O BRONZE FINAL. Contribuição para um estudo acerca da etnogénese regional * NO CENTRO DE PORTUGAL:

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1 O BRONZE FINAL NO CENTRO DE PORTUGAL: Contribuição para um estudo acerca da etnogénese regional * Por João Carlos de Senna-Martinez 1. A PRÉ-HISTÓRIA RECENTE NA REGIÃO CENTRAL DE PORTUGAL: ALGUNS FACTOS ARQUEOLÓGICOS Já anteriormente (SENNA-MARTINEZ, 1995a.) levantámos a questão acerca de qual a razão porque, nos grupos culturais da Beira Alta, do quarto ao segundo milénios a. C., com uma possível excepção (1), não nos deparamos com um trajecto histórico semelhante ao dos grupos da Estremadura e do Sudoeste de Portugal, trajecto esse que teve como consequência a implantação de sistemas de povoamento complexos. Apesar da ausência de uma investigação arqueológica adequada, é também esta a imagem com que ficamos da chamada Beira Baixa portuguesa durante o Neolítico e o Calcolítico. Apresentámos como principal explicação para tal ser o caso na Beira Baixa a ausência de uma fonte local de alimentos fundamental e segura que pudesse servir de base à economia de base, como acontecia no Su- * Trabalho apresentado na «II Reunión Internacional sobre los Orígenes de la Civilización en la Europa Mediterránea», organizada pela Universidade Internacional de Andaluzia (Universidade de Jaén), Baeza, de 18 a 20 de Dezembro de Mas, ainda assim, numa escala muito inferior. A respeito dos problemas levantados pelo Castro de Santiago Fácies, consulte-se SENNA-MARTINES, 1989., 1994b. e 1995a.; VA- LERA, 1992., 1993., e Também no que diz respeito às fases inicial e média da Idade do Bronze, é justamente a mesma descrição que está a surgir das zonas alta e intermédia da bacia do Mondego, onde, para um único e diminuto caso de povoamento fortificado (Fraga da Pena, ver VALERA, 1994), conhecemos alguns mais que conservam o tipo de localização geográfica pouco notória, em terras baixas, daqueles que sabemos terem sido implantados pelas comunidades do quarto e do terceiro milénios. 17

2 doeste, em conjunção com a ausência de uma produção agrícola rica e diversificada, capaz de sustentar o surgimento de um sistema económico de wealth finance, tal como ocorria na Estremadura (GILMAN, 1987.). De facto, acabou por vir a dar-se um ligeiro incremento na complexidade social, principalmente no final do Calcolítico, e em especial durante a transição para a Idade do Bronze, como se pode verificar pelo aparecimento de elementos campaniformes e dos primeiros artefactos de metal (SENNA-MARTI- NEZ, 1994b.), bem como pelo desenvolvimento de um sistema de medidas de volume que surgiu nas fases inicial e média da Idade do Bronze (SENNA- -MARTINEZ, GARCIA & ROSA e SENNA-MARTINEZ, 1993c.). Conjecturamos que um dos factores económicos por detrás destes acontecimentos pode ser o desenvolvimento do modo de vida pastoril com o advento da transumância, em conjunção com possíveis redes de troca de matérias-primas (SENNA-MARTINEZ, 1994e.). Não obstante, o uso continuado de necrópoles megalíticas colectivas durante a maior parte do segundo milénio sugere fortemente tratarem-se de sociedades conservadoras. Vamos agora proceder à discussão dos motivos que, pensamos nós, acabaram por conduzir a modificações profundas neste estado de coisas, motivos esses que surtiram o seu efeito nos últimos séculos do segundo milénio a. C. e no primeiro quartel do primeiro, coincidindo com o advento do Bronze Final. A principal transformação que ocorreu na investigação do Bronze Final em Portugal na última década consiste numa viragem da investigação, das colecções de artefactos em metal para os sítios de habitat, sua cultura material, indicadores económicos e localização geográfica. Isto é particularmente verdade no que se refere à metade norte do país (as Beiras, o Minho e Trás-os-Montes). Efectivamente, datam do Bronze Final as primeiras provas de que dispomos, nas Beiras portuguesas (2), do desenvolvimento de um sistema de povoamento hierarquizado, com pequenos «lugares centrais», todos eles com uma localização dominante e a distâncias regulares entre si, e com sítios subsidiários nos intervalos (SENNA-MARTINEZ, 1989a: e figuras , 1994a.; SENNA MARTINEZ & COELHO, 1994.; SENNA-MARTINEZ & NUNES, 1993.; SENNA MARTINEZ, ROCHA & RAMOS, 1993.; SENNA-MARTINEZ, et alii., 1993a. e 1993b.; VILAÇA, 1995.). 2. Para uma descrição das condições geográficas e geológicas da Beira Alta e da Beira Baixa, cf. respectivamente SENNA-MARTINEZ, 1995a. e VILAÇA,

