O MITO JESUS. A data de 25 de dezembro é uma das datas mais esperadas do ano. Talvez seja a mais esperada do ano. "Afinal, é Natal!

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Ester do Amaral Gonçalves
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1 O MITO JESUS A data de 25 de dezembro é uma das datas mais esperadas do ano. Talvez seja a mais esperada do ano. "Afinal, é Natal!" Os sinos tocam, as luzes se acendem e os fiéis entoam canções alegres ao menino Jesus! Sua mãe é relembrada, pelos crentes em suas igrejas, como a mais nobre das mulheres! As pessoas se emocionam, ficam mais sensíveis, mais tolerantes, mais amorosas! A religião cristã atualmente está mais enraizada no cotidiano da humanidade do que todos imaginam. Mas como ficam as outras religiões? E os ateus? No Brasil, quem não é cristão acaba se sentindo um ser de outro planeta, pois até o linguajar do brasileiro é recheado de expressões religiosas, como "Graças a Deus", "Vai com Deus!", "Fica com Deus!", "Que bênção!", "Fica na paz! (de Cristo)", "Minha Nossa!"(mãe Maria), e por aí vai. Será que vale a pena abandonar este modo de vida, repleto de tradições culturais e se afastar do convívio com os irmãos da igreja? Será que vale a pena causar estranheza às pessoas por ser diferente de todos, para olhar para Yahuwah? Quando a gente enxerga Yahuwah, na sua grandeza e simplicidade, na sua profundidade e complexidade, não conseguimos nem toleramos viver em concordância com este mundo. O mundo está em Cristo e os homens entregaram suas vidas a ele. Por isso não conseguem ver Yahuwah. Ocorre que Cristo é um personagem de um enredo narrado nas "Sagradas Escrituras", com uma história de vida plagiada de deuses da Antiguidade como Hórus, Mitra, Krishna, etc.

2 Hoje falaremos sobre a lenda de Hórus/Osíris. Conta-se que há anos atrás, viveram Hórus, Osíris e sua mãe Isis. Osíris e Hórus, pai e filho, eram UM. Segundo Bárbara Walker, em sua obra, The Woman's Dictionary of Symbols and Sacred Objects (1988), Castle Books: "De todos os deuses salvadores, adorados no início da era Cristã, Osíris pode ter sido o que mais contribuiu para a formação do personagem Cristo. Já nos primórdios, Osíris era o mais importante dos deuses e absorvia a adoração dada aos outros deuses para si. Ele tinha mais de 200 nomes divinos. Ele era chamado Senhor dos Senhores, Rei dos Reis, Deus dos deuses. Ele era a Ressurreição e a Vida, o Bom Pastor, Eternidade e Perpetuidade, o Deus que fez homens e mulheres nascerem de novo. Do início ao fim, Osíris foi para os egípcios o deushomem que sofreu, morreu e ressuscitou e reinou eternamente no céu. Os egípcios acreditavam que receberiam a vida eterna tal como foi com Osíris. A vinda de Osíris foi anunciada por Três Reis Magos: as três estrelas Mintaka, Anilam e Alnitak no cinturão de Orion, que aponta diretamente para a estrela de Osíris no Oriente, Sirius, significando o seu nascimento." Gerald Massey, em seu livro Egyptian Book of the Dead and the Mysteries of Amenta afirma: "Em um dos muitos títulos de Osíris em todas as suas formas e lugares, ele era chamado de "Osíris no Ostensório" (ver a figura lado direito)... Isto revela que o Karast Egípcio (KRST) é o Cristo original e que os mistérios egípcios foram perpetuados pelos gnósticos e cristianizados em Roma. Osíris também era o deus da vinha e um grande Mestre viajante que civilizou o mundo. Ele era o juiz e governante dos mortos. Na sua paixão, Osíris foi traído e morto por Set. Como na Bíblia, Osíris ressuscitou e serviu de esperança para todos os que acreditaram nele em obter a vida eterna.

3 Hórus, filho e encarnação de Osíris tem as seguintes coisas em comum com Jesus: Hórus nasceu da virgem Isis em 25 de dezembro numa caverna / manjedoura, com seu nascimento anunciado por uma estrela do Oriente e acompanhada por três reis magos. Seu pai terreno chamava-se Seb (José). Tinha linhagem real. Aos 12 anos ensinava no Templo e aos 30 foi batizado, mas desapareceu aos 18. Hórus foi batizado no rio Eridanus ou Iarutana (Jordão) por Anup, o batizador (João, o batista), que foi decapitado. Ele tinha 12 discípulos. Ele fazia milagres, exorcizava demônios e ressuscitou El Azarus (Lázaro) dos mortos. Hórus caminhou sobre as águas. Foi chamado de a criança santa. Ele deixou um "Sermão do Monte". Hórus foi transfigurado no Monte. Foi crucificado entre dois ladrões, permaneceu sepultado por três dias e ressuscitou. Ele disse:"eu sou o Caminho, a Verdade, a Luz", "Messias", "o Filho Ungido do Pai", "o Filho do Homem", "o Bom Pastor", "o Cordeiro de Deus", "a Palavra que se tornou carne", " " a Palavra da Verdade", etc. Ele era "o Pescador" e era associado com o peixe, cordeiro e leão. Ele veio para cumprir a Lei. Hórus era chamado " o KRST" (note a semelhança com o som da palavra Cristo) ou "Ungido". Como Jesus, Hórus "vai" reinar 1000 anos.

4 Além disso, há anos, foram feitas imagens da anunciação, da concepção imaculada, nascimento e adoração de Hórus, nas paredes do Templo de Luxor, com Thoth anunciando à Virgem Isis que ela conceberia Hórus com Kneph, o "Espírito Santo", engravidando a virgem e que a criança seria visitada por três reis magos trazendo presentes. Para que tenhamos também uma ideia de como a construção de templos católicos foi influenciada por elementos egípcios, observemos esta foto da Catedral de Aachen, na Alemanha, com o o olho de Hórus dentro do triângulo (pirâmide). A Catedral de Aachen foi construída a mando de Carlos Magno por volta do ano de 790 (tendo sido aqui sepultado em 814). É a mais antiga catedral do norte da Europa. Foi também até o século 16, o local de coroamento dos imperadores do Sacro Império Romano.

5 Depois de vermos e entendermos os símbolos egípcios, entendemos porque foram absorvidos pelo Catolicismo. O olho de Hórus é a junção de dois símbolos astronômicos: o sol e a lua. Hórus-Olho- Filho Osíris-Sol-Pai Isis-Lua-Mãe A partir daí podemos vislumbrar três importantes elementos que dão origem à trindade egípcia e que com o tempo e a imposição do Império Romano, se tornaram a trindade católica. A pirâmide nada mais é do que a representação gráfica da trindade. Obs.: Alguns trechos deste texto foram traduzidos do livro The Christ Conspiracy. 15 de março de 2012 Glaucia França

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