08/09/2016 CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS CARTORÁRIOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

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1 CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS CARTORÁRIOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE 1

2 Ação de Acolhimento - Banido pedido de providências (artigo 101, 2 do E.C.A. e artigo 851 das NSCGJ) - Necessidade de contraditório (artigo 101, 2): (...) o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa - O acolhimento pode se dar: a) de forma emergencial pela atuação do Conselho Tutelar, devendo ser comunicado o fato ao juiz em até vinte e quatro horas; o MP deve ajuizar ação de acolhimento; b) por pedido de busca e apreensão do MP dentro de uma ação de acolhimento. 2

3 Processamento da ação de acolhimento - Petição inicial (MP) - Citação dos genitores / responsáveis legais - Contestação (prazo geral do CPC - quinze dias úteis aplica-se o CPC porque a lei especial (E.C.A.) não prevê procedimento específico para as ações de acolhimento; aplica-se, portanto, o procedimento comum do CPC) - Saneador - Provas - Sentença (mantendo ou não o acolhimento) - Apelação (prazo de dez dias no caso dos recursos, o artigo 198 ECA prevê prazo específico) Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça (atualizadas pelo Provimento nº 44/2016) - Art Ajuizada a ação visando ao afastamento do convívio familiar, seja qual for sua natureza ou o rito adotado, se deferido o acolhimento de criança e adolescente, em tutela provisória ou definitiva, será expedida a guia de acolhimento institucional, na forma do art. 877 e parágrafos destas Normas - Art Uma vez efetivado o acolhimento institucional de criança ou adolescente, a via da respectiva guia, devolvida com o recebimento pelo dirigente da instituição, servirá para a instauração de expediente de execução do acolhimento institucional cujo andamento será autônomo e independerá de contraditório, só sendo extinto quando do desacolhimento da criança ou adolescente 3

4 Execução do Acolhimento (PIA) - Peça inicial: guia de acolhimento e eventuais cópias da ação de acolhimento; - Apresentação do Plano Individual de Atendimento pela entidade no prazo de trinta dias ( Art. 856, 1º das NSCGJ: de imediato, assinando o prazo de 30 (trinta) dias, com as cópias necessárias, o juiz requisitará ao abrigo, o envio do Plano Individual de Atendimento, a ser elaborado por equipe técnica nos termos do art. 101, 4º, 5º e 6º, do ECA, o qual deverá ser juntado no procedimento de execução); - Relatórios periódicos da entidade de acolhimento (na Capital costumam ser bimestral ou trimestral) e da equipe técnica do Juízo; - Relatórios da rede de atendimento (CREAS, unidades de saúde, etc.); - Realização de audiências concentradas; - Avaliações semestrais da situação do acolhido. (Obs.: diferentemente da ação de acolhimento, a execução será arquivada somente após o desacolhimento da criança/adolescente) Guias de Acolhimento - Serão expedidas no site do CNJ sistema CNCA (Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas); - Uma cópia deve ser encaminhada à Coordenadoria da Infância e da Juventude por e- mail (daij1@tjsp.jus.br), conforme artigo 877, 1º das NSCGJ; - Para a correta expedição é imperioso que cada unidade mantenha atualizado o cadastro de entidades de acolhimento de sua jurisdição dentro do CNCA; - Atualização da guia quando da transferência de entidade ou quando da redistribuição do processo; - Para acesso ao sistema, o magistrado deve encaminhar para a Coordenadoria da Infância os dados dos funcionários autorizados (nome, matrícula, CPF, cargo e lotação). 4

5 Audiências Concentradas - Art. 859: O Juiz da Infância e Juventude (...) realizará Audiências Concentradas, em cada semestre, preferencialmente nos meses de abril e outubro, e sempre que possível nas dependências das entidades de acolhimento, com a presença dos atores do sistema de garantia dos direitos da criança e adolescente, para reavaliação de cada uma das medidas protetivas de acolhimento (...) - (...) 2º Na audiência concentrada serão discutidas as propostas constantes do PIA, de modo a vincular o Poder Público a prestar os serviços a seu encargo e a família ou o interessado a se submeter aos acompanhamentos e tratamentos necessários. - (...) 5º Desde que devidamente justificado por despacho fundamentado, e considerando estritamente o superior interesse daquele acolhido, o magistrado poderá excepcionalmente deixar de realizar a audiência concentrada (...) 6º O juiz poderá adotar o roteiro e as recomendações sugeridas no Provimento nº 32 do Conselho Nacional de Justiça, com as alterações trazidas pelo Provimento nº 36 também do CNJ, observado o 5º deste artigo. Apadrinhamento Afetivo - Provimento CG 40/2015; - Provimento 36/2014 CNJ; - Seleção criteriosa dos acolhidos que possuam perfil para inserção no programa e preparação adequada dos padrinhos a fim de evitar a burla ao cadastro de adotantes. 5

