INTEGRAÇÃO DA METODOLOGIA DO CÉSIO-137 NA AVALIAÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS SUPERFICIAIS

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1 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 1 de 11 INTEGRAÇÃO DA METODOLOGIA DO CÉSIO-137 NA AVALIAÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS SUPERFICIAIS Maria de Fátima Guimarães 1 e Avacir Casanova Andrello 2 (1) Professora do Depto. de Agronomia - CCA mfatima@uel.br (2) Doutorando em Física do Programa de Pós-Graduação do Depto. de Física - CCE andrello@uel.br UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA - UEL. C.P CEP Londrina -PR INTRODUÇÃO A erosão hídrica é um dos principais agentes de degradação dos solos. Mesmo assim, estimativas de taxas de erosão e sedimentação associadas a diferentes usos e manejos do solo são escassas e os métodos comumente empregados nas suas determinações são onerosos e demorados. Estimativas das taxas de erosão e sedimentação usando o método do césio-137 têm sido relatadas por vários pesquisadores, especialmente para o Hemisfério Norte. O início da era atômica se deu com a detonação da primeira arma nuclear em julho de A corrida armamentista que se seguiu proporcionou a contaminação do meio ambiente através do fallout radioativo. A explosão nuclear produz uma nuvem incandescente de gás e vapor com alta temperatura, conhecida como bola de fogo ou cogumelo. A altura atingida pela nuvem e seu diâmetro aumentam com a potência da explosão. O resfriamento da nuvem favorece a formação de óxidos e é nessa ou na forma metálica que os produtos da fissão ocorrem no fallout. A detonação de armas nucleares de baixo poder explosivo (< 1 megaton) na superfície da Terra espalha os fragmentos da fissão apenas na troposfera. Os fragmentos maiores caem na superfície terrestre por ação da força gravitacional algumas horas após a explosão. Os fragmentos menores (diâmetro < 10 m) ficam suspensos na troposfera superior, e são transportados pela ação dos ventos para todo o globo depositando-se entre 4 a 7 semanas sobre a superfície terrestre. Nas explosões de maior potência (> 1 megaton) grande parte da nuvem produzida penetra na estratosfera, fazendo com que o tempo de residência dos fragmentos de fissão seja longo. A passagem dos fragmentos para a troposfera causa o chamado fallout global. O tempo total que decorre entre a injeção dos produtos de fissão na estratosfera e o subseqüente fallout varia de 5-6 meses a 5 anos, dependendo principalmente da latitude, altitude e período sazonal de injeção. A lenta difusão dos fragmentos da fissão na estratosfera, devido a baixa velocidade dos ventos, causa um maior fallout no hemisfério onde ocorreu a explosão. Como a maioria dos testes nucleares foram realizadas no hemisfério norte, a distribuição do fallout mostra um pico distinto e bem definido neste hemisfério, e um pico menor e menos definido para o hemisfério sul, como se vê na Figura 1.

2 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 2 de 11 Figura 1 Espectro gama de amostras do hemisfério norte (a) e hemisfério sul (b). Adaptada de Guimarães (1988). A quantidade de fallout depende das condições meteorológicas no período chuvoso, quantidade de fragmentos radioativos presentes na atmosfera e da altitude na qual ocorre. Entretanto, apesar do fallout de Césio-137 estar relacionado com a precipitação, a relação não é constante, variando no espaço e no tempo. O fallout em escala global teve início em 1952, após os primeiros testes com armas termonucleares, que tinham poder suficiente para injetar fragmentos da fissão na atmosfera. O número de detonações cresceu rapidamente alcançando um pico entre 1957 e 1958 quando foram suspensos. Reiniciados em setembro de 1961, atinge o pico máximo em 1962 e Em agosto de 1963 foi assinado o Nuclear Test Ban Treaty, restringindo os testes a detonações subterrâneas. A maior parte do fallout ocorreu no período de 1956 a 1964, sendo que a deposição de césio-137 foi relativamente pequena a partir de A Figura 2 mostra a deposição global de césio-137, incluindo o pico referente ao acidente de Chernobyl ocorrido em 1987, que contribuiu para um fallout local, não atingindo todo o globo terrestre.

