CONSIDERAÇÕES SOBRE O GEOTURISMO NO PARANÁ

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1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O GEOTURISMO NO PARANÁ Bruno Z. P. Candiotto bzpc@hotmail.com Luciano Z. P. Candiotto lucianocandiotto@yahoo.com.br Introdução O geoturismo se apresenta como mais uma modalidade turística, que tem no patrimônio geológico o principal atrativo. Considerando o potencial pedagógico do geoturismo, bem como o recente emprego deste termo, procuramos nesse texto, apresentar os fundamentos do geoturismo, os atrativos de geoturismo do Estado do Paraná, e também analisar elementos da trajetória de criação do geoturismo no Paraná, tendo por base os órgãos envolvidos para sua efetivação e as ações que estes vêm realizando nos locais que possuem potencial para esta atividade. Destacamos elementos da situação do geoturismo no município de Coronel Vivida, mais precisamente o distrito de Vista Alegre, o qual possui uma cratera de impacto ocasionada pela queda de um meteoro. Objetivo Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir elementos do geoturismo no Estado Paraná, a fim de se conhecer mais a respeito dessa atividade turística que tem ganhado força nos últimos anos, principalmente em países da Europa. Geoturismo O geoturismo, ou turismo geológico, surge em países da Europa no século XX, estes preocupados com a preservação de sua geodiversidade. Contudo, acreditamos que o interesse sobre os aspectos geológicos e geomorfológicos que compõem as paisagens tenha ocorrido muito antes, talvez antes até do surgimento da atividade turística. O geoturismo surge como um segmento do turismo, e da mesma forma que outras modalidades, como turismo de aventura, ecoturismo, turismo rural, agroturismo, se apropria de recursos naturais/cuturais e acaba comercializando-os de alguma forma. O ecoturismo 1

2 contempla os mesmos objetivos que o geoturismo busca, mudando de objetivo em comum somente no tocante aos aspectos geológicos, paleontológico, que são prioritários no geoturismo. Segundo MOREIRA (2009), o Geoturismo não pode ser encarado como uma forma de Ecoturismo, e sim como um novo segmento, que conta inclusive com a aprovação e incentivos por parte da UNESCO (1996), sendo específico em suas potencialidades e objetivos (p.2). Assim o geoturismo busca preservar e divulgar o patrimônio geológico. No entanto, quem define o patrimônio a ser preservado é a UNESCO. No Brasil, podemos citar alguns atrativos geoturísticos existentes, como o Parque Estadual de Vila Velha, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Parque Nacional da Serra da Bodoquena (que possui um projeto de transformação de sua área em Geoparque), Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre tantos outros que o Brasil possui. O Parque Estadual de Vila Velha deve se tornar em breve o segundo Geoparque do Brasil e da América do Sul, reconhecido pela UNESCO). Os Geoparques consistem em uma área delimitada que tenha significativas exposições geológicas, paleontológicas ou geomorfológicas e que seja grande o suficiente para o desenvolvimento sustentável e que haja uma população no seu interior a qual, necessariamente, deverá ser beneficiada com sua criação (BOGGIANI, 2010, p. 1) As esculturas naturais em arenito de Vila Velha constituem um impressionante exemplo de relevo ruiniforme, derivado da associação de processos erosivos com características preexistentes da rocha (SIGEP - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos, 2010) Cabe destacar também o Geoparque Araripe, no Ceará, que foi o primeiro Geoparque do Brasil e da América do Sul. O principal elemento que caracteriza o geoturismo é o aproveitamento turístico do patrimônio geológico. Segundo Hose apud Brilha (2005, p. 122): (...) geoturismo consiste na disponibilização de serviços e meios interpretativos que promovam o valor e o beneficio social de geosítios (locais com afloramentos de rochas, fósseis), geológicos e geomorfológicos, assegurando simultaneamente a sua conservação para uso de estudantes e turistas. 2

