MÁSCARA FACIAL UM APANHADO BIBLIOGRÁFICO

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1 MÁSCARA FACIAL UM APANHADO BIBLIOGRÁFICO FACIAL MASK A BIBLIOGRAPHICAL REVIEW Marcus Vinicius CREPALDI 1, Adriana Aparecida CREPALDI 2, Sergio MAIA 3, Edson Minoro YAMATE 4, Saray Nunes ALVES 5, Maíra COIMBRA 6 RESUMO O presente trabalho mostra a história de um aparelho extrabucal, denominado de Máscara Facial, utilizado por ortodontistas, para tratar más oclusões de Classe III. Neste mesmo, trás o seu conceito, a sua indicação, a contra-indicação, alguns tipos e fatores relacionados à Máscara Facial. Tudo através de uma revisão bibliográfica - desde seu primeiro caso divulgado, que foi no século XX, até os mais recentes trabalhos publicados. A partir desses relatos literários pode-se dizer que os tratamentos com Máscara Facial, em casos de pacientes Classe III, são aparelhos funcionais, responde bem aos tratamentos e contribuiu para boa auto-estima do paciente - apesar de ser considerado um tratamento não muito estético e desconfortável. Não obstante, ainda existem profissionais que evitam qualquer tipo de Máscara. Palavras-chave: Ortodontia. Aparelhos Ortodônticos. Aparelhos Ortodônticos Funcionais. ABSTRACT The present work shows the history of an extraoral appliance, denominated facial mask, used by orthodontists, to treat Class III malocclusions. In the same, brings the concept, its indication, the contraindications, certain types and factors related to the face mask. Everything through a bibliographical review - from its first reported case that was in the 20th century, until the most recent published works. From these literary reports it can be said that the treatments with face mask, in cases of patients with Class III, are functional appliances, respond well to treatments and contributed to a good self-esteem of the patient - in spite of being considered a treatment not so aesthetic and discomfortable. Nevertheless, there are still professionals to avoid any type of mask. Keyword: Orthodontics. Orthodontic Appliances. Orthodontic Appliances, Functional. 1 Doutor em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo; Coordenador e Professor dos cursos de especialização em ortodontia UNINGÁ TO, MS; FAISA e IPEODONTO; FUNORTE - DF; Revisor dos Periódicos: Revista da Uninga e Revista da FAIPE. Membro do Grupo Brasileiro de Professores de odontopediatria e ortodontia; Membro da ABOR; Filiado a Word Federation of Orthodontists. 2 Mestre em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo; Especialista em Odontopediatria Bauru-SP; Coordenadora e Professora dos cursos de especialização em Ortodontia UNINGÁ TO, MS. 3 Especialista em Ortodontia e Ortopedia facial - ABO-TO; Mestre em Dentística UNITAU; Coordenador do curso de especialização em Ortodontia do IPE/UNINGA, Palmas To; Professor de Dentística da Faculdade ITPAC Porto Nacional; Presidente da ABOR-TO. 4 Mestre em Ortodontia pela São Leopoldo Mandic; Coordenador e Professor dos cursos de especialização em Ortodontia UNINGÁ TO, FAISA e IPEODONTO. 5 Especialista em Ortodontia IPEODONTO/UNINGA-TO. 6 Especialista em Ortodontia IPEODONTO/UNICEM-MT. 27

