PARECER N.º 151/2009 COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA

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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS PARECER N.º 151/2009 COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA Avaliação das complementações do Plano Básico Ambiental (PBA) para a dragagem de aprofundamento do canal de navegação e bacias de evolução do Porto Organizado de Santos. Processo nº: /05-20 I - INTRODUÇÃO Este Parecer tem por objetivo avaliar as complementações do Projeto Básico Ambiental (PBA) para a dragagem de aprofundamento do canal de navegação e bacias de evolução do Porto Organizado de Santos. O Parecer nº 134/2009- COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA, datado de 09 de setembro de 2009 avaliou o referido PBA e solicitou complementações com relação a implementação dos programas ambientais, os quais são condições de validade da LP nº 290/2008, sendo que tais questões deveriam ser respondidas pelo empreendedor anteriormente ao início das obras. Em tal parecer foram elencadas as correções e recomendações necessárias e seu atendimento será verificado por meio do presente parecer. Destaca-se que as complementações foram protocoladas em 21 de setembro de 2009, sob o número de protocolo II - ANÁLISE E CONSIDERAÇÕES O Parecer nº 134/2009- COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA determinava para cada programa ambiental avaliado e considerado como não atendido ou parcialmente atendido, as complementações que deveriam ser apresentadas. Dessa forma, serão apresentados, a seguir, os programas e o que foi solicitado pelo referido parecer em itálico, com a avaliação quanto ao atendimento do que foi solicitado. - Programa de Monitoramento da Qualidade da Água O Parecer n 134/2009-COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA havia solicitado que fosse realizada uma campanha anteriormente ao início da dragagem. Na complementação ao programa o empreendedor se compromete a realizar a primeira campanha antes da dragagem, com coletas no meio da coluna de água em dois instantes: nos picos de maré alta e baixa, em maré de sizígia. Serão analisados oxigênio dissolvido, salinidade, condutividade, ph, temperatura da água, E H, turbidez, sólidos suspensos totais, DBO, COT, série nitrogenada e fosforada, clorofila a e feopigmentos, os metais Hg e As, o HPA dibenzo(a,h)antraceno e, para as amostras do trecho da Alemoa, testes de toxicidade crônica com ouriço do mar. 1/13

2 Condicionante atendida Modelagem Hidrodinâmica e Sedimentar na Área de Descarte O Anexo B, o qual contém os resultados dos cenários curtos da modelagem hidrodinâmica para cada uma das quadrículas da área de descarte, foi protocolado neste IBAMA. Os resultados não revelam diferenças significativas de dispersão da pluma entre as diferentes quadrículas. Entretanto, uma vez que a nova modelagem e os planos de disposição oceânica e de monitoramento ambiental da área de disposição oceânica foram elaborados prevendo o uso das quadrículas Q9 e Q10 como de uso restrito, entendemos que tal proposta deve ser mantida. Condicionante atendida - Programa de Gerenciamento da Área de Descarte O PARECER TÉCNICO N 134/2009-COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA havia solicitado que entre as informações a serem repassadas à CODESP pelos interessados no uso da área de descarte fosse incluída a caracterização granulométrica e geoquímica do material a ser dragado. O empreendedor incluiu esta solicitação no programa. Condicionante atendida - Plano de Disposição Oceânica O PARECER TÉCNICO N 134/2009-COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA havia solicitado que fosse apresentado uma mapa com a delimitação da área de origem dos sedimentos a serem descartados no setor de uso restrito, considerando ainda a possibilidade de que não apenas sedimentos de superfície venham a ser descartados nesta área. A nova versão do Plano de Disposição Oceânica apresenta este mapa, esclarecendo que serão destinados ao setor de uso restrito o material dragado até um metro de profundidade proveniente de duas áreas de sedimentos mais contaminados presentes na região da Alemoa, além de material de subsuperfície (de um a dois metros de profundidade), proveniente dos pontos 3 e 8. O plano informa que este mapeamento será fornecido ao operador das dragas. Foi ainda adicionado ao plano, como critério para considerar a existência de risco ao ambiente marinho no ponto de monitoramento situado na zona de amortecimento do parque, a ocorrência confirmada de um ou mais contaminantes acima de Nível 2, conforme havia sido solicitado no PARECER TÉCNICO N 134/2009-COTRA/CGTMO/ DILIC/IBAMA. Os métodos de monitoramento da draga a serem empregados para garantir que as diretrizes do plano de disposição oceânica sejam cumpridas foram descritos no Programa de Gestão Ambiental e Controle da Dragagem. Segundo tal programa, é previsto que seja disponibilizado o acompanhamento, em tempo real, das operações de dragagem, através do acesso via internet dos órgãos ambientais fiscalizadores e do pessoal de fiscalização da CODESP. Esta equipe entende que tal sistema deve ser disponibilizado ao IBAMA concomitantemente ao início da dragagem. Condicionante atendida - Plano de Monitoramento Ambiental da Área de Disposição Oceânica 2/13

