Morfologia bucal interna dos girinos de Leptodactylus labyrinthicus Spix, 1824 (Amphibia: Anura: Leptodactylidae)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Morfologia bucal interna dos girinos de Leptodactylus labyrinthicus Spix, 1824 (Amphibia: Anura: Leptodactylidae)"

Transcrição

1 Morfologia bucal interna dos girinos de Leptodactylus labyrinthicus Spix, 1824 (Amphibia: Anura: Leptodactylidae) Biota Neotropica, Vol. 8 (number 1): 2008; p A versão on-line completa deste artigo está disponível em: /v8n1/pt/abstract?short-communication+bn On line version of this paper is available from: /v8n1/en/abstract?short-communication+bn Recebido em/ Data Received 10/09/07 - Versão reformulada recebida em/ Revised 03/12/07 - Publicado em/ Accepted 01/01/08 ISSN (on-line) Biota Neotropica é uma revista do Programa BIOTA/FAPESP - O Instituto Virtual da Biodiversidade, que publica resultados de pesquisa original, vinculada ou não ao programa, que abordem a temática caracterização, conservação e uso sustentável da biodiversidade na região Neotropical. Biota Neotropica is an electronic, peer-reviewed journal edited by the Program BIOTA/FAPESP: The Virtual Institute of Biodiversity. This journal s aim is to disseminate the results of original research work, associated or not to the program, concerned with characterization, conservation and sustainable use of biodiversity within the Neotropical region. A Biota Neotropica é uma revista eletrônica e está integral e gratuitamente disponível no endereço Biota Neotropica is an eletronic journal which is available free at the following site

2 Morfologia bucal interna dos girinos de Leptodactylus labyrinthicus Spix, 1824 (Amphibia: Anura: Leptodactylidae) Núbia Miranda 1 ; Adelina Ferreira 1,2 1 Departamento de Biologia e Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso UFMT, Av. Fernando Correa da Costa, s/n, Coxipó, CEP , Cuiabá, MT, Brasil 2 Autor para correspondência: Adelina Ferreira, adelina@cpd.ufmt.br Internal buccal morphology of the tadpoles of Leptodactylus labyrinthicus Spix, 1824 (Amphibia: Anura: Leptodactylidae). Biota Neotrop., vol. 8, no. 1, Jan./Mar Available from: < Abstract: The microanatomy of the oral disc and the buccal cavity of the tadpole of Leptodactylus labyrinthicus is described and compared with other species included in the L. pentadactylus species group. Thirty-five tadpoles between stages 25 and 46 had been dissected and analyzed in scanning electron microscopy. The oral and internal buccal morphology was analyzed in tadpoles between stages 36 and 39. The buccal morphology of the tadpole of L. labyrinthicus is similar to other tadpoles with adaptation to macrophagy, such as the strong queratinization of the jaw, reduction of the internal buccal structures and presence of one glote uncovered, propitious to carnivorous diets. The tadpole of L. pentadactylus species group share this trend to the reduction of the structures of selection and capture of particle, including reduction in the number of the buccal roof and floor arena papillae, reduction or absence of anterior papillae on the buccal pocket, only two postnarial papillae, small lateral ridge papillae and glandular zones restricted in narrow bands on the edge of velum. In the tadpoles of genera Leptodactylus the larval morphology reflects the current groups considered for this genera. Keywords: internal oral morphology, macrophagy, carnivory, Leptodactylus pentadactylus group. Morfologia bucal interna dos girinos de Leptodactylus labyrinthicus Spix, 1824 (Amphibia: Anura: Leptodactylidae). Biota Neotrop., vol. 8, no. 1, jan/mar, Disponível em: < Resumo: A microanatomia do disco oral e da cavidade bucal da larva de Leptodactylus labyrinthicus é descrita e comparada com outras espécies do gênero pertencentes ao grupo de L. pentadactylus. Trinta e cinco girinos entre os estágios 25 e 46 foram dissecados e analisados em microscopia eletrônica de varredura. A descrição da morfologia oral foi feita utilizando larvas entre os estágios 36 e 39. A morfologia oral da larva de L. labyrinthicus é similar às descritas para outros girinos com adaptação a macrofagia, com forte queratinização das coberturas das mandíbulas, redução das estruturas bucais internas e presença de uma glote descoberta, propícias às dietas carnívoras. As larvas do grupo de L. pentadactylus compartilham essa tendência à redução das estruturas de seleção e captura de partículas, apresentando redução no número de papilas da arena do assoalho e do teto bucal, redução ou ausência das papilas anteriores às bolsas bucais, apenas duas papilas pós-nasais, pequenas papilas laterais à crista mediana e zonas glandulares restritas a estreitas faixas no bordo velar. Nos girinos do gênero Leptodactylus a morfologia larvária reflete os grupos atuais propostos para o gênero. Palavras-chave: morfologia oral interna, macrofagia, carnivoria, grupo L. pentadactylus. /v8n1/pt/abstract?short-communication+bn

3 226 Biota Neotrop., vol. 8, no. 1, Jan./Mar Introdução Estudos relacionados com a microanatomia oral de larvas de anuros têm provido informações acerca de adaptações morfológicas aos mais variados tipos de hábitats e auxiliado na compreensão das relações taxonômicas da Ordem Anura. Os caracteres larvais são muito utilizados como ferramentas complementares nos estudos das relações ecológicas e filogenéticas dos anuros (Wassersug 1976, Wassersug & Heyer 1988, Spirandeli-Cruz 1991, d Heursel & de Sá 1999, Echeverría & Lavilla 2000, Eterovick & Sazima 2000, Haas 2003, Pugener et al. 2003, Weber & Carasmaschi 2006). O gênero Leptodactylus Fitzinger 1826 abrange 81 espécies que ocorrem na América do Norte, América Central e América do Sul (Frost 2007). Heyer (1969) propôs cinco grupos de espécies para o gênero, baseado em características morfológicas, ecológicas e comportamentais. Os grupos L. melanonotus e L. ocellatus apresentam características que os classificam como sendo grupos mais basais, seguidos pelo grupo L. pentadactylus e finalmente pelos grupos L. fuscus e L. marmoratus, tidos como os mais derivados (Heyer 1969). De modo geral, as espécies pertencentes a este gênero apresentam pouca diversidade morfológica quando adultos, sendo assim, as características dos girinos podem ser informativas e, portanto, podem auxiliar na compreensão das relações sistemáticas do grupo (Heyer 1979). Dezenove espécies pertencem ao grupo de Leptodactylus pentadactylus (Heyer 1969), das quais somente doze possuem a larva descrita: Leptodactylus fallax (Davies et al. 2000), L. flavopictus (Bokermann 1957), L. knudseni (Hero 1990), L. labyrinthicus ( Vizotto 1967), L. lithonaetes (Heyer 1995), L. pentadactylus (Hero 1990, Savage 2002) L. rhodonotus (Heyer 1979), L. rhodomystax (Hero 1990, Rodrigues et al. 2007), L. rugosus (Heyer & Thompson 2000), L. savagei (Heyer 1970) e L. syphax (Eterovick & Sazima 2000), L. vastus (Vieira et al. 2007) e somente três têm a morfologia bucal interna conhecida: Leptodactylus knudseni (Wassersug & Heyer 1988), L. pentadactylus (Wassersug & Heyer 1988) e L. vastus (Vieira et al. 2007). Leptodactylus labyrinthicus (Spix 1824) ocorre nas regiões de Cerrado e Caatinga do Brasil, além do Paraguai e algumas regiões da Bolívia (Frost 2007). É uma espécie de grande porte, que deposita ovos em ninhos de espuma em bacias escavadas nas margens dos corpos d água (Agostinho et al. 2002, França et al. 2004, Silva et al. 2005, Zina & Haddad 2005). Neste trabalho descrevemos a microanatomia do disco oral e da cavidade bucal da larva de Leptodactylus labyrinthicus e comparamos com as de outras espécies do gênero Leptodactylus pertencentes ao grupo de L. pentadactylus. estão depositados na Coleção Zoológica, do Instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil (lotes UFMT 4747, 4748 e 4749). 1. Microscopia Eletrônica de Varredura Antes de iniciar a dissecação cada larva foi lavada em água e mergulhada em solução de azul de metileno a 1%, para facilitar a visualização das estruturas orais. Sob microscópio estereoscópico e com tesoura de microdissecção, iniciou-se uma incisão cuidadosa pela comissura labial (direita e esquerda) até se visualizar o limite das coberturas da mandíbula ventral e dorsal. A partir daí o corte seguiu em direção postero-dorsal. A separação total das porções dorsal e ventral foi realizada através de um corte transversal. Seguindo basicamente o procedimento de dissecação descrito por Wassersug (1976). As amostras foram desidratadas em concentrações crescentes de álcool, secas ao ponto crítico e cobertas com ouro paládio em aparelho do tipo sputtering, analisadas e fotodocumentadas através de microscópio eletrônico de varredura (Jeol JSM 5800LV). Resultados 1. Descrição morfológica O disco oral da larva de Leptodactylus labyrinthicus é ligeiramente emarginado ventralmente. As papilas marginais grossas e curtas estão dispostas em uma fileira unisseriada alternada, na qual as bases estão dispostas em fileira, mas o encontro dos ápices dá a falsa impressão de uma fileira bisseriada. O lábio anterior apresenta uma ampla interrupção. As coberturas das mandíbulas apresentam serrações cônicas e são fortemente queratinizadas, sendo a superior com formato de arco e a inferior em V. A fórmula dentária é 1/2(1), sendo as fileiras de dentículos córneos P1 e P2 de mesmo comprimento (Figura 1). O assoalho bucal é triangular (Figura 2a). Quatro papilas infralabiais estão presentes, o par anterior localizado na linha mediana apresenta as bases das papilas fundidas. Estas são cilíndricas e apresentam toda a superfície da parede anterior e o ápice coberto por pústulas. As outras duas papilas são quadrangulares, mais baixas e mais largas (cerca do triplo da largura das papilas do par anterior), Material e Métodos A desova de Leptodactylus labyrinthicus foi coletada próxima ao Córrego Monjolinho (15 36 S e W) na Fazenda Buriti, no município de Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil, em dezembro de 2004 e mantida em recipientes plásticos contendo água de nascente, por trinta e sete dias. A água era substituída gradualmente a cada três dias. Foi oferecida diariamente, aproximadamente 25 g de ração para gato macerada como recurso alimentar alternativo. Girinos em diferentes estágios foram fixados periodicamente em paraformaldeído 4% e conservados em álcool 70%. Os estágios de desenvolvimento foram determinados de acordo com Gosner (1960). Trinta e cinco girinos entre os estágios 25 e 46 foram dissecados e analisados em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A descrição da morfologia oral foi feita utilizando larvas entre os estágios 36 e 39. A caracterização morfológica e a terminologia adotada foram baseadas em Wassersug (1976) e Altig & McDiarmid (1999). Trinta girinos de Leptodactylus labyrinthicus entre os estágios 25 e mm Figura 1. Disco oral da larva de Leptodactylus labyrinthicus no estágio 36. A seta indica a primeira fileira posterior (P1) de dentículos córneos, que aparece fragmentada neste exemplar. Figure 1. Oral disc of Leptodactylus labyrinthicus tadpole at stage 36. The arrow indicates the first posterior tooth (P1), that appears fragmented in this tadpole. /v8n1/pt/abstract?short-communication+bn

