CONSELHO DE MINISTRO. Assunto: Autoriza o Governo a proceder à revisão do Código Penal. Exposição dos motivos

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1 CONSELHO DE MINISTRO PROPOSTA DE LEI Nº /VIII/2015 DE DE Assunto: Autoriza o Governo a proceder à revisão do Código Penal Exposição dos motivos 1. O Código Penal vigente, aprovado pelo Decreto-legislativo n.º 4/2003 de 18 de novembro é um diploma moderno, por que muitos juristas nacionais, há muito, ansiavam. Trata-se dum diploma que concretiza vários princípios fundamentais constantes da Constituição e que dota o país de soluções jurídicas de nível dos mais avançados do mundo. Este código, como, de resto, é suposto acontecer com todos os outros, tenderá à estabilidade. Porém, tal não significa que ele seja imutável e insensível às necessidades da vida, pelo que não deve estranhar que, aqui e ali, possam ser introduzidas alterações aconselhadas pelo devir social ou ditadas pelas necessidades da defesa social contra determinadas formas de criminalidade. 2. Ora, tem vindo a notar-se que existem algumas condutas que são punidas em vários outros países mas que o nosso código não tipifica como crimes. É, designadamente, o que ocorre com o tráfico de pessoas, peculato de uso, corrupção de funcionários internacionais, desvio de poder etc. A incriminação de alguns desses atos é sugerida até por convenções internacionais como a Convenção de Mérida (artigos 15.º, 16.º, 17.º e 19.º) e a Convenção de Palermo (artigos 8.º e 10.º) e seus Protocolos (Protocolo Adicional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em especial Mulheres e Crianças e o Protocolo Adicional contra o Tráfico Ilícito de Migrantes). 3. A análise do regime trazido pelo tratado de Roma que criou o Tribunal Penal Internacional mostra que a intervenção deste tribunal só ocorre quando as jurisdições nacionais se revelem incapazes ou com falta de vontade de julgar os crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra art. 17.º do Tratado de Roma.

2 Ninguém será julgado pelo Tribunal Penal Internacional por condutas criminosas pelas quais já tenha sido condenado ou absolvido por esse tribunal ou por qualquer outro, a menos que o processo nesse outro tribunal tivesse obedecido ao propósito de subtrair o acusado à sua responsabilidade criminal ou ainda quando o processo não tenha decorrido de um modo imparcial e independente em conformidade com as devidas garantias processuais reconhecidas pelo Direito Internacional, ou ainda quando o processo não tenha visado levar o acusado a pagar pelo que fez. Por outro lado, as penas previstas a nível internacional, designadamente, a de prisão até trinta anos e a de prisão perpétua, para esses crimes só serão aplicadas se o julgamento não ocorrer com base no que estabelece o nosso Código, que não prevê tais sanções. Na verdade, segundo estipula o art. 80.º do Estatuto de Roma nada no presente capítulo prejudicará a aplicação, pelos Estados, das penas previstas nos respetivos direitos internos, ou a aplicação da legislação de Estados que não preveja as penas referidas neste capítulo. Ora tudo isso reclama uma mexida no nosso ordenamento para que todas as condutas previstas no Tratado de Roma sejam também tipificadas no nosso direito interno, com sanções adequadas, mas que se harmonizem com o sistema sancionatório do nosso Código. É isto é que justifica a introdução dos artigos relativos a esses crimes internacionais. Não se ignora que o Código já prevê algumas dessas condutas - Cfr. os artigos 268.º, 273.º, 274.º, 275.º, 276.º, 277 e 278.º - mas, salvo o devido respeito, não com aquela amplitude que existe no Direito Internacional Penal, pelo que se entendeu oportuno adicionar algumas normas sobre esses crimes internacionais genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade. 4. O fenómeno da Pirataria marítima tem vindo a merecer a atenção crescente da comunidade internacional e o seu recrudescimento em algumas zonas do globo, designadamente, no Golfo da Guiné não deixa ninguém indiferente. Assim, dada a nossa posição geográfica, crê-se que é oportuno introduzir normas incriminatórias que sancionem adequadamente a pirataria marítima qua tale. Importa, neste particular, sublinhar que, para além da punição da pirataria stricto sensu, torna-se mister punir ainda outras condutas ilegais graves que possam ocorrer nas águas territoriais de Cabo Verde e que, em rigor, não se enquadram no crime de pirataria. Essa a razão pela qual se entendeu introduzir mais dois artigos punindo atos de roubo e outros ilícitos no mar territorial, para além do tipo de pirataria propriamente dito. 5. Ouve-se amiúde que alguma brandura do sistema sancionatório vigente teria contribuído para a vaga de criminalidade que tem assolado o país. O entendimento prevalecente, porém, é o de que não é a severidade das penas é que afasta as pessoas dos ínvios caminhos da criminalidade mas sim a certeza da condenação.