3 Outro conceito é o elaborado pela National Geographic Society (NGS), junto com a Travel Industry Association dos Estados Unidos da América, no ano de Para estas instituições, o geoturismo é um tipo de turismo que mantém ou reforça as principais características do local a ser visitado, concretamente o seu ambiente, cultura, estética, patrimônio, sem esquecer o bem estar dos residentes (BRILHA, 2005, p.121). Entendemos que a caracterização de geoturismo mais completa é a apresentada por Ruchkys apud Nascimento (2007, p. 5): Um segmento da atividade turística que tem o patrimônio geológico como seu principal atrativo e busca sua proteção por meio da proteção de seus recursos e da sensibilização dos turistas, utilizando, para isto, a interpretação deste patrimônio tornando o acessível ao publico leigo, alem de promover a sua divulgação e o desenvolvimento das ciências da Terra. Sendo assim, o geoturismo é de grande importância para locais que possuam patrimônios geológicos de relevante interesse para o desenvolvimento desta atividade, locais estes denominados de geosítios, que podem ser um afloramento rochoso com minerais expostos, áreas com presença de fósseis, cavernas, cannyons, entre outros. Dentro de um Geopark, ocorrerá a exposição de vários geosítios, porém compete aos organizadores do Geopark, classificar e identificar aqueles que tenham maior expressão e que possam se tornar atrativos turísticos significativos para o geoturismo. O órgão que regula o geoturismo é a UNESCO, que no fim do séc. XX começa a se preocupar com a questão relacionada à geoconservação. Nesse mesmo período a própria UNESCO lança o programa Geoparks, dentro da concepção de geoparques, considerando o geoturismo como atividade capaz de proteger o patrimônio geológico. Nessas áreas onde existem patrimônios geológicos, a atividade de geoturismo é recomenda pela UNESCO. A partir disso o programa Geoparks da UNESCO vem cadastrando vários países que se preocupam com a proteção do patrimônio geológico, que passam a compor uma rede de Geoparks da UNESCO. Destacam-se os países europeus nesse contexto, haja vista que o continente que possui uma rede de Geoparques, com 31 geoparques (NASCIMENTO, 2007). No Brasil, pesquisadores de diversas áreas estão trabalhando com geoturismo, porém essa modalidade turística ainda é recente no contexto nacional. Areditamos que esta tornar-se-á uma atividade com alto potencial e fluxo de visitantes. Porém, resta saber se o geoturismo não 3

4 se constituirá em mais uma modalidade elitista e segregadora, como tantas outras modalidades turísticas. Geoturismo no Paraná O Paraná possui em seu território características geológicas e geomorfológicas peculiares, contendo áreas com ampla geodiversidade, que possibilitam a ocorrência de geossitios, e aspectos geológicos e geomorfológicos de grande interesse por parte de pesquisadores e turistas. O registro geológico no Estado do Paraná, ainda que descontínuo, representa um intervalo de idades mais antigas que milhões de anos até o presente. O embasamento ou escudo, formado por rochas magmáticas e metamórficas mais antigas que 570 milhões de anos, é recoberto pelas rochas vulcânicas e sedimentares paleozóicas e mesozóicas que constituem a Bacia do Paraná. Esta cobertura foi posteriormente erodida, devido ao soerguimento da crosta continental à leste, expondo o embasamento. (MINEROPAR, 2010) O Estado do Paraná através da através da MINEROPAR (Minerais do Paraná - Empresa de Economia Mista) possui um programa Sítios Geológicos e Paleontológicos do Paraná desde O objetivo do programa é de integrar a geologia ao turismo, tanto levando o conhecimento geológico aos atrativos turísticos naturais, quanto tornando a geologia um atrativo turístico, com a transformação de pontos notáveis (afloramentos, paisagens, minas) em produtos turísticos (Piekarz, Liccardo, GEOTURISMOBRASIL, 2010). Este projeto já tem cadastrado atrativos do Estado do Paraná, como o Parque Estadual de Vila Velha, Canyon Guartelá, Cataratas do Iguaçu, Ilha do Mel, Serra do Mar, Estrias glaciais Wirtmasun, Cratera de impacto de Vista Alegre, entre outros. Considerando esse patrimônio geológico, a MINEROPAR passou a divulgar e incentivar a atividade geoturística no Estado. As atividades desenvolvidas no Estado não ficam restritas somente as ações da MINEROPAR. O Estado do Paraná conta com apoio de Instituições de Ensino Superior do Estado, como a Universidade Federal do Paraná e a Universidade Estadual de Ponta Grossa, e está realizando pesquisas nos diversos locais de interesse geoturístico. O Estado ainda conta com o apoio da Universidade de Campinas UNICAMP, na pessoa do profº Álvaro P. 4

