Uma Análise sobre Intenção de Uso de Sistemas de Mobile Banking: Estudo pela Perspectiva do Custo x Benefício

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma Análise sobre Intenção de Uso de Sistemas de Mobile Banking: Estudo pela Perspectiva do Custo x Benefício"

Transcrição

1 Uma Análise sobre Intenção de Uso de Sistemas de Mobile Banking: Estudo pela Perspectiva do Custo x Benefício Autoria: Márcia Zampieri Grohmann, Jaquelini Silinske, Matheus Frohlich Marquetto, Cristiane Rosa Moreira, Ana Luíza Rossato Facco, Luís Adriano Rodrigues Resumo: O estudo buscou identificar o comportamento de adoção de sistemas de mobile banking por meio de uma perspectiva de custo (segurança) e benefício (conveniência). Para tanto, foi realizada uma pesquisa descritiva e qualitativa, pautada no modelo de Shen et al (2010), com 274 universitários que possuíam conta bancária. Utilizando-se a Modelagem de Equações Estruturais, o modelo, após uma séria de alterações, foi validade e seis das nove hipóteses foram comprovadas. Os resultados apontaram que a confiança e o comportamento introspectivo são antecedentes da segurança percebida, ansiedade é antecedente da confiança, a auto eficácia é antecedente do controle percebido e o controle é antecedente da conveniência. Porém, o principal resultado foi o de que apenas a conveniência é antecedente da intenção de adoção, visto que a relação entre segurança e intenção não foi significativa. Desta forma, conclui-se que os universitários brasileiros pesquisados relacionaram a adoção de sistemas de mobile banking apenas com os benefícios gerados e ignoram os custos envolvidos. Como principal contribuição, o estudo propõe a utilização de uma nova perspectiva de análise, complementar ao Modelo de Aceitação de Tecnologia (TAM), com a validação de um modelo com dimensões distintas e que apresentam outro olhar sobre o fenômeno de adoção de inovações e tecnologias. Palavras-chave: intenção de uso; inovação; mobile banking; custos; benefícios. 1. INTRODUÇÃO As inovações tecnológicas afetam diretamente a forma como as organizações atuam sendo que, segundo McCole et al (2010), a internet é considerada uma das principais fontes de mudança organizacional já que esta tecnologia tornou-se essencial para as atividades de negócios e na vida dos consumidores. Um dos fenômenos organizacionais gerados pelo uso da inovação tecnológica nos negócios foi o surgimento dos serviços de mobile banking, um serviço financeiro prestado por meio de tecnologias móveis, tal como os smartphones (SHAIKH E KARJALUOTO, 2014). A importância da internet para o setor bancário brasileiro já foi destacada por Pires e Filho (2008) que afirmavam que no ano de 2005, do total de contas correntes (70,5 milhões), 37,3% se utiliza do Internet banking. A relevância do tema gerou interesse no meio acadêmico e, segundo pesquisa realizada na Plataforma Scopus, o número de publicações sobre este tema cresce anualmente. Nos últimos cinco anos, em renomados periódicos internacionais, foram publicados 618 artigos sobre mobile banking. Destes artigos destacam-se os trabalhos (pelo critério do número de citações) de Zhou et al (2010), Luo et al (2010), Lin (2011), Koenig-Lewis et al (2010) e Riquelme e Rios (2010). E os artigos considerados como mais relevantes são os de Luarn e Lin (2005), Lafort e Li (2005), Kim et al (2009), Lee e Chung (2009) e Laukkanen e Lautonen (2005). Na pesquisa, também foram encontrados seis artigos nacionais: Püschel et al (2010), Pereira et al (2013), Costa et al (2012), Dorá et al (2013), Kaizer et al (2012) e Santos et al (2011). As pesquisas sobre a adoção de novas tecnologias, normalmente, pautam-se no Modelo de Aceitação de Tecnologia, desenvolvido por Davis (1989), e suas posteriores adaptações (SONG et al, 2009; SHEN et al, 2010). Atualmente, grande parte dos estudos mensuram o comportamento, em relação a aceitação de tecnologias, por meio de cinco dimensões: percepção de facilidade, percepção de utilidade, atitude frente ao uso, intenção de 1

2 uso, e uso atual, conforme proposto nos estudos de Davis, Bagozzi e Warshaw (1989) e Venkatesch e Davis (1996; 2000). Porém, conforme destacam Shen et al (2010), o modelo TAM tem sucesso para mensurar comportamento já vivenciados o que nem sempre é o caso em pesquisas que buscam compreender comportamentos de intenção de uso. Além disso, em diversas publicações, os autores sugerem que se utilizam outros construtos para buscar uma maior compreensão do comportamento de adoção de tecnologias. Dessa forma, observa-se uma carência de estudos nacionais sobre mobile banking e uma hegemonia de utilização dos mesmos construtos. Assim, visando suprir essas lacunas, o presente artigo inova no sentido de utilizar a perspectiva do custo benefício, buscando identificar o comportamento de adoção de sistemas de mobile banking por meio de uma perspectiva de custo (segurança) e benefício (conveniência). Para tanto, é realizada uma pesquisa de cunho quantitativo e descritivo, pautando-se no trabalho de Shen et al (2010) que utiliza como antecedentes da intenção de adoção as dimensões segurança e conveniência. Dessa forma, os objetivos do artigo são: adaptar o modelo de Shen et al (2010) para o contexto nacional, compreender como a conveniência e a segurança interferem no comportamento de intenção de uso do mobile banking; identificar os antecedentes da conveniência e da segurança e comparar os resultados da presente pesquisa com os do estudo original (universitários do Brasil e universitários de Taiwan). 2. REFERENCIAL TEÓRICO Este estudo pauta-se na perspectiva do custo x benefício para a adoção de novas tecnológicas (BOTOSON et al, 2007; CHEN et al, 2007; PRINSKER e LI, 2008). Isto significa que um indivíduo, no momento de decidir sobre a adoção de inovações, como a do mobile banking, irá levar em consideração tanto os pontos positivos quanto os pontos negativos de tal decisão. Segundo Shen et al (2010), a conveniência é o benefício principal nas decisões de adoção de sistemas de mobile banking. No caso deste tipo de serviço, a conveniência é oriunda das possibilidades de acesso aos dados bancários e, principalmente, às transações bancárias. A relação entre conveniência e intenção de uso de serviços bancários já foi comprovada por estudos anteriores, como os de Subpratatsavee e Kuacharoen (2015), Sagib e Zapan (2014); Shin et al (2014) e Pura (2005. Assim, a primeira hipótese deste estudo é a de que: H1: a conveniência na adoção do sistema de mobile banking é positivamente associada com a intenção de adoção do sistema. Em contrapartida, os consumidores podem optar por não utilizaram sistemas de mobile banking devido aos riscos percebidos. Tal afirmativa é comprovada por diversos estudos (RAM 1989; RAM e SHETH 1989; LUNSFORD e BURNETT 1992) que concluíram que o risco percebido é um fator de resistência para a adoção de novas tecnologias. Dessa forma, constata-se que o principal risco da utilização de mobile banking é a segurança percebida no sistema, ou seja, a garantia de minimização do risco de descoberta de informações sigilosas ou até mesmo o uso indevido destas informações para transações escusas (roubos virtuais). Os estudos de Sagib e Zapan (2014), Shin et al (2014), Awasthi e Sangle (2013), Vaithilingam et al (2013) comprovaram que a segurança é um antecedente importante da adoção de mobile banking. Tal fato deu origem a segunda hipótese do estudo: H2: a segurança percebida na adoção do sistema de mobile banking é positivamente associada com a intenção de adoção do sistema. 2

3 As premissas anteriores buscaram analisar os dois antecedentes diretos na intenção de adoção de sistemas de mobile banking (conveniência e segurança). Porém, o framework deste estudo também analisou os antecedentes da conveniência percebida e da segurança percebida. Os antecedentes da conveniência (controle percebido, auto eficiência e conhecimento), segundo Shen et al (2010) referem-se à habilidades do usuário em lidar com a tecnologia, sendo fundamentais para que o mesmo perceba os benefícios que ela pode gerar. Segundo Ajzen (1985), o controle percebido é a extensão na qual o indivíduo percebe que a situação encontra-se sob seu controle. O controle percebido é um forte determinante do comportamento, também influenciando de forma direta o comportamento do consumidor (CITAR ALGUNS ESTUDOS). Proshansky et al (1974) argumentam que quanto maior o controle percebido, mais fácil é para o consumidor lidar com as tecnologias e, assim, perceber as conveniências desta tecnologia. Desta forma, Shen et al (2010) afirmam que quanto maior for o controle percebido, maios o consumidor aproveitaria e identificaria os benefícios do sistema de mobile banking. Alguns dos estudos que analisaram essa relação foram os de Tiessen (2015), Balabanoff (2014) e Li et al (2014), dando suporte para a formulação da seguinte hipótese: H3: o comportamento de controle percebido é positivamente associado com a conveniência da adoção do sistema de mobile banking. A auto eficiência significa a confiança em ser capaz de desempenhar uma tarefa com sucesso, isto significa que é uma característica pessoal que interfere diretamente na capacidade de obtenção dos objetivos. Segundo Shen et al (2010), o controle percebido é um consequente da auto eficácia, na medida em que auxilia os consumidores a diminuírem suas dúvidas, aumentando sua sensação de controle. Assim, a quarta hipótese do estudo é: H4: a percepção de auto eficiência é positivamente associada com o comportamento de controle percebido A última relação entre os antecedentes da conveniência diz respeito às dimensões de conhecimento e controle percebido. Neste sentido, Bem-Bassat et al (2008) argumentam que o controle é percebido de maneira mais intensa quanto maior for o número de informações disponíveis. Ou, conforme completa Bruzel (2005), a experiência aumenta o conhecimento e as habilidades das pessoas, o que maximiza seu sentimento de controle. Assim, a próxima hipótese do estudo propõe que: H5: o conhecimento é positivamente associado como o comportamento de controle percebido. Na sequencia são apresentadas as hipóteses que envolvem o risco associado na adoção de sistemas de mobile banking, ou seja, as dimensões que servem de antecedentes para a segurança percebida. Evidências sugerem que as principais razões pelas quais as pessoas não realizam transações on-line estão relacionadas com a segurança online e confiabilidade de empresas e tecnologia do website. (GEFEN, 2000). No caso do modelo adotado, a confiança diz respeito aos procedimentos adotados pelo operador do sistema de mobile banking para minimizar os riscos envolvidos nas transações. E, segundo Tamimi e Sebastianelli (2007), no domínio da internet confiança significa fiabilidade e credibilidade. Alguns autores que apregoam a relação entre confiança e diminuição dos risos e, portanto, da segurança percebido são McKnight e Chervany (2001), Pavlou (2003), Lee (2005) e Lu et al (2008). Portanto, a sexta hipótese do estudo é: H6: a confiança no provedor do sistema de comunicação é positivamente associada com a percepção de segurança em relação ao sistema de mobile banking. A capacidade de observar o próprio comportamento e fazer inferências sofisticados sobre ele é chamada de comportamento introspectivo e é uma habilidade única dos seres humanos. Tal comportamento pode ter efeitos importantes nas ações humanas (PRONIN; 3