2 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA com acrílico que cobre todas as cúspides de molares até aos caninos superiores. A Máscara Facial é encontrada na Dois ganchos na posição mesial de caninos literatura odontológica sempre superiores e para servi de complemento relacionada à tratamentos de pacientes para protração da maxila. com maloclusões em Classe III de ANGLE Ao decorrer da história, foram (1907). surgindo diversos tipos de Máscara Facial Potpeschnigg (1895) faz citação do inclusive as pré-fabricadas, disponíveis no primeiro emprego com máscara facial, mercado. Além da Máscara Facial do Tipo após conseguir tracionar a maxila em uma DELAIRE e a de PETIT, surgiu a de direção anterior, com intuito de corrigir a TUBINGER e a de GRUMMONS. Turley classe III. À partir daí, veio a se tornar o (2002) diferenciou com a confeccionada principal criador da presente Máscara individualmente, segundo Janson (1998). Facial, denominado também, de aparelho A má-oclusão de Classe III ou extra-bucal. Tal fato ganhou credito e mesioclusão, para o Turley (2002), contribuiu para motivar novos constitui uma discrepância pesquisadores a estender suas buscas predominantemente esquelética, em 5% científicas. da população. Estudos recentes tem Cozzani (1981) mostrou-se demonstrado que 65% das mas-oclusões interessado em apresentar suas razões, a de Classe III exibem uma retrusão maxilar partir do tratamento precoce em (McNAMARA JR., 1987; JANSON et al., pacientes em Classe III, com idade por 2002). E que em 30% essa retrusão esta volta de 4 anos, tais como: a tração associada a uma protrusão mandibular. A anterior da maxila funciona na mesma prevalência desta má-oclusão varia de direção do crescimento e o movimento acordo com a região pesquisada, sendo anterior do arco superior apresenta boa observada com maior freqüência em estabilidade. Segundo Hickham (1991), países asiáticos como Japão e Coréia, para obter um resultado mais ortopédico, (McNAMARA JR., 1987). Nas populações, o tratamento deveria começar antes dos chinesa e japonesa, nos estudos de Baik 8 anos de idade. (1995), as incidências das maloclusões de A história segue com os estudos de Classe III podem chegar a 14%, enquanto Openheim (1944), afirmando que não se que na Europa atinge apenas 1% a 2%. conseguia, com a ortodontia, diminuir ou Segundo Martins et al. (1994), a distalizar a mandíbula, sendo necessária a incidência em nosso país, esteve em aplicação de uma técnica que deslocasse torno de 3% da população. a maxila para frente. Mais tarde, Destacada por ser maloclusões lembrado por Kettle e Burnapp (1955) e difíceis de tratar, a Classe III é McNamara Jr. (1987). caracterizada, ou por uma retrusão Nos anos 60, Delaire despertou esquelética maxilar, ou por protrusão interesse pela Máscara Facial e consegui a esquelética mandibular, ou ainda, pela protração maxilar á partir de vários combinação de ambas as condições estudos. Posteriormente Petit (1982), anteriormente citadas McNamara Jr. divulga mundialmente sua idéia, após (1987). modificar alguns conceitos básicos da A terapia com a Máscara Facial é Máscara de Delaire. Consequentemente, realizada com maior eficiência em idade uma série de experiências, foi dando precoce e simultaneamente à expansão forma ao referido aparelho extrabucal, rápida da maxila, segundo autores citados modificando assim, seu conceito e no trabalho de Barreto, Tukasan e Fuziy funções, sua estrutura e até mesmo, nos (2004). A maioria dos estudos (NGAN et métodos de confeccioná-la. al., 1997; NANDA, 1980a; SILVA FILHO et McNamara Jr. (1987) introduziu o al., 1994; BAIK, 1995; NATARLLO, uso de um aparelho disjuntor, colocado TURLEY, 1998; SUNG, 1998) utilizam a 28

