CURSO ON-LINE PORTUGUÊS TEÓRICO CURSO REGULAR PROFESSORA: CLAUDIA KOZLOWSKI

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1 AULA 6 - SINTAXE DE REGÊNCIA Hoje, trataremos do assunto em epígrafe SINTAXE DE REGÊNCIA. Há sempre nas orações elementos regentes e elementos regidos. Chamamos de regentes aos termos que pedem complemento e de regidos aos que complementam o sentido dos primeiros. Regente Regido COMPREI - UMA CASA DEPENDO DE VOCÊ CRENÇA EM DEUS ÁVIDO DE CARINHO INSISTO EM LUTAR VEJO - O MAR A sintaxe de regência estudará, portanto, as relações de subordinação ou dependência entre os elementos da oração. Em palavras mais simples: regência significa uso ou não de preposição. Veremos casos em que determinada palavra (substantivo, adjetivo, advérbio ou verbo) exige certa preposição ou tem o seu sentido modificado em virtude do emprego de alguma delas. Os complementos servem a nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) e a verbos daí, a regência dividir-se em nominal e verbal. REGÊNCIA NOMINAL estuda a relação entre um substantivo, um adjetivo ou um advérbio com o termo que complementa o seu significado. REGÊNCIA VERBAL analisa o emprego e o significado dos verbos de acordo com a preposição do seu complemento indireto (ou a ausência da preposição no complemento direto). Nosso estudo terá por base, principalmente, as lições de Celso Pedro Luft presentes nas seguintes obras: - Dicionário Prático de Regência Nominal - Editora Ática 4ª edição ; - Dicionário Prático de Regência Verbal Editora Ática 8ª edição REGÊNCIA NOMINAL Conforme visto anteriormente, a regência nominal estuda a relação entre os nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) e os termos regidos por estes nomes. Essa relação é sempre regida por preposição. Muitos nomes derivados apresentam o mesmo regime dos verbos de que derivam. Assim sendo, o conhecimento do regime de certos verbos permite que se conheça o regime dos nomes cognatos, como o substantivo "obediência", o adjetivo "obediente", e o advérbio "obedientemente", que regem a preposição a, exatamente como ocorre com o verbo "obedecer", que lhes deu origem. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-1 -

2 A título de exemplo, segue uma pequena relação de substantivos e adjetivos acompanhados das preposições mais usuais (segundo Celso Luft, op.cit.): Substantivos Admiração (a, de, por, para (com), perante) Afeição (a, para (com), por) Aversão (a, por, em) Atentado (a, contra) Capacidade (de, para, em) Devoção (a, com, para com, por) Dúvida (acerca de, de, em, sobre) (OBS. A preposição pode ser omitida antes de oração desenvolvida Não há dúvida (de) que você é o melhor. ) Habilidade (de, em, para) Liberdade (a, para, de) Manutenção (de, em) Medo (a, de) (OBS. Medo a evita ambiguidades apresentadas por medo de: medo do inimigo o inimigo teme ou é temido? ) Obediência (a, de, para com) Ojeriza (a, contra, por) Respeito (a, com, de, com, para com, por) Adjetivos Acostumado (a, com) Agradável (a, para, de) Ansioso (de, para, por) (OBS. A preposição pode ser omitida antes de oração desenvolvida Estava ansioso que a aula acabasse. ) Ávido (de, por) Capaz (de, para) Compatível (com, entre) Contemporâneo (a, de) Contíguo (a, com, entre) Contraditório (a, de, com, entre) Diferente (de, entre, por) Essencial (a, para, em) Fácil (a, para, em, de) Favorável (a, para) Hábil (em, para) Habituado (a, com) (OBS. Habituado com deve ser imitação de acostumado com Estava habituado com o chão de estrelas... ) Imbuído (de, em) Impróprio (a, de, para) Insensível (a, para, com, para com) Passível (de, a) (OBS. Passível a empregado como se fosse sujeito a, talvez pela proximidade com passivo a) Prestes (a, em, para) Próximo, junto (a, de) Relacionado (a, com) Satisfeito (com, de, em, por) Semelhante (a, em) Sensível (a, para) Sito (em) (OBS: Os verbos que indicam permanência regem preposição em: morar, residir, estar o mesmo ocorre com os adjetivos correspondentes: sito em; a construção sito a surgiu na língua escrita jornalística e de tabeliões, e não encontra abono na gramática normativa). Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-2 -

3 Advérbios Os advérbios terminados em -mente, via de regra, seguem o regime dos adjetivos de que derivam. Exemplos: análogo (a) - analogamente (a); contrário (a) - contrariamente (a); contraditório (com) - contraditoriamente (com); diferente (de) - diferentemente (de); favorável (a) favoravelmente (a); relativo (a) - relativamente (a). Recentemente, uma prova da ESAF explorou, em uma mesma questão, por duas vezes o conhecimento acerca de regência nominal. Vejamos a questão. (ESAF/SEFAZ CE/2007) Foram introduzidos erros morfossintáticos, de pontuação e/ou de falta de paralelismo em artigos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará. Assinale o único artigo inteiramente correto. b) É dever de o funcionário levar, por escrito, ao conhecimento da autoridade superior irregularidades administrativas que tiver ciência em razão do cargo que ocupa, ou da função que exerça. c) Deve o funcionário guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada que tem conhecimento em razão do cargo que ocupa, ou da função que exerce. Os dois itens estão INCORRETOS. O substantivo ciência, presente na opção b, rege a preposição de ( Alguém tem ciência DE alguma coisa ). Assim, se o termo regido estiver representado por um pronome relativo, a preposição antecede este pronome: irregularidades administrativas DE QUE tiver ciência.... O mesmo erro volta a surgir na opção c. O substantivo conhecimento rege a preposição de ou sobre ( Alguém tem conhecimento DE/SOBRE alguma coisa ). O pronome relativo que substitui os substantivos documentação e assuntos ( a documentação e os assuntos de natureza reservada que tem conhecimento em razão do cargo que ocupa... alguém tem conhecimento). Note que a preposição sobre que se encontra no período é exigência da construção guardar sigilo [sobre a documentação e os assuntos...] e não ter conhecimento, uma vez que, como vimos acima, a preposição deve ser empregada ANTES DO PRONOME RELATIVO QUE RETOMA O REFERENTE: a documentação e os assuntos de natureza reservada DE QUE tem conhecimento em razão do cargo que ocupa.... REGÊNCIA VERBAL E TRANSITIVIDADE O conceito de REGÊNCIA VERBAL passa necessariamente pela definição da TRANSITIVIDADE DO VERBO. Há verbos que bastam por si mesmos são os verbos INTRANSITIVOS. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-3 -

