SEGUNDA PARTE ANEXO 1 QUESTIONÁRIO PRIMEIRA PARTE
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- Luana Rosa da Fonseca da Rocha
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1 ANEXO 1 QUESTIONÁRIO PRIMEIRA PARTE 1. Idade: anos 2. Sexo: ( ) masculino ( )feminino 3. Ano da graduação: 4. Completou o Ensino Fundamental em escola: ( ) pública ( ) particular 5. Completou o Ensino Médio em escola: ( ) pública ( ) particular 6. Curso pré-vestibular: ( ) não ( ) sim. Quantos anos? 7. Curso universitário anterior: ( ) não ( ) sim. Qual? 8. Especialidade médica que pretende seguir: 9. Grau de escolaridade da mãe: ( ) Ensino Fundamental ausente ou incompleto ( ) Ensino Fundamental completo ( ) Ensino Médio completo ( ) Ensino Superior completo. Área de formação: ( ) Especialização ( ) Pós-graduação 10. Grau de escolaridade do pai: ( ) Ensino Fundamental ausente ou incompleto ( ) Ensino Fundamental completo ( ) Ensino Médio completo ( ) Ensino Superior completo. Área da formação: ( ) Especialização ( ) Pós-graduação SEGUNDA PARTE Cenário 1 J. L. G., sexo feminino, 26 anos, obesa. Comparece ao Ambulatório de Endocrinologia para pedir nova receita do medicamento anorexígeno que usa há quatro meses. A paciente mudou-se para Marília recentemente e pretende continuar o tratamento, já em curso, com o médico em sua cidade de origem. O endocrinologista não examina a paciente e prescreve-lhe a medicação solicitada. Tal atitude foi adequada? ( ) Sim, pois a paciente já faz acompanhamento com outro médico, não refere nenhuma queixa e nenhum problema com o uso da medicação, o que torna segura a prescrição do anorexígeno. ( ) Não, pois com esta atitude o médico está sendo negligente nos cuidados com a paciente. Cenário 2 V. T., 20 anos, 40 semanas de gestação, G = 2, A = 0, P = 1. Refere acompanhamento pré-natal adequado e ausência de intercorrências durante a gravidez. É internada para a realização de cirurgia cesariana, pois não apresenta dilatação satisfatória para o parto natural. A equipe cirúrgica mínima necessária para a realização de tal intervenção não está completa, porém o cirurgião responsável opta pela realização do parto, uma vez que possui mais de 20 anos de experiência. Esta atitude pode trazer prejuízos à paciente? ( ) Sim, pois ele está sendo imprudente, está agindo com imprevisão em relação às consequências de atitude e sem cautela, podendo provocar dano à paciente. ( ) Não, sua atitude encontra respaldo em sua grande experiência profissional e em sua segurança para a realização da cirurgia, procedimento necessário para a saúde e bemestar da paciente e do seu filho. Cenário 3 Médico de plantão no pronto-socorro do hospital de uma pequena cidade. A noite está tranquila, sem pacientes à procura ou espera de atendimento. Ele resolve, então, ir até a sua casa, para tomar, rapidamente, um banho e fazer um lanche, pois está trabalhando há mais de dez horas seguidas, e recomenda à enfermeira que o chame pelo celular no caso de chegar algum paciente. Está conduta está isenta de prejuízos para o médico? ( ) Sim, pois ele iria afastar-se temporariamente de suas atividades no PS e seria chamado caso fosse necessário. ( ) Não, pois o médico não pode se afastar de suas atividades sem deixar outro médico substituto.
