratamento sejam realizadas num único tanque, que é carregado de forma descontínua com esgoto após o tratamento primário. Necessariamente um RSB de qualquer tamanho precisa de uma automação. A figura 4 mostra um esquema de seu funcionamento. 1. Enchimento Desnitrificação e Biodesfosfatação 4. Descarga de esgoto por ciclo de lodo em excesso por necessidade 2. Aeração Nitrificação 3. Decantação Separação do esgoto tratado de lodo ativado Figura 3: ETE Kirchdorf, RSB, Alemanha, balneário com habitantes Figura 4: Esquema de funcionamento de RSB com suas principais fases Depois do enchimento, há a aeração do esgoto acontecendo a depuração da matéria orgânica e a eliminação biológica de nutrientes, seja nitrificação, desnitrificação e também a biodesfosfatação. A biodesfosfatação, descoberta por Levin & Shapiro (1965) acontece através de mudanças contínuas entre as condições aeróbias e anaeróbias no reator biológico, utiliza a capacidade natural de um grupo de bactérias heterotróficas que absorvem a quantidade elevada de fósforo que é eliminado junto com o lodo em excesso (Wareham & Lee, 1996; Panswad et al, 2001). Por causa das vantagens financeiras, a remoção biológica de fosfato é muito usada em diferentes esquemas de 719
7 fluxo do lodo ativado contínuo nos EUA, África do Sul e Europa e também nos RSB (Wilderer, 2001b). Após o tratamento, a aeração é interrompida e iniciada a fase de decantação. Na última fase, o esgoto é retirado e o ciclo é reiniciado com o carregamento do tanque. O processamento necessita da possibilidade de reservar o esgoto que chega continuamente no decorrer do processo. No caso de residências, o tanque séptico serve para a equalização, porém, no caso de estações maiores, o volume de esgoto para reservar pode ser diminuído através da operação de 2 até 4 reatores funcionando em paralelo com horário de enchimento diferentes (seguidos). O método dispõe dos mesmos processos de purificação que os processos convencionais de lodo ativado, mas com custos reduzidos de implantação e de operação. A automação garante um funcionamento estável com remoção de nutrientes garantida para ETE grandes e também para unidade menores em residências individuais (5-10 habitantes). 2.4 Filtro percolador O biofiltro percolador, um dos mais antigos métodos de tratamento de esgotos, utiliza um leito de material rígido no qual o esgoto escoa em queda livre através do material de enchimento, que pode ser constituído por materiais sintéticos ou rochas vulcânicas, que apresentam uma grande superfície de contato. As bactérias crescem na superfície deste material e formam um biofilme, o qual, dependendo da carga, possui maior ou menor densidade. A figura 5 mostra o esquema do funcionamento do filtro percolador. Um detalhe muito importante é a distribuição uniforme do esgoto através de braços giratórios para evitar a colmatação. A passagem do líquido através do leito ocorre por gravidade, de maneira que o leito de enchimento nunca é submerso e os espaços livres permitem a passagem do ar. O biofilme desenvolvido se degrada naturalmente depois de um tempo pela atividade de bactérias depuradoras, se desprende e é descartado com o efluente final. Daí a necessidade de uma decantação posterior para cada tipo de filtro percolador. O filtro percolador, como sistema de biofilme, permite a aplicação de cargas orgânicas e hidráulicas de pique sem perder a eficiência. Esgoto bruto Distribuição Retorno opcional Lodo Figura 5: Esquema do funcionamento básico do filtro percolador Figura 6: Distribuição do esgoto e do material de preenchimento Existem biofiltros percoladores de alta e baixa taxa. Os filtros percoladores de baixa taxa são utilizados para a remoção de nutrientes, possuem maior volume do reator (0,1-0,4 kg DBO 5 / (m³*d) (Gonçalves et al, 2001) e o biofilme desenvolvido é fino, permitindo - apesar da remoção de DBO 5 até 90% - a nitrificação total, com baixa 720
8 produção de lodo e com boa decantabilidade. A nitrificação no filtro percolador é muito econômica, exige pouca energia e tem um funcionamento muito estável, desde que apresentem um dimensionamento e material adequado. Por outro lado, o filtro percolador como única etapa de tratamento, não pode realizar a desnitrificação e se a eliminação de fósforo for necessária precisar-se-ia de uma precipitação química. 3 Considerações comparativas dos sistemas apresentados Os sistemas apresentados foram escolhidos por causa da possibilidade geral de remoção de nutrientes com grande estabilidade de operação e flexibilidade sobre cargas de choque. Na prática de saneamento descentralizado não existe uma solução geral, cada sistema tem sua adequação nas situações especificas. Os custos da instalação dependem bastante da situação e até podem ser muito similares. As vantagens de Wetlands verticais são: Remoção de DBO 5 até 90% e nitrificação total possível, desnitrificação parcial, possibilidade de remoção de fósforo via solo, boa eliminação de coliformes Baixo custo de operação, não há produção de lodo, baixo consumo de energia. As desvantagem de Wetlands são: Necessidade de grande áreas. Perigo de colmatação da superfície no caso das cargas orgânicas elevadas