Novos registros de aves raras e/ou ameaçadas de extinção na Campanha do sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil
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1 Revista Brasileira de Ornitologia, 16(1):58-63 março de 2008 NOTA Novos registros de aves raras e/ou ameaçadas de extinção na Campanha do sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil Laboratório de Ornitologia, Museu de Ciências e Tecnologia, PUCRS. Avenida Ipiranga, 6681, , Porto Alegre, RS, Brasil. carla@pucrs.br Recebido em: 19/09/2007. Aceito em: 07/03/2008. Abstract: New records of rare and/or threatened birds of Campanha of southwestern Rio Grande do Sul, Brazil. Birds from open grasslands of southwestern Rio Grande do Sul, Brazil, a region locally known as Campanha, are poorly studied and of conservation concern, since typical habitat (grasslands, marshes and Espinilho parkland) have been largely replaced by agriculture and exotic tree plantations in recent years. We present range extensions of previously unknown or poorly known, rare and/or endangered species of birds from southernmost Brazil: Heliomaster furcifer, data deficient in Rio Grande do Sul; Asthenes pyrrholeuca, previously known in Brazil from a single sight record; the regionally threatened Cistothorus platensis; the nationally threatened Drymornis bridgesii, Pseudoseisura lophotes and Asthenes baeri and the globally threatened and near-threatened Sporophila cinnamomea and Polystictus pectoralis, respectively. We also present the first record of Chordeiles pusillus for Rio Grande do Sul, the southernmost for this species. All records were obtained during five field expeditions conducted between May 2005 and July 2007 in the Quaraí municipality, located at the Brazil/Uruguay border. Keywords: Threatened species, Campanha grasslands, Chordeiles pusillus, espinilho, Pampa. Palavras-chave: aves ameaçadas, campos da Campanha, Chordeiles pusillus, espinilho, Pampa. A região pampeana (IBGE 2004) da divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina, com denominação consagrada de Campanha ou Campanha do sudoeste (Belton 1994, Rambo 2000), é pouco representada em termos de estudos ornitológicos no Estado. Além da vastidão Campanha do sudoeste corresponde a 18% da área total do Rio Grande do Sul ou uma área de km 2 (Galvão e Marchiori 1985, Rambo 2000) a região é complexa em termos de unidades florístico-estruturais. Na região sudoeste do Estado há predomínio de campos limpos que por vezes se mesclam com formações do tipo parque com espinilhos (Acacia caven) e aroeiras (Schinus spp.), banhados e matas ripárias ao longo de rios e arroios (Billenca e Miñarro 2004, obs. pess.). Apenas no extremo oeste, principalmente no município de Barra do Quaraí, é que os campos dão lugar à formação denominada Parque Espinilho, ímpar no Brasil pela presença de árvores de porte mediano do gênero Prosopis (Galvão e Marchiori 1985). Os campos, os banhados e a formação Parque Espinilho abrigam muitas aves típicas dos ambientes abertos do centro-sul da América do Sul, o que confere a região grande singularidade, visto que algumas espécies brasileiras apresentam distribuição restrita a esta porção do Rio Grande do Sul (Belton 1994, Sick 1997). Estudos ornitológicos na Campanha começaram no inicio do século XX com a coleta de espécimes por naturalistas como Walter Garbe e Emilie Snethlage, em 1914 e 1928, respectivamente (Pinto 1945, Belton 1994, Bencke et al. 2003). Mas foi somente com o estudo de William Belton que o conhecimento básico sobre muitas espécies com ocorrência nessa porção do Rio Grande do Sul foi impulsionado. Após o trabalho de W. Belton, apenas alguns registros pontuais de aves para a região foram publicados (e.g., Bencke et al. 2002, Accordi 2003, Ruschel e Costa 2003, Bencke 2004). No panorama atual, um mínimo esforço de campo realizado na região pode resultar em novas informações importantes sobre a biologia básica e distribuição de algumas aves raras, típicas ou exclusivas das fitofisionomias características da Campanha. A degradação histórica que resultou na gradual redução das áreas de Parque Espinilho, bem como a radical transformação dos campos de várzeas e banhados em áreas de cultivos, principalmente de arroz (Fontana et al. 2003, Accordi 2003), são consideradas as principais ameaças para muitas aves que ocorrem na Campanha (Bencke et al. 2003). Nos últimos anos a região ganhou destaque no cenário da conservação, devido à expansão (mecanização e diversificação) do setor agrícola em substituição à pecuária, atividade principal no passado. Soma-se a esses diferentes usos do solo a mais recente ameaça à biodiversidade do extremo sul do Brasil: as monoculturas em larga escala de arvores exóticas, principalmente eucalipto e acácia.