4 KUGLER, 2007) e também no comportamento de consumo (WANKE et al, 1997). Por ser mais observador e refletir mais sobre os fatos, as pessoas com comportamento introspectivo tendem a maximizar as análises e, consequentemente, maximizar a percepção do riso de utilização de mobile banking (SHEN et al 2010). Portanto: H7: o comportamento introspectivo é negativamente associado com a segurança percebida na adoção do sistema de mobile banking. Por ansiedade tecnológica entende-se um sofrimento emocional ou a tendência de um individuo ser inquieto, apreensivo ou ter fobia em relação à utilização da tecnologia (IGBARIA e IIVARI, 1995), portanto, seguindo Shen et al (2010) é uma diferença individual que dificulta consumidores de utilização das novas tecnologias. O estudo de Hwang e Kim (2007) comprovou que a ansiedade tecnológica influencia na confiança em relação aos consumidores online de produtos e serviços. Assim, a oitava hipótese do estudo é: H8: a ansiedade tecnológica é negativamente associada com a confiança no provedor do sistema de comunicação. Pautando-se nas explicações anteriores sobre ansiedade tecnológica e comportamento instrospectivo, a última hipótese do estudo propõe a relação entre estas duas dimensões. Pessoas com altos níveis de ansiedade tecnológica possuem mais dúvidas sobre suas capacidades de dominar as novas tecnologias e quanto mais a pessoa reflete sobre suas fraquezas, maior tende a ser essa ansiedade (SHEN et al, 2010). Portanto: H9: a ansiedade tecnológica é positivamente associada com o comportamento introspectivo. A Figura 1 apresenta o esquema das hipóteses formuladas e justificadas anteriormente e que são testadas na parte empírica deste estudo. Auto eficácia H4 (+) Controle percebido H3 (+) Conhecimento H5 (+) Conveniência H1 (+) H8 ( ) Confiança H6 (+) Intenção de Adoção Ansiedade tecnológica H9 ( ) Comport. instrospectivo H7 ( ) Segurança H2 (+) Figura 1 Hipóteses da pesquisa Fonte: adaptado de Shen et al (2010) 3. MÉTODO A pesquisa tem caráter quantitativo e descritivo, utilizando o modelo de Shen et al (2010) validado e aplicado em outra realidade (Taiwan). O modelo foi traduzido para o português por meio de tradução reversa e foram submetidas a um pré-teste O estudo original foi realizado com estudantes universitários e optou-se por utilizar o mesmo tipo de amostra, para que a comparação dos resultados fosse mais fidedigna. Assim, a pesquisa teve como amostra estudantes do Centro de Ciências Sociais e Humanas de uma universidade federal. 4

5 A coleta de dados ocorreu no segundo semestre de 2014, em diversos cursos, com um total de 274 respondentes, caracterizando uma amostra probabilística com 95% de grau de confiança. O questionário de coleta de dados apresentava questões relativas ao perfil dos respondentes (sexo, idade e frequência de compra de livros na internet) e 46 variáveis propostas pelo modelo de Shen et al (2010) que se dividem nas dimensões: intenção de adoção do mobile banking, conveniência, segurança, comportamento introspectivo, confiança no fornecedor da telecomunicação, controle, auto eficácia, ansiedade tecnológica e conhecimento. Todas as dimensões foram medidas por uma escala Likert de 5 pontos, em que os respondentes deveriam posicionar-se entre discordo totalmente (1) e concordo totalmente (5). Este estudo busca comprovar hipóteses de relações causais e, desta forma, utiliza de procedimentos estatísticos mais complexos como a Modelagem de Equações. As análises foram divididas em quatro fases: análise de frequência e percentuais para caracterizar os respondentes da pesquisa; análise fatorial exploratório para a purificação do mocelo, análise fatorial confirmatória para a validação do modelo e regressões múltiplas para o teste de hipóteses. Foram utilizados os softwares estatísticos PASW Statistics 18 e Amos. 4. RESULTADOS Dos 274 estudantes pesquisados, 149 (54,4%) eram mulheres e 125 (45,6%) eram homens. Em relação a idade dos estudantes de ensino médio, 219 (79,9%) tinham entre 18 a 25 anos, 43 (15,7%) possuíam entre 26 a 35 anos, 7 (2,6%) tinham menos de 17 anos e 5 (1,9%) possuíam mais de 36 anos. Sobre a escolaridade dos estudantes pesquisados, 237 (86,5%) estão cursando o ensino superior, 16 (5,8%) disseram que possuíam ensino superior e 21 (7,7%) estavam cursando pós-graduação. Os estudantes foram questionados sobre o estado civil, Por fim, a renda familiar dos estudantes pesquisados foi de: 34,1% (n=91) entre R$ 2.501,00 a R$ 5.000,00; 19,1% (n=51) entre R$ 1.501,00 a R$ 2.500,00; 15,4% (n=41) entre R$ 5.001,00 a R$ 8.000,00; e 13,9% (n=37) entre R$ 901,00 a R$ 1.500,00; 12,0% (n=32) acima de R$ 8.001,00; e 5,6% (n=15) abaixo de 900,00. Os estudantes foram questionados se trabalhavam, estudavam ou ambos, sendo que, 143 (52,2%) disseram que estudam, 131 (47,8%) relataram que trabalham e estudam. Inicialmente, foi realizada a Análise Fatorial Exploratória (Tabela 1), utilizando o método de componentes principais, com fatores fixos previamente definidos no estudo de Shen et al (2010). Para exclusão as variáveis utilizou-se o critério de exclusão de cargas fatoriais e/ou comunalidades inferiores a 0,50. O construto Intenção de Adoção do Mobile Bank era composto por 8 variáveis, sendo que três foram retiradas pelo fato de apresentarem comunalidades inferiores a 0,5. A variável IN5 Eu usarei o M-Banking quando for mais conhecido apresentou comunalidade de 0,049, a variável IN4 Estou disposto a usar o M-Banking contanto que o custo seja razoável comunalidade de 0,470 e a variável IN8 Eu usarei, quando possível, serviços bancários móveis ao invés de serviços bancários tradicionais com valor de 0,499. As demais variáveis apresentaram comunalidades entre 0,642 (IN7) a 0,754 (IN1) e cargas fatoriais entre 0,801 (IN7) e 0,869 (IN1). O construto Conveniência apresentou todas as cargas fatoriais e/ou comunalidades superiores a 0,50 e foi constituído por três variáveis, que apresentaram comunalidades que variaram entre 0,632 (C3) a 0,788 (C2), bem como, cargas fatoriais entre 0,795 (C3) a 0,887 (C2). 5

6 Tabela 1: Análise Fatorial Exploratória Variáveis Carga Com. IN (Intenção de adoção de Mobile Bank) IN1 Estou muito interessado em adotar o M-Banking. 0,869 0,754 IN2 Acho que usaria M-Banking com muita frequência, até mais que um caixa eletrônico. 0,831 0,691 IN3 Eu recomendaria o M-Banking a meus amigos. 0,816 0,666 IN6 Estarei entre os primeiros a usar o M-Banking. 0,827 0,684 IN7 Quero estar entre os primeiros a usar o M-Banking. 0,801 0,642 C (Conveniência) C1 Eu valorizo a conveniência de usar o M-Banking. 0,873 0,763 C2 Usar o M-Banking é um meio eficiente de administrar meu tempo. 0,887 0,788 C3 Acho que a conveniência de um M-Banking pode me manter longe de aborrecimentos 0,795 0,632 desnecessários. S (Segurança) S2 Me preocupo que as informações de minha conta possam ser roubadas por outras pessoas. 0,754 0,568 S3 Eu não acredito que o modelo do M-Banking pode prover segurança e privacidade. 0,742 0,551 S4 Eu acredito que o risco é maior usando M-Banking do que agências físicas. 0,830 0,690 BI (Comportamento Introspectivo) BI1 Tenho tendência a esquecer minhas coisas, então é possível que perca o celular. 0,822 0,676 BI2 É muito provável perder meu celular, quando saio. 0,886 0,784 BI3 Tenho muitas experiências ruins nas quais perdi meus pertences ao sair. 0,890 0,792 BI4 Eu, frequentemente, perco o controle das informações (como números de telefones de 0,813 0,662 meus amigos) por ter perdido ou mudado meu celular. BI5 Eu não vejo utilizando o M-Banking, pois é fácil esquecer onde deixei meu celular. 0,768 0,591 TM (Confiança na Cadeia de Telecomunicação) Eu acredito que o sistema de comunicação que provê o M-Banking fará o que estiver ao 0,822 0,676 TM2 seu alcance para proteger os direitos dos usuários. Eu acredito que o sistema de comunicação que provê o M-Banking fará de tudo para 0,862 0,743 TM3 garantir segurança às transações. TM4 Acredito que o sistema de comunicação é capaz de superar todas dificuldades técnicas. 0,713 0,508 Eu acredito que o sistema de comunicação que provê o M-Banking fará de tudo para 0,838 0,702 TM5 auxiliar os usuários em caso de problemas. Eu tenho certeza de que existem certos procedimentos gerenciais e técnicos para proteger 0,765 0,585 TM6 minhas informações pessoais. PBC (Controle de Comportamento Percebido) PBC1 Eu acredito que possa usar o serviço bancário M-Banking efetivamente. 0,842 0,709 PBC2 Usar o M-Banking estará totalmente ao meu alcance. 0,849 0,721 PBC3 Eu seria capaz de fazer um bom uso do M-Banking. 0,908 0,825 PBC4 Acredito que seja fácil acessar todas as ferramentas e recursos para utilizar o M-Banking. 0,876 0,767 SE (Auto-Eficácia) SE1 Sinto-me confortável utilizando o M-Banking por conta própria. 0,788 0,620 SE2 Seria capaz de usar M-Banking mesmo que não houvesse ninguém para me auxiliar. 0,908 0,824 SE3 Eu posso facilmente dominar o M-Banking observando como outras pessoas o utilizam. 0,855 0,731 SE4 Eu posso encontrar soluções quando tiver algum problema ao utilizar o M-Banking. 0,788 0,620 TA (Ansiedade Tecnológica) TA1 Estou confiante que serei pioneiro a usar o novo M-Banking. 0,806 0,898 TA2 Apender a usar o novo M-Banking é empolgante. 0,806 0,898 EX (Conhecimento) EX1 Estou familiarizado com M-Banking. 0,852 0,726 EX2 Eu conheço bastante sobre a respeito de M-Banking. 0,878 0,772 Eu tenho uma ideia clara de quais características são importantes em um M-Banking a fim 0,830 0,688 EX3 de satisfazer-me. EX4 Eu costumo ler informações sobre as operadoras de M-Banking. 0,852 0,727 EX5 Eu costumo ler informações sobre a indústria de M-Banking. 0,827 0,684 Inicialmente, o constructo Segurança era constituído por seis variáveis, porém as variáveis S6 Eu acho que todas as transformações eletrônicas deviam ser fechadas com um recibo como confirmação final, de forma a dificultar cópias, S5 Eu considero seguro fazer 6