Comparativamente pouca possibilidade de regular o processo Para a remoção de nutrientes faltam normas de dimensionamento no Brasil As vantagens de RSB são: Remoção de DBO 5 até 90% e nitrificação total possível, desnitrificação e biodesfosfatação possível até o limite, determinado pela DBO 5 Processo muito compacto. Funcionamento relativamente simplificado pela automação, que é necessária. Não tem cheiro, nem desenvolvimento de mosquitos. A remoção de nutrientes pelo processo é garantida, segurança via automação Permite a regulação do processo, alterar a duração das fases, variar as cargas aplicadas, por isso tem a maior flexibilidade de todos os sistemas. As desvantagens de RSB em relação às outras tecnologias apresentadas: Necessidade de automação, o que aumenta os custos de investimento. Produção de lodo em excesso. Necessidade de aeração, aumenta os custos operacionais em relação aos outros sistemas. As vantagens de filtro percolador são: Remoção de DBO 5 até 90% e nitrificação total possível. Simplicidade do sistema. Operação simples com baixo consumo de energia e baixa produção de lodo. A desvantagem é: Perigo de colmatação da superfície devido à qualidade do afluente Não tem a possibilidade de desnitrificação nem de remoção biológico de fosfato. 721
9 Tabela 1: Avaliação da qualidade do efluente nos processos biológicos Sistema RSB com aeração prolongada Biofiltro percolador baixa carga Filtro de areia plantado wetland com fluxo vertical e baixa carga Remoção de DQO/DBO Remoção de SST Nitrificação Desnitrificação Eliminação de Fósforo natural Produção de lodo médio baixo - Remoção de coliformes fecais médio médio elevado Consumo de energia elevado baixo baixo Necessidade de operação elevado médio baixo 1 dependendo do balanço N:C 2 dependendo da areia usada +++ Máximo possível, ++ com restrições, + parcial ou pouco, - nada ou não possível Todos os processos apresentam uma alta remoção de carga orgânica e a nitrificação. A melhor condição para a desnitrificação é oferecida pelo RSB. O wetland vertical possibilita a desnitrificação parcial, o Filtro percolador não tem condições anóxicas. A desnitrificação depende muito da composição de esgoto (relação N:C). Um prétratamento pode diminuir a eficiência da desnitrificação (Hoffmann et al, 2003). Para melhorar a desnitrificação todos os processos poderiam ser combinados com uma prédesnitrificação em um reator separado ou também com uma fonte adicional de DQO, mas isso aumenta bastante os custos. A mesma relação vale para a remoção biológica de fosfato, que é facultada principalmente pelo RSB. O wetland pode resolver a remoção de fosfato via precipitação natural, que depende do tipo de areia utilizada. Nem um nem outro processo garante concentrações contínuas abaixo de 2-3 mg P tot /L. 4 Saneamento Ecológico Sob o ponto de visto do saneamento ecológico ( ecological sanitation ) todos os sistemas apresentados são considerados como sistemas tradicionais. Há duas críticas principais. A primeira já aponta a mistura das fezes humanas com água potável, um costume que gera a necessidade destas formas de tratamento. A segunda crítica aponta o conceito corrente que esse esgoto é considerado como lixo, como um produto sem valor que tem de ser eliminado o mais rápido possível, se for necessário com custos altos. O saneamento ecológico segue a idéia de separar as diferentes formas de esgotos nas suas origens, como água cinza (lavação, banho), água amarela (urina), água preta/ marrom (fezes) (Otterpohl, 2000), com o objetivo de valorizá-los. Não é, realmente, uma idéia nova. O uso do esgoto e do lixo orgânico tem suas raízes na história de todas as culturas primitivas do mundo, o que é realmente novo, é a reintegração desta idéia em nossa cultura moderna, utilizando técnicas avançadas. Especialmente nas zonas áridas, novas soluções são necessárias porque a oferta da água não possibilita a utilização dos sistemas tradicionais. Além disso, é também interessante para outras regiões, pois o tratamento de esgoto (aeróbio) remove os nutrientes amônio e fosfato com gasto de energia e de material, para finalmente liberar o nitrogênio gasoso para a atmosfera, e fixar o fosfato via processo biológico ou 722
10 químico, no lodo, quando ao mesmo tempo a indústria de adubo artificial produz fertilizantes com mais gasto de energia ainda, retirando o nitrogênio do ar e fosfatos de minerais naturais. Isso não é econômico, nem ecológico. Segundo Esrey (2001), o saneamento ecológico, ou as concepções de sustentabilidade, são as únicas possibilidade de resolver os problemas de saneamento nas crescentes metrópoles no mundo inteiro. Internacionalmente existem poucas experiências, há projetos pilotos há na Escandinávia, Holanda, Suécia e na Alemanha (Skjelhaugen, 1999; Otterpohl, 2000). Esrey (2001) assumiu o projeto desenvolvido na América latina, África e Ásia sobre o uso destes tipos de águas separadas. As primeiras experiências mostraram que o sucesso não depende só da ecologia e economia, mas também dos aspectos sociológicos como a aceitação cultural da região (Otterpohl, 2000), a idéia básica precisa ainda de diversas variações e adaptações nas regiões específicas. Mais