3 Várias datações de radiocarbono efectuadas em escavações recentes em sítios arqueológicos de ambas as áreas (SENNA-MARTINEZ, 1994a.; VAZ, no prelo.; VILAÇA, 1995.) permitem-nos afirmar que pelo menos alguns dos agregados populacionais centrais locais do Bronze Final já se tinham estabelecido nos últimos dois séculos do segundo milénio a. C. (cf. Tabela I). Estes ocupavam posições fortemente dominantes, que lhes permitiam controlar visualmente grande parte da região e/ou pontos de intersecção importantes nos sistemas montanhosos ou hidrográficos (SENNA-MARTINEZ, 1989: e 1994a.; VILAÇA, 1995). Na Beira Alta, todos os sítios arqueológicos desta época que foram explorados possuíam muros em pedra, como complemento aos seus posicionamentos geográficos que constituíam defesas naturais (KALB, 1978.; SENNA- MARTINEZ, 1989a.; SENNA-MARTINEZ & COELHO, 1994.; SILVA, CORREIA & VAZ, e 1985.). Na Beira Baixa ocorre praticamente o mesmo, com excepção dos muros a complementar a posição geográfica dominante dos povoados, que estão ausentes (VILAÇA, 1995.). Na Beira Alta, as áreas dos povoados centrais abrangem entre os 1,5 e os 0,5 hectares, medindo os mais pequenos menos de 100 m2 (Tabela II SENNA-MARTINEZ, 1994a: 216), enquanto os dados disponíveis acerca da Beira Baixa apresentam apenas um caso com 0,7 hectares, sendo que aí a média se encontra entre os 0,2 e os 0,28 hectares (Tabela II VILAÇA, 1995: ). Tendo em conta os dados apresentados na Tabela II, é óbvio que muito poucos dos sítios da Beira Alta teriam tido mais do que 500 habitantes, sendo que a maior parte deles teria tido entre duas e três centenas, ao passo que a média para os sítios da Beira Baixa seria de 150 a 200 habitantes. Para compreendermos o significado destes números, convém que nos lembremos que a população da cidade de Viseu, segundo o «numeramento» de d. C., era de 2295 habitantes, ao passo que Seia tinha pouco mais de 500 habitantes. A densidade populacional da área da bacia do Mondego teria sido então de cerca de 5 habitantes por Km2 (MARTINS, 1940.). Se ensaiarmos o cálculo para a mesma área durante o Bronze Final, baseando-nos nos dados da Tabela I, obteremos um número no espectro entre 1 e 2,5 habitantes por Km2, o que se afigura aceitável. Uma das consequências destes dados é a de que cada um dos «sítios centrais», em conjunção com os poucos «casais agrícolas» que havia em seu redor, dificilmente seria auto-suficiente em termos de reprodução social. As casas no interior destes aglomerados populacionais não seriam mais que simples cabanas construídas com ramos de árvores, por vezes com alicerces baixos para as paredes feitos de pedra. As lareiras, quer no 19

