Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo"

Transcrição

1 ISSN Dezembro Nº Porto Alegre Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo Souza K.G. 1 & Martins L.R. 2 1 Serviço Geológico do Brasil CPRM, Brasília; 2 Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica CECO/IG/UFRGS, Porto Alegre. RESUMO A abertura de novos horizontes para o nosso país, na pesquisa de recursos minerais marinhos em águas profundas, direciona para a utilização de novas tecnologias representadas particularmente pelo emprego de submersíveis e outros veículos de operação remota (ROVs). O uso de dispositivos de mergulho, tripulados ou não, na caracterização e dimensionamento desses recursos representará um dos fatores decisivos no seu desenvolvimento futuro. Alguns modelos desses veículos são apresentados e discutidos na presente nota. ABSTRACT The new frontiers in the research of deep water marine minerals in our country are directly related with the use of new instruments and technologies represented through the utilization of submersibles and remotely operation underwater vehicles (ROVs). The use of this type of equipment tripulated or not in the characterization and dimension of these resources represents an important factor for its development in the future. Some models of such vehicles are detailed and discussed in this note. Palavras chave: submersível, ROV, pesquisa submarina.

2 26 Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo INTRODUÇÃO Estando o Brasil ampliando seus horizontes na pesquisa de minerais marinhos, através de iniciativas dos organismos especializados, incluindo a CPRM (Serviço Geológico do Brasil), é oportuno considerar, na abordagem do desenvolvimento tecnológico a ser aplicado no setor, a possibilidade futura de utilização de submersíveis e outros dispositivos de mergulho, tripulados ou não, na caracterização e dimensionamento desses recursos. Num sentido amplo, submarino significa um barco que pode operar livre acima e abaixo da superfície. Veículos para trabalhar sob a água com mobilidade limitada, que necessitam permanecer no mesmo lugar durante a maior parte do seu uso, tais como aqueles usados para resgate, pesquisas ou salvamentos, são chamados de submersíveis. Os submersíveis são usualmente transportados para sua área de operação por navios de superfície ou grandes submarinos e tem um alcance de atuação muito pequeno. Fora o tamanho, a diferença técnica entre um submarino e um submersível é que o submersível não é totalmente autônomo. Pode precisar de suporte para recarregar as baterias, ar pressurizado e reabastecimento de oxigênio. Muitos submersíveis são operados por um cabo ou cordão umbilical, permanecendo conectados ao seu transportador. Em razão de toda a evolução da tecnologia submarina, cresceu a necessidade de veículos menores e mais práticos, que pudessem ser transportados em navios, para estudo em grandes profundidades, surgindo a idéia dos submersíveis de pequeno porte (Souza & Martins, 2007). SUBMERSÍVEIS EM UTILIZAÇÃO O submersível Alvin (Fig. 1) foi construído em 1964 pela Divisão de Ciências Aplicadas das Indústrias Litton, com fundos providos pelo Escritório de Pesquisa Naval, para a Marinha Americana. O submersível, ainda em utilização, deve essa condição de modelo atual a numerosas reconstruções e melhoramentos que sofreu ao longo dos anos. Essas melhoras tornaram possíveis as complexas operações que Alvin é capaz de realizar hoje. Figura 1. Submersível americano ALVIN operado pelo Woods Hole Oceanographic Institution, com capacidade para dois cientistas e um piloto, atinge m de profundidade (Foto WHOI). Desde então, foram desenvolvidos em vários países outros veículos semelhantes como o MIR I (Fig. 2) e MIR II, projetados pela Academia de Ciências Soviética, sendo operados atualmente pela Academia de Ciências Russa (Shirshov Institute) e com capacidade para atingir m.

3 Souza & Martins 27 Quadro 1. Principais características do Alvin. ESPECIFICAÇÕES Comprimento Largura Altura Draft Peso bruto Capacidade de carga Profundidade de operação 7,1 metros 2,6 metros 3,7 metros 2,3 metros da superfície 17 toneladas 680 quilogramas metros Duração média do mergulho Velocidade Capacidade de passageiros 3 Equipamentos de bordo 6-10 horas Cruzeiro: 0,8 km/h (0,5 nós) Máxima: 3,4 km/h (2 nós) Três janelas para observação, câmeras de vídeo e fotográficas, dois braços manipuladores hidráulicos com capacidade de levantar 90 quilos cada, sensores usados para leituras químicas do ambiente em tempo real, sistema computacional de registro e leitura de dados, altímetro, sistema de navegação e localização, um sonar, um telefone para a comunicação com o navio, medidor de temperatura e fluxo de calor e um magnetômetro. Figura 2. Submersível russo MIR I com capacidade para dois pilotos e um cientista, atinge até m de profundidade (Foto: P.TYLER).