3 A nova versão do Plano de Monitoramento Ambiental da Área de Disposição Oceânica esclareceu os aspectos relativos à malha amostral, freqüências de amostragem e parâmetros a serem analisados que haviam sido expostos no PARECER TÉCNICO N 134/2009- COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA. A malha amostral para o monitoramento foi levemente alterada, uma vez que o novo plano propõe a realização de amostras compostas para cada uma das quadrículas (serão coletados sedimentos em três pontos no interior da quadrícula, havendo uma homogenização entre estes sedimentos para a análise de uma amostra). Entendemos que o uso de amostras compostas reflete melhor a condição da quadrícula do que a coleta de uma única amostra no centro da quadrícula. Todas as dez quadrículas serão analisadas mensalmente, conforme solicitado no PARECER TÉCNICO N 134/2009-COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA, tendo sido esclarecida como ficaria a malha amostral no caso de uso de mais de uma quadrícula em um mesmo mês. Entendemos que a malha amostral proposta é adequada para o programa de monitoramento, mantendo-se a recomendação de que caso um parâmetro não avaliado mensalmente seja encontrado acima do nível 1, sua determinação seja repetida na amostragem do mês seguinte na quadrícula foi detectada a contaminação. O novo plano de monitoramento prevê a análise mensal de todos os metais da Resolução Conama n 344/04 e não apenas de As e Hg, como havia sido proposto na versão anterior do plano. As frequências de amostragem foram descritas claramente, indicando os pontos que serão amostrados mensalmente, trimestralmente e semestralmente, localizando os pontos de coleta para as análises de bioacumulação e descrevendo os métodos de coleta e análise para os macroinvertebrados bentônicos, os quais são adequados. Em relação ao monitoramento solicitado pelo IBAMA em um ponto na área marinha nas proximidades do Parque Estadual Xixová-Japuí, o empreendedor recomenda que não seja feito tal monitoramento, justificando da seguinte forma: tal a região encontra-se sob influência da dispersão dos emissários submarinos de Praia Grande e Santos; nenhum dos cenários modelados para a dispersão do material descartado indicou a possibilidade de tais sedimentos migrarem para as proximidades da área marinha do referido parque; a CETESB já monitora a qualidade da água e dos sedimentos ao redor dos emissários de forma sistemática. Realmente, observando a figura correspondente às áreas de influência diretamente afetada e de influência direta para o meio biótico presente no EIA/RIMA, nota-se a proximidade entre o Parque Estadual Xixová-Japuí e os emissários Praia Grande I/Praia do Forte e Santos/José Menino. A liberação de esgoto por estes emissários, com possível influência e contaminação sobre a área marinha do parque faz com que esta região não seja adequada para a instalação de um ponto de monitoramento da atividade de dragagem, uma vez que, caso seja detectada contaminação na água ou sedimentos, dificilmente seria possível elucidar a origem de tal contaminação, se proveniente dos esgotos ou do material dragado. Condicionante atendida - Subprograma de Mitigação dos Impactos da Derrocagem Recomenda-se que para a cortina de bolhas seja utilizado o fluxo de ar de 2L/m.min objetivando minimizar os impactos à fauna aquática. Durante o derrocamento, deverá haver acompanhamento das espécies de mamíferos 3/13

4 aquáticos por profissional especializado em identificação desse grupo faunístico e caso haja avistagem destes animais, o processo de derrocamento deverá ser suspenso. Com relação às recomendações citadas acima para este programa, o empreendedor não comentou nada a respeito no documento encaminhado, dessa forma reitera-se tais recomendações, as quais poderão ser condicionadas na Licença de Instalação a ser emitida. Apresentar, antes do início das obras, o plano de fogo determinando as quantidades de explosivos detonados por espera e as distâncias entre os pontos de detonação. No documento encaminhado cita que no projeto de derrocamento apresentado, consta o Plano de Fogo solicitado. Condicionante atendida - Subprograma de Monitoramento de Qualidade de Organismos Bioindicadores- Bioacumulação na área a ser dragada Para o zooplâncton, informar os parâmetros a serem analisados, bem como as metodologias de coleta, processamento e análise das amostras, além da localização das áreas de coleta. Para