J e a n C a r v a l h o. F á b i o L u i s J a v a r o n i P a t t o n

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1 Captação e Economia de ÁGUA A u t o r e s : J e a n C a r v a l h o C o - A u t o r : F á b i o L u i s J a v a r o n i P a t t o n Grupo GEPURA Piracicaba, São Paulo Outubro de 2011

2 Sumário Capítulo Introdução Histórico de Captação de Água da Chuva Importância da Captação e do Uso Racional da Água Usos e Aplicações da Água da Chuva Capítulo Economia Doméstica e Comercial de Água Dicas de Economia apenas mudando os hábitos Capítulo Legislação - Captação de Água da Chuva Capítulo Captação e Aproveitamento de Água da Chuva Pontos cruciais a serem considerados na elaboração de um projeto Técnicas e Métodos Tipos de Projetos Capítulo Como construir um projeto de baixo custo de captação de água para sua moradia Modelo Utilizado na Oficina Capítulo Dicas de Literatura e Sites

3 Prefácio Água, Por milhares de anos a água evaporada dos oceanos foi condensada nas camadas mais frias da atmosfera, caindo em forma de chuva, e enriquecendo os nossos continentes com esse líquido essencial a vida. Essa mesma chuva que lavava a terra, se percolava lentamente pelas entranhas, e vagarosamente se acumulava em camadas aconchegantes de maciços rochosos, Destes, ela florava, e formava imensos cursos de água que percorriam milhares de milhas até voltar para o ponto de partida... em uma espécie de longa peregrinação de volta para o lar. Por milhares de anos isso ocorreu, e o ciclo rompeu a história e perdura até os dias de hoje, atingindo ao longo do tempo o seu equilíbrio natural. Este mesmo ciclo continua até os dias de hoje... o tal do ciclo hidrológico... pois é, ele é renovável! Porém limitado... Já faz algum tempo, e a oferta de água no mundo já foi ultrapassada pela demanda. O consumo desenfreado, o desperdício e a poluição, agravaram esse cenário, e hoje, está jóia por tantos anos ignorada pela sua abundância, começa a se tornar um recurso de extremo valor devido a sua escassez. Devemos ficar atento a essa mudança de cenário, cuidar para não desperdiçar, consumir menos para frear a crescente demanda, e lembrar que devemos devolver no mesmo estado aquilo que pegamos emprestado Jean Carvalho Engenheiro Florestal

4 Apresentação Grupo GEPURA - ESALQ/USP O histórico do GEPURA Grupo de Estudos e Práticas para o Uso Racional da Água, pode ser escrito à partir das primeiras ações para construção do Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus Luiz de Queiroz da USP. Surgidas em 2003, a partir de iniciativas de docentes, funcionários e alunos, essas atividades tinham o propósito de discutir e propor ações para solucionar problemas socioambientais existentes no campus. Nesse contexto foram criados no Campus sete Grupos de Trabalhos - GTs sobre diversas temáticas, como por exemplo, Educação Ambiental, Emissão de Carbono e Água, tendo cada GT o objetivo de centralizar os trabalhos e projetos existentes relacionado à sua temática e diagnosticar as principais necessidades locais referentes à sua área. Do GT Água, foi criado o GEPURA, que teve sua formação efetivada e institucionalizada no Conselho do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB/ESALQ/USP), e no Conselho do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP), sendo aprovado como um grupo inter-unidades no ano de 2007, conforme previsto na Comissão de Cultura e Extensão da USP. O GEPURA é composto por estudantes de cursos de graduação da ESALQ e de outras instituições de ensino de Piracicaba, auxiliados por professores, técnicos, funcionários e alunos de pósgraduação. O grupo é orientado pelos Professores Marcos Vinícius Folegatti e Fernando Campos Mendonça, do LEB e Plínio Barbosa de Camargo, da Divisão de Funcionamento de Ecossistemas Tropicais, do Laboratório de Ecologia Isotópica, do CENA. Hoje, as atividades desenvolvidas pelo grupo estão voltadas para áreas que condizem com o objetivo geral do grupo, que é contribuir para gestão dos recursos hídricos, o manejo e o uso adequado da água, visando à formação de seus integrantes e divulgação do conhecimento científico. Com este objetivo o grupo busca contribuir com a implementação da Politica Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei 9.433/97, como prevista pelo seus fundamentos, conforme o artigo 1, inciso VI, o qual preconiza que a gestão dos recursos hidricos deve ser descentralizada e - 4 -

5 contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Atualmente, as áreas de atuação do grupo estão voltadas para: Monitoramento da Qualidade da Água em Microbacias: Dentro desta área, o GEPURA realiza mensalmente o monitoramento do ribeirão Piracicamirim e do ribeirão Monte Olimpo. Nos monitoramentos são medidos parâmetros fisico, químicos e biológicos da água, buscando com isso identificar possíveis alterações na qualidade da água ocasionadas pelos diferentes usos do solo nas microbacias. Plano Diretor Campus Luiz de Queiroz : Criado a partir do GT Água do Plano Diretor do Campus Luiz de Queiroz, o GEPURA é o grupo de extensão que visa centralizar os trabalhos e projetos existentes relacionado à sua temática e diagnosticar as principais necessidades locais referentes à sua área. Captação da Água de Chuva: Esta área consiste na implantação de um sistema de captação e aproveitamento da água pluvial no Laboratório de Ecologia Isotópica, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura e, posteriormente, na avaliação da qualidade da água em diferentes pontos deste sistema. Além do próprio LEI, este projeto conta com as parcerias da Coordenadoria do Campus Luiz de Queiroz e da Empresa INFIBRA LTDA. Difusão de Conhecimento: O grupo busca difundir conhecimentos relacionados à temática água, para o público externo ao grupo, através da realização do Seminário Água: Desafios para Conservação. Internamente, no GEPURA, são realizadas, periodicamente, reuniões de formação e minicursos, algumas vezes, em parceria com o LEI e o LEB visando fortalecer a formação dos alunos que participam do grupo

6 DIFUSÃO DE CONHECIMENTO MANEJO DE MICROBACIAS PLANO DIRETOR Campus Luiz de Queiroz EDUCAÇÃO AMBIENTAL POLÍTICAS PÚBLICAS PARCERIAS ESTUDOS DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS - 6 -