4 seu interior, quer no exterior, consistem frequentemente numa superfície de barro aplicada sobre uma base de fragmentos de olaria e pequenas pedras. Pequenos pesos feitos de seixos (comuns a ambas as regiões) e o que é provavelmente a estrutura de um tear vertical, encontrada no interior de uma cabana no Cabeço do Crasto de São Romão, dão testemunho da existência de produção têxtil (SENNA-MARTINEZ, 1994a.; VILAÇA, 1995.). Beira Alta TABELA I DATAS DE RADIOCARBONO ( 14 C) PARA O BRONZE FINAL DO CENTRO DE PORTUGAL SÍTIO REFERÊNCIA DATA BP C. C. S. Romão B [16] B [25] C [105] ICEN 197 ICEN 824 ICEN / / /- 35 DATA CAL AC A B. Moura S. Romão (4) ICEN 600 ICEN / / ICEN / Castro de Santa Luzia (4) ICEN 485 ICEN / / C.Sª. da Guia (4) GrN / Sac / Outeiro dos Castelos Sac / de Beijós Sac / (5) Beira Baixa Alegrios (6) GrN / GrN / Monte do Frade (6) ICEN / ICEN / ICEN / Calibrado segundo o Programa CALIB, CF. STUIVER & REIMER, Cf. SENNA-MARTINEZ, e 1994b. 5. Calibrado a 1, a 2 calibra entre Cf. VILAÇA,

5 TABELA I DATAS DE RADIOCARBONO (14C) PARA O BRONZE FINAL DO CENTRO DE PORTUGAL (CONT.) SÍTIO REFERÊNCIA DATA BP Beira Baixa (cont.) ICEN /- 45 ICEN /- 45 Moreirinha (6) GrN /- 15 OxA /- 70 Estremadura Atlântica ICEN 100 ICEN / /- 100 Tapada da Ajuda (7) ICEN /- 50 ICEN /- 60 ICEN /- 50 DATA CAL AC A TABELA II ÁREAS E POPULAÇÕES ESTIMADAS PARA OS PRINCIPAIS SÍTIOS DE POVOAMENTO DIMENSÕES SÍTIO APROXIMADAS Beira Alta (Grupo Baiões/Santa Luzia) ÁREA APROXIMADA NÚMERO PROVÁVEL DE HABITANTE DE ACORDO COM: Narroll-1* Narroll-2* Hassan** hab/cab*** Castro da Sª. Guia Castro de Santa Luzia Cabeço do Crasto de S. Romão Castro da Sª. do Bom Sucesso Castro de São Cosme Outeiro dos Castelos de Beijós Buraco da Moura de S. Romão Cabeço do Cucão Malcata 165m x 95m 160m x 90m 125m x 40m 130m x 40m 140m x 40m 140m x 45m (3 «quartos») 2 x 5m x 3m círculo c/ r = 4m ~ m² m² 5000 m² 5200 m² 5600 m² 6300 m² 40 m² 30 m² 50 m² * NARROLL, ** HASSAN, 1981: 73. *** Dados baseados nos resultados das escavações no Cabeço do Crasto de S. Romão e no Outeiro dos Castelos de Beijos, que evidenciaram uma área média de 100m² por cada unidade habitacional de cinco habitantes. 7. Cf. CARDOSO & CARREIRA,

