Saúde e Doença na Batalha da Borracha o Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA) ( ) Gabriela Alves Miranda *

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1 Saúde e Doença na Batalha da Borracha o Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA) ( ) Gabriela Alves Miranda * Resumo: Essa comunicação abordará o papel dos médicos do Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA) que participaram da chamada Batalha da Borracha. Os médicos do SEMTA foram um dos principais responsáveis pela mobilização, seleção dos trabalhadores fisicamente capazes para os seringais amazônicos, prestando-lhes assistência médica durante o percurso de viagem. Esses médicos tinham o desafio de recrutar braços para os seringais em meio a uma população pobre, doente e abandonada pelo poder público. Palavras-chaves: Segunda Guerra Mundial; Estado Novo; Borracha; Estados Unidos; Migração. Entre os anos de 1943 e 1945 mais de 30 mil homens 1 migraram da região nordeste do Brasil em direção a Amazônia para trabalharem nos seringais que forneceram látex para a indústria bélica dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Esses nordestinos viajaram sob a tutela de um programa do governo Getúlio Vargas, financiado por recursos norte-americanos. Os Acordos de Washington, assinados entre Brasil e Estados Unidos, em março de 1942, estipularam as condições para assegurar o aumento da produção de materiais estratégicos à guerra: do látex extraído * Mestranda no Programa de Pós Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. Bolsista Fiocruz. 1 Não há consenso quanto à quantidade de migrantes para a Amazônia durante o contexto da Batalha da Borracha. Algumas publicações da imprensa da época divulgaram que mais de 30 mil morreram ou perderam contato com familiares, valor que André Campos (2006,) considerou exagerado. Edgar Carone apresentou o total de mais migrantes enviados pela Amazônia seja pelo SEMTA, seja pelo Departamento Nacional de Imigração (DNI). Para Campos esse número é maior que migrantes (CAMPOS, 2006: 160). Já para o pesquisador norte-americano Seth Garfield (2006), entre , mais de 32 mil homens migraram do nordeste para Amazônia durante a chamada Batalha da Borracha. O acordo bilateral do SEMTA com a Rubber Development Corporation (RDC), assinado em 22 de dezembro de 1942, estipulava o encaminhamento de trabalhadores até março de 1943.

2 das seringueiras na Amazônia e dos minérios de ferro, de Minas Gerais (Moura, 1980: ). No âmbito federal e internacional, diversas agências foram criadas para viabilizar o cumprimento dos Acordos de Washington. Uma dessas agências foi o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA), a quem cabia mobilizar, selecionar e encaminhar trabalhadores até o porto de Belém, onde atuaria outra organização, a Superintendência de Abastecimento do Vale Amazônico (SAVA). O SEMTA foi criado pela Portaria nº 28 de 30 de novembro de 1942 por iniciativa de João Alberto Lins de Barros ( ), então coordenador da Comissão de Mobilização Econômica (CME). Essa última havia sido fundada pelo presidente Getúlio Vargas apenas um mês antes, em 28 de setembro de 1942, com a finalidade de organizar políticas econômicas do país já envolvido diretamente na guerra. A campanha da borracha deve ser analisada compreendida em seus aspectos geopolíticos, sócio-econômicos e culturais. Ela pode ser encarada, inclusive, como uma campanha transnacional (Garfield, 2006: 277), uma vez que de seu sucesso dependiam a situação dos países Aliados na Segunda Guerra Mundial. A inserção dos países latinoamericanos na guerra ocorreu, inicial e principalmente, pelo fornecimento de materiais estratégicos acordados com o governo norte americano. O ataque do Japão à base americana em Pearl Harbor, em dezembro de 1941, marcou a entrada oficial dos Estados Unidos na guerra. Sua urgência pela aquisição do material estratégico se delineou no início de 1942 com a ocupação japonesa nas colônias do sudeste asiático e o subseqüente rompimento do fornecimento de cerca de 90% da borracha que abastecia a indústria bélica dos Aliados durante a II Guerra Mundial. Assim, se intensificaram esforços norte-americanos já existentes para aquisição de novas fontes de borracha, julgando-se que a região da floresta Amazônica com suas seringueiras silvestres se apresentava como opção mais favorável diante da conjuntura de escassez de borracha, material de grande importância à economia estadunidense (DEAN: 1989, 138). Desde que fora criada, em 28 de junho de 1940 pelo presidente Roosevelt com capital de 140 milhões de dólares fornecido pela 2