a avaliação da bioacumulação de contaminantes nos tecidos dos organismos, deverão ser apresentados os pontos amostrais georreferenciados e mapeados, bem como quais as metodologias de coleta a serem utilizadas, considerando as espécies que se pretende coletar. É necessário que os pontos a serem amostrados sejam distribuídos na área de dragagem (estuário) e na área de descarte. Deverão ser selecionados pontos de controle que não sejam afetados pela deposição de sedimento, que, sempre que possível, estejam fora da pluma de material em suspensão e que possuam características similares às da área a ser comparada (granulometria, hidrodinâmica e profundidade). O cronograma apresentado sugere a realização de coletas bimestrais durante 10 meses, no entanto, entende-se que o monitoramento poderá ser trimestral, sendo que a primeira campanha de amostragem deverá ser realizada anteriormente à dragagem. Após a execução da dragagem deverão ser realizadas campanhas semestrais. No documento ora analisado, foi informado que para a análise de bioacumulação nos tecidos foram selecionados os seguintes organismos: parati (Mugil curema) e siri-azul (Callinectes danae), os quais serão coletados com petrechos seletivos. Tais espécies foram selecionadas em razão de sua ocorrência durante todo o ano na região, por se tratarem de espécies de interesse ao consumo da população local, hábito alimentar, época de reprodução e por seus indivíduos apresentarem biomassa suficiente para compor as amostras e realizar as análises químicas. Para a amostragem do parati será realizado o cerco, através de seis redes de emalhe unidas em em uma única rede, com cerca de 600 m e para a coleta de siri azul será utilizado o espinhel de fundo. A complementação encaminhada apresentou quatro áreas nas quais serão realizadas as coletas, sendo elas: a área 1 que compreende a área da barra até o entreposto de pesca; área 2 do entreposto de pesca ao concais; área 3 do concais ao armazém 6 e área 4 do armazém 6 a alemoa. 4/13

5 Conforme o Parecer nº 134/2009- COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA o estudo apresentou 18 pontos de amostragem já descritos no referido parecer e coincidentes com os pontos amostrais do Subprograma de Monitoramento das Comunidades Dermersal e Pelágica. Ressalta-se, no entanto, que na figura apresentada com a localização das áreas a serem amostradas, os pontos indicados no PBA não foram plotados, não ficando claro se tais pontos estão localizados nas áreas propostas. Destaca-se que consta dentro das áreas a serem amostradas pontos na área de deposição do material dragado, na área de amortecimento do Parque Marinho da Laje de Santos, no entorno da área de deposição do material dragado e na área de dispersão da pluma de sedimento, sendo que tais áreas não foram apresentadas na figura mencionada. Não foram apresentados também os pontos de controle, conforme solicitado no parecer citado. Salienta-se que, no Subprograma de Monitoramento das Comunidades Demersal e Pelágica os pontos foram apresentados em duas figuras, não sendo possível verificar, no entanto, se a localização dos pontos corresponde àquela proposta no PBA, bem como se atende às recomendações do parecer mencionado. Dessa forma, essa condicionante não está atendida, devendo ser apresentada tais informações. Quanto ao monitoramento do zooplâncton, este será avaliado no Programa de Monitoramento da Biota Aquática nas Áreas Dragadas- Macrofauna Bentônica, Comunidade Fitoplanctônica e Zooplanctônica, o qual foi reformulado com objetivo de atender esta lacuna detectada quando da análise do PBA. Condicionante parcialmente atendida - Programa de Monitoramento de Quelônios no Interior do Estuário As áreas de alimentação dos quelônios deverão ser mapeadas, georreferenciadas, quantificadas quanto à área e identificadas taxonomicamente quanto à biota vegetal. Deverá ser informado também se haverá intervenção direta da dragagem nestas áreas e, em caso positivo, propor medidas mitigadoras em nível executivo para aprovação desta equipe, antes do início das obras. O cronograma deverá ser revisto pois a caracterização dos bancos vegetais deverá ser considerada para a proposição do programa de monitoramento e não deverá ocorrer concomitantemente com o monitoramento desse grupo faunístico. A equipe técnica deverá ser composta de profissional com experiência comprovada em identificação de quelônios, bem como de profissional com experiência em identificação de flora. Recomenda-se que durante todo o processo de dragagem haja o monitoramento por especialista embarcado na draga. O monitoramento deverá indicar se ocorreu a captura acidental de quelônios e em caso positivo quantos indivíduos, qual a espécie, a localização georreferenciada, a data, além da indicação do período sazonal. Foi apresentado mapa com a localização das áreas de alimentação georreferenciadas, tendo sido identificadas dez áreas, cujas coordenadas geográficas são apresentadas a seguir na tabela 1. Destaca-se que três destas áreas se encontram na AID do empreendimento ( BS-06, BS-07 e BS-09). Especificamente o banco de sedimento BS-07 será diretamente afetado pela atividade de dragagem, dessa forma, conforme já solicitado anteriormente pelos Pareceres nº 103/2008 e 134/2009- COTRA/ CGTMO/DILIC/IBAMA, o empreendedor deverá propor medidas compensatórias em nível executivo, bem como informar o tamanho da área a ser suprimida do referido banco, antes do início da dragagem nesta área. Assim, a área correspondente a este banco de sedimento não poderá ser dragada antes da apresentação dessas informações. 5/13