2 Novos registros de aves raras e/ou ameaçadas de extinção na Campanha do sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil 59 Apresentamos a seguir informações sobre a ocorrência de algumas espécies ameaçadas de extinção, raras e/ou que, no Brasil têm ocorrência restrita ao extremo oeste do Rio Grande do Sul, comentando aspectos relativos sua conservação. Apresentamos também o primeiro registro para o Estado do bacurauzinho (Chordeiles pusillus). Cinco expedições (totalizando 20 dias de campo) foram conduzidas entre maio de 2005 e julho de 2007 no distrito de Areal (30 26 S W), cerca de 10 km a sudeste da cidade de Quaraí, RS, com o objetivo de reconhecer áreas com distintas tipologias de campo, potenciais para o desenvolvimento de estudos de monitoramento de aves em longo prazo. Na estância Areal 3, de propriedade do Sr. Francisco Outeiro, dois locais estavam em bom estado de conservação: (A) uma área de campos com espinilhos (Acacia caven); e (B) uma área de campos e banhados. Em ambas, a pecuária extensiva é a única atividade desenvolvida, o que manteve parcialmente a estrutura florística desses ambientes, cuja condição varia ligeiramente conforme a intensidade do pastoreio. Na área A (30 25 S; W) distante apenas 2,5 km do Rio Quaraí, limite entre o Brasil e o Uruguai, predominam campos ralos em solos rasos e pedregosos com espinilhos (A. caven) esparsos compondo um estrato arbóreo-arbustivo. Esta formação florística será tratada aqui como campos com espinilhos, como são regionalmente conhecidos. Esta fisionomia lembra bastante a formação Parque Espinilho sensu Galvão e Marchiori (1985). A característica mais importante nessa área é a presença de espinilhos com caules grossos e copas amplas, ou seja, árvores antigas. Na área B (30 28 S; W) predominam campos secos recobertos por gramíneas, principalmente Elionurus sp., campos úmidos e banhados caracterizados pela presença de umbelíferas, gramíneas e onagráceas (e.g., Eryngium sp., Andropogon virgatus, A. lateralis, Ludwigia sp.) ao longo das drenagens naturais. Eventualmente, observam-se pequenas agregações de espinilhos de baixo porte em meio aos campos secos. A nomenclatura botânica baseia-se em Galvão e Marchiori (1985) e Boldrini et al. (2005). A taxonomia e nomenclatura das aves seguem CBRO (2006). O status de conservação das espécies ameaçadas é mencionado nas escalas regional (RS), nacional (BR) e global (GA), considerando as respectivas categorias de ameaça (VU: vulnerável, EN: em perigo, CR: criticamente em perigo); também são discriminadas aquelas espécies com Dados Insuficientes (DD) e quase ameaçadas (NT), (Fontana et al. 2003, MMA 2005, IUCN 2006). Descrição dos Registros Chordeiles pusillus: Ao final de tarde do dia 5 de fevereiro de 2006, logo após o ocaso, observamos um pequeno bacurau que forrageava em vôo sobre o campo na área B, rente à vegetação. À medida que a luminosidade diminuía mais dois indivíduos foram observados. Notamos a preferência das aves por forragear sobre a vegetação na transição do banhado para o campo seco, ambiente com predominância dos capins Andropogon virgatus e A. lateralis. No dia seguinte, à mesma situação foi constatada, no mesmo local, e os indivíduos puderam ser observados sob boa luminosidade, a poucos metros de distância. A característica mais marcante nessas aves era uma faixa clara nas asas formada pelas pontas esbranquiçadas das rêmiges secundárias. Outras características anotadas foram: garganta com uma mancha esbranquiçada em forma de v, peito acinzentado com máculas mais escuras passando a uma coloração uniforme mais clara no ventre, cauda relativamente curta e reta com uma pequena mancha triangular branca terminal e asas com uma mancha branca em forma de meia lua nas rêmiges primárias. Um dos indivíduos apresentava o dorso mais ferrugíneo do que os demais. Em fevereiro de 2007 procuramos pela espécie no mesmo local, mas sem sucesso. Existe a possibilidade de termos registrado indivíduos em trânsito na área, porém um esforço maior de amostragem na região faz-se necessário para elucidar a situação de ocorrência de C. pusillus no Rio Grande do Sul. A área de ocorrência mais próxima conhecida de C. pusillus é o departamento de Candelária, província de Misiones, na Argentina, onde foi registrado reproduzindo. Este registro representou uma grande