3 Em conformidade com esse entendimento, mais do agravar as penas dever-se-ia apostar no reforço dos mecanismos processuais pelos quais se efetiva o sancionamento real dos delinquentes. Não obstante, entendeu-se que algumas mudanças a nível do regime sancionatório e bem assim do regime da prescrição do procedimento criminal podem ser benéficas no sentido de que reforçarão o sentido da responsabilização criminal dos delinquentes. 6. Por outro lado, existe a perceção de que as pessoas saem demasiado depressa das prisões. Durante as jornadas de direito criminais muitos práticos de direito, nomeadamente advogados e magistrados, duma forma reiterada afirmaram que se deveria repensar o sistema da liberdade condicional, só devendo ser concedida àqueles que, tendo um bom comportamento prisional, revelem inequivocamente a intenção de continuar a sua vida em sociedade, sem cometer crimes. A alteração proposta nesse domínio vai, de certa forma, ao encontro de tais preocupações, designadamente ao suprimir a possibilidade da liberdade condicional obrigatória aos cinco sextos da pena. 7. Os crimes sexuais têm uma regulamentação que se afigura adequada, em termos gerais. Existe porém a perceção de que as penas deveriam ser mais severas quando as vítimas sejam menores, devendo-se, por outro lado, incriminar os atos que facilitem, promovam a prostituição de menores em benefício de certos agentes. Do mesmo passo, tem vindo a ser reclamada a punição daqueles que, sendo maiores, recorrem à prostituição de menores, pagando os seus serviços sexuais para a satisfação da sua lascívia. São estes os parâmetros que justificam as alterações propostas neste domínio específico. 8. O código já prevê a responsabilização criminal das pessoas coletivas e isso constituiu uma mudança de fundo no nosso direito, onde vigorou durante muito tempo o principio de que societas delinquere non potest. Entende-se porém que seria curial clarificar essa responsabilidade relativamente a um conjunto de crimes, o que facilitaria aos práticos de direito a aplicação efetiva de todo esse regime. É esta a razão pela qual se pretende alterar o regime atual, com a enumeração de um conjunto de crimes que podem ser cometidos por pessoas coletivas e equiparadas. Salta à vista que, pela natureza das coisas, às pessoas coletivas não podem aplicarse penas de prisão. Acontece porém que os prazos de prescrição do procedimento criminal são estabelecidos em função das sanções aplicáveis e, nesta conformidade, será sempre possível que alguém defenda, por exemplo que, para as pessoas coletivas o procedimento criminal prescreve no prazo de dois anos porque não lhes pode ser

4 aplicada pena de prisão. Entendeu-se que, para evitar dúvidas do género se deveria clarificar o regime, nos termos sugeridos na proposta. - Ainda com relação à responsabilidade criminal das pessoas colectivas, entendeu-se ainda que a pena de multa constante do código poderia ser agravada por forma a permitir a aplicação de penas dissuasoras às corporações já que os actuais parâmetros de determinação da multa podem levar a montantes perfeitamente irrisórios, mormente em se tratando de empresas e sociedades comerciais. 9. A parte do Código que trata das causas de justificação e de desculpa mostra-se de certa forma lacónica e seria vantajoso um tratamento mais amplo, embora sem qualquer pretensão de exaustividade. Entende-se pois que uma regulamentação com maior grau de densidade normativa poderia ser positiva e por isso acrescentou-se, relativamente às causas de justificação, a matéria do consentimento. Quanto às causas de desculpa, entendeu-se que alguma simetria na regulamentação seria desejável, razão que justifica a regulamentação proposta. 10. A primeira proposta do articulado visa a assunção na plenitude da aplicação da lei mais favorável ao arguido, estabelecendo, claramente, que ainda que se esteja perante uma sentença transitada em julgado a lei mais favorável terá que ser aplicada, devendo-se, nessas eventualidade reabrir-se a audiência para o efeito. 11. A aplicação da nossa lei a factos cometidos no estrangeiro tem vindo a merecer a atenção dos nossos juristas e tem havido sugestões no sentido de algumas alterações, em conformidade com princípios constitucionais fundamentais como é o caso da igualdade e ainda para facilitar uma razoável e adequada aplicação do princípio aut dëdere aut judicare. É isso é que justifica as alterações ao artigo 4.º do Código, feitas com o intuito de evitar que estrangeiros que cometam crimes lá fora acabem por ficar cá em melhores condições que os cidadãos nacionais, os quais respondem cá pelos crimes cometidos no estrangeiro. 12. Na parte relativa às penas de substituição propõe-se a introdução da permanência na habitação, vulgarmente conhecida por prisão domiciliária, mediante vigilância eletrónica. Trata-se duma pena que se justifica não só do ponto de vista de redução de custos mas também porque permite ao condenado manter, tanto quanto possível o convívio familiar e bem assim outras relações sociais, o que pode ter efeitos bem positivos na ressocialização, dada a importância que a família pode ter em todo esse processo. 13. Ainda na parte relativa às penas de substituição propõe-se ainda mais duas medidas importantes: o alargamento das situações em que se permite a suspensão da pena e bem assim, do trabalho a favor da comunidade. Quanto à suspensão da pena, ela passa a ser possível em casos de condenação com prisão até cinco anos, o que claramente alarga o perímetro dos beneficiários.