4 Outros há que necessitam de informações suplementares, ou seja, do auxílio de uma expressão subsidiária, que se apresenta sob a forma de COMPLEMENTO. Esses são os verbos TRANSITIVOS. Aliás, essa denominação provém do conceito de TRANSITAR/TRÂNSITO. Se esse trânsito não encontra obstáculo algum, ele é DIRETO. O obstáculo é a preposição. Assim, quando não há preposição necessária (obstáculo), o verbo é TRANSITIVO DIRETO, ou seja, liga-se ao complemento diretamente (OBJETO DIRETO). No caso de a preposição ser obrigatória, o verbo é classificado como TRANSITIVO INDIRETO e o complemento é antecedido de preposição (OBJETO INDIRETO). Em todo momento, mencionamos preposição necessária ou obrigatória. Isso porque há casos em que, mesmo sendo dispensável, a preposição é utilizada como recurso estilístico (exemplo 1 abaixo), como, por exemplo, para evitar ambiguidade, ou obrigatoriamente quando o objeto direto vier sob a forma de um pronome oblíquo tônico (exemplo 2). Nesses casos, o complemento é chamado de OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO. Exemplo 1 Matou o caçador ao leão. Sem a preposição, não saberíamos quem matou quem. Exemplo 2 Nem ele entende a mim, nem eu a ele. Os pronomes oblíquos tônicos exigem sempre a preposição, mesmo que exerça a função de objeto direto. Em determinadas construções, alguns verbos, mesmo acompanhados de complemento direto (OBJETO DIRETO), podem requerer um outro complemento, precedido de preposição (OBJETO INDIRETO). Esses verbos são os chamados TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS ou BITRANSITIVOS, já estudados em aulas anteriores. Por fim, há também os que necessitam de uma informação adicional que venha a complementar o sentido ou alcance do objeto (direto ou indireto) já apresentado. Esses são os verbos TRANSOBJETIVOS, apresentados na Aula 3 - VERBOS. Essa informação complementar vem sob a forma de PREDICATIVO DO OBJETO. O predicativo do objeto pode estar ligado diretamente ao verbo (O júri considerou o réu inocente) ou por meio de uma preposição (Os médicos consideravam a doença como incurável.) Podem ser transobjetivos os verbos: chamar, considerar, julgar, reputar, supor, declarar, crer, estimar, tornar, designar, nomear, sagrar, coroar, encontrar, achar, deixar etc. Como já ressaltamos antes, a transitividade de um verbo só pode ser definida na oração, de acordo com os elementos presentes na construção. REGÊNCIA VERBAL E SIGNIFICAÇÃO DOS VERBOS Enquanto que os nomes (regência nominal) exigem uma e/ou outra preposição, não tendo seu significado alterado, alguns verbos, a depender da acepção que se deseje apresentar, podem exigir determinada preposição, aceitar mais de uma ou até mesmo dispensá-la. Ou seja, os substantivos e adjetivos podem reger diversas preposições sem que tenham seu sentido alterado. Já os verbos apresentam sentidos diferentes a Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-4 -

5 depender da preposição que for utilizada. Essa é a diferença significativa entre regência nominal e verbal e é por isso que o estudo da sintaxe de regência verbal é bem mais complexo do que o de regência nominal. Em relação às provas de concursos públicos, o número de questões que envolvem aspectos de regência verbal é infinitamente maior que o de questões sobre regência nominal. Isso você irá perceber nos exercícios de fixação. Há verbos que admitem mais de uma regência sem ter seu sentido alterado. Falar sobre o assunto. Falar do assunto. Falar acerca do assunto. Ele não tarda em chegar. Ele não tarda a chegar. Em algumas construções, a preposição é usada, mais do que para reger, para acrescentar novos matizes de significação aos verbos. Cumpri o dever. / Cumpri com o dever. O verbo é originalmente transitivo direto (primeiro exemplo). A preposição serve para acentuar a ideia de cuidado, zelo. Fiz que ele fosse aprovado./ Fiz com que ele fosse aprovado. O verbo fazer é transitivo direto. A preposição emprega valor de dedicação, esforço. Comi o bolo. / Comi do bolo. Apenas um pedaço do bolo, e não todo ele, foi comido. COMPLEMENTOS VERBAIS COM REGÊNCIAS DIFERENTES Quando, em uma construção, surgirem dois ou mais verbos com regências diferentes em relação a um mesmo elemento, o rigor gramatical exige que se apresentem os dois objetos distintos. Entrei e saí do quarto com extrema rapidez. CONSTRUÇÃO CONDENADA O verbo entrar rege a preposição em (entrei no quarto), enquanto que o verbo sair exige a preposição de (saí do quarto). Assim, para que se observe a norma gramatical, devemos colocar cada verbo acompanhado de seu complemento: Entrei no quarto e saí dele com extrema rapidez. Se a transitividade dos verbos for a mesma, seja direta, seja indireta com a mesma preposição, pode-se apresentar somente um dos elementos. O amigo que muito admiro e estimo veio aqui hoje. O pronome relativo que retoma o substantivo amigo. Tanto o verbo admirar quanto estimar são transitivos diretos. Assim, não há preposição antes do pronome relativo que exerce a função de objeto direto de ambos os verbos. O amigo que muito admiro e me preocupo veio aqui hoje. Essa construção está condenada. Enquanto o verbo admirar é transitivo direto, o verbo preocupar-se exige o complemento regido pela preposição com (Eu me preocupo com o amigo). Assim, para corrigi-la, devemos repetir o pronome relativo, tomando o cuidado em usar, no segundo caso (com preposição), o relativo quem (assunto a ser tratado na aula sobre PRONOMES). O amigo que muito admiro e com quem me preocupo veio aqui hoje. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-5 -