7 transações financeiras pela internet, S1 Sou cético a respeito da segurança do M-Banking apresentaram comunalidades inferiores a 0,5, na ordem de 0,056, 0,319 e 0,400, respectivamente. Dessa maneira, o construto Segurança foi formado por três variáveis com comunalidades que variaram entre 0,551 (S3) a 0,690 (S4) e as cargas fatoriais oscilaram entre 0,742 (S3) a 0,830 (S4). Destaca-se que as variáveis que permaneceram no constructo possuem sentido inverso e, desta forma, a dimensão acabou mensurando a falta de segurança. O construto Comportamento Introspectivo não apresentou comunalidades e cargas fatoriais inferiores a 0,50, desse modo, compreendeu 5 variáveis com comunalidades variando entre 0,591 (BI5) e 0,792 (BI3), bem como, as cargas fatoriais oscilaram entre 0,768 (BI5) e 0,890 (BI3). Inicialmente, o construto Confiança na Cadeia de Telecomunicações foi constituído de seis variáveis, sendo que, a variável TM1 Eu acredito que o sistema de comunicação que provê o M-Banking é fidedigno foi excluída pelo fato de apresentar comunalidade inferior a 0,5, na ordem de 0,294. Então, o referido construto foi constituído por cinco variáveis, apresentando comunalidades que variaram entre 0,508 (TM4) a 0,743 (TM3) e cargas fatoriais que oscilaram entre 0,713 (TM4) a 0,862 (TM3). O construto Controle de Comportamento Percebido originalmente foi formado por quatro variáveis que apresentaram comunalidades entre 0,709 (PBC1) a 0,825 (PBC3) e cargas fatoriais entre 0,842 (PBC1) a 0,908 (PBC3). O construto Auto-Eficácia também permaneceu com as quatro variáveis propostas inicialmente por Shen et al. (2010). As comunalidades variaram entre 0,620 (SE1 e SE4) a 0,824 (SE2) e as cargas fatoriais oscilaram entre 0,788 (SE1 e SE4) a 0,908 (SE2). O constructo Ansiedade Tecnológica inicialmente foi constituído por 5 variáveis, sendo que, a variável TA5 Estou preocupado com a possibilidade de cometer erros irreparáveis ao utilizar o M-Banking apresentou comunalidade de 0,105, a variável TA4 Estou preocupado com a possibilidade de perder informações importantes ao pressionar uma tecla errada apresentou comunalidade de 0,070 e a TA3 Estou preocupado com o quanto posso me tornar dependente do M-Banking uma vez que aprenda a utilizá-los com 0,492, valores inferiores a 0,5. Dessa maneira, as referidas variáveis foram excluídas do construto Ansiedade Tecnológica. O construto compreendeu duas variáveis, apresentando comunalidades de 0,898 e cargas fatoriais de 0,806. É importante ressaltar que as variáveis que permaneceram possuem sentido inverso e, desta forma, a dimensão acabou mensurando a falta de ansiedade tecnológica. O construto Conhecimento inicialmente compreendeu 5 variáveis propostas por Shen et al. (2010). Essas variáveis apresentaram comunalidades e cargas fatoriais superiores a 0,5, com comunalidades variando entre 0,684 (EX5) a 0,772 (EX2) e cargas fatoriais entre 0,827 (EX5) a 0,878 (EX2). A Tabela 2 contém os índices de ajusta da Análise Fatorial Exploratória. O KMO mede a adequação da amostra em relação ao grau de correlação parcial entre as variáveis, sendo que, valores próximos de 1 indicam maior adequação na utilização da análise fatorial (FÁVERO et al. 2009). Os construtos apresentados na presente pesquisa demonstraram valores de KMO bons, variando de 0,637 para o construto Segurança e Auto Eficácia até 0,856 para o constructo Comportamento Introspectivo. A variância explicada representa o quanto as variáveis explicam o constructo. Hair et al., (2009) indicam que 60% de explicação é o limite aceitável para a variância explicada. Todas as variâncias explicadas foram superiores ao limite aceitável de 60%, apresentando uma variação entre 60,29% para o construto Segurança até 75,53% para o construto Controle de Comportamento Percebido. 7

8 Tabela 2: Índices de ajuste Fatores KMO VE Alpha Intenção de adoção de Mobile Bank 0,772 68,74% 0,886 Conveniência 0,687 72,74% 0,810 Segurança 0,637 60,29% 0,670 Comportamento Introspectivo 0,856 70,08% 0,892 Confiança na Cadeia de Telecomunicação 0,814 64,28% 0,859 Controle de Comportamento Percebido 0,831 75,53% 0,891 Auto Eficácia 0,795 69,87% 0,855 Ansiedade Tecnológica 0,500 80,58% 0,757 Conhecimento 0,807 71,93% 0,902 O Alpha de Cronbach compreende a confiabilidade dos fatores. Hair et al., (2005) sugerem valores superiores a 0,60. Dessa maneira, os construtos apresentaram Alpha de Cronbach superiores a 0,60, oscilando entre 0,670 para o construto Segurança até 0,902 para o construto Conhecimento. Conforme Tabela 2, os valores das variâncias explicadas foram superiores a 60% e os construtos apresentaram valores de Alpha satisfatórios, superiores a 0,60. Dessa maneira, pondera-se que os índices de ajuste da Análise Fatorial Exploratória foram aceitáveis. Análise Fatorial Confirmatória foi gerada com base na estimação dos parâmetros utilizando o método máxima verossimilhança, no software Amos, tendo por objetivo a validação do modelo de Shen et al (2010). O modelo apresentava índices insatisfatórios e um número grande de variáveis na maioria dos construtos. A literatura (Hair et al, 2009) indica que um número satisfatório seria de cerca de 3 variáveis por construto. Seguindo tal recomendação, as primeiras alterações do modelo foram a exclusão de variáveis que possuíam correlações altas com outros modelos (indicando que tal variável poderia estar em outro construto, o que prejudica a unidimensionalidade do modelo). As variáveis excluídas foram: IN6 (Estarei entre os primeiros a usar o M-Banking) e IN7 (Quero estar entre os primeiros a usar o M-Banking) por possuir alta correlação com o construto ansiedade tecnológica e com o construto auto eficácia; C2 (Usar o M-Banking é um meio eficiente de administrar meu tempo) por possuir alta correlação com o construto conhecimento e com o construto segurança; S2 (Eu me preocupo que as informações de minha conta possam ser roubadas por outras pessoas) por possuir correlação com o construto conhecimento; EX3 (Eu tenho uma ideia clara de quais características são importantes em um M-Banking a fim de satisfazer-me) por possuir correlação com o construto ansiedade e com o construto auto eficácia; BI5 (Eu não vejo utilizando o M-Banking, pois é fácil esquecer onde deixei meu celular) por possuir correlação com o construto auto eficácia. Duas variáveis foram excluídas por possuírem altas correlações com variáveis de outras dimensões, tais variáveis foram: IN1 (Estou muito interessado em adotar o M-Banking) que era altamente correlacionada com as variáveis BI2 e BI3; e a variável SE4 (Eu posso encontrar soluções quando tiver algum problema ao utilizar o M-Banking) que possuía alta correlação com as variáveis SE2 e S2. A segunda etapa das modificações do modelo foi a inclusão de correlações sugeridas nos outputs do software Amos. Foram inseridas correlações entre os seguintes pares de variáveis: EX4 e EX5; TM2 e TM3; SE2 e SE3; BI1 e BI2; e PBC3 e PBC4. Um dos principais motivos para a inclusão de correlações entre variáveis é sua proximidade semântica, ou seja, os respondentes consideram as afirmativas similares. Analisando-se os enunciados das variáveis que foram correlacionadas é possível identificar as proximidades semânticas: Eu costumo ler informações sobre as operadoras de M-Banking (EX4) e Eu costumo ler informações sobre a indústria de M-Banking (EX5); Eu acredito que 8

9 o sistema de comunicaçãoo que provê o M-Banking fará o que estiver ao seu alcance paraa proteger os direitos dos usuários (TM2) e Eu acredito que o sistema de comunicação que provê o M-Banking fará de tudo para garantir segurança às transações (TM3); Eu seria capaz de usar o M-Banking aindaa que não houvesse ninguém por perto para me auxiliar (SE2) e Eu possoo facilmente dominar o M-Banking observando como outras pessoas o utilizam (SE3); Tenho tendência a esquecer meus pertences quando saio, então é possível perder meu celular (BI1) e É muito provável perder meu celular, quando saio (BI2); Eu seria capaz de fazer um bom uso do M-Banking (PBC3) e Eu acredito que seja fácil paraa eu acessar todas as ferramentas e recursos a fim de utilizar os M-Banking (PBC4). O modelo final (Figura 2), após os ajustes, apresentou os índices: estatística qui- quadrado (χ²) com o valor de 560,853; graus de liberdadee de 332; qui-quadrado/graus de liberdade (χ²/gl) com valor de 1,689; GFI com valor de 0,864; RMR com valor de 0,097 e índice de medida de ajuste absoluto (RMSEA) com valor de 0,050. Estes índices, segundo a literatura (Hair et al, 2009), devem ter valores de RMR e RMSEA inferiores à 0,100, qui- quadrado/graus de liberdade entre 1 e 5 e GFI superior a 0,900. Os índices Baselianos encontrados foram de: NFI com valor de 0,899; IFII com valor de 0,953; TLI com valor de 0,946 e CFI 0,952. Todos estes índices foram consideradoss satisfatórios, visto que a literatura (Hair et al. 2009) prega índices superiores a 0,900. Na Figura 2 consta o diagrama de caminho padronizado com o resultado da modelagem de equações estruturais e os resultados da Análise Fatorial Confirmatóriaa referente ao modelo final são demonstrados na Tabela 3. Figura 2 Diagrama de caminho (padronizado) para o modelo final 9

10 Após a primeira etapa de validação do modelo, novos procedimentos foram realizados. As confiabilidades dos construtos foram calculadas e os valores dos alphas de Cronbach foram satisfatórios, todos superaram o valor limite de 0,600. O construto intenção de adoção obteve confiabilidade de 0,801; conveniência 0,682; controle de comportamento percebido 0,891; auto eficácia 0,841; conhecimento 0,885; ansiedade tecnológica 0,757; confiança na cadeia de telecomunicação 0,859; comportamento introspectivo 0,887 e segurança 0,612. Desta forma, comprovou-se a confiabilidade de todos os construtos do modelo. Tabela 3 Resultado da Análise Fatorial Confirmatória Variável Carga Carga pd erro t-valor IN2 1,070 0,811 0,075 14,358 IN3 0,934 0,820 0,065 14,358 BI3 1,228 0,911 0,097 12,691 S3 1,183 0,734 0,215 5,496 TM4 0,966 0,660 0,101 9,522 SE2 0,816 0,711 0,063 12,894 TA2 1,008 0,733 0,086 11,769 S4 0,854 0,597 0,154 5,496 TM5 1,154 0,815 0,103 11,234 TM6 1,095 0,715 0,107 10,199 TM3 1,096 0,750 0,071 15,468 TM2 0,912 0,686 0,059 15,468 BI4 1,006 0,766 0,086 11,731 BI1 0,943 0,713 0,058 16,286 BI2 1,060 0,810 0,065 16,286 TA1 0,992 0,787 0,084 11,769 EX2 0,957 0,878 0,053 17,944 EX1 1,044 0,886 0,058 17,944 EX4 0,685 0,685 0,054 12,763 EX5 0,636 0,641 0,055 11,638 C1 1,194 0,787 0,110 10,852 C3 0,838 0,655 0,077 10,852 PBC2 1,060 0,810 0,073 14,445 PBC1 0,943 0,782 0,065 14,445 PBC3 1,034 0,829 0,070 14,820 PBC4 0,955 0,790 0,069 13,920 SE3 0,679 0,632 0,062 11,029 SE1 1,473 0,869 0,134 11,029 Hair Jr. et al (2009) consideram que a unidimensionalidade significa que um conjunto de variáveis explica apenas um constructo. Para medir a unidimensionalidade do modelo proposto, utilizou-se o critério de resíduos padronizados (erros), os quais devem apresentar valores inferiores a 2,58 (p<0,05) e se a variável apresenta significância para seu respectivo construto. O maior resíduo padronizado encontrado no modelo foi de 0,215 para a variável S3 e todas as variáveis foram significativas ao nível de 0,000 para seus respectivos constructos, comprovando a unidimensionalidade de todas as variáveis. Os autores Hair Jr. et al (2009) afirmam que para existir validade convergente as cargas fatoriais padronizadas devem ser 0,5 ou mais. Todas as cargas fatoriais foram superiores a 0,6, sendo que a variável SE3 apresentou a menor carga fatorial padronizada, na ordem de 0,679. Também, deve-se considerar o t-valor superior a 2,33 (para um nível de 10