6 Processo de Adoção - Autos independentes e sem contraditório para que os pais biológicos não tenham acesso aos dados dos pretendentes (artigo 856, 4º das NSCGJ): 4º A determinação de pesquisa de pretendentes à adoção poderá ser feita no expediente de execução do acolhimento, com o cuidado de que os dados dos interessados sejam cifrados de forma a não permitir identificação pelos pais biológicos, idealmente constando apenas o número do cadastro de habilitação. A guarda para fins de adoção e a adoção, contudo, não poderão ser pedidas ou efetivadas no expediente de execução, mas em expediente autônomo, mesmo quando na forma do art. 166 do ECA. O setor técnico, o Ofício e o juiz deverão atentar para que os pais biológicos não tenham acesso aos dados dos pretendentes - Concessão da guarda para fins de adoção; - Avaliação do estágio de convivência; - Sentença de adoção após manifestação do Ministério Público (Obs.: o deferimento da adoção somente poderá ocorrer se a ação de destituição do poder familiar já tiver sido concluída.) A Destituição do Poder Familiar - Deverá ser proposta, obrigatoriamente, pelo Ministério Público (não é permitido requisitar aos eventuais interessados na adoção de criança/adolescente acolhido para que promovam ação de destituição do poder familiar); - O artigo 861 das NSCGJ recomenda que seja concedida vista imediata ao MP para manifestação expressa nos casos de crianças/adolescentes acolhidos há mais de seis meses; - Deve ser processada no prazo de cento e vinte dias (artigo 163 do ECA e Comunicado da Corregedoria nº 1255/2016); 6

7 Procedimento da Destituição do Poder Familiar - Petição inicial (MP); - Contestação (prazo de 10 dias do E.C.A.); - Réplica; - Saneador; - Provas; - Audiência do artigo 161, 4º (oitiva obrigatória dos genitores quando forem identificados e estiverem em local conhecido) - Sentença. - Apelação (prazo de dez dias no caso dos recursos, o artigo 198 ECA prevê prazo específico) As ações decorrentes do acolhimento institucional Ação de Acolhimento - Ação promovida pelo MP contra os genitores ou responsáveis - O acolhimento pode ser emergencial (antes da ação) ou decretado no bojo de ação em andamento - É extinta e arquivada após sentença Execução do Acolhimento - Processo onde a situação dos infantes acolhidos é acompanhada - Somente é arquivada após o desacolhimento das crianças / adolescentes Adoção - Processo onde se dará a colocação da criança em família substituta - Os genitores biológicos não podem ter acesso - Pode ser concedida a adoção nestes autos, desde que encerrada a ação de destituição do poder familiar Destituição do Poder Familiar - Ação promovida pelo MP (Obs.: as ações de acolhimento e de execução do acolhimento serão sempre autuadas quando ocorrer o acolhimento; as ações de destituição ou adoção dependerão dos desdobramentos do acolhimento) 7

8 Habilitação no Cadastro de Adotantes - Procedimento previsto nos artigos 838 à 850 das NSCGJ; - Juntados os documentos necessários, o setor técnico agendará data para estudo devendo ser concluído no prazo de quarenta e cinco dias; - O próprio setor técnico convoca as partes por telefone; - Após conclusão do estudo, o Ministério Público deve se manifestar; - Retornando do MP, será sentenciado no prazo de cinco dias; - Comunicação à CEJAI no prazo de 48 horas e inclusão no sistema CNA do CNJ; - Reavaliação bienal dos pretendentes; ATENÇÃO: as mudanças nos perfis dos pretendentes devem ser comunicadas à CEJAI, principalmente quanto à suspensão ou cancelamento das inscrições. 8