4 Biota Neotrop., vol. 8, no. 1, Jan./Mar Morfologia bucal dos girinos de L. labyrinthicus BB a b PAAB PI PL VV x kv x 100 c G d PPBB VV BB PAAB x x 100 Figura 2. a) Assoalho bucal da larva de Leptodactylus labyrinthicus (estágio 37); b) Papilas infralabiais e linguais (estágio 36); c) Bolsa bucal e velo ventral (estágio 37); e d) Glote e velum ventral (estágio 36). PAAB: papila da arena do assoalho bucal, BB: bolsa bucal, G: glote, PI: papila infralabial, PL: papila lingual, PPBB: papilas pré-bolsa bucal, VV: velum ventral. Figure 2. a) Leptodactylus labyrinthicus tadpole floor of oral cavity (stage 37); b) Infralabial papillae and lingual papillae (stage 36); c) Buccal pocket and ventral velum (stage 37); and d) Glottis and ventral velum (stage 36). PAAB: buccal floor arena papillae, BB: buccal pocket, G: glottis, PI: infralabial papillae, PL: lingual papillae, PPBB: prepocket papillae, VV: ventral velum. apresentando a borda superior recoberta de pequenas pústulas ( Figura 2b). O rudimento lingual tem formato de elipse e está localizado medialmente logo após a papila infralabial, apresentando três papilas linguais. As duas papilas linguais laterais são cônicas e em menor tamanho do que a papila central, a qual é larga e comprimida no sentido póstero-anterior (Figura 2b). A arena do assoalho bucal tem formato de trapézio e é delimitada por seis papilas de cada lado, as quais são cônicas, longas e com os ápices dirigidos para o centro da arena. Aproximadamente cinqüenta pústulas estão distribuídas na arena. As bolsas bucais são profundas, largas e dispostas transversalmente (Figura 2c). Perfurações não são visíveis. A região anterior às bolsas bucais contém de quatro a cinco papilas. O velum ventral apresenta projeções digitiformes na borda, as quais são notadamente mais marcantes próximas à glote. A zona glandular ventral é pouco perceptível restringindo-se à superfície dorsal das projeções do velo. A glote encontra-se descoberta e está ligeiramente inclinada no sentido anteroventral (Figura 2d). /v8n1/pt/abstract?short-communication+bn O teto bucal é triangular (Figura 3a). Apresenta uma arena prénasal em formato de trapézio. Em sua porção posterior, à frente das coanas destaca-se uma crista em formato de V recoberta por pústulas. As coanas (Figuras 3c e 3d) são ovais e estão orientadas transversalmente. A parede anterior da narina é mais baixa que a parede posterior e é coberta por pequenas pústulas. Não apresenta papilas pré-nasais. Duas papilas pós-nasais estão presentes, uma de cada lado, longas, cônicas, recobertas por pústulas, com ápices arredondados, os quais são dirigidos para o centro da arena pré-nasal. A arena pós-nasal é triangular, curta e estreita, sendo delimitada posteriormente por uma crista mediana semicircular, a qual apresenta uma leve bifurcação (Figuras 3b, 3c e 3d). As duas papilas laterais da crista, localizadas uma de cada lado da crista mediana, são baixas, cônicas e com seus ápices voltados para a crista (Figuras 3c e 3d). A arena do teto bucal tem formato de trapézio e é delimitada por duas a três papilas longas e de formato cônico de cada lado, com os ápices voltados para o centro da arena. Cerca de setenta pústulas encontram-se dispersas

5 Biota Neotrop., vol. 8, no. 1, Jan./Mar a b VD PATB PATB PPN x mm 40x c d APN PPN 100 M APPN C PPN C PL APPN APN PL x 100 M x 100 M Figura 3. a) Teto bucal da larva de Leptodactylus labyrinthicus (estágio 36); b) Arena do teto bucal (estágio 37); c) Arena pré e pós-nasal (estágio 37); e d) Crista mediana e papilas laterais da crista (estágio 39). APN: arena pré-nasal, APPN: arena pós-nasal, C: coana, : crista mediana, PATB: papila da arena do teto bucal, PL: papila lateral da crista mediana, PPN: papila pós-nasal, VD: velum dorsal Figure 3. a) Leptodactylus labyrinthicus tadpole roof of oral cavity (stage 36); b) Buccal roof arena (stage 37); c) Prenarial and postnarial arena (stage 37); and d) Median ridge and lateral ridge papillae (stage 39). APN: prenarial arena, APPN: postnarial arena, C: choana, : median ridge, PATB: buccal roof arena papillae, PL: lateral ridge papillae, PPN: postnarial papillae, VD: dorsal velum. no centro da arena. A zona glandular está restrita a uma faixa na porção posterior do velum dorsal, o qual é estreito e não apresenta projeções (Figuras 3a e 3b). 2. Variações nos caracteres da morfologia oral interna Alguns caracteres apresentaram variações provavelmente relacionadas ao desenvolvimento ontogenético. Os caracteres variaram na forma, disposição e ornamentação. No assoalho bucal, o par mais externo de papilas infralabiais é menos perceptível nos estágios menos avançados, as papilas não apresentam tantas pústulas na borda superior, mas já apresentam o formato retangular. O par interno já apresenta a conformação descrita para o estágio 36, porém só apresenta três pústulas em cada borda superior, estas pústulas em estágios mais avançados concentram-se na borda anterior das papilas. No teto bucal, a crista presente à frente das coanas apresenta formato de T nos estágios menos avançados e posteriormente adquire o formato de V (Figuras 3c e 3d). A crista mediana apresenta três padrões de bipartição: central e bastante pronunciado conferindo à mesma a forma de M, levemente bipartida no centro em um dos lados da crista (Figura 3b, 3c e 3d). O número de papilas da arena do assoalho e do teto bucal manteve-se inalterado até o estágio 39, a partir do qual começaram a sofrer reduções. Discussão Os cinco grupos propostos para o gênero Leptodactylus (L. marmoratus, L. melanonotus, L. ocellatus, L. pentadactylus e L. fuscus) com base na morfologia e comportamento dos adultos (Heyer 1969), têm sido suportados pelos caracteres bucais internos larvários (Wassersug & Heyer 1988, Prado & d Heursel 2006). Leptodactylus labyrinthicus pertence ao grupo de L. pentadactylus, o qual é constituído por outras espécies que apresentam girinos carnívoros tais como L. flavopictus, L. knudseni e L. rhodomystax (Wassersug & Heyer 1988, Eterovick & Sazima 2000, Rodrigues et al. 2007). /v8n1/pt/abstract?short-communication+bn