11 confiança de 1%), diante disso, o menor t-valor encontrado foi de 5,496 para as variáveis S3 e S4. Assim, a validade convergente foi comprovada. Com a validação do modelo, partiu-se para o teste das hipóteses (Tabela 4). Conforme mencionado na Análise Fatorial Exploratória, as variáveis que permaneceram no constructo de ansiedade tecnológica possuem sentido inverso e, portanto, a dimensão mensurou a falta de ansiedade tecnológica. Da mesma forma, as variáveis que permaneceram no constructo segurança possuem sentido inverso e, desta forma, a dimensão acabou mensurando a falta de segurança Por isso, o sentido das relações envolvendo ansiedade tecnológica e segurança (sinal do coeficiente de regressão) foi invertido nas tabelas 4 e 5. Tabela 4 Hipóteses do estudo Hip Relação Coeficiente Sig Conclusão H1 Intenção Adoção Conveniência 0,991 *** Confirmada H2 Intenção Adoção Segurança 0,028 0,729 Rejeitada H3 Conveniência Controle 0,972 *** Confirmada H4 Controle Auto Eficácia 0,694 *** Confirmada H5 Controle Conhecimento 0,074 0,163 Rejeitada H6 Segurança Confiança 0,478 *** Confirmada H7 Segurança Comp. Introspectivo -0,234 *** Confirmada H8 Confiança Ansiedade -0,511 *** Confirmada H9 Comp. Introspectivo Ansiedade 0,104 0,162 Rejeitada *** significativo a 0,001 As duas primeiras hipóteses objetivavam testar as dimensões antecedentes da intenção de adoção do sistema de mobile banking. H1 propunha que a conveniência na adoção do sistema de mobile banking é positivamente associada com a intenção de adoção do sistema e tal afirmação foi comprovada, com um coeficiente de regressão extremamente elevado, identificando que a relação de dependência é muito forte (β=0,991; sig=0,000). Porém, H2 que pregava a segurança percebida na adoção do sistema de mobile banking é positivamente associada com a intenção de adoção do sistema não se confirmou ((β=0,028; sig=0,729). Assim, os dados da pesquisa apontaram que um dos grandes motivos para se adotar o mobile banking é a conveniência, em contrapartida, os entrevistados não pensam em questões de segurança na hora de optar por esta adoção. A terceira hipótese identificava que o comportamento de controle percebido é positivamente associado com a conveniência da adoção do sistema de mobile banking. A relação é significativa e com forte relação (β=0,972; sig=0,000), comprovando um dos grandes motivos para os entrevistados considerarem o sistema conveniente são as questões relacionadas ao controle do mesmo. As hipóteses quatro e cinco se referiam aos antecedentes do controle percebido. Foi comprovada a relação de que a percepção de auto eficácia é positivamente associada com o comportamento de controle percebido (H4), com um coeficiente de 0,694 e significância de 0,000. Porém, os dados identificaram que o conhecimento sobre o sistema de mobile banking não é positivamente associado como o comportamento de controle percebido (β=0,074; sig=0,163). Portanto, constatou-se que um antecedente moderado do controle percebido nos sistemas de mobile banking é a auto eficácia e que o conhecimento sobre o sistema não interfere na percepção do controle destes sistemas. As duas próximas hipóteses (H6 e H7) visavam testar os antecedentes da segurança e ambas foram confirmadas. A confiança no provedor do sistema de comunicação é positivamente associada com a percepção de segurança em relação ao sistema de mobile banking (H6), com coeficiente de 0,478 (sig=0,000) e o comportamento introspectivo é negativamente associado com a segurança percebida na adoção do sistema de mobile banking 11

12 (β=-0,234; sig=0,000). Assim, conclui-se que que a segurança percebida pelos usuários de sistemas de mobile banking é moderadamente influenciada pela confiança atribuída ao sistema e fracamente influenciada pelo comportamento introspectivo dos usuários, demonstrando que os respondentes com maior nível de introspecção são os que atribuem aos sistemas uma menor segurança. Por fim, as duas últimas hipóteses tinham a ansiedade tecnológica como fator consequente. O estudo comprovou que a ansiedade tecnológica é negativamente associada com a confiança no provedor do sistema de comunicação (β=-0,511; sig=0,000) e que a ansiedade tecnológica não tem associação com o comportamento introspectivo (β=0,104; sig=0,162). A Tabela 5 demonstra a comparação dos resultados das hipóteses do estudo de Shen et al (2010) e os resultados encontrados nesta pesquisa. O estudo original comprovou oito hipóteses, rejeitando apenas a relação da ansiedade tecnológica ser antecedente da confiança. Na presente pesquisa, foram comprovadas seis hipóteses e rejeitadas as relações da segurança percebida no sistema ser um antecedente da intenção de uso; o conhecimento em relação aos sistemas de mobile banking ser antecedente do controle percebido; e a ansiedade tecnológica ser antecedente do comportamento introspectivo. Tabela 5 Comparação entre os estudos Relação Presente pesquisa Shen et al (2010) Coeficiente Conclusão Coeficiente Conclusão H1 Intenção Conveniência 0,99 Confirmada 0,86 Confirmada H2 Intenção Segurança 0,03 Rejeitada 0,20 Confirmada H3 Conveniência Controle 0,97 Confirmada 0,74 Confirmada H4 Controle Auto Eficácia 0,69 Confirmada 0,77 Confirmada H5 Controle Conhecimento 0,07 Rejeitada 0,21 Confirmada H6 Segurança Confiança 0,48 Confirmada 0,40 Confirmada H7 Segurança Comp. Int. -0,23 Confirmada -0,16 Confirmada H8 Confiança Ansiedade -0,51 Confirmada -0,05 Rejeitada H9 Comp. Int. Ansiedade 0,10 Rejeitada 0,34 Confirmada *** significativo a 0,001 As hipóteses que foram confirmadas nos dois estudos apresentaram graus de relação (coeficiente) similares, conforme as informações apresentadas na sequencia: a conveniência é um forte antecedente da intenção de uso, sendo que na presente pesquisa o coeficiente (β=0,99) foi um pouco maior do que o encontrado no estudo de Shen et al (2010) (β=0,86); o comportamento introspectivo é um fraco antecedente da segurança percebida no sistema, sendo que na presente pesquisa o coeficiente (β=-0,23) foi um pouco maior do que o encontrado no estudo de Shen et al (2010) (β=-0,16); a auto eficácia é um antecedente de intensidade média do controle percebido, sendo que na pesquisa de Shen et al (2010) o coeficiente (β=0,77) foi um pouco maior do que o encontrado neste estudo (β=0,69); a confiança no sistema é um antecedente moderado da segurança percebida, com coeficientes bem próximos (β=0,48 nesta pesquisa e β=0,40 no estudo original). A maior diferença encontrada nos coeficientes das regressões foi entre o controle percebido e a conveniência de utilizar o sistema de mobile banking. O grau de relação da hipótese três neste estudo foi de 0,97 e no estudo de Shen et al (2010) foi de 0,74, o que indica um forte relação de antecedência entre controle e conveniência nesta pesquisa e uma relação moderada no estudo original. Em suma, a comparação de resultados demonstrou que os universitários de Taiwan levam em consideração tanto os benefícios (conveniência) quanto os custos (segurança) no processo de adoção de sistemas de mobile banking. Já os universitários brasileiros 12

13 pesquisados relacionaram a adoção de sistemas de mobile banking apenas com os benefícios gerados. 5. CONCLUSÕES As considerações finais deste trabalho iniciam com o resgate dos objetivos. O primeiro objetivo era o de adaptar o modelo de Shen et al (2010) para o contexto nacional o que foi realizado com sucesso, pois algumas alterações (principalmente exclusão de variáveis) o modelo foi satisfatoriamente validado. Como segundo objetivo, o artigo buscava compreender como a conveniência e segurança interfere no comportamento de intenção de uso do mobile banking. Constatou-se que apenas a conveniência (dimensão de benefício) é um antecedente significativo da intenção de uso. Ou seja, os resultados comprovaram que os universitários pesquisados não levam em consideração os custos (dimensão segurança) envolvidos na adoção do mobile banking. Esta descoberta vai contra os achados de diversas pesquisas citadas no referencial teórico deste estudo. O terceiro objetivo do estudo era o de identificar os antecedentes da conveniência e da segurança. Os resultados apontaram que o controle percebido é um forte antecedente da conveniência percebida, ou seja, quanto maior o conhecimento e domínio sobre o sistema de mobile banking, mais são percebidas as conveniências de se adotar tal sistema. E em relação aos aspectos de segurança, constatou-se que a confiança é um antecedente moderado e que o comportamento introspectivo é um fraco antecedente da segurança percebida. Assim, constata-se que os usuários que confiam no provedor do sistema minimizam os riscos envolvidos nas transações financeiras online e os usuários que analisam de forma mais completa e refletem mais sobre os fenômenos maximizam os riscos envolvidos nestas transações. Por fim, o último objetivo era o de comparar as relações comportamentais de universitários do Brasil e de Taiwan e constatou-se que os universitários de Taiwan levam em consideração tanto os benefícios (conveniência) quanto os custos (segurança) no processo de adoção de sistemas de mobile banking. Já os universitários brasileiros pesquisados relacionaram a adoção de sistemas de mobile banking apenas com os benefícios gerados. As limitações deste estudo referem-se ao fato de que a amostra foi formada apenas por universitários e, apesar deste ser o público do estudo original, a constatação de que os usuários não levam em consideração os riscos envolvidos no mobile banking pode ser reflexo de um comportamento mais comum em jovens. Assim, sugere-se que outras pesquisas sejam realizadas, com este modelo, em outros tipos de amostras. Outra limitação é a do ineditismo do modelo no Brasil e para comprovação de sua robustez seriam necessárias novas aplicações. Como principal contribuição, o estudo propõe a utilização de uma nova perspectiva de análise, complementar ao Modelo de Aceitação de Tecnologia (TAM), com a validação de um modelo com dimensões distintas e que apresenta outro olhar sobre o fenômeno de adoção de inovações e tecnologias. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS AJZEN, I. From intentions to actions: a theory of planned behavior. In: KUHL, J.; BECKMANN, J. Action control: from cognition to behavior. New York: Springer-Verlag, 11 39, AWASTHI, P., SANGLE, P.S. The importance of value and context for mobile CRM services in banking. Business Process Management Journal, v.19, n.6, p ,

