SAÚDE NO LEGISLATIVO ABRIL

Transcrição

1 SAÚDE NO LEGISLATIVO ABRIL 2016

2 SAÚDE NO LEGISLATIVO NÚMERO DE MATÉRIAS LEGISLATIVAS NA TEMÁTICA SAÚDE

3 SAÚDE NO LEGISLATIVO 4700 EM TRAMITAÇÃO 1060 PRODUÇÃO ANUAL

4 SAÚDE NO LEGISLATIVO PRODUÇÃO ESTADUAL SÃO PAULO MINAS GERAIS RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO SUL PARANÁ BAHIA PERNAMBUCO CEARÁ

5 SAÚDE NO LEGISLATIVO PARTIDOS PT PMDB PSDB PP PSB DEM PDT PR 2703

6 SAÚDE NO LEGISLATIVO BANCADAS PODEROSAS Empreiteiras e Construtoras Agropecuária Empresarial Evangélica

7 SAÚDE NO LEGISLATIVO BANCADAS SAÚDE SINDICAL BALA MINERAÇÃO DIREITOS HUMANOS BOLA

8 PERSPECTIVA DA SAÚDE NO LEGISLATIVO PRIORIDADES DO GOVERNO FEDERAL NO LEGISLATIVO ZIKA CPMF (revendo) DRU/DRE/ DRM + MÉDICOS

9 TEMAS QUE TRAMITAM NO LEGISLATIVO RESPONSABILIDADE SANITÁRIA OUVIDORIA DO SUS OBRIGATÓRIA A ASSISTÊNCIA PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO SUS CARREIRA MÉDICA

10 OUVIDORIA DO SUS PL 4.278/2016 Dep. Marcivânia Flexa (PT/AP) ALTERA A LEI N 8.142/1990, PARA DISPOR SOBRE AS OUVIDORIAS DO SUS COMO INSTÂNCIA DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE O que trata a Lei 8.142? Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

11 OUVIDORIA DO SUS Art. 1 O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde. III as Ouvidorias do SUS. INCLUI O PARÁGRAFO 6 e 7 do art.1. 6 A conferência de saúde e o conselho de saúde são considerados instâncias colegiadas, e as Ouvidorias do SUS se configuram como instâncias de participação direta do cidadão na gestão da saúde. 7 Em sendo pactuado na região de saúde, os municípios integrantes poderão compor apenas a ouvidoria regional do SUS, ou mesmo consorciada, resguardada a possibilidade de consignar os três formatos.

12 OUVIDORIA DO SUS Art. 4 Para receberem os recursos, de que trata o art. 3 desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: I - Fundo de Saúde; II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n , de 7 de agosto de 1990; III - plano de saúde; IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o 4 do art. 33 da Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990; V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. VII Ouvidoria do SUS, observado o disposto no 7, do art. 1 desta Lei. Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.

13 RESPONSABILIDADE SANITÁRIA RESPONSABILIDADE SANITÁRIA - INTERFACE PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS PL N 21/2007 SUBSTITUTIVO AO PL N 21/ COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PL N 361/2015 (Resgata PL N 21/2007) PLS N 174/2011 (Tramita em conjunto PLS 190/09 - Autor: SENADOR - Augusto Botelho PL 4430/2016 EMENTA Dispõe sobre a responsabilidade sanitária dos agentes públicos e a aplicação de penalidades administrativas. Institui a responsabilidade sanitária como o marco legal de gestão, coordenação e cooperação entre os entes federados no Sistema Único de Saúde (SUS); altera a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990 e a Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e dispõe sobre o padrão de integralidade, o acesso universal, a programação geral de ações e serviços de saúde individual e coletiva, o contrato de ação pública, o selo vida e o sistema de garantia de acesso; e dá outras providências. Dispõe sobre a responsabilidade sanitária dos agentes públicos e a aplicação de penalidades administrativas. Altera a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, para modificar o art. 36, que institui regras sobre a elaboração dos planos de saúde, e para inserir dispositivos que regulam a responsabilidade sanitária dos gestores no âmbito do Sistema Único de Saúde. Dispõe sobre a Responsabilidade Médica Pública. Autor: Dep. Dr. Rosinha (PT/PR) Relator: Dep. Rogério Carvalho (PT/SE) Autor: Dep. Jorge Solla (PT/BA) Autor: Senador Humberto Costa (PT/PE) Autor: Dep. Wilson Filho (PTB/PB) Esfera Jurídica Administrativa Administrativa e Penal Administrativa Administrativa e Penal Agente alcancável Situação Atual Agente Público; Agente Privado (contratado ou conveniado com o SUS) Arquivado. Reapresentado pelo Dep. Jorge Solla (PT/BA). Novo número PL 361/2015. Aguardando designação de relator na CSSF. Arquivado Agente Público; Agente Privado (contratado ou conveniado com o SUS) Relator: Dep. Adelmo Leão (PT/MG) na CSSF. Foram apresentadas 4 emendas do Dep. Betinho Gomes (PSDB/PE) Gestor Novo número na CD - PL N 7585/2014. Designado Relator, Dep. Geraldo Resende (PSDB-MS), na CSSF. Esse PL foi apensado ao PL N 7585/2014