7 Capítulo 1 Introdução A água é fonte essencial à vida e para o desenvolvimento do planeta Terra, extremamente relevante, considerando-se não apenas o fato de que é fundamental à sobrevivência das espécies assim como, no atendimento às necessidades de água potável de uma demanda populacional, mas também, é primordial para o progresso da civilização, pois é utilizada em processos econômicos e industriais (OLIVEIRA, 2008). Um dos maiores impactos gerados no ciclo hidrológico é a rápida taxa de crescimento populacional, com grandes efeitos diretos e indiretos. Esse crescimento gera conseqüências incalculáveis para a sociedade, provocando problemas a saúde e alterando a drenagem hídrica, gerando impactos como; enchentes, deslizamentos e desastres ambientais provocados pelo desequilíbrio no escoamento das águas (TUNDISI, 2005). O desenvolvimento de tecnologias menos impactantes aos recursos naturais é um desafio do século presente e algo que já apresenta vasto mercado, devido à constatação de que, em breve, pagaremos caro e teremos menos possibilidades de uso dos recursos, se continuarmos com as mesmas atitudes atuais. O aproveitamento de águas pluviais apresenta-se como uma opção vantajosa para a minimização dos efeitos da escassez de água nos grandes centros urbanos, assim como dos custos gerados, por sua vez, pelo consumo de água obtida a partir de fontes tradicionais (MIERZA, et al. 2005). A água cobre 71% da superfície da Terra sendo que 97% desta água apresentamse em forma de oceanos (água salgada) e 3% é água doce, porém grande parte destes 3% encontra-se nas calotas polares e nos lençóis - 7 -

8 freáticos. Destes 3% de água doce existente no planeta, apenas 0,008% pode ser utilizada para o consumo humano. Com essas informações em mente seria o suficiente para mudarmos nosso comportamento. Mas, o que se observa hoje é que não há uma consciência generalizada entre os seres humanos, de que a vida no planeta Terra não existe sem água. Com 12% de toda a reserva de água doce do mundo, o Brasil é o país com a maior a quantidade disponível. Devido a abundancia de água, morar no Brasil nos leva a acreditar que a escassez não é uma realidade, o que não é verdade. A distribuição natural ocorre quase que ao oposto da ocupação territorial. Como forma de exemplificar a nossa realidade, na região Metropolitana de São Paulo, o problema é ainda mais grave. Apesar de ser conhecida como a terra da garoa, a disponibilidade hídrica apresenta valores similares ao semi-árido brasileiro

9 Localizado na região sudeste do Brasil, o Estado de São Paulo é o mais industrializado e urbanizado do país. Vivem no Estado, atualmente, uma população de mais de 40 milhões de habitantes, aproximadamente 22% da população brasileira e é responsável por mais de 33,9% do PIB do país (Governo do Estado de São Paulo, 2008) e abriga apenas 1,6% da água doce (Biota-FAPESP). A Região Metropolitana de São Paulo tem uma pluviosidade anual média considerada alta, que varia entre e mm/ ano (INPE, 2000) e mesmo assim a disponibilidade de água por habitante é das mais baixas do país. Para manter os atuais índices de consumo de água na metrópole, são produzidos 66 m 3 /s, ou seja, litros a cada segundo, o que, no final do dia são de litros, suficientes para encher 1900,8 piscinas olímpicas de água. (A piscina olímpica, destinada às competições de natação e pólo aquático, possui dimensões de 50x25m, profundidade média de 2,5 metros e volume de água aproximado de 3 milhões de litros). Este volume todo não aparece do nada, ele é coletado nos mananciais metropolitanos, que são Guarapiranga e Billings, e importados da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) através do Sistema Cantareira, que fica a mais de 70 km de distância. Juntos, estes sistemas abastecem cerca de 70% das quase 20 milhões de pessoas que habitam a Metrópole. Com isso, a economia de água, apresenta grande importância no nosso cotidiano. Quando bem realizada pode contribuir para a diminuição do consumo e aumento da disponibilidade hídrica. Com pequenas atitudes e mudanças de hábitos, é possível atingir metas racionais do uso de água, tanto em um ambiente residencial como comercial. Em outras palavras, mudanças de hábitos contribuem para a diminuição de uso de recursos, tempo e dinheiro, além de contribuir com o meio ambiente

10 Histórico de Captação de Água da Chuva Alguns fatos históricos confirmam o aproveitamento de águas pluviais a milhares de anos. Um dos registros mais antigos do mundo é a Pedra Moabita, encontrada no Oriente Médio, datada de 850 a.c. Nela, o rei Mesha dos Moabitas, sugere que seja feito um reservatório em cada casa para aproveitamento da água pluvial (TOMAZ, 2003). Outros lugares do mundo também faziam uso desta tecnologia na antiguidade. A Fortaleza dos Templários localizada na cidade de Tomar em Portugal em 1160 dc, era abastecida com água de chuva. Na ilha de Creta, podem ser encontrados inúmeros reservatórios escavados em rochas anteriores a 3000 a.c. com a finalidade de armazenar e utilizar a água da chuva para o consumo humano (Rainwater Technology Handbook, 2001 citado por TOMAZ, 2003). Segundo Campos et al. (2007) mesmo sendo uma técnica antiga, observa-se atualmente uma crescente utilização e interesse por esta prática. Hoje em dia a utilização da água pluvial acontece em vários países de diversos continentes onde, em muitos deles são oferecidos benefícios para a construção de sistemas para captação e armazenamento da água pluvial como nos Estados Unidos, Alemanha e Japão (JAQUES, 2005). No Brasil, a captação começou a popularizar-se a partir da década de 1970, quando a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (EMBRAPA) iniciou algumas experiências no Semi- Árido brasileiro. No início desta década, foi lançado o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência no Semi-árido: Um Milhão de Cisternas Rurais. O objetivo do programa é fornecer cisternas para armazenamento da água pluvial a de famílias rurais do semiárido brasileiro, aliado a isso ocorre à mobilização