6 Biota Neotrop., vol. 8, no. 1, Jan./Mar Morfologia bucal dos girinos de L. labyrinthicus As diferenças na morfologia oral em larvas de anfíbios anuros podem ser interpretadas como diferentes adaptações ao hábitat, ou associadas a distribuição geográfica e ao comportamento alimentar. As adaptações podem ocorrer na morfologia externa (altura das nadadeiras, disposição do disco oral, formato do corpo, etc) ou na morfologia interna, representada pela rede de captação de partículas que é um dos principais papéis das estruturas bucofaríngeas ( Wassersug & Rosenberg 1979, Altig & McDiarmid 1999, Viertel & Richter 1999). A morfologia oral aqui descrita para a larva de L. labyrinthicus é similar às descritas para girinos da mesma espécie em outras regiões (Rossa-Feres & Nomura 2006), e para outros girinos com adaptação a macrofagia (Spirandeli-Cruz 1991), incluindo-se aqui os girinos carnívoros. Estes girinos costumam apresentar forte queratinização das coberturas das mandíbulas e redução das estruturas bucais internas (Altig & Johnston 1989, Spirandeli-Cruz 1991). Isto provavelmente decorre do hábito carnívoro dos girinos que não necessitam, portanto, de grande número de estruturas bucais para fazer a seleção das partículas alimentares (Spirandeli-Cruz 1991). A presença de uma glote descoberta é uma característica compartilhada pela maior parte das larvas já descritas pertencentes ao gênero Leptodactylus. Isto, provavelmente se deve aos hábitos alimentares destes girinos: larvas generalistas de hábitos bentônicos (L. ocellatus, Spirandeli-Cruz, 1991), larvas generalistas de ambientes lênticos (grande parte das larvas pertencentes aos grupos L. fuscus e L. melanonotus, Wassersug & Heyer, 1988, Prado & d Heursel, 2006, de Sá et al. 2007) e larvas carnívoras (espécies do grupo L. pentadactylus, Cardoso & Sazima 1977, Wassersug & Heyer 1988, Eterovick & Sazima 2000, Prado et al. 2005, Rodrigues et al. 2007, este estudo). Foi observado, por exemplo, comportamento predatório de larvas de L. labyrinthicus sobre ovos não-fertilizados encontrados no ninho (Agostinho et al. 2002, Prado et al. 2005), sobre ovos em ninhos coespecíficos (Silva et al. 2005) ou sobre larvas de outras espécies (Cardoso & Sazima 1977, Silva et al. 2005). Como a alimentação consiste na ingestão em sua maioria de partículas relativamente grandes, a presença de uma glote descoberta permite que estas partículas tenham acesso livre à glote e possam facilmente ser ingeridas. Wassersug & Duellman (1984) também sugeriram que a presença de uma glote descoberta é muito importante para a sobrevivência de girinos em ambientes com baixas concentrações de oxigênio dissolvido, o que se justifica pelo fato dos girinos de L. labyrinthicus iniciarem seu desenvolvimento em ninhos de espuma pouco oxigenados, antes de serem carreados até os grandes corpos d água onde irão completar seu desenvolvimento. As estruturas observadas no assoalho e teto bucal da larva de L. labyrinthicus são similares às encontradas em outras espécies de Leptodactylus: formato do assoalho e do teto bucal, disposição das bolsas bucais, papilas pré-nasais e velum ventral e dorsal (Wassersug & Heyer 1988, Spirandeli-Cruz 1991, Prado & d Heursel 2006, de Sá et al. 2007, Vieira et al. 2007). Uma das características que mais difere entre os girinos destes grupos é o número de papilas linguais. Nos girinos do grupo de L. fuscus são encontradas quatro papilas linguais, nas espécies do grupo de L. melanonotus as papilas linguais estão ausentes e, como observado nos girinos de L. labyrinthicus, as larvas pertencentes ao grupo de L. pentadactylus e ao grupo de L. ocellatus apresentam de três a quatro papilas linguais (Wassersug & Heyer 1988, Vieira et al. 2007). Somente três larvas (Leptodactylus knudseni, L. pentadactylus e L. vastus) pertencentes ao grupo de L. pentadactylus possuem sua morfologia oral interna descrita (Wassersug & Heyer 1988, Vieira et al. 2007). Apesar desse número ser muito pequeno quando comparado ao número de espécies pertencentes ao grupo, alguns caracteres têm se mostrado semelhantes e suportam a presença dessas espécies no grupo de L. pentadactylus: o formato triangular do assoalho e do teto bucal, a presença de quatro a cinco papilas infralabiais, três /v8n1/pt/abstract?short-communication+bn a quatro papilas linguais, no máximo dez papilas limitando, a cada lado, a arena do assoalho bucal, crista em formato de V presente na arena pré-nasal, ausência de papilas pré-nasais, um par de papilas pós-nasais, um par de papilas laterais à crista mediana, de uma a três papilas limitando a arena do teto bucal e zonas glandulares restritas a estreitas faixas no bordo velar. Assim, a principal característica compartilhada pelos girinos deste grupo está relacionada à redução das estruturas de seleção e captura de partículas (Wassersug & Heyer 1988, Vieira et al. 2007). As características bucais internas de L. labyrinthicus aqui descritas suportam os grupos propostos por Heyer (1969). Contudo, a descrição da morfologia larvária, incluindo dados da morfologia bucal interna de outros girinos do gênero Leptodactylus é necessária para auxiliar na elucidação das relações entre estes grupos. Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq pela concessão da bolsa de iniciação científica à Núbia E.O. Miranda (proc /2005-0), à UFMT e a FAPEMAT (proc. 0769/2006) pelo suporte financeiro ao projeto. À UNICAMP, especialmente à Prof a. Dr a Heidi Dolder, pela concessão do uso do laboratório para análises em microscopia eletrônica de varredura. Os animais foram coletados com autorização do IBAMA/RAN (proc /04-51). Referências Bibliográficas AGOSTINHO, C.A., FORESTI, F., LIMA, S.L. & JIM, J Reproduction and population size of Leptodactylus labyrinthicus (Amphibia, Anura, Leptodactylidae). Russ. J. Herpetol. 9(1): ALTIG, R. & JOHNSTON, G.F Guilds of anuran larvae: relationships among developmental modes, morphologies and habits. Herpetol. Monogr. 2: ALTIG, R. & MCDIARMID, R.W Body Plan: Development and Morphology. In Tadpoles, the Biology of Anuran Larvae (Roy W. McDiarmid & Ronald Altig, eds.). The University of Chicago Press, Chicago and London, p BOKERMANN, W.C.A Notas sobre a biologia de Leptodactylus flavopictus Lutz, Rev. Brasil. Biol. 17: CARDOSO, A.J. & SAZIMA, I Batracofagia na fase adulta e larvária da Rã-pimenta, Leptodactylus labyrinthicus (Spix, 1824) (Anura, Leptodactylidae). Cienc. Cult. 29(10): DAVIES, S.L., DAVIES, R.B., JAMES, A. & TALYN, B.C.P Reproductive behaviour and larval development of Leptodactylus fallax in Dominica, West Indies. Herpetol. Rev. 31: DE SÁ, R.O., LANGONE, J.A. & SEGALLA, M.V The tadpole of Leptodactylus notoaktites Heyer, 1978 (Anura, Leptodactylidae). S. Am. J. Herpetol. 2(1): D HEURSEL, A. & DE SÁ, R.O Comparing the tadpoles of Hyla geographica and Hyla semilineata. J. Herpetol. 33: ECHEVERRÍA, D.D. & LAVILLA, E.O Internal oral morphology of tadpoles of Dermatonotus muelleri and Elachistocleis bicolor. J. Herpetol. 34(4): ETEROVICK, P.C. & SAZIMA, I Description of the tadpole of Leptodactylus syphax, with a comparison of morphological and ecological characters of tadpoles and adults of the species in the L. pentadactylus group (Leptodactylidae, Anura). Amphibia-Reptilia 21: FRANÇA, L.F., FACURE, K.G. & GIARETTA, A.A Trophic and spatial niches of two large-sizes species of Leptodactylus (Anura) in Southeastern Brazil. Stud. Neotrop. Fauna E. 39(3): FROST, D.R Amphibians Species of the World: an Online Reference. American Museum of Natural History, New York, New York. research.amnh.org/herpetology/amphibia (acessado em 28 de Novembro de 2007).

7 230 Biota Neotrop., vol. 8, no. 1, Jan./Mar GOSNER, K.L A simplified table for staging anuran embryos and larvae with notes on identification. Herpetologica 16: HAAS, A Phylogeny of frogs as inferred from primarily larval characters (Amphibia; Anura). Cladistics 19: HERO, J.M An Illustrated key to tadpoles occurring in the Central Amazon rainforest, Manaus, Amazona, Brazil. Amazoniana 11: HEYER, W.R The adaptive ecology of the species group of the genus Leptodactylus (Amphibia, Leptodactylidae). Evolution 23: HEYER, W.R Studies on frogs of the genus Leptodactylus (Amphibia: Leptodactylidae). II. Diagnosis and distribution of the Leptodactylus of the Costa Rica. Rev. Biol. Trop. 16: HEYER, W.R Systematics of pentadactylus species group of the frog genus Leptodactylus (Amphibia: Leptodactylidae). Smithson. Contr. Zool. 301:1-43. HEYER, W.R South American rocky habitat Leptodactylus (Amphibia: Anura: Leptodactylidae) with description of two new species. Proc. Biol. Soc. Wash. 108: HEYER, W.R. & THOMPSON, A.S Leptodactylus rugosus. Catalogue of American Amphibian and Reptile 708:1-5. PRADO, C.P.A. & D HEURSEL, A The tadpole of Leptodactylus elenae (Anura: Leptodactylidae), with the description of the internal buccal anatomy. S. Am. J. Herpetol. 1(1): PRADO, C.P.A., TOLEDO, L.F., ZINA, J. & HADDAD, C.F.B Trophic eggs in the foam nests of Leptodactylus labyrinthicus (Anura, Leptodactylidae): An experimental approach. Herpetol. J. 15: PUGENER, L.A., MAGLIA, A.M. & TRUEB, L Revisiting the contribution of larval characters to an analysis of phylogenetic relationships of basal anurans. Zool. J. Linn. Soc-Lond. 139: RODRIGUES, D.J., MENIN, M. & LIMA, A.P Redescription of the tadpole of Leptodactylus rhodomystax (Anura: Leptodactylidae) with natural history notes. Zootaxa 1509: ROSSA-FERES, D.C. & NOMURA, F Characterization and taxonomic key for tadpoles (Amphibia: Anura) from the northwestern region of São Paulo State, Brazil. Biota Neotropica 6(1): org.br/v6n1/pt/abstract?identification-key+bn SAVAGE, J.M The amphibians and reptiles of Costa Rica: a herpetofauna between two continents, between two seas. The University of Chicago Press, Chicago. SILVA, W. R. DA, GIARETTA, A.A. & FACURE, K.G On the natural history of the South America pepper frog, Leptodactylus labyrinthicus (Spix, 1824) (Anura: Leptodactylidae). J. Nat. Hist. 39(7): SPIRANDELI-CRUZ, E.F Estudo comparativo da morfologia oral interna de larvas de anfíbios anuros que ocorrem na região de Botucatu, São Paulo (Amphibia, Anura). Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. VIEIRA, W.L.S., SANTANA, G.G. & VIEIRA, K.S Description of the tadpole of Leptodactylus vastus (Anura: Leptodactylidae). Zootaxa 1529: VIERTEL, B. & RICHTER, S Anatomy: Viscera and Endocrines. In Tadpoles, the Biology of Anuran Larvae (Roy W. McDiarmid & Ronald Altig, eds.). The University of Chicago Press, Chicago and London, p VIZOTTO, L.D Desenvolvimento de anuros da região norte-ocidental do Estado de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, São José do Rio Preto. WASSERSUG, R.J Oral morphology of anuran larvae: terminology and general description. Occas. Papers Mus. Nat. Hist. Univ. Kansas 48:1-23. WASSERSUG, R.J. & DUELLMAN, W.E Oral structures and their development in egg-brooding hylid frogs embryos and larvae: evolutionary and ecological implications. J. Morphol. 182:1-37. WASSERSUG, R. J. & HEYER, W. R A survey of internal oral features of Leptodactyloid larvae (Amphibia: Anura). Smithson. Contr. Zool., 457:1-99. WASSERSUG, R.J. & ROSENBERG, K Surface anatomy of branchial food traps of tadpoles: A comparative study. J. Morphol. 159(3): WEBER, L.N. & CARAMASCHI, U Descrição da morfologia oral interna de larvas do gênero Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Amphibia, Anura, Leptodactylidae). Arq. Mus. Nac. Rio de Janeiro 64(2): ZINA, J. & HADDAD, C.F.B Reproductive activity and vocalizations of Leptodactylus labyrinthicus (Anura: Leptodactylidae) in Southeastern Brazil. Biota Neotropica, 5(2): /v5n2/ pt/abstract?article+bn Recebido em 10/09/07 Versão Reformulada recebida em 03/12/07 Publicado em 01/01/08 /v8n1/pt/abstract?short-communication+bn

