O Monumento, o Programa Monumenta e o Turismo

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1 O Monumento, o Programa Monumenta e o Turismo Maria Helena Mattos Barbosa dos Santos 1 Resumo Essa pesquisa objetiva a análise dos conceitos de monumento e monumento nacional adotados pelo Programa Monumenta, política pública oficial de preservação do patrimônio cultural brasileiro para seu uso predominantemente turístico, entendendo-se que estes reportam direta e indiretamente à Teoria da Preservação do patrimônio cultural, delineadas no contexto de desenvolvimento do campo disciplinar da preservação (desde o séc. XV), assim como às Cartas Patrimoniais e se vinculam a opções por políticas de cultura distintas. Os procedimentos metodológicos adotados foram o método dedutivo e a metodologia de estudo de caso, com abordagem qualitativa e técnica de pesquisa documental. A análise de obras que compõe a Teoria da Preservação, as Cartas Patrimoniais que apresentam definições claras dos conceitos supracitados e de documentos do Programa Monumenta indica que as informações apresentadas por essas obras praticamente não foram adotadas na elaboração do referido Programa e que, talvez, tenham sido parcialmente consideradas nas ações de preservação, que indiretamente impactam as experiências de turismo envolvendo o patrimônio cultural. Por fim, salienta-se que tal estudo não tem a pretensão de análise abrangente do conteúdo dos documentos dessa política pública oficial e de seu desenvolvimento histórico. Palavras-chave: Monumento. Preservação. Turismo. Programa Monumenta. 1. O Programa Monumenta O Programa Monumenta, política oficial de preservação do patrimônio cultural brasileiro, originada de uma iniciativa do governo federal e viabilizada por uma parceria inicial entre o Ministério da Cultura (MinC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foi subscrita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1999, ano em que foi incluída a participação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Caixa Econômica Federal e da iniciativa privada, sendo finalizada em Os objetivos desse Programa eram [...] permitir que o patrimônio histórico e artístico com proteção federal tenha suas características restauradas e que, cada vez menos, dependa de recursos federais para sua conservação, [...] 1 Mestre em Turismo e Hotelaria (Universidade do Vale do Itajaí), Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAU/USP) e Docente do Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de São Carlos-campus Sorocaba (UFSCar). lena_mbsantos@yahoo.com.br; mariahelena@ufscar.br.

2 preservar áreas prioritárias do patrimônio histórico e artístico urbano [...], [...] estimular ações que aumentem a consciência da população sobre a importância de se preservar o acervo existente, estimular o desenvolvimento de [...] critérios de preservação [...] e [...] projetos que viabilizem as utilizações econômicas, culturais e sociais das áreas em recuperação no âmbito do projeto [...] (BID; IPHAN; MINC, 1999; GASTAL, 2003; MINISTÉRIO DA CULTURA, 2009). O Programa Monumenta contemplou a participação de vinte e seis cidades brasileiras, que correspondiam a projetos individuais do Programa, os quais, segundo Gastal (2003, p. 78), teriam seu desenvolvimento adequado [...] a cada uma das localidades, mas com uma mesma filosofia, que se embasa menos em questões histórico-culturais das localidades e mais naquilo que os documentos oficiais do Projeto têm caracterizado como sustentabilidade, visibilidade, atratividade e acessibilidade, conceitos que parecem subsidiar o planejamento com foco em [...] questões implicitamente turísticas [...]