3 expansão palatina para desarticular a maxila e iniciar a resposta celular nas suturas circu-maxilar, permitindo uma reação mais positiva às forças de protração. Segundo alguns autores (COZZANI, 1981; ISHII et al., 1987; HICKHAM, 1991; GALLAGHER et al., 1998; SILVA FILHO; MAGRO; CAPELOZZA FILHO, 1998; KAPUST; SINCLAIR; TURLEY, 1998; MAcDONALD; KAPUST; TURLEY, 1999), o tratamento precoce da má oclusão de Classe III direciona-se para a maxila, por meio da expansão rápida da maxila (ERM), seguida pela protração maxilar. A ERM, além de corrigir a mordida cruzada posterior, estimula a atividade celular das suturas, potencializando os resultados da protração (McNAMARA JR., 1987; TURLEY; SAKUDA, 1988; TINDLUND, 1989; TANNE; HIRAGA; SAKUDA, 1989; TANNE; SAKUDA, 1991; SILVA FILHO et al., 1994). Pode-se dizer que é um procedimento ortopédico que corrigi também as atresias do arco superior ao ocasionar a separação da sutura intermaxilar, aumenta o perímetro do arco dentário (ADKINS; NANDN; CURRIER, 1990), solucionando pequenos apinhamentos, ao mesmo tempo em que contribui para a compatibilização interarcos no plano transverso (CAPELOZZA FILHO; SILVA FILHO, 1997; McNAMARA JR., 2000). Benvenga (1979; 1994) afirmou que o tratamento precoce das maloclusões de classe III de Angle sempre foi um tema muito controvertido, mas, à luz dos conhecimentos da previsão arqueal de crescimento facial e dos fatores de alarme das classes III cirúrgicas, deve-se iniciar o tratamento, para todos os pacientes, visando projetar a maxila para frente, a fim de que se possa corrigir de modo rápido a sobre mordida e a sobressaliência invertidos. Em crianças em torno de 8 anos de idade, o tratamento consiste em aplicar um quadri-helix para o descruzamento e a expansão do arco dentário superior, seguido do uso de uma Máscara Facial do Tipo DELAIRE, para aproveitar a disjunção conseguida nesses pacientes, nos quais as suturas estão abertas e permitem uma grande movimentação anterior das estruturas ósseas. Atualmente, vários clínicos optam pelo uso da Máscara Facial, por promover efeitos considerados no paciente em Classe III, enfatizando assim, a dificuldade de tratá-la somente por meios intra-bucais. Apesar de existir muitos profissionais clínicos, que não são adeptos ao uso de nenhum tipo de Máscara Facial. Talvez, por ser na maioria dos casos, de necessidade cirúrgica ou pelo baixo grau de cooperação dos pacientes ou ainda pela falta de experiência dos profissionais, devido a pouca incidência de casos. CONCEITO A Máscara Facial é um aparelho extra-bucal usado no sentido de tracionar a maxila para anterior através de elásticos que ligam a máscara a um aparelho intra-bucal pré-selecionado e fixado no arco superior. É um procedimento mecânico ortodôntico e ortopédico, cujo principal objetivo é a correção do problema dentário e/ou esquelético (MAZZIEIRO, 1995). O tratamento com Máscara Facial é geralmente complementado com a (ERM). Esta terapia tem mostrado excelentes resultados estéticos, funcionais e ortopédicos. A Máscara Facial do Tipo PETIT, apóia-se em dois pontos da face: mento e região glabelar, com isso a região molar fica livre, para um possível reposicionamento maxilar anterior. Vale ressaltar que a colaboração do paciente é decisiva no sucesso do tratamento, já que o tempo de uso da máscara, quando numa fase precoce, gira em torno de um ano (VELLINI-FERREIRA, 1999). INDICAÇÃO Segundo Goh e Kaan (1992), a Máscara Facial é para retrusão de maxila, deformidades craniofaciais associadas à deficiências craniofaciais, combinação entre hipoplasia maxilar e prognatismo mandibular, após cirurgias. Nos estudos de Ferreira (2002), é 28