Biota Neotropica ISSN: Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil

Biota Neotropica ISSN: Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil Biota Neotropica ISSN: 1676-0611 cjoly@unicamp.br Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil Miranda, Núbia; Ferreira, Adelina Morfologia bucal interna dos girinos de Leptodactylus labyrinthicus Spix,

Leia mais

Morfologia oral interna de larvas dos gêneros Eupemphix, Physalaemus e Leptodactylus (Amphibia: Anura)

Morfologia oral interna de larvas dos gêneros Eupemphix, Physalaemus e Leptodactylus (Amphibia: Anura) Morfologia oral interna de larvas dos gêneros Eupemphix, Physalaemus e Leptodactylus (Amphibia: Anura) Biota Neotrop. 2009, 9(2): 165-176. On line version of this paper is available from: /v9n2/en/abstract?article+bn02909022009

Leia mais

Biota Neotropica ISSN: Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil

Biota Neotropica ISSN: Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil Biota Neotropica ISSN: 1676-0611 cjoly@unicamp.br Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil Ottoboni Segura, Melissa; Valente-Neto, Francisco; Fonseca-Gessner, Alaíde Aparecida Chave de famílias de Coleoptera

Leia mais

Descrição do girino de Sphaenorhynchus surdus (Cochran, 1953) (Anura, Hylidae)

Descrição do girino de Sphaenorhynchus surdus (Cochran, 1953) (Anura, Hylidae) Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 27:67-74. Julho de 2010 67 Descrição do girino de Sphaenorhynchus surdus (Cochran, 1953) (Anura, Hylidae) Ulisses Caramaschi 1 RESUMO: O girino de Sphaenorhynchus

Leia mais

Biota Neotropica ISSN: Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil

Biota Neotropica ISSN: Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil Biota Neotropica ISSN: 1676-0611 cjoly@unicamp.br Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil Cavalcanti do Nascimento, Filipe Augusto; Skuk, Gabriel Omar O girino de Chiasmocleis alagoanus Cruz, Caramaschi

Leia mais

Ontogenia e aspectos comportamentais da larva de Phasmahyla guttata (Lutz, 1924) (Amphibia, Anura, Hylidae)

Ontogenia e aspectos comportamentais da larva de Phasmahyla guttata (Lutz, 1924) (Amphibia, Anura, Hylidae) Ontogenia e aspectos comportamentais da larva de Phasmahyla guttata (Lutz, 1924) (Amphibia, Anura, Hylidae) Costa, P.N. & Carvalho-e-Silva, A.M.P.T. Biota Neotrop. 2008, 8(4): 219-224. On line version

Leia mais

Predação de embriões por girinos de Bokermannohyla alvarengai (Anura, Hylidae) em riacho temporário na Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil

Predação de embriões por girinos de Bokermannohyla alvarengai (Anura, Hylidae) em riacho temporário na Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil BOL. MUS. BIOL. MELLO LEITÃO (N. SÉR.) 24:111-118. DEZEMBRO DE 2008 111 Predação de embriões por girinos de Bokermannohyla alvarengai (Anura, Hylidae) em riacho temporário na Serra do Ouro Branco, Minas

Leia mais

Primeiro registro do uso de Bromeliaceae por Elachistocleis ovalis (Schneider, 1799) (Anura: icrohylidae)

Primeiro registro do uso de Bromeliaceae por Elachistocleis ovalis (Schneider, 1799) (Anura: icrohylidae) Primeiro registro do uso de Bromeliaceae por Elachistocleis ovalis (Schneider, 1799) (Anura: icrohylidae) Andrade, E.V.E. et al. Biota Neotrop. 2009, 9(4): 000-000. On line version of this paper is available

Leia mais

Descrição da larva de Scinax similis (Cochran) com notas comparativas sobre o grupo "ruber" no sudeste do Brasil (Amphibia, Anura, Hylidae)

Descrição da larva de Scinax similis (Cochran) com notas comparativas sobre o grupo ruber no sudeste do Brasil (Amphibia, Anura, Hylidae) Descrição da larva de Scinax similis (Cochran) com notas comparativas sobre o grupo "ruber" no sudeste do Brasil (Amphibia, Anura, Hylidae) Ana C.R. Alves 1,2 Sergio Potsch de Carvalho e Silva 1 ABSTRACT.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE - UniRV FACULDADE DE BIOLOGIA E QUÍMICA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA E BACHARELADO

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE - UniRV FACULDADE DE BIOLOGIA E QUÍMICA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA E BACHARELADO UNIVERSIDADE DE RIO VERDE - UniRV FACULDADE DE BIOLOGIA E QUÍMICA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA E BACHARELADO MORFOMETRIA DE ANFÍBIOS ANUROS EM ESTÁGIO LARVAL EM AMBIENTE ANTRÓPICO E NATURAL.

Leia mais

8 PEIXOTO: NOVA ESPÉCIE DE SCINAX exemplares do gênero Scinax, colecionados em bromeliáceas em Santa Teresa, permitiu a identificação de uma nova espé

8 PEIXOTO: NOVA ESPÉCIE DE SCINAX exemplares do gênero Scinax, colecionados em bromeliáceas em Santa Teresa, permitiu a identificação de uma nova espé BOL MUS BIOL MELLO LEITÃO (N SÉR ) 13:7-15 MARÇO DE 2002 7 Uma nova espécie de Scinax do grupo perpusillus para Santa Teresa, Estado do Espirito Santo, Brasil (Amphibia, Anura, Hylidae) Oswaldo Luiz Peixoto

Leia mais

Modo reprodutivo de Leptodactylus natalensis Lutz, 1930 (Amphibia, Anura, Leptodactylidae)

Modo reprodutivo de Leptodactylus natalensis Lutz, 1930 (Amphibia, Anura, Leptodactylidae) Modo reprodutivo de Leptodactylus natalensis Lutz, 1930 (Amphibia, Anura, Leptodactylidae) ISSN 1517-6770 Ednilza Maranhão dos Santos 1, Fabiana de Oliveira Amorim 2 Reproductive mode of Leptodactylus

Leia mais

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 8, n. 2, p , maio-ago. 2013

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 8, n. 2, p , maio-ago. 2013 Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 8, n. 2, p. 133-152, maio-ago. 2013 Descrição da morfologia oral interna, ontogenia e redescrição do girino de Bokermannohyla circumdata (Cope, 1870)

Leia mais

Ecomorfologia de Girinos Brasileiros: relação entre ecologia, morfologia e filogenia. Núbia Carla Santos MARQUES ¹; Fausto NOMURA²

Ecomorfologia de Girinos Brasileiros: relação entre ecologia, morfologia e filogenia. Núbia Carla Santos MARQUES ¹; Fausto NOMURA² Ecomorfologia de Girinos Brasileiros: relação entre ecologia, morfologia e filogenia Núbia Carla Santos MARQUES ¹; Fausto NOMURA² 1,2 Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Herpetologia; ¹nubiabio06@gmail.com

Leia mais

Distribuição e fidelidade de desenvolvimento de Rhinella icterica (Anura, Bufonidae) no rio Cachimbaú, Sudeste do Brasil

Distribuição e fidelidade de desenvolvimento de Rhinella icterica (Anura, Bufonidae) no rio Cachimbaú, Sudeste do Brasil ISSN 1517-6770 Distribuição e fidelidade de desenvolvimento de Rhinella icterica (Anura, Bufonidae) no rio Cachimbaú, Sudeste do Brasil Mauro Souza Lima 1, Jonas Pederassi 2, Carlos Alberto dos Santos