11 social e educação ambiental da população. O programa abrange os estados da região Nordeste onde o clima semi-árido possui maior intensidade: Nordeste do Espírito Santo, Sergipe, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Piauí, e mais o Norte de Minas Gerais. As águas captadas nas cisternas rurais são aplicadas entre outros usos, os domésticos, inclusive usos potáveis (JAQUES, 2005). Importância da Captação e do Uso Racional da Água De acordo com o Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos da ONU (2008) a disponibilidade mínima de água por habitante/ ano é de m³, sendo considerado crítico um valor abaixo de m³. Comparando a quantidade de água disponível nos diversos países, o Brasil aparece em 23o lugar, com m³ de água disponível por pessoa ao ano. No entanto, esta quantidade de água não está disponível de forma homogênea. A região de Piracicaba conta com uma disponibilidade hídrica per capta de apenas 400 m³/hab.ano, o que revela a necessidade de se pensar em viabilizar reservas alternativas de água (SIGRH, 2009). Segundo Pedro Jacobi (2009), existe essencialmente, três alternativas para aumentar o volume de água disponível: a dessalinização da água dos oceanos; o tratamento de águas servidas; e a captação das águas da chuva, onde seria possível maximizar os reservatórios e estoques de água pelo uso inteligente da precipitação. O desenvolvimento de tecnologias menos impactantes, como o aproveitamento de águas pluviais, torna-se uma opção vantajosa para a minimização dos efeitos da escassez, pois, trata-se de uma fonte alternativa de suprimento, capaz de reduzir a dependência das fontes tradicionais de abastecimento. Assim, é necessário agir de forma que o gerenciamento dos recursos naturais seja realizado de uma maneira mais sustentável,

12 posto que a água potável proveniente das fontes superficiais poderá ser destinada a fins mais nobres, além de a contenção de enchentes nos centros urbanos, contribuindo assim para a economia e conservação de água pública (BONNA et al. 2007). Usos e Aplicações da Água da Chuva Usos domésticos de água são aqueles próprios ao ambiente domiciliar, mesmo podendo estar presentes também em edifícios industriais, comerciais, públicos e de serviços. Entre os usos domésticos alguns exigem água cuja qualidade atenda aos padrões de potabilidade da Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde. Entretanto outros usos domésticos não requerem características de qualidade tão exigentes. Esses usos são definidos como não potáveis (TECHNE, 2008). Dependendo do grau de tratamento dado à água da chuva, pode-se dar a ela os mesmos usos que a água potável fornecida pelas concessionárias. Porém, não há ainda uma normatização sobre o assunto, levando-se a recomendar que seu uso seja restringido a fins não potáveis. Dentre estes podemos citar: descargas de vasos sanitários; irrigação de plantas; lavagem de pisos, calçadas, etc; lavagem de automóveis; fins paisagísticos (chafarizes, lagos artificiais, etc); isolamento térmico; recreação; combate a Incêndio; etc (O² Engenharia, 2008)

13 Capítulo 2 Economia Doméstica e Comercial de Água O conceito de Economia diz que; Economia é o estudo da forma como a sociedade administra seus recursos escassos, isso resume exatamente de forma direta e simplificada sobre o que iremos abordar neste capítulo. Como já dito antes, a água apesar de ser um recurso constante, ela é limitada e escassa, ou seja, desde que se formou, o volume de água existente no mundo permanece o mesmo, há milhares de anos. Portanto, não temos como produzir mais água. Temos que entender que sua quantidade é limitada e o volume é fixo. Com o crescimento da população mundial, o avanço da economia industrial, agrícola e comercial no mundo, aumentado a demanda por água potável e a poluição desenfreada dos recursos hídricos, gerou uma pressão sem precedentes sobre esse líquido essencial a vida. Devido a isto, a economia doméstica e comercial, aliada aos avanços de novas tecnologias e a aplicação de técnicas sustentáveis para o aproveitamento de água, torna-se um fator de relevada importância para a manutenção da água no planeta. Por isso, temos que rever nossas relações com os recursos naturais. Isto tem a ver com informação, conscientização e mudanças de hábitos. Dicas de Economia apenas mudando os hábitos Segundo a Organização Mundial da Saúde, a quantidade mínima para a sobrevivência por pessoa, incluindo consumo, higiene pessoal e outras necessidades, é de 110 litros de água por dia. Atualmente, o consumo médio por habitante no Brasil, que varia para cada região, é de 140 a 200 litros por dia. Muitos desses gastos desnecessários ocorrem sem que a gente perceba. Confira

14 abaixo algumas situações diárias e o quanto podemos economizar mudando apenas os nossos hábitos. Nas unidades habitacionais: Nos banheiros e na área de serviço. Fique atento aos vazamentos e mantenha a descarga regulada. Uma torneira pingando uma gota a cada 5 segundos representa mais de 20 litros de água desperdiçado em apenas 1 dia. Com um filete de água de 2 mm, este volume aumenta para litros no mesmo período. A vazão média de uma torneira é de 16 litros por minuto. Por isso manter as torneiras fechadas quando escovamos os dentes, ensaboamos a louça ou fazemos a barba representa uma boa economia. Um banho de ducha de 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 243 litros de água. Se fecharmos o registro, quando nos ensaboamos, e reduzirmos o tempo do banho para 5 minutos, o consumo de água total cai para 81 litros. No caso de banho com chuveiro elétrico, também de 15 minutos e com o registro meio aberto, são gastos 144 litros de água. Com o fechamento do registro e a redução do tempo, o consumo cai para 48 litros. Evite usar a privada como lixeira ou cinzeiro. Uma válvula de vasos sanitários comum regulada utiliza de 12 a 15 litros por acionamento. Já há no mercado modelos de vasos sanitários com caixa acoplada que consomem apenas 6 litros por acionamento, ou descargas ecológicas. Durante a lavagem da louça, a melhor forma de economizar água é limpar os restos de comida dos pratos e panelas com