4 apontada para casos de maxilas retruídas e em casos associados de retrusão maxilar e ligeira protrusão mandibular; em casos de mesialização dos dentes posteriores para fechamento de espaços devido as agenesias ou exodontia como também, para abrir espaços para reabilitação protéticas, particularmente em pacientes fissurados. Ao se tratar da idade para se iniciar o tratamento com a Máscara Facial é variável, mas freqüentemente, está relacionada com as fases de desenvolvimento dentário, podendo-se iniciar aos 4 anos de idade (TURLEY, 1988; HICKMAN, 1991). A melhor época para tratar uma má-oclusão de Classe III, em desenvolvimento e na fase de dentição decídua e mista precoce (entre 4 a 10 anos de idade) (DELAIRE, 1971; TURLEY, 1988; ALMEIDA et al., 2000; JANSON et al., 2002), época em que podemos obter melhores efeitos ortopédicos e menores efeitos dentoalveolares, prevenindo, no futuro, extrações dentárias ou cirurgia ortognatia (CARLINI; MIGUEL; GOLDNER, 2002), pois a correção ortopédica precoce das bases ósseas possibilita adquirir um crescimento mais equilibrado e com maior estabilidade do tratamento (JANSON et al., 2002). Segundo alguns autores (CAMPBELL, 1983; McNAMARA JR., 1987; GRABER; VANARSDALL JR., 1996), a protração maxilar com o uso da Máscara Facial deve ser iniciada no período da irrupção dos incisivos centrais superiores, isto é, no estágio ideal de desenvolvimento dentário. Somente Campbell (1983), avaliou a melhor época de tratamento da ma-oclusáo de Classe III e concluindo que a interceptação precoce deve ser uma tentativa para todos os pacientes. Ferrari (1991) relata a importância de iniciar o tratamento antes do surto de crescimento puberário, aproveitando ao máximo o seu potencial, já que o termino do crescimento da maxila é mais precoce do que o da mandíbula. Quanto mais cedo, a interceptação suscita maiores efeitos ortopédicos em detrimento dos inevitáveis efeitos ortodônticos (KAPUST; SINCLAIR; TURLEY, 1998). Além disso, devolver a estética à criança precocemente implica contribuir para sua auto-estima, levando-se em consideração o fator psicológico (SAADIA; TORRES, 2000). A grande maioria dos autores concorda que a expansão palatina sempre deve ser realizada antes da protração (TURLEY, 1988; GOH; KAAN, 1992; NGAN et al., 1992; MARTINS et al., 1994), com o intuito de: funcionar como um splint para os dentes superiores; limitando os movimentos dentários indesejáveis; liberar a maxila do contato com as outras suturas da face; iniciar a resposta celular nas suturas, permitindo uma reação mais positiva frente às forças de protração; iniciar o movimento para frente e para baixo da maxila retruída; corrigir a mordida cruzada posterior que normalmente acompanha a má oclusão de Classe III; prevenir a constrição da porção anterior do palato, que pode ocorrer como um efeito secundário indesejável do tratamento (GOH; KAAN, 1992; MARTINS et al., 1994). CONTRA INDICAÇÃO Silva Filho et al. (1997), contra indicam o uso da terapia com a Máscara Facial, em pacientes que apresentam síndrome da face longa. A contra indicação, segundo Ferreira (2002), fica para os indivíduos dolicofaciais, pacientes com maxila normal e mandíbula de tamanho exagerado, e quando o crescimento estiver finalizado. TIPOS E FATORES RELACIONADOS À MÁSCARA FACIAL SEGUNDO A LITERATURA Tipos As alternativas de tratamento encontradas na literatura são várias e estão relacionadas aos tipos de Máscara Facial como: mentoneira com ganchos, mentoneira e casquete, mentoneira e arco facial vestibular, aparelho de tração reversa modificado e Máscaras Faciais 29

5 idealizadas por Delaire (1971), Petit (1998) e Turley (1988 apud SILVA FILHO et al., 1994), entre outros. As Máscaras Faciais do tipo pré-fabricadas disponíveis no mercado são de DELAIRE, de PETIT, de TUBINGER e a GRUMMONS (JANSON et al., 1998). E a de Turley (1988), que é confeccionada individualmente por meio da moldagem da face do paciente. Máscara Facial do Tipo DELAIRE Delaire (1971), foi o responsável pela volta da utilização clínica da Máscara Facial e pela popularidade da mesma, segundo os autores Goh e Kaan (1992), Ngan et al. (1992), Martins et al. (1994) e McNamara Jr. E Budron (1995). Indicava