3 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 3 de 11 Figura 2 Espectro da deposição global de césio-137 (curva do fallout ) e o espectro do inventário de césio-137 através dos anos (curva do inventário). Retirada do site CÉSIO-137: O césio é um metal alcalino raro que forma bases fortes. Seus sais são, usualmente, solúveis em água. É o mais eletropositivo e reativo dos metais, tendo imediata oxidação quando em contato com o ar. Ocorre em quantidades muito pequenas na superfície da Terra e suas propriedades químicas e fisiológicas se assemelham às do potássio. O césio-137 é um radionuclídeo artificial produzido através do processo de fissão do urânio-235 e plutônio-239, tem uma meia vida de 30,17 anos e decai por emissão beta ( - ) para o elemento bário-137 metaestável, que decai por emissão gama ( ) para o bário-137 estável, com uma meia vida de 2,55 minutos. O raio gama emitido pelo bário-137 metaestável possui energia de 661,6 kev que caracteriza o radionuclídeo césio-137 no estudo por espectrometria gama. Os trabalhos sobre as propriedades do césio-137 iniciaram com a operação dos primeiros reatores nucleares. O fato de este radionuclídeo ser produzido em grandes quantidades e ter uma longa meia vida, possibilitou numerosos trabalhos sobre o impacto radiológico da sua presença no meio ambiente, principalmente as reações com minerais do solo e sua incorporação em vegetais (Rogowski & Tamura, 1965, 1970). No início dos anos 70, iniciaram-se os estudos do movimento das partículas do solo através da redistribuição de césio-137, depositado pelo fallout, uma vez que a sua distribuição na paisagem pode refletir a magnitude dos processos de erosão (Ritchie et al., 1974). COMPORTAMENTO DO CÉSIO-137 NO SOLO: O césio-137 é um cátion monovalente que tem baixa energia de hidratação, porém é fortemente fixado pelas argilas, o que sugere a existência de pontos de alta seletividade para esses cátions. A baixa energia de hidratação dos cátions monovalentes faz com que ocorra a desidratação e o colapso da estrutura cristalina da argila fazendo com que esses cátions monovalentes fiquem retidos entre suas camadas. A seletividade das argilas está associada à sua grande densidade de carga e de bordas quebradas, pois os cátions, como o K + e o Cs +, penetram as camadas provocando o fechamento das mesmas através da força de atração eletrostática. Isso resulta no aprisionamento ou fixação dos mesmos. Estudos sobre a adsorção do césio-137 revelaram que a maioria dos solos é capaz de reter o césio-137 quando aplicado em baixas quantidades, como ocorre no fallout, contra repetidas extrações com vários agentes químicos, indicando que o césio-137 é fortemente adsorvido e fixado pelos solos,

4 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 4 de 11 restringindo seu movimento por lixiviação ou outros processos químicos naturais. Então, sua redistribuição nos campos só poderá ocorrer por processos físicos (Livens & Loveland, 1988; Livens & Rimmer, 1988). A profundidade de distribuição do césio-137 no perfil depende do solo ter sido cultivado ou não após o fallout. Para solos não cultivados, a concentração de césio-137 diminui exponencialmente com a profundidade e para solos cultivados apresenta uma distribuição praticamente uniforme até a profundidade da camada arável. A Figura 3 mostra essa distribuição. Figura 3 Perfil de distribuição do césio-137 no solo sob diferentes manejos. Retirada do site REVISÃO DA LITERATURA: O césio-137 é encontrado associado às argilas e matéria orgânica, frações do solo mais susceptíveis a erosão. Por restringir-se à superfície do solo o césio-137 se apresenta como um bom traçador para avaliar os processos de erosão superficial. Este fato fez com que Rogowski & Tamura (1965) estudassem o movimento de césio-137 no solo sob a ação de agentes físicos levando-os a estabelecer uma relação empírica entre a perda de césio-137 e de solo por deflúvio e erosão. Um grande avanço ocorreu quando Ritchie et al. (1974) mostraram que havia uma relação entre perdas por erosão calculadas pela USLE (Universal of Soil Loss Equation ) de Wischmeier & Smith (1962) com a perda de césio-137 do fallout em solos sob diferentes manejos. Ritchie et al. (1974) obtiveram uma equação usando dados empíricos de uma grande variedade de estudos com parcelas de erosão e pequenas bacias, contabilizando perdas de césio-137 tanto do fallout quanto de aplicações artificiais. Alguns dados de erosão foram obtidos direto das medidas das parcelas enquanto outros foram obtidos