5 Relativamente ao trabalho a favor da comunidade, o Tribunal passa a poder decretá-lo em casos de condenação até três anos de prisão, o que, de igual modo alarga o leque de situações em que ele pode ser utilizado, com ganhos para todos. 14. No tocante às penas acessórias chegou-se à conclusão de que o tempo previsto para o cancelamento de licenças e alvarás e o encerramento de estabelecimentos era demasiado reduzido até dois anos - e por isso se propõe o seu alargamento até os cinco anos. Assim o juiz ficará com maior margem de manobra por forma a poder dosear a aplicação dessa pena acessória consoante as especificidades do caso concreto. 15. Pretende fixar um regime de favorecimento do arrependimento activo, estimulando a colaboração com as autoridades judiciárias, através da redução da moldura penal abstrata para metade nos seus limites máximos e mínimos, ou ainda isenção ou dispensa de pena, consoante o grau de colaboração e seus efeitos concretos. 16. O direito à queixa é uma matéria que se encontra dispersa pelo Código Penal e Código de Processo Penal e tem surgido algumas dúvidas que urge clarificar. Crêse que uma enumeração de pessoas que têm o direito de apresentar queixa e accionar o procedimento criminal deve ser clara e por isso propôs-se a introdução de uma disposição específica sobre esta matéria artigo 104.º-A - que, inter alia, adjudique ao Ministério Público a possibilidade de promover o procedimento criminal em situações em que o interesse superior do menor esteja em causa, designadamente por causa do envolvimento do seu representante legal no cometimento do crime que tenha por ofendido o menor. 17. A interrupção do prazo de prescrição do procedimento criminal regulada no Código tem vindo a revelar-se demasiado restritiva e tem-se propugnado um alargamento das situações em que deve ocorrer tal interrupção. Por isso, propõe-se a alteração do artigo 111.º, por forma a se alargar o leque das causas interruptivas da prescrição do procedimento criminal. 18. Propõe-se ainda introduzir o regime de imprescritibilidade para os crimes contra as pessoas, fazendo depender a não perseguição criminal do efetivo perdão por parte da vítima ou seus representantes. 19. Propõe-se a agravação do moldura dos crimes de homicídio. Na verdade, agravação prevista no artigo 123.º parece, por contraposição ao tipo do artigo 124.º, prescindir de um elevado grau de ilicitude do facto e da culpa do agente. Pese embora o facto de os meios ou os motivos do art. 123.º indiciarem uma maior ilicitude, um maior desvalor de acção, ainda assim prevaleceu o entendimento de que não se pode prescindir duma culpa agravada para uma tão severa punição. E assim propôs-se que, tanto o artigo 123.º como o 124.º passem a ter as mesmas exigências quanto a um elevado grau de ilicitude e da culpa para o homicídio agravado, acrescentando-se ainda, quanto à motivação o ódio ocasionado pela orientação sexual e questões relacionadas com o género.