conhecimento existe na parte básica das concepções de sustentabilidade, o reuso de água e esgoto. Muitos países do mundo já têm leis que determinam a qualidade necessária para os diferentes tipos de reuso, ou para irrigação, ou para reuso na residência (limpeza, descarga), que são ainda incipientes no Brasil. Segundo a ABES (2001) 69% de todo o esgoto reusado no Brasil é empregado para irrigação, 23% na indústria e somente 8% nas residências. Com o uso da água comparativamente alto no Brasil (p.ex. São Paulo e Rio de Janeiro: L/hab.d (Estadão, 2001)), existe uma grande potencialidade tanto para o reuso como para a economia de água. Agradecimentos: À CAPES e ao CNPq pela concessão de bolsas de estudo e pesquisa 5 Referências bibliográficas ABES, 1 Seminário nacional de reuso de águas, 28 und São Paulo, 2001 Esrey, St.A. Towards a recycling society: ecological sanitation closing the loop to food securtity, Water Science &Technologie 43 (4): 2001 Estadão. Brasileiros desperdiçam muita água Goncalves, R. F., Chernicaro, C.A.L., Andrade Neto, C.O., Sobrinho, P.A., Kato, M.T., Costa, R.H.R., Aisse, M.M., Zaiat, M. Pós tratamento de efluentes de reatores anaeróbios por reatores com biofilme. In: CHERNICHARO, C. A L. (coordenador) Pós tratamento de efluentes de reatores anaeróbios. Segrac: Belo Horizonte,. p , 2001 Hoffmann, H., Tränckner, J., Eckstädt, H. Einfache Abwasserbehandlungs-verfahren in ländlichen Gebieten. Rostocker Agrar- und Umweltwissenschaftlichen Beiträge Heft 5/1996, Universiteat Rostock, v.5, p , IBGE, acesso em Levin, G.V. & Shapiro, J.: Metabolic Uptake of Phosphorus by Wastewater Organisms. Journal WPCF, Vol. 37 pp ,
11 Otterpohl, R.: Black, brown, yellow, grey the new colours of sanitation, Water 21, Vol.5, 2001 Panswad T., Techovanich A., Anotai J.: Comparison of Dye Wastewater Treatment by Normal and Anoxic+Anaerobic/Aerobic SBR Activated Sludge Processes. Water Science and Technology, 43(2), Philippi, L. S., Costa, R. H. R., Sezerino, P. H. Domestic Effluent Treatment Through Integrated System Of Septic Tank And Root Zone. Water Science Technology, v.40, n.3, p , 1999 Platzer, C., Mauch, K. Evaluations concerning Soil Clogging in Vertical Flow Reed Beds - Mechanisms, Parameters, Consequences and Solutions? In: 5th IAWQ Conference on Wetland Systems in Water Pollution Control, Vienna Platzer, C. Development of reed bed systems - a European perspective, Keynote paper, Proceedings - 7th Int. Conf. On Wetland Systems for Water Pollution Control, Rustige, H.; Platzer, Chr.: Nutrient Removal in Subsurface Flow Constructed Wetlands for Application in sensitive Regions. Water Science and Technology. v.44, n.11-12, p , Skjelhaugen, O.J. Closed system for local reuse of blackwater and food waste, integrated with agriculture, Water Science & Technology 39 (05): , Wareham, D.G. & Lee, N.P. Effect of shortened anaerobic HRT on phosphate release and uptake in the UCT Bio-P process. Environmental Technology, Vol 17 No 2, ,1996. Wilderer, P.A. Decentralized versus centralized wastewater management. In: Decentralised Sanitation and Reuse Concepts, systems and implementation (P. Lens, G) P. Lens, G. Zeeman and G. Lettinga, eds). IWA Publishing, Integrated Envir. Techn. Series, London, UK, pp a Wilderer P.A. Sequencing Batch Reactor Technology. IWA Publishing, London, Water Science and Technology. Report No b Abstract In Brazil, about 80% of the population are not attended by an adequate wastewater treatment system. Part of this population lives in regions which are not suitable for centralized wastewater treatment. A possible solution for this problem are decentralized treatment systems. This paper presents some alternatives of decentralized systems, such as Wetlands, Sequencing batch reactors and trickling filters. Its advantages, constructive details, its economic and technique viability are shown. Some systems implanted in other countries are analyzed and are evaluated aspects that indicate the possibility of their use in Brazil. The presentation concludes with a description of ecological systems, currently the most progressive approach to decentralized wastewater treatment. Key words: Decentralized Systems, Sequencing Batch Reactors, Trickling filters, Wetlands. 724
Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais - AESBE Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos
Leia maisAEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA.
INTRODUÇÃO Todo e qualquer sistema de captação e tratamento de efluente doméstico tem como destino final de descarte desse material, direta ou indiretamente, corpos d água como seus receptores. A qualidade
Leia maisII-033 - CAPACIDADE DE USO DE FILTRO DE AREIA COMO PÓS-TRATAMENTO DE REATORES BIOLÓGICOS EM BATELADA PARA REMOÇÃO DE NUTRIENTES
II-33 - CAPACIDADE DE USO DE FILTRO DE AREIA COMO PÓS-TRATAMENTO DE REATORES BIOLÓGICOS EM BATELADA PARA REMOÇÃO DE NUTRIENTES Heike Hoffmann (1) Bióloga pela Universidade Greifswald, Alemanha, Doutora
Leia maisQuímica das Águas - parte 3
QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S07 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química UFJF 2º período de 2013 Recapitulando...