a tração extrabucal com a máscara facial, em individuais na fase de crescimento ativo, com padrão horizontal, com maxila retruída e mandíbula ligeiramente protruída. Constataram nos seus estudos também, a eficiência clínica do aparelho no avanço da maxila, arcada dentária superior, movimento da mandíbula no sentido horário e modificação do plano oclusal por extrusão dentária superior. A Máscara Facial do Tipo DELAIRE, consiste em apoio de resina na região mentual e frontal, unido por dois arcos metálicos laterais convergentes em direção ao mento. Na altura dos lábios estes arcos metálicos são interceptados por outro fio metálico onde são inseridos os elásticos. Seus idealizadores relataram ainda que o movimento da maxila no sentido anterior deve ser considerado um importante fator no tratamento da má oclusão de Classe III em idade precoce, minimizando ou evitando uma possível intervenção cirúrgica no futuro. A Máscara Facial desenvolvida por Delaire (Fig. A) sofreu algumas modificações (Fig. B-B ; C-C ), significativas feitas por PETIT (Fig. D). A Figura A - Máscara Facial do Tipo DELAIRE - modelos encontrados na literatura - antes das modificações. B B Figuras B e B - Máscara Facial do Tipo DELAIRE modificada - modelo encontrado na literatura. C C Figuras C-C Máscara Facial do Tipo DELAIRE modificada - outro modelos encontrados na literatura. A Máscara Facial do Tipo PETIT A Máscara Facial de DELAIRE modificada por Petit (1998) segue com mudanças significativas na forma de suporte metálico que unem os apoios acrílico (região frontal e mentual) criando um dinamismo, aumentando a intensidade da força, as horas de uso e diminuindo o tempo total de tratamento. Á partir destas modificações de PETIT (Fig. D) surgiu várias versões préfabricadas, que proporcionou um tempo menor no seu atendimento, por ser fácil mente ajustada no rosto do paciente. A Máscara Facial do Tipo PETIT se 30

6 constitui nos apoios acrílicos, almofadas com espuma que são facilmente substituídas. Estes apoios são conectados por uma estrutura metálica de fio de aço inox com 1,5mm de diâmetro que passa pela linha média do paciente. No centro desta estrutura metálica há uma barra transversal feita com fio de aço 0,75mm de diâmetro, onde se encaixam os elásticos de protração. Esta barra é firmada à estrutura metálica com um parafuso, permitindo o ajuste vertical (McNAMARA JR., 1987), que mudou a forma dos suportes metálicos que unem as superfícies de acrílico (região frontal e mentoniana), criando um dinamismo, aumentando a intensidade de força, as horas de uso e diminuindo o tempo total de tratamento. Para solucionar a dificuldade de adaptação da resina acrílica ao rosto, empregou gel de silicone entre superfície anatômica e resina acrílica. O aparelho de PETIT (Fig. E e F) são variadas, mas basicamente sua estrutura possui: Apoio da fronte; Suporte do elástico; Mentoneira; Apoio da cinta; Corpo da máscara; Cinta elástica (optativa). D Figura D - Máscara Facial do Tipo PETIT préfabricada (paciente em tratamento da presente autora) E F Figuras E e F: Tipos de Máscara Facial préfabricadas encontradas no mercado Máscara Facial do Tipo TURLEY Partindo do princípio que o tratamento ortodôntico deve ser concebido individualmente, observando as características e particularidades de cada paciente, a Máscara Facial individualizada é idealizada por Turley (1988), confeccionada de acordo com anatomia do paciente, mediante moldagem prévia da face. Indicada para protração ortopédica da maxila (tração reversa). A confecção da Máscara facial, segundo ele, consiste em: preparação do paciente (gorro, avental, gases nos olhos, vaselina sólida no rosto); moldagem facial