Tribunal da Comarca da Madeira
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- Victor Esteves Palha
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1 RELATÓRIO (Art.º 94.º, n.º 2, al. g), da Lei n.º 62/2013, de 26 de Agosto) TRIBUNAL DA COMARCA DA MADEIRA PERÍODO: 01 DE SETEMBRO DE 2014 A 28 DE FEVEREIRO DE 2015 I. Introdução 1. Âmbito do relatório O art.º 94.º, n.º 2, al. g), da Lei n.º 62/2013, de 26 de Agosto, prevê que o presidente do tribunal deva elaborar um relatório semestral sobre o estado dos serviços e a qualidade da resposta. O tribunal da comarca da Madeira foi instalado no dia 1 de Setembro de 2014, pelo que a 28 de Fevereiro de 2015 ficou concluído o primeiro semestre. É sobre este período que recairá o presente relatório. 2. Apresentação sumária dos capítulos Capítulo I: Orgânica da comarca 1. A instalação e evolução dos órgãos da comarca 2. O exercício das competências: dificuldades e vantagens Capítulo II: Os Tribunais e o território 1. A nova inserção territorial das jurisdições: dificuldade e vantagens 2. Medidas de gestão Capítulo III: Recursos Humanos 1. Juízes de Direito 1.2 Medidas de gestão 1.3 Propostas 2. Funcionários Judiciais 2.1 Medidas de gestão Capítulo IV: Recursos Financeiros 1. Orçamento e execução (último trimestre de 2014 e primeiro trimestre de 2015) 2. O exercício das competências: dificuldades e vantagens 3. Aquisições e economato Capítulo V: Instalações e equipamentos 1. Instalações 1.1 Necessidades estruturais (com referência aos diversos núcleos municipais) 1.2 Manutenção (com referência aos diversos núcleos municipais e aos diversos aspectos que envolve) 1.3 Segurança, acessibilidade e salubridade 2. Equipamentos Capítulo VI: Unidades orgânicas e movimento processual 1.Unidades de processos (incluindo as unidades para a tramitação do processo de execução 1.1.Indicadores e taxas 1.2 Dados Estatísticos 2. Unidades centrais 2.1 Actos diversos 2.2 Tratamento de objectos 3. Unidades de serviço externo 3.1 Número e tipo de solicitações 3.2 Cumprimento das solicitações e duração média de pendência das mesmas 3.3 Videoconferências 1
2 4. Secção de Proximidade de São Vicente 4.1 Prestação de informações 4.2 Recepção de papéis, documentos, requerimentos ou outras peças processuais 4.3 Videoconferências, audiências de julgamento, diligências processuais 4.4 Outros actos 5. Medidas de gestão e organizativas (com referência a cada unidade orgânica) 6. Relação dos resultados obtidos com os objectivos definidos Capítulo VII: Plano de actividades e sua execução. Conclusão 3. Apresentação sumária dos anexos Em anexo a este relatório seguirão os regulamentos da comarca, do conselho de gestão e do conselho consultivo, bem como todas as ordens, determinações de serviço e provimentos proferidos durante o período em apreciação. Junta-se também o despacho genérico de substituição, a proposta apresentada ao CSM para alteração legislativa da orgânica da instância local de Santa Cruz, um relatório sobre o estado dos serviços em Santa Cruz aquando da instalação da comarca, um manual de boas práticas para a secção de comércio da instância central, um estudo sobre violência doméstica apresentado por dois membros do Conselho Consultivo, Sr. Procurador-Ajunto Dr. Diogo Neves e Sr.ª Dr.ª Teresa Carvalho, e um parecer relativo à execução realizado pela Sr.ª Dr.ª Fátima Barros Ferreira, representante dos Solicitadores de Execução no Conselho Consultivo. Em anexo vão também as actas do Conselho de Gestão e do Conselho Consultivo. Seguem igualmente quadros e gráficos dos dados estatísticos. 4. Procedimento seguido na elaboração O presente relatório foi elaborado, em articulação, pelo Sr. Juiz Presidente, pelo Sr. Administrador Judiciário e pela Sr.ª Dr.ª Cristina Pedra Costa, membro do Conselho Consultivo (na parte dos cálculos das taxas e gráficos). Obteve parecer do Conselho Consultivo e foi aprovado em Conselho de Gestão. Capítulo I: Orgânica da Comarca 1. A instalação e evolução dos órgãos da comarca O Juiz Presidente tomou posse no dia 30 de Abril de 2014, tendo nomeado Administrador Judiciário o Secretário de Justiça Sr. Adelino Cruz, com efeitos a 30 de Abril de O Sr. Magistrado do Ministério Público Coordenador é o Sr. Procurador-Geral Adjunto, Dr. Nuno Gonçalves. O Juiz Presidente fez quase toda a sua carreira de primeira instância no extinto Círculo Judicial do Funchal, e, mesmo após a sua promoção à segunda instância, manteve residência no Funchal, de onde é natural. O Magistrado do Ministério Público Coordenador, para além das suas funções na comarca, é simultaneamente Magistrado do MP junto da Secção da Madeira do Tribunal de Contas e Auditor Jurídico junto do Sr. Representante da República para a Madeira. É um magistrado de primeiríssima qualidade, profundo conhecedor da sua magistratura e com ímpares qualidades técnicas e humanas. O Sr. Administrador Judiciário é reconhecido como um competentíssimo Secretário de Justiça, sendo admirado pelo seu empenho e dedicação ao serviço. A sua nomeação foi natural, por ser absolutamente esperada e ansiada por todos os profissionais forenses. O Sr. Adelino Cruz não tem horas, vive a comarca a tempo inteiro. A sua disponibilidade é permanente. A sua visão positiva do trabalho tudo se resolve tem sido peça fundamental da comarca. Também se destaca a sua lealdade e integridade com o JP e o MMPC. 2