3 Reconstruction Finance Corporation, a Rubber Reserve Company (RRC) se incumbia de criar soluções aos problemas da borracha enfrentados pelo governo norteamericano (Dean, 1989:131). O governo brasileiro e quase todos os países latino-americanos (14 países), com exceção do Chile e da Argentina2, anunciaram o rompimento diplomático com o Eixo no III Encontro de Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, sediado no Rio de Janeiro em 28 de janeiro de Em março de 1942 são assinados os Acordos de Washington entre Brasil e Estados Unidos tratando de questões militares e econômicas. Eles tinham por objetivo gerar cooperação técnica, científica e financeira entre os Estados Unidos e o Brasil, modernizar a mina de ferro de Itabira e a ferrovia Vitória-Minas, responsável pelo transporte de minérios, e criar um fundo especial para a expansão da produção da borracha (D Araújo, 1992: 45-46). Para administrar a política sanitária nas regiões produtoras de material estratégico para a guerra surgiu foi criado o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), em julho de 1942, como uma agência bilateral entre Brasil e Estados Unidos, contando com parceria no caso do Instituto de Assuntos Interamericanos (IAIA) (Campos, 2006). Nesse momento já se contava com a presença das Forças Armadas Americanas instaladas no Norte e Nordeste brasileiros somente após meses de negociações pacientes de ambos os lados, no início de 1942 (Ferraz, 2005:15). Os trabalhos sobre o Brasil na Segunda Guerra Mundial, em geral, privilegiariam aspectos econômicos, militares e diplomáticos do conflito. Buscam explicar o impacto da guerra na economia, se referindo às relações internacionais acerca da decisão de apoio aos Aliados e a atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) contra o Eixo na Itália. Para Cytrynowicz (2002) esses trabalhos compreendem a guerra como um fator externo às fronteiras brasileiras que teria repercutido internamente (Cytrynowicz, 2002: 18). Afirma que as iniciativas para a construção de um front interno estariam mais relacionadas a políticas do Estado Novo do que propriamente a 2 O Chile, no entanto, logo apoiou os Aliados em virtude da pressão exercida pela política norteamericana. A Argentina foi o único país da América Latina que apoiou o Eixo na Segunda Guerra Mundial, ainda que oficialmente tenha mantido o discurso de que sua posição era de neutralidade (FERRER, 2007). 3

4 guerra (Cytrynowicz, 2002: 18-19, 34). Embora a concepção da FEB tenha se dado em fevereiro de 1943, o envio da primeira tropa à guerra na Europa só se efetivou em agosto de 1944, datas posteriores ao início do processo de mobilização de guerra empreendidas pelo governo Vargas. Instigado pela ausência do episódio da guerra na memória da cidade de São Paulo, o autor explorou o cotidiano da sociedade paulista durante a mobilização de guerra e percebeu que a crise de abastecimento (falta de pão, leite e principalmente de combustível), justificada pelo quadro de guerra, era muito mais uma variável interna às questões urbanas de São Paulo na primeira metade dos anos de Por outro lado, lembra o mesmo autor que a ideologia do Estado Novo enfatizava ideais militares, povo em marcha, disciplina, bravura e lealdade, destreza e resistência muscular, desbravamento e coragem, organização e vigilância, sacrifício e união (Cytrynowicz, 2002: 25). As metáforas militares já estariam presentes antes da guerra (Cytrynowicz, 2002: 19). Nesse sentido, o SEMTA foi uma organização voltada para o esforço de guerra, a implementação de suas atividades exigiu o enfrentamento de problemas essencialmente nacionais e respondia também à agenda política do Estado Novo. O programa Marcha para Oeste lançado em 1938 e o Discurso do Rio Amazonas proferido pelo presidente Getúlio Vargas em 1940, em Manaus, marcaram o interesse do Estado Novo na ocupação dos espaços vazios das fronteiras do território brasileiro. Ambos foram amplificados pelo sistema de propaganda do governo. No Discurso do Rio Amazonas Vargas se compromissava em reabilitar a economia da Amazônia, incorporando-a a nação, prometeu incentivar a agricultura, denunciando o extrativismo e o nomadismo como fatores que historicamente vinham prejudicando a região 3. Ao buscar promover a colonização de áreas de fronteira, o Estado Novo evita conflitos diretos com a elite agrária tradicional e busca amenizar o impacto das migrações nos centros urbanos (Garfield, 2006: 282). Além da política agrária, o Estado Novo impulsionou atividades de redenção do homem rural. Não seria exagero concordar que durante a década de 1930 e 1940 se consolidou parte substancial do imaginário que 3 VARGAS, Getúlio. O Discurso do Rio Amazonas. Cultura Política revista de estudos brasileiros, vol.1, nº8, 1941, pp