14 BALABANOFF, G. A Mobile banking applications: Consumer behaviour, acceptance and adoption strategies in Johannesburg, South Africa (RSA). Mediterranean Journal of Social Sciences, v.5. n.27, p , BEN-BASSAT LEVY, R.; BEN-ARI, M. Perceived behavior control and its influence on the adoption of software tools. In: Proceedings of the 13th annual conference on innovation and technology in computer science education, p , BOTOSAN, C.A. Financial accounting and reporting standards for private entities. Accounting Horizons, v.20, n.2, p , BRAZEL, J. F. A measure of perceived auditor ERP systems expertise: development, assessment, and uses. Journal of Managerial Auditing, v.20, n.6, p , CHEN, X.; HARFORD, J.; LI, K. Monitoring: which institutions matter? Journal of Financial Economics, v.86, n.2, p , COSTA, P. D., MIELKE, I. T., PEREIRA, I, ALMEIDA, J. P. A. A model-driven approach to situations: Situation modeling and rule-based situation detection. Proceedings of the 2012 IEEE 16th International Enterprise Distributed Object Computing Conference, EDOC 2012, p , DAVIS, F. Perceived usefulness, perceived ease of user, and user acceptance of information technology. MIS Quarterly, v.13, n.3, p , DAVIS, F.; BAGOZZI, R.; WARSHAW, P. User acceptance of computer technology: a comparison of two theoretical models. Management Science, v.35, n.8, p , DÓRA, P. M., OLIVEIRA, A. C., MOURA, J. A. B. Improving quality in agile development processes. ICSOFT Proceedings of the 8th International Joint Conference on Software Technologies, p , GEFEN, D. E-commerce: the role of familiarity and trust. International Journal of Management Science, v.28, p , HAIR, J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H.; SAMOUEL, P. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, HWANG, Y.; KIM, D. J. Customer self-service systems: the effects of perceived web quality with service contents on enjoyment, anxiety, and e-trust. Decision Support Systems, v.43, n.3, p , IGBARIA, M.; IIVARI, J. The effects of self-efficacy on computer usage. Journal of Management Science, v.23, n.6, p , KAIZER, A., RAMOS, F., FERRO, E. Accessibility and ergonomic analysis for banking cash. Work 41 (SUPPL.1), p , KIM, G., SHIN, B., LEE, H. G. Understanding dynamics between initial trust and usage intentions of mobile banking. Information Systems Journal, v.19, n.3, p , KOENIG-LEWIS, N., PALMER, A., MOLL, A. Predicting young consumers' take up of mobile banking services. International Journal of Bank Marketing, v.28, n.5, p , LAFORET, S., LI, X. Consumers' attitudes towards online and mobile banking in China. International Journal of Bank Marketing, v.23, n.5, p , LAUKKANEN, T., LAURONEN, J. Consumer value creation in mobile banking services. International Journal of Mobile Communications, v.3, n.4, p , LEE, T.M. The impact of perceptions of interactivity on customer trust and transactions intentions in mobile commerce. Journal of Electronic Commerce Research, v.6, n.3, p , LEE, K.C., CHUNG, N. Understanding factors affecting trust in and satisfaction with mobile banking in Korea: A modified DeLone and McLean's model perspective. Interacting with Computers, v.21, n.5-6, p ,

15 LI, F., WHEELER, R., CLARKE, N. An evaluation of behavioural profiling on mobile devices. Lecture Notes in Computer Science, p , LIN, H.-F. An empirical investigation of mobile banking adoption: The effect of innovation attributes and knowledge-based trust. International Journal of Information Management, v.31. n.3. p , LU, J., et al. Determinants of accepting wireless mobile data services in China. Information and Management, v.45, n.1, p.52 60, LUARN, P., LIN, H.-H. Toward an understanding of the behavioral intention to use mobile banking. Computers in Human Behavior, v.21, n.6, p , LUNSFORD, D. A.; BURNETT, M.S. Marketing product innovations to the elderly: understanding the barriers to adoption. Journal of Consumer Marketing, v.9, n.4, p.53 63, LUO, X., LI, H., ZHANG, J., SHIM, J. P. Examining multi-dimensional trust and multifaceted risk in initial acceptance of emerging technologies: An empirical study of mobile banking services. Decision Support Systems, v.49, n.2, p , MCCOLE, P.; RAMSEY, E.; WILLIAMS, J. Trust considerations on attitudes towards online purchasing: The moderating effect of privacy and security concerns. Journal of Business Research, v.63, p , MCKNIGHT, D.; CHERVANY, N. What trust means in e-commerce customer relationships: an interdisciplinary conceptual typology. International Journal of Electronic Commerce, v.6, n.2, p.35-59, PAVLOU, P. Consumer acceptance of electronic commerce: integrating trust and risk with the technology acceptance model. International Journal of Electronic Commerce, v.7, n.3, p , PEREIRA, G. C. C. F., SANTOS, M. A. S., DE OLIVEIRA, B. T. SMSCrypto: A lightweight cryptographic framework for secure SMS transmission. Journal of Systems and Software, v.86, n.3, p , PINSKER, R.; LI, S., Costs and benefits of XBRL adoption: Early evidence. Communications of the ACM, v.51, n.3, p.47 50, PIRES, P. J.; FILHO, B. A. C. Fatores do Índice de Prontidão Tecnologia (TRI) como elementos diferenciadores entre usuários e não usuários de internet banking e como antecedentes do Modelo de Aceitação de Tecnologia (TAM). Revista de Administração Contemporânea, v.12, n.2, p , PRONIN, E., et al. Everyday magical powers: the role of apparent mental causation in the overestimation of personal influence. Journal of Personality and Social Psychology, v.91, p , PROSHANSKY, H. M.; ITTELSON, W. H.; RIVLIN, L. G. Freedom of choice and behavior in a physical setting. In: PROSHANSKY, H.; ITTELSON, W.; RIVLIN, L. Environmental psychology. New York: Holt, Rineheart & Winston, , PURA, M. Linking perceived value and loyalty in location-based mobile services. Managing Service Quality, v.15, n.6, p , PÜSCHEL, J., MAZZON, J. A., HERNANDEZ, J. M. C. Mobile banking: Proposition of an integrated adoption intention framework. International Journal of Bank Marketing, v.28, n.5, p , RAM, S. Successful innovation using strategies to reduce consumer resistance: an empirical test. Journal of Product Innovation Management, v.6, n.1, p.20 34, RAM, S.; SHETH, J. N. Consumer resistance to innovations: the marketing problem and its solutions. The Journal of Consumer Marketing, v.6, n.2, p.5 14, RIQUELME, H. E., RIOS, R. E. The moderating effect of gender in the adoption of mobile banking. International Journal of Bank Marketing, v.28, n.5, p ,

4 Análise dos resultados

4 Análise dos resultados 4 Análise dos resultados 4.1. Exame dos dados Convém examinar os dados antes de conduzir qualquer análise, pois é possível obter várias informações relevantes relacionadas às suas características (Hair

Leia mais

Autoria: Jaqueline Silinske, Márcia Zampieri Grohmann, Matheus Frohlich Marquetto, Luciana Flores Battistella

Autoria: Jaqueline Silinske, Márcia Zampieri Grohmann, Matheus Frohlich Marquetto, Luciana Flores Battistella Por que os jovens continuam a utilizar o Facebook? Busca de compreensão pela associação entre o Modelo de Aceitação de Tecnologia e a Teoria do Capital Social Autoria: Jaqueline Silinske, Márcia Zampieri

Leia mais

5 Conclusão Resumo do estudo

5 Conclusão Resumo do estudo 5 Conclusão Este capítulo apresenta, primeiramente,um resumo da pesquisa realizada e das discussões e seus resultados. Em seguida,contempla as principais contribuições do presente estudo e suas implicações

Leia mais

Capacidade discriminante de testes de rastreamento utilizando variáveis latentes: aplicação de modelagem de equações estruturais

Capacidade discriminante de testes de rastreamento utilizando variáveis latentes: aplicação de modelagem de equações estruturais Capacidade discriminante de testes de rastreamento utilizando variáveis latentes: aplicação de modelagem de equações estruturais Juliana Alvares Duarte Bonini Campos 1 Paula Cristina Jordani 1 Fernanda

Leia mais

O Torcedor-Consumidor: Identificação com os Clubes e Barreiras para a Adoção do Programa Sócio Torcedor

O Torcedor-Consumidor: Identificação com os Clubes e Barreiras para a Adoção do Programa Sócio Torcedor Leandro de França Pereira O Torcedor-Consumidor: Identificação com os Clubes e Barreiras para a Adoção do Programa Sócio Torcedor Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação

Leia mais

Avaliação de Artigo com utilização de SEM Modelagem de Equações Estruturais

Avaliação de Artigo com utilização de SEM Modelagem de Equações Estruturais Avaliação de Artigo com utilização de SEM Modelagem de Equações Estruturais Universidade de São Paulo - FEA Professor Dr. Ronaldo Zwicker Professor Dr. Cesar Alexandre de Souza Fulvio Cristofoli Nr.. USP:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO CURSO DE DOUTORADO

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO CURSO DE DOUTORADO 1 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO CURSO DE DOUTORADO PPGA ANTECEDENTES DA INTENÇÃO DE RECOMPRA DOS CONSUMIDORES NO CONTEXTO DE COMPRAS ON-LINE ALEX ECKERT Caxias

Leia mais

Análise fatorial aplicada à avaliação da satisfação de discentes do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Ouro Preto.

Análise fatorial aplicada à avaliação da satisfação de discentes do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Ouro Preto. Análise fatorial aplicada à avaliação da satisfação de discentes do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Ouro Preto. Flávia Sílvia Corrêa Tomaz 1, Camila Regina Carvalho 2.