3 Desde o início foi manifesto o excelente relacionamento entre todos os membros do Conselho de Gestão. São quase diárias as reuniões do CG, em regra realizadas ao fim do dia, no Edifício 2000, no Funchal, onde está sedeada a administração da comarca. Todas as questões da comarca foram e são debatidas no CG, independentemente de se tratar da competência do Juiz Presidente, do Magistrado do Ministério Público Coordenador ou do Administrador Judiciário. Respeitando as competências de cada membro, tem sido possível articular uma estratégia fundada na clareza das ideias e sentido de serviço ao cidadão utente da justiça. O regulamento do Conselho de Gestão (em anexo) foi elaborado nesta conjuntura de entendimento, sendo consensualmente acolhidas as propostas dos diversos membros do CG, sem que fosse necessário o recurso a qualquer votação, o que, diga-se, até agora não sucedeu. O Conselho Consultivo está também instalado e a funcionar. Os representantes de juízes, procuradores e oficiais de justiça foram eleitos pelos seus pares em eleições secretas, após apresentação de candidaturas (no caso dos procuradores ninguém se candidatou, considerando-se elegíveis todos os procuradores da comarca). Os restantes representantes previstos na lei também foram indicados, sendo de destacar que estão no CC, no caso dos municípios, os Srs. Presidentes dos Municípios do Funchal (o maior) e de Machico. A primeira reunião do Conselho Consultivo ocorreu no dia 22 de Outubro, exclusivamente para cooptação de três membros do CC. A proposta do CG foi aceite por unanimidade, tendo sido cooptados: Dr.ª Cristina Pedra Costa, Economista, Advogada e Presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (a actividade dos tribunais é muito importante para a economia, daí a imperiosa necessidade de ter no CC alguém que nos trouxesse a visão do mundo empresarial; acresce ainda a visão empreendedora dos empresários e em particular da sua Associação representativa, que é muito útil para a dinâmica que se pretende impor na comarca); Dr. Raimundo Quintal, Geógrafo e Ambientalista (as preocupações com a Terra, com a Natureza, com as boas práticas ambientais, com as acessibilidades, constituem hoje exigências de qualquer organização social, e assim é na comarca da Madeira; Dr.ª Teresa Carvalho, Psicóloga, Vice-Presidente da Ordem dos Psicólogos, Presidente da Comissão de combate à violência doméstica, criada no âmbito da Segurança Social da Madeira (esta visão social e humana é fundamental para uma comarca por onde todos os dias passam dramas pessoais e sociais). Estes três membros permitem-nos abarcar sectores importantes da comunidade madeirense (economia e empresas, ambiente e natureza, questões de índole social e humano). A primeira reunião do CC, já com a sua integral composição, decorreu no dia 18 de Novembro de 2014, na qual foi aprovado o respectivo regulamento (em anexo), bem como a realização de dois estudos, um sobre as condições dos edifícios da comarca para acolher vítimas de crimes sexuais e de violência doméstica (a elaborar pelo Sr. representante dos Procuradores e pela Dr.ª Teresa Carvalho) e outro a sugerir medidas de agilização na jurisdição da execução (a realizar pela representante dos Solicitadores de Execução). Importa ainda referir que foi nomeada Juíza Coordenadora das secções sedeadas no Palácio da Justiça do Funchal a Sr.ª Dr.ª Cátia Santos, juíza 2 da secção cível da instância local do Funchal. Esta nomeação foi fundada na dinâmica e competência da Sr.ª Juíza, na importância para a comarca das secções sedeadas no PJ do Funchal, no número de juízes, procuradores, oficiais de justiça, restantes profissionais forenses e cidadãos que todos os dias estão ou deslocam-se ao PJ e, finalmente, na circunstância de, em breve (espera-se que em Maio do corrente ano), se iniciarem avultadas obras no PJ, que vão exigir atenção permanente da gestão da comarca, sendo certo que o Juiz Presidente não está sedeado neste edifício. A Sr.ª Juíza Coordenadora tem exercido as funções com elevada qualidade, em contacto permanente com o Juiz Presidente, propondo e intervindo na gestão/organização das secções instaladas no PJ, sendo de destacar a intervenção na elaboração de manuais de boas práticas para as secções de comércio e de execuções (este ainda não ultimado). Uma nota para o relacionamento com os Advogados da comarca. A transparência também se estende à relação entre o CG e o Sr. Presidente do Conselho Distrital da Madeira da Ordem dos 3
4 Advogados, com informação a tempo real, sobretudo na fase dos constrangimentos do Citius, do que tem resultado a compreensão e acolhimento das soluções dos órgãos de gestão pelos advogados da comarca. 2. O exercício das competências: dificuldades e vantagens A sempre presente consensualidade no CG tem sido um factor muito positivo para a actividade da comarca. Também o conhecimento da comarca pelo Juiz Presidente e pelo Administrador Judiciário, e, bem assim, a experiência do Magistrado do MP Coordenador na área da gestão (já integrou o Conselho Superior do MP), têm sido muito úteis. Os problemas são conhecidos, os diagnósticos facilmente identificados e as soluções propostas tendem a ser as indicadas. Como adiante se verá, já há alguns resultados animadores visíveis. É evidente o ambiente de confiança na comarca, desde magistrados a oficiais de justiça, advogados a solicitadores, sendo generalizado o sentimento de esperança no sucesso do novo mapa judiciário da Madeira. O Juiz Presidente tem exercido as suas competências com a consciência de que o titular do órgão de soberania é o juiz do processo, é este que tem a função de julgar. O JP mais não é do que uma longa manus do CSM junto da comarca, proximidade que permite melhores e mais rápidas respostas aos constrangimentos e, bem assim, a apresentação de propostas eficazes. O JP não se envolve nos processos, salvo quanto à morosidade. Instituída a prática de receber cidadãos, quando a situação apresenta injustificada morosidade, é contactado o juiz titular do processo para tomar as medidas necessárias ao retomar do regular andamento. Uma justiça em tempo útil é um factor decisivo para uma boa gestão da comarca. Quanto às propostas de medidas gestionárias, e têm sido várias (em anexo) tudo tem sido consensualizado entre os Srs. Juízes da comarca, que, diga-se, têm revelado uma postura muito colaborante e enorme empenho e dedicação ao serviço. Os contactos com o CSM têm sido constantes, quer através do GAVPM, quer através do Vogal do Conselho para a comarca da Madeira, Sr. Dr. Artur Cordeiro. Com qualquer destes intervenientes tem sido possível manter uma articulação baseada na informalidade, por isso célere e colaborante, que tem proporcionado positivos níveis de resolução e satisfação. Capítulo II: Os Tribunais e o território 1. A nova inserção territorial das jurisdições: dificuldades e vantagens Fruto da especialização, as instâncias centrais ficaram sedeadas na cidade do Funchal. A comarca da Madeira integra a Região Autónoma da Madeira, que tem duas ilhas habitadas: Madeira e Porto Santo. A capital da ilha da Madeira é o Funchal, onde residem cerca de 108 mil dos 260 mil habitantes de toda a Região Autónoma. Acresce que a Madeira dispõe hoje de uma excelente rede viária, que permite rápidas e cómodas deslocações por todo o seu território. Dito isto, a especialização, através das secções cível, criminal, comércio, trabalho, família, execuções e instrução criminal, concentrada no Funchal, não causou transtornos aos utentes de justiça, nem aos profissionais forenses. O Funchal é o centro social, económico e político da Madeira. Refira-se ainda que, fruto das boas acessibilidades, os edifícios dos extintos tribunais de Santa Cruz, Ponta do Sol e São Vicente, estão, respectivamente, a 10, 20 e 30 minutos do Funchal. De resto, qualquer incómodo pela deslocação ao Funchal das principais secções ou unidades orgânicas sempre seria largamente compensado pela melhoria do serviço prestado. Recorde-se que os extintos tribunais de Santa Cruz e Ponta do Sol tinham graves problemas de funcionamento, revelando níveis muito insatisfatórios de actuação. A organização judiciária na ilha do Porto Santo não sofreu significativa alteração, mantendo as suas competências, com excepção das acções ordinárias e comuns com valor superior a , que são de diminuta quantidade, daí não ter surgido qualquer problema ou constrangimento. Uma última nota para os oficiais de justiça. As equipas das unidades de processos foram constituídas pelo Administrador judiciário em consenso com os oficiais de justiça 4
5 da comarca, respeitando a vontade e as residências de cada um. Tudo foi possível compor sem deslocações do seu meio. 1. Medidas de gestão Por desnecessárias, não foram tomadas medidas de gestão relativamente à nova inserção territorial das jurisdições. Todas as medidas de gestão e que mais adiante serão referidas prendem-se com motivos de organização e distribuição de serviço. Capítulo III: Recursos humanos 1. Juízes de Direito Comarca da Madeira Portaria Magistrados exercício de funções Magistrados absentismo Notas Instância Central Secção Comércio Auxiliar Instância Central Secção Execução Auxiliar Instância Central Secção Cível Auxiliar Instância Central Secção Criminal 3 3 Instância Central Secção Instrução Criminal 1 1 Instância Central Secção Família e Menores 3 3 Instância Central Secção Trabalho Auxiliar Instância Local Secção Cível 3 3 Instância Local Secção Criminal 3 3 Santa Cruz Instância Local Secção Competência Genérica Auxiliar Ponta do Sol Instância Local Secção Competência Genérica 1 1 (1) 1 (1) Apoio J3 efectivo Inst.C.C. Fx. Porto Santo Instância Local Secção Competência Genérica 1 1 São Vicente Secção de Proximidade TOTAL
6 1.2Medidas de gestão Foram diversas as medidas de gestão propostas pelo Juiz Presidente, em consenso com os Srs. Juízes da comarca, e aprovadas pelo Conselho Superior da Magistratura, relativamente à afectação de juízes e de processos, reflectidas nas diversas ordens e determinações de serviço que vão em anexo. Algumas dessas medidas de gestão resultaram do bloqueio do Citius. Sumariamente, indicamos: Ordem de Serviço n.º 1/2014: Distribuição de serviço na secção do trabalho da instância central do Funchal divisão em pares e ímpares do serviço entre o juiz titular e o juiz auxiliar. Ordens de Serviço n.ºs 2/2014, 3/2014, 6/2014, 7/2014, 8/2014, 9/2014, 10/2014 e 11/2014: Distribuição de serviço nas secções de família e menores, de comércio, cível, criminal e trabalho da instância central do Funchal, secções cível e criminal da instância local do Funchal e secção de competência genérica da instância local de Santa Cruz fixação de turnos para processos urgentes em virtude do bloqueio do Citius Ordem de Serviço n.º 5/2014: Afectação de juízes de processos a) os processos cíveis de natureza declarativa com valor entre e , distribuídos e pendentes nos extintos tribunais de Ponta do Sol e Santa Cruz são afectos, para tramitação e decisão, à secção cível da instância central do Funchal; b) os processos pendentes nos extintos juízos cíveis do Funchal relativos à matéria de competência das secções de comércio, são afectos à secção de comércio da instância central do Funchal; c) afectação da Sr.ª Juíza Sara Benilde Gonçalves à secção cível da instância central do Funchal; e d) afectação da Sr. Juíza Dr.ª Maria dos Anjos Lamelas à secção de comércio da instância central do Funchal Ordem de Serviço n.º 12/2014: Marcação de diligências em toda a comarca face aos constrangimentos do Citius Ordem de Serviço n.º 13/2014: Realização de diligências em processos não urgentes devido ao bloqueio do Citius Ordem de Serviço n.º 14/2014: Distribuição de serviço na secção cível da instância central do Funchal entre juízes titulares e juíza auxiliar Ordem de Serviço n.º 15/2014: Distribuição de serviço na secção de execução da instância central do Funchal entre juíza titular e juíza auxiliar Ordem de serviço n.º 16/2014. Distribuição de serviço na secção de comércio da instância central do Funchal entre juízes titulares e juíza auxiliar Ordem de serviço n.º 17/2014: Fixação do regime genérico de substituição (em anexo) Ordem de serviço n.º 18/2014: Distribuição de serviço na secção de competência genérica da instância local de Santa Cruz, entre juízes titulares e juiz auxiliar, da qual resultou uma especialização por via administrativa (determinação do CSM) Ordem de Serviço n.º 19/2014: Distribuição de serviço na secção de competência genérica da instância local da Ponta do Sol entre juiz titular e juíza auxiliar Ordem de serviço n.º 20/2014 (em complemento da 1.ª parte da ordem de serviço n.º 5/2014): Afectação de processos: os processos a ter em consideração para efeitos de afectação à secção cível da instância central do Funchal incluem todas as acções ordinárias (independentemente do valor), e a acções comuns (novo CPC) com valor entre e , pendentes nos tribunais de Ponta do Sol e Santa Cruz à data da sua extinção Ordem de serviço n.º 21/2014: Nomeação da Sr.ª Juíza Dr.ª Cátia Santos para juíza coordenadora das secções sedeadas no palácio da Justiça do Funchal e respectiva delegação de competências Ordem de serviço n.º 22/2014: Competência da secção da instrução criminal da instância central do Funchal a competência desta secção estende-se a toda a ilha da Madeira, incluindo, 6