6 TABELA II ÁREAS E POPULAÇÕES ESTIMADAS PARA OS PRINCIPAIS SÍTIOS DE POVOAMENTO (CONT.) SÍTIO DIMENSÕES APROXIMADAS ÁREA APROXIMADA NÚMERO PROVÁVEL DE HABITANTE DE ACORDO COM: Narroll-1* Narroll-2* Hassan** hab/cab*** Beira Baixa**** Monte de S. Martinho Castelo Velho do Caratão Moreirinha Alegrios Castelejo Monte do Frade m² 2400 m² 2850 m² 2392 m² 1975 m² 126 m² **** Dados segundo VILAÇA, 1995: Quer na Beira Alta quer na Beira Baixa, não obstante as peculiaridades de cada uma das regiões, a olaria pode ser dividida em duas classes distintas de produção: olaria fina (que, na Beira Alta, representa cerca de 40% dos recipientes encontrados), habitualmente brunida e, por vezes, com decoração incisa pós-cozedura, na Beira Alta, ou também com «ornatos brunidos», em particular na Beira Baixa; e olaria comum (que representa, na Beira Alta, cerca de 60% dos recipientes encontrados), que, ao que pensamos, servia principalmente para guardar alimentos ou para cozinhar, com recipientes que estão muitas das vezes decorados no bordo com incisões e impressões feitas por incisão, ungulação ou digitação, e que algumas vezes apresentam um tratamento «cepillo» * no gargalo e no bojo dos vasos. É importante salientar a enorme semelhança da produção de olaria entre os sítios arqueológicos já analisados em cada uma das áreas (SENNA- -MARTINEZ, 1993d.; VILAÇA, 1995: ). Alguns dos tipos de olaria presentes, bem como a manutenção do uso de lâminas de foices talhadas, machados de pedra e mós manuais, parece apontar para a possibilidade de uma continuidade entre este horizonte e os horizontes locais da Primeira Idade do Bronze, tal como a análise dos estratos da «Sala 20» do Buraco da Moura de São Romão sugere para a Beira Alta (SENNA-MARTINEZ, et alii., 1993a.; SENNA-MARTINEZ & VALERA, 1995). * Cepillo significa escova em espanhol (Nota da Tradutora). 22

7 Uma vez mais, há na região provas substanciais de repetido impacto humano sobre o meio ambiente, impacto esse que podemos situar pelas sequências de pólen, datadas por radiocarbono, das turfeiras da Serra da Estrela como tendo tido início logo na Primeira Idade do Bronze, em cerca de 1500 a. C., em zonas de altitude intermédia (abaixo dos 1500 m) e, mais tarde, em cerca de 1000 a. C., nas zonas mais elevadas (KNAAP & JANSSEN, 1991; KNAPP & VAN LEEUWEN, 1994: 533). Falando de uma maneira geral, isto parece indicar um processo de intensificação, em que o cultivo de cereais (provavelmente, na sua maior parte, de centeio) vai tendo uma importância cada vez maior, em conjunção com a transumância. Apesar disso, os dados recolhidos no Cabeço do Crasto de São Romão (SENNA-MARTINEZ, 1989a.: , 669; 1994a.) permitem-nos afirmar que a recolha de bolotas de carvalho (Quercus sp. cf. robur) ainda representava, pelo menos em alguns sítios montanhosos, uma importante parte da alimentação de subsistência e, noutros locais, um provável complemento da dieta, como se descobriu na Senhora da Guia (SILVA, 1976). Na região, a utilização da bolota como fonte de alimento teve início no final do quarto milénio a. C. (SENNA-MARTINEZ, 1994e.). Desta forma, as provas disponíveis do uso intensivo de bolotas na região apontam para uma duração de pelo menos dois mil e trezentos anos. Esta continuidade corresponde à tradição clássica que atribui aos Lusitanos a sua utilização para fazer pão (Estrabão, Geografika, III, 3, 7 in: GARCÍA Y BELLIDO, 1978: 120) e que se provou ser possível para os castros galegos da Idade do Ferro (VÁZQUEZ VARELA, ; OLIVEIRA, QUEIROGA & DINIS, 1991.). Dados resultantes do estudo de ossos de animais provenientes da ocupação do Buraco da Moura de São Romão durante a Primeira Idade do Bronze mostram que a pastorícia (8) já estava bastante desenvolvida durante esta etapa inicial (CARDOSO, SENNA-MARTINEZ & VALERA, 1995., 1998.), o que se adequa positivamente com a informação extraída da análise ao pólen, permitindo-nos assim extrapolar esta informação para o Bronze Final. Foram agora disponibilizados dados equivalentes para alguns dos sítios arqueológicos da Beira Baixa (VILAÇA, 1995: ), com a adição possível da cevada, de acordo com impressões de sementes encontradas em peças de olaria. Tudo isto significa que os principais elementos de subsistência presentes nos sítios arqueológicos do Bronze Final manifestam uma conti- 8. Que inclui predominantemente Ovis aries, mas que também apresenta Bos taurus. 23