5 até hoje povoa a mente dos brasileiros sobre o seu passado rural e sobre a vida no campo (Linhares e Teixeira, 1999:124). 4 Se já nos anos 1910 e 1920 há evidências da representação do homem rural atrelada à identidade nacional, os autores Maria Yeda Linhares e Francisco Carlos Teixeira (1999) estabelecem uma diferenciação quanto à produção de sentido dessas imagens para o período final dos anos 1930 e Segundo eles em tal período trata-se de homens novos, muitos saídos das cidades, outros incorporados ao processo produtivo nacional, no mais das vezes através da rede de colônias agrícolas mantidas pelo governo federal (Linhares e Teixeira, 1999:123). Diferentemente do trabalhador urbano, o trabalhador rural foi incorporado ao Estado, sob uma dimensão simbólica não como agente participativo, mas como imagem a ser construída e apropriada pelo conjunto da nação (Linhares e Teixeira, 1999: ). Para Cassiano Ricardo 5, um dos maiores intelectuais que contribuíram com a ideologia do Estado Novo, o verdadeiro sentido da brasilidade estaria no programa Marcha para Oeste 6. Imbuído da épica tarefa de ocupar a Amazônia, o nordestino era representado como homem valente, que com seu instinto pioneiro e incentivo do governo Vargas iria livrar a Amazônia de sua imagem de Inferno Verde 7. Essa empreitada era entendida pelo pensamento político de Vargas como parte de construção da nação uma vez que se reconhece a importância do espaço territorial como elemento constitutivo da identidade nacional (Oliveira, 2008:14). Essas representações foram construídas em consonância com premissas de construção de um novo Estado, dosando ideais de modernidade e tradição. 4 Cabe atentar para o fato de que, apesar da vigência do regime autoritário do Estado Novo, não era apenas o estado que produzia e divulgava imagens sobre o Brasil. Os autores Maria Yeda Linhares e Francisco Carlos Teixeira analisam o papel de artistas quanto à divulgação de um imaginário rural brasileiro. (Linhares e Francisco Carlos Teixeira,1999). 5 Cassiano Ricardo ( ) publicou em 1940 o ensaio Marcha para Oeste A influência da Bandeira na formação social e política do Brasil onde defendeu a necessidade de se resgatar o ímpeto bandeirante dos séculos XVII e XVIII e das penetrações no planalto paulista no século XIX (SECRETO, 2007:15). 6 O Marcha para Oeste era difundido pela propaganda varguista, tinha outros colaboradores além de Cassiano Ricardo tais como Péricles Melo Carvalho, Nelson Werneck Sodré, Ademar Vidal e Herberto Sales que publicaram artigos sobre o tema na revista Cultura Política uma produção do DIP voltada para discussões intelectuais sobre o país (SECRETO, 2007 b :118). 7 Vargas, Getúlio. O Discurso do Rio Amazonas. Cultura Política revista de estudos brasileiros, vol.1, nº8, 1941, pp

