LINHA DE PESQUISA INSTITUCIONAL CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DE RONDÔNIA: OS MOVIMENTOS EXPLORATÓRIOS
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- Silvana Beppler Leão
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1 LINHA DE PESQUISA INSTITUCIONAL CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DE RONDÔNIA: OS MOVIMENTOS EXPLORATÓRIOS Cacoal, Fevereiro de 2008.
2 1 IDENTIFICAÇÃO: 1.1 Áreas de trabalho: Administração e Economia Ciências Contábeis Ciências Sociais e Direito Comunicação Educação Letras, Literatura e Lingüística Psicologia 1.2 Data de Fundação: Fevereiro de Membros Efetivos: Professores Orientadores; Acadêmicos dos Cursos de Graduação ou Pós-Graduação da UNESC. 1.4 Membros Convidados: Professores Conselheiros; Professores Co-Orientadores; Professores visitantes; Ex-alunos dos cursos da Unesc.
3 2 DESCRIÇÃO DA LINHA DE PESQUISA 1 Rondônia é um estado em formação, no qual é perceptível a influência de diversas manifestações culturais, políticas, econômicas, religiosas, lingüísticas que, em conjunto, representam a construção identitária desse estado. Assim, determinar esse processo de formação é fazer pesquisa alicerçada no (re)conhecimento da diversidade multicultural e lingüística local. Essa linha de pesquisa deverá se ocupar dos movimentos exploratórios no que diz respeito à construção da identidade do Estado, contemplando os impulsos coloniais e seus desdobramentos históricos, lingüísticos, econômicos, culturais e sociais. 3 OBJETIVOS: 3.1 Objetivo Geral: Incentivar e orientar estudos direcionados para o desenvolvimento de projetos individuais de pesquisa sobre A construção identitária de Rondônia: os movimentos exploratórios, que apresentem temas originais e significativos à experiência acadêmica e à prática profissional, como forma de estímulo e preparação à iniciação científica por meio da divulgação de resultados em formas acadêmicas, ensaios, seminários, palestras, artigos; que traduzam os estudos realizados. 3.2 Objetivos Específicos: Estimular a formação de grupo de pesquisa sobre temas relacionados ao processo de formação da identidade Rondoniense; Orientar o acadêmico na produção de seu TCC, viabilizando um trabalho monográfico com fins acadêmicos e científicos; Incentivar a prática da leitura orientada, a pesquisa científica e o desenvolvimento e aplicação de metodologias necessárias à ampliação das possibilidades profissionais; Incentivar o desenvolvimento de projetos que colaborem com o processo de desenvolvimento da sociedade local; Estabelecer intercâmbio com outros grupos de pesquisa de outras IES, a fim de ampliar os conhecimentos científicos do acadêmico dos Cursos oferecidos pela UNESC. 1 Todo o texto do projeto foi redigido pelo professor Carlos Suniga dos Santos, com pequenas adaptações.
4 4 JUSTIFICATIVA: Atualmente nos cursos de graduação, verifica-se, cada vez mais, a necessidade de multiplicidade de atividades que possibilitem aos graduandos o desenvolvimento de habilidades suficientes à prática profissional para a qual se orientam. Paralela às habilidades que devem apresentar, quando da conclusão de seus estudos; instaura-se uma outra necessidade fundamental para o exercício da prática profissional: a competência. O domínio dos conteúdos, por si só, não representa a formação profissional que as IES almejam como projeto de formação superior. É necessário o exercício constante das habilidades para que estas se qualifiquem como válidas para a formação profissional. E mais, é necessário que tais habilidades respondam às exigências práticas a que as formas de conhecimento devem responder. Acreditar que o espaço acadêmico é mais que apenas espaço para desenvolvimento de habilidades é o ponto de partida para a criação deste projeto. As novas exigências do atual mercado de trabalho apontam cada vez mais para a tendência de perfil profissional marcado não apenas pela capacidade de o indivíduo dominar as formas de conhecimento específicas da área de atuação na qual se encontra estabelecido: as chamadas habilidades. Cada vez mais, buscam-se práticas que orientem os graduandos além do domínio específico de suas áreas de formação, e que pressupõem a concretização de tais habilidades na prática da ação profissional: a competência. Nesse sentido é que se prenunciam, nas atividades de graduação, orientações diversas que marcam um novo posicionamento quanto às atividades que são desenvolvidas nos Cursos de Graduação pelas IES. Se, por um lado, dos graduandos exige-se o domínio de habilidades relacionadas às áreas de conhecimento próprias do curso, de outro se exige que tais habilidades sejam demonstradas em práticas que exercitem e configurem o futuro da atividade profissional. Portanto, torna-se indispensável, paralelas às atividades de domínio do conteúdo específico, que os graduandos possam exercitar tais conteúdos como meio essencial para suas atividades. A pesquisa e a extensão universitárias apresentam-se como as formas capazes de estabelecer tais relações entre domínio e exercício do domínio; como assim o assinala Antonio Joaquim Severino:
5 De fato, a pesquisa e a reflexão são os objetivos finais da vida científica universitária: se isso só concretiza quase que só na pós-graduação, não se pode perder de vista que a graduação deve ser, irrefutavelmente e apesar de todos os fatos em contrário, uma rigorosa iniciação à pesquisa e à reflexão. 1 Embora não declare explicitamente a importância da competência em sua afirmação, Severino expõe um elemento crucial da formação acadêmica: o exercício das habilidades. Sendo assim, nada melhor do que atividades em que os acadêmicos possam exercitar as habilidades já adquiridas trabalhando com os conteúdos estudados, para que se inicie a concretização do perfil profissional que irão apresentar como futuros profissionais. Além disso, não se pode esquecer de que a ação profissional atual exige, mais que tudo, que ele saiba encaminhar as formas de conhecimento com as quais entrou em contato na graduação com as necessidades cotidianas da ação profissional. A pesquisa e reflexão são as formas únicas para se responder a essas necessidades cotidianas, e somente elas poderão fundamentar a prática profissional voltada para a valorização das capacidades humanas responsáveis pelo atendimento das necessidades do homem como ser individual e, ao mesmo tempo, social. 5 Metodologia de Trabalho Filiação de membros através de ficha própria, disponibilizada pela coordenação do NIP; Reuniões em grupos de estudo para apreciação e leitura científica em capítulos de obras básicas para introdução teórica nas áreas suscitadas. Atendimento individual realizada por professores orientadores em horários programados (delimitação de objeto e tema, encaminhamentos de pesquisa,...); Indicação de Bibliografia (a cargo do orientador): Básica, Intermediária e Avançada, bem como as específicas. Entrega de relatório descritivo de atividades realizadas no período redigido pelo aluno e endossado pelo orientador. Participação em eventos de cunho científico para discutir, disseminar, aprofundar e compartilhar o conhecimento. Encaminhamento de relatório semestral ao NIP Núcleo Integrado de Pesquisa. 1 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, p. 19.
6 6 Referências Bibliográficas BAGNO. Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. 8.ed. São Paulo: Loyola, DEMO. Pedro. Educar pela pesquisa. 5. ed. São Paulo: Autores Associados, DEMO. Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
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