9 O Novo Código de Processo Civil e o E.C.A. - Conflito aparente de normas. - Princípio da especialidade (a lei especial prevalece sobre a lei geral, ainda que esta seja posterior). - Artigo 2º, 2º da Lei de Introdução do Código Civil Brasileiro (Decreto Lei 4657/42) preconiza que A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. - Portanto, apesar do NCPC ser posterior ao E.C.A., o que a lei especial (E.C.A.) estabelece continua prevalecendo sobre a lei de caráter geral. Aplicação subsidiária / supletiva do NCPC aos procedimentos que tramitam pela Infância e Juventude (esfera das medidas protetivas) - Artigo 1.046, 2º do NCPC: Permanecem em vigor as disposições especiais dos procedimentos regulados em outras leis, aos quais se aplicará supletivamente este Código. - Artigo 152, caput do E.C.A.: Aos procedimentos regulados nesta lei aplicam-se SUBSIDIARIAMENTE as normas gerais previstas na legislação processual pertinente. 9

10 PRAZO RECURSAL: 15 dias do NCPC ou 10 dias do E.C.A.? - Artigo 1003, 5º do NCPC: Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de quinze dias. - Artigo 198, II do E.C.A.: Em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para defesa será sempre de dez dias. - Resolve-se essa aparente incompatibilidade pela aplicação do Princípio da Especialidade. Prevalece o prazo de dez dias, como regra geral, para os recursos. Exceção: as ações civis tratadas no capítulo VII do E.C.A. (artigos 208 e seguintes). - O E.C.A. adota o sistema recursal do CPC (Artigo 198, caput), inclusive para os procedimentos relativos à execução das medidas sócio educativas (tema a ser abordado no dia 15/09). Contagem de prazos em geral - A partir do NCPC, os prazos processuais (para os procedimentos de natureza cível que tramitam pela Infância e Juventude) serão contados em dias úteis, e não mais em dias corridos, como era no CPC de Artigo 219 do NCPC: Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-seão somente os úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. - Prazos processuais: são aqueles estabelecidos pela lei ou pelo juiz para que as partes pratiquem determinados atos do processo (exemplo: prazos para contestar, recorrer e para as manifestações em geral). Contrapõem-se aos prazos de direito material (exemplo: prazos de prescrição ou decadência). - Na área infracional (aplicação subsidiária do Código de Processo Penal quanto à contagem dos prazos) e, na parte recursal, o NCPC (artigo 198, caput do E.C.A.). 10

11 Prazos especiais (Ministério Público, Defensoria Pública e entes públicos) - O NCPC simplificou a questão. O prazo é em dobro para todos. Abolido o prazo em quádruplo anteriormente concedido à Fazenda Pública para contestar. - Artigo 180 NCPC O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal (...) - Artigo 183 NCPC A União, os estados, o Distrito Federal, os municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. - Artigo 186 NCPC A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais RECURSOS: Persiste o juízo de retratação do E.C.A. (artigo 198, VII) diante do disposto no artigo 1.010, 3º do NCPC (juízo de admissibilidade dos recursos apenas na segunda instância)? - Artigo 1.010, 3º (...) os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz independentemente de juízo de admissibilidade. - Artigo 198, VII Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias. - O juízo de retratação não se confunde com o juízo de admissibilidade. - O juízo da infância não mais fará o juízo de admissibilidade, mas continuará exercendo o juízo de retratação. 11

12 Ações cautelares em geral - O novo CPC fez desaparecer do sistema processual brasileiro o processo cautelar como autônomo (incidental ou preparatório). Mantidos apenas o processo de conhecimento e de execução. - Adoção do procedimento comum, no âmbito do qual as tutelas de urgência/evidência são requeridas, geralmente, no próprio processo de conhecimento (artigos 300 e seguintes do NCPC). - Cautelares de acolhimento (não faz mais sentido o ajuizamento de ação cautelar, como processo autônomo, para obtenção do acolhimento, diante da sistemática do NCPC). Audiência de conciliação/mediação prevista no artigo 334 do NCPC - Artigo 334 NCPC Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação (...) - Artigo 334, parágrafo 4º A audiência não será realizada: (...) II. Quando não se admitir auto composição. - Artigo 139 O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: (...) VI. Dilatar os prazos processuais e ALTERAR A ORDEM DE PRODUÇÃO DOS MEIOS DE PROVA, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito. - Na seara da infância há mecanismos próprios visando a composição (audiências concentradas, oitiva obrigatória dos genitores nas ações de destituição, etc.) 12