6 Toa, alguns autores, para empregar ao texto maior brevidade e concisão, admitem a forma gramaticalmente inadequada. Não se recorda ou não sabe que perdeu uma carta? (Machado de Assis) O verbo recordar é transitivo indireto, com a preposição de (alguém se recorda de alguma coisa), ao passo que o verbo saber apresenta emprego transitivo direto (alguém sabe alguma coisa). No entanto, um único complemento (o direto) foi apresentado. Note que essa simplificação ocorre também em outras construções: Ele esteve com ela antes e durante o velório. (antes do velório) Ele esteve com ela antes, durante e depois do velório. (durante o velório) COMPLEMENTOS COMUNS A MAIS DE UM VERBO Se, em uma série de verbos com a mesma regência, apresenta-se um mesmo complemento expresso junto a um deles, pode-se repeti-lo (valorizando cada um dos verbos) ou omiti-lo (dando ênfase ao conjunto de ações). Eu muito os admiro e os respeito. Eu muito os admiro e respeito. Tanto o verbo admirar como o respeitar são transitivos diretos, o que possibilita essa construção. REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS Agora, iremos analisar as possibilidades de sintaxe de regência de alguns verbos. É lógico que nosso objetivo não é esgotar (até porque isso seria impossível), mas simplesmente apresentar. Sempre que surgirem dúvidas, busque o auxílio de um bom dicionário de regência (como o indicado no início de nossa aula). Em alguns verbos, destacaremos observações feitas por mestres consagrados, como Celso Luft, Evanildo Bechara e outros. Como tudo na língua, a sintaxe de regência também sofre mutações decorrentes do uso. Por isso, serão registradas, também, algumas inovações sintáticas ocorridas em certos verbos e ressaltadas por Celso Luft em seu Dicionário Prático. Agradar a) No sentido de acariciar, acarinhar, é transitivo direto. Com as mãos calosas, agradava o filho choroso. b) No sentido de satisfazer, contentar, é transitivo indireto. Suas palavras agradaram ao público que o ouvia. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-6 -

7 Por analogia com contentar (transitivo direto), também ocorre a transitividade direta, não obstante impugnação dos puristas: Essa regência (transitiva direta) se justifica nas acepções contentar e afagar, mimar. (Celso Luft). Esforça-se mas não consegue agradá-lo. E o que fazer na hora da prova? Analisar as demais opções e procurar identificar o posicionamento da banca se tradicional (transitividade indireta) ou moderna (direta). De qualquer forma, se houver menção a norma culta, segue-se a sintaxe original (agradar a alguém). Aspirar a) No sentido de respirar, sorver, é transitivo direto. "Aspirava o cheiro das rosas abertas depois da chuva." (Rachel de Queiroz) b)no sentido de desejar, pretender, buscar, é transitivo indireto (com preposição A). "E quem mora no beco, só aspira ao beco." (Rachel de Queiroz) Não se diz aspiro-lhe, e sim aspiro a ele(s), a ela(s). Só encontra o amor quem a ele aspira. Assistir a) No sentido de ver, presenciar, estar presente, é transitivo indireto. Esse objeto indireto deve ser encabeçado pela preposição a, e se for expresso por pronome de 3ª pessoa, exigirá a forma a ele(s), ou a ela(s) (nunca lhe/lhes). Todos assistiam ao espetáculo (a ele). Vimos em nossa aula de verbos que os verbos transitivos apenas indiretos não se constroem na voz passiva porque só o objeto direto da ativa pode transformar-se no sujeito da passiva. Ainda se lembra disso? Pois é, agora a coisa vai complicar um pouquinho. Na linguagem coloquial, dada sua proximidade com os verbos VER, PRESENCIAR, OBSERVAR (todos eles transitivos diretos), é usual o emprego do verbo ASSISTIR (que, nessa acepção, é transitivo indireto) em voz passiva: A missa foi assistida por milhares de fiéis. De qualquer forma, segundo a linguagem culta formal, deve-se abolir essa construção. Para a prova, mais uma vez recomendamos cuidado: bancas tradicionais exigem os aspectos cultos da gramática, devendo ser respeitada a sintaxe original. Outras mais modernas podem aceitar a forma passiva. O jeito é analisar as opções e agir com bom senso. b) No sentido de prestar assistência, confortar, ajudar, proteger, servir, é transitivo direto OU indireto (indiferentemente). Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-7 -

8 O médico assiste os doentes. Ele assistiu-lhe (ao doente) na enfermidade. Para lembrar: se for para prestar socorro, não importa a regência assista o/ao acidentado de qualquer forma. c) No sentido de caber, pertencer de direito ou razão, é transitivo indireto. Não lhe assiste o direito de reclamar. d) No sentido de morar, constrói-se com preposição EM, sendo TRANSITIVO INDIRETO. Assiste em Lisboa. (Caldas Aulete, citado por Celso Luft) QUESTÃO DE PROVA (ESAF/AFC CGU / 2006) Leia o seguinte texto para responder às questões 02 e 03. O final do século XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanças na história do pensamento e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituições. De modo geral, as críticas apontam para as raízes da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e seus aspectos, constituídos no momento histórico iniciado no século XV e consolidado no século XVIII. A modernidade que surgira nesse período é agora criticada em seus pilares fundamentais, como a crença na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade histórica rumo ao progresso. Para substituir esses dogmas, são propostos novos valores, menos fechados e categorizantes. ( (acessado em 14 de dezembro de 2005, com adaptações)) Julgue a assertiva abaixo. a) A retirada da preposição a antes de um processo (l.1) preservaria a correção gramatical da oração, mas alteraria o sentido do verbo assistir e, conseqüentemente, prejudicaria a coerência textual. O item está CORRETO. ACORDO ORTOGRÁFICO : Houve a supressão do trema na palavra consequentemente. Existe a possibilidade de o verbo ASSISTIR ser transitivo direto na acepção de prestar socorro, assistência. A retirada da preposição antes de um processo, portanto, provocaria alteração de sentido e, consequentemente, prejuízo à coerência do texto, mas não à correção gramatical. Atender a) Quando o complemento for pessoa, é transitivo direto ou indireto Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-8 -