. O documento que regulou o desenvolvimento desta política pública oficial foi o Contrato de Empréstimo n. 1200/OC-BR celebrado entre o MinC e o BID, em quatro de dezembro de Interessará a esse estudo, primeiramente, duas definições específicas apresentadas no item 4 desse contrato, centrais à essa política pública, que se referem aos conceitos norteadores de seu desenvolvimento, a saber: [...] Monumento: Obra arquitetônica, escultórica ou pictórica de valor excepcional do ponto de vista histórico, artístico, científico ou arqueológico e Monumento nacional: Monumento tombado em nível federal, em conformidade com o Decreto-lei 25 de 30 de novembro de (BID; IPHAN; MINC, 1999, p. 2-3; GASTAL, 2003; MINISTÉRIO DA CULTURA, 2009). O estudo da relação entre os conceitos monumento e o monumento nacional definidos nesse Programa face àqueles historicamente delineados pelos estudiosos que conformaram a Teoria da Preservação e contribuíram para a definição das Cartas Patrimoniais possibilitará analisar os impactos dessa política pública oficial no desenvolvimento do turismo e experiência do turista, questão central para a inovação no delineamento de produtos turísticos, na prestação de serviços, bem como na elaboração e gestão de políticas públicas de turismo. 2. O Monumento na Teoria da Preservação e nas Cartas Patrimoniais A arquitetura oficial foi objeto central da atenção de teóricos da restauração e conservação no contexto das investigações e práticas ligadas ao que hoje se define como

3 preservação do patrimônio cultural, a exemplo de Eugene Emmanuel Viollet-le-Duc ( ), John Ruskin ( ), Camillo Boito ( ), Max Dvoák ( ) e Cesare Brandi ( ). Para parte das instituições públicas/oficiais às quais esses estudiosos estavam direta ou indiretamente vinculados, apresentando contribuições teóricas sobre a atuação profissional ou sobre os objetos que deveriam ser seu foco de atenção, o monumento histórico era o objeto a ser investigado e sobre o qual se deveria intervir. O conceito de monumento histórico que, inicialmente, se desenvolveu enquanto noção ligada aos monumentos da antiguidade Greco-romana, testemunhos dos autores dessas civilizações, embora menos valorizados do que os textos por estas deixados, permitiam a construção e reconstrução de diferentes histórias, as quais auxiliavam ao desenvolvimento de pesquisas, à formação de profissionais e ao desenvolvimento das artes. A essa noção embrionária de monumento histórico foram atribuídos o valor nacional, considerado valor fundamental, responsável por legitimar os demais valores como, por exemplo, o valor cognitivo que se referia a função educativa do monumento, voltada ao desenvolvimento de uma pedagogia geral do civismo 2, o valor econômico e o valor artístico que, em ordem de importância, era o último dos valores, já que no período entre o século XV e a primeira metade do século XVI, quando surgiu o conceito de monumento (aproximadamente 1420), o conceito de arte ainda era impreciso e a noção de estética havia acabado de surgir (Ibid.). O termo monumento histórico, segundo Choay (2001) parece ter sido criado pelo antiquário-naturalista Aubin-Louis Millin, que o apresenta na obra Antiquités nationales ou Recueil de monuments (de onze de dezembro de mil setecentos e noventa), o qual se referia aos diferentes monumentos nacionais capazes de relatar a história dos grandes acontecimentos da nação francesa, como por exemplo, os castelos, abadias e monastérios. Contudo, como resultado da política de nacionalização da Revolução Francesa, que transferiu os bens do clero, os bens emigrados e aqueles pertencentes a Coroa para a Nação, associada à promoção da destruição ideológica de parte desses bens, por meio da atuação do Comitê de Salvação Pública, a partir de 1792, houve a alteração do status das antiguidades nacionais. Essa alteração de status decorreu da atribuição dos mesmos significados históricos e afetivos antes relacionados às antiguidades as obras arquitetônicas contemporâneas daquele 2 Choay (2001) explica que essa pedagogia geral do civismo constituía na formação da memória histórica dos cidadãos, a qual propiciaria o desenvolvimento de um papel afetivo da memória viva e, consequentemente, o sentimento de orgulho em relação à superioridade nacional.