ampliação para o sul da distribuição até então conhecida da espécie (Krauczuck 2000). Portanto, os registros aqui mencionados passam a ser os mais meridionais da espécie. Heliomaster furcifer (RS: DD): Uma fêmea alimentando um filhote foi observada em 10 de fevereiro de 2007 na área A indicando a reprodução da espécie no local. Heliomaster furcifer é considerado moderadamente comum em Parque Espinilho, na ponta oeste, sendo raro em outras regiões do Rio Grande do Sul (Belton 1994). A partir dos registros conhecidos para o Estado, com exceção daquele de Ruschi (1956), é possível que a espécie ocorra pontualmente através de toda a Campanha gaúcha. O grau de dependência desse beija-flor em relação a formações com espinilhos parece comparável ao de outras espécies (e.g., Asthenes baeri, Sublegatus modestus e Griseotyrannus aurantioatrocristatus) que, no Estado, parecem preferir esse ambiente sem limitar-se a ele (Belton 1994; obs. pess.). Drymornis bridgesii (RS: CR; BR: CR): Em 13 de fevereiro 2006 observamos um indivíduo que forrageava no chão, revirando esterco de gado, e outro indivíduo em deslocamento entre os espinilhos, na área A. No final da tarde do dia 28 de julho de 2007 ouvimos uma vocalização da espécie em local próximo ao da observação anterior. A ocorrência de D. bridgesii no Brasil era conhe
3 60 Novos registros de aves raras e/ou ameaçadas de extinção na Campanha do sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil cida apenas para uma área restrita do extremo oeste do Rio Grande do Sul (Bencke et al. 2003). A espécie ocorre regularmente no Parque Estadual do Espinilho (PEE), Barra do Quaraí (Belton 1994, Bencke et al. 2003) e o único registro fora dessa unidade de conservação referese a dois indivíduos observados em setembro próximo à BR 482, cerca de 30 km a nordeste do PEE (Accordi 2003). Portanto, os registros para o município de Quaraí representam uma ampliação da distribuição da espécie no Estado em cerca de 100 km para sudeste. Esse arapaçu é considerado um especialista quanto ao hábitat, vivendo exclusivamente em Parque Espinilho (Bencke et al. 2003) e parece ter população bastante pequena devido à reduzida disponibilidade desse ambiente no Rio Grande do Sul. Contudo, o registro, aqui divulgado, numa região distante do PEE e com hábitat sem a presença de inhanduvás, Prosopis affinis, e algarrobos, Prosopis nigra, denota que a espécie pode ocorrer para além dos domínios da formação Parque Espinilho, desde que a estrutura da vegetação seja semelhante. Parece mais provável que os indivíduos observados em Quaraí mantenham contato com populações uruguaias e não com a população do PEE, pela proximidade entre os campos com espinilho em território gaúcho e uruguaio. Pseudoseisura lophotes (RS: CR; BR: CR): Em 12 de fevereiro de 2006 observamos um indivíduo que vocalizou poucas vezes ao final da tarde numa pequena agregação de espinilhos na área A. No dia seguinte, pela manhã, próximo do local do primeiro registro, ouvimos a vocalização da espécie emitida em dueto e, em seguida, encontramos um grupo familiar com dois adultos e dois jovens. Estes forrageavam no solo revirando esterco ao lado de Colaptes campestris, Furnarius rufus, Asthenes baeri, Mimus triurus, M. saturninus e Zonotrichia capensis. Em 28 de julho de 2007 dois pares foram registrados na mesma localidade e, pela localização espacial dos registros e comportamento das aves, deduzimos tratar-se de dois territórios distintos. Durante esta última observação, os indivíduos permaneceram na maior parte do tempo forrageando no chão e também vasculhando esterco ao lado das mesmas espécies mencionadas acima. Ambos os pares foram gravados vocalizando em dueto e um possível ninho (pelo tamanho, formato e espessura dos ramos), foi encontrado em um espinilho de copa ampla. Em 12 de fevereiro de 2007 um indivíduo foi observado pousado na ponta de um espinilho, à beira da BR 293, cerca de um quilômetro da localidade dos registros anteriores. Em distintas oportunidades foi possível documentar os registros com fotografias e gravações. No Rio Grande do Sul os registros da espécie se restringem ao PEE e a algumas outras áreas próximas com vegetação semelhante, como a localidade de Imbaá (Bencke et al. 2003). Da mesma forma que o registro de D. bridgesii, os de P. lophotes ampliam em cerca de 100 