6 Ponto Latitude Longitude BS01 23º59.081'S 46º24.180'W BS02 23º58.512'S 46º25.215'W BS03 23º56.252'S 46º26.386'W BS04 23º56.038'S 46º24.838'W BS05 23º55.122'S 46º23.695'W BS06 23º55.030'S 46º22.299'W BS07 23º55.011'S 46º21.427'W BS08 23º54.360'S 46º20.435'W BS09 23º55.419'S 46º19.354'W BS10 23º55.024'S 46º17.895'W Tabela 1: Localização dos bancos de sedimentos com macrófitas associadas O estudo propõe que o monitoramento das áreas dos bancos vegetais ( BS06, BS07, BS08, BS09 e BS010) seja realizado ao longo do período do empreendimento empregando amostragens aleatórias com quadracts de 0,25 m², com tréplicas e sensoriamento remoto, com base na medição da área total ocupada, avaliando possíveis riscos de modificação (redução ou supressão) com a execução da dragagem de aprofundamento. Esta equipe técnica entende que a primeira campanha deverá ser realizada antes do início da atividade de dragagem objetivando informar o tamanho de tais áreas e identificar taxonomicamente quanto à biota vegetal, obtendo-se estimativa de densidade de biomassa vegetal. Entende-se também que os bancos de sedimentos que necessariamente deverão ser monitorados são: BS05, BS06, BS08, BS 09 e BS010, excluindo o BS07 em razão de que este será suprimido pela realização da dragagem. Salienta-se que caso durante o processo de dragagem seja constatada a redução ou supressão significativa das áreas de alimentação, o empreendedor deverá propor medidas mitigadoras para manutenção destas áreas, a serem aprovadas por este Ibama. O monitoramento dos quelônios terá duração de 15 minutos em cada um dos 10 pontos, durante o período matutino e vespertino e será realizado semanalmente, durante o período de 18 meses ou enquanto durar o empreendimento. Serão empregadas metodologias de estimativa de abundância, que incluem observação visual e registro fotográfico dos espécimes de interesse. Ressalta-se que conforme já detectado pelo parecer anterior, os referidos pontos não foram mapeados. No entanto, em campanha prévia realizada em 05 de setembro do corrente ano, a avistagem de tartarugas ocorreu em 13 pontos georreferenciados no estuário (TA01, TA02, TA03, TA04, TA05, TA06, TA07, TA08, TA09, TA10, TA11, TA12 e TA13) dessa forma, deverão ser monitorados os mesmos pontos dessa campanha prévia. Nesta campanha foram registradas um total de 13 avistagens da espécie Chelonia mydas (juvenis) em quatro pontos ( TA-02, TA-03, TA-06 e TA-11), sendo o ponto TA-06, o que apresentou maior número de avistagens totalizando 7 indivíduos. Foram realizadas também entrevistas com 20 pescadores, nos pontos TA- 01, TA-02, TA-03 e TA- 13, tendo sido relatado que possivelmente a espécie Dermochelys coriacea frequentaria também o estuário, no entanto, entende-se que o monitoramento continuado conforme proposto no PBA, poderá corroborar ou não a presença desta espécie. Foi constatado também que ocorreram maior número de avistagens nos locais próximos aos 6/13

7 bancos de sedimentos associados a macrófitas. Conforme recomendado, durante todo o processo de dragagem deverá ocorrer o monitoramento por especialista embarcado na draga. Reitera-se que este monitoramento deverá indicar se ocorreu captura acidental e, em caso positivo, quantos indivíduos, qual a espécie, a localização georreferenciada, a data, além da indicação do período sazonal. O cronograma foi revisto, sendo que para a quantificação dos bancos de sedimentos será realizada uma campanha antes do início das obras, com coletas trimestrais, de acordo com o requerido acima. Já o avistamento de quelônios e o monitoramento dos bancos vegetais será realizado durante todos os meses de duração da dragagem, com uma campanha prévia antes do início das obras. A equipe técnica será composta de dois técnicos de nível superior, com experiência comprovada em identificação de quelônios e um técnico de nível superior, com experiência comprovada em identificação de flora. Condicionante parcialmente atendida - Programa de Monitoramento da Biota Aquática nas Áreas Dragadas- Macrofauna Bentônica e Comunidade Fitoplanctônica A primeira campanha amostral deve ser realizada anteriormente ao início da dragagem. Recomenda-se que na