7 assim, o território das instâncias locais de Santa cruz e Ponta do Sol, não apenas para os actos da fase de instrução, como já verifica, mas também para a prática de todos os actos jurisdicionais relativos à fase de inquérito Ordem de serviço n.º 23/2014: Medidas de agilização e de simplificação de procedimentos para a secção de comércio da instância central do Funchal Determinações (a palavra ordem foi substituída por determinação a solicitação da representante dos juízes no Conselho Consultivo, por entender que aquela palavra indiciava hierarquia, proposta que o Juiz Presidente acolheu) de serviço n.º 24/2014 e 26/2014: Afectação de processos na secção de competência genérica da instância local do Funchal em virtude da ausência, por doença, do juiz titular Determinação de serviço n.º 25/2014: Medida para corrigir duplicação de processos na plataforma Citius Determinação de serviço n.º 27/2014: Medida relativa à emissão de certidões de processos arquivados Determinação de serviço n.º 1/2015: Correcção da distribuição de serviço na secção do trabalho da instância central do Funchal, por se terem verificado desigualdades Determinação de serviço n.º 2/2015: Afectação de processos na secção de família e menores em virtude de desigualdades no Citius Determinação de serviço n.º 3/2015. Afectação da Sr.ª Juíza Dr.º Sara Benilde Gonçalves à secção de execução da instância central do Funchal Determinação de serviço: Delegação de competências no Juiz Presidente autorização para utilização de veículo próprio e de aluguer Determinação de serviço n.º 5/2015: Despachos por cumprir na jurisdição cível da instância local de Santa Cruz Os processos que contenham despachos da jurisdição cível por cumprir há pelo menos dois anos devem ser de imediato conclusos ao juiz titular, de modo a que seja apreciada a utilidade dos despachos incumpridos, sendo a posterior tramitação em conformidade com o que for decidido Determinações de serviço n.º 6/2015 e 8/2015: Serviço da Sr.º Juíza Dr.ª Elsa Serrão, ausente por motivo de doença Determinação de serviço n.º 7/2015: Delegação de competências no Juiz Presidente autorização de ausência: art.ºs 10.º e 10.º-A, ambos do EMJ, e falta por doença Determinação de serviço n.º 9/2015: Serviço da Sr.º juíza Dr.ª Susana mão de Ferro 1.2 Propostas Foi apresentada ao CSM uma proposta para alteração da instância local de Santa Cruz com vista à sua especialização e criação de unidade de processos e aumento dos quadros de magistrados e de oficiais de justiça (em anexo), com os seguintes fundamentos: O Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de Março, que veio regulamentar a Lei n.º 62/2013, de 26.08, que aprova a Lei Orgânica do Sistema Judiciário, determina no seu artigo 90.º, n.º 2, al. d), que o Tribunal Judicial da Comarca da Madeira integra uma instância local, de competência genérica, com sede em Santa Cruz. Mais dispõe o Mapa 3, em anexo ao referido diploma legal, que a instância local de Santa Cruz, de competência genérica, integra na sua área territorial os municípios de Santa Cruz e Machico, com um quadro de 2 juízes. Por seu lado, a Portaria n.º 161/2014, de 21 de Agosto, fixa no Anexo I (Mapas de Pessoal) o seguinte quadro para o Núcleo de Santa Cruz: Pessoal oficial de justiça: 15; o núcleo de Santa Cruz integra uma única unidade central e de processos; Serviços Judiciais e Serviços do Ministério Público: Escrivão de direito 1; Escrivão-adjunto 5; Escrivão auxiliar 5; Técnico de justiçaadjunto 2; Técnico de justiça auxiliar 2. 7
8 Ora, a presente proposta visa iniciar, através do Conselho Superior da Magistratura, se esse for o superior entendimento, um processo legislativo para alteração das normas legais supra citadas, de modo a especializar a instância local de Santa Cruz e, bem assim, a modificar o número de unidades, juízes e oficiais de justiça. Vejamos os fundamentos. Impõe-se, desde logo, uma apreciação social e económica aos municípios de Santa Cruz e de Machico, que, vimos já, integram a instância local de Santa Cruz. Os dados são do anuário estatístico da Madeira de 2013 (último publicado pela Direcção Regional de Estatística da Madeira. A Região Autónoma da Madeira tem uma população residente de pessoas, sendo, entre outros municípios, no Funchal, em Santa Cruz e em Machico. Santa Cruz e Machico têm, respectivamente, densidades populacionais de 537,7 e 309,5 por Km2. Santa Cruz tem 908 alunos no ensino pré-escolar, no ensino básico tem 1539 no 1.º Ciclo, 902 no 2.º Ciclo e 1304 no 3.º Ciclo, e 373 matriculados no ensino secundário. Machico conta com 492 na pré-escola, no básico tem 963 no 1.º Ciclo, 598 no 2.º Ciclo e 954 no 3.º Ciclo, e 585 no ensino secundário. Santa Cruz tem 16 estabelecimentos de ensino pré-escolar, 11 no 1.º Ciclo, 3 no 2.º Ciclo e 3 no 3.º Ciclo, todos do ensino básico, e 1 onde se lecciona o ensino secundário. Machico tem 11 no pré-escolar, no ensino básico tem 8 no 1.º Ciclo, 3 no 2.º Ciclo e 3 no 3.º Ciclo, e ainda 1 no Secundário. Santa Cruz tem 5093 trabalhadores por conta de outrem e Machico Santa Cruz tem uma densidade de empresa por Km/2 de 34,6 e Machico de 19,0, respectivamente com volume médio de negócio por empresa de 124,1 e 185,0 milhares de euros, e global de (Santa Cruz) e (Machico) milhares de euros. Relativamente aos estabelecimentos empresariais, a densidade por Km2 é de 37,0 em Santa Cruz e de 20,3 em Machico, com volume médio de negócios por estabelecimento de 167,6 e 222,5 milhares de euro, respectivamente, e global de (Santa Cruz) e (Machico). No comércio internacional de mercadoria, ao nível das exportações, Santa Cruz apresenta um valor de 7107 e Machico de , ambos em milhares de euros. Nas importações, Santa Cruz tem 7674 e Machico Santa Cruz tem edifícios de habitação familiar e alojamentos familiares. Machico apresenta, respectivamente, 8584 e Santa Cruz conta com 695 habitações sociais e Machico com 447. Em Santa Cruz foram efectuados, em 2013, 462 contratos de compra e venda de imóveis, envolvendo milhares de euros. Em Machico, os números são 162 e 7.895, respectivamente. Em Santa cruz foram 140 os