Leia maisAvaliação da Eficiência Inicial de Wetlands Construídos no Pós-Tratamento de Reator UASB
Avaliação da Eficiência Inicial de Wetlands Construídos no Pós-Tratamento de Reator UASB 3 rd International Workshop: Advances in Cleaner Production Vitor Cano (Bolsista FAPESP) Bianca Gomes (Bolsista
Leia maisLODOS ATIVADOS. Profa. Margarita María Dueñas O.
LODOS ATIVADOS Profa. Margarita María Dueñas O. LODOS ATIVADOS São os flocos produzidos num esgoto bruto o decantado pelo crescimento de bactérias ou outros microorganismos, na presença de oxigênio dissolvido
Leia maisASPECTOS TÉCNICOS RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO AERÓBIO E ANAERÓBIO
ASPECTOS TÉCNICOS RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO AERÓBIO E ANAERÓBIO PEDRO ALEM SOBRINHO ESCOLA POLITÉCNICA - USP TRATAMENTO DE ESGOTO O INÍCIO 1.850 1.900 MOTIVO
Leia maisNuma fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio.
As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e
Leia maisII-008 - LEITOS CULTIVADOS ( CONSTRUCTED WETLAND ): COMPARAÇÃO ENTRE VALORES OBTIDOS PARA UMA MESMA VAZÃO AFLUENTE EM ÉPOCAS DISTINTAS
II-8 - LEITOS CULTIVADOS ( CONSTRUCTED WETLAND ): COMPARAÇÃO ENTRE VALORES OBTIDOS PARA UMA MESMA VAZÃO AFLUENTE EM ÉPOCAS DISTINTAS Marcelus Alexander Acorinte Valentim (1) Mestre em Engenharia Agrícola
Leia maisA WATER SOLUTION UMA SOLUÇÃO EM ÁGUAS
A WATER SOLUTION UMA SOLUÇÃO EM ÁGUAS Escritório Rua Vicente Leporace, 1352 Campo Belo São Paulo-SP Tel.: (55 11) 2925-4297 Cel.: (55 11) 98787-5300 edison@1ws.com.br www.1ws.com.br NOSSO COMPROMISSO A
Leia maisREUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES
REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES OBTER ÁGUA DE REUSO DE BOA QUALIDADE COMEÇA POR UM SISTEMA TRATAMENTO DE ESGOTOS DE ALTA PERFORMANCE TRATAMENTO PRIMÁRIO: CONSISTE NA SEPARAÇÃO
Leia maisTratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem
WASTE WATER Solutions Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem Solução HUBER para Tratamento Decentralizado de Efluentes Unidades móveis e fixas Uma variedade de opções de reutilização de efluentes
Leia maisO processo de tratamento da ETE-CARIOBA é composto das seguintes unidades principais:
1.0 ETE CARIOBA A Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários denominada ETE- CARIOBA é responsável pelo tratamento de esgotos coletados pelo sistema publico de esgotos sanitários na principal bacia da
Leia maisSistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários para Pequenos Municípios
Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Jacuí - COAJU III Seminário Estadual sobre os Usos Múltiplos da Água Erechim, 30 de julho de 2010 Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários
Leia maisAplicação de Reúso na Indústria Têxtil
Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil 1. Indústria Têxtil Uma Abordagem Geral: Indústria têxtil tem como objetivo a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário,
Leia maisESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO
CATEGORIA: Pôster Eixo Temático Tecnologias ESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO Athos Moisés Lopes Silva 1 Orientador - Paulo
Leia maisSISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM
SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM Para atender às regulamentações ambientais de hoje, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana e outros tipos de biomassa similares devem, obrigatoriamente,
Leia maisII-109 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO
II-19 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Marcelo Hemkemeier (1) Químico Industrial pela Universidade
Leia maisETEs COMPACTAS VERTICAIS BIOFIBER
ETEs COMPACTAS VERTICAIS BIOFIBER APRESENTAÇÃO O tratamento de esgoto nos centros urbanos tem se mostrado um desafio crescente. Devido à área requerida para implantação, bem como dos maus odores característicos
Leia maisUSO DE LEITOS FILTRANTES COMO PRÉ-TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS BRUTO: ESTUDO EM ESCALA REAL EM ALAGOINHAS, BRASIL
USO DE LEITOS FILTRANTES COMO PRÉ-TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS BRUTO: ESTUDO EM ESCALA REAL EM ALAGOINHAS, BRASIL Maria das Graças de Castro Reis (1) Engenheira Sanitarista; Mestranda em Engenharia
Leia maisLINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE
Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS
Leia maisRELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011
RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2011, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos
Leia maisVIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA IMPLANTAÇÃO DO SES AJURICABA-RS
VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA IMPLANTAÇÃO DO SES AJURICABA-RS Giuliano Crauss Daronco (1) Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento. Departamento de Ciências Exatas e Engenhariais. (DCEEng). Universidade
Leia maisAVALIAÇÃO DO SISTEMA REATOR UASB E FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOR OPERANDO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES HIDRÁULICAS
AVALIAÇÃO DO SISTEMA REATOR UASB E FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOR OPERANDO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES HIDRÁULICAS Marco Túlio Rocha Porto* Engenheiro Civil, Mestrando em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos
Leia maisSumário. manua_pratic_05a_(1-8)_2014_cs4_01.indd 9 26/05/2014 15:40:32
Sumário Apresentação... 15 Capítulo 1 Qualidade da água e saneamento... 17 Referências bibliográficas...24 Capítulo 2... 25 Resumo geral da teoria... 25 2.1 Poluição e contaminação dos recursos hídricos...25
Leia maisESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG Para atender às regulamentações ambientais atuais, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana ou outros tipos de biomassa devem,
Leia maisCÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NBR-12.209 ABNT
CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NORMA BRASILEIRA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS HIDRAULICO SANITÁRIOS DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS NBR-12.209 ABNT Eduardo Pacheco Jordão, Dr.Eng.
