III-047 RESÍDUOS SÓLIDOS COMO OBJETO DE ESTUDO: O 22º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

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1 III-047 RESÍDUOS SÓLIDOS COMO OBJETO DE ESTUDO: O 22º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL Suzana Maria De Conto (1) Engenheira Química pela Universidade de Caxias do Sul. Mestre em Engenharia Civil área de Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Professora no Departamento de Engenharia Química. Pesquisadora no Instituto de Saneamento Ambiental. Universidade de Caxias do Sul. Rossano Belladona Acadêmico do Curso de Engenharia Ambiental na Universidade de Caxias do Sul. Saulo Varela Della Giustina Acadêmico do Curso de Engenharia Ambiental na Universidade de Caxias do Sul. Endereço (1) : Universidade de Caxias do Sul. Cidade Universitária, Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Bairro Petrópolis, Cep , Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Tel: (54) smcmande@ucs.br RESUMO A análise de trabalhos apresentados sobre resíduos sólidos em eventos técnico-científicos permite identificar o que vem sendo estudado sobre o assunto, quem estuda, em qual região do país é produzido o conhecimento e quais são as tendências dos estudos em relação às etapas da hierarquia do gerenciamento de resíduos sólidos (prevenção, minimização, tratamento e disposição final). Para identificar os estudos que foram realizados e apresentados no Tema III Resíduos Sólidos, no 22 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, foram examinados os trabalhos publicados nos Anais do Evento. O 22 Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental permitiu examinar, por meio dos trabalhos apresentados no Tema III, o que está sendo estudado sobre resíduos sólidos no Brasil. A análise das comunicações permitiu identificar as tendências e afinidades dos estudos de diferentes instituições do país sobre o gerenciamento de resíduos sólidos. Os resultados permitem concluir que 40,62% dos trabalhos referem-se a etapa de tratamento de resíduos, 15,63% ao diagnóstico, 14,06% a reaproveitamento, 12,5% à coleta, 9,38% à gestão/políticas, 5,47% à disposição final e 2,34% à sensibilização/capacitação. Cabe destacar que, 100% dos trabalhos apresentados estão relacionados a medidas corretivas, evidenciando a inexistência de estudos focados à prevenção. Nessa direção, é possível concluir que lidar com resíduos sólidos exige um esforço integrado e multiprofissional. Diferentes pesquisas que vem sendo desenvolvidas em diferentes instituições do país, podem contribuir na minimização dos problemas e dificuldades enfrentadas pela população no manejo de resíduos. É preciso, no entanto, desenvolver novos estudos voltados à prevenção da geração de resíduos, no sentido de melhor construir as relações entre as diferentes etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos. PALAVRAS-CHAVE: Resíduos sólidos, geração de resíduos sólidos, prevenção de resíduos sólidos, tratamento de resíduos sólidos, gerenciamento de resíduos sólidos. INTRODUÇÃO Os problemas relacionados aos resíduos sólidos não são resolvidos apenas sob a ótica da física, da química, da engenharia ou da bioquímica. Esses problemas, por serem comportamentais, exigem soluções complexas e sistêmicas de todos os responsáveis pela geração cada vez mais heterogênea de resíduos sólidos. Analisar os diferentes aspectos relacionados à adoção de programas de gerenciamento desses resíduos, quer sejam de origem industrial, doméstica, comercial, de serviços de saúde, de meios de hospedagem, da construção civil, de portos, de postos de serviços automotivos, agrícola ou de instituições de ensino superior, exige conhecimentos sobre tipologia de resíduos, legislação, passivos ambientais, responsabilidade pós-consumo, fatores determinantes nas condutas da população em relação ao consumo de bens de consumo e geração de resíduos, entre outros. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 Para auxiliar no entendimento dos estudos sobre gerenciamento de resíduos sólidos, é importante analisar as contribuições de Valle (2002, p. 97) ao examinar os termos reduzir, reaproveitar, tratar e dispor os resíduos gerados nas atividades diárias: reduzir abordagem preventiva, orientada para diminuir o volume e o impacto causado pelos resíduos. Em casos extremos pode-se eliminar completamente o resíduo pela prevenção de sua geração. reaproveitar abordagem corretiva, direcionada para trazer de volta ao ciclo produtivo matérias-primas, substâncias e produtos extraídos dos resíduos depois que eles já foram gerados. A reutilização e a reciclagem são formas de reaproveitar resíduos. tratar - abordagem técnica que visa alterar as características de um resíduo, neutralizando seus efeitos nocivos. O tratamento pode conduzir a uma valorização do resíduo abordagem de cunho econômico dirigida para extrair valores materiais ou energéticos, que contribuem para diminuir os custos de tratamento e, em alguns casos, podem gerar receitas superiores a esses custos. dispor: abordagem passiva, orientada para conter os efeitos dos resíduos, mantendo-os sob controle, em locais que devem ser monitorados. Em entrevista realizada pela Bio (BIO, 2003), Fritjof Capra ao analisar sobre sustentabilidade disse: Uma das principais características dos sistemas sustentáveis é o fato de não gerarem resíduos. O que é resíduos para um segmento é matéria-prima para outro, como acontece na natureza, que tem seu próprio sistema de autodepuração. (p. 37). Entre outras palavras, é necessário construir o conceito de consumo sustentável para o direito ambiental e para o direito do consumidor. Nessa direção, é importante destacar as contribuições de Gonçalves (2004) ao apresentar quatro princípios fundamentais da produção limpa: 1) princípio da precaução; 2) princípio da prevenção; 3) princípio da integração e 4) princípio do controle democrático. Pelo princípio da precaução, o autor afirma que: o produtor não a comunidade nem o governo é responsável pelo ônus da prova de que determinado produto, processo ou material não irá causar danos ao homem e ao ambiente. (p. 88). Gonçalves continua destacando que: Sempre que houver indícios de problemas ambientais, recomenda-se o redesenho do sistema de produção e consumo. (p. 88). O princípio da prevenção propõe a substituição de controle da poluição end-of-pipe pela prevenção da geração de resíduos e dos conseqüentes impactos ambientais. Em relação a esse princípio, Gonçalves (2004, p. 89) comenta que o modelo de prevenção de resíduos traz grandes vantagens sobre o modelo end-of-pipe, uma vez que visa reduzir ou eliminar, na fonte, as emissões potencialmente poluidoras, perigosas ou tóxicas. O princípio da integração, de acordo com o autor, estabelece que os princípios da precaução e da prevenção sejam aplicados em todos os fluxos do sistema global de produção. Nesse princípio é utilizada a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do produto, capaz de prever a melhoria ambiental que poderia ocorrer a partir de mudanças na matéria-prima, no produto, no processo ou no uso do produto. Para o princípio do controle democrático, Gonçalves (2004) comenta que as tendências internacionais apontam a importância da participação social em assuntos que ultrapassam os limites de métodos puramente científicos e afetam, diretamente, os interesses da sociedade comum como um todo. Essas contribuições permitem verificar como os estudos apresentados no Tema III do 22º Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental estão relacionados à hierarquia lógica comtemporânea do gerenciamento de resíduos sólidos (prevenção, minimização, reaproveitamento, tratamento e disposição final). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 MÉTODO DE COLETA DE DADOS No 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2004), realizado na cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina, no período de 14 a 19 de setembro de 2003, foram apresentados 416 trabalhos orais e 299 trabalhos posters, totalizando 715. Esses trabalhos foram agrupados separadamente, segundo os temas: Tema I Abastecimento / Tratamento de Água; Tema II Esgotamento Sanitário e Industrial / Tratamento e Reúso de Efluentes; Tema III Resíduos Sólidos; Tema IV Recursos hídricos: Planejamento, Gestão e Aproveitamento; Tema V Organização, Regulação, Regulamentação e Institucionalização do Setor; Tema VI Meio Ambiente: Educação, Gestão, Qualidade e Controle Ambiental; Tema VII Sáude Pública / Controle de Vetores; Tema VIII Recursos Humanos / Ensino e Treinamento; Tema IX Irrigação / Drenagem Urbana / Controle de Erosão; Tema X Materiais / Equipamentos e Instrumentação; Tema XI Acidentes Naturais e Tecnológicos e Tema XII Outros Temas. Para identificar os estudos que foram realizados e apresentados no Tema III, foram examinados os trabalhos publicados nos Anais do Evento (CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2004). O método utilizado para a organização e análise dos dados foi baseado em Botomé (1987). Os trabalhos foram agrupados obedecendo as seguintes etapas do gerenciamento: prevenção, minimização, reaproveitamento, tratamento e disposição final. Um segundo grupo de categorização dos trabalhos está relacionado às seguintes situações: diagnóstico, coleta, gestão/políticas e sensibilização/capacitação. Para a organização das informações nas tabelas foram utilizadas siglas para indicar a classificação dos resíduos sólidos, segundo a fonte geradora, e as instituições responsáveis pelas comunicações, conforme apresentado a seguir: Quanto a fonte geradora de resíduos sólidos: Resíduos Sólidos Domésticos Resíduos Sólidos Industriais ES Resíduos Sólidos de Instituições de Ensino Superior RSA Resíduos Sólidos Agrícolas RSCA Resíduos Sólidos de Centrais de Abastecimento RSSS Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde RSP Resíduos Sólidos Portuários RSET Resíduos Sólidos de Estação de Transbordo RSAG Resíduos Sólidos de Agrotóxicos RSCC Resíduos Sólidos da Construção Civil RSMH Resíduos Sólidos de Meios de Hospedagem RSAI Resíduos Sólidos de Agroindústrias RSPSA Resíduos Sólidos de Postos de Serviços Automotivos RS Resíduos Sólidos em geral Quanto a Instituição responsável pela comunicação: A Universidade B Instituto de Ensino Superior C Centro Universitário D Escola Técnica E Ministério Público F Entidade de Classe G Empresa de Consultoria H Empresa I Órgão Governamental J Serviços de Limpeza Urbana K Prefeitura L Companhia de Saneamento M Procuradoria Geral da República N Centro de Pesquisa ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 RESULTADOS Os resultados evidenciam que do total de comunicações apresentadas no Congresso (715), 128 comunicações referem-se ao Tema III Resíduos Sólidos, o que correspondendo a 17,9%. A Tabela 1 apresenta a quantidade de comunicações sobre resíduos sólidos, por estados, constantes nos Anais do Congresso. Tabela 1 Quantidade de comunicações sobre o tema resíduos sólidos apresentada, por estados, constantes nos Anais do 22 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Número de Comunicações N Estados Instituições Prevenção Minimização Reaproveitamento Tratamento Disposição Final Coleta Diagnóstico Gestão/ Políticas Sensibilização /Capacitação TOTAL 1 PB A/J RS A SC A MG A/C/G/I /J RJ A/H/I/J SP A/B/C/E/F ES A/J/K RN C BA A/D PR A/C/L PE A TO-SP A AM A CE A PA A DF M TO A SC-PA A SC-SP A SC-MT G/I SC-RS A/H DF-SP- SC E/I TOTAL Nota: N Número de classificação. - Dado numérico igual a zero. Pela observação da Tabela 1 observa-se que 17 estados participam com comunicações, individualmente ou em parceria entre estados do país. Santa Catarina é o estado que mais trabalhos apresentou (16 trabalhos individuais e 5 trabalhos em parceria com outros estados), totalizando 21 comunicações. Na ordem aparecem Paraíba (segundo lugar com 18 trabalhos), Rio Grande do Sul (terceiro lugar com 17 trabalhos), São Paulo (quarto lugar com 15 trabalhos) e Minas Gerais (quinto lugar com 14 trabalhos). Quanto às etapas de gerenciamento de resíduos sólidos, as comunicações estão assim distribuídas: tratamento (40,62%), reaproveitamento (14,06%), diagnóstico (15,63%), coleta (12,4%), gestão/políticas (9,38%), disposição final (5,47%) e sensibilização/capacitação (2,34%). A análise desses resultados permite concluir que os estudos apresentados por diferentes instituições do país, ainda estão