Leia mais

Antecedentes da Intenção de Compra de Participantes de Comunidades Virtuais de Marca Mobile

Antecedentes da Intenção de Compra de Participantes de Comunidades Virtuais de Marca Mobile Antecedentes da Intenção de Compra de Participantes de Comunidades Virtuais de Marca Mobile Marcelo Curth (m.curth1979@gmail.com) Celso Augusto de Matos (celsomatos@gmail.com) Universidade do Vale do Rio

Leia mais

Segundo Ivatury (2006), uma consolidação do fenômeno mobile banking pode desempenhar um papel significativo em termos econômicos e sociais, ou seja,

Segundo Ivatury (2006), uma consolidação do fenômeno mobile banking pode desempenhar um papel significativo em termos econômicos e sociais, ou seja, 1 Introdução O presente estudo tem como objetivo oferecer uma análise do efeito da confiança na intenção de uso do mobile banking no contexto brasileiro, especificamente entre usuários da cidade do Rio

Leia mais

O IMPACTO DA ABORDAGEM DE VENDAS NA ACEITAÇÃO DE PRODUTOS COM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

O IMPACTO DA ABORDAGEM DE VENDAS NA ACEITAÇÃO DE PRODUTOS COM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS O IMPACTO DA ABORDAGEM DE VENDAS NA ACEITAÇÃO DE PRODUTOS COM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS AUTORES MÁRCIA ZAMPIERI GROHMANN Universidade Federal de Santa Maria marciazg@terra.com.br LUCIANA FLORES BATTISTELLA

Leia mais

8 Testes de Hipóteses e Comparação entre Modelos

8 Testes de Hipóteses e Comparação entre Modelos 8 Testes de Hipóteses e Comparação entre Modelos 8.1 Testes de Hipóteses No Capítulo 3 foram levantadas diversas hipóteses relacionando os principais fatores estudados ao desempenho das alianças ou à realização

Leia mais

3 Metodologia Tipo de pesquisa

3 Metodologia Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo descreve a metodologia adotada neste trabalho: o tipo de pesquisa realizado, os construtos mensurados, a delimitação da população estudada, o processo de amostragem, a escolha

Leia mais

UM NOVO JEITO DE COMPRAR: A ACEITAÇÃO E A ADOÇÃO DE SITES DE COMPRAS COLETIVAS PELOS CONSUMIDORES

UM NOVO JEITO DE COMPRAR: A ACEITAÇÃO E A ADOÇÃO DE SITES DE COMPRAS COLETIVAS PELOS CONSUMIDORES UM NOVO JEITO DE COMPRAR: A ACEITAÇÃO E A ADOÇÃO DE SITES DE COMPRAS COLETIVAS PELOS CONSUMIDORES Resumo Autoria: Luciana Flores Battistella, Fernanda Pase Casasola, Carla Velloso Gianni, Leonardo Tonetto

Leia mais

Critérios de produção mais limpa e maturidade de gestão de projetos: uma análise de Structural Equation Modeling em indústrias Brasileiras

Critérios de produção mais limpa e maturidade de gestão de projetos: uma análise de Structural Equation Modeling em indústrias Brasileiras Critérios de produção mais limpa e maturidade de gestão de projetos: uma análise de Structural Equation Modeling em indústrias Brasileiras Julio Cesar Ferro de Guimarães (IMED/RS) Eliana Andréa Severo

Leia mais

Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação. Resumo

Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação. Resumo 1 Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação. Juliana Alvares Duarte Bonini Campos*; Lívia Nordi Dovigo**; Fernanda Salloumé Sampaio Bonafé**; João Maroco*** *Profa. Dra. Da Disciplina

Leia mais

MOTIVAÇÕES E RESISTÊNCIAS PARA A UTILIZAÇÃO DO MOBILE BANKING MOTIVATIONS AND RESISTANCES FOR THE USE OF MOBILE BANKING

MOTIVAÇÕES E RESISTÊNCIAS PARA A UTILIZAÇÃO DO MOBILE BANKING MOTIVATIONS AND RESISTANCES FOR THE USE OF MOBILE BANKING MOTIVAÇÕES E RESISTÊNCIAS PARA A UTILIZAÇÃO DO MOBILE BANKING MOTIVATIONS AND RESISTANCES FOR THE USE OF MOBILE BANKING Luiz Fernando da Silva 1 Tamires Adriana Schroder 2 Adriana Kroenke 3 RESUMO: A tecnologia

Leia mais

3 MÉTODO. 3.1 Introdução

3 MÉTODO. 3.1 Introdução 53 3 MÉTODO 3.1 Introdução Neste capítulo será apresentado o método de pesquisa utilizado, esclarecendo o tipo de pesquisa realizado, método de coleta de dados, universo e amostra, tratamento dos dados

Leia mais

3 Método. 3.1 Tipo de pesquisa

3 Método. 3.1 Tipo de pesquisa 3 Método Este capítulo descreve o método adotado: o tipo de pesquisa, os construtos mensurados e escolha das escalas de mensuração de cada variável, a delimitação da população estudada, o processo de amostragem,

Leia mais

4. RESULTADOS Resultados Gerais da Amostra

4. RESULTADOS Resultados Gerais da Amostra 4. RESULTADOS 4.1. Resultados Gerais da Amostra Para a análise dos dados da pesquisa foi utilizado o método da análise conjunta. Como descrito no capítulo anterior, o método permite que sejam estimadas

Leia mais

4 Análise dos Dados. 4.1 Variáveis observáveis

4 Análise dos Dados. 4.1 Variáveis observáveis 4 Análise dos Dados Esse capítulo tem como objetivo descrever, analisar e tratar os dados coletados, de forma a prepará-los para as análises a serem feitas nos próximos capítulos. Também são realizadas

Leia mais

ACEITAÇÃO E ADOÇÃO DE PRODUTOS COM NOVAS TECNOLOGIAS: O GÊNERO COMO FATOR MODERADOR

ACEITAÇÃO E ADOÇÃO DE PRODUTOS COM NOVAS TECNOLOGIAS: O GÊNERO COMO FATOR MODERADOR RAI Revista de Administração e Inovação ISSN: 1809-2039 DOI: 10.5585/RAI.2010532 Organização: Comitê Científico Interinstitucional Editor Científico: Milton de Abreu Campanario Avaliação: Double Blind

Leia mais

5 Conclusão Sumário do Estudo

5 Conclusão Sumário do Estudo 77 5 Conclusão Este capítulo apresenta um sumário do estudo, de modo a proporcionar uma visão geral de suas etapas e metodologia. Em seguida, são apresentadas as principais conclusões da pesquisa, respondendo-se

Leia mais

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA 68 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Conforme já comentado, este estudo visa analisar a relação entre o EVA e o retorno das ações no mercado acionário brasileiro, através da aplicação de dois modelos

Leia mais

ACEITAÇÃO E ADOÇÃO DE PRODUTOS COM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: O GÊNERO COMO FATOR MODERADOR

ACEITAÇÃO E ADOÇÃO DE PRODUTOS COM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: O GÊNERO COMO FATOR MODERADOR ACEITAÇÃO E ADOÇÃO DE PRODUTOS COM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: O GÊNERO COMO FATOR MODERADOR Resumo Autoria: Márcia Zampieri Grohmann, Luciana Flores Battistella, Aline Nadalin Velter A adoção de produtos

Leia mais

Nesse capítulo serão apresentados os resultados da pesquisa realizada.

Nesse capítulo serão apresentados os resultados da pesquisa realizada. 4 Resultados Nesse capítulo serão apresentados os resultados da pesquisa realizada. Na primeira parte do capítulo serão exibidas as características demográficas e transacionais dos respondentes da amostra.

Leia mais

4 Análise dos. dados. versão abaixo. arrependimento

4 Análise dos. dados. versão abaixo. arrependimento 4 Análise dos dados Esta parte apresentaa os resultados obtidos neste trabalho. Serão detalhados os procedimentos estatísticos e as análises utilizadas. A variável independente é a motivação de compra

Leia mais

Fatores Psicossociais de Risco no Trabalho nos Fisioterapeutas Portugueses: Resultados da Validação Fatorial do Inquérito Saúde e Trabalho

Fatores Psicossociais de Risco no Trabalho nos Fisioterapeutas Portugueses: Resultados da Validação Fatorial do Inquérito Saúde e Trabalho Fatores Psicossociais de Risco no Trabalho nos Fisioterapeutas Portugueses: Resultados da Validação Fatorial do Inquérito Saúde e Trabalho L. Simões Costa a, M. Santos b a ESTESC-Coimbra Health School,

Leia mais

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Fernanda Marcia Araujo Maciel Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação

Leia mais

ADOÇÃO AO PADRÃO IFRS E EARNINGS QUALITY: a persistência do lucro das empresas listadas na BM&FBovespa

ADOÇÃO AO PADRÃO IFRS E EARNINGS QUALITY: a persistência do lucro das empresas listadas na BM&FBovespa ADOÇÃO AO PADRÃO IFRS E EARNINGS QUALITY: a persistência do lucro das empresas listadas na BM&FBovespa Autores: Josimar Pires da Silva Mariana Pereira Bonfim Jorge Katsumi Niyama SUMÁRIO Introdução Problema

Leia mais

4 Modelagem e análise dos dados

4 Modelagem e análise dos dados 4 Modelagem e análise dos dados Neste capítulo são avaliadas as propriedades estatísticas e psicométricas da amostra coletada, sendo ajustados os modelos de mensuração e estruturais propostos. São testadas

Leia mais

COMPREENSÃO DA SATISFAÇÃO E INTENÇÃO DE CONTINUIDADE DE USO DA TECNOLOGIA POR MEIO DO ÍNDICE DE PRONTIDÃO TECNOLÓGICA

COMPREENSÃO DA SATISFAÇÃO E INTENÇÃO DE CONTINUIDADE DE USO DA TECNOLOGIA POR MEIO DO ÍNDICE DE PRONTIDÃO TECNOLÓGICA COMPREENSÃO DA SATISFAÇÃO E INTENÇÃO DE CONTINUIDADE DE USO DA TECNOLOGIA POR MEIO DO ÍNDICE DE PRONTIDÃO TECNOLÓGICA Autoria: Márcia Zampieri Grohmann, Daiane Lindner Radons, Luciana Flores Battistella,

Leia mais

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental Insight.lideracoaching.com.br 1 Introdução A Avaliação O Índice Comportamental Spectrum Assessments foi desenvolvido

Leia mais

3 Metodologia de Estudo

3 Metodologia de Estudo 3 Metodologia de Estudo Este capítulo apresenta as características do método adotado para o estudo, compreendendo a descrição sobre o instrumento de pesquisa adotado (questionário), bem como os critérios

Leia mais

APLICAÇÃO DA ESCALA DE VALORES MILOV NO CONTEXTO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS 1

APLICAÇÃO DA ESCALA DE VALORES MILOV NO CONTEXTO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS 1 APLICAÇÃO DA ESCALA DE VALORES MILOV NO CONTEXTO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS 1 Ana Claudia Da Rosa 2, Márcia Zampieri Grohmann 3, Jankel Dal osto Nunes 4. 1 Pesquisa de Iniciação Científica realizado

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 Luís Fernando Irgang Dos Santos 2, Claudio Rodrigo Machado Fraga 3. 1 Pesquisa realizada na disciplina

Leia mais

Análise fatorial confirmatória do Depression Anxiety Stress Scale em pessoas com Doença Renal Crónica

Análise fatorial confirmatória do Depression Anxiety Stress Scale em pessoas com Doença Renal Crónica VII Congresso Internacional da ASPESM: Evidência e Prática Clínica em Saúde Mental Análise fatorial confirmatória do Depression Anxiety Stress Scale em pessoas com Doença Renal Crónica Luís Sousa, CRRN,

Leia mais

Aplicação do Modelo TAM e TTF para Explicar as Diferenças de Uso dos Sistemas de Informações pelos Níveis Hierárquicos Organizacionais

Aplicação do Modelo TAM e TTF para Explicar as Diferenças de Uso dos Sistemas de Informações pelos Níveis Hierárquicos Organizacionais Aplicação do Modelo TAM e TTF para Explicar as Diferenças de Uso dos Sistemas de Informações pelos Níveis Hierárquicos Organizacionais Autoria: Debora Bobsin, Mauri Leodir Löbler, Kelmara Mendes Vieira,

Leia mais

Desenvolvimento da Versão em Português do PSWQ

Desenvolvimento da Versão em Português do PSWQ 3 Estudo 1 3.1 Metodologia da pesquisa 3.1.1 Participantes A amostra consistiu de 871 graduandos de diferentes Universidades do Rio de Janeiro com uma faixa de idade de 17 a 68 anos (M = 23,41; DP = 5,80).