8 nuidade acentuada com aqueles que supomos terem existido na região (pelo menos na Beira Alta) na Primeira Idade do Bronze (SENNA-MARTI- NEZ, 1993b. e 1993c.). A presença de moldes de bronze, barro e pedra, em conjunção com fragmentos de escória, documenta bem a produção local de artefactos metálicos em bronze em todos os povoados que foram sujeitos a escavações arqueológicas recentes em ambas as regiões. Estas escavações atestam a produção local, na Beira Alta, de machados de talão bifaciais com duas argolas, de machados de talão unifaciais e com uma só argola, de pontas de lança de alvado e furadores, ao passo que, nos sítios da Beira Baixa, só foi atestada a produção de furadores (VILAÇA, 1995: ). A estes tipos de artefactos podemos acrescentar, como tendo alguma probabilidade de terem sido produzidos localmente, as fíbulas de bronze e os anéis provenientes dos povoados de ambas as regiões, assim como as foices de alvado de bronze e os torques e a pulseira de ouro da Senhora da Guia (GIL, et alii., 1989; SENNA-MARTINEZ, 1994a.; SILVA, 1986: , 233; SILVA, SILVA & LOPES, 1984.; TEIXEIRA, 1940.; VILAÇA, 1995: 330). O surgimento de enterramentos individuais sugerido pelas descobertas arqueológicas da Fonte da Malga (KALB & HÖCK, 1979.) e de Paranho (COELHO, 1925.), em conjunção com o abandono final das necrópoles megalíticas (9) é um indicador seguro de que essas mudanças também estavam a afectar a ideologia. 2. ESTRUTURAS SOCIAIS E ECONÓMICAS O sistema económico que emerge da análise dos dados de que dispomos relativamente aos grupos da Beira Alta e da Beira Baixa durante o Bronze Final aponta para sociedades em que os resultados da produção agrícola, da pastorícia e da recolecção de frutos silvestres (principalmente bolotas) não são suficientes por si só para sustentar um crescimento económico capaz de possibilitar mais do que concentrações de riqueza de pouca monta e, por consequência, uma escassa diferenciação social. Uma vez que os bens de subsistência básicos da economia já estavam estabelecidos desde tempos anteriores (10), o único factor económico inova- 9. Que ainda eram usadas durante a maior parte do segundo milénio a. C. (SENNA-MARTI- NEZ, 1994e.). 10. Pelo menos desde a transição entre o Calcolítico e a fase inicial da Idade do Bronze (ver SENNA-MARTINEZ, 1995c.). 24

9 dor a ser introduzido com o início do Bronze Final parece ser, na Beira Alta, a valorização dos recursos locais de estanho e de ouro, ao que se soma o cobre e o chumbo na Beira Baixa. Desta forma, podemos argumentar que a exploração mineira de metais na região foi a raison d être das relações de troca sugeridas pela circulação, adopção e produção local dos modelos atlânticos de bronze de que a grande maioria dos artefactos em metal usados são exemplo. Haveria provavelmente duas rotas de comunicação principais que ligavam estas regiões do interior às regiões baixas do litoral da Estremadura portuguesa (ou Estremadura atlântica, como preferimos chamar-lhe) e, através delas, às redes atlânticas de comunicação: Uma através da ria do Baixo Mondego, que ligava aos povoados de Santa Olaia e talvez a Conímbriga, onde é certo que a presença fenícia, algo tardia, se relaciona com a importância de ambos aqueles sítios enquanto ports of trade dos metais provenientes do interior (ROCHA, 1971.; ALARCÃO & PONTE, 1979, ALARCÃO & ETIENNE, 1979.; CORREIA, 1993.; PEREI- RA, 1986, e 1993.); A outra rota atravessa a bacia do Tejo em direcção aos ports of trade situados na sua ria baixa, dois dos quais constituem os antepassados das cidades clássicas de Olisipo e de Scalabis (SENNA-MARTINEZ, 1995c.). Outra rota penetrava no interior, em direcção a sudeste, e ligava as Beiras portuguesas à Estremadura espanhola e à Andaluzia. É a que é balizada pelas estelas do sudoeste, e que conduz à área central de Tartessos (RUIZ-GÁLVEZ & GALAN DOMINGO, 1991.; GALAN DOMINGO, 1994.). As pequenas dimensões dos povoados centrais, a ausência de diferenciação nas plantas das casas ou nos equipamentos nelas contidos (11) que poderiam dar testemunho de um estatuto social especial, o carácter geralmente idêntico dos povoados, tudo isso converge para fazer-nos crer que estes constituíam nódulos de importância bastante similar num sistema de povoamento em que nenhum deles ocupava um lugar predominante. Não obstante, a qualidade excepcional de alguns bronzes, como aqueles que provêm do «depósito» (12) da Senhora da Guia (SILVA, SILVA & LOPES, 1984.) nomeadamente os carrinhos, a furcula ou garfo de carne, os espetos de assar e as sete taças hemisféricas, com as suas possíveis co- 11. À excepção de artefactos de bronze que, nos casos de que se conhece o contexto, parecem provir de zonas de fundição ou de tesouros. 12. Uma revisão pessoal dos dados disponíveis acerca dos artefactos metalúrgicos da Sr.ª da Guia aponta como explicação mais apropriada a que interpreta o sítio como «zona de fundição». 25