6 Sabemos que o Estado Novo teve como projeto mudar a imagem do Brasil e do homem brasileiro. Queria criar o homem novo o trabalhador. A ocupação do interior e a recriação de tipos nacionais fizeram parte de um mesmo processo, voltado para criar uma narrativa sobre o trabalhador brasileiro. (Oliveira, 2008: 16) No século XIX muitos nordestinos migraram para Amazônia, mas a crise dos anos 1910 acarretou num despovoamento da região. À imagem do nordestino desbravador presente no Discurso do Rio Amazonas concorreu a imagem do flagelado pela seca que atingia cidades do sertão nordestino nos anos de 1941 e 1942, impulsionando refugiados para o centro de Fortaleza (Secreto, 2007). Mais uma seca assolou regiões do sertão nordestino no ano de 1942 embora não na proporção das que ocorreram em 1897, 1915 e 1932 (Morales, 2002:136) transformando-se em uma solução para o problema da oferta da mão de obra, mas também para o da justificativa moral do deslocamento de trabalhadores de um ponto a outro do território nacional (Secreto, 2007:59). Não obstante a menor gravidade da seca desse ano de 1942, também não seria cabível sustentar uma análise histórica que valorize os fatores climáticos por eles mesmos, uma vez que esses são acompanhados por aspectos político-econômicos e socioculturais. Esses fatores estão presentes na política de integração territorial de Vargas e ecoaram na conjuntura da Batalha da Borracha. Isso fica bastante claro nas palavras de Gustavo Capanema: A política do atual Governo em relação à borracha pode-se dividir em dois capítulos igualmente importantes: o primeiro, referente à produção da borracha em si, diretamente vinculado às questões da guerra e às prementes necessidades militares dos nossos aliados; o segundo, ligado ao futuro da borracha e, consequentemente à recuperação econômica da região amazônica. Duas batalhas simultâneas estão sendo travadas. (Capanema apud Schwartzman, 1983:516 Os maiores desafios a serem imediatamente enfrentados para o crescimento da produção de borracha no vale amazônico era a escassez de mão de obra e a alto índice de doenças na região 8 (Campos, 2006:114). O dado trazido pelo censo de 1940 como 8 A malária, a tuberculose, a mortalidade infantil, as doenças entéricas, a filariose, a bouba, o vitiligo, beribéri e a leishmaniose foram relatadas em 1941 pela Comissão Mista de Inquérito Sanitário (formada 6

7 densidade populacional da região é de 0,44 habitante por km², o baixo índice deve-se em muito a crise da borracha da década de Ao verdadeiro deserto demográfico soma-se doenças como malária e febre amarela, falta de comunicação e transportes. (Campos, 2006: ). Cabia ao Departamento Nacional de Imigração (DNI), ligado ao Ministério Indústria e Comércio (MTIC), organizar esse movimento de pessoas refugiadas, oferecer assistência necessária e fornecer mão de obra para reaquecer a produção gomífera, atendendo assim a agenda nacional. O programa de recrutamento do DNI, que realizava migrações de nordestinos para a região amazônica, mostrou-se ineficaz diante de tão urgente demanda uma vez que sua preocupação primordial era quanto à assistência aos retirantes. No ano de 1941, em dezembro, foi criada a colônia agrícola do Amazonas. No ano anterior, Getúlio Vargas havia subsidiado passagens de navio para homens nordestinos e suas famílias seguirem para a Amazônia sob responsabilidade do DNI (Secreto, 2007:22). Assim, os esforços de aquisição de borracha pelos Estados Unidos atendiam, ao mesmo tempo, aos interesses do governo Vargas, sobretudo àqueles referentes à integração da região amazônica à economia nacional. Sem que as atividades do DNI fossem extintas, o SEMTA é criado em novembro de 1942, sob a chefia do engenheiro geógrafo e civil, Paulo de Assis Ribeiro ( ). Contudo, a percepção do SEMTA para alguns dos autores que se dedicaram a estudar o programa da borracha dos anos de 1940, é de uma instituição que acarretou na inflexão do desenvolvimento do programa de povoamento da Amazônia, uma vez que se constituía uma agência de esforço de guerra (Martinello, 1988: ) (Secreto, 2007). Para Secreto a conjuntura da guerra afetou o programa original de sedentarização dos habitantes da região Amazônia dando lugar ao já conhecido modelo de exploração extrativa tradicional e ao nomadismo (Secreto, 2007:22). Para outros autores as atividades do SEMTA, não necessariamente, contradiziam o sentido das promessas de colonização da região amazônica. Segundo Lucia Morales por médicos militares brasileiros e norte-americanos) como as principais doenças do vale amazônico (Campos, 2006:70-71). 7