9 O diretor atendeu os/aos alunos. Se a preferência for pelo pronome (e não o substantivo), usa-se somente de forma direta o, a, os, as (e não lhe/lhes): O diretor os atendeu. b) Quando o complemento for coisa, é transitivo indireto. No entanto, modernamente é aceita também a forma direta para coisa. O governo não atende as/às reivindicações dos grevistas. Atenda o/ao telefone, por favor. Resumo: Modernamente, aceitam-se a sintaxe direta ou indireta, indistintamente. Se o complemento estiver expresso por um pronome, usa-se a forma direta (o,a, os, as). Chamar a) No sentido de chamar a presença de alguém, é transitivo direto: Eu chamei meu filho e pedi um favor. Ninguém o chamou aqui, seu moço. b) Na acepção de pedir auxílio ou atenção, é transitivo indireto, com a preposição por. "Gurgel tornou à sala e disse a Capitu que a filha chamava por ela." (M. Assis) c) Com o sentido de apelidar, dar nome, qualificar, admite as seguintes construções: Chamaram-no covarde. Chamaram-no de covarde. Chamaram-lhe covarde. Chamaram-lhe de covarde. Nessa construção, é um verbo transobjetivo, apresentando o complemento verbal (objeto direto ou indireto) e o predicativo do objeto (que pode vir acompanhado de preposição ou não). Esse é o único verbo transobjetivo que apresenta complemento indireto. Todos os demais possuem apenas objetos diretos. Custar a) No sentido de ser custoso, difícil, tem como sujeito aquilo que é difícil, podendo apresentar-se sob a forma de uma oração reduzida de infinitivo, que pode vir precedida da preposição a. Custa-me o seu silêncio. (O seu silêncio é custoso para mim.) Custa-me dizer que acendeu um cigarro. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA 6-9 -

10 Custou-me muito a brigar com Sabina. Como vimos na aula sobre concordância verbal, quando o sujeito é representado por uma oração (sujeito oracional), o verbo permanece na 3ª pessoa do singular. Na linguagem cotidiana, dada a sua proximidade com demorar ou ser difícil, houve alteração na construção, atribuindo-se valor à pessoa (Custei a entender essa lição, Ele custou a chegar aqui.). Essa inovação sintática, presente até em registros literários, segundo CEGALLA (Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa), ainda não foi sancionada pelos gramáticos. Para a prova, leve a sintaxe originária: Custou-lhe chegar aqui. Custou-me entender a lição. b) No sentido de causar, acarretar consequências, é transitivo direto e indireto. A imprudência custou-lhe lágrimas amargas. c) No sentido de indicar preço, é intransitivo. Esta casa custou trinta mil dólares. Informar, Avisar, Comunicar, Cientificar Agora, começamos a conhecer alguns verbos que admitem dupla regência, ou seja, indistintamente direta e indireta para coisa ou pessoa (serão chamados de flexíveis), e outros que apresentam somente uma forma para coisa e outra para pessoa (inflexíveis). Parece que estou falando grego, não é? Vamos, então, partir para os exemplos. Assim, o conceito fica claro. Dentre os verbos flexíveis, podemos destacar: - INFORMAR: Eu posso informar alguma coisa a alguém (direto para coisa e indireto para pessoa) ou informar alguém de/sobre alguma coisa (direto para pessoa e indireto para coisa). - AVISAR: O ministro informou o povo sobre as novidades na Economia. O ministro informou as novidades na Economia ao povo. Avisei o amigo do acidente. / Avisei o acidente ao amigo. Por isso, em construções de voz passiva, tanto a pessoa como a coisa podem exercer a função de sujeito paciente, porque qualquer desses elementos pode ser o objeto direto, indiferentemente: O amigo foi avisado do acidente. O acidente foi avisado ao amigo. Outros verbos não possuem essa flexibilidade. Vamos analisar alguns desses verbos inflexíveis Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

11 - COMUNICAR: Como o sentido originário desse verbo é TORNAR ALGO COMUM (enfatiza-se a coisa em detrimento da pessoa). Assim, esse verbo apresenta a sintaxe direta para coisa e indireta para pessoa = COMUNICAR ALGO A ALGUÉM. Comunicamos ao diretor a decisão do grupo. Por isso, segundo a norma culta, condena-se a construção de voz passiva em que a pessoa se apresente como sujeito, uma vez que ela exercia a função de objeto indireto da voz ativa. Somente a coisa pode ser o sujeito paciente: A decisão do grupo foi comunicada ao diretor. (e não: O diretor foi comunicado da decisão do grupo) - CIENTIFICAR: O sentido de CIENTIFICAR é TORNAR ALGUÉM CIENTE (enfatizase a pessoa em detrimento da coisa). Enquanto o verbo comunicar apresenta construção direta para coisa e indireta para pessoa, o verbo cientificar é direto para pessoa e indireto para coisa (Eu cientifiquei o diretor da decisão do grupo.). Agora, para uma melhor compreensão, vamos traçar um paralelo entre COMUNICAR e CIENTIFICAR. COMUNICAR ALGO A ALGUÉM CIENTIFICAR ALGUÉM DE ALGO Celso Luft observa que às vezes ocorre a inovação sintática cientificar algo a alguém, que atinge também verbos como informar, avisar, certificar. Contudo, em linguagem culta forma, é preferível a sintaxe originária cientificá-lo de. No decorrer dos exercícios de fixação, encontraremos mais alguns verbos de dupla possibilidade de regência. Esquecer Admite três construções diferentes: Esqueci o nome dele. Esqueci-me do nome dele. Esqueceu-me o nome dele. Quando pronominal (esquecer-se), o verbo necessariamente é empregado com complemento indireto (esquecer-se de algo). Se este complemento for oracional, especialmente em orações desenvolvidas (iniciadas pela conjunção que), admite-se a omissão da preposição DE: Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra (Drummond). O que nas duas primeiras construções é objeto (direto ou indireto) passa a sujeito na terceira: "O nome dele esqueceu-me" significa que esse nome apagou-se da memória, saiu da lembrança. Essa sintaxe emprega à construção um valor involuntário da ação ocorrida (algo foi esquecido por mim). Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