Leia mais

ANÁLISE DE PADRÕES TÉRMICOS RELACIONADOS AOS NINHOS DE ESPUMA DE LEPTODACTYLUS LABYRINTHICUS SPIX, 1824

ANÁLISE DE PADRÕES TÉRMICOS RELACIONADOS AOS NINHOS DE ESPUMA DE LEPTODACTYLUS LABYRINTHICUS SPIX, 1824 ANÁLISE DE PADRÕES TÉRMICOS RELACIONADOS AOS NINHOS DE ESPUMA DE LEPTODACTYLUS LABYRINTHICUS SPIX, 1824 243 FERNANDES, Marcelo Santos 1 BINO FILHO, Marcos Antonio Tosta 2 SILVA, Rafael Carvalho da 2 Recebido

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BAN460 Ranicultura

Programa Analítico de Disciplina BAN460 Ranicultura 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Biologia Animal - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

VOCALIZAÇÕES E GIRINO DE LEPTODACTYLUS SPIXI HEYER, 1983 (AMPHIBIA, ANURA, LEPTODACTYLIDAE) 1

VOCALIZAÇÕES E GIRINO DE LEPTODACTYLUS SPIXI HEYER, 1983 (AMPHIBIA, ANURA, LEPTODACTYLIDAE) 1 Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v.64, n.3, p.235245, jul./set.2006 ISSN 03654508 VOCALIZAÇÕES E GIRINO DE LEPTODACTYLUS SPIXI HEYER, 1983 (AMPHIBIA, ANURA, LEPTODACTYLIDAE) 1 (Com 4 figuras)

Leia mais

Dieta, Dimorfismo e Polimorfismo de Pseudopaludicola sp. em Área de Campo Alagada

Dieta, Dimorfismo e Polimorfismo de Pseudopaludicola sp. em Área de Campo Alagada Dieta, Dimorfismo e Polimorfismo de Pseudopaludicola sp. em Área de Campo Alagada Danilo Fortunato, Gustavo Leite, Lucirene Rodrigues, Mariana Garcez Stein, Mônica Negrão e Tarik Plaza Resumo Existem poucos

Leia mais

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL ISSN 0080-312X ZOOLOGIA N o 510 12 DE SETEMBRO DE 2003 COMPORTAMENTO REPRODUTIVO, VOCALIZAÇÃO E REDESCRIÇÃO DO GIRINO DE PHRYNOHYAS MESOPHAEA

Leia mais

ZOOCIÊNCIAS 10(2): , agosto 2008

ZOOCIÊNCIAS 10(2): , agosto 2008 Comportamento gregário de girinos de L. catesbeianus relacionado à temperatura.121 Revista Brasileira de ZOOCIÊNCIAS 10(2): 121-125, agosto 2008 ISSN 1517-6770 O comportamento gregário de girinos de Lithobates

Leia mais

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 3, n. 3, p , set.- dez. 2008

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 3, n. 3, p , set.- dez. 2008 Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 3, n. 3, p. 217-224, set.- dez. 2008 Girino e canto de anúncio de Hypsiboas crepitans (Amphibia: Anura: Hylidae) do estado da Bahia, Brasil,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA E POSIÇÃO TAXONÔMICA DE DUAS ESPÉCIES DE DENDROPSOPHUS (ANURA LISSAMPHIBIA) DO TRIÂNGULO MINEIRO

CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA E POSIÇÃO TAXONÔMICA DE DUAS ESPÉCIES DE DENDROPSOPHUS (ANURA LISSAMPHIBIA) DO TRIÂNGULO MINEIRO PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA E POSIÇÃO TAXONÔMICA DE DUAS ESPÉCIES DE DENDROPSOPHUS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DARLENE DA SILVA GONÇALVES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DARLENE DA SILVA GONÇALVES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DARLENE DA SILVA GONÇALVES DIVERSIDADE E CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO PARA GIRINOS OCORRENTES EM ÁREAS DE FLORESTA COM ARAUCÁRIA CURITIBA 2014 II DARLENE DA SILVA GONÇALVES DIVERSIDADE

Leia mais

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre Campo 2 - Anfíbios Preparação para o campo Professores: Virgínia Sanches Uieda e Wilson Uieda Colaborador: Silvio César de Almeida

Leia mais

BOL MUS BIOL MELLO LEITÃO (N SÉR ) 13:17-25 MARÇO DE 2002 17 O girino de Hyla leucopygia Cruz & Peixoto,1984 (Amphibia, Anura, Hylidae) Marcia dos Reis Gomes 1 & Oswaldo Luiz Peixoto 2 RESUMO: É descrito

Leia mais

Anuros do cerrado da Estação Ecológica e da Floresta Estadual de Assis, sudeste do Brasil

Anuros do cerrado da Estação Ecológica e da Floresta Estadual de Assis, sudeste do Brasil Anuros do cerrado da Estação Ecológica e da Floresta Estadual de Assis, sudeste do Brasil José Wagner Ribeiro-Júnior 1 & Jaime Bertoluci 2,3 1 Coordenação de Pesquisas em Ecologia, Instituto Nacional de

Leia mais

Papéis Avulsos de Zoologia

Papéis Avulsos de Zoologia Papéis Avulsos de Zoologia MUSEU DE ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ISSN 0031-1049 PAPÉIS AVULSOS DE ZOOL., S. PAULO 42(11):287-297 08.I.2002 UTILIZAÇÃO DE HABITATS REPRODUTIVOS E MICRO-HABITATS

Leia mais

HISTÓRIA DA COLETA CIENTÍFICA DE MATERIAL BIOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ

HISTÓRIA DA COLETA CIENTÍFICA DE MATERIAL BIOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ HISTÓRIA DA COLETA CIENTÍFICA DE MATERIAL BIOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ Rodrigo de Oliveira Lula Salles 1 & Alexandre Takio Kitagawa 2 1. Biólogo, Msc. em Zoologia, Doutorando em Zoologia,

Leia mais

BIODIVERSIDADE DE ANFÍBIOS EM AMBIENTES DE MATA ATLÂNTICA E ANTRÓPICOS NA REGIÃO DO SUL DE MINAS GERAIS

BIODIVERSIDADE DE ANFÍBIOS EM AMBIENTES DE MATA ATLÂNTICA E ANTRÓPICOS NA REGIÃO DO SUL DE MINAS GERAIS BIODIVERSIDADE DE ANFÍBIOS EM AMBIENTES DE MATA ATLÂNTICA E ANTRÓPICOS NA REGIÃO DO SUL DE MINAS GERAIS Jacqueline P. FRANCISCO 1 ; Julio A. LOBO 2 ; Josué dos S. FERREIRA 3 ; Marcos M. de SOUZA 4. RESUMO

Leia mais

Ecography. Supplementary material

Ecography. Supplementary material Ecography ECOG-03592 de Assis Bomfim, J., Guimarães Jr, P. R., Peres, C. A., Carvalho, G. and Cazetta, E. 2018. Local extinctions of obligate frugivores and patch size reduction disrupt the structure of

Leia mais

Notas sobre predação de anuros em uma poça temporária no nordeste do Brasil

Notas sobre predação de anuros em uma poça temporária no nordeste do Brasil Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 25:77-82. Julho de 2009 77 Notas sobre predação de anuros em uma poça temporária no nordeste do Brasil Ednilza M. dos Santos 1 RESUMO: Foram registrados eventos de

Leia mais

REDESCRIÇÃO DE HYLODES PERPLICATUS (MIRANDA-RIBEIRO, 1926) (AMPHIBIA, ANURA, LEPTODACTYLIDAE) 1

REDESCRIÇÃO DE HYLODES PERPLICATUS (MIRANDA-RIBEIRO, 1926) (AMPHIBIA, ANURA, LEPTODACTYLIDAE) 1 Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v.61, n.4, p.245-254, out./dez.2003 ISSN 0365-4508 REDESCRIÇÃO DE HYLODES PERPLICATUS (MIRANDA-RIBEIRO, 1926) (AMPHIBIA, ANURA, LEPTODACTYLIDAE) 1 (Com 13 figuras)

Leia mais

REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA. UMA NOVA ESPtCIE DE CROSSODACTYLUS DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS, BRASIL (AMPHIBIA, LEPTODACTYLIDAE) ABSTRACT

REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA. UMA NOVA ESPtCIE DE CROSSODACTYLUS DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS, BRASIL (AMPHIBIA, LEPTODACTYLIDAE) ABSTRACT REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo!., S Paulo 3(1): 43-49 28.vi.1985 UMA NOVA ESPtCIE DE CROSSODACTYLUS DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS, BRASIL (AMPHIBIA, LEPTODACTYLIDAE) ABSTRACT ULISSES

Leia mais

Distribuição temporal e diversidade de modos reprodutivos de anfíbios anuros no Parque Nacional das Emas e entorno, estado de Goiás, Brasil

Distribuição temporal e diversidade de modos reprodutivos de anfíbios anuros no Parque Nacional das Emas e entorno, estado de Goiás, Brasil 192 Distribuição temporal e diversidade de modos reprodutivos de anfíbios anuros no Parque Nacional das Emas e entorno, estado de Goiás, Brasil Katia Kopp 1, Luciana Signorelli 2 & Rogério P. Bastos 3