5 Crosta, o qual realiza pesquisas no município de Coronel Vivida onde se localiza a Cratera de impacto de Vista Alegre, a qual foi descoberta por um engenheiro florestal e posteriormente identificada pelo profº Álvaro. Atrativos e Ações O Paraná possui diversos atrativos que contemplam os aspectos da geodiversidade. A geodiversidade consiste na variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para a vida na Terra (GEODIVERSIDADE, 2008, p. 2). Entre os atrativos paranaenses destacamos o Parque Nacional do Iguaçu, com as já famosas cataratas do Iguaçu, cuja formação decorreu de acidentes geológicos ligados à separação dos continentes Americano e Africano, que conduziram a feições geomorfológicas de grande beleza cênica. Percebemos que locais com grande geodiversidade também costumam possuir uma biodiversidade ampla, sobretudo nas áreas onde predominam os biomas florestais, com destaque para as florestas tropicais. O Parque Estadual de Vila Velha também é um desses locais de interesse geoturistico que em breve se tornará parte do Geoparque dos Campos Gerais, que também contemplará o Canyon Guartelá, sendo denominado de Geoparque Campos Gerais. Outro atrativo do Estado são as estrias glaciais de Witmarsum, as quais foram formadas pelo movimento de enormes massas de gelo chamadas de geleiras (como hoje existem na Antártida) que aqui existiram durante a glaciação Permo-Carbonífera, há 300 milhões de anos atrás (MINEROPAR). O mais recente atrativo do Estado é a Cratera de Impacto de Vista Alegre, localizada em Coronel Vivida, no distrito de Vista Alegre, foi descoberta em 2004 pelo engenheiro florestal Osmar Eugenio Kretschek, que após ler uma entrevista sobre a cratera de impacto no Jornal da Unicamp, informou o Profº Álvaro Penteado Crósta do Instituto de Geociências (IG) da Universidade de Campinas (UNICAMP), sobre a existência de uma formação circular em Vista Alegre. A cratera foi tombada recentemente em dezembro de 2008, como Patrimônio Histórico Estadual. Anterior ao tombamento, a Mineropar, produziu painéis interpretativos, para esclarecer melhor sobre a formação da cratera para a população, e folhetos. 5

6 Cratera de Vista Alegre Coronel Vivida - PR A cratera é considerada pelo poder público municipal o principal atrativo do município, e está localizada no distrito de Vista Alegre (fig. 7) a aproximadamente 15 Km da cidade de Coronel Vivida. A cratera possui 9,5 km de diâmetro, e vem sendo estudada pelo geólogo Álvaro Crosta, professor da UNICAMP (Universidade de Campinas). Crosta baseou-se em análises das imagens de satélite do banco de dados do Instituto de Geografia da UNICAMP, e identificou indícios geomorfológicos que sugerissem a ocorrência do fenômeno no local, observado em primeiro lugar em 2004 pelo engenheiro florestal Osmar Eugenio Kretschek, o qual observou em imagens de satélite uma deformação na região, posteriormente informando o geólogo Álavaro Crosta. Tanto em imagem do satélite Landsat-7, como em imagem do modelo topográfico obtida pelo ônibus espacial, ambos da Nasa, aquela área correspondia a uma nítida depressão circular, com bordas acentuadamente escarpadas, tendo ao centro uma saliência topográfica. Outra evidencia seria pelo motivo dos pesquisadores terem encontrado brechas de impacto fragmentos de rochas e minerais que só se formam em crateras desse tipo. Em meio a essas brechas observaram um tipo de estrutura denominada shatter cones. Estas feições, em conjunto com as características geomorfológicas da estrutura, constituem evidências irrefutáveis da sua origem por impacto (CROSTA, 2004, p.3). A cratera foi tombada recentemente, em dezembro de 2008, como Patrimônio Histórico Estadual. Anterior ao tombamento, a MINEROPAR (órgão público, que cuida do patrimônio mineral do estado), produziu painéis interpretativos, para esclarecer melhor sobre a formação da cratera para a população, e folhetos interpretativos. Em nossas pesquisas verificamos que o atual presidente da MINEROPAR Srº Eduardo Salamuni, também é membro do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico do Paraná. Portanto, acreditamos que o governo do estado do Paraná, através da MINEROPAR, é o responsável pela maior parte das ações referentes à divulgação e proteção da cratera. Percebemos também que as intencionalidades da MINEROPAR estão ligadas à preservação da cratera como patrimônio geológico e à sua transformação em um atrativo turístico ligado ao chamado geoturismo. Contudo, no que diz respeito ao geoturismo, acreditamos que este ainda demorará a ocorrer no município, já que o fluxo do geoturismo dependerá da concretização das atividades turísticas, no que diz respeito às condições mínimas de infra-estrutura, equipamentos e serviços. 6