km para sudeste a área de ocorrência da espécie no Rio Grande do Sul. No Estado, P. lophotes habita áreas com vegetação tipo Parque Espinilho; no entanto, a pequena população, aparentemente residente, registrada em Quaraí indica que a espécie pode habitar também locais sem a presença de Prosopis spp., desde que a fitofisionomia seja similar. Embora pouco se conheça sobre a capacidade de dispersão da espécie, pela mesma razão já mencionada para D. bridgesii acredita-se que possa ocorrer um fluxo de indivíduos entre a população da região de Quaraí e as populações do Uruguai. Neste país, P. lophotes e D. bridgesii também tem sido registrados fora das formações de Parque Espinilho (Aspiroz 2001, Rocha 2005). Asthenes pyrrholeuca: Em 9 de maio de 2005, na área A, Cristiano E. Rovedder e MR observaram, por cerca de 30 minutos, um par deste furnarídeo numa parcela restrita de campo com capinzal (c. 1,20 m de altura), densamente povoado com espinilhos. Os indivíduos vocalizavam sozinhos ou em dueto. Mostravam-se bastante arredios e sempre se deslocavam de um espinilho a outro, por vezes atravessando espaços de campo aberto. Chamava a atenção o movimento oscilatório vertical da cauda durante o vôo. A cauda mostrava-se um tanto comprida em relação ao corpo e apresentava as retrizes centrais anegradas, contrastando com o marrom das retrizes externas; ventre begeacinzentado e dorso pardo com asas algo mais ferrugíneas; faixa superciliar esbranquiçada pouco conspícua, pequena mancha marrom-alaranjada na garganta e bico afilado. As vocalizações emitidas, embora não gravadas, coincidiram com a gravação apresentada por Straneck (1990) para a espécie. O único registro dessa espécie no Brasil foi para o mês de maio, num banhado próximo à desembocadura do arroio Guarapuitam no rio Uruguai, município de Uruguaiana, extremo oeste do Rio Grande do Sul (Bencke et al. 2002). Por falta de evidencia documental a espécie se encontra na lista secundária das aves do Brasil (CBRO 2006). Asthenes pyrrholeuca é uma espécie com populações migratórias conhecidas (Gore e Gepp 1978, Fjeldså e Krabbe 1990, Rydgely e Tudor 1994, Hayes et al. 1994, de la Peña e Rumboll 1998, Di Giacomo 2005) e a existência de dois registros para o mês de maio, em anos diferentes, sugere que a espécie possa ocorrer no extremo sul do Brasil em trânsito rumo a áreas mais setentrionais, durante a migração austral. Porém, considerando o estremo oeste gaúcho como parte setentrional da área de distribuição de A. pyrrholeuca existe também a possibilidade de a espécie invernar no estado. A espécie foi mencionada por Ridgely e Tudor (1994) como de provável ocorrência no sul do Brasil e conta com registros em departamentos próximos à fronteira do Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina (Bencke et al. 2002). Asthenes baeri (RS: VU; BR: VU): Dois pares foram observados em 13 de fevereiro de 2006 e em 28 de julho de
4 Novos registros de aves raras e/ou ameaçadas de extinção na Campanha do sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil na área A, forrageando no chão ao lado de C. campestris, F. rufus, P. lophotes, M. triurus e M. saturninus. Na área B um par foi observado em 6 de fevereiro de 2006 e outro em 9 de fevereiro de 2006 em manchas isoladas de pequenos espinilhos no meio do campo. Este último par freqüentemente descia ao chão para forragear, seguindo um bando misto formado por Sicalis flaveola, Z. capensis, Poospiza nigrorufa, Embernagra platensis e M. saturninus. Em distintas oportunidades foi possível obter registros fotográficos da espécie. Essa espécie ocorre apenas no setor oeste do Rio Grande do Sul sendo considerado um residente comum no PEE e ocorrendo em localidades esparsas em direção leste até 56 W (Belton 1994, Bencke et al. 2003, obs. pess.). Sua ocorrência parece estar limitada pela degradação de seu hábitat: áreas de campos com a presença de manchas esparsas de espinilhos e vegetação tipo Parque Espinilho. Polystictus pectoralis (RS: DD; BR: VU; GA: NT): Um registro foi obtido em 22 de abril de 2006 e outro em 10 de julho de 2006 na área B. Em ambas as oportunidades os indivíduos não apresentavam a cabeça negra e as demais características observadas permitiram a determinação dos mesmos como fêmeas. No primeiro registro, documentado através de fotografia, um indivíduo foi observado