Leia maisFossas Sépticas, TIPO ECODEPUR De acordo com a Norma EN12566-1
v1.4-300312 -281011 Fossas Sépticas, TIPO ECODEPUR De acordo com a Norma EN12566-1 APRESENTAÇÃO As Fossa Séptica, tipo ECODEPUR, são recipientes estanques, destinados ao armazenamento de águas residuais
Leia maisTRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTOS ATRAVÉS DE REATORES DO TIPO UASB
TRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTOS ATRAVÉS DE REATORES DO TIPO UASB Marcio Gomes Barboza/Eduardo L. C. de Amorim GTR/CTEC/UFAL 1 1. INTRODUÇÃO Upward-flow Anaerobic Sludge Blanket (UASB) Dr. Gatze Lettinga
Leia maisSANEAMENTO RURAL Ideias e propostas para o esgotamento MACS Management & Consulting Services
SANEAMENTO RURAL Ideias e propostas para o esgotamento MACS Management & Consulting Services 06 de novembro de 2012 Arnsburger Str. 64, 60385 Frankfurt, Germany Tel +49-69-943188-0, Fax +49-69-943188-18
Leia maisCINÉTICA DA DEGRADAÇÃO BIOLÓGICA EM LODOS ATIVADOS: CFSTR X SBR
CINÉTICA DA DEGRADAÇÃO BIOLÓGICA EM LODOS ATIVADOS: CFSTR X SBR Carlos Gomes da Nave Mendes (1) Claudia Mayumi Yamassaki (2) Renata Ugliani Henrique Pereira (3) (1) Prof. Assistente Doutor da Faculdade
Leia maisMelhorias na Estação de Tratamento de Água e Esgoto para combate ao stress hídrico
Melhorias na Estação de Tratamento de Água e Esgoto para combate ao stress hídrico Sr. Sylvio Andraus Vice- Presidente SINDESAM Agosto/2015 Índice ABIMAQ / SINDESAM Exemplos de Melhoria em Plantas de Água
Leia maisSISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS
1 2 INTRODUÇÃO Processo biológico no qual o esgoto afluente e o lodo ativado são intimamente misturados, agitados e aerados (tanque de aeração) ocorrendo a decomposição da matéria orgânica pelo metabolismo
Leia maisSISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS ECODEPUR SBR (E.T.A.R. COMPACTA)
0 SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS ECODEPUR SBR (E.T.A.R. COMPACTA) ENQUADRAMENTO A ECODEPUR entende a Concepção/Construção de uma E.T.A.R. como um conjunto integrado de Operações Unitárias
Leia maisGerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR
Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação
Leia maisInternational Conference on Sustainable Sanitation: Food and Water Security for Latin America
ECOSAN - Experiências práticas da aplicação do ponto de vista de uma empresa privada de Saneamento Christoph Platzer (1) Engenheiro Civil pelas Universidades Técnicas de Hannover e Munique (Alemanha),
Leia maisInstalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção
Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações
Leia maisTanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com
Leia maiso hectare Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também O que é o biodigestor? 1 ha
o hectare Publicação do Ecocentro IPEC Ano 1, nº 3 Pirenópolis GO Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também vai conhecer um pouco mais sobre a suinocultura. Na
Leia maisDESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES
DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES Carlos Alberto Ferreira Rino (1) Engenheiro Químico (UNICAMP, 1989); Engenheiro de Segurança do Trabalho
Leia maisInovações Ambientais do
Inovações Ambientais do Núcleo de Inovação Soluções para um futuro melhor. Qualidade doar Qualidade da Água Qualidade do Ambiente Escritórios Bl Belo Horizonte Salvador Blumenau Apresentam excelente relação
Leia maisPulsapak. Planta Compacta de Tratamento de Água Potável
Pulsapak Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Pulsapak Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Cidade de Plantagenet, Ontário. Vazão: 70 m3/h (308 US GPM). O Pulsapak, uma planta compacta
Leia maisIntrodução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico
Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL Noções BásicasB Aspectos Legais Tecg.º Jair Fernandes de Macedo Prolab Ambiental Ltda. Usos da Água e Geração de Efluentes Abastecimento Doméstico Água potável
Leia maisTRATAMENTO DE CHORUME E PURIFICAÇÃO DE ÁGUAS POR MEMBRANAS: ASPETOS TÉCNICOS ECONÔMICOS E AMBIENTAIS
TRATAMENTO DE CHORUME E PURIFICAÇÃO DE ÁGUAS POR MEMBRANAS: ASPETOS TÉCNICOS ECONÔMICOS E AMBIENTAIS TRATAMENTO DE CHORUME O QUE É CHORUME? Lixiviação de água durante o tratamento de resíduos sólidos coleta
Leia maisUm pouco da nossa história
Um pouco da nossa história Possui 250 empresas Presente 57 países 119 mil empregados Produtos presente 175 países US$ 63,4 bilhões faturamento Instalada em SP em 1933 Em 1954 mudou-se para SJC 1 milhão
Leia maisO USO DE TANQUES SÉPTICOS NA CIDADE DE ARAGUARI-MG.