8 (2002) de uma maneira ou de outra, os investimentos dos Estados Unidos para dotar os seringais de força de trabalho contemplavam um dos elementos do projeto inicial: o povoamento (Morales, 2002:161). Outro exemplo é da historiadora Isabel Cristina Guillen (1999) que considera que a Batalha da Borracha passou a fazer parte da campanha bandeirante que visava integrar o sertão ao corpo da nação (Guillen, 1999:86). Campos (2006) também reconhece que o programa de migração para a Amazônia do SESP expandiu-se a partir do acordo assinado com o SEMTA (Campos, 2006:141). O programa de migração para Amazônia produziu um subefeito inesperado, conforme a premissa de que as políticas sanitárias do SESP serviram de instrumentos do projeto varguista de incorporação de território e expansão da autoridade pública (Campos, 2006:161). O autor refere-se ao saldo demográfico positivo na região do Acre como resultado da Batalha da Borracha, apontando para que o projeto de migração para a Amazônia fez-se acompanhar da retomada da ocupação territorial da Amazônia e de um movimento de diversificação dos interesses econômicos na região, posteriormente, com a criação da SPVEA 9 (Campos, 2006:161). Seth Garfield (2006) considera a reforma oficial de transformar seringueiros oprimidos a heróicos soldados da borracha, dotado de direitos específicos e obrigações, como parte da visão de nation building que procura associar serviço militar com expansão da cidadania (GARFIELD, 2006:293). Para o discurso oficial o soldado da borracha representava um proeminente símbolo nacional um modelo de resolutividade e limitação, um defensor de valores patriarcais e patrióticos, um produto da mistura racial (Garfield, 2006:295). Nesse sentido, Morales (2002) afirma que o SEMTA vinha não apenas no bojo da criação de um mercado de trabalho, mas também estava inserido na política de criação do novo trabalhador nacional, o qual assistido e treinado em certos princípios iria fazer do país uma nação (Morales, 2002: 173). Entre aqueles profissionais que compunham a organização, os médicos participaram diretamente das principais atividades realizadas eles trataram de organizar medidas de recrutamento, organizaram as viagens, e prestaram assistência médica aos trabalhadores. 9 A Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia foi criada por Getúlio Vargas em 1953 (ou seja em seu segundo governo, democrático). 8