4 período e, em segundo lugar, da valorização predominantemente econômica desses bens, que se tornaram espólio do povo. Tais medidas não foram suficientes para esclarecer à população francesa e ao resto do mundo a diferença entre os termos monumento e monumento histórico vinculado a um conceito mais amplo que se equivalia ao de antiguidades, pois este último, ainda século XIX, era percebida por muitas pessoas como vago (Ibid.). Mas, entre 1820 e 1960, observou-se a consagração do monumento histórico na França, processo capitaneado pela adoção da postura de administração destes monumentos históricos pelo Estado, articulado com o advento da Revolução Industrial que, em linhas gerais, acarretou a percepção de que esses monumentos correspondem às elaborações do passado, portanto, insubstituíveis e indispensáveis à vida presente, de interesse da sociedade, primeiramente em razão de seu valor nacional e depois por seu valor histórico, contemplando também a consideração da arquitetura tradicional como inserida nesse conceito (Ibid.). O destaque ao valor nacional como argumento para preservação dos monumentos históricos, por Ruskin (2008, p. 55), em uma das primeiras citações no séc. XIX, explicita que E se de fato houver algum proveito em nosso conhecimento do passado, ou alguma alegria de sermos lembrados no futuro, que possa fortalecer o esforço do presente, ou dar alento à presente resignação, há dois deveres em relação à nossa arquitetura nacional cuja importância é impossível superestimar: [...] tornar a arquitetura atual, histórica: e [...] preservar, como a mais preciosa de todas as heranças, aquela das épocas passadas. [...] ao se tornarem memoriais ou monumentais [...] os edifícios civis e domésticos atingem uma perfeição verdadeira [...]. No século XIX, precisamente no início de 1830, Ludovic Vitet apresentou uma compreensão mais ampla do que seria o conceito de monumento histórico, pois segundo Kühl (2006, p ), este se refere aos [...] edifícios de valor histórico, os quais reportavam, por sua vez, a um conjunto [...] de edifícios de variados tipos e épocas, do qual as igrejas e as edificações pouco conhecidas ou esquecidas também faziam parte. Viollet-le-Duc (2006), de acordo com Kühl (2006), compartilhava da noção de monumento histórico difundida no início do século XIX, centralizada nos edifícios de valor histórico, sem desconsiderar, como é possível observar no verbete Restauração (1854), as edificações religiosas, muralhas, mercados, hospitais, esculturas e decorações interiores como elementos integrantes do conceito de monumento histórico. Já para Boito (2008, p. 31; 27), o monumento pode ser uma [...] estátua, quadro ou edifício [...], sendo este compreendido como [...] belezas do passado, que assumem importância dado seu valor documental.

5 As considerações e as análises acerca da preservação e restauração em um contexto mais recente, na obra de Dvorák, explicitam que o monumento histórico permanece como objeto central, podendo-se depreender que, de acordo com a compreensão de Baumgartem (2008, p. 50) sobre as reflexões de Dorák, [...] são a tradução viva de nossa vida espiritual [...] [assim como constituem] suportes materiais da memória coletiva, cuja proteção é tão essencial quanto a educação, estando a preservação ligada à formação espiritual. O próprio Dvorák (1918, p. 68; 89-90) relaciona o conceito de monumento à [...] antigos documentos [...] e à [...] tudo o que puder ser considerado um bem artístico público no mais amplo sentido do termo, ou seja, o monumento [...] não se limita às obras de arte mais conhecidas, [e] também não deve se limitar a esse ou aquele estilo, afirmando ainda que, [...] as coisas de menor importância geralmente demandam maior atenção do que as mais significativas. Kühl (2008, p. 45) salienta ainda que, para Dvorák, não há separação entre monumento histórico e monumento artístico, dado que [...] toda obra de arte é um fato histórico [...] e que todo documento histórico possui valores artísticos, além dos prevalecentes valores históricos, os quais, como ressalta Lima (2008, p. 15) são atribuídos pelos seres-humanos aos monumentos e justificam a sua preservação. Contudo, a preservação do monumento histórico para Dvorák, ainda segundo o autor, é importante pelo fato de que estes não se constituem apenas referências para as lembranças do passado, mas [...] garantem às sociedades atuais o sentido de pertencimento, tão fundamental para a existência humana. Choay (2001, p. 160) afirma ainda que [...] na França, um monumento histórico não é visto como uma ruína, nem como uma relíquia que se destina à memória afetiva. Ele é, em primeiro lugar, um objeto historicamente determinado e susceptível de uma análise racional, e só depois objeto de arte. Com base nessa concepção foi formulada a legislação francesa acerca dos monumentos históricos, que são divididos em duas categorias, móveis (obras de arte, objetos de arte aplicada, máquinas etc.) e imóveis (igrejas, conventos, residências particulares, castelos etc.), as quais devem receber tratamento diferenciado, sendo a primeira destinados a depósitos abertos ao público o museum, para servir à instrução ao povo da nação e a segunda, sob a tutela das comissões revolucionárias, passível de conservação. No contexto de definição de conceitos indispensáveis para o desenvolvimento de uma prática de preservação do patrimônio cultural, em âmbito internacional, no século XX, há uma articulação e clara preocupação dos profissionais, estudiosos, instituições internacionais e multilaterais e instituições públicas dos Estados-nação para elaboração de diretrizes e

6 documentos que balizem, minimamente, a formação de arcabouço teórico-metodológico e os processos de intervenção. Desde a elaboração da primeira Carta Patrimonial, a Carta de Atenas (1931/1933), observa-se a re-definição do conceito de monumento em formulação desde o século XV e o destaque ao papel de seu entorno imediato, as reflexões sobre sua administração e valorização, assim como a interface com processos de conservação e restauro. Entre as décadas de 1950 e 1960, em virtude de uma nova ampliação do conceito de monumento, a atenção desses atores estendeu-se também ao patrimônio arqueológico, aos conjuntos arquitetônicos e às áreas predominantemente caracterizadas pela presença de meio ambiente natural, verificando-se que, a partir de 1980, com a elaboração da Declaração do México (1985), o conceito que assume importância central é o de patrimônio cultural, que incorpora a preocupação com as expressões culturais imateriais, com patrimônio cultural no contexto urbano e de desenvolvimento econômico de cidades/ países, com a qualidade de vida dos grupos sociais, a autenticidade e a recriação de significados. Na Carta de Veneza (CONSELHO INTERNACIONAL DE MONUMENTOS E SÍTIOS, 1964, p. 1-2), primeiro documento internacional a apresentar um conceito de monumento adotando-o como sinônimo de monumento histórico, verifica-se que este faz referência à concepção de que a elaboração artística humana constitui expressão de sua espiritualidade reflexão já apresentada por Brandi (2004) no início do texto Teoria da Restauração, e portadora de valores que são extensivos a toda a humanidade, independentemente do grupo social que elaborou o monumento histórico, seja este uma obra monumental ou modesta. Além disso, essa Carta explicita que o monumento histórico referese também ao espaço no qual está instalada uma obra, que é parte da composição monumental, podendo tal qualificação de monumento ser atribuída a um conjunto de obras em um dado espaço, sem considerar como monumental cada obra isoladamente. Outrossim, embora a consideração do espaço no qual a obra está implantado passe a ser entendida como parte do monumento em documentos internacionais, apenas em 1964, Ruskin foi um dos primeiros estudiosos que, segundo Choay (2001, p. 180), considerou essa questão, elaborando a noção de patrimônio urbano histórico e de seu projeto de conservação. Ainda no item 4. do Contrato de Empréstimo n. 1200/OC-BR celebrado entre o MinC e o BID para o Programa Monumenta são apresentas outras duas definições que fazem menção a essa questão, a saber: [...] Conjunto urbano de Monumentos Nacionais: Grupo de Monumentos Nacionais, situados dentro de perímetro urbano e que guardam entre si