contratos de mútuo com hipoteca e em Machico 47. Santa Cruz conta com 3,81 de veículos novos vendidos e registados por mil habitantes, e Machico 1,99. Santa Cruz tem 46 estabelecimentos hoteleiros, com 4214 camas. Machico conta com 16 estabelecimentos hoteleiros, com 1153 camas. Em 2013, pessoas ficaram hospedadas em Santa Cruz e em Machico. Relativamente ao sector monetário e financeiro, temos os seguintes números: Bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícolas mútuas por habitantes (Santa Cruz 2,7; Machico 4,2); Taxa de depósito de emigrantes (Santa Cruz 10,47 e Machico 12,06); Taxa de crédito à habitação (Santa Cruz 60,24 e Machico 57,53); Crédito à habitação por habitante (Santa Cruz 3418 e Machico 4649 ). O único porto de mercadorias da Ilha da Madeira está situado no município de Machico, freguesia do Caniçal. Em 2013 entraram neste porto 273 embarcações, com um porte bruto de , com contentores carregados e descarregados, e mercadorias carregadas e descarregadas. Esta é a principal porta de mercadorias da Madeira. Também o único aeroporto da Ilha da Madeira fica situado na instância local de Santa Cruz, na freguesia e concelho com o mesmo nome. Em 2013 aterraram aeronaves, com um 8
9 total de passageiros (embarcados e desembarcados) de , de mercadorias de e correio de Na freguesia do Caniçal, concelho de Machico, está instalada a denominada Zona Franca Industrial da Madeira, que fechou 2013 com cerca de 1640 empresas licenciadas, quase todas internacionais. Do exposto resulta, assim, uma intensa actividade social e económica nos municípios de Santa Cruz e Machico, muito superior, a título de exemplo, a municípios portugueses que são sedes de distrito. Só a nível de população, Santa Cruz e Machico têm em conjunto um total de habitantes, superior a Beja (38.854, número dos censos de 2011, de onde serão todos os seguintes), Castelo Branco (56.109), Santarém (62.200), Bragança (35.341), Portalegre (24.930) e Guarda (42.541). Seria despiciendo entrar na análise de muitas outras instâncias locais com menos população da instância local de Santa Cruz, e que têm já secções especializadas. E sem aeroporto, nem porto ou zona franca industrial. Tem interesse comparar a instância local de Santa Cruz com a instância local do Funchal, esta com duas unidades cíveis e três criminais, três juízes cíveis e três criminais. No dia 1 de Setembro de 2014, data da instalação da nova comarca da Madeira, Santa Cruz tinha uma pendência (estatística oficial) de 1801 processos cíveis e 430 processos criminais. A instância local do Funchal ficava-se pelos 1155 cíveis e 416 criminais. Obviamente que estes números reflectem um deficiente serviço da extinta comarca de Santa Cruz. Porém, relevante é já verificar que entre Setembro de 2014 e o dia de hoje ( ) entraram, no cível, 250 processos em Santa Cruz e 455 no Funchal, e, no crime, 208 em Santa Cruz e 534 no Funchal. Note-se que a instância local do Funchal abrange os municípios do Funchal ( habitantes), Câmara de Lobos (35.666), Porto Moniz (2711), São Vicente (5723) e Santana (7719), com uma população ( ) muito maior do que a incluída na instância local de Santa Cruz (63.542). Os números processuais indicam que não pode haver tamanha discrepância de organiza judiciária entre as instâncias do Funchal e Santa Cruz. Note-se que no Funchal os quadros prevêem seis juízes, 5 escrivães de direito, 12 escrivães adjuntos e 12 escrivães auxiliares, enquanto Santa Cruz fica-se por dois juízes, 1 escrivão de direito, 5 escrivães adjuntos e 5 escrivães auxiliares. Acresce que, conjugando os valores de referência processual consagrados na Portaria 164/2014, de 21.08, com as pendências de Santa Cruz (1714 no cível e 446 no criminal), justificam-se três juízes, 2 escrivães de direito, 6 escrivães adjuntos e 9 escrivães auxiliares. Tudo visto, designadamente a importância social e económica dos municípios de Santa Cruz e Machico, as pendências da instância local e os respectivos quadros de juízes e oficiais de justiça, ambos deficitários, impõe-se a especialização entre cível e crime. Os cidadãos de Santa Cruz e Machico vêm há muito padecendo de uma justiça deficiente. A NEJ tem dados passos seguros no sentido de superar este problema. Foi a retirada de competências em sede de comércio, família e menores, execuções, cível (superiores a ) e crime com intervenção de tribunal colectivo, que transitaram para a instância central do Funchal. Foi a medida gestionária do Conselho Superior da Magistratura que afectou à secção cível da instância central do Funchal as acções ordinárias e comuns (estas superiores a ) pendentes à data da instalação da comarca da Madeira. Foi a colocação de um juiz auxiliar, afectando a este os processos criminais, o que é indício forte da vantagem da especialização. Mas ainda não está tudo feito. A consagração da especialização (cível e crime) por via legal garantirá que o quadro de juízes seja alargado para três, que aos movimentos judiciais já só concorram juízes especializados em cível e crime, e que aumente o número de unidades e de oficiais de justiça. 9
10 Deste modo, a instância local de Santa Cruz, situada junto ao mar, com enorme beleza natural e a cerca de hora e meia de Lisboa, conseguirá ser atractiva para juízes e oficiais de justiça e, o mais importante, prestará um serviço de justiça digno. É meu objectivo, por via da presente proposta, que o Conselho Superior da Magistratura, embora não tendo competências legislativas, desenvolva as diligências necessárias ao início do processo legislativo. O que se propõe alterar é o seguinte: 1 - Mapa 3 em Anexo ao Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de Março: Santa Cruz Área de competência territorial: municípios de Machico e Santa Cruz. Juízes: Secção Cível: 2 Secção Criminal: 1 2 Anexo I (Mapas de Pessoal) à Portaria n.º 161/2014, de 21 de Agosto: Núcleo de Santa Cruz Pessoal de oficial de justiça: 21 O núcleo de Santa Cruz integra uma unidade central, uma unidade cível e uma unidade criminal) Escrivão de direito.2 Escrivão-adjunto 6 Escrivão-auxiliar 9 Técnico de justiça-adjunto.2 Técnico de justiça-auxiliar.2 2. Funcionário Judiciais Comarca da Madeira Portaria Funcionários em exercício de funções Funcionários em falta Notas Unidade Central Secretários Instância Central Secção Comércio POD Instância Central Secção Execução e 1 POD Instância Central Secção Cível aux 1 assistente Instância Central Secção Criminal Instância Central Secção Instrução Criminal 2 2 Instância Central Secção Família e Menores Instância Central Secção Trabalho 4 4 Instância Local Secção Cível assistentes e 3 POD 10