7 Acreditamos que a elaboração e implantação dos painéis interpretativos foram ações importantes, porém os resultados obtidos em termos de divulgação não foram satisfatórios. Esses painéis foram colocados no centro cultural de Coronel Vivida, e no distrito de Vista Alegre, sendo um na praça da igreja, e outro na pedreira que contém fragmentos de rochas com indícios da queda do corpo celeste. Contudo, a pedreira encontra-se abandonada atualmente, tendo pouca visitação. Acreditamos que essas ações são de valorização e divulgação do atrativo, porém no último trabalho de campo que realizamos, em 2009, nos deparamos com uma situação que demonstra total falta de sensibilização e interesse por parte da população local e da própria prefeitura, pois visualizamos o painel interpretativo em meio ao mato e com suas informações descaracterizadas (pintura do painel foi danificada), devido ou ao vandalismo ou à depreciação do painel causada pelo material usado em sua confecção. Sendo assim, nenhuma pessoa que passe por ali terá a oportunidade de ver, ler ou interpretar o painel. Nesse sentido o poder público deveria incentivar a população de Vista Alegre, para que esta preservasse e valorizasse mais estes objetos que demonstram como ocorreu o processo de formação da cratera. Isso poderia ocorrer dentro das escolas do município, interligando o conteúdo dado em sala de aula com a existência da cratera e de outros elementos geológicos/geomorfológicos (vales, cachoeiras, rios) locais. Seria possível e plausível realizar correlações com a cratera e seu processo geológico, não somente com ela, mas com as cachoeiras e outros aspectos que podem ser usados em sala de aula, para facilitar a relação entre teoria e prática na aprendizagem dos alunos. Segundo Brilha (informação verbal, 2009), os painéis interpretativos podem gerar impactos negativos na paisagem natural. Os planejadores dos painéis devem levar em conta a falta de cultura de nosso povo, pois na maioria das vezes esses painéis passam por atos de vandalismo. Deve-se analisar se realmente vale à pena a implantação de um painel em dado local, ou se este terá melhor uso em outro ponto; e quais os melhores materiais a serem utilizados na construção dos painéis, para que estes não venham a se deteriorar com a ação do tempo. Configuração da oferta turística no município de Coronel Vivida - PR 7

8 Coronel Vivida localiza-se no Sudoeste do Paraná e possui uma área de 684,417 km², com uma população de habitantes. Está distante 420 km de Curitiba, 70 km de Francisco Beltrão, e 30 km de Pato Branco. O município se caracteriza por possuir uma extensa área rural, com cerca de 40% de sua população total vivendo no campo (IPARDES apud ECOTÉCNICA, 2006), em pequenas e médias propriedades rurais, dedicadas, sobretudo à agricultura. Em relação ao potencial turístico, acreditamos que o município de Coronel Vivida possua atrativos (naturais, culturais, e criados pelo homem), com suficiente potencial para atrair visitantes. Dentre eles podemos destacar os atrativos naturais como rios, cachoeiras, corredeiras, paisagens características da região, estas na maioria das vezes localizadas em propriedades particulares, que realizam atividades agrícolas, algumas delas tendo nessa atividade seu atrativo, produzindo produtos coloniais, artesanais e orgânicos. Entre os atrativos naturais, destaca-se a Cratera de Vista Alegre, que foi descoberta em Com o apoio da MINEROPAR, a prefeitura municipal passou a se interessar pela exploração turística da cratera, porém até então poucas ações foram realizadas. A atividade turística ocorre de forma incipiente no município, e também começou de forma esporádica, com alguns proprietários rurais que abriram seus estabelecimentos para visitação, gerando assim certa atividade turística. Posteriormente, o poder público passa a realizar algumas ações para a realização da atividade, sobretudo após a descoberta da Cratera de Impacto de Vista Alegre, pois a partir daí, a MINEROPAR, juntamente com a UNICAMP, passam a dialogar com a prefeitura acerca da importância de se preservar e valorizar a Cratera. No nosso ponto de vista o poder público municipal fica esperando que estes órgãos de maior expressão (MINEROPAR, UNICAMP, GOVERNO ESTADUAL) realizem as ações referentes ao desenvolvimento da atividade turística no município. Porém, os órgãos mencionados apenas exercem ações específicas à proteção e divulgação da Cratera, não tendo obrigações com o desenvolvimento de outros atrativos turísticos do município. Devido a isso, acreditamos que faltam ao poder público municipal, iniciativas para a realização de algumas ações mais efetivas com os proprietários dos demais atrativos. Considerações Finais 8