12 "Nunca me esqueceu esse fenômeno." (M. Assis) = O fenômeno (sujeito) nunca esqueceu a mim (objeto indireto) Tudo o que acontece com o verbo ESQUECER se repete com o verbo LEMBRAR. Lembrar a) Com o sentido de trazer à lembrança, evocar, recordar-se, é transitivo direto. Seu penteado lembrava as divas de Hollywood. b) Com sentido de vir à memória, aceita, à semelhança do que ocorre com o verbo esquecer, três modelos de construção: Lembro o acontecimento. Lembro-me do acontecimento. Lembra-me o acontecimento Implicar a) No sentido de ter implicância com, mostrar má disposição para com alguém, é transitivo indireto. Implicou com os irmãos.. b) No sentido de comprometer-se, enredar-se, envolver-se em situações embaraçosas, é acompanhado de pronome reflexivo e de complemento introduzido pela preposição EM. Atualmente não são poucos os políticos que se implicam em negociatas. c) No sentido de trazer como consequência, acarretar, é transitivo direto. "... um dever que implica desdouro para meu amigo, se eu me esquivar a cumprilo." (C. C. Branco) "...sem que a investida do novo chefe implicasse a menor quebra no movimento político e social." (Latino Coelho) Celso Luft: Implicar em algo é inovação em relação a implicar algo por influência dos sinônimos redundar, reverter, resultar, importar. Aparentemente brasileirismo. Plenamente consagrado, admitido até pela Gramática Normativa. P.ex.: Tal procedimento implica (em) desdouro (Rocha Lima, Gramática Normativa da Língua Portuguesa, pg. 401) Em relação a essa inovação, já vejamos uma questão de prova da ESAF: (AFRF/2002.1) Julgue os períodos abaixo em relação à correção gramatical. b) A prática do racismo é definida como crime na Lei nº 7.716/89, isto é, nessa Lei estão definidas várias condutas que implicam tratamento discriminatório, Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

13 motivado pelo preconceito racial. / A prática do racismo é definida como crime na Lei nº 7.716/89, isto é, nessa Lei estão definidas várias condutas que implicam em tratamento discriminatório, motivado pelo preconceito racial. Este item foi considerado CORRETO pela banca. Na acepção de trazer como consequência, acarretar, tradicionalmente o verbo implicar é transitivo direto ( Seu silêncio implicava consentimento. ). Contudo, provavelmente seguindo a doutrina recente, a construção com o verbo transitivo indireto foi tida por correta em ambos os períodos implicam tratamento / implicam em tratamento. Obedecer É um verbo transitivo indireto, que rege a preposição a. Em relação à possibilidade do emprego dos pronomes oblíquos lhe/lhes no lugar de a ele(s)/ela(s), a maioria esmagadora dos gramáticos se posiciona favoravelmente à troca. Ele não é capaz de obedecer às ordens de seu chefe. Quem lhe desobedecer sofrerá sanções. Mesmo sendo um verbo transitivo indireto, modernamente admite voz passiva, reminiscência do antigo regime transitivo direto. São diversos registros literários dessa possibilidade. Essa observação, inclusive, consta da Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e é abonada por Celso Luft ( A voz passiva é vista como normal - Alguém é obedecido. ). "A Senhora manda, e é obedecida." (José de Alencar) Em linguagem culta formal, contudo, ainda se recomenda a construção indireta. Para a prova, tome muito cuidado. Algumas bancas são extremamente tradicionais e ficam naquele feijão com arroz. Outras já preferem inovar e explorar novos conceitos. O candidato deve procurar identificar o posicionamento da banca e, se isso não for possível, analisar as demais opções antes de tachar a afirmação como certa ou errada. Idêntica é a construção do antônimo desobedecer. Ele não podia mais desobedecer às vontades de Deus. Vamos ver uma questão de prova: (NCE UFRJ / INCRA / 2005) 25 - Sabemos que só os verbos transitivos diretos admitem a forma passiva; por isso, a alternativa que mostra uma forma adequada de passiva é: (A) O pai do candidato foi comunicado do ocorrido; (B) Os professores são muito obedecidos pelos alunos; (C) O chefe foi substituído pelo novo funcionário; Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

14 (D) O presidente Juscelino foi sucedido por Jânio Quadros; (E) A peça será acontecida no dia 28 de agosto. O gabarito foi a letra C. Note que a banca da UFRJ não aceitou a forma passiva do verbo OBEDECER (opção B), considerando-a inadequada. Em relação aos demais verbos: a) o verbo COMUNICAR apresenta como objeto direto a COISA e indireto a PESSOA. Por isso, estaria incorreta a forma passiva de pessoa como sujeito paciente (O pai foi comunicado). c) o verbo SUBSTITUIR é transitivo direto Uma pessoa substitui outra. Assim, é possível a construção passiva: O chefe foi substituído. Essa foi a resposta certa. d) na acepção de ser o sucessor, o verbo SUCEDER constrói-se com objeto indireto: Ele sucedeu ao pai na gestão dos negócios. Contudo, há registros clássicos da transitividade direta do verbo (sintaxe em desuso). Luft registra que é compreensível certa inclinação por sucedê-lo na linguagem culta formal, muito comum no português clássico, talvez por influência do verbo substituir. Note que a banca não aceitou a forma direta, considerando incorreta a construção de voz passiva O presidente Juscelino foi sucedido por Jânio Quadros. e) O verbo ACONTECER pode ser INTRANSITIVO (algo acontece) ou TRANSITIVO INDIRETO com a preposição a (algo acontece a alguém). Não há, pois, objeto direto para que se possa construir voz passiva. Pedir Trata-se de um verbo transitivo direto (Pedir algo) ou transitivo direto e indireto (Pedir algo a alguém). Somente aceita o complemento regido pela preposição para quando houver subentendida, entre o verbo e a preposição, uma palavra como licença, autorização, permissão. Pedimos que sejam observadas as regras de convivência. Os alunos pediram [permissão] para sair. Perdoar - Pagar Agradecer Na língua culta, constroem-se com objeto direto em relação à coisa e objeto indireto em relação à pessoa. Perdoai-lhes, Senhor, porque não sabem o que fazem! Agradeci-lhe os presentes. Já paguei as contas a meus credores. Contudo, por influência de verbos do mesmo campo semântico desculpar alguém / indenizar alguém surgiu uma nova estrutura: objeto direto para a pessoa (perdoar alguém / pagar alguém), o que levou à possibilidade de construção passiva: Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