6 20. De igual modo considera-se que as situações de paternidade, seja natural, seja adotiva, merecem um tratamento penal idêntico, razão pela qual se propõe a agravação do homicídio nas situações em que a vítima seja adotante ou adoptada do agente. Essa a razão pela qual se propõe a alteração ao artigo 124.º 21. Na secção relativa aos crimes contra a honra propõem-se duas alterações ao artigo 170.º, por forma a, por um lado, alargar as situações de falta de tipicidade à crítica jornalística e, por outro lado, permitir a responsabilização dos litigantes e respetivos mandatários, no processo, quando seja manifesta a intenção de injuriar. Afinal todos se devem o respeito e, sobretudo quando estejam em causa sujeitos processuais, vinculados pelo dever de urbanidade, não deve haver tolerância em demasia com a injúria, ou qualquer espécie de imunidade relativamente a esse comportamento. 22. A privacidade das pessoas merece ser protegida face às fontes de ataque que tendem a diversificar. Esta a razão pela qual se propôs a alteração aos artigos 180.º e 183.º, acrescentando alguns comportamentos que constituem invasões injustificadas e, hoc sensu, intoleráveis à privacidade. 23. Considerando a necessidade de preservar valores essenciais de respeito e de pudor público e a necessidade de acautelar a degradação da juventude através do consumo prematuro e desregrado de bebidas alcoólicas se propõe introduzir um tipo de crime para proteger os jovens até 18 anos de aliciamento e iniciação prematura no consumo de bebidas alcoólicas 24. Considerando que o Código Eleitoral já prevê um conjunto de crimes eleitorais, retirar do código penal os crimes eleitorais previstos nos artigos 319.º a 327.º do Código Penal. Foram ouvidos o Conselho Superior da Magistratura Judicial, a Procuradoria-geral da República e a Ordem os Advogados de Cabo Verde. Assim: Nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 203.º da Constituição, o Governo submete à Assembleia Nacional a seguinte Proposta de Lei. Artigo 1. Objeto É concedida ao Governo a autorização legislativa para rever o Código Penal, aprovado pelo Decreto-legislativo n.º 4/2003 de 18 de novembro. Artigo 2. Sentido O sentido essencial da autorização é o de proceder à adequação do Código Penal às alterações impostas pelo devir social ou ditadas pelas necessidades da defesa social contra determinadas formas de criminalidade.

7 Artigo 3.º Extensão 1. De harmonia com o sentido a que se refere o artigo anterior, a extensão da autorização legislativa revela-se na seguinte pauta de soluções: 1.1. As alterações a serem levadas a cabo ao Código Penal, do ponto de vista do ideário político-criminal, deverão, em linha de continuidade com o que subjaz ao código penal vigente, conferir primazia a imprescindível correspondência axiológica entre os valores fundamentais consagrados pela Lei Fundamental de Cabo Verde e a ordem jurídico-penal: a afirmação do direito à vida enquanto bem jurídico supremo pela sua singularidade, da liberdade do homem e a consequente aposta na responsabilidade pessoal, a dignificação da pessoa humana e o afastamento de qualquer ideia de sua instrumentalização para a realização de fins outros que não o livre desenvolvimento da personalidade ética do indivíduo; a renúncia a formas de tratamento que conduzam ou potenciem atitudes de conformismo e a técnicas de segregação incompatíveis com o respeito pela dignidade da pessoa humana; a aposta na recuperação do homem; o culto do humanismo e a defesa de uma antropologia optimista, o que apontará para a consagração primeira dos crimes que massivamente põem em causa o bem jurídico supremo. 2. No que concerne à parte geral: 2.1 Prever e garantir a aplicação da lei penal mais favorável ao agente ainda que tenha havido sentença transitada em julgado. 2.2 Alargar as exceções ao princípio da territorialidade, de modo que a lei penal caboverdiana seja aplicável relativamente a crimes que forem cometidos por estrangeiros, contra estrangeiros, desde que o agente seja encontrado em Cabo Verde, os factos sejam igualmente puníveis pela legislação do lugar em que tiverem sido praticados e constituírem crime que legalmente admita extradição ou entrega e esta não possa, em concreto ser concedida. 2.3 Alargar o âmbito da subjetividade jurídico-penal dos crimes previstos nos artigos 133.º, 142.º a 146.º, 148.º a 150.º, 161.º, 187.º a 190.º, 193.º, 210.º a 216.º, 232.º a 236.º, 241.º, 242.º a 248.º, 251.º a 262.º, 271.º, 271.º-A, 291.º, 294.º, 296.º a 300.º, 301.º-A, 301-B, 301.º-C, 305.º, 315.º, 316.º, 336.º, 340.º, 346.º, 356.º, 364.º e 365.º e 372.º-A do Código alterado, de modo a garantir a sua aplicabilidade às pessoas colectivas. 2.4 Consagrar o consentimento presumido do ofendido enquanto causa de exclusão da ilicitude, definindo o respetivo regime. 2.5 Elencar as causas de exclusão da culpabilidade do agente à semelhança do que acontece com as causas de exclusão da ilicitude. 2.6 Alterar o regime de aplicação da pena de prisão em caso de concurso de crimes, fixando as regras de cúmulo jurídico para a determinação da moldura de pena concreta no limite máximo da pena de prisão de 35 anos ou 1000 dias de multa; 2.7 Rever o regime de liberdade condicional de modo a estabelecer que em caso de pena aplicada ser igual ou superior a 25 anos de prisão, a liberdade condicional apenas ser possível pelo cumprimento de 5/6 da pena aplicada. 2.8 Eliminar a possibilidade de liberdade imediata aos 5/6 da pena para os casos de condenação a pena de prisão superior a seis anos.