com alginato (exceção do nariz); aplicação da gaze úmida e gessada (serve de base para sustentação do alginato); remoção do molde de gesso; vasa com gesso pedra; confecção da Máscara facial (armação metálica com fio de aço inoxidável (1,25 mm) contornando o rosto e uma barra transversal cruzando a face de um lado ao outro, na altura das comissuras labiais; soldam-se dois ganchos distanciados 15 mm da linha média para adaptação dos elásticos; confecção dos escudos de resina acrílica autopolimerizável para região de mento e da fronte; acabamento e polimento. É associada a um Expansor Rápido da Maxila (ERM) com seus ganchos ligados á Mascara através dos elásticos. Promovendo tração para baixo e para 31

7 frente formando ângulo de 45 em relação ao plano oclusal. Força de 100 a 150g, inicial e depois 400g. Elásticos trocados a cada 7 dias. A vantagem desta é a perfeita adaptação entre o aparelho e a face, diminui o comprometimento estético quando comparado aos outros tipos de Máscara (JANSON et al., 1998), devido ao seu formato, está menos sujeito a ferimentos causados por adaptação incorreta. Além disso, promove maior estabilidade e retenção do dispositivo, contribuindo para maior efetividade clínica e menor tempo de tratamento, além de mais confortável. Torna-se mais eficiente, confeccionada de acordo com sua anatomia facial, por não necessitar de adaptação da musculatura do paciente à máscara. Fig. E - Máscara Facial do Turley modificada (encontrada na literatura) FATORES RELACIONADOS A MÁSCARA FACIAL A FORÇA APLICADA De acordo com a dimensão vertical das estruturas dentoesqueléticas e a quantidade de deslocamento maxilar anterior requerida no tratamento específico de cada paciente selecionam o local para adaptação da máscara para protração (ISHII, 1987; TURLEY, 1988). Pode-se aplicar a força na região dos primeiros molares superiores, quando precisar de um maior movimento anterior do complexo maxilar, segundo Hass (1970), Ishii (1987) e Graber et al. (1996). E para movimentos menores, aconselhase posicionar os ganchos para os elásticos de protração na distal dos incisivos laterais superiores (McNAMARA JR., 1987; TURLEY, 1988; SILVA FILHO et al., 1995). Alguns autores (NANDA, 1970; CARLINI et al., 2002; ROMERO, 2006), recomendam que a direção da aplicação da força seja suavemente direcionada para baixo e para frente, formando um angulo entre 20 e 30 em relação ao plano oclusal, minimizando assim, a rotação do terço médio da face. Efeitos ortopédicos requerem forças maiores que aquelas utilizadas para movimentos ortodônticos. Para se conseguir movimento ortopédico da maxila, um mínimo de 450g de força deve ser aplicado de cada lado durante a tração reversa da maxila (TURLEY, 1988). E por um período de 12 horas diárias e também usando uma força média em torno de 450g de cada lado, segundo os estudos de Chong et al. (1999), Macdonald, Kapust e Turley (1999) e Silva Filho et al. (1994). Tempo de uso da Máscara integral (McNAMARA JR., 1987; HICKHAM, 1991; GRABER, 1996; JANSON, 2002), exceto durante as refeições, com 400g/lado para alcançar resultados ortopédicos durante quatro a cinco meses, até que se obtenha um trespasse horizontal positivo de aproximadamente 4mm. Sanchez, Gleiser e Farinhas (2000) preconizam a utilização de 150 g/lado de força na tração com Máscara Facial, para que o paciente se habitue ao uso do aparelho e, em seguida, utilização de 300 a 500 g/lado. O tempo de uso recomendado é de 12 a 14 horas diário e os elásticos intrabucais devem ser trocados diariamente (CAPELOZZA FILHO et al., 2002). SOBRECORREÇÃO, CONTENÇÃO E RECIDIVA McNamara Jr. (1987) e Turley (1988) recomendam uma sobrecorreção do trespasse horizontal em torno de 2 a 4 mm e a contenção da tração maxilar por 3 a 6 meses com o uso da Máscara Facial à noite. E para Janson et al. (2002) a sobrecorreção é fundamental pois, na 32