5 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 5 de 11 através da USLE. Com esses dados, Ritchie et al. (1974) estabeleceram a equação logarítmica da forma: X = 1,6 Y 0,68 (1) X é a perda percentual do radionuclídeo Y é a perda total de solo (ton ha -1 ano -1 ) Em 1975, Ritchie & McHenry (1975) estabeleceram uma nova equação, considerando a perda de solo como variável dependente: Y = 0,88 X 1,18 (2) Esta equação tem sido empregada para estimar taxas de erosão através da medida do césio-137 por diversos pesquisadores (McIntyre et al., 1987, USA; Menzel et al., 1987, Korea; Lowrance et al., 1988, USA e outros). Embora a equação (2) tenha sido mostrada pelos autores como estatisticamente significativa, possui grandes limitações para uso como uma equação de calibração. Primeiro, os dados usados na sua construção foram obtidos de uma grande variedade de fontes e, podem não ser consistentes entre si. Segundo, os dados usados para estabelecer a equação referem-se a perdas de solo para diferentes períodos de tempo e não deveriam ter sido combinados na derivação da equação. Outras relações empíricas desenvolvidas por Campbell et al. (1986) usando 30 parcelas de erosão do leste de New South Wales, Austrália, estabelecem uma relação logarítmica entre a perda de césio-137 e a perda de solo, das seguintes formas: Y = 3,84 X 1,55 (3) ou Y = 4,54 X 1,45 (X< 60%) (4) Y = 0,04 X 2,74 (X> 60%) (5) Y é a perda líquida de solo (kg ha -1 ano -1 ) X é a redução percentual no conteúdo total de césio-137 no solo. Estas equações estimam uma perda de solo, para um mesmo percentual de perda de césio-137, uma ordem de magnitude menor do que a equação de Ritchie & McHenry (1975), devido as diferentes condições ambientais encontradas na Austrália, o que inclui um menor fallout de entrada de césio-137. MODELOS TEÓRICOS: O modelo teórico mais simples empregado no desenvolvimento de uma relação de calibração aplicável à áreas cultivadas é o modelo proporcional, que estabelece uma relação direta de proporcionalidade entre a perda de solo e a quantidade de césio-137 removida do solo. Diversas variantes desta equação de calibração têm sido propostas (De Jong et al., 1983, 1986; Martz & de Jong, 1987; Kachanoski, 1987; Vanden Berghe & Gulinck, 1987, Fredericks & Perrens, 1988), porém a relação é efetivamente a mesma, sendo que a perda de solo anual média pode ser calculada pela equação:

6 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 6 de 11 Y = 10(DBX/100)/T (6) Y é a perda de solo anual média (ton ha -1 ano -1 ) D é a profundidade de cultivo (m) B é a densidade volumétrica do solo (kg m -3 ) X é a redução percentual no conteúdo total de césio-137 T é o tempo decorrido desde 1963 (em anos) Ao contrário das equações empíricas que relacionavam médias de perdas de solo das parcelas contra medidas pontuais de perda de césio-137, esta equação considera medidas pontuais de perda de césio-137 e fornece medidas pontuais de perda de solo. Os modelos empíricos e teóricos citados anteriormente são aplicáveis somente a solos cultivados, uma vez que se considera o césio-137 distribuído uniformemente na camada de cultivo. Um modelo teórico mais recente que se aplica para solos não cultivados, como pastagens permanentes, foi sugerido por Zhang et al. (1990) e está baseado na distribuição exponencial do césio-137 em profundidade para tais posições, e é por isso chamado de modelo de distribuição de perfil. Na ausência de cultivo ou mecanização do solo, a maior parte do césio-137 concentra-se próximo à superfície sendo que a sua distribuição no perfil decresce exponencialmente com a profundidade, podendo ser expresso da seguinte forma: A h = Z(1-e h ) (7) 2 ) A h é o inventário de césio-137 detectado até uma dada profundidade h no perfil (Bq m - Z é o inventário total de césio-137 (Bq m -2 ) é o coeficiente que descreve a forma do perfil A camada de solo perdida pode ser estimada a partir da medida direta de césio-137 restante no perfil, se o coeficiente é conhecido de posições vizinhas não perturbadas. A equação resultante é: Y = (100/ T) ln((1-x)/100) (8) X é o percentual do inventário original restante acima de uma dada profundidade T é o número de anos desde 1963 Um outro modelo teórico, que emprega um procedimento mais rigoroso e bases físicas, é o modelo de balanço de massa. Este modelo trata o acúmulo e a perda de césio- 137 como um simples processo dependente do tempo, de tal modo que o inventário de césio- 137 no final de um dado ano pode ser calculado como: S t = (S t-1 + F t E t C t ) k (9)