10 nexões trans-culturais (ALMAGRO-GORBEA, no prelo.), aponta para a existência de uma estrutura social estratificada, com elites capazes de absorver tais bens de prestígio (SILVA, 1990.). Já anteriormente sugerimos (SENNA-MARTINEZ, 1995a.) um modelo para as populações da Beira Alta, desde o quarto até ao segundo milénio a. C., segundo o qual o desenvolvimento da complexidade social foi um processo lento, principalmente porque os recursos locais permitiam apenas um ligeiro grau de intensificação e de interacção inter-regional. Pensamos que a alteração desta situação nos finais do segundo milénio a. C. resulta do efeito catalizador do estabelecimento da rede atlântica de contactos. Tal surtiu o seu efeito sobre sociedades que já possuíam uma economia de subsistência, estabelecida através do aumento da importância dos recursos minerais locais (de estanho, ouro, cobre e chumbo). As incipientes elites locais foram então capazes de supervisionar a produção e a circulação de metais e de artefactos em metal, tendo em vista assegurar o seu estatuto social e o seu domínio, por meio de um sistema de wealth finance, tal como foi definido por Elizabeth Brumfiel e Timothy Earle (BRUM- FIEL & EARLE, 1987: 6). A adopção e a ostentação dos «símbolos de poder importados» que foram introduzidos pela esfera atlântica teriam sido particularmente importantes para o estabelecimento e o reforço do poder destas elites locais (BRUMFIEL & EARLE, 1987: 3). Uma vez que as lâminas de foice e outros artefactos em pedra continuaram a ter um uso generalizado, e que os dados recolhidos no trabalho de campo mostram que, tanto quanto podemos saber, não houve qualquer revolução na agricultura associada ao surgimento dos utensílios de bronze, pensamos que a maior parte dos artefactos presentes em metal se não mesmo todos podem ser considerados deste ponto de vista. Mais do que uma influência directa na produção de bens de subsistência, os artefactos em metal devem ser considerados como «símbolos de poder», cuja posse e ostentação eram cruciais para o poder das elites. A preocupação com o controlo territorial, em especial das rotas naturais, que detectamos de forma explícita na localização dos povoados principais, corresponde à necessidade das elites em controlar a circulação de pessoas bens. Uma prática simbólica (13) muito importante para a ostentação pública do poder da elite teria sido a refeição ritual (ou symposium). Para além dos 13. De origem mediterrânica? Uma vez que temos o precedente das taças (SHERRAT, 1987.), poderá tratar-se de uma prática local mais antiga que foi reforçada por contactos posteriores. 26