8 fase de crescimento pubertário, o crescimento mandibular pode ultrapassar o maxilar, causando uma recidiva da máoclusão (JANSON et al., 2002). A sobrecorreção é indicada em alguns casos em que o paciente continua apresentando um padrão desfavorável de crescimento (BARRETO; TUKASAN; FUZIY, 2004). Quanto a contenção, após a terapia com tração maxilar, vários autores utiliza a mesma Máscara Facial, após o descruzamento anterior da mordida por mais 6 meses, diariamente por 10 horas (McNAMARA JR., 1987, TURLEY, 1988; SANCHEZ; GLEISER, FARINHAS, 2000; JANSON et al., 2002). Nota-se em alguns estudos como de Romero (2006), que fica dispensado o uso de contenção ou manutenção no período de crescimento após a terapia de expansão rápida da maxila associada à tração maxilar. Nanda (1980) afirma em um estudo que 20% da recidiva ocorre nas duas primeiras semanas e 80% do movimento esqueletal é mantido após 22 semanas depois de a tração aplicada ser removida. Contudo, torna-se necessário um acompanhamento, até que o paciente atinja o final do surto de crescimento facial. Para optar-se, caso necessário, pelo tratamento ortodôntico compensatório ou descompensatório. Carlini, Miguel e Goldner (2002) afirmam que ocorre risco de recidiva quando o padrão de crescimento facial for desfavorável. Considerando-se que os aparelhos utilizados para tração maxilar não são capazes de neutralizar o crescimento desfavorável, participando apenas da compensação para camuflá-lo. Como o desenvolvimento facial e dentário ainda continua, na infância e na adolescência, o impacto do tratamento precoce em longo prazo não pode ser previsto com clareza, mas pode auxiliar o desenvolvimento de uma oclusão normal e uma boa harmonia facial. ALTERAÇÕES OBTIDAS PÓS- TRATAMENTO É recomendado o uso da Máscara Facial, devido as alterações obtidas, pois, pode-se promover um movimento ânteroinferior da porção posterior da maxila e dos dentes superiores (GOH; KAAN, 1992; McNAMARA Jr.; BUDRON, 1995), uma rotação horária da mandíbula (NGAN et al., 1992; MARTINS et al., 1994) e uma inclinação para lingual dos incisivos inferiores (MARTINS et al., 1994; GOH; KAAN, 1992; NGAN et al., 1992; McNAMARA Jr.; BUDRON, 1995). Há ainda, um movimento do nariz para frente, reduzindo a concavidade do perfil, resultando em um perfil mais harmonioso (CARLINI; MIGUEL; GOLDNER, 2002). Durante a protração da maxila com Máscara Facial pode-se observar deslocamento da maxila para baixo e para frente, produzindo um movimento da mandíbula para baixo e para trás (sentido horário), segundo Ishii et al. (1987), Kapust, Sinclair e Turley (1998), Ngan et al. (1992) e Silva Filho, Santos e Suguimoto (1995), diminuindo a projeção do pogônio mole e aumentando o 1/3 inferior da face (SANCHEZ; GLEISER; FARINHAS, 2000). DISCUSSÃO A Máscara Facial passou por várias modificações com a intenção de tratar pacientes com maloclusões em classe III, e também, proporcionar um significante conforto ao paciente durante o uso da Máscara Facial. Basicamente é um tratamento ortopédico e ortodôntico, pois proporciona um deslocamento do arco dentário superior em direção ao anterior, avançando na sua direção de crescimento, para baixo e para frente (McNAMARA JR., 1987; ISHII et al., 1987; MERMIGOS; FULL; ANDREASEN, 1990; NARTALLO-TURLEY; TURLEY, 1996; NGAN et al., 1996; NGAN et al., 1997; BACCETTI et al., 1998; KAPUST; SINCLAIR; TURLEY, 1998; SILVA FILHO; MAGRO; CAPELOZZA FILHO, 1998; SAADIA; TORRES, 2000). A 33