apresentação dos resultados do monitoramento seja calculada uma média entre as réplicas de cada ponto amostral, ao invés de tratar cada réplica de forma independente, como sendo uma amostra. Destaca-se que todos os programas de monitoramento da biota aquática deverão considerar a sazonalidade para a realização das campanhas. Quando da análise do PBA, verificou-se a ausência de monitoramento da comunidade zooplanctônica. Dessa forma, este programa foi reformulado abrangendo também estes organismos, objetivando atender esta lacuna que foi detectada quando da avaliação do referido plano. No parecer anterior, foi solicitado informar os parâmetros a serem analisados, metodologias de coleta, processamento e análise das amostras, além da localização das áreas de coleta. Na complementação encaminhada, foi informado que serão realizadas coletas semestrais através de arrastos verticais com rede cônica de 200µm, desde 1,5 m acima do fundo até a superfície, nos mesmos pontos de coleta utilizados para o diagnóstico apresentado no EIA, ou seja, 40 pontos. O cálculo do volume filtrado será feito pela altura do arrasto e o diâmetro de abertura da boca. Esta equipe recomenda ao empreendedor a instalação de fluxômetro na rede, para um cálculo mais acurado do volume filtrado durante o arrasto. As metodologias de coleta, processamento e análise das amostras está a contento. Serão avaliados os seguintes parâmetros: número de taxa, densidade, abundância relativa, riqueza, diversidade, equitatividade e dominância, bem como realizadas as análises estatísticas pertinentes. O período de execução do referido programa é de 2 anos se estendendo em campanhas de campo de até 120 dias após o término da dragagem. Salienta-se que de acordo com o cronograma encaminhado não está sendo levada em conta para a macrofauna bentônica, a realização de uma 7/13

8 campanha prévia ao início da atividade de dragagem, conforme solicitado pelo parecer anterior. Deverão ser atendidas todas as recomendações feitas nos pareceres de análise do PBA. Quanto a apresentação dos resultados, o empreendedor informa que as recomendações serão atendidas. Condicionante atendida - Programa de Monitoramento de Manguezais situados na AID da Dragagem de Aprofundamento Caso seja verificado retração dos remanescentes de manguezal ou início de processos erosivos, o empreendedor deverá propor medidas que contenham esses avanços e que protejam os remanescentes. Deverá ser entregue, antes do início das obras, a caracterização prévia das áreas de mangue sob influência direta do empreendimento, incluindo as imagens de satélite georeferenciada (em escala que permita identificar futuros focos de erosão) e o levantamento fitossociológico. No Parecer nº 134/2009- COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA esta condicionante foi considerada como atendida. Dessa forma, tal consideração deverá ser condicionada na Licença de Instalação a ser emitida. Condicionante atendida - Programa de Apoio às Comunidades de Pesca A análise desse instituto considera que o Programa de Apoio às Comunidades de Pesca, apresenta objetivos vagos e incompatíveis com a dimensão do empreendimento que será realizado no Porto de Santos. Não tendo passado pelas reformulações elencadas ao longo do Parecer Técnico nº 134/2009-COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA. O Programa foi dividido em quatro subprojetos: Levantamento de informações socioeconômicas da pesca artesanal, Gestão participativa aplicada à atividade pesqueira, Monitoramento da captura pesqueira e, Monitoramento das comunidades demersais e pelágicas. Contudo, não existe articulação precisa entre eles. Este instituto compreende que não haveria necessidade dessa divisão em subprogramas se estes se constituíssem de fato em partes de um mesmo programa, com objetivos em comum, sendo etapas concomitantes de um mesmo trabalho. O subprograma de Levantamento de informações socioeconômicas da pesca artesanal, apresenta um detalhamento dos dados que serão levantados junto às comunidades de pesca, todavia, não sintetiza a maneira como eles serão utilizados para o apoio/compensação aos pescadores, considerando a possibilidade das atividades pesqueiras serem interrompidas. O segundo subprograma, Gestão participativa aplicada à atividade pesqueira, prevê, a constituição de um Conselho Gestor Consultivo, que seria formado para deliberação de medidas de mitigação, proposição de cursos de capacitação e estudos adicionais. O subprograma apresentado enfatiza a elaboração dos cursos de capacitação como principal objetivo desse conselho gestor consultivo, o que é considerado pelo IBAMA insuficiente para garantir a metodologia participativa demandada pelo Parecer Técnico nº 134/2009-COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA, uma vez que restringiria a participação da comunidade e criaria uma forma de compensação dependente de fatores externos, como demanda de mercado. 8/13