11 carrinhos, dos garfos de carne e dos espetos para assar provenientes dos povoados da Senhora da Guia de Baiões, Moreirinha e Cachouça, os acabamentos meticulosos e a grande diversidade quase uma personalização das pequenas taças carenadas brunidas encontradas nos povoados dão testemunho da rápida adopção desta prática. As taças de bronze que também foram encontradas em Baiões constituem uma versão mais refinada das de olaria, mais antigas. A decoração incisa pós-cozedura, típica da olaria Baiões/Santa Luzia (SILVA, 1978.; SENNA-MARTINEZ, e 1993d.), bem como os «ornatos brunidos» que encontramos nos sítios arqueológicos da Beira Alta foram aplicados principalmente a taças carenadas brunidas e a outros recipientes que supomos terem sido utilizados para manusear líquidos. A variação dos motivos entre os sítios e dentro de cada sítio parece constituir um caso incipiente de «diferenciação emblemática» (RENFREW, 1994: 163), o que poderia eventualmente acrescentar mais um elemento à expressão simbólica do estatuto social. Todos os povoados principais, por via do seu controlo sobre o espaço e as rotas de circulação, teriam tido de cooperar para assegurar que a reprodução social, assim como a circulação de bens, de pessoas e de rebanhos transumantes se fizesse sem impedimentos. Deste modo, pensamos que os muros perimetrais, assim como o equipamento militar em metal encontrado, não significam um permanente estado de guerra, mas que constituem antes os recursos de uma «paz armada» que garantisse a manutenção dos mecanismos de circulação que eram fundamentais para a existência daquelas elites e da economia subjacente. Desta forma, pensamos que as alianças matrimoniais podem bem ter sido um dos mecanismos de interacção entre as comunidades, estimulando a circulação de bens em metal (RUIZ-GÁLVEZ, 1994). Uma tal estrutura de regulação social tornaria estas comunidades bastante abertas ao contacto com outras redes de troca capazes de introduzir nelas mercadorias diferentes, absorvidas localmente como bens de prestígio. É isto o que parece ter acontecido com a progressiva interferência dos mercadores fenícios na rede de contactos atlântica, interferência essa que teve início já no final do século IX, e também com anteriores contactos mediterrânicos, atestados por aquilo a que se tem chamado uma fase pré-colonial (ALMAGO-GORBEA, 1991.; AUBERT, 1992.). A coexistência precoce (c a. C.) dos artefactos em bronze de «modelos atlânticos» com fíbulas de enrolamento no arco e de cotovelo (SENNA-MARTINEZ, 1995c. e no prelo b.; CARREIRA, no prelo.; VILAÇA, 1995.), em 27

12 conjunto com a presença igualmente precoce de lâminas de ferro, quer em povoados da Beira Alta, quer nos da Beira Baixa, dá testemunho dos primeiros contactos pré-coloniais com a «esfera mediterrânica de comércio». Na Estremadura atlântica, a fíbula de enrolamento no arco da Roça do Casal do Meio (SPINDLER, et alii., ), em conjunto com a de cotovelo do Abrigo Grande das Bocas (CARREIRA, 1994: e Est.XXXIII) e com os fragmentos de lâminas de ferro da Quinta do Marcelo (14), confirmam o estuário do Tejo como o ponto de entrada mais provável ainda bastante antes do estabelecimento dos primeiros contactos com os Fenícios. Tudo isto ajuda a esclarecer a presença de bronzes atlânticos da fase inicial na Sardenha, na Sicília e na Itália, assim como o espeto de assar de tipo atlântico encontrado numa sepultura em Amatonte, em Chipre (COFFYN, 1985.; COFFYN & SION, 1993.) que podemos considerar, em conjunto com as fíbulas e lâminas de ferro da fase inicial presentes na Península Ibérica, como indicadores de uma conexão precoce entre as redes de circulação atlântica e mediterrânea. A importância da presença fenícia nas rias do Tejo e do Mondego, do século VIII a. C. em diante, que foi recentemente posta a descoberto por trabalhos arqueológicos (AMARO, 1993.; ARRUDA, 1993.; BARROS, CARDOSO & SABROSA, 1993.; CARDOSO, 1990.; CARDOSO & CARREIRA, 1993.; CORREIA, 1993.; PEREIRA, e 1993.), transforma a Estremadura atlântica num nó de circulação importante para o contacto com as áreas de produção de metais no interior (nomeadamente, com as Beiras portuguesas), e explica também a influência orientalizante encontrada nos povoados do interior no Bronze Final, o desenvolvimento dos seus principais ports of trade, bem como a surpreendente concentração de peças de bronze de modelo atlântico aí encontradas (KALB, 1980a. e 1980b.). 3. O COLAPSO O desenvolvimento contínuo dos povoados principais na Estremadura atlântica durante o resto do primeiro milénio a. C. até à conquista romana contrasta marcadamente com aquilo que aconteceu nas Beiras, em que, por meados do século VI a. C., assistimos a um colapso geral dos povoados do Bronze Final, até a conquista romana ter reocupado alguns deles. 14. Agradecemos ao Dr. Luís de Barros (do Museu Municipal de Almada) ter-nos fornecido esta informação. 28