11 Instância Local Secção Criminal Santa Cruz Instância Local Secção Competência Genérica POD Ponta do Sol Instância Local Secção Competência Genérica POD Porto Santo Instância Local Secção Competência Genérica secretária São Vicente Secção de Proximidade DIAP 1ªSecção 3 3 DIAP 2ªSecção 8 8 DIAP SEC DESK 4 4 Procuradoria Inst. Central Cível 3 3 Procuradoria Inst. Central Família e Menores 5 3 Procuradoria Inst. Central Trabalho 2 2 Santa Cruz DIAP 4 4 Porto Santo DIAP 1 1 Ponta do Sol DIAP 2 2 Apoio conselho gestão 1 1 Técnicos de Informática 2 2 Assistente Técnico 2 2 Assistente Operacional TOTAL Oficiais justiça 148 Técnico de Informática 2 Pessoal regime geral Medidas de gestão Foram diversas as medidas de gestão relativamente aos funcionários judiciais. Desde logo a distribuição inicial, aprovada pelo CG em , cujo conteúdo se remete para a respectiva acta (em anexo). Note-se que esta distribuição respeitou a vontade dos funcionários judiciais. Medidas de gestão para a organização do serviço dos oficiais de justiça da secção local do Porto Santo, foram igualmente tomadas em (acta n.º 2 do CG). Da acta n.º 3 do CG, de reunião ocorrida em , resultam diversas medidas de gestão, designadamente: 11
12 1.O secretário de justiça José Hilário Fernandes Gomes mantém as funções que vem exercendo junto dos ex. Serviços do Ministério Público agora DIAP com sede no Núcleo do Funchal e no que mais lhe for solicitado. 2. O secretário de justiça Fernando Alves Lopes Roda mantém as funções que vem exercendo junto do ex. Tribunal do Trabalho agora Instância Central do Trabalho, instalada no Edifício 2000, assumindo as mesmas funções na Instância Local de Santa Cruz e colaborando ainda com a Instância Central Cível, Instância Central Crime instaladas no Edifício 2000, e no mais que lhe for solicitado. 3. A secretária de justiça Maria Clara da Silva Ferreira Rodrigo devido à especificidade do Núcleo do Porto Santo mantém as funções que vem exercendo junto do ex. Tribunal do Porto Santo agora Instância Local de Porto Santo e no mais que lhe for solicitado. 4. O escrivão de direito Armando Ponte Pestana que exerceu as funções de secretário de justiça interino junto do ex. Tribunal de Família e Menores, com a NEJ foi nomeado para exercer funções no apoio ao Conselho de Administração da Comarca da Madeira, e, devido à localização da agora Instância Central de Família e Menores, em edifício autónomo, o mesmo também mantém as funções que vinha exercendo anteriormente na referida secção, e no mais que lhe for solicitado. 5. O escrivão de direito Fernando Carlos da Silva Abreu Ribeiro, ex. secretário de justiça interino do ex. Tribunal Judicial de Ponta do Sol, devido à impossibilidade (motivo de doença) de ter iniciado funções como escrivã de direito Maria Luísa Andrade Drumond Gonçalves indicada como titular do lugar no Núcleo de Ponta do Sol por despacho elaborado pelo Senhor Director Geral de 11 de Agosto de 2014, ficou a exercer funções no referido Núcleo da Ponta do Sol, e devido à escassez de recursos humanos exerce ainda funções atribuídas ao cargo de secretário e no mais que lhe for solicitado. 6. O administrador judiciário assume tudo o que não foi delegado dentro das competências lhe são descritas nos termos do art 106 da Lei 62/2013. Da acta n.º 4 do CG, reunião de , resultam as seguintes medidas de gestão: 1- Unidade Central de Comércio é apoiada pelos sete funcionários que exercem funções nas duas Unidades Locais Cíveis - (Sancho Spínola, Damião, Silvina, Nelson, Danilo, David e César) cumprindo decisões e despachos proferidos nos processos urgentes que entraram desde os finais de Outubro, último, e princípios de Novembro, corrente, e outros despachos e decisões de acordo com o escrivão Sancho Spínola e a escrivã Fabíola, assim o entendam sem prejuízo do normal funcionamento das Unidades Locais Cíveis. 2- Unidade Central de Execuções é apoiada por quatro funcionários que exercem funções na Unidade Central Cível- (Rui Caires, Pedro Matos, João Ramos e José Carlos) mantendo-se nos seus locais onde exercem funções, dão início ao cumprimento das execuções mais antigas que são atribuídas ao Oficial de Justiça, e por lotes, sem prejuízo do normal funcionamento das Unidades em que se encontram afectos, o cumprimento destas execuções é levado até final, terminando com o visto em correição (a distribuição destes processos é por impares e pares para a Unidade 1 e Unidade 2). O escrivão Rui Caires e João Ramos assumem o cumprimento das execuções que correm por apenso aos processos Comum Colectivos que se encontram pendentes na Unidade Central Crime (os processos afectos à Gabriela, são pelo Rui Caires e os afectos à Luísa, são pelo João Ramos). O apoio terá o seu términus logo que se entenda que cada uma das Unidades apoiadas já possa prescindir da disponibilidade dos colegas. 3- Informação ao cidadão. Na continuidade de uma melhor gestão de recursos humanos, o cidadão solicita muita informação telefonicamente, e o funcionário é obrigado a interromper momentaneamente a execução do cumprimento do processo que tem em mãos, no final do dia entre todos são horas de trabalho perdidas. Neste quadro, expliquei o que pretendia a todos os funcionários que exercem funções neste Palácio da Justiça, e, dentro das características definidas, toma-se como um funcionário de relações públicas deste Palácio da Justiça, o Sr. Paulo Sérgio 12