Leia mais

DIETA DE LEPTODACTYLUS FUSCUS (ANURA, LEPTODACTYLIDAE) EM UMA ÁREA RURAL DE CARATINGA, MINAS GERAIS

DIETA DE LEPTODACTYLUS FUSCUS (ANURA, LEPTODACTYLIDAE) EM UMA ÁREA RURAL DE CARATINGA, MINAS GERAIS DIETA DE LEPTODACTYLUS FUSCUS (ANURA, LEPTODACTYLIDAE) EM UMA ÁREA RURAL DE CARATINGA, MINAS GERAIS Vanessa Peron Junqueira 1 Patrícia da Silva Santos 2 Emanuel Teixeira da Silva 3 RESUMO O Brasil possui

Leia mais

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre 10ª Aula Biologia de anfíbios (Ministrante: Profa. Dra. Virginia S. Uieda) Professores Responsáveis: Virgínia Sanches Uieda (Integral)

Leia mais

Dendrophryniscus bokermanni, sp.n. Figs 1-12

Dendrophryniscus bokermanni, sp.n. Figs 1-12 NOVA ESPÉCIE DE DENDROPHRYNISCUS DA REGIÃO AMAZONICA (AMPHIBIA, ANURA, BUFONIDAE) Eugenio Izecksohn 1 ABSTRACT. NEW SPECIES OF DENDROPHRYNISCUS FROM AMAZONIC REGION (AMPHIBIA, ANURA, BUFONIDAE). Dendrophryniscus

Leia mais

Novos registros de Dendropsophus anceps (Anura, Hylidae), para os estados do Rio de Janeiro e Bahia

Novos registros de Dendropsophus anceps (Anura, Hylidae), para os estados do Rio de Janeiro e Bahia Biotemas, 23 (1): 229-234, março de 2010 ISSN 0103 1643 229 Comunicação Breve Novos registros de Dendropsophus anceps (Anura, Hylidae), para os estados do Rio de Janeiro e Bahia Rodrigo de Oliveira Lula

Leia mais

GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE

GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE Rev. bras. Ent. 22í2): 99-104 11.1X.1978 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XV. GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE Helia E.M. Soares Guatubesia clarae, n. gen., n. sp. (Opiliones, Gonyleptidae, Gonyleptinae),

Leia mais

PREDAÇÃO DE Scinax ruber (LAURENTI, 1768) (ANURA: HYLIDAE) POR Liophis typhlus (LINNAEUS, 1758) (SERPENTE: DIPSADIDAE) NA AMAZÔNIA CENTRAL, BRASIL

PREDAÇÃO DE Scinax ruber (LAURENTI, 1768) (ANURA: HYLIDAE) POR Liophis typhlus (LINNAEUS, 1758) (SERPENTE: DIPSADIDAE) NA AMAZÔNIA CENTRAL, BRASIL 122 PREDAÇÃO DE Scinax ruber (LAURENTI, 1768) (ANURA: HYLIDAE) POR Liophis typhlus (LINNAEUS, 1758) (SERPENTE: DIPSADIDAE) NA AMAZÔNIA CENTRAL, BRASIL Telêmaco Jason Mendes-Pinto 1, Magna Aragão Magalhães

Leia mais

ASTERACEAE DUMORT. NOS CAMPOS RUPESTRES DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL

ASTERACEAE DUMORT. NOS CAMPOS RUPESTRES DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL GRACINEIDE SELMA SANTOS DE ALMEIDA ASTERACEAE DUMORT. NOS CAMPOS RUPESTRES DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências

Leia mais

TÍTULO: RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ANFÍBIOS ANUROS EM UMA ÁREA DE CERRADO FRAGMENTADO, CUIABÁ - MATO GROSSO

TÍTULO: RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ANFÍBIOS ANUROS EM UMA ÁREA DE CERRADO FRAGMENTADO, CUIABÁ - MATO GROSSO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ANFÍBIOS ANUROS EM UMA ÁREA DE CERRADO FRAGMENTADO, CUIABÁ - MATO GROSSO

Leia mais

Anurofauna da bacia do rio Tibagi

Anurofauna da bacia do rio Tibagi A bacia do rio Tibagi Capítulo 17 Anurofauna da bacia do rio Tibagi Reginaldo A. Machado e Paulo S. Bernarde ABSTRACT (Anurans fauna in the Tibagi River Basin) In this chapter a list of anurans species

Leia mais

Padrões de canto de anúncio de duas espécies de hylidae (Amphibia: Anura) do Sudeste do Brasil

Padrões de canto de anúncio de duas espécies de hylidae (Amphibia: Anura) do Sudeste do Brasil Padrões de canto de anúncio de duas espécies de hylidae (Amphibia: Anura) do Sudeste do Brasil Oscar Farina-Jr Biólogo. Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal - (Ecologia e Comportamento Animal)

Leia mais

Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Diversidade, distribuição e reprodução de Anfíbios

Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Diversidade, distribuição e reprodução de Anfíbios Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Diversidade, distribuição e reprodução de Anfíbios Prof. Dr. Marcelo Menin Departamento de Biologia - ICB Laboratório de Zoologia Programa

Leia mais

REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA UMA NOVA ESPECIE DE THOROPA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS, BRASIL (AMPHIBIA, LEPTODACTYLIDAE)

REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA UMA NOVA ESPECIE DE THOROPA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS, BRASIL (AMPHIBIA, LEPTODACTYLIDAE) REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo!., S Paulo 2(3): 139-146 31. V.1984 UMA NOVA ESPECIE DE THOROPA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS, BRASIL (AMPHIBIA, LEPTODACTYLIDAE) ABSTRACT ULISSES CARAMASCHIl

Leia mais

Levantamento Preliminar da Herpetofauna em um Fragmento de Mata Atlântica no Observatório Picos dos Dias, Brasópolis, Minas Gerais

Levantamento Preliminar da Herpetofauna em um Fragmento de Mata Atlântica no Observatório Picos dos Dias, Brasópolis, Minas Gerais Levantamento Preliminar da Herpetofauna em um Fragmento de Mata Atlântica no Observatório Picos dos Dias, Brasópolis, Minas Gerais Ademir Henrique Vilas Boas* 1,2,3, Flávio de Vasconcelos Camargo 1,2,3,

Leia mais

ZOOCIÊNCIAS 10(1): 73-76, abril 2008

ZOOCIÊNCIAS 10(1): 73-76, abril 2008 Observação do comportamento predatório de Liophis miliaris orinus em Hylodes meridionalis.73 Revista Brasileira de ZOOCIÊNCIAS 10(1): 73-76, abril 2008 ISSN 1517-6770 Comunicação Científica Observação

Leia mais

55) Hoplosternum littorale (Hancock, 1828)

55) Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) Ordem Siluriformes - H. littorale 313 55) Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) Nomes comuns: Caborja, tamboatá, camboatá e cascudinho. Distribuição geográfica: América do Sul a leste dos Andes e norte

Leia mais

DADOS PRELIMINARES SOBRE A OCORRÊNCIA E A DIETA DE Lutreolina. crassicaudata (DESMAREST, 1804) (MAMMALIA, MARSUPIALIA), NA REGIÃO DE

DADOS PRELIMINARES SOBRE A OCORRÊNCIA E A DIETA DE Lutreolina. crassicaudata (DESMAREST, 1804) (MAMMALIA, MARSUPIALIA), NA REGIÃO DE DADOS PRELIMINARES SOBRE A OCORRÊNCIA E A DIETA DE Lutreolina crassicaudata (DESMAREST, 1804) (MAMMALIA, MARSUPIALIA), NA REGIÃO DE URUGUAIANA, FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. 1 Edward Frederico

Leia mais

Scinax perereca. KEY WORDS. Anuran amphibians, new records, habitats, Paraná, Brazil

Scinax perereca. KEY WORDS. Anuran amphibians, new records, habitats, Paraná, Brazil Análise comparada da riqueza de anuros entre duas áreas com diferentes estados de conservação no município de Londrina, Paraná, Brasil (Amphibia, Anura) 1 Reginaldo Assêncio Machado 2 Paulo Sérgio Bernarde

Leia mais

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL. Fauna

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL. Fauna ZONEAMENTO AMBIENTAL RESERVA ECOLÓGICA DE JACARENEMA VILA VELHA - ES Coordenação Geral Cesar Meyer Musso Coordenação Técnica Rogério Nora Lima DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Fauna Associação Vila-velhense de Proteção

Leia mais

Estudo da comunidade de anuros em poça temporária com ênfase na espécie Phyllomedusa hypochondrialis.

Estudo da comunidade de anuros em poça temporária com ênfase na espécie Phyllomedusa hypochondrialis. Estudo da comunidade de anuros em poça temporária com ênfase na espécie Phyllomedusa hypochondrialis. Júlia Olivina Lage da Cruz Orientadora: Paula Cabral Eterovick Projeto CT- Hidro 1. Introdução Os anfíbios

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA Pesquisa em Redes Temáticas para Ampliação do Conhecimento sobre a Biota, o Papel Funcional, Uso e Conservação

Leia mais

MACROSCOPIA DA CAVIDADE OROFARÍNGEA DA CURICACA (THERISTICUS CAUDATUS) LUANA CÉLIA STUNITZ DA SILVA 1

MACROSCOPIA DA CAVIDADE OROFARÍNGEA DA CURICACA (THERISTICUS CAUDATUS) LUANA CÉLIA STUNITZ DA SILVA 1 1 MACROSCOPIA DA CAVIDADE OROFARÍNGEA DA CURICACA (THERISTICUS CAUDATUS) LUANA CÉLIA STUNITZ DA SILVA 1 1 Docente do Departamento de Medicina Veterinária, UNICENTRO-PR Resumo: Com objetivo de descrever

Leia mais

Temporada reprodutiva, micro-habitat e turno de vocalização de anfíbios anuros em lagoa de Floresta Atlântica, no sudeste do Brasil