13 Uma estrutura social e económica baseada num sistema de wealth finance como aquele que propomos para as comunidades da região central de Portugal do Bronze Final torná-las-ia muito vulneráveis a qualquer alteração na redes de troca de que dependiam para manter essa economia. É por esta razão que pensamos que o colapso temporário do comércio mediterrânico e atlântico em meados do século VI a. C. é um dos motivos por detrás do colapso (que ocorreu por volta dessa altura) das comunidades do Bronze Final da Beira Alta e da Beira Interior (SENNA-MARTINEZ, 1995c.; VILAÇA, 1994.). Ao passo que o colapso temporário das rotas comerciais marítimas que sustentavam os sistemas sociais das Beiras portuguesas as afectará ao ponto de não mais haver recuperação possível, outras regiões da Península Ibérica com sistemas económicos e sociais mais desenvolvidos restabelecer-se-ão pouco depois e verão surgir os primeiros sítios de cariz verdadeiramente urbano, bem como a formação dos primeiros estados. Este parece ser o caso da Estremadura atlântica, em que uma agricultura mais desenvolvida, que incluía provavelmente as primeiras produções de azeite e vitivinícolas (15), sustentará a economia dos ports of trade locais e auxiliará ao seu desenvolvimento durante a Idade do Ferro. A análise dos dados disponíveis acerca da Idade do Bronze nas Beiras portuguesas parece sustentar a ideia de um desenvolvimento temporário de tipos de povoamento mais permanente durante o Bronze Final, ao qual se seguiu o regresso a modos de vida com maior mobilidade, que caracterizavam os períodos mais antigos da região, em contraste com o desenvolvimento contínuo das estruturas urbanas na Estremadura atlântica. Este modelo concorda convenientemente com a descrição clássica da Lusitânia por Plínio o Velho (GUERRA, 1995.), dividida entre uma região montanhosa interior desprovida de oppida (ou seja, não-urbana) e um litoral atlântico mais complexo e desenvolvido, com as cidades de Talabrica, Aeminium, Coniumbrica, Collipo, Eburobritium, Olisipo e Scallabis. Também a descrição de Estrabão do modo de vida destes montanheses (GARCÍA Y BELLIDO, 1978: 120) a saber: o apascentar de rebanhos de ovinos e de caprinos, o uso de bolotas para fazer pão, de manteiga em lugar do azeite e de cerveja em vez de vinho, em conjunto com o uso tardio de pontas de lança de bronze é consistente com os registos arqueológicos datados da Idade do Bronze. Os tipos de estruturas políticas pouco de- 15. Como parecem implicar as pipas de Vitis encontradas no sítio orientalizante de Almaraz, no estuário do Tejo (BARROS, no prelo.). 29

14 senvolvidas descritos também se coadunam bem com aquilo que propusemos para as comunidades do Bronze Final das Beiras portuguesas e, mais ainda, com o que seria de esperar após o colapso do século VI a. C.. Propomos, desta forma, como hipótese de trabalho que aquilo que vemos reflectido nos registos arqueológicos para a Idade do Bronze nas Beiras portuguesas é o correlato material da etnogénese da área central daquilo que virá a ser chamado pelo mundo romano, a Lusitânia. Uma vez interrompido o processo de estratificação social, só a conquista romana conseguirá fazer com que as regiões interiores do centro de Portugal testemunhem a reanimação tardia e logo condenada das tribos lusitanas. Lisboa Dezembro de

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