13 Botelho Pinhal, que elegeu com agrado a ideia, assume-a, e mantem o exercício das funções que vem executando na Secção Central. Da acta n.º 6 do CG, reunião de , resultam as seguintes medidas de gestão: 1- Instância Central Criminal é apoiada pelos escrivães auxiliares que exercem funções na Instância Central Cível, Virgílio Rodrigues, Lynette Batista e Lénia Ornelas, cumprindo despachos proferidos no Processo Comum Colectivo, e, estes processos são atribuídos ao escrivão auxiliar pelo escrivão de direito, sem prejuízo do normal funcionamento de cada uma das Unidades da Instância Central Cível. O escrivão auxiliar só recebe novos processos depois de cumprir os processos recebidos anteriormente. 2- Instância Central Trabalho é apoiada pela escrivã auxiliar que exerce funções na Instância Central Cível, Cátia Pereira, no cumprimento de despachos proferidos na Acção Comum, e, estes processos são atribuídos à escrivã auxiliar pelo escrivão Outra medida de gestão extremamente importante foi a concretização da vinda de oito estagiários do centro de emprego da Madeira, com formação em cursos de prática de forense, e que, tendo sido distribuídos pelas secções de família e menores (3), comércio (2), execução (1), Santa Cruz (1) e Ponta do Sol (1), estão dar a um excelente contributo para superar a falta de oficiais de justiça. Esperemos que o concurso aberto para novos oficiais de justiça permita à comarca superar a falta de quadros. Capítulo IV. Recursos financeiros 1. Orçamento O primeiro orçamento da nova estrutura judiciária resulta de uma fusão de nove orçamentos que se encontravam atribuídos aos respectivos tribunais extintos com a entrada em vigor no passado dia 1 de Setembro de 2014 da Lei nº 62/2013. Os referidos nove orçamentos mantiveram-se activos até ao passado dia 31 de Dezembro de O universo dos nove orçamentos em 2014 era de ,01. O montante de encargos assumidos e não liquidados em 2014 e que transitaram para o orçamento vigente, do corrente anos de 2015, tem o valor global de 17.09,26. O primeiro orçamento começou do zero, foi efectuado um levantamento bastante rigoroso devido às orientações fornecidas por parte da DGAJ e oriundas da Lei do Orçamento para o ano de 2015 em que resultou num orçamento inicial de ,00 e no qual se regista o montante de ,26, que teve de garantir a liquidação dos encargos que transitaram do ano de O orçamento inicial para o ano de 2015 atribuído para esta Comarca é de ,74. O orçamento divide-se em duas partes, encargos fixos onde se enquadra o da locação de edifícios, e, encargos de funcionamento. Valores atribuídos Despesas de funcionamento ,00 Despesas fixas ,74 Locação de edifícios ,00 Execução Encontramo-nos no primeiro trimestre e apenas foi executado 7,45% do orçamento garantindo apenas despesas fixas, as despesas de funcionamento apenas terão execução no início do segundo trimestre. 2. O exercício das competências Como gestores de um orçamento que é supervisionado e tutelado pela DGAJ apenas resta abertura para propor, dentro de todas as limitações e enquadradas nos consumos previstos a três meses, o suficiente para garantir um normal funcionamento de todos os serviços instalados na Comarca. 13
14 Dificuldades não se colocam uma vez que existe a consciência permanente do que se gere e assim permite que o que se solicita seja sempre autorizado. Vantagens são de que esta supervisão permite não cometer erros ou algumas ilegalidades orçamentais, que por vezes podem ocorrer inconscientemente, uma vez que, quem gere a comarca tem conhecimentos, mas não são absolutos. Assim, é gerir em segurança, porque a relação entre a DGAJ e o Ministério das Finanças onde tudo é primeiro autorizado, e, posteriormente é atribuído o respectivo código de cabimento e compromisso, resulta numa controlada gestão da comarca. 3. Aquisições e economato - os bens de economato, que são os consumíveis de funcionamento dos serviços (material de secretaria, consumíveis e informáticos), e outros que se definem de higiene e limpeza, hoje em dia encontram-se contratualizados na central de compras. Pelas regras orçamentais foi fornecida uma ferramenta para a aquisição dos bens. A DGAJ deveria ser detentora de um produto padrão. Capítulo V: Instalações e equipamentos 1. Instalações 1.1 Necessidades estruturais Em Maio do corrente ano iniciar-se-ão obras no Palácio da Justiça. Estão orçadas em , têm um prazo de duração de 20 meses e incluem a construção de quatro novas salas de audiência, um piso e diversos gabinetes. Esta obra está em fase de adjudicação. Neste Palácio da Justiça estão instaladas as secções de comércio, execução e instrução criminal da instância central do Funchal e, bem assim, as secções cível e criminal da instância local do Funchal. Após as obras, a secção de família e menores, hoje instalada no Palácio dos Cônsules, edifício arrendado ao Estado por euros mês, transitará para o Palácio da Justiça. Também a secção de competência genérica da instância local de Santa Cruz tem problemas relativamente ao arquivo corrente, que funciona a cerca de dois Km de distância, nas antigas casas dos magistrados, o que dificulta o acesso diário aos processos arquivados. Esta questão está em vias de solução após a vinda à Madeira da Exm.ª Sr.ª Presidente do IGFEJ, que passa pela saída da PSP da cave do Tribunal e da vinda do arquivo para o espaço deixado por esta entidade policial. São estas necessidades estruturais dos edifícios da comarca da Madeira. 1.2 Manutenção No Funchal, os tribunais estão espalhados por três edifícios. O Palácio da Justiça, situado da Rua Marquês do Funchal, junto à Câmara Municipal do Funchal, é um imponente edifício, com mármores, basalto, cantaria e azulejos, com gabinetes, corredores e salas de audiências espaçosas e com elevado pé direito. É propriedade da Câmara Municipal do Funchal. Não obstante as assinaladas obras que vão decorrer no Palácio da Justiça, há sempre necessidade de pequenas obras de manutenção, por exemplo em arranjos exteriores, iluminação, canalizações, entendendo-se como recomendável uma parceria com o Município do Funchal, em troca de contrapartida financeira adequada (note-se que apesar da CMF ser a proprietária, não recebe qualquer renda decorrente da instalação do tribunal no PJ). No 1.º andar do Edifício 2000, à Avenida Calouste Gulbenkian, no Funchal, estão instaladas as secções cível e criminal da instância central do Funchal. No 3.º andar do mesmo edifício está a secção do trabalho da instância central do Funchal. Este edifício está constituído em regime de propriedade horizontal, sendo os 1.º e 3.º andar propriedade do IGFEJ e os restantes andares propriedade da Região Autónoma da Madeira. Todas as obras de manutenção são asseguradas pelo condomínio, suportando o IGFEJ as quantias de 1600 e 800, respectivamente pelo 1.º e 3.º andares. As instalações têm todas as condições. Finalmente, a secção de família e menores funciona no Palácio dos Cônsules. Um imóvel privado, que o Estado goza mediante a renda mensal de Tem excelentes condições para magistrados e oficiais de justiça, sendo o 14