15 Preferir CURSO ON-LINE PORTUGUÊS TEÓRICO CURSO REGULAR Todos foram perdoados pelo rei (o rei perdoou todos). Neste mês, os empregados não serão pagos (a empresa não pagará os empregados). O verbo é transitivo direto e indireto (Preferir uma coisa a outra). "Capitu preferiu tudo ao seminário." (M. Assis) Em virtude da proximidade semântica com querer, desejar (uma coisa mais do que outra), passou a ser comum na linguagem coloquial a forma preferir uma coisa mais do que outra ou preferir muito mais, construções condenadas pelos gramáticos. Para a prova, tenha sempre em mente a sintaxe original: PREFERIR ALGO A OUTRA COISA. Não há impedimento algum para a construção com somente o complemento direto: Prefiro os antigos moldes. Proceder a) No sentido de ter fundamento é intransitivo. Seu pedido não procede. b) Como portar-se, conduzir-se, é intransitivo também, sempre seguido de adjunto adverbial de modo. Sua esposa procedia brilhantemente em público. b) Na acepção de provir, originar-se, descender, usa-se com preposição de. A língua portuguesa procede do latim. c) Usa-se com preposição a (transitivo indireto) no sentido de dar início, realizar. Proceder-se-á ao início da sessão. Responder A regência primária apresenta complemento indireto, com a preposição a: Responder às cartas, às perguntas, ao questionário. Contudo, na língua vigente no Brasil, a sintaxe direta para coisa já está consagrada, ainda que repudiada pelos puristas. O verbo, nesse caso, pede objeto direto para coisa e indireto para pessoa (Responder algo a alguém). O objeto indireto pode se apresentar sob a forma de pronome (lhe/lhes). Não irei responder-lhe o pedido de casamento. Respondo as suas cartas.. Essa construção possibilita a voz passiva: As cartas foram respondidas. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

16 Simpatizar O verbo simpatizar não é pronominal. Pede objeto indireto regido da preposição com. Simpatizei com ela. (correto) Simpatizei-me com ela. (errado) Não simpatizei com ele nem com suas ideias. O verbo antipatizar apresenta o mesmo regime. A classe antipatizou com o novo professor. Visar a) No sentido de dirigir a pontaria, apontar arma de fogo contra algo ou alguém, é transitivo direto. Visei o alvo. b) No sentido de pôr o visto em, é transitivo direto. As autoridades visaram o passaporte. c) Na acepção de ter em vista um fim, pretender, deve empregar-se de preferência com a preposição a, embora modernamente, devido à aproximação com verbos como buscar, pretender, objetivar (transitivos diretos), se acumulem exemplos com objeto direto. Nela visei, acima de tudo, ao bem da comunidade. O verbo visar já se constrói, nesse sentido, sem a preposição: Essa sociedade não visa lucro. Essa inovação ocorre, principalmente, quando o complemento vem sob a forma nominal de infinitivo. Eles visam alcançar suas metas. Vamos ver como a ESAF tratou do assunto: (TCU/ 2006) Assinale a opção que corresponde a erro gramatical. A precariedade dos serviços públicos é responsável por cerca de(1) 8% das barreiras ao crescimento do País. Esse impacto se deve aos(2) efeitos em cascata que as deficiências no setor público causam à economia. No Brasil, esses problemas parecem tão arraigados à rotina nacional que aparentam ser imutáveis. Não são. O Reino Unido está implementando uma reforma que visa o(3) aumento de produtividade e à melhoria da qualidade dos serviços públicos. O primeiro passo aconteceu com o estabelecimento de alguns princípios: Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

17 metas nacionais de desempenho, mensuráveis e disponíveis para comparação pelo público; clara definição de responsabilidades entre as entidades públicas; aumento de flexibilidade, por meio da(4) simplificação de processos e da redução da burocracia; oportunidade de escolha por parte do público em relação aos provedores de serviços. A estimativa é que(5) essas reformas aumentem o PIB do País em 16 bilhões de libras. (Adaptado de Revista Veja, n. 49, p.154.) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 O gabarito foi a letra c o verbo visar, no sentido de objetivar, originalmente é transitivo indireto. Assim, em uma reforma que visa o aumento de produtividade, devemos inserir a preposição a: visa ao aumento de produtividade. Caso restasse alguma dúvida em relação à possibilidade de se construir sob a forma direta (modernamente aceita), a banca tratou de sepultá-la com a apresentação do outro objeto indireto: visa (...) à melhoria da qualidade dos serviços públicos. É assim que se faz prova: diante de uma questão cujo tema é polêmico, você deverá analisar com cuidado todas as possibilidades. Normalmente, bancas consagradas, como a ESAF, procurar fugir desse debate, indicando, de alguma forma, o seu posicionamento. VERBOS DE DESLOCAMENTO X VERBOS DE PERMANÊNCIA Verbos que indicam deslocamento (chegar, ir, voltar, etc.) constroem-se com a preposição a, opondo-se aos que indicam permanência (morar, residir, etc.), que se constroem com a preposição em. Ele chegou ao colégio muito cedo. O presidente veio a São Paulo de avião. Ele mora na rua Virgílio de Resende. Ficarei em casa a noite. Se você ficou pensando naquela clássica expressão ENTREGAMOS À DOMICÍLIO, muito comum nos letreiros de pizzarias, farmácias e afins, vamos entender. Para começar, como veremos na próxima aula, palavras masculinas não podem ser precedidas de a com acento grave, pois não apresentam um artigo definido feminino antes de si (afinal de contas, elas são masculinas!!!). Então, não ocorre crase. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

18 Em relação à regência do verbo entregar, eu lhe pergunto: a entrega por ser feita a alguém em algum lugar, não é? O complemento que indica a pessoa que recebe a entrega é regido da preposição A (Entreguei ao porteiro). Mas domicílio não é uma pessoa, e sim um local (expressão de valor adverbial). Por isso, a preposição que antecede esse vocábulo é EM Entregamos em qualquer ponto do país (e não a qualquer ponto do país). Por isso, a entrega é feita em domicílio ou no domicílio, e nunca à domicílio. E agora, consegui acabar com aquela confusão que a pizzaria causou? Agora, até bateu uma fome. Ainda bem que nossa aula está chegando ao fim. O passo seguinte é resolver as questões de fixação, até mesmo para ver como as bancas examinadoras se posicionam, e estudar, estudar, estudar... Em nossos próximos encontros, voltaremos a este assunto. Falaremos sobre CRASE e, em seguida, PRONOMES, estudando, inclusive, a relação entre sintaxe de regência e pronomes relativos. Bons estudos e até lá. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