2 Cenário 4 C. M., sexo feminino, 43 anos, casada há quatro anos, não faz uso de método anticoncepcional desde então. Está grávida pela segunda vez, sendo que na primeira gestação, há três anos, sofreu aborto espontâneo na nona semana. Ela e o marido estão preocupados com o risco de o filho ser portador de alguma síndrome cromossômica, principalmente devido à idade da gestante. Foram realizados exames, ainda no primeiro trimestre de gestação, que confirmaram esta suspeita. A sugestão de abortamento foi feita pelo médico nesta ocasião. Esta atitude foi adequada? ( ) Sim, trata-se de uma exceção, pois a paciente está grávida de um feto com anomalia. O médico pode sugerir esta conduta, pois a decisão por realizar ou não e a responsabilidade pelo procedimento são exclusivas da paciente. ( ) Não, pois o médico não pode praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pelas leis do País. Cenário 5 Noite de sábado, em um pronto-socorro de uma cidade do interior. O médico responsável,que está de plantão, não consegue atender todos os casos que dão entrada, uma vez que a demanda de pacientes que precisam do serviço de saúde é grande. Ele solicita auxílio a outros profissionais: pede à enfermeira que realize uma sutura e à auxiliar de enfermagem que recomende dipirona a um paciente, pois ele, sozinho, não consegue realizar todos os atendimentos. Esta conduta foi adequada? ( ) Sim, o médico pode pedir tal auxílio, uma vez que está supervisionando, embora indiretamente, os procedimentos realizados pelos profissionais de saúde. Além disso, há grande número de pacientes que necessitam de atendimento, e o médico precisa realizá-los. ( ) Não, pois o médico não deve delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivas de sua profissão. Cenário 6 P. A. J., 27 anos, pedreiro, casado, três filhos hígidos.comparece ao Ambulatório de Infectologia com queixas de emagrecimento e candidíase oral. Foi realizada a sorologia para HIV, com resultado positivo.o paciente não pretende revelar tal fato à sua esposa, uma vez que mantém casos extraconjugais, e não quer que a mesma saiba disso, pois iria abandoná-lo. O médico deve contar à esposa do paciente o teor dessa consulta? ( ) Sim, por justa causa, no intuito de proteger a vida de terceiros, e a não revelação poderá produzir dano futuro. ( ) Não, uma vez que se trata de um segredo que foi revelado ao médico durante a consulta; a violação do sigilo implica punição disciplinar para o profissional. Cenário 7 Um médico recebe um pedido formal do Poder Judiciário para acesso aos dados do prontuário ou ficha médica de um de seus pacientes, para que sejam incluídos nos autos do processo que está sendo movido contra este cliente. É possível liberar o prontuário para apreciação da Justiça sem o consentimento expresso do paciente? ( ) Sim, pois a requisição judicial é per si justa causa para a quebra do segredo, não implicando penalidades para o médico. ( ) Não, o médico deve colocar o prontuário à disposição do perito médico legal indicado, para que este examine o prontuário no que diz respeito ao que interessa à apuração do fato, guardando sigilo pericial. Cenário 8 G. C., sexo masculino, 47 anos, paciente psiquiátrico. Confessa ao médico, em consulta, que sente imensa vontade de matar o próprio irmão. Algum tempo depois, este é assassinado. A suspeita recai sobre o paciente, e o médico é chamado pela acusação para depor contra o mesmo. O médico pode revelar tal fato em juízo? ( ) Sim, desde que sua revelação seja feita em termos, ressalvando-se os interesses de seu cliente, uma vez que o médico não pode se transformar no delator de seu paciente. ( ) Não, o médico não deve revelar nenhuma informação relativa às consultas realizadas, uma vez que estas foram reveladas com a garantia do sigilo médico. Cenário 9 L. C., sexo feminino, 15 anos. Comparece à UBS de seu bairro para pedir ao médico orientações quanto ao uso de anticoncepcional hormonal oral e prescrição do mesmo. Pede que ele não diga nada a seus pais, pois sente medo de que sua família não aceite e considere muito precoce o início de sua vida sexual. O profissional pode revelar o fato aos pais da menina? ( ) Sim, pois se trata de uma paciente menor de idade, relativamente incapaz de solucionar, sozinha, seus problemas. Portanto, o sigilo pode ser quebrado, e este fato, revelado aos pais da menina, seus responsáveis legais. ( ) Não, o médico deve manter o sigilo, pois a menor demonstra pleno uso de suas faculdades mentais e capacidade de avaliar seu problema e buscar soluções para resolvê-lo. Cenário 10 A. P. V., 72 anos, vem a óbito quando estava internado por problemas cardíacos em um hospital particular de Marília. A