8 2.9 Ainda no processo de liberdade condicional exigir sempre do consentimento do condenado e de audição das autoridades penitenciárias Consagrar, enquanto tipologia de pena de substituição a permanência na habitação, nos casos em que o condenado nisso consente e a pena de prisão aplicada for em medida não superior a um ano ou o remanescente não superior a um ano da pena de prisão efetiva exceda o tempo de privação de liberdade a que o arguido esteve sujeito em regime de detenção, prisão preventiva ou obrigação de permanência na habitação O limite máximo da pena de permanência na habitação, mencionado no número antecedente, poderá ser elevado, para dois anos quando se verifiquem, á data da condenação, circunstâncias de natureza pessoal ou familiar do condenado que desaconselhem a privação da liberdade em estabelecimento prisional, nomeadamente: gravidez, idade inferior a 21 anos ou superior a 65 anos, doença ou deficiência graves, existência de menor a seu cargo, existência de familiar exclusivamente ao seu cuidado, sem prejuízo de o tribunal poder revogar o regime de permanência na habitação se o condenado infringir grosseira ou repetidamente os deveres decorrentes da pena ou cometer crime pelo qual venha a ser punido e revelar que as finalidades do regime de permanência na habitação não puderam por meio dele ser alcançadas Estabelecer que a revogação da medida ou pena de permanência em habitação determinará o cumprimento da pena de prisão fixada na sentença, descontando-se por inteiro a pena já cumprida em regime de permanência na habitação Elevar para cinco anos a pena de prisão, enquanto pressuposto de suspensão da execução da pena de prisão Elevar para três anos de prisão, o pressuposto para a aplicação da pena de prestação de trabalho a favor da comunidade Prever a aplicação da pena de trabalho a favor da comunidade independentemente do consentimento do condenado, e prever que em caso de incumprimento se aplica a pena principal determinada na sentença No domínio da punição das pessoas coletivas, elevar para o quádruplo e para o quíntuplo o quantum mínimo e máximo previstos, respetivamente, nos números 1 e 2 do artigo 67.º Fixar a moldura correspondente ao período de encerramento de estabelecimento e cancelamento de alvarás, enquanto pena acessória, entre 1 (um) a 5 (cinco) anos Prever um regime geral de favorecimento de colaboração relevante com as autoridades judiciária ou órgãos de polícia criminal para a identificação de agentes do crime, descoberta de vítima ou de produto do crime Regular a matéria da titularidade direito de queixa, atribuindo a legitimidade ao ofendido, enquanto titular do bem jurídico tutelado pela incriminação respetiva, atribuindo tal direito, em caso de morte, ao cônjuge sobrevivo, não separado judicialmente de pessoas e bens, ou à pessoa que com o ofendido vivesse em condições análogas às dos cônjuges, aos descendentes, aos adotados, aos ascendentes e aos adoptantes, e na sua falta, aos irmãos e seus descendentes Estipular ainda que em caso de incapacidade e falta de discernimento do ofendido o exercício do direito de queixa caberá ao representante legal e, na sua falta, às pessoas indicadas sucessivamente no número anterior Estabelecer ainda a possibilidade de, caso o procedimento criminal depender de queixa, o Ministério Público dar início ao procedimento no prazo de seis meses a contar da data em que tiver tido conhecimento do facto, sempre que o interesse do ofendido o aconselhar e este for menor ou não possuir discernimento para