forrageando numa parte do banhado com arbustos (onagráceas), enquanto que no segundo um exemplar foi visto forrageando em meio a hastes de inflorescências de Saccharum sp. e Eriochrysis sp., com cerca de 2 m de altura que compunham um capinzal úmido, denso e alto. A ocorrência de P. pectoralis em Quaraí durante o outono e inverno pode estar relacionada à migração de indivíduos vindos de áreas meridionais, uma vez que, a espécie se reproduz na província de Buenos Aires e emigra no inverno (Narosky e Di Giacomo 1993). A ausência da espécie na área durante expedições em janeiro e fevereiro reforça esta sugestão. Estes registros descartam a possibilidade dessa espécie estar extinta no Rio Grande do Sul, como sugerido em Bencke et al. (2003). Entretanto, maiores informações sobre a biologia e distribuição deste pequeno papa-moscas são necessárias para uma avaliação satisfatória da sua real situação no Estado. Cisthotorus platensis (RS: CR): Registramos a espécie em quatro locais distintos na área B. Um grupo familiar composto por dois adultos e dois jovens foi observado em 4 e 6 de fevereiro de Outro par de adultos foi observado em 6 de fevereiro de 2006, sendo que um deles, em duas oportunidades, carregava alimento no bico. Nas duas ocasiões acompanhamos seu deslocamento até o momento em que o contato visual foi perdido e, quando tornamos a observá-lo, não mais carregava a presa no bico. Muito provavelmente entregou o alimento a filhotes, que não foram encontrados. Outras duas aves adultas ainda foram observadas em 10 de fevereiro de 2006 em territórios adjacentes. Todos os indivíduos ocupavam um campo úmido com capinzal bastante denso com predomínio de A. virgatus e A. lateralis (altura média de 1,50 m), numa área de transição entre o banhado e o campo seco. Observamos em 9 de fevereiro de 2007 um adulto que cantava num capinzal em campo seco coberto por grandes touceiras de Elionurus sp.. A constatação de indivíduos jovens ainda sob os cuidados dos adultos indica a existência de uma população reprodutiva no local. Indícios de reprodução da espécie no Estado provêm do banhado do Pontal da Barra, Pelotas (Bencke et al. 2003). Na região da Campanha, a corruíra-do-campo foi registrada a sudoeste de Rosário do Sul, na Reserva Biológica do Ibirapuitã (Belton 1994, Bencke et al. 2003) e em São Francisco de Assis (D. Gressler com. pess., 2004). A histórica degradação e substituição dos campos da Campanha no Estado por cultivos agrícolas representam a maior ameaça à espécie. Essa parece ser capaz de se refugiar em áreas restritas de capinzais altos, pouco ou nada afetadas pelo gado, em propriedades onde a pecuária não é intensiva e a agricultura é praticada em pequena escala. A preferência da espécie por capinzais altos é apontada na literatura (veja Bencke et al. 2003, para detalhes). Sporophila cinnamomea (RS: EN; BR: EN; GA: VU): Observamos dois filhotes recém-saídos do ninho, que eram alimentados pelos pais, em 3 de fevereiro de 2006, na área B. Ainda no mesmo dia observamos mais dois machos adultos em territórios vizinhos. No mesmo local, em 6 de fevereiro de 2006, observamos quatro machos adultos e pelo menos oito indivíduos pardos (jovens ou fêmeas). Retornamos ao mesmo local em 10 de fevereiro de 2006 e encontramos apenas um macho adulto acompanhado por 12 indivíduos pardos. Na mesma área, em 8 de fevereiro de 2007, observamos um macho adulto que alimentava um filhote, e uma fêmea acompanhada de dois jovens. Um macho subadulto, com o peito parcialmente castanho, cantava intensamente em um território vizinho. Num outro pequeno banhado, distante cerca de 2 km do local anterior, observamos em 10 de fevereiro de 2007 dois machos adultos e um subadulto, todos vocalizando intensamente. A vegetação onde foram observados filhotes recém-saídos do ninho restringe-se a densas agregações de arbustos de onagráceas (Ludwigia sp.), em banhado. Registros de reprodução da espécie no Estado provinham, até então, das proximidades de banhados com gravatás Erygium spp., no município de Candiota (Bencke et al. 2006) e de um ninho do município de Manoel Viana depositado na coleção Ornitológica da PUCRS (MCP 1782), coletado por M. Krügel. Todas as observações de S. cinnamomea em Quaraí limitaram-se a banhados com vegetação densa, circundados por campos com baixa lotação de gado.