ASSEMAE Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 1/7 O USO DE TANQUES SÉPTICOS NA CIDADE DE ARAGUARI-MG. Autor: Kleber Lúcio Borges Engenheiro civil (1997): UFU Universidade Federal de
Leia maisO USO DO FILTRO ANAERÓBIO PARA PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTES DE REATORES ANAERÓBIOS NO BRASIL
ANDRADE NETO, C O de; HAANDEL, A van ; MELO, H N S. (2002). O Uso do Filtro Anaeróbio para Pós-Tratamento de Efluentes de Reatores Anaeróbios no Brasil. In: X SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA
Leia maisViver Confortável, Morar Sustentável
Viver Confortável, Morar Sustentável A Verde Lar foi criada em Março de 2009, dando início a uma jornada com o compromisso e ética das questões ambientais no mercado habitacional oferecendo soluções para
Leia maisA experiência da Estação de Tratamento de Esgoto de Itabira e sua contribuição em pesquisa e monitoramento e aprimoramento em parceria com UFMG
A experiência da Estação de Tratamento de Esgoto de Itabira e sua contribuição em pesquisa e monitoramento e aprimoramento em parceria com UFMG J.M. Borges - SAAE - Itabira UFMG/DESA - Universidade Federal
Leia maisLocalização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte
ETE ARRUDAS DADOS GERAIS Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte Demais unidades: município
Leia maisCATÁLOGO 2014. Aquah Cisternas Verticais PLUVIAIS E POTÁVEIS
CATÁLOGO 2014 Aquah Cisternas Verticais PLUVIAIS E POTÁVEIS CISTERNAS VERTICAIS Nossa linha de Cisternas Verticais foi desenvolvida para se adaptar às mais diversas estruturas e, atráves de vasos comunicantes,
Leia maisDistribuição da água no planeta. Oceanos - 97,50% Geleiras - 1,979% Águas Subterrâneas - 0,514% Rios e Lagos - 0,006% Atmosfera - 0,001%
ÁGUA Distribuição da água no planeta Oceanos - 97,50% Geleiras - 1,979% Águas Subterrâneas - 0,514% Rios e Lagos - 0,006% Atmosfera - 0,001% Distribuição da água no mundo 70% agricultura 22% indústria
Leia maisMostra de Projetos 2011. Programa de Utilização Agrícola do Lodo de Esgoto no Estado do Paraná
Mostra de Projetos 2011 Programa de Utilização Agrícola do Lodo de Esgoto no Estado do Paraná Mostra Local de: Umuarama Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais Nome da
Leia maisTecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes
Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes Os Microorganismos Benéficos podem fazer muito mais do que bons vinhos e queijos, eles também podem ajudar no tratamento de corpos de água e efluentes O
Leia maisChegou a hora para mudar um paradigma: Saneamento funciona também sem agua. Aproveitam o vídeo sobre o tema: Esp. 06 min http://youtu.
Chegou a hora para mudar um paradigma: Saneamento funciona também sem agua Aproveitam o vídeo sobre o tema: Ingl.17 min http://youtu.be/zjmgtzk1dvm Esp. 06 min http://youtu.be/49s2dkfkxzg Esp. 17 min http://youtu.be/565ljozchh8
Leia maisIntrodução ao Tratamento de Resíduos Industriais
Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais Disciplina : Tratamento de Resíduos Professor : Jean Carlo Alanis Peneiras : Utilizadas para remoção de sólidos finos e/ou fibrosos; Possuem abertura de
Leia maisAVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UMA ETE TIPO AERAÇÃO PROLONGADA COM BASE EM TRÊS ANOS DE MONITORAMENTO INTENSIVO
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UMA ETE TIPO AERAÇÃO PROLONGADA COM BASE EM TRÊS ANOS DE MONITORAMENTO INTENSIVO Marcos von Sperling (*) Carla Maria Vasconcellos Fróes Departamento de Engenharia Sanitária e
Leia maisESGOTAMENTO. Conceitos básicosb
ESGOTAMENTO SANITÁRIO Conceitos básicosb Interrelação entre captação de água e lançamento de esgotos ESGOTO SANITÁRIO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) ÁREA URBANA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Leia maisFUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL PA para empreendimentos de serviços
Leia maisGestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP
Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de
Leia maisSISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Engº Ricardo de Gouveia SEQÜÊNCIA TÍPICA Tratamento Primário Tratamento Secundário Tratamento Terciário SEQÜÊNCIA TÍPICA Tratamento Primário Grades ou Peneiras
Leia maisÁgua - Recurso Natural
- Recurso Natural PROF. Carla Gracy Ribeiro Meneses A água é um elemento essencial para a humanidade. Nosso corpo é composto por dois terços de água, isso equivalente ao nosso peso total. Curiosidades!