concentradas na abordagem corretiva e passiva de acordo com Valle (2002) (reaproveitamento, tratamento e disposição final), evidenciando a inexistência de estudos focados na prevenção e minimização de resíduos sólidos nas diferentes fontes geradoras. A instituição que aparece em destaque na autoria dos trabalhos é a universidade em 81,82 % das comunicações. A Tabela 2 apresenta a quantidade de comunicações sobre tratamento de resíduos sólidos, por estados, constantes nos Anais do Congresso. Há 13 estados que participam com comunicações, individualmente ou em ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 parceria entre estados do país. Santa Catarina apresentou 13 trabalhos sobre tratamento (primeiro lugar). Na ordem aparecem Paraíba (segundo lugar com 10 trabalhos), Rio de Janeiro e São Paulo (terceiro lugar com 7 trabalhos cada um), Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Tocantins (quarto lugar com 4 trabalhos cada um). Tabela 2 Quantidade de comunicações sobre tratamento de resíduos sólidos apresentada, por estados, constantes nos Anais do 22 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Tratamento N Estados Instituições Aterro Sanitário Aterro Industrial Biorremediação Compostagem Encapsulamento/ Inertização Digestão Anaeróbia Biodegradação/ Fermentação Térmico TOTAL ES RSA RSCA RS RSSS 1 SC A PB A RJ A/I RS A MG A/J TO-SP A ES A/K SP A/E PR A/C/L PE A PA A DF M TO A SC-SP A DF-SP-SC E/I CE A TOTAL Nota: N Número de classificação. - Dado numérico igual a zero. No que tange ao tratamento, trabalhos sobre aterro sanitário aparecem em primeiro lugar com 40,39% (21 trabalhos). Digestão anaeróbia, utilizando reatores, aparece em segundo lugar com 14 trabalhos, o que corresponde a 26,93% do total. A compostagem aparece em terceiro lugar com 7 trabalhos (13,46%). A universidade é a instituição que mais apresenta trabalhos ( 87,5 % das comunicações). Quanto a origem, o maior número de trabalhos está relacionado a resíduos sólidos domésticos (76,92%), e em segundo lugar aparecem trabalhos sobre resíduos sólidos industriais (13,46 %). Os demais trabalhos estão relacionados a resíduos sólidos de instituições de ensino superior, agrícolas, de centrais de abastecimento, de serviços de saúde e resíduos em geral. A Tabela 3 apresenta a quantidade de comunicações, por estados, sobre reaproveitamento, disposição final e diagnóstico. Há 11 estados que participam com comunicações. Rio Grande do Sul aparece em primeiro lugar com 11 trabalhos. Os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Norte aparecem em segundo lugar com 6 trabalhos cada um. Paraíba, São Paulo e Santa Catarina aparecem em terceiro lugar com 5 trabalhos cada um. A instituição com maior número de trabalhos é a universidade (91,67%). O maior número de trabalhos refere-se ao diagnóstico (44,44%). Em segundo lugar aparece o reaproveitamento com 40 % dos trabalhos. A disposição final aparece com 15,56%. No que tange a origem, o maior número de trabalhos está relacionado a resíduos sólidos domésticos (62,22%). Em segundo lugar aparecem trabalhos sobre resíduos sólidos industriais (28,89 %). Em terceiro lugar aparecem 2 trabalhos sobre resíduos sólidos de serviços de saúde (4,44%). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Tabela 3 Quantidade de comunicações sobre aproveitamento, disposição final e diagnóstico de resíduos sólidos, por estados, constantes no Anais do 22 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Reaproveitamento Disposição Final N Estados Instituições Reciclagem Reutilização Lixão Seleção de Área Diagnóstico TOTAL RSPSA RSSS RSAG 1 RS A MG A/G RN C PB A/J SP A/F SC A ES A BA A PE A AM A SC-PA A SC-RS A/H TOTAL Nota: N Número de classificação. - Dado numérico igual a zero. A Tabela 4 apresenta a quantidade de comunicações, por estados, sobre coleta, gestão/políticas e sensibilização/capacitação. Há 12 estados que participam com comunicações. Rio de Janeiro aparece com 6 trabalhos (primeiro lugar). Os estados de Minas Gerais e Espírito Santo aparecem em segundo lugar com 4 trabalhos cada um. Paraíba e São Paulo aparecem em terceiro lugar com três trabalhos