15 esponja e sabão e só então abrir a torneira para molhá-los. Depois de ensaboar tudo, abrir novamente a torneira para novo enxágüe. Em um apartamento, lavar louça com a torneira meio aberta durante 15 minutos utiliza 243 litros de água. Com a economia, o consumo pode cair para 20 litros Uma lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta 40 litros de água. Por isso o ideal é utilizá-la somente quando estiver totalmente cheia. O mesmo vale para a máquina de lavar roupa e para o tanque. Junte bastante roupa suja antes de usá-los. Não lave uma peça por vez. A lavadora de roupas com capacidade de 5 quilos gasta 135 litros por ciclo de lavagem. Nas áreas coletivas dos condomínios: Substituir a lavagem das áreas externas pela varrição. O resultado é o mesmo em termos de limpeza e a economia de água é de 100%. Use um regador para molhar as plantas ao invés de utilizar a mangueira. Mangueira com esguicho-revólver também ajuda a economizar. Ao molhar as plantas durante 10 minutos com mangueira, o consumo de água pode chegar a 186 litros. Com as outras opções, pode-se economizar até 96 litros por dia! Outra dica é apenas regar as plantas pela manhã ou à noite, quando a perda de água pela evaporação é menor, principalmente no verão. No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã. Se no condomínio há uma piscina de tamanho médio exposta ao sol e à ação do vento, perde-se aproximadamente

16 litros de água por mês por causa da evaporação. Com uma cobertura (encerado, material plástico), a perda é reduzida em 90%. Capítulo 3 Legislação - Captação de Água da Chuva ABNT NBR 15527, 2007 A única norma referente à captação e aproveitamento de águas pluviais é a ABNT NBR 15527: Nesta norma está previsto o que deve ser levado em conta no dimensionamento e implantação de um sistema de captação de água da chuva. Neste capítulo iremos abordar alguns pontos de extrema importância para sistemas de aproveitamento de água pluviais no Brasil. Antes de falarmos a respeito vamos deixar claro alguns detalhes cruciais da norma para que possamos começar a entender como funcionam os demais pontos desta. Muitos acham que a água da chuva pode ser utilizada em todas as tarefas comuns do dia a dia. No entanto a norma deixa evidente que os usos dados para a água de chuva coletada, não deve ser usada para fins potáveis, ou seja, higiene pessoal, consumo, lavagem de roupas, dentre outros fins aos quais não seja potável. Quanto à instalação do sistema, outro ponto de relevada importância, é a questão de conexões cruzadas. Conexões cruzadas podem ser definidas como qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável. Portanto as tubulações que transportam a água de chuva captada devem ser independentes da tubulação da edificação que carregue água potável. Outro ponto importante é a água de descarte (Iremos aprender mais sobre a água de descarte, ou first flush, no capítulo 4), quando na ausência de um estudo específico para o local de implantação do sistema, esta deve ser de 2mm da precipitação inicial

17 A norma também se refere a manutenção do sistema. Para os reservatórios de águas pluviais, estes devem ser limpos e desinfetados com solução de hipoclorito de sódio, no mínimo uma vez por ano. Assim como outros pontos do sistema, dentre eles, calha, bombas*, dispositivo de descarte, etc. Também fica determinado que os pontos de saídas (torneiras, registro, etc.) devem estar devidamente identificados com uma placa de advertência e identificação gráfica. Lembrando que para uma implantação final de um sistema de captação de águas pluviais, a norma deve ser consultada para ajustar o projeto conforme exigido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas

18 Capítulo 4 Captação e Aproveitamento de Água da Chuva Pontos cruciais a serem considerados na elaboração de um projeto Conforme MAY (2004), para ser viável um sistema de captação de água da chuva depende principalmente de três fatores: precipitação, área de coleta e demanda. O reservatório de água da chuva, sendo o principal componente do sistema, deve ser projetado de acordo com as necessidades do usuário e com a disponibilidade pluviométrica local para dimensioná-lo corretamente, sem inviabilizar economicamente o sistema. Para Jacques (2005), o planejamento da utilização do sistema de aproveitamento de água pluvial é importante para averiguar a quantidade da água que poderá ser coletada e armazenada, para posteriormente determinar a necessidade de seu tratamento para que esta água seja adequadamente armazenada, filtrada, garantindo uma qualidade compatível com os usos previstos. Na figura a seguir é apresentado o esquema de um sistema de captação de água pluvial. Os componentes podem ser descritos como: calha, para conduzir a água até a cisterna; reservatório de autolimpeza, para separação das primeiras águas com impurezas residuais do telhado; reservatório, para armazenamento da água captada; drenos de limpeza, para extravasar a água do reservatório quando necessário; clorador, para descontaminar a água pluvial armazenada e; sifão-ladrão, para escoar o excesso de água depois que o reservatório estiver totalmente cheio

19 Esquema de um sistema de captação de água pluvia Fonte: Sickmann (2002). Técnicas e Métodos Calhas e Condutores De acordo com a ABNT NBR 10844/1989, calhas são canais que recolhem a água de coberturas, terraços e similares e a conduz a um ponto de destino. Os condutores podem ser horizontais e verticais. Condutor horizontal é um canal ou tubulação horizontal destinado a recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos dispositivos legais, já o condutor vertical trata-se de uma tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício. Os materiais das calhas devem ser constituídos de chapas de aço galvanizado, (NBR 7005, NBR 6663), folhas de flandres (NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), aço inoxidável, alumínio,

20 fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria (ABNT NBR 10844/1989). Segunda a norma ABNT NBR 10844/1989, os condutores verticais devem ser de materiais como tubos e conexões de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento, PVC rígido (NBR 10843, NBR 5680), aço galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cobre, chapas de aço galvanizado (NBR 6663, NBR 7005), folhas de flandres (NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), aço inoxidável, alumínio ou fibra de vidro. Os condutores horizontais devem ser empregados tubos e conexões de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento (NBR 8056), PVC rígido (NBR 10843, NBR 5680), aço galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cerâmica vidrada (NBR 5645), concreto (NBR 9793, NBR 9794), cobre, canais de concreto ou alvenaria (NBR 10844/1989). Separador de Primeiras Águas (First Flush) De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade da Malásia, somente as águas iniciais de uma precipitação carreiam ácidos fortes, microorganismos, e outros poluentes atmosféricos, normalmente pouco tempo após o início, a água pluvial já adquire características de água destilada, que pode ser coletada em reservatórios fechados (JAQUES, 2005). O descarte do que é chamado de primeira precipitação, água de lavagem do telhado ou first flush, para a eliminação da maior carga de contaminantes trata-se de um sistema que deve conter: um reservatório de autolimpeza com dreno de fundo, com a função de descartar essa água contaminada em um período de tempo pré-estabelecido, evitando que a mesma seja conduzida para a cisterna. Outra função deste reservatório de autolimpeza é a de impedir que a água resultante de precipitações inferior a um valor limite seja transportada a cisterna (MIERZA et AL., 2005). O reservatório de autolimpeza pode ser construído dentro do próprio reservatório ou fora deste. A água ficará armazenada em um intervalo de tempo, durante o qual os resíduos provenientes do