7 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 7 de 11 S t é o inventário total de césio-137 da camada de cultivo no final do ano t F t é a deposição pelo fallout durante o ano t E t é a taxa anual de perda de solo C t é a concentração de césio-137 na camada de cultivo k constante de decaimento radioativo para o césio-137 (0,997) Este modelo pode ser adaptado para refletir as condições locais e para estimar a quantidade de césio-137 restante em um solo sujeito a uma taxa de erosão específica em um dado período de tempo, e estes dados podem ser ajustados para estabelecer relações entre a perda anual média de solo (Y) e a redução percentual no inventário de referência de césio- 137 (X). Maiores detalhes sobre este modelo podem ser encontrados em Yang et al. (1998) e Walling and He (1997). METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM E MEDIDA: Para uso da técnica do césio-137 alguns cuidados devem ser observados: a) seleção da área de estudo considerando: o nível de inventário de césio-137, a história de uso do solo, informações topográficas da área e dados meteorológicos no período de deposição de césio-137; b) planejamento do trabalho de campo considerando o reconhecimento topográfico da área para definir a estratégia de amostragem, identificando os potenciais locais de erosão (perda ou ganho de solo); c) para se proceder a amostragem em cada área pode-se fazer uso de uma grade ou transectos múltiplos com distâncias uniformes entre os pontos de amostragem, e também a seleção de pontos de referências apropriados para a determinação da entrada local ( input ) de césio-137; d) para cada uso do solo deve-se incluir uma amostragem em camadas, no perfil, para prover informações sobre a distribuição vertical do césio-137; e) escolha da geometria a ser utilizada como: tipo de detector (eficiência e resolução em energia), tamanho da amostra, procedimentos de calibração, tempo de contagem, etc. (comumente, usa-se detector de germânio hiperpuro, béquer Marinelli de 1 ou 2 litros, amostras calibradas com conteúdo de césio-137 conhecido para calibração do sistema de detecção, blindagem padrão para análise gama de amostras ambientais e, eletrônica padrão de espectrometria gama). APLICAÇÕES PRÁTICAS DA TÉCNICA: O objetivo da técnica é a quantificação da erosão do solo e sedimentação como suporte para a implantação de programas de conservação do solo, exploração agrícola sustentável e proteção ambiental. Os dados obtidos por esta técnica podem ser usados para testar e calibrar outros modelos; avaliar os efeitos das estratégias específicas de gerenciamento e uso do solo; gerar dados que sirvam de base para a seleção de estratégias de conservação de solo e; permitir o cálculo do balanço de solo exportado como sedimento nos sistemas fluviais. Neste sentido, a técnica foi utilizada por vários autores tais como: Brown et alii (1981), Chappel et alli (1998), Desmet & Govers (1995), He & Walling (1997), Loughran & Elliott (1996) entre outros. Na Figura 4 observa-se o crescimento de artigos publicados utilizando a técnica do césio-137 no estudo de erosão e sedimentação.