Temporada reprodutiva, micro-habitat e turno de vocalização de anfíbios anuros em lagoa de Floresta Atlântica, no sudeste do Brasil Temporada reprodutiva, micro-hábitat e turno de vocalização de anuros, SE, Brasil.89 Revista Brasileira de ZOOCIÊNCIAS 11(1): 89-98, abril 29 ISSN 1517-677 Temporada reprodutiva, micro-habitat e turno

Leia mais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais Adolpho Lutz Oswaldo de Mello Campos SciELO Books / SciELO

Leia mais

Fenômenos como a industrialização, a urbanização, o LEVANTAMENTO CIENCIOMÉTRICO DA SERPENTE B. MOOJENI PARA A ÁREA DA SAÚDE HUMANA

Fenômenos como a industrialização, a urbanização, o LEVANTAMENTO CIENCIOMÉTRICO DA SERPENTE B. MOOJENI PARA A ÁREA DA SAÚDE HUMANA LEVANTAMENTO CIENCIOMÉTRICO DA SERPENTE B. MOOJENI PARA A ÁREA DA SAÚDE HUMANA NICOLE CRISTINA LOPES DUTRA MARIANA PIRES DE CAMPOS TELLES Resumo: entre as espécies do Cerrado, a Bothrops moojeni é uma

Leia mais

Anfíbios anuros associados a corpos d água do sudoeste do estado de Goiás, Brasil

Anfíbios anuros associados a corpos d água do sudoeste do estado de Goiás, Brasil Biota Neotrop., vol. 11, no. 3 Anfíbios anuros associados a corpos d água do sudoeste do estado de Goiás, Brasil Alessandro Ribeiro Morais 1,6, Luciana Signorelli 1, Priscilla Guedes Gambale 1, Kátia Kopp

Leia mais

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil NOTA CIENTÍFICA Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil SPIER, Edson Fernando * ; FAVRETTO, Mario Arthur ** ; ONGHERO JUNIOR, Osvaldo *** ; PIOVEZAN, Jean Carlos

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES - EXERCÍCIO Curso Código Disciplina CH semanal INBIO INBIO INBIO 31403

PLANO DE ATIVIDADES - EXERCÍCIO Curso Código Disciplina CH semanal INBIO INBIO INBIO 31403 PLANO DE ATIVIDADES - EXERCÍCIO 2018 DOCENTE: Douglas Santos Riff TITULAÇÃO: Doutor REGIME DE TRABALHO: 40hs DE SIAPE: 1435851 1. Atividades de Ensino Previstas (Disciplinas a serem ministradas) 2018.1

Leia mais

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ANUROFAUNA EM UMA ÁREA DE CERRADO ENTRE DIAMANTINA E AUGUSTO DE LIMA, MINAS GERAIS, BRASIL.

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ANUROFAUNA EM UMA ÁREA DE CERRADO ENTRE DIAMANTINA E AUGUSTO DE LIMA, MINAS GERAIS, BRASIL. LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ANUROFAUNA EM UMA ÁREA DE CERRADO ENTRE DIAMANTINA E AUGUSTO DE LIMA, MINAS GERAIS, BRASIL. Siqueira, R.C.; Teieira, T.M.; Oliveira Júnior, P.R.; Guedes, E.A.; Sousa, V.M.; Melo,

Leia mais

Anfíbios de dois fragmentos de Mata Atlântica no município de Rio Novo, Minas Gerais

Anfíbios de dois fragmentos de Mata Atlântica no município de Rio Novo, Minas Gerais ISSN 1517-6770 Anfíbios de dois fragmentos de Mata Atlântica no município de Rio Novo, Minas Gerais Gelson Genaro Renato Neves Feio 1 & Paula Leão Ferreira 1 Amphibians of two fragments of Atlantic Forest

Leia mais

INVENTÁRIO PRELIMINAR DA ANUROFAUNA NA SERRA DAS TORRES, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL

INVENTÁRIO PRELIMINAR DA ANUROFAUNA NA SERRA DAS TORRES, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL INVENTÁRIO PRELIMINAR DA ANUROFAUNA NA SERRA DAS TORRES, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL PRELIMINARY SURVEY OF ANURAN FAUNA IN THE SERRA DAS TORRES, STATE OF ESPÍRITO SANTO, BRAZIL JOSÉ LUIZ HELMER Biólogo,

Leia mais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1932 uma nova espécie de Cyclorhamphus

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1932 uma nova espécie de Cyclorhamphus Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1932 uma nova espécie de Cyclorhamphus Adolpho Lutz SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BENCHIMOL, JL., and SÁ, MR., eds. and orgs. Adolpho

Leia mais

DESCRIÇÃO DA DIETA DO LAMBARI BRYCONOPS MELANURUS (CHARACIDAE, TETRAGONOPTERINAE) E DAS POSSÍVEIS RELAÇÕES DA ESPÉCIE COM A MATA CILIAR

DESCRIÇÃO DA DIETA DO LAMBARI BRYCONOPS MELANURUS (CHARACIDAE, TETRAGONOPTERINAE) E DAS POSSÍVEIS RELAÇÕES DA ESPÉCIE COM A MATA CILIAR DESCRIÇÃO DA DIETA DO LAMBARI BRYCONOPS MELANURUS (CHARACIDAE, TETRAGONOPTERINAE) E DAS POSSÍVEIS RELAÇÕES DA ESPÉCIE COM A MATA CILIAR Nathália Pestana de Morais¹ ;José Sabino²; Luciana Paes de Andrade³

Leia mais

Sapo pigmeu: Rhinella pygmaea (Myers & Carvalho, 1952)

Sapo pigmeu: Rhinella pygmaea (Myers & Carvalho, 1952) Sapo pigmeu: Rhinella pygmaea (Myers & Carvalho, 1952) Caio A. Figueiredo-de- Andrade Leonardo Serafim da Silveira Sapo pigmeu: Rhinella pygmaea (Myers & Carvalho, 1952) Caio A. Figueiredo-de-Andrade *

Leia mais

Ocorre nas regiões central, oriental e sul do Brasil, na região oriental da Bolívia, no

Ocorre nas regiões central, oriental e sul do Brasil, na região oriental da Bolívia, no 37 Scinax fuscomarginatus (Lutz, 1925) (Figura 13) Ocorre nas regiões central, oriental e sul do Brasil, na região oriental da Bolívia, no Paraguai e na região orienal da Argentina. Espécie de pequeno

Leia mais

PARTILHA DE NICHO ENTRE DUAS ESPÉCIES DO GÊNERO

PARTILHA DE NICHO ENTRE DUAS ESPÉCIES DO GÊNERO PARTILHA DE NICHO ENTRE DUAS ESPÉCIES DO GÊNERO Dendropsophus (AMPHIBIA, ANURA), Dendropsophus minutus (PETERS, 1872) E Dendropsophus nanus (BOULENGER, 1889), EM UMA ÁREA NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO

Leia mais

A inclusão da amostragem de girinos em inventariamentos e monitoramentos de fauna. Qual a vantagem dessa amostragem em relação aos anuros adultos?

A inclusão da amostragem de girinos em inventariamentos e monitoramentos de fauna. Qual a vantagem dessa amostragem em relação aos anuros adultos? Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Biociências Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal Curso de Especialização em Inventariamento e Monitoramento de Fauna A inclusão da amostragem

Leia mais

Albinismo parcial em Leptodactylus troglodytes (Amphibia, Anura, Leptodactylidae)

Albinismo parcial em Leptodactylus troglodytes (Amphibia, Anura, Leptodactylidae) Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 28:159-163. Dezembro de 2010 159 Albinismo parcial em Leptodactylus troglodytes (Amphibia, Anura, Leptodactylidae) Ednilza Maranhão dos Santos 1* & Tatiana C. de

Leia mais

O Laboratório de Taxonomia e História Natural de Anfíbios AMPHIBIA O PPG em Biodiversidade & Evolução

O Laboratório de Taxonomia e História Natural de Anfíbios AMPHIBIA O PPG em Biodiversidade & Evolução Laboratório de Taxonomia e História Natural de Anfíbios - AMPHIBIA O Laboratório de Taxonomia e História Natural de Anfíbios AMPHIBIA O PPG em Biodiversidade & Evolução Professor Marcelo Felgueiras Napoli

Leia mais

RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ANFÍBIOS EM ÁREA DE CERRADO FRAGMENTADA NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ

RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ANFÍBIOS EM ÁREA DE CERRADO FRAGMENTADA NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ANFÍBIOS EM ÁREA DE CERRADO FRAGMENTADA NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ Luiz Antônio Solino-Carvalho 1 Edson Viana Massoli Junior 2 Neidevon Realino de Jesus 3 Kelly Araujo da Silva 4 Jessica

Leia mais

PRIMEIRO REGISTRO DA FAMÍLIA SCELEMBIIDAE (EMBIOPTERA) PARA O BRASIL. Cristiano Machado Teixeira 1 Mikael Bolke Araújo 2 Flávio Roberto Mello Garcia 3

PRIMEIRO REGISTRO DA FAMÍLIA SCELEMBIIDAE (EMBIOPTERA) PARA O BRASIL. Cristiano Machado Teixeira 1 Mikael Bolke Araújo 2 Flávio Roberto Mello Garcia 3 PRIMEIRO REGISTRO DA FAMÍLIA SCELEMBIIDAE (EMBIOPTERA) PARA O BRASIL Cristiano Machado Teixeira 1 Mikael Bolke Araújo 2 Flávio Roberto Mello Garcia 3 RESUMO: São registradas a primeira ocorrência da família

Leia mais

Considerações geológicas e paisagísticas sobre o habitat de Leptodactylus fuscus (Amphibia, Anura)