Leia maisRELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2012
RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2012 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2012, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos
Leia maisAeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões
SNatural Ambiente Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões Apostila 3: Aeração em Viveiros de Camarões e Peixes Aeração de Tanques pequenos em Série Apostila 1: Teoria de Aeração Apostila 2:
Leia maisNORMA TÉCNICA CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA NÃO INDUSTRIAL CPRH N 2.002
NORMA TÉCNICA CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA NÃO INDUSTRIAL CPRH N 2.002 SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3. DEFINIÇÃO 4. ABRANGÊNCIA 5. EXIGÊNCIAS DE CONTROLE 1 1. OBJETIVO Os critérios e padrões
Leia maisAVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REATOR UASB AO RECEBER LODO SÉPTICO
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REATOR UASB AO RECEBER LODO SÉPTICO Juliana Moraes SILVA julianamoraes84@yahoo.com.br Paulo Sérgio SCALIZE pscalize.ufg@gmail.com Programa de Pós Graduação Stricto sensu em Engenharia
Leia maisAplicação do software Elipse E3 na Estação de Tratamento de Esgoto ABC ETEABC, em São Paulo
Aplicação do software Elipse E3 na Estação de Tratamento de Esgoto ABC ETEABC, em São Paulo Apresentamos neste case a implantação do software E3 para monitorar o processo realizado na Estação de Tratamento
Leia maisColeta e Transporte de Esgoto Sanitário
Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário Giovana Martinelli da Silva Ricardo Franci Gonçalves Universidade Federal do Espírito Santo Índice Evolução Histórica Definição Objetivos Tipos de Sistemas Componentes
Leia maisEFICIÊNCIA DOS FILTROS ANAERÓBIOS TIPO CYNAMON NO TRATAMENTO DE ESGOTOS - PARTE I
EFICIÊNCIA DOS FILTROS ANAERÓBIOS TIPO CYNAMON NO TRATAMENTO DE ESGOTOS - PARTE I Odir Clécio da Cruz Roque (1) Engenheiro Químico, D.Sc. Professor Adjunto da FEUERJ. Pesquisador Titular da ENSP / Fiocruz.
Leia maisUma solução sustentável e segura, para tratamento de dejetos humanos e de suínos, no meio rural!!
Uma solução sustentável e segura, para tratamento de dejetos humanos e de suínos, no meio rural!! Universidade Federal de Lavras Núcleo de Estudos em Agroecologia e Permacultura-NEAP/DEG Eco Fossa, é uma
Leia maisETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE
ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as seguintes etapas: Pré-tratamento (gradeamento e desarenação), Tratamento primário (floculação e sedimentação),
Leia maisPROJETO PROBIOGÁS E PARTICIPAÇÃO DA SABESP. Rosane Ebert Miki
PROJETO PROBIOGÁS E PARTICIPAÇÃO DA SABESP Rosane Ebert Miki Projeto de parceria Brasil- Alemanha, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento (SNS) do Ministério das cidades, com cooperação técnica
Leia maisAula 1º P ESA A Importância do Tratamento dos Esgotos
Aula 1º P ESA A Importância do Tratamento dos Esgotos 28/05/2013 Ana Silvia Pereira Santos anasilvia.santos@ufjf.edu.br Temas Poluição da Água Níveis de atendimento no Brasil em relação ao esgotamento
Leia maisSANEAMENTO BÁSICO RURAL NO BRASIL: Uma análise de impacto e da proposta da fossa séptica biodigestora
SANEAMENTO BÁSICO RURAL NO BRASIL: Uma análise de impacto e da proposta da fossa séptica biodigestora Apresentação: Cinthia Cabral da Costa Trabalho realizado em parceria com o Prof. Joaquim Guilhoto da
Leia maisUNIDADE EXPERIMENTAL DE TRATAMENTO DE ESGOTOS POR ECOSSISTEMAS CONSTRUÍDOS (UETEEC)
51 UNIDADE EXPERIMENTAL DE TRATAMENTO DE ESGOTOS POR ECOSSISTEMAS CONSTRUÍDOS (UETEEC) André Baxter Barreto (andrebaxterbarreto@gmail.com) 1 Hiram Ferreira Jackson Sartori, (sartorih@pucminas.br) 2 1 -
Leia maisUSP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores
1 - Introdução A cinética química e o projeto de reatores estão no coração de quase todos os produtos químicos industriais. É, principalmente, o conhecimento da cinética química e o projeto do reator que
Leia maisAplicação da Legislação e Regulação na Alemanha Referente a Nutrientes
Aplicação da Legislação e Regulação na Alemanha Referente a Nutrientes Daniela Neuffer Uwe Menzel Karen J. do Amaral Universität Stuttgart Institut für Siedlungswasserbau, Wassergüte- und Abfallwirtschaft
Leia maisProva bimestral CIÊNCIAS. 3 o Bimestre 4 o ano
Material elaborado pelo Ético Sistema Ensino Ensino Fundamental Publicado em 2011 Prova bimestral 3 o Bimestre 4 o ano CIÊNCIAS Data: / / Nível: Escola: Nome: A água é o elemento mais abundante na Terra
Leia maisCOMO EVITAR O DESPERDÍCIO
Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional
Leia maisSISTEMAS DE FILTRAÇÃO
SISTEMAS DE FILTRAÇÃO CONCEITO DE FILTRAÇÃO Filtração é o processo de remoção de partículas sólidas de um meio líquido que passa através de um meio poroso. Desta forma, os materiais sólidos presentes no
Leia maisEstudo de Caso de Sistemas de Tratamento de Efluentes Domésticos com o Uso de Indicadores Ambientais