9 Segundo Gilberto Hochman (2005) a saúde pública é parte relevante e constitutiva do longo processo de construção do Estado Nação no Brasil (HOCHMAN, 2005: 207). Ao longo da década de 1930 o campo da saúde pública no Brasil havia passado por um processo de institucionalização onde, paralelamente, a carreira de sanitarista foi sendo estruturada. Em conseqüência, torna-se muito difícil separar tal processo da trajetória profissional e pessoal dessa geração de médicos sanitaristas constituída durante esse período (HOCHMAN, 2005:221). O sanitarista Manoel José Ferreira foi um dos representantes dessa geração. Quando assumiu a responsabilidade pelo departamento médico do SEMTA em novembro de 1942, ele acumulava experiências de atuação na área da saúde pública por haver desempenhado funções no Serviço de Malária do Nordeste (1938) 10 e como médico malariologista da Comissão de Saneamento da Amazônia ( ) 11. Também participou da revolução constitucionalista de 1932, período no qual assumia a direção da Faculdade de Medicina do Estado do Rio de Janeiro. Na medida em que o SEMTA era uma organização voltada para a mobilização do esforço de guerra as estratégias de publicidade e recrutamento por meio de cartazes, jornais e rádio eram cruciais para suas atividades. Tanto eram que o SEMTA possuía seu próprio departamento de propaganda onde trabalhou o artista plástico suíço Jean Pierre Chabloz ( ). É interessante apontar que no livro do Regulamento do SEMTA 12, o departamento de propaganda estaria submetido ao departamento médico. O trecho abaixo é uma passagem do diário de Chabloz que indica a articulação das ações de propaganda com o trabalho dos médicos, além de chamar atenção para a produção de material visual de propaganda para a campanha da Batalha da Borracha. Nos dias seguintes, hospedado provisoriamente no hotel Excelsior com vários funcionários do SEMTA, sem demora comecei o meu trabalho, criando primeiro quatro grandes cartazes para incentivar a produção 10 Ver Revista Manchete n. 7 28/07/1952 na qual o sanitarista fora retratado na capa observando um mosquito através de um microscópio. A chamada da capa era: Um Milhão de Cruzeiros por um mosquito!. 11 Ver ANDRADE, Rômulo e HOCHMAN, Gilberto. O Plano de Saneamento da Amazônia. História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Vol 14. Supl. Rio de Janeiro, Regulamento do SEMTA. Arquivo Nacional, fundo Paulo de Assis Ribeiro, caixa 5, doc.62. 9

10 borracheira; logo reproduzidos no Rio em números exemplares. Aqueles cartazes foram pregados em todo Norte e Nordeste do país. No mesmo tempo, devidamente orientado pelos médicos do SEMTA, desenhei vários mapas de Biótipos que, reproduzidos heliograficamente, foram empregados nos vários dispensários, nos quais os candidatos a seringueiros eram examinados para a seleção dos homens. Outro trabalho, aliás interessante, fora a realização de folhetos, bem ilustrados, relativos à extração e ao tratamento do látex (...) (Chabloz, s/d apud Costa e Gonçalves, 2008) Os homens encaminhados pelo SEMTA foram recrutados após submissão a exame médico. Tal procedimento, realizado pelo médico selecionador do SEMTA, resultaria em aprovação do candidato como soldado da borracha, ou poderia julgá-lo como incapaz para as funções de seringueiro ou ainda poderia encaminhar o inscrito para receber assistência médica em hospitais e enfermarias, geralmente mantidos pelo SESP. Segundo André Campos (2006) apesar de o SESP não ter se responsabilizado pela assistência médica dos recrutados, essa cabendo a médicos do SEMTA, em muitos documentos essa atribuição apareceria compartilhada. Há relatórios de atividades do Departamento de Assistência Médica do SEMTA 13 com dados de movimentação de assistência em saúde (ambulatoriais e hospitalizações) de ambas as instituições. Também durante o exame de seleção dos trabalhadores, os médicos do SEMTA deveriam preencher uma ficha médica na qual os indivíduos seriam encaixados em aspectos raciais a partir da classificação de Roquete Pinto. Essas são relacionadas e conceituadas na guia de instruções para preenchimento uniforme das fichas médicas entre leucodermos (brancos); faiodermos (mestiços entre bancos e negros); melanodermos (negros) e xantodermos (mestiços entre brancos e índios). Outro campo de preenchimento das fichas médicas deveria classificar os trabalhadores conforme 13 Esses relatórios são parte integrante da documentação administrativa do SEMTA, especificamente do fundo Paulo Assis Ribeiro, que se encontra sob guarda do Arquivo Nacional. 13 Biotipologia é o nome criado por Pende para designar a ciência das constituições, temperamentos e caráter. Ela representa a fase científica das doutrinas constitucionais. (BERARDINELLI, Waldemar. Biotipologia: Constituição, caráter e temperamento, 1936: 15 apud GOMES, Ana Carolina Vimeiro, 2011). 10