8 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 8 de 11 Figura 4 Levantamento do número de publicações que utilizaram a técnica do césio-137 no estudo da erosão e sedimentação de solo. Retirada do site No Brasil, Guimarães (1988) e Andrello (1997) utilizaram a técnica do césio-137 para avaliar a erosão em duas bacias hidrográficas, sendo a primeira no Estado de São Paulo e a segunda no Estado do Paraná. Guimarães (1988) analisou uma pequena bacia hidrográfica situada no município de Piracicaba SP constituída por solos com mais de 70% de areia. Nas áreas de relevo plano a suavemente ondulado o solo era explorado com culturas anuais, e nas áreas onduladas a ocupação era feita com reflorestamento de Pinus e Eucalipto. A precipitação média era de 1247,1 mm anuais. A atividade de césio-137 medida em um perfil localizado no terço médio da vertente sob culturas anuais foi de 280,3 Bq m -2, distribuída até a profundidade de 18 cm. Em um outro perfil localizado no terço médio, próximo ao canal de um terraço, que nitidamente apresentava sedimentação, a atividade de césio-137 foi de 702,1 Bq m -2, distribuída até a profundidade de 33 cm. No perfil localizado no início do terço médio inferior, sob reflorestamento de Pinus, a atividade de césio-137 foi de 409,2 Bq m -2, distribuída até a profundidade de 33 cm. A atividade de césio-137 utilizada como nível base, medida numa amostra de um local que não apresentava traços de erosão ou sedimentação de solo, foi de 306,15 Bq m -2. Os valores de atividade de césio-137 medidos nos 3 perfis acima, em comparação com o nível base, indicam que o primeiro perfil sofreu processo erosivo visto que o valor total de césio-137 é inferior ao nível base. Ainda, analisando a distribuição de césio-137 neste perfil, conclui-se que deve ter ocorrido uma perda de solo superficial desde o último preparo do solo, uma vez que o esperado seria a distribuição homogênea do césio-137 até a profundidade de preparo do solo, que atingia aproximadamente 25 cm. O segundo perfil analisado, claramente indica que houve sedimentação de solo devido à alta concentração de césio-137 (mais que o dobro do nível base) e pela profundidade de distribuição do césio-137 (superior a profundidade de preparo do solo), além do fato da sedimentação de solo ser evidente neste local. O terceiro perfil analisado pode ser interpretado como um local de sedimentação, visto que o valor de césio-137 está acima do nível base e também pela profundidade que é encontrado, porém este perfil está sofrendo tanto o processo de erosão como de sedimentação devido a sua localização na pendente. Andrello (1997) analisou uma bacia hidrográfica localizada ao norte do Estado do Paraná, cujas condições de relevo e uso do solo são representativas do norte do Estado. A

9 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 9 de 11 bacia está situada em uma importante zona de produção agrícola com solos que apresentam mais de 70% de argila. Muitos fatores tornam essa bacia sensível a erosão e os principais são: alta pluviosidade (média anual de 1850 mm), sistema convencional de preparo com conseqüente desagregação e pulverização do solo, pequena cobertura vegetal associada a declives acentuados e longos. Seis transectos foram feitos visando caracterizar os diferentes usos e declives do solo, sendo que 56% e 44% dos pontos amostrados apresentavam perdas e ganhos líquidos de solo, respectivamente. O balanço final sugere que houve uma perda de 111 ton ha -1 ano -1 de solo na bacia. Os diferentes usos do solo influenciaram consideravelmente a perda de solo que passou de 26 ton ha -1 ano -1 sob pastagem para 60 ton ha -1 ano -1 sob cultivo de soja. As diferentes técnicas de proteção para um mesmo uso de solo, também desempenharam papel importante no controle da erosão com reduções de perdas de solo de 81 ton ha -1 ano -1 nas maiores inclinações para 53 ton ha -1 ano -1 numa mesma inclinação onde práticas conservacionistas, como terraços, foram utilizadas. Este estudo comprova que a metodologia do césio-137 realmente identifica os locais de erosão e sedimentação e avalia relativamente bem as perdas ou ganhos de solo, permitindo a identificação de áreas a serem priorizadas nos programas de conservação do solo. Pode-se dizer que a técnica do césio-137 apresenta-se como uma boa ferramenta para a análise dos métodos de manejo e de programas de conservação de solo, gerando resultados mais rápidos, que os obtidos com modelos tradicionais. Além disso, permite estimar os movimentos de solo num período de aproximadamente 35 anos, avaliar e localizar no espaço as superfícies concernentes a esses movimentos e suas implicações. Concluindo, esta metodologia se apresenta como uma ferramenta adicional para o estudo da erosão e, sobretudo, está adaptada para realizar inventários em grandes superfícies. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Andrello, A. C., 1997, Metodologia do 137 Cs para determinação da erosão e deposição de solo em uma bacia de solo LRd do norte do Paraná, Dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de Física da Universidade Estadual de Londrina. Brown, R. B., Kling. G. F. and Cutshall, N. H., 1981, Agricultural erosion indicated by 137 Cs redistribution: II Estimates on erosion rates, Soil Science Society of America Journal, 45, Campbell, B. L., Loughran, R. J., Elliott, G. L. and Shelly, D. J., 1986, Mapping drainage basin sources Caesium-137. IAHS, 174, Chappel, A., Warren, A., Olives, M. A. and Charlton, M., 1998, The utility of Cs-137 for measuring soil redistribution rates in southwest Niger, Geoderma, 81, de Jong, E., Begg, C. B. M. and Kachanoski, R. G., 1983, Estimates of soil erosion and deposition for Saskatchewan soils, Canadian Journal of Soil Science, 63, Desmet, P. J. J. and Govers, G., 1995, GIS-based simulation of erosion and deposition patterns in an agricultural landscape: a comparison of model results with soil map information, Catena, 25, Fredericks, D. J. and Perrens, S. J., 1988, Estimating erosion using caesium-137: II Estimating rates of soil loss. IAHS, 174,