7 relação de proximidade e Entorno: Área de vizinhança de Monumento Nacional regulamentada por norma com o objetivo de garantir sua vizibilidade e ambiência (BID; IPHAN; MINC, 1999, p. 2-3). É possível identificar um viés nesse tratamento dos conjuntos de monumentos, que está associado à sua valorização apenas em situações nas quais estejam ligados a monumentos nacionais, ou seja, em que prevaleça nestas obras o valor nacional. Ademais, com a elaboração da Carta de Veneza, em 1964, em um contexto de reforço da política cultural capitaneada pelo Estado, na França, e de estímulo à expansão desta política para outros países, promoveu-se [...] a mundialização dos valores e das referências ocidentais [que] contribuiu para a expansão ecumênica das práticas patrimoniais, que culminou na definição do conceito de patrimônio cultural universal na Convenção sobre a salvaguarda do patrimônio mundial, cultural e natural, lastreado no conceito de monumento histórico. O conceito de patrimônio cultural tratado no documento destaca valores históricos, artísticos e científicos excepcionais dos bens culturais, que figurem como universais: Art. 1 Para fins da presente convenção serão considerados como patrimônio cultural : os monumentos: obras arquitetônicas, de escultura ou de pintura monumentais, elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, cavernas e grupos de elementos que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; os conjuntos: grupos de construções isoladas ou reunidas que, em virtude de sua arquitetura, unidade ou integração na paisagem, tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; os sítios: obras do homem ou obras conjugadas do homem e da natureza, [...] as áreas que incluam sítios arqueológicos, de valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA, 1972). A comparação do conceito de patrimônio cultural supracitado com as definições apresentadas no contrato de empréstimo do Programa Monumenta replicadas em seu Regulamento Operativo permite inferir que os elementos citados como constitutivos desse conceito também são citados no Programa, embora com sub-caracterizações desnecessárias e com explicações parciais face aos conceitos apresentados na Convenção de 1972, como pode ser observado tanto nas definições já apresentadas, quanto nas definições de Área de Influência, Sítio Histórico Urbano e Sitio Histórico Urbano Nacional, igualmente apresentadas no contrato. [...] Área de Influência: Espaço urbano que circunda a Área de Projeto no qual se localizam atividades relacionadas com aquelas desenvolvidas na Área de Projeto.

8 Área de Projeto: Sítio Histórico Urbano Nacional ou Conjunto Urbano de Monumentos Nacionais, eleito pelo Programa como objeto de investimento. Sítio Histórico Urbano: Área geográfica situado no interior do perímetro urbano dotada de valores naturais e/ou culturais de especial interesse paisagístico, histórico, artístico, científico ou arqueológico. Sítio Histórico Urbano Nacional: Sítio Histórico Urbano tombado em nível federal, em conformidade com o Decreto-lei 25 de 30 de novembro de [...] (BID; IPHAN; MINC, 1999, p. 2-3). A primeira ampliação do conceito de monumento, no contexto das Cartas Patrimoniais, é perceptível nas Normas de Quito (ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, 1967), no qual se verifica que o monumento passou a ser considerado enquanto recurso econômico para uma dada localidade, definido inclusive enquanto recurso para seu desenvolvimento turístico, figurando assim como um equipamento do mercado turístico. Ademais, esse documento também define as variáveis para consideração do patrimônio natural como monumento e delimita o contexto no qual este deve ser caracterizado como monumento nacional, indicando a necessidade de uma declaração oficial, por parte do Estado, de que aquela obra sintetiza uma identidade nacional e detém uma função social. A idéia do espaço é inseparável do conceito do monumento e [...] a tutela do Estado pode e deve se estender ao contexto urbano, ao ambiente natural que o emoldura e aos bens culturais que encerra. Mas pode existir uma zona, recinto ou sítio de caráter monumental, sem que nenhum dos elementos que o constitui, isoladamente considerados, mereça essa designação. Os lugares pitorescos e outras belezas naturais, objeto de defesa e proteção por parte do Estado, não são propriamente monumentos nacionais. A marca histórica ou artística do homem é essencial para imprimir a uma paisagem ou a um recinto determinado essa categoria específica. Qualquer que seja o valor intrínseco de um bem ou as circunstâncias que concorram para constituir a sua importância e significação histórica ou artística, ele não se constituíra em um monumento a não ser que haja uma expressa