11 biótipos categorizados pela biotipologia, segundo a vertente constitucionalista 14 evidenciados nos desenhos ilustrados abaixo e mencionados por Chabloz em seu diário (conforme citado acima). (CHABLOZ, Acervo MAUC/UFC) A biotipologia surgiu nos anos 20 na Europa (Itália por Nicolas Pende; França e Alemanha). Tal teoria biomédica acreditava que o ser humano se enquadraria a parâmetros para comparar e classificar os corpos, segundo um ideal de normalidade e salubridade corpórea (Gomes, 2011:2). No Brasil, essa teoria biomédica teve o médico Waldemar Berardinelli ( ) como um de seus difusores. Ele publicou dois trabalhos sobre o tema: Tratado de Biotipologia e Patologia Constitucional (1942) e Biotypologia: constituição, temperamento, caracter (1933; 1936). Em 1943 tornou-se membro titular da Academia Nacional de Medicina. Os parâmetros da biotipologia eram empregados para definir o valor físico dos indivíduos, caracterizar os corpos tidos normais, prever a propensão de doenças e ao crime, e ao fazê-lo, padronizar e 14 Biotipologia é o nome criado por Pende para designar a ciência das constituições, temperamentos e caráter. Ela representa a fase científica das doutrinas constitucionais. (BERARDINELLI, Waldemar. Biotipologia: Constituição, caráter e temperamento, 1936: 15 apud GOMES, Ana Carolina Vimeiro, 2011). 11

12 produzir diferenças e hierarquias entre os grupos humanos, por meio de um suposto estado de normalidade dos corpos (Gomes, 2011: 2). Dessa maneira o SEMTA se munia de um instrumental que lhe permitiria escolher o indivíduo mais apto, mais qualificado para ser soldado da borracha (Morales, 2007: 207). Entretanto, o rigor normativo dos procedimentos do exame de seleção do soldado da borracha não era efetivamente cumprido. É o que nos revela dr. José Lins de Sousa que após um mês de permanência no interior do estado [do Ceará] como médico selecionador do SEMTA apresentou relatório de suas atividades de seleção em Senador Pompeu, Tauá, Maria Pereira e Pedra Branca, municípios do Ceará. 15 O médico procurou se justificar pelo que, à primeira vista, poderia parecer fraqueza na produção do selecionamento de sua parte. Ao longo de um mês o medicou selecionou 260 homens, dos quais embarcou 217 para Fortaleza. Para evitar que esse total fosse ainda menor, o médico disse haver incluído no rol dos capazes alguns portadores de incapacidade temporária, isso para incentivar os demais. 16 Por meio do relato de dr. José Lins de Sousa chegamos mais próximo do cotidiano de trabalho de um médico do SEMTA. Sua narrativa é centrada no problema da mão de obra. O esforço em superá-lo anuncia uma tarefa árdua e frustrante. Ele travou contatos com lideranças locais de Senador Pompeu prefeito municipal, gerente do Banco de Crédito Comercial, delegado, padres, locutor da rádio local, encarregados de outra instituições como a IFOCS 17, demonstrando que o andamento das atividades do SEMTA dependia das articulações locais que os médicos viessem a estabelecer. O SEMTA exerce funcionamento durante apenas 12 meses quando, em novembro de 1944, fora substituído pela Comissão Administrativa CAETA. A proximidade do fim da guerra e as baixas expectativas no cumprimento das metas estabelecidas na produção de borracha levaram à extinção do Programa de Migração para a Amazônia, em Não obstante a negligência no cumprimento dos acordos compromissados entre os migrantes, o projeto de recrutar soldados para a Batalha da 15 Relatório de José Lins de Sousa. Arquivo Nacional, fundo Paulo de Assis Ribeiro, caixa 4, doc Relatório de José Lins de Sousa. Arquivo Nacional, fundo Paulo de Assis Ribeiro, caixa 4, doc. 08, p Inspetoria Federal de Obras contra as Secas (IFOCS) foi criada em A pesquisa ainda necessita de dados acerca do trabalho dessa instituição no contexto dos anos de