Considerações geológicas e paisagísticas sobre o habitat de Leptodactylus fuscus (Amphibia, Anura) Considerações geológicas e paisagísticas sobre o habitat de Leptodactylus fuscus (Amphibia, Anura) Ana Paula Zampieri Silva 1 Maurício Borges 2 Osmar Guedes da Silva Júnior 3 RESUMO: Como parte de um estudo

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO MORFOMÉTRICA DE LARVAS INFECTANTES DE CIATOSTOMÍNEOS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE) DE EQUINOS PSI

IDENTIFICAÇÃO MORFOMÉTRICA DE LARVAS INFECTANTES DE CIATOSTOMÍNEOS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE) DE EQUINOS PSI 1 IDENTIFICAÇÃO MORFOMÉTRICA DE LARVAS INFECTANTES DE CIATOSTOMÍNEOS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE) DE EQUINOS PSI MORPHOMETRIC IDENTIFICATION OF INFECTIVE LARVAE OF CYATHOSTOMINS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE)

Leia mais

Padrão reprodutivo de Elachistocleis bicolor (Anura, Microhylidae) na Serra

Padrão reprodutivo de Elachistocleis bicolor (Anura, Microhylidae) na Serra Padrão reprodutivo de Elachistocleis bicolor (Anura, Microhylidae) na Serra... 365 PADRÃO REPRODUTIVO DE ELACHISTOCLEIS BICOLOR (ANURA, MICROHYLIDAE) NA SERRA DA BODOQUENA, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL ABSTRACT

Leia mais

CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO PRÁTICA DE ESPÉCIES DE HELICOTYLENCHUS OCORRENTES NO BRASIL

CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO PRÁTICA DE ESPÉCIES DE HELICOTYLENCHUS OCORRENTES NO BRASIL CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO PRÁTICA DE ESPÉCIES DE HELICOTYLENCHUS OCORRENTES NO BRASIL [ baseada em Mendonça, M.M., 1976 e providas as adições de três espécies ] 01. Cauda da fêmea com projeção ventral

Leia mais

Liberado para Publicação em: 18/12/2003 ISSN :

Liberado para Publicação em: 18/12/2003 ISSN : Recebido em: 13/02/2002 HOLOS Environment, v.3 n.2, 2003 - P.136-149 Liberado para Publicação em: 18/12/2003 ISSN : 1519-8421 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE UMA COMUNIDADE DE ANFÍBIOS ANUROS DO MUNICÍPIO

Leia mais

Atividade reprodutiva de Rhinella gr. margaritifera (Anura; Bufonidae) em poça temporária no município de Serra do Navio, Amapá.

Atividade reprodutiva de Rhinella gr. margaritifera (Anura; Bufonidae) em poça temporária no município de Serra do Navio, Amapá. NOTA CIENTÍFICA DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v3n3p188-192 Atividade reprodutiva de Rhinella gr. margaritifera (Anura; Bufonidae) em poça temporária no município de Serra do Navio,

Leia mais

Face e cavidade bucal

Face e cavidade bucal Face e cavidade bucal Formação da Face e pescoço Na aula passada: -Aparelho faríngeo Arcos faríngeos Bolsas faríngeas Fendas faríngeas Membranas faríngeas -Tireóide Na aula de hoje - Língua - Face - Cavidades

Leia mais

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 4, n. 3, p , set.- dez. 2009

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 4, n. 3, p , set.- dez. 2009 Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 4, n. 3, p. 355-361, set.- dez. 2009 Primeira ocorrência de Tupinambis quadrilineatus Manzani & Abe, 1997 (Squamata: Teiidae) no bioma Amazônia First

Leia mais

Ordem Ephemeroptera (Arthropoda: Insecta)

Ordem Ephemeroptera (Arthropoda: Insecta) Ordem Ephemeroptera (Arthropoda: Insecta) Rodolfo Mariano Lopes da Silva Laboratório de Entomologia Aquática, FFCLRP, USP rodolfo@usp.br Introdução A ordem compreende insetos com adultos de hábitos terrestres

Leia mais

PRIMEIRO REGISTRO DE Amblyomma geayi (ACARI: IXODIDAE) EM PREGUIÇA (Bradypus variegatus) NO ESTADO DO ACRE, AMAZÔNIA OCIDENTAL RELATO DE CASO

PRIMEIRO REGISTRO DE Amblyomma geayi (ACARI: IXODIDAE) EM PREGUIÇA (Bradypus variegatus) NO ESTADO DO ACRE, AMAZÔNIA OCIDENTAL RELATO DE CASO 1 PRIMEIRO REGISTRO DE Amblyomma geayi (ACARI: IXODIDAE) EM PREGUIÇA (Bradypus variegatus) NO ESTADO DO ACRE, AMAZÔNIA OCIDENTAL RELATO DE CASO FIRST RECORD OF Amblyomma geayi (ACARI: IXODIDAE) IN SLOTH

Leia mais

Distribuição Espacial e Temporal de uma Comunidade de Anfíbios Anuros do Município de Rio Claro, São Paulo, Brasil

Distribuição Espacial e Temporal de uma Comunidade de Anfíbios Anuros do Município de Rio Claro, São Paulo, Brasil Recebido em: 13/02/2002 Holos Environment, v. 3, n. 2, 2003 P. 136-149 Publicado em: 18/12/2003 ISSN: 1519-8421 Distribuição Espacial e Temporal de uma Comunidade de Anfíbios Anuros do Município de Rio

Leia mais

ANÁLISE DO USO DO HABITAT EM TROPIDURUS HISPISDUS E TROPIDURUS SEMITAENIATUS ATRAVÉS DE UMA APROXIMAÇÃO MORFOMÉTRICA.

ANÁLISE DO USO DO HABITAT EM TROPIDURUS HISPISDUS E TROPIDURUS SEMITAENIATUS ATRAVÉS DE UMA APROXIMAÇÃO MORFOMÉTRICA. ANÁLISE DO USO DO HABITAT EM TROPIDURUS HISPISDUS E TROPIDURUS SEMITAENIATUS ATRAVÉS DE UMA APROXIMAÇÃO MORFOMÉTRICA. Nicaely de Caldas Gomes (1); Rafaela Lopes dos Santos (2); Stephenson Hallison Abrantes

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE MORFOLOGIA E UTILIZAÇÃO DO MICROAMBIENTE.

RELAÇÃO ENTRE MORFOLOGIA E UTILIZAÇÃO DO MICROAMBIENTE. RELAÇÃO ENTRE MORFOLOGIA E UTILIZAÇÃO DO MICROAMBIENTE. Ailton Jacinto Silvério Junior, Ana Cristina Silva, Geraldo Freire, Lucirene Rodrigues, Mariana Garcez Stein e Mônica Negão. Resumo: A especificidade

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás - UFG 3

Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás - UFG 3 Filogenia Molecular e Evolução de Modos Reprodutivos das Rãs Leptodactylus do grupo marmoratus (Anura: Leptodactylidae) Elisa Barreto Pereira¹, Núbia Esther de Oliveira Miranda², Marcelo Nogueira de Carvalho

Leia mais

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL ISSN 0080-312X ZOOLOGIA N o 434 17 DE NOVEMBRO DE 2000 ESPÉCIE NOVA DE HYLA LAURENTI, 1768 DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL (AMPHIBIA, ANURA,

Leia mais

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL BOLETIM DO MUSEU NACIONAL NOVA SÉRIE RIO DE JANEIRO - BRASIL ISSN 0080-312X ZOOLOGIA N o 403 10 DE SETEMBRO DE 1999 DUAS ESPÉCIES NOVAS DO GRUPO DE HYLA POLYTAENIA COPE, 1870 DO ESTADO DE MINAS GERAIS,

Leia mais

Revista Nordestina de Zoologia

Revista Nordestina de Zoologia Revista Nordestina de Zoologia ISSN 1808-7663 Volume 5 Número 2 Ano 2011 Revista da Sociedade Nordestina de Zoologia Revista Nordestina de Zoologia Recife V. 5 N. 2 P. 53-57 2011 AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE,

Leia mais

LINHAS DE PESQUISA E INFRAESTRUTURA DOCENTE. Ecologia e Comportamento

LINHAS DE PESQUISA E INFRAESTRUTURA DOCENTE. Ecologia e Comportamento LINHAS DE PESQUISA E INFRAESTRUTURA DOCENTE Ecologia e Comportamento Nome: Denise de C. Rossa Feres Depto. de Zoologia e Botânica UNESP S.J. Rio Preto deferes@gmail.com Linhas de pesquisa - Biologia e

Leia mais

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae).

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo!., 6 ( 1 ) : 4 9 - S S ls/rv/1989 Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). Vânia F. Goulart C. Pereira

Leia mais

O QUE MOLDA A DISTRIBUIÇÃO DAS GUILDAS DE GIRINOS TROPICAIS?

O QUE MOLDA A DISTRIBUIÇÃO DAS GUILDAS DE GIRINOS TROPICAIS? O QUE MOLDA A DISTRIBUIÇÃO DAS GUILDAS DE GIRINOS TROPICAIS? 733 O QUE MOLDA A DISTRIBUIÇÃO DAS GUILDAS DE GIRINOS TROPICAIS? Quarenta anos de busca por padrões Pedro Fatorelli 1* & Carlos Frederico D.

Leia mais

DIVERSIDADE DE GIRINOS EM AMBIENTES URBANOS E RURAIS

DIVERSIDADE DE GIRINOS EM AMBIENTES URBANOS E RURAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Raymony Tayllon Alves Serra Gilda Vasconcellos de Andrade DIVERSIDADE DE GIRINOS EM AMBIENTES URBANOS E RURAIS São Luís 2013 RAYMONY

Leia mais