declaração do Estado nesse sentido. A declaração do monumento nacional implica a sua identificação e registros oficiais. A partir desse momento o bem em questão estará submetido ao regime de exceção assinalado pela lei. Todo monumento nacional está implicitamente destinado a cumprir uma função social. Cabe ao Estado fazer com que ela prevaleça e determinar, nos diferentes casos, a medida em que a referida função social é compatível com a propriedade privada e com o interesse dos particulares [...] [...] os monumentos de interesse arqueológico, histórico e artístico constituem também recursos econômicos da mesma forma que as riquezas naturais do país. [...] a diversidade de monumentos e edificações de marcado interesse histórico e artístico situadas dentro do núcleo de valor ambiental se relacionam entre si e exercem um efeito multiplicador sobre o resto da área, que ficaria revalorizada em conjunto [...] conseqüência de um plano de valorização e de saneamento de suas principais construções. [...] Do ponto de vista exclusivamente turístico, os monumentos são parte do equipamento de que se dispõe para operar [...] numa região determinada, mas à medida em que o monumento possa servir ao uso a que se lhe destina já não

9 dependerá apenas de seu valor intrínseco, quer dizer, de sua significação ou interesse arqueológico, histórico ou artístico, mas também das circunstâncias adjetivas que concorrem para ele e facilitem sua adequada utilização [...] A concepção de que uma obra considerada isoladamente ou em associação a outras edificações, assim como ao espaço no qual está instalada, conformando um conjunto continua presente no conceito de monumento das Normas de Quito. Além disso, o apontamento mais claro sobre os elementos que configuram uma segunda e relevante ampliação do conceito de monumento é observado na Convenção sobre a salvaguarda do patrimônio mundial, cultural e natural (1972), onde os edifícios e seu entorno são definidos como monumentos, assim como outros tipos de bens culturais recebem essa denominação. Artigo 1º - Para fins da presente convenção serão considerados como patrimônio cultural: os monumentos: obras arquitetônicas, de escultura ou de pintura monumentais, elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, cavernas e grupos de elementos que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; os conjuntos: grupos de construções isoladas ou reunidas que, em virtude de sua arquitetura, unidade ou integração na paisagem, tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência [...] (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA, 1972, p. 2) 3. O Monumento e o Programa Monumenta: impactos sobre o Turismo A recuperação das apreciações teóricas acerca dos conceitos de monumento e monumento histórico, até a consolidação do conceito de patrimônio cultural, nesta pesquisa, teve o objetivo de explicitar que, embora tenham sido tecidas diferentes críticas à valorização do patrimônio monumental, limitada à valorização dos excepcionais testemunhos da história da nação brasileira, desde a década de 1970, ainda hoje são formuladas políticas públicas voltadas majoritariamente ao tratamento desse conjunto de bens culturais. Como resultado do impacto direto sobre o desenvolvimento de diferentes tipologias de turismo constata-se a restrição ao contato do turista com a variada gama de bens culturais que conformam o patrimônio cultural, e por conseqüência, o empobrecimento das experiências vivenciadas no âmbito, por exemplo, do turismo cultural, do turismo urbano e do turismo em áreas naturais. Considerando a análise das referências teóricas acerca de conceitos-chave que balizam a preservação monumento, monumento histórico e patrimônio cultural, que estão expressos na Teoria da Preservação e nas Cartas Patrimoniais, verifica-se que esse conjunto