19 QUESTÕES DE FIXAÇÃO 01 - (FGV/ALESP/2002) Assinale a alternativa cuja regência está de acordo com o padrão culto: A. Prefiro mais doce a salgado. B. Prefiro mais doce do que salgado. C. Prefiro doce do que salgado. D. Prefiro doce a salgado (FGV/Pref.Guarulhos/2001) Assinale a alternativa em que há erro de regência verbal. A. Minha aparência não lhe agradou. B. Esta é a regra que você obedecerá. C. Assiste-lhe sempre esse direito. D. Essa foi a conclusão a que chegamos (FGV/ICMS MS ATI/2006) Em Você se lembra do rosto dela naquele instante?, obedeceu-se às regras de regência verbal. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) Prefiro questões de gramática do que de interpretação. (B) Aspiraram à vaga de piloto da companhia aérea. (C) Os médicos assistiram o paciente. (D) Perdoamos-lhes as dívidas. (E) Pagaram-lhe bem (BESC / ADVOGADO/ 2004) Texto II CAPÍTULO III Do Contrato Estimatório Art Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada. (Novo Código Civil) Pela leitura do texto II, percebe-se a importância do uso correto dos pronomes oblíquos. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido. (A) O chefe encontrou a secretária no corredor e pagou-a ali mesmo. (B) Cabia-lhe o direito de reaver o documento. (C) Os pacientes esperavam que o médico os assistisse com urgência. (D) Ele não lhe perdoou a dívida. (E) Ela lembrava-lhe a boa infância. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

20 05 - (ESAF/AFRF/2003) Julgue a assertiva abaixo em relação aos aspectos gramaticais. e) Não nos esqueçamos que a construção do autoritarismo, que marcou profundamente nossas estruturas sociais, configurou o sistema político imprescindível para a manutenção e reprodução dessa dependência (FUNDEC / TRT 2ª Região / 2003) Sobre a regência do verbo assistir na oração a Região Metropolitana finalmente assistia ao início de um capítulo bom da novela protagonizada por mais de 3 milhões de pessoas (linhas 10-13), pode-se afirmar que: A) está correta, porque o verbo foi empregado como transitivo indireto, no sentido de ser do direito; B) é semelhante à regência do verbo amar em frases como Deve-se amar ao próximo ; C) admite a construção passiva, que seria: O início de um capítulo bom da novela protagonizada por mais de 3 milhões de pessoas era assistido finalmente pela Região Metropolitana; D) está consoante com a língua escrita padrão, mas divergente dos hábitos da língua falada no Brasil; 07 - (CESGRANRIO / PREF.MANAUS / 2004) Marque a opção em que a regência do verbo NÃO está adequada, conforme a norma culta. (A) O pesquisador agregou-se ao grupo da universidade. (B) O auxiliar inseriu os dados no computador. (C) A criança agradeceu os primos o presente. (D) A situação de crise influiu na decisão do conselho. (E) Eu entreguei o requerimento ao advogado (NCE UFRJ/ ANTT / 2005) Assinale a opção que corresponde à melhor redação, considerando correção, clareza e concisão. (A) A parada o autorizava à cobrar um novo preço; (B) A parada lhe autorizava de cobrar um novo preço; (C) A parada o autorizava de cobrar um novo preço; (D) A parada o autorizava a cobrar um novo preço; (E) A parada lhe autorizava a cobrar um novo preço. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

21 09 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) A alternativa em que o pronome LHE está mal empregado é: (A) Só lhe comuniquei de minha decisão ontem; (B) Não lhe desejo mal; (C) Deste ator só lhe conhecia a foto; (D) Vou apresentar-lhe meu amigo; (E) Atribuímos-lhe uma atitude negativa (UnB CESPE/INSS/1998) Quanto à correção da substituição do trecho sublinhado pela forma apresentada em negrito, julgue os itens abaixo. 1. Já fez sua declaração de imposto de renda? / Já a fez? 2. Os decretos-leis (...) abanam o rabo negativamente / Os decretos-leis (...) abanam-lhe negativamente 3. Mas se tiveres alguma dúvida / Mas se tiveres ela. 4. Os decretos-leis tentam barrar um senhor distinto / Os decretos-leis tentam barrá-lo 5. Agora é só (...) encheres este formulário-sanfona / Agora é só (...) o encheres 11 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) Muitos gramáticos condenam o uso de um mesmo complemento referido a verbos de regência diferente, o que ocorre em: (A) entrar e sair de casa; (B) contemplar e pintar a paisagem; (C) ler e memorizar o telefone; (D) conhecer e admirar a obra do artista; (E) precisar e gostar de boas companhias (ESAF/AFC STN/2002) No passado, para garantir o sucesso de um filho ou de uma filha, bastava conseguir que eles tirassem um diploma de curso superior. Uma vez formados, seriam automaticamente chamados de doutor e teriam um salário de classe média para o resto da vida. De uns anos para cá, essa fórmula não funciona mais. Quem quiser garantir o futuro dos filhos, além do curso superior, terá de lhes arrumar um capital inicial. Esse capital deverá ser suficiente para o investimento que gerará um emprego para seu filho. Em relação aos aspectos textuais, julgue a asserção abaixo. d) A regência do verbo chamar empregada no texto(l.3) é considerada coloquial. A gramática ortodoxa recomenda, como mais formal, o emprego desse verbo como transitivo direto. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

22 13 - (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2006) Por meio de uma carta, os funcionários aos superiores. Com respeito à regência, a forma verbal que preenche adequadamente a lacuna acima é: (A) chamaram. (B) convidaram. (C) cumprimentaram. (D) pressionaram. (E) responderam (FCC / INSS MEDICO / 2006) Empregou-se de acordo com o padrão culto escrito a forma grifada em: (A) Estava tão atrapalhado, que enviou a carta justamente àquele que nunca poderia tê-la recebido. (B) A atitude desequilibrada daquele jovem foi uma heresia aos idosos que ali estavam sendo homenageados. (C) Informou-lhe de que deveria fechar o contrato até o fim do dia. (D) Recuperou-lhe daquele distúrbio com a competência e dedicação que todos lhe reconhecem. (E) Ele foi investido com uma difícil tarefa de comando, da qual se desincumbiu com grande habilidade (FUNDEC / PRODERJ / 2002) Como na frase O nível de complexidade do Deep Fritz reside nas linhas de código que o constituem (linhas 17-18), também as frases abaixo estão corretas quanto ao emprego do pronome o, menos em uma, em que o correto seria empregar o pronome lhe. Esta frase está na opção: A) Procurei um técnico para cientificá-lo de que havia um problema para resolver. B) Embora o problema fosse de difícil solução, o computador o resolveu. C) Vou procurar o técnico para certificá-lo que o problema já foi resolvido. D) O cientista comentou que a empresa o contratou para resolver problemas complexos. E) A empresa que construiu o computador resolveu doá-lo para um museu (ESAF / Analista IRB/2004) Identifique a letra em que uma das frases apresenta erro de regência verbal. a) Atender uma explicação. Atender a um conselho. b) O diretor atendeu aos interessados. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