10 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 10 de 11 Guimarães, M. F., 1988, 137 Cs da Precipitação radioativa ( fallout ) no estudo da erosão e sedimentação de solo, Tese de Doutorado apresentada à Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. He, Q. And Walling, D. E., 1997, the distribution of fallout Cs-137 and Pb-210 in undisturbed and cultivated soils. Appl. Radiat. Isot., 48, Kachanoski, R. G., 1987, Comparison of measured soil cesium-137 losses and erosion rates, Canadian Journal of Soil Science, 67(2), Livens, F. R. And Loveland, P. J., 1988, The influence of soil properties on the environmental mobility of caesium-137 in Cumbria, Soil Use and Management, 4(1), Livens, F. R. And Rimmer, D. L., 1988, Physico-chemical controls on artificial radionuclides in soil, Soil Use and Management, 4(1), Loughran, R. J. and Elliott, G. L., 1996, Rates of soil erosion in Australia determined by the caesium-137 technique: a national reconnaissance survey. IAHS, 236, Lowrance, R., McIntyre, S. and Lance, C., 1988, Erosion and deposition in a field/forest system estimated using cesium-137 activity, Journal of Soil and Water Conservation, 43, Martz, L. W. and de Jong, E., 1987, Using cesium-137 to assess the variability of net soil erosion and its association with topography in a Canadian Prairie landscape, CATENA, 14, McIntyre, S. C., Lance, J. C., Campbell, B. L. and Miller, R. L., 1987, Using cesium-137 to estimate soil erosion on a clearcut hillside, Journal of Soil and Water Conservation, 42, Menzel, R. G., Jung, P. K., Ryu, K. S. And Ki-Tai-Um, 1987, Estimating soil erosion losses in Korea with fallout cesium-137, Applied Radiation and Isotopes, 38, Ritchie, J. C., Spraberry, J. A., McHenry, J. R., 1974, Estimating soil erosion from the redistribution of fallout 137 Cs, Soil Sci. Soc. Amer. Proc., 38, Ritchie, J. C. and McHenry, J. R., 1975, Fallout Cs-137: a tool in conservation research. Journal of Soil and Water Conservation, 30, Rogowski, A. S. and Tamura, T., 1965, Movement of 137 Cs by runoff, erosion and infiltration on the alluvial Captina Silt loam, Health Physics, 11, Rogowski, A. S. and Tamura, T., 1970, Environmental mobility of cesium-137. Radiation Botany, 10,

11 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 11 de 11 Vanden Berghe, I and Gulinck, H., 1987, Fallout 137 Cs as tracer for soil mobility in the landscape framework of the Belgian loamy region, Pedologie, 37, Yang, H., Chang, Q., Du, M., Minami, K., Hatta, T., 1998, Quantitative model of soil erosion rates using 137 Cs for uncultivates soil, Soil Science, 163, Walling, D. E. and He, Q., 1997, Models for converting 137 Cs measurements to estimating of Soil redistribution rates on cultivates and uncultivated soils. Coordinated Research Programmes on Soil Erosion (D ) and Sedimentation (F ), IAEA Publication. Wischmeier, W. H. and Smith, D. D., 1962, Soil loss estimation as a tool in soil water management planning. Int. Assoc. Sci. Hydrology Comm. on Land Erosion, Publ. 59, Zhang, X., Higgitt, D. L. and Walling, D. E., 1990, A preliminary assessment of the potential for using caesium-137 to estimate rates of soil erosion in the Loess Plateau of China, Hydrological Sciences Journal, 35,

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