14 CARREIRA MÉDICA PEC 454/2009 O Substitutivo prevê diretrizes para a organização da carreira de médico de Estado: Estabelece que o exercício da medicina no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal integrados ao SUS é privativo de servidores públicos da Carreira de Médico de Estado; O ingresso na respectiva carreira seria feito por concurso, com regime de dedicação exclusiva, sem poder exercer outro cargo ou função pública, salvo na área de magistério; Prevê ascensão funcional do médico de Estado pelos critérios de merecimento e antiguidade; Exige critérios objetivos de lotação e remoção dos médicos, segundo a necessidade do serviço; Proíbe o médico de receber honorários, tarifas ou taxas, auxílios ou contribuições de pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas; Prevê uma remuneração que valoriza o tempo de serviço e os níveis de qualificação na área médica.

15 CARREIRA MÉDICA Parágrafo único: Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão carreiras nos moldes da Carreira Médica de Estado de que trata este artigo.

16 PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO SUS PL n 4135/2012 (PLS 61/11) O capítulo VIII do Título II da Lei 8.080, 19 de setembro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 19-V: Art. 19-V Os serviços de saúde do SUS que disponham de farmácia ou dispensário de medicamentos são obrigatoriamente sujeitos à assistência técnica prestada por profissional farmacêutico inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia. (NR) Art. 2 Esta Lei entra em vigor 1 (um) ano após a data de sua publicação.

17 SÍNTESE DOS PL(S) SOBRE GOVERNANÇA NA SAÚDE PROPOSTAS LEGISLATIVAS PL 1645/15 (Dep. Odorico) PL 2748/15 (Dep. Betinho) Substitutivo (Dep. Paulo Foletto) Governança Regional SIM SIM SIM Associação Regional SIM NÃO NÃO Câmara Administrativa Arbitral SIM NÃO NÃO Força de Lei (COAP) SIM SIM SIM Fundo de Apoio ao COAP NÃO NÃO SIM

18 PERSPECTIVAS NO LEGISLATIVO 1 Inserir um parágrafo único no art. 197 da Constituição Federal, para que lei complementar disponha sobre a responsabilidade, as atribuições e as competências dos entes federados em relação à saúde. Integrar representantes do Ministério Público nas pactuações do COAP, para que identifiquem os responsáveis pelos serviços pactuados, segundo seus níveis de complexidade. 2 3 Ampliar a utilização do cartão SUS e do Mapa Regional de saúde, facilitando a pactuação do COAP.

19 RATEIO PLS 189/2014 Autor: Senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) Altera a Lei Complementar nº 141/12 que dispõe sobre valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União e entes federados em ações e serviços públicos de saúde para estabelecer os critérios de repasse de recursos pela União aos Estados e Municípios. Utilização do critério populacional e do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados para os demais entes da Federação. Autor das Emendas Senador Cristovam Buarque (PDT/DF) RELATOR: Senador Acir Gurgacz (PDT/RO) EMENDA 1 Transição gradual 20% ao ano, até que sejam integralmente transferidas no prazo de 5 anos. (Acrescenta art 43-A, na Lei 141). EMENDA 2 Os municípios que prestarem assistência à saúde a pessoa residente em outro município deverão ser compensados financeiramente. (Acrescenta art. 22-A, na Lei 141).

20 REFLEXÃO SOBRE PLS 189 1) Mudança de critério de repasse sem novo recurso significará que o ganho de uns municípios serão decorrência da perda de outros? 2) O que representaria em termos de garantia de necessidades de saúde, caso, o PLS seja aprovado?

21 PEC 73 ADIN PEC 73/2015, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e outros senadores. Apresentado no dia 10 de junho de Altera o art. 103 da Constituição Federal, para permitir que entidade de representação de municípios de âmbito nacional possa propor ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade. Aguardando apresentação do parecer do Relator, Senador Antônio Anastasia (PSDB/MG), na CCJ.

22 OUTRAS MATÉRIAS LEGISLATIVAS COM POSSIBILIDADE DE TRAMITAÇÃO PL 1012/15 Altera a Lei 8.080, para tornar obrigatória a existência do Programa Saúde da Família em municípios com mais de quarenta mil habitantes. PL 1699/15 Altera a Lei 8.080, para estabelecer parâmetros aplicáveis à gestão de recursos humanos no âmbito de instituições integradas ao SUS. PL 2526/15 Regulamenta a profissão de Gestor de Serviços de Saúde. PL 585/15 Institui o Fundo Nacional de Desenvolvimento e Custeio (FUNADEC), destinado a financiar as Entidades, Hospitais Filantrópicos e Santas Casas. PL 1274/03 Cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde Bucal. PLS 744/15 - Cria o Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filantrópicas e Sem Fins Lucrativos (PRO-SANTACASAS) para atender instituições filantrópicas e sem fins lucrativos que participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde.

23 Alessandra Giseli Matias Assessora Técnica (61)