21 telhado poderão ser depositados. Este reservatório deverá ser limpo regularmente (SICKMANN, 2002). O volume de água que deve ser rejeitado no first flush depende do tipo de material do telhado e da quantidade de contaminação. A ABNT NBR /07 recomenda o descarte de 2 mm da precipitação inicial. Dependendo do local, se houver muitos contaminantes esse valor deve ser aumentado. Filtros para Utilização de Água Pluvial A filtração é um processo de separação sólido-líquido, envolvendo fenômenos físicos, químicos e, as vezes biológicos. Visa

22 a retenção das impurezas contidas na água através de um meio poroso. A filtragem da água pluvial é um processo necessário para retirar os elementos macroscópicos em suspensão, que são arrastados pela água ao passar pela cobertura das edificações (OLIVEIRA, 2005a). Scortegagna (2007) realizou um estudo no laboratório de Sistemas Prediais da Faculdade de Engenharia e Arquitetura no Campus I da Universidade de Passo Fundo, com o objetivo de analisar qualitativamente a água pluvial após filtração com filtro formado por areia, brita e antracito (carvão ativado). Antes do armazenamento da água foi previsto o descarte para efetuar a limpeza do telhado. Os resultados obtidos por Scortegagna (2007) explicam que a água analisada estava dentro dos padrões exigidos pelo CONAMA, para classe 02 (águas destinadas à recreação de contato primário), onde o tratamento exigido pelo CONAMA é um gradeamento para retenção de folhas e materiais grosseiros, ressalta-se no mesmo trabalho que o mesmo aconteceu com a água analisada antes de passar nos filtros. Os filtros volumétricos são responsáveis pela eliminação continua de sujeiras, estes não são filtros como os usados no tratamento para águas potáveis que são os filtros de pressão cujos diâmetros dos poros variam de 0,5μm a 20μm. Trata-se de peneiras que fazem uma autolimpeza automática, mas possuem perdas que variam de 20% a 55% (TOMAZ, 2003). No mercado existem diferentes filtros volumétricos fabricados por empresas para atender a necessidade de filtração de pequenas e grandes vazões de água. Um filtro industrial pode processar a água pluvial de telhados com áreas de 200 m 2 a 3000 m 2 (OLIVEIRA, 2005a). Na figura seguinte pode-se observar um filtro volumétrico de descida para condutores verticais. São instalados diretamente na tubulação de descida dos telhados, separam a água pluvial de impurezas como folhas, galhos, insetos e musgo, que seguem pelo tubo normalmente (AQUASTOCK, 2008)

23 Filtro volumétrico de descida. Fonte: AQUASTOCK (2008) Reservatórios para Sistemas de Captação de Água Pluvial O reservatório ou cisterna de armazenamento de água pluvial deve ser detalhadamente projetado, pois trata-se do componente mais caro do sistema, nele está 50 a 60% do custo total do projeto (BONNA et.al., 2007). As cisternas podem ser constituídas com diferentes materiais tais como: lonas de PVC ou PEAD, fibra de vidro, alvenaria, ferrocimento ou concreto armado. Sendo que os reservatórios construídos em fibra de vidro e alvenaria são mais empregados para armazenamento de pequenos volumes (OLIVEIRA, 2005a). Para armazenamento de grandes volumes as cisternas podem ser de PVC, PEAD ou concreto armado. Podem ser enterradas ou na superfície do solo, porém, em cisternas enterradas a temperatura da água é menor o que reduz a proliferação de microorganismos. De forma contraria as cisternas enterradas, construídas na superfície do solo existe a entrada de luz solar havendo uma tendência ao aumento da temperatura da água armazenada, aumentando o

24 crescimento de microrganismos. Nas cisternas não deve existir nenhum tipo de abertura para evitar a entrada de resíduos, insetos e animais (OLIVEIRA, 2005a). Segundo Sickmann (2002), a localização da cisterna deverá atender alguns requisitos como: deve ser construída no lugar mais baixo, recebendo por gravidade á água escoada do telhado; conhecer o tipo do solo do terreno, pois este estabelece a profundidade possível para a escavação; estar localizada em um local afastado de árvores ou arbustos, as raízes destes pode gerar rachaduras e, portanto vazamento na cisterna; para precaver a contaminação da água armazenada, a cisterna precisa ser construída a, no mínimo, 10 a 15 metros de distância de fossas, latrinas, currais e depósitos de lixo. De acordo com Oliveira, (2005a), para projetar as cisternas é valido ter o conhecimento da intensidade de precipitações, necessária para atender a demanda do projeto, assim como o conhecimento do período de retorno ou recorrência de uma máxima precipitação. Segundo Tomaz (2003), para dimensionar a cisterna são utilizados como dados de entrada: a demanda mensal constante ou variável, a precipitação média mensal, a área de captação e o coeficiente de Runoff (perda de água por evaporação, vazamentos, lavagem do telhado, etc.); após os cálculos destes dados são obtidos: o volume de precipitação mensal, o volume de precipitação mensal acumulado, o volume de precipítação menos a demanda e o volume do reservatório. O volume do reservatório de água pluvial é o volume adquirido na somatória da diferença negativa do volume de precipitação e da demanda. O volume de água da chuva que pode ser aproveitado não é o mesmo que o precipitado, para projetar o sistema de captação. Assim é utilizado um coeficiente de escoamento superficial, o coeficiente de runoff (C) que é a razão entre a água que escoa superficialmente pelo total da água precipitada. Tomaz (2003) pesquisou coeficientes de Runoff que vão de 0,90 a 0,67. Na Flórida é utilizado C=0,67 e na Austrália se C=0,80. Segundo Tomaz (2003) o valor médio ideal a ser adotado para o coeficiente de runoff é de C=0,8. No quadro 2 observam-se valores de coeficiente de runoff para os diferentes tipos de telhas