Leia mais

4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento

4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento 4 Estudo 2 4.1 Metodologia da Pesquisa 4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento O PSWQ e o IDATE-T foram aplicados para uma segunda amostra composta por 978 universitários. As características

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY PLANO DE ENSINO

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Sistemas de Informação na OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA / COMPETÊNCIAS EMENTA / BASES TECNOLÓGICAS Informação, Sistemas de Informação, Tecnologia de Informação & Comunicação. Conceito de Engenharia

Leia mais

XVIII SEMEAD Seminários em Administração

XVIII SEMEAD Seminários em Administração XVIII SEMEAD Seminários em Administração novembro de 2015 ISSN 2177-3866 A RELAÇÃO ENTRE O RISCO PERCEBIDO E A CONFIANÇA NA MARCA DO BANCO NA ÓTICA DE USUÁRIOS DE MOBILE BANKING THAYSSA LAMAS GELENSKE

Leia mais

Gilberto Müller Beuren

Gilberto Müller Beuren Gilberto Müller Beuren Coleta dos dados: Processo de obtenção dos dados Validação Interna: O quão bem o instrumento mede o que está proposto a medir Validação Externa: Refere-se às hipóteses do estudo

Leia mais

Inves&gando as Percepções de Privacidade do Usuário em Redes Sociais Online

Inves&gando as Percepções de Privacidade do Usuário em Redes Sociais Online Inves&gando as Percepções de Privacidade do Usuário em Redes Sociais Online Ingrid Santos, Karla Susiane Pereira, Eduardo Feitosa Ins4tuto de Computação (IComp) Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Leia mais

Tabela 1: Estatística Descritiva Variáveis Demográficas Fonte: Própria

Tabela 1: Estatística Descritiva Variáveis Demográficas Fonte: Própria 4 Resultados Nesta seção serão apresentadas as análises estatísticas da amostra. Primeiramente, serão apresentadas as análises da estatística descritiva. Na segunda parte, a análise de correlação entre

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Os dados foram analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) base 18.0. Para Cooper e Schindler (2003) a análise de dados envolve a redução de

Leia mais

PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR: UM ESTUDO DE CASO COM APLICAÇÃO DE ANÁLISE CONJUNTA E MODELOS DE REGRESSÃO

PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR: UM ESTUDO DE CASO COM APLICAÇÃO DE ANÁLISE CONJUNTA E MODELOS DE REGRESSÃO PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR: UM ESTUDO DE CASO COM APLICAÇÃO DE ANÁLISE CONJUNTA E MODELOS DE REGRESSÃO Gustavo Rocha Aquino González 1 Ana Paula Barbosa Sobral 2 Jane Azevedo da Silva 3 Raquel Campanate

Leia mais

Análise Fatorial Exploratória (AFE) Disciplina: Medidas em Psicologia Professora: Ana Carolina Rodrigues

Análise Fatorial Exploratória (AFE) Disciplina: Medidas em Psicologia Professora: Ana Carolina Rodrigues Análise Fatorial Exploratória (AFE) Disciplina: Medidas em Psicologia Professora: Ana Carolina Rodrigues O que é análise fatorial? É uma técnica de interdependência, cujo propósito principal é definir

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples parte I

Modelos de Regressão Linear Simples parte I Modelos de Regressão Linear Simples parte I Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2017 1 2 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir modelos

Leia mais

Review on Impact Factors in Mobile Commerce

Review on Impact Factors in Mobile Commerce REVISTA DE EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA Revisão Bibliográfica sobre Fatores de Impacto no Mobile Commerce Review on Impact Factors in Mobile Commerce João Luis Zeni Montenegro Centro de Ensino

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Erica Castilho Rodrigues 19 de Agosto de 2014 Introdução 3 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir

Leia mais

O USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DIFERENÇAS ENTRE OS NÍVEIS HIERÁRQUICOS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO TAM-TTF

O USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DIFERENÇAS ENTRE OS NÍVEIS HIERÁRQUICOS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO TAM-TTF O USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DIFERENÇAS ENTRE OS NÍVEIS HIERÁRQUICOS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO TAM-TTF Debora Bobsin* Mauri Leodir Löbler** Monize Sâmara Visentini*** Kelmara Mendes Vieira****

Leia mais

ESTUDO SOBRE OS ATRIBUTOS DE IMAGEM E SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES EM RELAÇÃO AOS SUPERMERCADOS DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL 1

ESTUDO SOBRE OS ATRIBUTOS DE IMAGEM E SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES EM RELAÇÃO AOS SUPERMERCADOS DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL 1 ESTUDO SOBRE OS ATRIBUTOS DE IMAGEM E SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES EM RELAÇÃO AOS SUPERMERCADOS DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL 1 Ana Claudia Da Rosa 2, Márcia Zampieri Grohmann 3, Jaqueline Silinske

Leia mais

Teoria do Comportamento Planejado Decomposto: Determinantes de Utilização do Serviço Mobile Banking

Teoria do Comportamento Planejado Decomposto: Determinantes de Utilização do Serviço Mobile Banking Teoria do Comportamento Planejado Decomposto: Determinantes de Utilização do Serviço Mobile Banking Autoria: Deborah Oliveira Santos, Ricardo Teixeira Veiga, Luiz Rodrigo Cunha Moura Resumo Este trabalho

Leia mais

XIX SEMEAD Seminários em Administração

XIX SEMEAD Seminários em Administração XIX SEMEAD Seminários em Administração novembro de 2016 ISSN 2177-3866 IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE QUALIDADE EM MOBILE COMMERCE NO CONTEXTO BRASILEIRO RAFAEL TEZZA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA

Leia mais

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga. Atitudes Face ao Exercício (AFE) Rui Gomes

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga. Atitudes Face ao Exercício (AFE) Rui Gomes UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar 4710-057 Braga Atitudes Face ao Exercício (AFE) Rui Gomes (rgomes@psi.uminho.pt) (2011) Rui Gomes (rgomes@psi.uminho.pt). Universidade do Minho.

Leia mais

Influência da estrutura das informações nas decisões

Influência da estrutura das informações nas decisões Influência da estrutura das informações nas decisões Fábio Favaretto (PUCPR) fabio.favaretto@pucpr.br Resumo: A disponibilidade de informações é uma das condições para a tomada de decisões. A informação

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa 3 Metodologia Neste capítulo será explicado em profundidade o método utilizado e a classificação do tipo de pesquisa. Serão descritos o universo e a seleção da amostra, o método de coleta de dados empregado,

Leia mais

A intenção de compra do consumidor online, do Rio de Janeiro, na aquisição de viagens turísticas

A intenção de compra do consumidor online, do Rio de Janeiro, na aquisição de viagens turísticas 126 A intenção de compra do consumidor online, do Rio de Janeiro, na aquisição de viagens turísticas Sheila Camlot Carneiro 1 Angilberto Sabino de Freitas 2 Resumo A questão central que norteou esta pesquisa

Leia mais

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1 ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1. Introdução A compreensão do comportamento humano tanto a

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM EM DISCIPLINA DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO SUPERIOR DE QUÍMICA

AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM EM DISCIPLINA DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO SUPERIOR DE QUÍMICA AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM EM DISCIPLINA DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO SUPERIOR DE QUÍMICA Jerino Queiroz Ferreira e Salete Linhares Queiroz jerinoqf@hotmail.com.br

Leia mais

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga. Planeamento da Prática de Exercício Físico (PPEF)

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga. Planeamento da Prática de Exercício Físico (PPEF) UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar 4710-057 Braga Planeamento da Prática de Exercício Físico (PPEF) Rui Gomes (rgomes@psi.uminho.pt) (2011) Grupo de investigação www.ardh-gi.com

Leia mais

TECNOLOGIA DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

TECNOLOGIA DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS TECNOLOGIA DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS OLIVEIRA, Amanda C. de 1 ; GROHMANN, Marcia Zampieri 2 ; ROSA, Ana Claudia da³; FLORES, Tháles R. 4 Resumo:

Leia mais

PRAZER, BELEZA, MARCA, FACILIDADE, UTILIDADE... O QUE IMPORTA PARA OS JOVENS EM UM IPAD?

PRAZER, BELEZA, MARCA, FACILIDADE, UTILIDADE... O QUE IMPORTA PARA OS JOVENS EM UM IPAD? REMark Revista Brasileira de Marketing e-issn: 2177-5184 DOI: 10.5585/remark.v14i4.2822 Data de recebimento: 18/04/2015 Data de Aceite: 23/10/2015 Editor Científico: Otávio Bandeira De Lamônica Freire

Leia mais

Prazer, beleza, marca, facilidade, utilidade... o que importa para os jovens em um ipad?

Prazer, beleza, marca, facilidade, utilidade... o que importa para os jovens em um ipad? Prazer, beleza, marca, facilidade, utilidade... o que importa para os jovens em um ipad? Autoria: Márcia Zampieri Grohmann, Jaqueline Silinske, Matheus Frohlich Marquetto, Luciana Flores Battistella Resumo:

Leia mais

3 Metodologia Tipo de pesquisa

3 Metodologia Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Segundo Creswell (2010), a pesquisa quantitativa pode ser realizada através de um projeto de levantamento, onde é apresentada uma descrição quantitativa ou numérica

Leia mais

Tutorial SPSS Módulo 17- Análise fatorial Tutorial SPSS Geração de Tabelas

Tutorial SPSS Módulo 17- Análise fatorial Tutorial SPSS Geração de Tabelas Tutorial SPSS Módulo 17- Análise fatorial Tutorial SPSS Geração de Tabelas Situação Problema Uma empresa que fabrica solados de borracha desejava saber o comportamento atitudinal do consumidor final em

Leia mais

ANTECEDENTES E CONSEQUÊNTES DE INTERAÇÕES ENTRE TRABALHO-FAMÍLIA

ANTECEDENTES E CONSEQUÊNTES DE INTERAÇÕES ENTRE TRABALHO-FAMÍLIA ANTECEDENTES E CONSEQUÊNTES DE INTERAÇÕES ENTRE TRABALHO-FAMÍLIA Dr. Alexsandro De Andrade/UFES PhD. Elaine Hatfield/University of Hawaii/EUA alexsandro.deandrade@yahoo.com www.labamp.com.br Conflito Trabalho-Família

Leia mais

3 Método Tipo de pesquisa

3 Método Tipo de pesquisa 3 Método Este capítulo descreve a metodologia adotada neste trabalho: o tipo de pesquisa, os construtos mensurados, a delimitação da população estudada, o processo de amostragem, a escolha das escalas