9 O IBAMA entende que o subprograma de Gestão participativa aplicada à atividade pesqueira deve envolver a comunidade para buscar conciliar a obra proposta pelo empreendedor com as atividades de geração de renda presentes na região e, se isso não for possível, propor formas de compensação às famílias até que a situação se normalize. O que não está presente na proposta analisada. No terceiro subprograma, Monitoramento da captura pesqueira, seria feito uma coleta de informações de forma contínua com a utilização de dados obtidos diretamente com os pescadores, a metodologia proposta mostrou-se adequada, contudo, não apresenta assim como no primeiro subprograma comentado, a forma como esses dados serão utilizados e sua função para a proposição de medidas de apoio à comunidade pesqueira. O último subprograma, Monitoramento das comunidades demersais e pelágicas, visa monitorar os impactos provocados pela obra de dragagem na fauna marítima, especificamente comunidades demersais e pelágicas, permitindo que suas alterações sejam acompanhas, contudo, como no subprograma anterior, não consta a forma como esses dados serão utilizados e sua função para a proposição de medidas de apoio à comunidade pesqueira. Esta equipe entende que o Programa de Apoio às Comunidades de Pesca deve partir de uma avaliação das comunidades pesqueiras afetadas (quantos são, como são afetados, condições materiais de sobrevivência, etc), para em seguida se definir que medidas mitigadoras ou compensatórias devem ser implementadas em função dos impactos das atividades de dragagem sobre tais grupos sociais Consideramos que a coleta de informações em si (como proposto no documento encaminhado) sem que ocorra sua utilização para a proposição de ações sociais, é irrelevante. (Como ficará a subsistência das famílias de pescadores se seu trabalho tiver que ser interrompido? Que medidas compensatórias/mitigadoras serão tomadas nesse momento? Ajuda pecuniária? Distribuição de cestas básicas? Implementação de ações educativas na perspectiva de geração/incremento de renda?). Conforme o parecer n 103/2008-COTRA/DILIC/IBAMA, de 23 de setembro de 2008, o IBAMA demandou tendo em vista a criação (temporárias ou não) de áreas de exclusão da pesca, seja na área de dragagem, seja na área de descarte que fossem previstos mecanismos de compensação/mitigação dos problemas/conflitos que poderão advir desta situação. O que não está presente no atual Programa de Apoio às Comunidades de Pesca apresentado pelo empreendedor. Neste mesmo parecer reiterou-se a necessidade de implementação de um Programa de Compensação da Pesca (ou, como colocado, um Programa de Apoio às Comunidades de Pesca, mas que amplie seus objetivos, particularmente no que concerne à viabilização de alternativas aos impactos) que minimize a perda de produtividade decorrente das atividades de dragagem, durante a sua efetivação e, posteriormente, caso se confirmem os impactos decorrentes da esperada expansão das atividades portuárias. No entanto, tal solicitação não foi atendida. Diante do exposto, e levando em consideração o Parecer n 134/2009- COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA e o Parecer n 103/2008-COTRA/DILIC/IBAMA, esta equipe considera que o programa não atendeu à condicionante solicitada. Condicionante não atendida 9/13

10 Programa de Educação Ambiental No Parecer Técnico 134/2009 COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA, de 09/09/2009, ao proceder à análise dos dois subprogramas que compõem o Programa de Educação Ambiental consideramos ser necessária sua reformulação tendo em vista a indefinição (no subprograma Conscientização Ambiental da População envolvida com as obras de dragagem) quanto ao seu públicoalvo, à falta de foco em alguma situação ambiental vivida (problema ou conflito socioambiental) e à metodologia apontada. A presente versão do Programa de Educação Ambiental - PEA apresenta-se como uma medida destinada a conscientizar os segmentos da população envolvida direta e indiretamente por esse empreendimento sobre as questões de proteção ambiental, para o enfrentamento dos problemas decorrentes de sua implantação. Em nossa avaliação, o enfrentamento dos problemas e conflitos que se estabelecem no âmbito da gestão ambiental (o licenciamento ambiental é um dos instrumentos de gestão) não passa apenas pela conscientização das populações afetadas (ainda que esta seja uma condição necessária e desejável). Há que se considerar também as questões de ordem econômica, social e cultural que, muitas vezes, estão na base desses problemas e/ou conflitos. Por este motivo é que na formulação de programas de educação ambiental inseridos no contexto do licenciamento, recomenda-se a realização de um diagnóstico socioambiental da área de influência do empreendimento que identifique os principais problemas/conflitos