cada um. As instituições com maior número de trabalhos são as universidade, que participam em 83,33% das apresentações, e serviços de limpeza urbana participando em 33,33% dos trabalhos. No assunto coleta foram apresentados 16 trabalhos (51,61%). Em segundo lugar aparece a gestão/políticas, com 12 trabalhos ( 38,7%). Sensibilização/capacitação aparece em terceiro lugar com 3 trabalhos (9,67%). No que tange a origem, o maior número de trabalhos está relacionado a resíduos sólidos domésticos (58,06%). Em segundo lugar aparecem trabalhos sobre resíduos sólidos de instituições de ensino superior (9,67%) e em terceiro lugar sobre resíduos sólidos de meios de hospedagem e resíduos em geral (6,45 % para cada fonte geradora). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Tabela 4 Quantidade de comunicações sobre coleta, gestão e sensibilização/capacitação em resíduos sólidos apresentada, por estados, constantes nos Anais do 22 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Coleta Gestão Sensibilização/ Capacitação N Estados Instituições RSSS ES RSET RSMH ES RSCC RSAI RS RSP ES TOTAL 1 RJ A/J MG A/C/I/J/N ES A/J PB A/J SP A/B/C/F RS A SC A BA A/D RN C PR A SC-MT G/I CE A TOTAL Nota: N Número de classificação. - Dado numérico igual a zero. CONCLUSÕES O 22º Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental contribuiu para fazer do Tema III Resíduos Sólidos um objeto de estudo, permitindo examinar, por meio dos trabalhos apresentados nesse Tema, o que está sendo estudado sobre resíduos sólidos no Brasil. A análise dos Anais desse evento permitiu identificar as tendências e afinidades dos estudos de diferentes instituições do país sobre o gerenciamento de resíduos sólidos. Os resultados permitem concluir que 40,62% dos trabalhos referem-se a etapa de tratamento de resíduos, 15,63% ao diagnóstico, 14,06% a reaproveitamento, 12,5% à coleta, 9,38% à gestão/políticas, 5,47% à disposição final e 2,34% à sensibilização/capacitação. Cabe destacar que, 100% dos trabalhos apresentados estão relacionados a medidas corretivas, evidenciando a inexistência de estudos focados à prevenção A partir dos resultados obtidos nesse estudo, é importante e necessário incentivar o desenvolvimento de novos saberes na área de resíduos sólidos, investindo na produção de conhecimento voltada à prevenção da geração desses resíduos em diferentes atividades. Nesse sentido, a universidade pode e deve contribuir no preenchimento dessa lacuna. Para tal, os órgãos financiadores de projetos de pesquisa têm um papel fundamental no que tange a definição de diretrizes voltadas a aumentar o incentivo na produção de conhecimento sobre a redução de resíduos sólidos. Em síntese, é possível dizer que a universidade tem a responsabilidade maior. Cabe a ela produzir o conhecimento que a humanidade e a nação onde ela se insere necessitam para permitir uma vida melhor para todos (BOTOMÉ, 1987). Nessa direção, é possível concluir que lidar com resíduos sólidos exige um esforço integrado e multiprofissional. Diferentes pesquisas que vem sendo desenvolvidas em diferentes instituições do país, podem contribuir na minimização dos problemas e dificuldades enfrentadas pela população urbana no manejo de resíduos. É preciso, no entanto, desenvolver novos estudos voltados à prevenção da geração de resíduos, no sentido de melhor construir as relações entre as diferentes etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BOTOMÉ, S. P. A universidade como objeto de estudo: a III Conferência Internacional sobre Educação Superior, realizada em Havana. Ciência e Cultura, São Paulo, 39, p , mai/jun ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 2. BIO Revista Brasileira de Saneamento e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: ABES, jan./mar CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 22., 2003, Joinville. Anais... Joinville: ABES, CD-ROM. 4. GONÇALVES, L. C. Gestão ambiental em meios de hospedagem. São Paulo:Aleph, VALLE, C. E. Qualidade ambiental: ISO ed. rev. e ampl. São Paulo: SENAC, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

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