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

Validação da Versão Portuguesa do QUESTIONÁRIO DE EFICÁCIA CLÍNICA E PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

Validação da Versão Portuguesa do QUESTIONÁRIO DE EFICÁCIA CLÍNICA E PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS Validação da Versão Portuguesa do QUESTIONÁRIO DE EFICÁCIA CLÍNICA E PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS Rui Pereira A. Cristina Guerra M.ª José Peixoto Teresa Martins M.ª Céu Barbieri A. Vaz Carneiro Escola

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO A Influência da Expertise do Consumidor e da Sensibilidade ao Preço na Imagem de Preço e sua Relação com o Valor Percebido e a Intenção de Compra no Comportamento do Consumidor de Vinhos Finos Fernanda

Leia mais

1 Introdução, 1 2 Polo Epistemológico, 9 3 Polo Teórico, 25

1 Introdução, 1 2 Polo Epistemológico, 9 3 Polo Teórico, 25 1 Introdução, 1 1.1 Tipos de Conhecimentos, 1 1.2 Classificação das Ciências, 2 1.3 Pesquisa nas Ciências Naturais e do Homem, 2 1.4 Epistemologia, 3 1.5 Um Modelo Paradigmático, 4 1.6 A Escolha de um

Leia mais

Palavras-chave: Indivíduo; Âncoras; Technology Acceptance Model; Substituição de Sistema de Informação Gerencial

Palavras-chave: Indivíduo; Âncoras; Technology Acceptance Model; Substituição de Sistema de Informação Gerencial O Papel das Âncoras na Aceitação da Tecnologia da Informação: Um Estudo de Caso da Substituição de um Sistema de Informação Gerencial Autoria: Vinícius Silva Pereira, Vidigal Fernandes Martins, Leonardo

Leia mais

JISTEM: Journal of Information Systems and Technology Management E-ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

JISTEM: Journal of Information Systems and Technology Management E-ISSN: Universidade de São Paulo Brasil JISTEM: Journal of Information Systems and Technology Management E-ISSN: 1807-1775 tecsi@usp.br Universidade de São Paulo Brasil Zampieri Grohmann, Márcia; Flores Battistella, Luciana; Velter, Aline O

Leia mais

UM ESTUDO COMPARATIVO DO MODELO DE ACEITAÇÃO DE TECNOLOGIA APLICADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E COMÉRCIO ELETRÔNICO

UM ESTUDO COMPARATIVO DO MODELO DE ACEITAÇÃO DE TECNOLOGIA APLICADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E COMÉRCIO ELETRÔNICO 1ºCONTECSI Congresso Internacional de Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação 21-23 de Junho de 2004 USP/São Paulo/SP - Brasil UM ESTUDO COMPARATIVO DO MODELO DE ACEITAÇÃO DE TECNOLOGIA APLICADO

Leia mais

Capítulo 6 Análise dos Modelos

Capítulo 6 Análise dos Modelos Capítulo 6 Análise dos Modelos Como já foi visto no capítulo 5, foi adotada como técnica estatística capaz de analisar as relações existentes entre as diversas variáveis independentes selecionadas e a

Leia mais

4 Análise dos Resultados

4 Análise dos Resultados 53 4 Análise dos Resultados Este capítulo apresenta os resultados obtidos a partir de survey realizada com jovens universitários brasileiros (203 alunos de graduação da PUC-Rio) e americanos (207 alunos

Leia mais

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas 7 Conclusões Esta tese teve por objetivo propor e testar um modelo analítico que identificasse como os mecanismos de controle e as dimensões da confiança em relacionamentos interorganizacionais influenciam

Leia mais

O Impacto da Necessidade de Individualização e do Estilo Pessoal nas Escolhas de Compra de Vestuário de Moda

O Impacto da Necessidade de Individualização e do Estilo Pessoal nas Escolhas de Compra de Vestuário de Moda O Impacto da Necessidade de Individualização e do Estilo Pessoal nas Escolhas de Compra de Vestuário de Moda Matheus Frohlich Marquetto (UFSM) matheusmarquetto@yahoo.com.br Ana Claudia da Rosa (UFSM) ana.claudiadarosaa@gmail.com

Leia mais

Redação Científica. Prof. Gilson Yukio Sato Departamento Acadêmico de Eletrônica Programa de pós-graduação em Engenharia Biomédica

Redação Científica. Prof. Gilson Yukio Sato Departamento Acadêmico de Eletrônica Programa de pós-graduação em Engenharia Biomédica Redação Científica Prof. Gilson Yukio Sato Departamento Acadêmico de Eletrônica Programa de pós-graduação em Engenharia Biomédica Estrutura do Artigo Científico Prof. Gilson Yukio Sato satoutfpr.edu.br

Leia mais

Sumário. Parte I O papel e o valor das informações da pesquisa de marketing 1

Sumário. Parte I O papel e o valor das informações da pesquisa de marketing 1 Parte I O papel e o valor das informações da pesquisa de marketing 1 1 Pesquisa de marketing para a tomada de decisão gerencial 2 A complexidade crescente da pesquisa de marketing 3 Painel Conduzindo pesquisas

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS Menezes, Alexandre Moreira de; "APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS", p. 31-92. In: Menezes, Alexandre Moreira de. Os paradigmas de aprendizagem de algoritmo computacional. São Paulo: Blucher, 2015. ISBN: 978-85-8039-103-9,

Leia mais

Marketing de relacionamento aplicado às instituições bancárias: um estudo em um banco de varejo para clientes com alto desempenho financeiro

Marketing de relacionamento aplicado às instituições bancárias: um estudo em um banco de varejo para clientes com alto desempenho financeiro Marketing de relacionamento aplicado às instituições bancárias: um estudo em um banco de varejo para clientes com alto desempenho financeiro Márcio de Oliveira Mota (UECE) marcio@marciomota.com Ana Augusta

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência

Leia mais

Influência de Avaliações Online Negativas na Atitude e na Intenção de Compra

Influência de Avaliações Online Negativas na Atitude e na Intenção de Compra Viviane de Medeiros Calaça Gomes Influência de Avaliações Online Negativas na Atitude e na Intenção de Compra Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Administração

Leia mais

FATORES DETERMINANTES NO COMPORTAMENTO DE COMPRA PELA INTERNET

FATORES DETERMINANTES NO COMPORTAMENTO DE COMPRA PELA INTERNET FATORES DETERMINANTES NO COMPORTAMENTO DE COMPRA PELA INTERNET ROSA, Ana Claudia da 1 GROHMANN, Marcia Zampieri 2 BATTISTELLA, Luciana Flores 2 OLIVEIRA, Amanda Carolina de 1 CECCHIN, Janaina Libraga 1

Leia mais

Introdução. SCC5921 Metodologia de Pesquisa em Visualização e Imagens. Prof. Fernando V. Paulovich

Introdução. SCC5921 Metodologia de Pesquisa em Visualização e Imagens. Prof. Fernando V. Paulovich Introdução SCC5921 Metodologia de Pesquisa em Visualização e Imagens Prof. Fernando V. Paulovich http://www.icmc.usp.br/~paulovic paulovic@icmc.usp.br Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação

Leia mais

O que é? Você também pode ajudar a mapear o ICD respondendo o questionário disponível aqui: PARTICIPE DA PESQUISA

O que é? Você também pode ajudar a mapear o ICD respondendo o questionário disponível aqui: PARTICIPE DA PESQUISA 2018.1 O que é? O Índice de Confiança Digital (ICD) é um indicador que busca ilustrar a perspectiva do brasileiro em relação à tecnologia ao longo do tempo em frente a diversas variáveis externas, como

Leia mais

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação Fatores de Motivação

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação Fatores de Motivação Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação Fatores de Motivação Insight.lideracoaching.com.br 1 Introdução A Avaliação A Avaliação dos Fatores de Motivação da Spectrum Assessments Internacional

Leia mais

3 Metodologia Tipo de pesquisa

3 Metodologia Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo está dividido em seis seções que descrevem a metodologia empregada neste estudo. A primeira seção refere-se à classificação da pesquisa quanto ao seu tipo, em seguida são apresentados

Leia mais

Workshop de Realidade Virtual e Aumentada (WRVA 2015)

Workshop de Realidade Virtual e Aumentada (WRVA 2015) Um Estudo sobre a Aceitação e Uso da Realidade Aumentada em Cenários de Negócio sob a ótica da Teoria Unificada de Aceitação e Uso da Tecnologia A Study about the Acceptance and Use of Augmented Reality

Leia mais

Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN X Página 1

Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN X Página 1 CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE ESCALAS DE ATITUDES Verônica Yumi Kataoka Universidade Estadual de Santa Cruz /Universidade Bandeirante de São Paulo veronicayumi@terra.com.br Resumo: O objetivo nesse artigo

Leia mais

LUANA DE OLIVEIRA FERNANDES

LUANA DE OLIVEIRA FERNANDES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO LUANA DE OLIVEIRA FERNANDES FATORES

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO Relação da Gestão dos Recursos, Orientação Empreendedora, Capacidades Dinâmicas e o Desempenho Organizacional: Um Estudo no Setor Metalmecânico de Caxias do Sul Deise Taiana de Ávila Dias (deiset.dias@gmail.com)

Leia mais

Pós-graduação em Engenharia de Produção

Pós-graduação em Engenharia de Produção Pós-graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Informação na Produção Agenda Apresentação Ementa Objetivos Metodologia Critérios de Avaliação Cronograma previsto Sistemas de Informação na Produção

Leia mais

7 Testes de Robustez. 7.1 Efeito sobre os alunos não beneficiados

7 Testes de Robustez. 7.1 Efeito sobre os alunos não beneficiados 7 Testes de Robustez Como os resultados anteriores não foram obtidos a partir de um experimento controlado, eles devem ser interpretados com bastante cautela. Esta seção submete estes resultados a uma

Leia mais

AS TECNOLOGIAS NA GESTÃO, ORGANIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO ESCOLAR

AS TECNOLOGIAS NA GESTÃO, ORGANIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO ESCOLAR AS TECNOLOGIAS NA GESTÃO, ORGANIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO ESCOLAR Luis Folgado Ferreira, José Castro Silva e Francisco Peixoto ISPA - Instituto Universitário Resumo O presente artigo baseia-se na apresentação

Leia mais

3 Dados e métodos do estudo 3.1. Objetivo da pesquisa

3 Dados e métodos do estudo 3.1. Objetivo da pesquisa 3 Dados e métodos do estudo 3.1. Objetivo da pesquisa O objetivo principal desta pesquisa é retratar e analisar, a partir de uma amostra de estudantes de administração, os valores dos jovens profissionais

Leia mais

FATORES QUE AFETAM A ADOÇÃO DA INTERNET MÓVEL

FATORES QUE AFETAM A ADOÇÃO DA INTERNET MÓVEL http://dx.doi.org/10.21714/pretexto.v17i4.3643 FATORES QUE AFETAM A ADOÇÃO DA INTERNET MÓVEL FACTORS THAT AFFECT MOBILE INTERNET ACCEPTANCE Jorge Brantes Ferreira * Professor Adjunto da Pontifícia Universidade

Leia mais