23 O diretor atendeu-os no que foi possível. c) Atender às condições do mercado. Os requerentes foram atendidos pelo juiz. d) Atender o telefone. Atender ao telefone. e) Ninguém atendeu para os primeiros sintomas da doença. Ninguém se atendeu aos primeiros alarmes de incêndio (UnB CESPE/DEFENSOR/2004) Analise a correção da assertiva abaixo. Em Por conseqüência, a morte de um idioma implica perda imensurável a um país e, inclusive, à humanidade, pois perde-se, além da forma básica de comunicação, uma cultura com todas as suas expressões, como folclore, história, musicalidade, religião etc., o emprego da preposição que antecede os termos um país e humanidade é exigido pelas regras de regência segundo as quais está empregado o verbo implicar (UnB CESPE / AGU / 2002) A impunidade que daí deriva não está ligada, pois, a diferenças sociais que impliquem que nem todos sejam iguais perante a lei, mas tão-só a que todos se submetem a ela como se vestissem roupas muito maiores que as devidas. A sociedade moderna é democraticamente relaxada. Com base no trecho acima, julgue a assertiva. Em a diferenças sociais (l.1), a que todos (l.2) e a ela (l.3), as três ocorrências da preposição a devem-se à regência da palavra ligada (l.1) (ESAF/TFC SFC/2000) Assinale a opção que corresponde a erro gramatical Outro mito muito em voga(a) é de que(b) a globalização torna(c) a vida das pessoas muito mais instável. Isso é só parcialmente verdade. As economias estão muito mais competitivas hoje em boa parte do mundo, o que(d) pode passar uma sensação maior de instabilidade. Um recente estudo do Banco Mundial, no entanto, mostra que(e) não há nenhuma evidência de aumento da instabilidade em termos de crescimento de PIB e de consumo privado na América Latina. (Adaptado de Exame, 1/11/2000, p.141) a) A b) B c) C d) D e) E Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

24 20 - (ESAF/TRF/2003) Assinale a opção em que o trecho do texto foi transcrito com erro de sintaxe. a) As empresas do setor imobiliário que deixaram de prestar contas das transações realizadas em 2002 vão ser alvo de investigação da Receita Federal. Imobiliárias, construtoras e incorporadoras tinham prazo limitado para entregar a Declaração de Informação sobre Atividades Imobiliárias- Dimob. b) A estimativa é de que metade das empresas não declarou, mas o coordenadorgeral de Fiscalização da Receita acredita que muitas delas ainda vão cumprir a exigência. Até o prazo foram entregues declarações, mas nos registros da Receita constam em cerca de 40 mil empresas que estariam obrigadas a declarar. c) O coordenador diz que os dados da Dimob serão confrontados com as informações da declaração das empresas e das pessoas físicas. O coordenador afirma ainda que as informações serão cruzadas com os dados da CPMF, que têm sido instrumento indispensável ao trabalho de fiscalização do órgão. d) Na declaração, as imobiliárias só devem informar as operações realizadas no ano passado. As empresas que não tiveram atividades em 2002 estão desobrigadas de prestar contas. Quem deixou de entregar a declaração no prazo pagará multa mínima de R$ 5 mil por mês-calendário. Em caso de omissão ou informação de dados incorretos ou incompletos, a multa será de 5% sobre o valor da transação. e) Essa declaração foi criada em fevereiro de 2003 para identificar as operações de venda e aluguel de imóveis. A Receita quer saber, por exemplo, a data, o valor da transação e a comissão paga ao corretor. No ano passado, foram fiscalizadas 495 empresas do setor, cujas autuações somaram R$ 1,2 bilhão. (Adaptado de 5/06/2003) 21 - (UnB CESPE / AGU / 2002) Analise a assertiva a seguir. A substituição do trecho A minha firme convicção é que (R.25) por A minha firme convicção é a de que estaria em desacordo com as exigências de formalidade da norma culta escrita (UnB CESPE/Banco do Brasil/2002) Analise a proposição abaixo. O verbo conferem, em o BB adotou medidas que conferem maior transparência às decisões internas e às movimentações da empresa no mercado bancário está empregado no texto com a mesma regência e com sentido equivalente ao que está empregado no seguinte exemplo: Os dados do relatório final do BB conferem com aqueles divulgados pela imprensa no decorrer da semana. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

25 23 - (UnB CESPE/CEF/2006) Julgue o item que se segue. No trecho que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos, o verbo ensinar rege um complemento com preposição e um sem preposição (FCC/TCE MA Analista/2005)... os portos da Amazônia têm um sistema de braços flutuantes... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase: (A)... choveu menos na Amazônia. (B)... assim como aconteceu no início do século XX. (C))... duplicando o impacto sobre o ambiente. (D)... que se trata de variações médias ao longo de três décadas. (E)... a atual seca se torna mais relativa (FCC/TRT 15ª Região/2004) O Conselho Nacional de Justiça precisará de segmentos setoriais... O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase: (A)... tornando-a mais rápida... (B)... limita a liberdade dos juízes... (C)... e pode permitir a influência do Executivo... (D)... se a aplicação for restrita a matérias tributárias... (E)... mas valem apenas para os advogados privados (FUNRIO/AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL/2009) Todo o nosso comportamento social está regulado por normas a que devemos obedecer, se quisermos ser corretos. O mesmo acontece com a linguagem, apenas com a diferença de que as suas normas, de um modo geral, são mais complexas e coercitivas. Por isso, e para simplificar as coisas, define-se o linguisticamente correto como aquilo que é exigido pela comunidade linguística a que se pertence. (Celso Cunha: A Noção de Correto, 1985) Qual das frases abaixo, embora consagrada pelo uso na imprensa de prestígio, ainda é apontada como um desvio em relação às normas da língua padrão? A) Custa-me crer que tudo isso ainda seja proibido na sociedade brasileira contemporânea. B) Quinze por cento da população gaúcha declararam que seus momentos de lazer diminuíram. Português para concursos Profª Claudia Kozlowski AULA

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