13 Borracha resultou numa incontável quantidade de mortes ou perdas de laços familiares (Campos, 2006:160). Importa aqui, por ora, assinalar que os médicos do SEMTA são uma rica chave de análise para compreendermos sobre questões acerca de temas cruciais ao período do primeiro governo Vargas: trabalho, raça, território e nacionalidade. Abordar a participação desses profissionais na Batalha da Borracha é também tratar das limitações desse programa. Esses homens lidaram com pressões norte-americanas, do governo federal e dos governos locais. Atuaram no ínterim entre a dimensão simbólica construída acerca da identidade do soldado da borracha, divulgada pelo discurso oficial, e a realidade efetivamente encontrada, sobretudo, na região nordeste, alvo das campanhas de mobilização. Espera-se ter assinalado a importância do papel dos médicos tais médicos como profissionais que merecem especial atenção por terem Suas atribuições exigiram flexões de interesses compartilhados por meio da circulação de ideias, atores e instituições. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRADE, Rômulo de Paula. A Amazônia vai ressurgir! Saúde e saneamento na Amazônia no Primeiro Governo Vargas ( )./Dissertação de Mestrado; COC/Fiocruz. Rio de Janeiro: [s.n.], ; HOCHMAN, Gilberto. O Plano de Saneamento da Amazônia ( ). História das Ciências, Saúde Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 14, suplemento, p , dez ARAÚJO, Maria Celina d. A Amazônia e desenvolvimento à luz das políticas governamentais: a experiência dos anos 50. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, jun ano 7, n.19, p CAMPOS, André Luiz Vieira de. Políticas Internacionais de Saúde na Era Vargas O Serviço Especial de Saúde Pública, Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, CITRYNOWICZ, Roney. Guerra sem Guerra A mobilização e o cotidiano em São Paulo durante a Segunda Guerra Mundial. 2ª edição. São Paulo: Geração Editorial/EDUSP, COSTA, Pedro Eymar Barbosa e GONÇALVES, Adelaide (org). Mais Borracha para a Vitória. Fortaleza: MAUC/NUDOC; Brasília: Ideal Gráfica,

14 DEAN, Warren. A luta pela borracha no Brasil: um estudo de história ecológica. São Paulo: Livraria Nobel, FERRAZ, Francisco César. Os Brasileiros e a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, FERRER, Jorge Luiz Pereira. A Problemática das Relações Internacionais e seu Impacto na Argentina, Brasil e Chile durante a Segunda Guerra Mundial ( ) Dissertação de Mestrado Rio de Janeiro, PPGHC/UFRJ, GARFIELD, Seth. Tapping Masculinity: Labor Recruitment the Brazilian Amazon during World War II. Hispanic American Historical Review, v. 86, n.2, p , May, A Amazônia no imaginário norte americano em tempo de guerra Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 29, nº 57, p GOMES, Ana Carolina Vimieiro. Imagens de Corpos Normais na Biotipologia Brasileira durante a Primeira Metade do Século XX. Anais do XXVI Simpósio da Associação Nacional de História ANPUH São Paulo, julho, GULLEN, Isabel Cristina Martins. Errantes da Selva. Histórias da Migração Nordestina para a Amazônia. / Tese de Doutoramento; IFCH-UNICAMP, Campinas, SP, HOCHMAN, Gilberto. Cambio político y reformas de la salud pública en Brasil ( ) DYNAMIS. Acta Hisp. Med. Sci. Hist. Illus. 2005, 25, LINHARES, Maria Yedda e TEIXEIRA, Francisco Carlos. Terra Prometida uma história da questão agrária no Brasil. Editora Campus, MARTINELLO, Pedro. A Batalha da Borracha na Segunda Guerra Mundial e suas Conseqüências para o Vale Amazônico. Tese de Doutorado em História Econômica - USP, 1985 IN: São Cadernos UFAC (Universidade Federal do Acre), MORALES, Lúcia. Vai e Vem, Vira e Volta. As rotas dos soldados da borracha. São Paulo: Annablume/Fortaleza Secult, OLIVEIRA, Lucia Lippi. Estado Novo e a conquista de Espaços Territoriais e simbólicos. Política e Sociedade n. 12 abril p.13-21, SCHWARTZMAN;BOMENY;COSTA (ORGS.) Tempos de Capanema, SECRETO, Maria Verônica. Soldados da Borracha trabalhadores entre o sertão e a Amazônia de Vargas. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo,

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