existentes e os principais atores sociais envolvidos para à partir daí definir a(s) questão(ões) a ser(em) trabalhada(s), as ações a serem desenvolvidas, bem como a metodologia adequada para o equacionamento dos mesmos. A inexistência de um diagnóstico capaz de explicitar as dificuldades vivenciadas por diferentes grupos sociais em sua relação com as atividades portuárias finda por levar à proposição de ações descoladas das demandas e necessidades das populações locais. Assim, são previstas atividades de capacitação com conteúdos ecológicos para pescadores e outras categorias de trabalhadores sem o estabelecimento de vínculos destes conteúdos com a realidade vivenciada pelos mesmos. Da mesma maneira a metodologia proposta não apresenta mudanças substanciais que apontem para a participação social no equacionamento de problemas e conflitos socioambientais enfrentados pelas populações que habitam ou que trabalham na área de influência do Porto. Assim, consideramos que este subprograma, mesmo revisado, não atende às demandas contidas no Parecer Técnico 134/2009 COTRA/CGTMO/ DILIC/IBAMA. Reportando-nos ao diagnóstico acima referido, é importante esclarecer que não estamos ignorando as informações contidas no EIA/RIMA no que diz respeito ao meio sócio-econômico. O diagnóstico do meio socioeconômico constante do EIA/RIMA dada sua amplitude e generalidade, nem sempre é suficiente para subsidiar a formulação de Programas de Educação Ambiental, uma vez que este último necessita ter seu foco em situações concretas vivenciadas pelos grupos sociais afetados pelo empreendimento. Por este motivo é que no Parecer nº 103/2008- COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA de 23/09/2008, já colocávamos que os dados constantes do EIA, são importantes na perspectiva de uma avaliação geral, mas insuficientes para a identificação de todos os atores sociais envolvidos, de suas percepções e interesses em relação ao empreendimento, dos riscos potenciais (ou não) a que estarão expostos, para que se possa, dentre outras coisas, avaliar que medidas serão necessárias à sua prevenção/mitigação. Da mesma maneira, o Parecer expressava a necessidade de que os possíveis riscos e impactos socioambientais decorrentes do empreendimento fossem objeto de maior atenção, principalmente na formulação dos Programas Básicos Ambientais ligados ao meio socioeconômico. 10/13

11 Na revisão encaminhada em atendimento ao demandado no Parecer Técnico 134/2009 observa-se a tentativa de se explicitar melhor o público-alvo do PEA - comunidades pesqueiras (Conceiçãozinha, Santa Cruz dos Navegantes, Monte Cabrão, Ilha Diana, Sítio Cachoeira e Vila dos Pescadores), população que vive nas adjacências do canal e, pessoal que utiliza o canal para circulação e acesso às indústrias e terminais portuários internos ao estuário. No entanto, verifica-se nesta revisão, o mesmo problema identificado em sua versão anterior, qual seja a falta de foco em relação às questões a serem abordadas. Há que se considerar, no entanto, a existência de outro subprograma denominado Conscientização da comunidade pesqueira e náutica sobre o manejo adequado de lubrificantes e combustíveis usados nas embarcações Projeto Manchas Órfãs (avaliado como passível de aprovação em nosso parecer anterior) cuja implementação poderia se dar de maneira independente do subprograma objeto desta análise. Configura-se, desta maneira, um impasse, posto que apenas uma parte (um subprograma) do Programa de Educação Ambiental encontra-se em condições de ser aprovado. A partir do exposto, na perspectiva de superação do impasse, esta equipe considera que o subprograma Conscientização da comunidade pesqueira e náutica sobre o manejo adequado de lubrificantes e combustíveis usados nas embarcações Projeto Manchas Órfãs poderá ser implementado enquanto parte do Programa de Educação Ambiental do Porto de Santos, ficando, o subprograma Conscientização Ambiental da População Afetada, pendente de reformulação em função de diagnóstico socioambiental a ser executado a partir de orientações deste Instituto. Pretende-se que este diagnóstico socioambiental da área de influência do empreendimento seja capaz de subsidiar, não só a reformulação do presente subprograma de educação ambiental, mas também outros programas ligados ao meio socioeconômico que possam vir a ser exigidos no contexto deste ou de outros licenciamentos ligados ao Porto de Santos. A definição dos prazos para a realização deste diagnóstico bem como de seu escopo e proposta de metodologia a ser utilizada deverá ocorrer em reunião a ser realizada entre a equipe do IBAMA e o empreendedor no prazo mínimo de 30 dias a contar da emissão deste parecer. III - CONCLUSÕES Condicionante parcialmente atendida Diante do exposto nas análises contidas neste Parecer, verifica-se que algumas questões relacionadas a implementação dos programas ambientais