9 literatura é controversa em relação a este ganho anteroposterior com o uso da Máscara Facial, pois, segundo alguns autores, quando o mesmo ganho é observado, consideram insignificantes. A tração reversa com o uso da Máscara Facial após a disjunção maxilar tem sido usada por 90% dos pacientes tratados na dentadura decídua e mista (DELAIRE, 1997). Mesmo que o arco superior encontrar-se sem nenhuma necessidade de expansão maxilar, deverá ser indicada com o objetivo de desestabilizar as suturas maxilares e facilitar a protração maxilar. E com um tempo de tratamento curto, em torno de 08 meses (SILVA FILHO; MAGRO; CAPELOZZA FILHO, 1998). As alterações faciais decorrentes da terapia são uma combinação de movimentos dentários e esqueléticos, nos sentidos vertical e antero-posterio (NARTALLO-TURLEY; TURLEY, 1996). Além do movimento maxilar para baixo e para frente, a mandíbula sofre uma rotação horária e os dentes anterosuperiores, também se movimentam. Lembrando que a contraindicação fica para os dolicofaciais. Apesar do diagnóstico e tratamento corretos, parece difícil prever a estabilidade dessa terapia, uma vez que dependerá do padrão de crescimento do paciente pós-tratamento (JANSON et al., 2002). Independentemente da influência que o crescimento facial exercerá na estabilidade pós-tratamento em longo prazo, o que se pretende de imediato em um tratamento ortopédico para a má oclusão Classe III é potencializar as mudanças esqueléticas em detrimento da compensação dentária, lançando mão de uma ancoragem vigorosa (BACCETTI et al., 1998). CONCLUSÃO Nota-se na literatura, a incansável busca de se conquistar vários resultados a partir dos tipos de Máscara Facial existentes. Tudo numa mesma finalidade de se tratar precocemente da maloclusão de Classe III, na tentativa de se conseguir melhores efeitos na estrutura óssea, devido à dentadura decídua. A partir dos resultados obtidos, o tratamento poderá se firmar ou a estabilidade estará nas proximidades de retornar ao padrão de crescimento original. A terapia da (ERM) associada ao uso da Máscara Facial tem alcançado efeitos satisfatórios quanto aos resultados estéticos, funcionais e ortopédicos. Considerando sempre, com a boa colaboração do paciente, por se tratar ainda, de aparelho extrabucal não muito estético e desconfortável. É fundamental prevenir contra a recidiva, com a sobrecorreção do trespasse horizontal, e usar contenção ortopédica por período prolongado. REFERÊNCIAS ADKINS, M.D.; NANDN, R.S.; CURRIER, G.F. Arch perimeter changes on rapid palatal expansion. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 97, n. 3, p , Mar ALMEIDA, M.H.C. et al. Tratamento precoce da maloclusão de Classe III. J Bras de Ortod Ortop Facial, v. 5, n. 29, p , ANGLE, E. H. Maloclucclusion of the teeth. 7. ed. Philadelphia: S. S. White, BACCETTI, T. et al. Skeletal effects of early treatment of Class III malocclusion with maxillary expansion and face-mask therapy. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., Saint Louis, v. 113, n. 3, p , Mar BAIK, H.S. Clinical results of the maxillary protraction in Korean children. Am. J. Orthod Dentofacial Orthop, Saint Louis, v. 108, n. 6, p , Dec BARRETO, A.C.M.O; TUKASAN, P.C.; FUZIY, A. Revista ciências odontológicas, Marília, v. 7, n. 7, BENVENGA, M.N. Apresentação de um caso clínico de Classe III tratado com a mecânica edgewise. Ortodontia SPO, São Paulo, v. 12, n. 3, set./dez BENVENGA, M.N. Diagnóstico diferencial y tratamiento Ortodóncico-quirúrgico de las maloclusiones de la clase III de Angle. Rev. Soc. Argent Ortodoncia, Argentina, v. 58, n. 115, p. 5-35, enero/jun CAMPBELL, P.M. The dilemma of Class III 34

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