Carlos C. Silva Cecília M. V. B. Almeida Silvia H. Bonilla Tópicos abordados nesta apresentação Descrição do sistema de Biodigestão Descrição do sistema de Lodo Ativado Comparação entre os sistemas utilizando
Leia maisViabilidade técnica e econômica da captação de
GESTÃO INTEGRADA DA ÁGUA DE CHUVA NO SETOR URBANO Viabilidade técnica e econômica da captação de água de chuva no meio urbano Luciano Zanella aproveitamento de água de chuva simples facilmente aplicável
Leia maisINSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA
INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA
Leia maisEsgotamento Sanitário
IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública - 18 a 22 de Março de 2013 Belo Horizonte Minas Gerais - Esgotamento Sanitário Avanços e dificuldades na elaboração de projetos de esgotamento
Leia maisTECNOLOGIAS AVANÇADAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES UTILIZANDO LAGOAS. Antonio Celso Rossini WasserLink Soluções Ambientais Ltda
Página1 TECNOLOGIAS AVANÇADAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES UTILIZANDO LAGOAS Antonio Celso Rossini WasserLink Soluções Ambientais Ltda Sistemas de tratamento de águas residuarias à base de lagoa são populares
Leia maisAVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA RESUMO A atividade dos serviços de saúde gera águas residuárias que podem causar impactos sobre os
Leia maisTESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR
TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR CADERNO DE PROVA CARGO: ESTAGIÁRIO DO DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: Desafios operacionais, reator UASB, Filtro Biológico Percolador, geração de odor.
II-151 - DESAFIOS OPERACIONAIS DE INÍCIO DE OPERAÇÃO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DO TIPO REATOR UASB SEGUIDO DE FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOR ETE NOVA CONTAGEM - MG Maria Letícia de Castro (1)
Leia maisTRATAMENTO DE ESGOTOS EM PEQUENAS COMUNIDADES. A EXPERIÊNCIA DA UFMG.
FUNASA SOLUÇÕES INOVADORAS DE TRATAMENTO E REÚSO DE ESGOTO EM COMUNIDADES ISOLADAS Campinas, 20-21 junho 2013 TRATAMENTO DE ESGOTOS EM PEQUENAS COMUNIDADES. A EXPERIÊNCIA DA UFMG. Marcos von Sperling Universidade
Leia maisII-034 DECANTABILIDADE DO LODO E FORMAÇÃO DE GRÂNULOS EM REATOR SEQÜENCIAL POR BATELADA
II-034 DECANTABILIDADE DO LODO E FORMAÇÃO DE GRÂNULOS EM REATOR SEQÜENCIAL POR BATELADA Heike Hoffmann 1 Bióloga pela Universidade Greifswald/ Alemanha, Doutora em Ecologia Aquática pela Universidade Rostock/Alemanha,
Leia maisDELTA DO JACUÍ ILHAS DA PINTADA, GRANDE DOS MARINHEIROS, FLORES E PAVÃO: Estudo Preliminar de Viabilidade para Tratamento de Esgoto
DELTA DO JACUÍ ILHAS DA PINTADA, GRANDE DOS MARINHEIROS, FLORES E PAVÃO: Estudo Preliminar de Viabilidade para Tratamento de Esgoto Área temática: Saúde Pública/Vigilância Sanitária e Ambiental Trabalho
Leia maisLODO DE ESGOTO: UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL
LODO DE ESGOTO: UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL LODO DE ESGOTO: UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL O esgoto que sai das residências é coletado nas redes de saneamento e destinado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para
Leia maisFUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL
Leia maisJá foi o tempo em que podíamos considerar de lixo os resíduos sólidos urbanos
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Já foi o tempo em que podíamos considerar de lixo os resíduos sólidos urbanos pois, com as palavras do Aurélio, lixo são coisas inservíveis, o que indica a sua inexistência, uma
Leia maisPRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES Cartilha 1 - Série Educação Ambiental Uma prática para o bem de todos EXPEDIENTE Projeto Educação Ambiental Cartilha 1 - Série Educação Ambiental
Leia maisPROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa
PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE
Leia maisSHS0402 - Instalações Hidráulicas e Sanitárias
SHS0402 - Instalações Hidráulicas e Sanitárias Fossas sépticas e disposição final dos efluentes Francisco Glaucio Cavalcante de Souza Doutorando em Engenharia Hidráulica e Saneamento Introdução O que fazer
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CENTRO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL. Filtros Biológicos
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CENTRO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL Filtros Biológicos Emilia Nunes da Silva R.A. 060375 Maira Cristina Gasparini R.A. 062620 Maraline
Leia maisFAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com
FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com FAIRBANKS NIJHUIS Introdução Estações de bombeamento sem acompanhamento exigem
Leia maisGerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR
Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Preliminar Gradeamento Desarenador
Leia mais