solicitados no Parecer Técnico 134/2009 COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA, como condições de validade da LP n 290/2008 permanecem pendentes e devem ser respondidas pelo empreendedor anteriormente ao início das obras. Neste sentido, entende-se que a resolução das questões abaixo citadas deverá ser apresentada, antes do início das obras, com exceção do Programa de Educação Ambiental o qual será objeto de deliberação, no prazo de 30 dias a contar da emissão deste parecer. Programa de Educação Ambiental- Subprograma Conscientização Ambiental da População Afetada O empreendedor deverá realizar diagnóstico socioambiental da região cujo escopo, metodologia, prazos e outros aspectos a serem utilizados deverão ser discutidos em reunião a ser realizada entre a equipe do IBAMA e o empreendedor no prazo mínimo de 30 dias a contar da emissão 11/13

12 deste parecer. Programa de Apoio às Comunidades de Pesca O empreendedor deverá apresentar antes do início das obras a reformulação do Programa de Apoio às Comunidades de Pesca, contendo os mecanismo de mitigação/compensação que serão utilizados caso as atividades pesqueiras sejam prejudicadas ou suspensas em decorrência das obras de dragagem. O subprograma de Gestão participativa aplicada à atividade pesqueira deverá ser amplamente revisto, apresentando metodologias que permitam o envolvimento da comunidade na tomada de decisão e na elaboração de propostas de mitigação/compensação. Subprograma de Monitoramento de Qualidade de Organismos Bioindicadores- Bioacumulação na área a ser dragada Apresentar o mapeamento dos pontos amostrais, com suas localizações em relação ao empreendimento, à área de descarte e com relação às áreas propostas inicialmente no PBA. Adicionalmente, deverão ser selecionados pontos de controle que não sejam afetados pela deposição de sedimento, que, sempre que possível, estejam fora da pluma de material em suspensão e que possuam características similares às da área a ser comparada (granulometria, hidrodinâmica e profundidade). Programa de Monitoramento de Quelônios no Interior do Estuário Para o monitoramento das áreas dos bancos vegetais deverá ser realizada uma campanha antes do início da atividade de dragagem, objetivando informar o tamanho de tais áreas e identificar taxonomicamente quanto à biota vegetal, obtendo-se estimativa de densidade de biomassa vegetal. Deverão ser monitorados necessariamente os bancos de sedimentos BS05, BS06, BS08, BS 09 e BS010. Em razão da supressão do banco de sedimento BS-07 pela atividade de dragagem, o empreendedor deverá propor medidas compensatórias em nível executivo, bem como informar o tamanho da área a ser suprimida do referido banco, antes do início da dragagem nesta área. Dessa forma, a área correspondente a este banco de sedimento não poderá ser dragada antes da apresentação dessas informações. Caso durante o processo de dragagem seja constatada a redução ou supressão significativa das áreas de alimentação de tartarugas, o empreendedor deverá propor medidas mitigadoras para manutenção destas áreas, a serem aprovadas por este Ibama. O monitoramento dos quelônios deverá ocorrer nos mesmos 13 pontos amostrais utilizados na campanha prévia. Durante todo o processo de dragagem deverá ocorrer o monitoramento de quelônios por especialista embarcado na draga. Este monitoramento deverá indicar se ocorreu captura acidental de quelônios e, em caso positivo, quantos indivíduos, qual a espécie, a localização georreferenciada, a data, além da indicação do período sazonal. 12/13

13 Programa de Monitoramento da Biota Aquática nas Áreas Dragadas- Macrofauna Bentônica, Comunidade Fitoplanctônica e Zooplanctônica Recomenda-se ao empreendedor a instalação de fluxômetro na rede de plâncton, para um cálculo mais acurado do volume filtrado durante o arrasto. A primeira campanha amostral deve ser realizada anteriormente ao início da dragagem. Programa de Monitoramento de Manguezais situados na AID da Dragagem de Aprofundamento Caso seja verificado retração dos remanescentes de manguezal ou início de processos erosivos, o empreendedor deverá propor medidas que contenham esses avanços e que protejam os remanescentes. Deverá ser entregue, antes do início das obras, a caracterização prévia das áreas de mangue sob influência direta do empreendimento, incluindo as imagens de satélite georeferenciada (em escala que permita identificar futuros focos de erosão) e o levantamento fitossociológico. Brasília, 29 de setembro de Elizabeth Eriko Uema Analista Ambiental Fernando Dantas Campello Analista Ambiental Flávia Alves de Lima Paiva Analista Ambiental Marcus Vinicius Leite Cabral de Melo Analista Ambiental Leandro Hartleben Cordeiro Técnico Especializado Sebastião Antonio de Oliveira Analista Ambiental Nájla Vilar Aires de Moura Analista Ambiental 13/13

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