5 62 Novos registros de aves raras e/ou ameaçadas de extinção na Campanha do sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil Considerações Finais Os registros aqui divulgados confirmam a presença de algumas espécies antes consideradas restritas à formação Parque Espinilho em outras formações campestres abertas com estrutura floristica similar, o que constitui uma informação adicional importante para a conservação dessas espécies. Embora os espinilhos sejam continuamente suprimidos dando lugar a cultivos agrícolas tradicionais, sendo localmente considerados praga, são mais facilmente encontrados do que os algarrobos ou inhanduvás, pois é uma espécie pioneira de distribuição ampla na Campanha e localmente abundante. Uma alternativa para conservar aves típicas de Parque Espinilho no Brasil seria a recuperação de áreas degradadas onde outrora existiam campos com espinilho evitando o corte dessas árvores. Medida esta que parece ser viável, sobretudo pela compatibilidade entre a pecuária extensiva e a manutenção de espinilhais. A localização de novas populações de espécies típicas das formações com espinilho na região da Campanha é fundamental para o estabelecimento de planos de ações com objetivo de conservá-las em longo prazo. Medidas de manejo de campos, compatíveis com a pecuária, poderiam beneficiar algumas espécies ameaçadas relacionadas à fisionomia pampeana no Brasil. No caso de Passeriformes que sofrem com a destruição e a degradação dos campos e banhados, a prática da pecuária com baixa lotação permite que porções pequenas de habitat adequado eventualmente sejam mantidas nas propriedades, seja pela pouca ocupação do gado (campos sujos ), ou pela sua não ocupação (banhados). São possivelmente esses relitos de hábitat que possibilitam que espécies mais sensíveis se mantenham em escala regional. Com a conscientização e a colaboração dos proprietários para que mantenham áreas de campo como reserva legal e/ou a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), a situação de ameaça para muitas aves especialistas de campos e banhados com estruturas florísticas mais complexas poderia ser amenizada. A criação e implementação de Unidades de Conservação do tipo Refúgios de Vida Silvestre igualmente contribuiria para a conservação dessas aves. No entanto, a tarefa de conservar as aves de campos e banhados dependerá, sobretudo, da valorização das paisagens abertas como ambientes de grande diversidade biológica e prestadoras de importantes serviços ambientais. Agradecimentos Somos gratos ao Sr. Francisco Outeiro por permitir o acesso a sua propriedade, a Cristiano Eidt Rovedder pela companhia em campo, a Sra.Vera Fontana pelas facilidades logísticas e hospitalidade em sua fazenda, à Dra. Ilsi Boldrini e sua equipe pela determinação do material botânico. Ao Daniel Gressler pelas informações prestadas. Ao Rafael A. Dias, aos revisores ad hoc Glayson A. Bencke e Giovanni N. Maurício e ao Editor Luis Fábio Silveira, pela leitura crítica e sugestões ao manuscrito. Referências Accordi, I.A. (2003). Contribuição ao conhecimento ornitológico da Campanha gaúcha. Atualidades Ornitológicas, 112:12. Aspiroz, A.B. (2001). Aves del Uruguay. Lista e introducción a su biología y conservación. Montevideo: GUPECA Aves Uruguay. Bencke, G.A.; Fontana, C.S. e Lima, A.M. (2002). Registro de dois novos passeriformes para o Brasil: Serpophaga griseiceps (Tyrannidae) e Asthenes pyrrholeuca (Furnariidae). Ararajuba, 2: Bencke, G.A.; Fontana, C.S.; Dias, R.A.; Maurício, G.N. e Mähler Jr., J.K.F. (2003). Aves. Pp In: Fontana, C.S.; G.A. Bencke e R.E. Reis (eds.). Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPUCRS. Bencke, G.A. (2004). O caboclinho Sporophila zelichi observado no Rio Grande do Sul, Brasil. 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