9 entender o alcance e o significado do exercício do direito de queixa ou o direito de queixa não puder ser exercido porque a sua titularidade caberia apenas, ao agente do crime Estabelecer a imprescritibilidade dos crimes contra as pessoas constantes no Livro II do CP Estabelecer que o prazo de prescrição do procedimento criminal nos casos de crimes praticados por pessoas coletivas, sociedades ou entidades equiparadas corresponde àquele que seria aplicável se o agente do crime fosse uma pessoa humana Determinar que o prazo de prescrição do procedimento criminal interrompe-se, começando a correr novo prazo, com a constituição de arguido, com a notificação da acusação ou com a notificação do despacho de pronúncia ou despacho materialmente equivalente. 3. No que tange à parte especial: 3.1. Aumentar o limite máximo da pena de prisão nos casos de homicídio simples, e nos casos de homicídio agravado, respetivamente para 20 e 35 anos 3.2. Integrar no código os crimes previstos do tratado de Roma sobre o Tribunal Penal Internacional, quais sejam, genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra contra as pessoas, crimes de guerra por utilização de métodos de guerra proibidos, crimes de guerra por utilização de meios de guerra proibidos, crimes de guerra contra bens protegidos por insígnias ou emblemas distintivos, crimes de guerra contra bens protegidos por insígnias ou emblemas distintivos, crimes de guerra contra a propriedade, crimes de guerra contra outros direitos, responsabilidade criminal dos chefes militares e de outros superiores, e prever punição em moldura semelhante ao crimes de homicídio agravado e em consequência revogar os tipos previstos nos artigos 268.º, 273.º, 274.º, 275.º, 276.º, 277 e 278.º Estipular como circunstância agravante em função dos meios ou dos motivos do crime, o facto de o crime ter sido praticado devido à orientação sexual ou identidade do género da vítima Estabelecer como circunstância agravante em função da qualidade da vítima o facto de a vítima ser adotante ou adotado do agente Tipificar o crime de recurso à prostituição de menores Prever um tipo penal que puna a procriação artificial não consentida Rever o tipo de crime de introdução em casa alheia, de molde a punir a conduta de perturbar a vida privada, a paz e o sossego de outra pessoa, telefonando para a sua habitação ou para o seu telemóvel Em função das novas formas de aparição do crime de atentado à intimidade da vida privada, fazer uma revisão no do tipo penal de modo a também prever condutas que incluam recurso às tecnologias de comunicação e informação Tipificar o crime de tráfico de pessoas Rever o tipo de crime de não cumprimento de obrigação de prestar alimentos, de modo a punir a conduta do agente que, com a intenção de não prestar alimentos, se colocar na impossibilidade de o fazer Tipificar os crimes de pirataria, roubo marítimo e outros ilícitos em águas territoriais e ainda o crime de violência contra ou a bordo de navios nacionais Rever o tipo do crime de corrupção passiva, de modo a prever e punir a conduta do funcionário de uma organização internacional pública que, diretamente ou por

10 interposta pessoa, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, dinheiro ou qualquer outra dádiva, ou a sua promessa, para praticar ou abster-se de praticar um ato no exercício das suas funções Rever do tipo de corrupção ativa de modo a prever e punir a conduta daquele que, diretamente ou por interposta pessoa, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra dádiva a um funcionário público estrangeiro ou funcionário de uma organização internacional pública, para praticar ou abster-se de praticar um ato no exercício das suas funções, com vista a obter ou conservar um negócio ou outra vantagem indevida Rever o tipo de crime de peculato de modo a prever e punir a conduta do funcionário que fizer uso ou permitir a outrem que faça uso, para fins alheios àqueles a que se destinam, de veículos ou de outras coisas móveis de valor considerável, públicos ou privados que lhe tenham sido entregues ou lhe sejam acessíveis em razão das suas funções Tipificar o crime de abuso de poder de molde a punir a conduta do funcionário que, fora dos casos previstos nos artigos anteriores, abusar de poderes ou violar deveres inerentes às suas funções, com intenção de obter, para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo a outra pessoa Tipificar o crime de atentado ao pudor público para os casos de práticas sexuais explícitas Tipificar como crime de desvio de menores o aliciamento, a promoção ou oferta de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos No domínio das normas revogatórias, proceder-se-á à revogação expressa da secção III do Capítulo II arts. 319.º a 327.º, dada a regulamentação trazida pelo Código Eleitoral Proceder à reorganização interna e rearrumação do código pela inserção dos títulos, capítulos, secções, epígrafes e renumeração. Artigo 4.º Duração A autorização concedida por esta lei tem a duração de 120 dias. Artigo 5.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao dia da sua publicação. Aprovada em Conselho de Ministros de 12 de fevereiro de José Maria Pereira Neves Rui Mendes Semedo

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