15 único senão a inexistência de salas de testemunhas. A secção de família e menores sairá deste edifício assim que estiverem concluídas as obras do Palácio da Justiça, onde será instalada. A secção de competência genérica da instância local de Santa Cruz está instalada num bonito edifício, tipo senhorial, com grandes escadarias exteriores e interiores. Têm havido sucessivas intervenções de manutenção e até de alguma maior intervenção, asseguradas pela Câmara Municipal de Santa Cruz ou pelo MJ. Actualmente, para além das já referidas necessidades quanto ao arquivo, não necessita urgentemente de qualquer intervenção. Refira-se que há poucos dias caiu gesso da decoração do tecto de uma das salas de audiência, situação que já foi resolvida pela Câmara Municipal. A secção de competência genérica da instância local de Ponta do Sol exige imediatas obras de manutenção para superar a entrada de águas pelo telhado, humidades no chão e janelas e tectos sem vedação suficiente para impedir a circulação de ar. Este problema está também em vias de solução, pois, após a visita da Exm.ª Sr.ª Presidente do IGFEJ, ficou acordada a sua resolução com recurso à apresentação de propostas por três empresas (actual fase) e adjudicação da obra pelo IGFEJ. O tribunal está instalado em propriedade do IGFEJ, em edifício construído na década de 90 do século passado. Finalmente, a secção de competência genérica da instância local do Porto Santo, que está também instalada em propriedade do IGFEJ, também construída nos anos 90 do sec. XX. Está em condições dignas e não necessita a curto prazo de obras de manutenção. 1.2 Segurança, acessibilidade e salubridade Apenas as unidades orgânicas instaladas no Funchal têm segurança privada à entrada dos edifícios. As secções de Ponta do Sol, Santa Cruz e Porto Santo não têm qualquer agente ou técnico de segurança. Só no Palácio de Justiça do Funchal há detector de metais, embora na secção criminal da instância central, quando o julgamento o justifique, a PSP colabora na detecção de metais. Os deficientes físicos não conseguem aceder às salas de audiência do Palácio da Justiça do Funchal, de Santa Cruz e Ponta do Sol. No Edifício 2000 e no Palácio dos Cônsules existem elevadores e o edifício do Porto Santo é térreo. Quanto à salubridade, as condições são dignas, embora se deva destacar o mau estado das instalações sanitárias do Palácio da Justiça do Funchal, por serem muito antigas, o que tem ocasionado problemas de canalização. Esta questão será ultrapassada com as obras que em Maio se iniciarão. 2. Equipamentos As denominadas multifunções (fotocopiadoras, scanner e impressora) são escassas para tanto uso e tanto oficial de justiça. Acresce que há muita dificuldade em rapidamente conseguir novos tonners, sendo necessárias muitas insistências junto da representante regional da Canon. A rede informática deveria ter mais largura, para evitar constantes bloqueios, nomeadamente no Citius e nas videoconferências.. Precisamos e já foram pedidos há mais de um ano telefones para colocar nas salas de audiência. O número de computadores é o adequado, embora, por sermos território insular, seja muito difícil substituir componentes avariados, sobretudo os mais importantes, como sucedeu recentemente no Porto Santo, em que a avaria de um switch no servidor obrigou à paragem do sistema informático pelo período de cinco dias. Uma última nota para referir que a utilização das salas de audiência do Palácio da Justiça do Funchal, do Edifício 2000 e de Santa Cruz foi organizada e aprovada pelo Conselho de Gestão, sob proposta do Sr. Administrador Judiciário, conforme documentos em anexo. Capítulo VI: Unidades orgânicas e movimento processual 15
16 1.Unidades de processos A secção de proximidade de São Vicente não tem qualquer unidade de processo. As secções de competência genérica da instância local de Ponta do Sol, Porto Santo e de Santa Cruz têm, cada qual, uma unidade de processos. A secção cível da instância local do Funchal tem duas unidades de processos. A secção criminal da instância local do Funchal tem três unidades de processos. As secções de execução, criminal, trabalho e instrução criminal da instância central do Funchal têm, cada qual, uma unidade de processos. As secções de comércio e cível da instância central do Funchal têm, cada uma, duas unidades de processos. Finalmente, a secção de família e menores da instância central do Funchal tem três unidades de processos. 1.1 Indicadores e Taxas Os quadros que se seguem utilizam o critério denominado estatística oficial (processos sem decisão). A estatística de secretaria (processos com e sem decisão) não é fiável, sobretudos nas secções com maiores dificuldades, designadamente na execução, no comércio na família e menores. Nesta primeira fase da instalação da comarca foram fornecidas orientações no sentido de privilegiar a tramitação dos processos sem decisão, deixando a baixa da estatística de secretaria para mais tarde. Há muitos processos que estão materialmente findos, vindos de extintos tribunais, mas que são considerados estatisticamente pendentes, quer porque ainda não foram contados ou mesmo porque só falta o visto em correição. Este acerto terá e deverá ser feito no segundo semestre, mas cede perante a tramitação de processos ainda não decididos. QUADRO I INDICADORES Período: a Unidades Orgânicas Pendentes antes de Entrados entre e Findos entre e Pendentes depois de Número habitantes UO Criminal Central UO Cível Central UO Cível Local Funchal UO Comércio UO Execuções UO Família e Menores UO Instrução Criminal UO Criminal Local Funchal UO Ponta do Sol UO Porto Santo UO Santa Cruz UO Trabalho
Tribunal da Comarca da Madeira
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