25 Quadro 2: Coeficiente de Runoff de acordo com o tipo de material da telha Material da Telha Coeficiente de Runoff Telhas cerâmicas 0,8 a 0,9 Telhas esmaltadas 0,9 a 0,95 Telhas corrugadas de metal 0,8 a 0,9 Cimento amianto 0,8 a 0,9 Plástico, PVC 0,9 a 0,95 Fonte: Plínio Tomaz (2003) Muitas são as metodologias de cálculos para reservatórios como Rippl, simulação, métodos práticos e empíricos, etc. A norma ABNT NBR /2007 recomenda alguns desses métodos em um anexo, porém, não é obrigatório o seu uso, mas deixa clara a necessidade de explicar o método adotado no projeto. A norma destaca que a decisão do volume do reservatório deverá ser técnica, econômica e ambientalmente viável. Na maioria dos casos o dimensionamento de reservatórios para armazenagem de água pluvial é feito, com a utilização de métodos de regularização de vazões, porém, tais métodos tendem ao acúmulo de água para os períodos de estiagem, ou seja, preocupase em regularizar a vazão durante todo o ano, chegando a tamanhos tão grandes que, para algumas situações, inviabiliza a sua construção (MIERZWA et al. 2005). Em estudo realizado por Moruzzi, Carvalho e Oliveira (2008) no Campus da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho foi utilizado dois métodos para dimensionar o reservatório, o Método do Máximo Aproveitamento (MMA) e o Método da Análise da Simulação (MAS). O aproveitamento da água pluvial para os dias em que o volume armazenado é maior ou igual à demanda exercida é pressuposto pelo MMA (MORUZZI; CARVALHO; OLIVEIRA, 2008). Para calcular o volume através do MAS pressupõe um volume fixo e verifica-se o que ocorre com a água na cisterna: se vai sobrar (overflow) ou se vai faltar, sendo necessário o suprimento do sistema através de outros meios (TOMAZ, 2003). Comparando os resultados obtidos, ambos os métodos estudados (MMA e MAS) podem ser aplicados para o

26 dimensionamento da cisterna. No MMA a escolha do volume do reservatório pode ser feito através do estudo gráfico do comportamento do volume que pode ser armazenado no ano em função dos diferentes volumes de reservatório adotados. No MAS a partir da realização de simulações pode-se obter a eficiência para cada volume de reservatório adotado, sendo a capacidade do reservatório definida através de um balanço entre o tamanho do reservatório e a eficiência (MORUZZI; CARVALHO; OLIVEIRA, 2008). Quanto a limpeza do reservatório, a norma ABNT NBR /07 estabelece que a limpeza deverá ser feita nos reservatórios, uma vez por ano, porém em escolas municipais, por exemplo, está limpeza deve ser feita duas vezes ao ano, uma a cada semestre. Havendo a suspeita de que a água do reservatório está contaminada, deve-se adicionar hipoclorito de sódio a 10% ou água sanitária (OLIVEIRA, 2008). Previsão de Consumo de Água A grande dificuldade de se aplicar os parâmetros de engenharia é o grande volume de informações necessárias e nem sempre disponíveis Para estimar o consumo de água potável em edificações usa-se parâmetros de engenharia. No Brasil não existe pesquisas sobre os mesmos, sendo assim são adotados valores estimados. Nos quadros (1) e (2) estão os parâmetros de engenharia usados nos Estados Unidos para consumo residencial de água (TOMAZ, 2003). Quadro 1: Parâmetros de Engenharia para estimativa da demanda residencial de água para uso interno. Parâmetros Uso Interno Unidades Inferior Superior Mais Provável Gasto Mensal m3/pessoa/mês Nº de pessoas na casa pessoa Descarga na bacia Descarga/pessoa/dia

27 Uso Interno Unidades Inferior Superior Mais Provável Volume de descarga L/descarga 6, Vazamento de bacias sanitárias Porcentagem Freqüência de banho Banho/pessoa/dia Duração do banho Minutos ,3 Vazão dos chuveiros L/segundo 0,08 0,3 0,15 Uso da banheira Banho/pessoa/dia 0 0,2 0,1 Volume de água L/banho Maquina de lavar pratos Carga/pessoa/dia 0,1 0,3 0,1 Volume de água L/ciclo 1, Maquina de lavar roupas Minuto/pessoa/dia 0,2 0,37 0,37 Volume de água L/ciclo Torneira da cozinha Minuto/pessoa/dia 0,5 4 4 Vazão da torneira L/segundo 0,126 0,189 0,15 Torneira do banheiro Minuto/pessoa/dia 0,5 4 4 Vazão da torneira L/segundo 0,126 0,189 0,15 Quadro 2: Parâmetros de engenharia estimativos da demanda residencial de água para uso externo Uso externo Unidades Valores Casas com piscina porcentagem 0,1 Gramado ou jardim L/dia/m

28 Uso externo Unidades Valores Lavagem de carros L/lavagem/carro 150 Lavagem de carros: frequência lavagem/mês 4 Mangueira de jardim (1/2"x20m) L/dia 50 Manutenção de piscina L/dia/m2 3 Perdas por evaporação em piscina L/dia/m2 5,75 Preenchimento de piscinas Anos 10 Tamanho da casa m2 30 a 450 Tamanho do lote m2 125 a 750 No que se refere a estimativa de consumo de água de mangueira em jardins, Amy Vickers (2001) citado por Tomaz (2003) apresenta o quadro 3 que foi adaptada para as unidades usadas no Brasil. Quadro 3 - Estimativa de consumo de água de mangueira de jardim. Diâmetro da Mangueira Volume em litros de acordo com o tempo de escoamento de uma mangueira de 15 m de comprimento e pressão de 28 mca. 15 min 30 min 45 min 60 min ½ / / Fonte: Vickers (2001) citado por Tomaz (2003) Para estimar volume usado diariamente em bacia sanitária por pessoa em residências domiciliares pode-se utilizar a equação 1: V BS = Q x P x N x W x D (1) onde, V BS = Volume de água usado no mês em uma bacia sanitária [L/mês]; Q = Volume de água usado em cada acionamento da descarga [L];