9 Acreditamos que o geoturismo, assim como outros segmentos da atividade turística, possa colaborar com o desenvolvimento das localidades em que se insere, desde que devidamente planejado, para conduzir a resultados positivos para o município e sua população. Segundo a UNESCO, o principal gestor de um Geopark é a população local, a qual sempre deve estar inserida dentro do mesmo, pois um Geopark se insere em uma grande extensão de território, e busca contemplar a população existente dentro deste território. Assim, essas pessoas devem ser incentivadas a desenvolver atividades que colaborem com o desenvolvimento dos Geoparks. Em alguns casos estes fazem a segurança de geosítios com a presença de fósseis, os quais podem ser retirados para a venda no comercio ilegal. Como um geoparque costuma ocupar grandes extensões do território em que se insere, podendo até mesmo abranger mais de um estado, um Geopark precisa ser muito bem planejado, e obviamente nem todas as localidades dentro de um estado que possuem geosítios irão contar com a presença de um Geopark, porém estas localidades podem realizar o geoturismo, desde que se tenha um conhecimento para isso. No que diz respeito ao Estado do Paraná, como vimos, este possuí características significantes para a realização do geoturismo, pois além de contar com atrativos interessantes, o mesmo já possui um órgão que apóia o geoturismo (MINEROPAR), e uma infra-estrutura turística significativa, principalmente nas regiões dos principais atrativos geológicos, geomorfológicos e paleontológicos do Estado. Nesse sentido o Paraná, possui grandes chances de possuir o segundo Geopark do Brasil, o qual seria implantado na região dos Campos Gerais, que possui grandes atrativos para a atividade, e que, em nossa visão seria a região mais apropriada para a criação do mesmo, devido a já possuir pessoas capacitadas para divulgar os atrativos geológicos, geomorfológicos e paleontológicos da região. Em relação a Coronel Vivida pensamos que o geoturismo tem um grande potencial para o município, pois a cratera com certeza atrairá diversos pesquisadores de diversas áreas do conhecimento. Deste modo o poder público deve investir na divulgação do geosítio, mas principalmente na sua divulgação junto à rede de ensino municipal. Acreditamos que o processo de valorização desse patrimônio será muito maior, pois é esta a camada da população que deve ter um conhecimento correto sobre o geosítio, sobre geoturismo, 9

10 turismo, para que no futuro próximo, estes sejam capaz de protegerem o patrimônio que possuem. A principal ação que o poder público deveria realizar em Coronel Vivida seria a elaboração de um roteiro turístico, onde este contemplaria os principais atrativos que o município possui, sem deixar de lado pequenos proprietários que possuem atrativos, mas, não possuem uma infra-estrutura adequada, e sim dando apoio para que este esteja adequado, dentro de suas limitações e intenções com a atividade turística Referencial Bibliográfico BOGGIANI, Paulo. C. A Aplicação do Conceito de Geopark no Brasil e relação como o SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação: disponível em Acessado em 19/06/2010. BRILHA, José. Patrimônio geológico e geoconservação: A conservação da natureza na sua vertente geológica. Braga: Palimage, BRILHA, José., DIAMANTINO, P., PERREIRA, P. Geodiversidade: valores e uso. Minho, Portugal. Universidade do Minho, Braga, p. CANDIOTTO, Bruno. Z. P. O Processo de Territorialização do Turismo no município de Coronel Vivida PR TCC de Geografia. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Francisco Beltrão - PR. CANDIOTTO, Luciano. Zanetti. P. Turismo rural na agricultura familiar: uma abordagem geográfica do Circuito Italiano de Turismo Rural, município de Colombo PR Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC. CRÓSTA Álvaro P. Cratera de Impacto descoberta por professor da Unicamp é transformada em sítio geológico. Jornal da Unicamp. Campinas, Julho, 2004, p.3. ECOTÉCNICA. Diagnóstico sobre potencial turístico do município Guia Turístico do Sudoeste do Paraná

11 NASCIMENTO, Marcos Antonio. Leite.,RUCHKYS. Úrsula Azevedo, MANTENSSO-NETO. V. Geoturismo: um novo segmento do turismo no Brasil. Vol.3. Nº 2 Nov de Disponível em: <http. Acessado em março de PIEKARZ, Gil. F., LICCARDO, Antonio. Base para Implantação do Geoturismo e Geoconservação no Primeiro Planalto Paranaense e Serra do mar. Disponível em: -. Acessado em 03/03/2010. PLANO DIRETOR. Plano Diretor do Município de Coronel Vivida. Julho de SIGEP. Relevo de Vila Velha. Disponível em: < Acesso em. 20/08/2009. Patrimônio Geológico, Geoconservação e Geodiversidade. Curso Realizado na Universidade Federal de Santa Catarina. Julho de

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