3 empresa seguradora pede informações sobre as circunstâncias da morte do paciente, pois o valor das apólices de seguro é alto. O médico responsável pelo paciente pode responder ao pedido da empresa? ( ) Sim, pois o paciente já faleceu, e todas as informações relativas ao seu acompanhamento médico e às circunstâncias de seu falecimento podem ser conhecidas pelos interessados. ( ) Não, pois o médico não pode prestar informações sobre as circunstâncias da morte de paciente seu às empresas seguradoras, além das contidas no atestado de óbito ou se houver autorização do responsável legal ou sucessor. Cenário 11 Cirurgião plástico pretende incluir fotos, apenas do tórax, de algumas de suas pacientes que foram submetidas a mastoplastia em um artigo para publicação em periódico especializado no assunto, sem solicitar autorização das mesmas. Isto é possível? ( ) Sim, pois se trata de fotos apenas do tórax, o que impede o reconhecimento da paciente, e a publicação ocorrerá em revista conceituada, não trazendo prejuízos à paciente. ( ) Não, pois para isso é necessária autorização expressa de cada paciente que será exibida. ANEXO 2 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Eu,, RG, abaixo assinado, DECLARO, para fins de participação em pesquisa, na condição de sujeito objeto da mesma, que fui devidamente esclarecido do Projeto de Pesquisa intitulado: Responsabilidade Profissional e Segredo Médico nos estudantes da Faculdade de Medicina de Marília Famema, desenvolvido pela aluna ANA CRISTINA MENDONÇA do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Marília (Famema), quanto aos seguintes aspectos: a) A pesquisa visa analisar o grau de conhecimento dos estudantes de Medicina da Famema sobre responsabilidade profissional e segredo médico; b) Será realizado um estudo transversal, com a aplicação de um questionário anônimo para os alunos de todas as turmas do curso; c) A pesquisa não implica riscos de qualquer natureza para o estudante; d) O estudante tem a liberdade de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado; e) Garantia de que o estudante receberá esclarecimentos de qualquer dúvida relacionada com a pesquisa e de que poderá conhecer os resultados do estudo, quando solicitado; f) Segurança de que não será identificado e garantia de sigilo quanto aos dados confidenciais envolvidos na pesquisa, assegurando-lhe absoluta privacidade; g) Os resultados poderão ser usados para divulgação em eventos médicos ou publicações médicas, com a garantia de anonimato do sujeito da pesquisa. DECLARO, outrossim, que, após convenientemente esclarecido, de forma clara e objetiva, pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, consinto voluntariamente em participar desta pesquisa. Declaro, ainda, que recebi cópia do presente termo. Marília, de de 200. Assinatura do participante Assinatura e carimbo do pesquisador
4 ANEXO I MINIEXERCÍCIO CLÍNICO AVALIATIVO MINIEX DESCRIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DEMONSTRADAS DURANTE O MINIEX Habilidades na Entrevista Médica: facilita ao paciente contar sua história, direciona efetivamente as questões para obter informações necessárias, adequadas e precisas, responde apropriadamente ao afeto e mensagens não verbais. Habilidades no Exame Físico: segue uma sequência lógica e eficiente, se direciona ao problema utilizando passos de triagem/diagnóstico de forma balanceada, informa o paciente, é sensível ao conforto do paciente e demonstra modéstia. Qualidades Humanísticas/Profissionalismo: demonstra respeito, compaixão e empatia, transmite confiança, atende às necessidades de conforto do paciente, demonstra modéstia e respeita informações confidenciais. Raciocínio Clínico: ordena seletivamente, executa um levantamento diagnóstico apropriado, considera risco e benefícios. Habilidades de Orientação: explica racionalmente os exames e tratamento propostos, obtém o consentimento do paciente, orienta e aconselha com relação à conduta. Organização/Eficiência: prioriza, é oportuno e sucinto. Competência Clínica Geral: Demonstra raciocínio, capacidade de síntese, é atencioso e demonstra efetividade e eficiência.
5 ANEXO II MINIEXERCÍCIO CLÍNICO AVALIATIVO MINIEX Examinador: Data: Estudante: Queixa principal / Dx: Local: Ambulatório Enfermaria Emergência Outros Paciente: Idade: Sexo: 1ª consulta retorno Complexidade: Baixa Moderada Alta Foco: Coleta de dados Diagnóstico Tratamento Aconselhamento 1. Habilidades na entrevista médica ( Não observado) 2. Habilidades no exame físico ( Não observado) 3. Qualidades humanísticas/profissionalismo 4. Raciocínio clínico ( Não observado) 5. Habilidades de orientação ( Não observado) 6. Organização/eficiência ( Não observado) 7. Competência clínica geral ( Não observado) Tempo do Miniex: Observando: min Provendo retorno: min Grau de satisfação do professor com o exame Baixo Alto Grau de satisfação do interno com o exame Baixo Alto Comentários: Assinatura do estudante Assinatura do professor
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