29 P = Número de acionamento da descarga (acionamento/pessoa/dia]; N = Número de pessoas na residência [-]; W = Perda por vazamentos [%]; D = Intervalo de tempo de uso da bacia [dias]; Considerando a média de 5 pessoas por residência, com 5 acionamentos da descarga por pessoa/dia, sendo que em cada acionamento são usados 9 litros de água com uma perda por vazamentos de aproximadamente 8% e intervalo de tempo de uso de 30 dias, chega-se a um valor de 7290 litros de água usados no mês por uma bacia sanitária (TOMAZ, 2003). Para estimar o volume de água usado com irrigação de gramado, jardim ou lavagem de pisos, pode-se utilizar a equação 2: V l= A x Q x F (2) onde, V l = Volume de água que será usado no mês com irrigação de jardins, gramado ou lavagem de pisos [L/mês]; A = Área total que a água será utilizada (jardim, gramado ou piso) [m²]; Q = Volume de água usado na área [L/dia/m²]; F = Freqüência de uso da água no mês [dias/mês]; Considerando uma área de 500 m², o uso de 2 litros/dia/m² e a freqüência de uso para os fins descritos acima de 12 (doze) dias por mês (0,40 vezes/mês), chega-se a um valor de litros/mês (TOMAZ, 2003). Na estimativa do volume de água usado em lavagem de carros a equação 3 pode ser utilizada: V C = N x Q x F (3) onde, V C = Volume de água que será usado no mês com lavagem de carros [L/mês]; N = Quantidade de carros na residência [-]; Q = Volume de água usado em cada lavagem[l/lavagem/m²]; F = Freqüência de lavagem no mês [lavagem/mês];

30 Considerando que em uma residência existem 2 carros sendo a freqüência de lavagem de carros de 4 vezes/mês com um volume de água de 150 litros por lavagem é obtido o valor de 1200 litros por mês (TOMAZ, 2003). Para estimar o volume de água usado em piscinas, a equação 4 pode ser utilizada: V P= A x Q x F (4) onde, V P = Volume de água que será usado no mês na manutenção da piscina [L/mês]; A = Área da piscina [m²]; Q = Volume de água usado em cada manutenção da piscina [L/dia/m²]; F = Freqüência de manutenção da piscina [dias/mês]; Considerando que a piscina possui uma área de 5m por 8m (40m²), adotando uma freqüência de manutenção de 8 dias por mês (0,26 dias/mês) e um consumo de água de manutenção da piscina de 3 litros/dia/m², chega-se a um valor de 936L/mês (TOMAZ, 2003). Tipos de Projetos Um projeto de captação de água da chuva pode ser projetado para diferentes situações, e para cada uma destas, uma destinação diferente poderá ser dada para esta água. Neste capítulo iremos selecionar alguns estudos de casos feitos grupo GEPURA ESALQ/CENA em parceria com a Empresa INFIBRA - Leme/SP. Um exemplo de um sistema de grande porte com a intenção de obter água para irrigação de jardins, fontes ornamentais e lavagens de pisos, é um sistema implantado na sede social da CPFL

31 Campinas/SP. O sistema de captação e aproveitamento de água pluvial da companhia faz parte de sua política ambiental. O projeto denominado Água Consumo Consciente, que teve inicio no segundo semestre de 2008, realiza a captação de água pluvial em uma superfície de 1400 m², sendo essa água armazenada em uma cisterna de concreto enterrada de 200 m³ (até então, a maior do estado de São Paulo). O consumo anual de água na CPFL era de m³, equivalente a um custo de R$ ,00 por ano. O custo do sistema de captação e aproveitamento de água pluvial implantado no local foi de R$ ,00. Após a implantação do projeto houve uma economia de R$ ,00 por ano na despesa com água pública da companhia. O período de retorno do investimento é de aproximadamente seis anos. Outro caso de sucesso, desta vez no âmbito do comércio privado, foi implantado no Auto-posto Gianna Combustíveis - Posto Petrobrás, Piracicaba/SP. O sistema foi implantado com a finalidade de diminuir as despesas com água pública, uma vez que são lavados em média 46 carros por dia no local. A superfície de captação do posto possui uma área de 1400 m². Para o armazenamento da água precipitada sobre essa cobertura foram construídas duas cisternas com capacidade de armazenamento de 30 m³ cada, com um custo de R$ para cada uma delas. Nos meses de janeiro e fevereiro, houve uma economia de aproximadamente R$ 3000,00 por mês nas despesas com a conta de água. Por ser um sistema implantado recentemente ainda não foram levantados dados econômicos em período de estiagem

32 Reservatórios do Auto-Posto Gianna Piracicaba/SP Outro sistema implantado para fins de pesquisa, sem fins lucrativos, foi realizado pelo Grupo de Pesquisa de Tratamento de água e Aproveitamento de Água Pluvial em Área Urbana UNESP Rio Claro. O grupo, composto por estudantes de graduação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, foi formado com o objetivo de desenvolver pesquisas voltadas para o tratamento adequado de água pluvial, e pesquisas de métodos e técnicas adequadas de tratamento de efluentes, visando reuso para fins não potáveis em áreas urbanas ou em processos industriais. Dentre as linhas de atuação do grupo destaca-se o Aproveitamento e Estratégias Simplificadas para Tratamento de Água de Chuva para Fins Não Potáveis e; Quantidade, Qualidade, Tratamento e Aproveitamento de Águas Pluviais. O sistema foi implantado para desenvolver estudos e pesquisas de relevado interesse no meio científico referente a captação de água da chuva. No sistema são avaliados, pelo grupo, diversos parâmetros como; dimensionamento de reservatórios; tratamento de água pluvial; caracterização físico-química e microbiológica;

33 avaliação da potencialidade do uso de água de chuva no processo de troca de calor de uma indústria de tubos e aproveitamento de água de chuva para uso em bacias sanitárias com caixa acoplada. Projeto Prof. Rodrigo Moruzzi UNESP Rio Claro/SP