10 de informações teórico-metodológicas praticamente não foi adotado na elaboração do Programa Monumenta e, talvez, tenha sido parcialmente considerado nas ações de preservação. A título de exemplo, são desconsiderados parte dos elementos de natureza arqueológica enquanto integrantes do conceito estabelecido pela Convenção de Paris (1972) inscrições, cavernas, materiais cerâmicos, ferramentas, instalações mortuárias entre outros sendo que, no que se refere definição de monumento nacional adotada por esse Programa, constata-se uma relação explícita com o conceito estabelecido nas Normas de Quito (1967). É possível observar ainda que, as definições adotadas pelo Programa Monumenta valorizam aspectos que caracterizaram os conceitos de monumento, monumento histórico e patrimônio cultural elaborados ao longo do tempo, que foram o aspecto da excepcionalidade do bem cultural, bem como o destaque aos valores nacional enquanto sintetizador de uma identidade coletiva homogênea e artístico, com a devida consideração de núcleos urbanos (conjuntos) e de elementos arqueológicos como integrantes do conceito de patrimônio cultural. Contudo, em tais definições também são desconsiderados os bens culturais imateriais, elemento constituinte do conceito de patrimônio cultural, os quais apresentam grande potencial para qualificar o patrimônio a ser preservado e seu uso no contexto turístico, desconsiderando, portanto, a dimensão cotidiana da história dos grupos sociais e dos lugares. Se não há clareza acerca da importância de tal referencial teórico-metodológico para a práxis preservacionista, o que acarreta uma percepção reducionista da condição memorial do patrimônio cultural que se toma como objeto de intervenção, geralmente decorrente dos valores cognitivo, nacional, artístico ou econômico que a este são atribuídos, os quais, em uma perspectiva analítica mais ampla de Riegl (apud CHOAY, 2001, p. 168), referem-se aos valores de rememoração que podem ser os valores para a história e para a história da arte, bem como os valores de ancianidade e aos valores de contemporaneidade compreendendo o valor de uso e os valores artísticos há grande probabilidade que a fruição desse patrimônio os usos culturais da cultura se delineie de forma também parcial, caso eles sejam pensados, e que a variada gama de estímulos aos processos cotidianos de conhecimento/reconhecimento, elaboração, fruição e valorização cultural sequer ocorra. Essas questões se colocam ainda mais problemáticas e urgentes considerando o atual contexto caracterizado por Featherstone (1997), Harvey (2005), Ianni (1996) e Rede (2003) de transformação do patrimônio cultural em mercadoria autêntica ; de transformação dos espaços urbanos e seu aproveitamento enquanto áreas de entretenimento urbano e consumo cultural, especialmente em prol

11 do desenvolvimento do turismo; de articulação da questão do patrimônio à elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico e social; de descentralização da gestão pública; de articulação do setor privado e das organizações multilaterais com o setor público na preservação e na gestão das políticas públicas relacionadas ao patrimônio cultural, característica essa última que apresenta forte vínculo com a proposição e desenvolvimento do Programa Monumenta. Referências BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO; INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL; MINISTÉRIO DA CULTURA. Contrato de Empréstimo N. 1200/OC-BR entre a República Federativa do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento Programa de Preservação do Patrimônio Histórico Urbano (Monumenta). Brasília: MinC; IPHAN; BID, BAUMGARTEN, Jens. Max Dvorák entre a Primeira e a Segunda Escola de Viena. In: DVORÁK, Max. Catecismo da preservação de monumentos. Tradução Valéria Alves Esteves de lima. São Paulo: Ateliê Editorial, p BOITO, C. Os restauradores Conferência feita na Exposição de Turim em 7 de junho de ed. Tradução Paulo M. Kühl e Beatriz M. Kühl. Cotia-SP: Ateliê Editorial, BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. 2. ed. Tradução Beatriz Mugayar Kühl. Cotia-SP: Ateliê Editorial, CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade; Editora UNESP, CONSELHO DA EUROPA. Declaração de Amsterdã Congresso do patrimônio arquitetônico europeu. Amsterdã: Conselho da Europa, Disponível em: < Acesso em: 10 dez CONSELHO INTERNACIONAL DE MONUMENTOS E SÍTIOS. Carta de Veneza Carta Internacional sobre a conservação e restauração de monumentos e sítios. Veneza: ICOMOS, Disponível em: < Acesso em: 10 dez DVORÁK, Max. Catecismo da preservação de monumentos. Tradução Valéria Alves Esteves de lima. São Paulo: Ateliê Editorial, FEATHERSTONE, M. O desmanche da cultura: globalização, pós-modernismo e identidade. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Studio Nobel: SESC, 1997.

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