13 O artigo 12 do NCPC (segundo o qual os juízes e tribunais observarão a ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou Acórdão) aplica-se aos procedimentos da infância e Juventude? - Artigo NCPC TERÃO PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO, em qualquer juízo ou tribunal, os processos judiciais: (...) - inciso II: regulados pela Lei 8.069, de 13 de julho de (Estatuto da Criança e do Adolescente). - Artigo 152, parágrafo único E.C.A. É assegurada, sob pena de responsabilidade, prioridade absoluta na tramitação dos processos e procedimentos previstos nesta lei (...). - O NCPC (artigo 1.048) reafirmou a prioridade absoluta já preconizada no Estatuto (artigo 152). Procedimentos na Infância e Juventude ECA e Novo CPC - 1. ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL Utiliza-se o procedimento comum do NCPC, já que o E.C.A. não prevê rito especial; Contestação 15 dias (prazo geral do CPC); Recurso 10 dias (aplicação do artigo 198 do E.C.A.) -2.- GUARDA 2.a. CONSENSUAL (artigo 166 ECA. Não há contraditório) 2.b. CONTENCIOSA utiliza-se o procedimento comum do CPC já que o ECA não prevê rito especial. Contestação: 15 dias / Apelação: 10 dias. -3. ADOÇÃO / TUTELA 3.a. CONSENSUAL (artigo 166 ECA). Sem contraditório judicial (pais falecidos / pais que concordaram em abrir mão do poder familiar / pais destituídos do poder familiar); 3.b. CONTENCIOSO: Neste caso, a adoção ou tutela tem como pressuposto a prévia destituição do poder familiar. Cumulam-se os pedidos de adoção/tutela com DPF. Adota-se o procedimento do E.C.A. (artigos 165 e seguintes), por expressa disposição do Estatuto (artigo 169: Nas hipóteses em que a destituição da tutela, a perda ou a suspensão do poder familiar constituir pressuposto lógico da medida principal de colocação em família substituta, será observado o procedimento contraditório previsto nas Seções II e III deste Capítulo ). 13

14 Procedimentos na Infância e Juventude ECA e Novo CPC - 4. DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR (como ação autônoma) Autor: Ministério Público; Rito: artigos 155 e seguintes do ECA / Contestação com prazo diferenciado (10 dias); Especial destaque para o artigo 161, 4º (oitiva obrigatória dos pais sempre que em local conhecido, ainda que haja revelia) MANDADO DE SEGURANÇA Aplica-se o procedimento previsto expressamente na Lei /09. Aplicação subsidiária do CPC DA HABILITAÇÃO DOS PRETENDENTES À ADOÇÃO Artigo 197 do ECA e Normas de Serviço da Corregedoria Geral (artigos 838 à 850); Das ações voltadas à proteção judicial dos interesses individuais, difusos e coletivos (artigos 208 e seguintes do E.C.A. / Capítulo VII) - Ações de obrigação de fazer / ações individuais / coletivas referentes ao não oferecimento ou oferta irregular de ensino obrigatório, obtenção de vagas em creche, para buscar atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, para obtenção de insumos e medicamentos e outros serviços de saúde, etc. - Artigo 212, parágrafo 1º E.C.A. Aplicam-se às ações previstas neste Capítulo as normas do Código de Processo Civil. - Portanto, para as ações previstas no Capítulo VII, o rito e os prazos serão exclusivamente os do CPC. Prazo para contestar 15 dias e prazo para recurso 15 dias. - Jurisprudência já consolidada com esse entendimento. 14

15 Das ações voltadas à proteção judicial dos interesses individuais, difusos e coletivos (artigos 208 e seguintes do E.C.A. / Capítulo VII) Acórdão - CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. Ação civil pública proposta em face do MUNICÍPIO DE BOM JESUS DO ITABAPOANA e do ESTADO DO RIO DE JANEIRO, objetivando a condenação de os réus fornecerem medicamentos a criança destituída de recursos financeiros. Sentença de procedência. Apelo apenas do município, tão somente, quanto aos honorários advocatícios. 1. É entendimento consolidado no STJ de que os prazos previstos no inciso II do art. 198 do Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90 - ECA) somente são aplicáveis aos procedimentos especiais previstos nos arts. 152 a 197 do referido diploma legal, quais sejam: perda e suspensão do poder familiar; destituição da tutela; colocação em família substituta; apuração de ato infracional atribuído a adolescente; apuração de irregularidades em entidade de atendimento; apuração de infração administrativa às normas de proteção à criança e ao adolescente; e habilitação de pretendentes à adoção. Sendo que os prazos recursais dos procedimentos ordinários serão estabelecidos pelas regras gerais do CPC. (...) (TJ-RJ - APL: RJ , Relator: DES. FERNANDO FOCH LEMOS, Data de Julgamento: 29/09/2011, TERCEIRA CAMARA CIVEL). 15

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