34 Capítulo 5 Como construir um projeto de baixo custo de captação de água para sua moradia Como dito antes no capítulo 4, um sistema de aproveitamento de água pluvial é relativamente simples de ser instalado. A água da chuva é captada nos telhados, lajes, quadras ou estacionamentos. Em seguida, é conduzida geralmente, por calhas e canos, porém muitos outros materiais já foram utilizados para este fim como garrafas pet, bambus e mangueiras. Essa água coletada passa por um sistema de filtragem, que elimina materiais sólidos em suspensão. As primeiras chuvas que caem lavam o local que captará água, contendo, portanto, demasiada sujeira para ser aproveitada, sendo encaminhada para um separador de primeiras águas.enquanto a água limpa vai para a cisterna destinada para o aproveitamento da água, a sujeira é descartada pela filtragem e segue para a canalização pluvial. Após a implantação do sistema de captação, é necessária que seja feita uma manutenção periódica visando manter as calhas limpas retirando folhas e outros materiais, limpar o filtro evitando uma queda de eficiência no processo de filtragem, escoar a água contida no armazenador de primeiras águas e atentar para o bom estado dos materiais usados para a confecção da estrutura, trocando-os quando for necessário. Para iniciar a construção do sistema de captação é preciso saber o quanto de água da chuva seu telhado é capaz de coletar. Para isso, basta multiplicar a área do telhado pelos milímetros de chuva registrados na cidade na qual o sistema será instalado, no caso Piracicaba. Para calcular a área de uma superfície, é preciso saber como calcular a área de alguns formatos geométricos básicos como o retângulo, o triângulo e o círculo

35 Área do Retângulo Fórmula: Largura x Comprimento Exemplo: Se a largura = 5m e comprimento = 4m Então a área vai ser: 6m x 4m = 20m² Ou seja, a área desse retângulo é de 24m² Área do Triângulo Fórmula: Área = Base x Altura 2 Exemplo: Se a base = 5m e altura = 4m Então a área vai ser: (6m x 4m) dividido por 2 = 10m² Ou seja, a área desse triângulo é de 10m² Área do Círculo Fórmula: Área = pi x r² Área = pi x r x r Obs.: pi = 3,1416 Exemplo: Se o raio da circunferência é 2m Então a área vai ser: 3,1416 x 2m x 2m = 12,5664m² Ou seja, a área desse círculo é: 12,57m² Agora, suponhamos que o pluviômetro registrou 70,7 mm (média de chuva em Piracicaba no mês de maio). Então multiplique a área do telhado por 70 e terá o volume de água captado durante essa chuva. Exemplo: 20m 2 x 70,7mm = 1414 litros

36 Total de Precipitacao em milimetros ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total ,9 124,0 185,3 0,8 5,3 5,2 60,4 84,4 91,2 114,2 239,2 196, ,6 92,7 164,2 24,1 60,6 19,9 27,2 44,2 48,4 173,3 152,4 204, ,2 187,9 272,4 27,2 112,4 0,0 23,4 79,6 45,6 49,4 176,4 164, ,4 58,6 180,9 55,2 54,7 9,2 16,4 17,8 12,1 89,2 168,0 139, ,4 194,0 79,1 92,3 105,9 49,7 78,4 0,0 7,1 156,9 105,9 99, ,7 67,8 111,6 30,7 164,3 42,5 8,1 24,1 38,4 120,4 117,8 127, ,5 176,2 154,0 33,7 2,0 18,6 32,4 17,4 54,7 80,3 200,2 251, ,0 241,9 80,5 36,8 58,4 22,6 169,3 0,0 1,9 92,6 120,3 188, ,5 153,7 132,4 174,6 72,4 43,5 0,0 68,7 46,1 108,7 24,3 153, Media 272,1 144,1 151,2 52,8 70,7 23,5 46,2 37,4 38,4 109,4 144,9 169,5 1260,1 Total 2449,2 1296,8 1360,4 475,4 636,0 211,2 415,6 336,2 345,5 985,0 1304,5 1525, ,0 Sobre a escolha do tamanho da cisterna para residências urbanas: A princípio, uma cisterna deve armazenar o máximo de água da chuva possível, portanto precisamos calcular qual é esse máximo e decidirmos se compensa ou não o investimento. Para começar esse cálculo, é necessário ter uma média da quantidade de chuva que costuma cair na região. Isso é possível conseguir através do Posto Meteorológico da ESALQ ( para Piracicaba. Uma chuva média em Piracicaba de 60 minutos corresponde a 20,7 mm (CRUCIANI, 2003).Isso significa que você poderá coletar e armazenar de 20,7 litros por m² de telhado. Exemplo: seu telhado tem 20m², então poderá coletar de 414 litros de água de chuva. Sendo assim, será necessário ter uma cisterna de no mínimo

37 litros. Mas, essa informação ainda é pouca para decidirmos o tamanho da cisterna. Estudando por outro lado, precisamos saber quanto será o consumo diário dessa água (água de chuva) na residência; quanto vai gastar em lavagens de pisos, irrigações e nas descargas. Exemplo: se a demanda for de +/- 200 litros por dia, e se chover todos os dias, precisará de uma cisterna de +/- 200 litros. Agora, se a chuva cai de dez em dez dias, teoricamente precisará de uma cisterna de litros. Mas com seu telhado de 20m² e os 20,7mm de chuva, você só vai captar os 414 litros de água da chuva. Portanto, teoricamente, segundo essas informações, não vai adiantar nada ter uma cisterna de litros. Mas, haverá dias em que vai chover mais do que os 20,7mm, e haverá épocas que vai chover mais vezes durante os dez dias, assim como haverá épocas que chega a ficar mais de um mês sem chuva. Então, se tiver condições de ter uma cisterna de litros ou ainda maior, será muito bom para armazenar o máximo de água das chuvas acima dos 20,7 mm, mas aí, os custos começam a ficar muito elevados, podendo não valer o investimento. Outro fator que influencia muito na hora da escolha da cisterna é o espaço disponível para a sua instalação. Em regra geral uma cisterna deve ser instalada enterrada com apenas a tampa de inspeção para fora, ou em caso de construir a cisterna em alvenaria, deve ficar pelo menos 50 cm acima do nível do piso; isso é importante para evitar que entre bichos ou que escorra água contaminada para dentro da cisterna, como por exemplo urina de cães ou gatos. Além desses detalhes, temos que prestar muita atenção se existe na casa o espaço físico (no quintal, garagem ou jardim) para instalar a cisterna, e temos que contabilizar a mão de obra e os carretos para a retirada de terra, que normalmente dobram de volume quando cavoucada. Como pode ver, não é nada fácil dimensionar uma cisterna sem ter um grande conhecimento da região e das atividades da casa

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