4 28 Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo O submersível Nautile (Fig. 3) pertence ao IFREMER (Instituto Francês de Pesquisa para Explotação do Mar), e realiza exploração em zonas específicas, efetuando medidas físicas e batimétricas de alta precisão, coleta de amostras e manipulação de ferramentas especiais, assistência a trabalhos offshore, inspeção de cabos e dutos, além de localização, investigação e assistência em locais de degradação ambiental. A capacidade de operação do Nautile é de m. Figura 3. Submersível francês Nautile com capacidade para dois pilotos e um cientista, atinge até m de profundidade (Foto: IFREMER). O submersível John Sea-Link (JSL), modelos I e II (Fig. 4), é também operado pelo Instituto Oceanográfico Harbor Branch. Os Pisces V e VI são operados pelo Hawai s Underwater Research Laboratory (HURL). O HURL tem a vantagem única de ter acesso a dois submersíveis ao mesmo tempo. Isso permite que um submersível conduza os mergulhos científicos enquanto o outro permanece em prontidão no caso de alguma emergência. A capacidade de mergulho é de 900 m. A Agência Japonesa para Ciência e Tecnologia Marinha e Terrestre opera a série Shinkai (Shinkai2000, Shinkai6500) (Fig. 5), capaz de servir 96% da Zona Econômica Exclusiva do Japão e 98% dos oceanos do mundo, quando se trata da questão profundidade. Figura 4. Submersível americano SEALINK para operação em lâmina d água até 900 m com capacidade para um piloto e um cientista (Foto: P.TYLER).

5 Souza & Martins 29 Figura 5. Submersível japonês SHINKAI6500, atinge até m de profundidade com capacidade para um piloto e dois cientistas (Foto: JAMSTEC). Adquirido e operado pelo Instituto Oceanográfico Harbor Branch, Clélia (Fig. 6) é um submersível construído pelo Perry Oceanographics, em 1976, e remodelado em 1992 pelo Harbor Branch para atender às necessidades da comunidade científica em águas rasas. Ele é extremamente estável na coluna de água, possibilitando a coleta de amostras, filmagem e fotografia. Figura 6. Submersível americano Clélia, opera em lâmina d água até 300 m, com capacidade para um piloto e dois cientistas (Foto: HBOI). O DeepWorker (Fig. 7) é um submersível de pequeno porte e fácil operação, usado para explorar o universo subaquático. Sua estrutura compacta e leve permite a um explorador por vez descer a profundidades de 600 m. Dessa forma, o explorador pode ir mais fundo e demorar mais tempo do que em mergulhos comuns.

6 30 Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo Figura 7. Submersível DeepWorker com capacidade de trabalho para 600 m e um pesquisador. O tamanho diminuto e o menor peso do DeepWorker é atribuído ao desenvolvimento tecnológico que foi realizado nas últimas décadas. Tudo, dos computadores de bordo aos tanques de suprimento de ar, foi minimizado. Quadro 2. Principais feições do DeepWorker. ESPECIFICAÇÕES Comprimento Largura Altura Peso bruto Capacidade de carga Profundidade de operação Velocidade máxima 2,4 metros 1,6 metros 1,35 metros 1,3 toneladas 144 quilogramas 600 metros 3-4 nós Capacidade de passageiros 1 Equipamentos de bordo Janela para observação, sistema de comunicação superficial e submerso, um sonar, sistema de câmeras, um braço manipulador e sistema preciso de medição a laser. A Marinha Real Britânica dispõe do submersível LR5 (Fig. 8), desenvolvido, com a finalidade de resgatar marinheiros de submarinos encalhados, sendo capaz de reaver 16 indivíduos por vez. Tem utilização conjunta com o veículo remotamente operado Scorpio.

7 Souza & Martins 31 Figura 8. Submersível inglês LR5, opera em profundidade de até 400 m, com capacidade para três tripulantes e até 16 pessoas em caso de resgate. (Foto: MARINHA REAL BRITÂNICA). O submersível Cyana (Fig. 9) foi desenvolvido pelo CNEXO (hoje IFREMER) no fim da década de 60. Desde então, já realizou mais de mergulhos a partir de diversas embarcações de pesquisa do IFREMER, entre elas: Suroît, Noroît, Nadir, L Alalante. O Cyana opera até uma profundidade de m. Seu campo de atuação compreende o seguinte: exploração de zonas específicas, medidas físicas e batimétricas de alta precisão, coleta de amostras e manipulação de ferramentas especiais, assistência e empreendimentos offshore, inspeção de cabos e tubulações submersos, procura, localização, investigação e assistência em processos de degradação do ambiente, e assistência para submersíveis com defeito. Figura 9. Submersível francês CYANA, capaz de operar em profundidades de até m (Foto: P.TYLER).

8 32 Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo VEÍCULOS DE OPERAÇÃO REMOTA Os denominados ROVs (do inglês Remotely Operated Underwater Vehicles), são veículos não tripulados, altamente manobráveis e operados à distância por um indivíduo a bordo de uma embarcação de superfície. Eles são conectados ao navio por um grupo de cabos, que carregam sinais elétricos entre o ROV e o navio. Esses cabos podem apresentar comprimentos variados, de forma a definir a profundidade na qual o veículo pode descer. Além disso, os ROVs podem permanecer submersos, desde que mantida a fonte de energia, por aproximadamente 72 horas. A maioria dos ROVs são equipados, no mínimo, com uma câmera de vídeo e sistema de iluminação. Equipamentos adicionais são comumente incorporados para expandir a capacidade de utilização do veículo, e podem incluir sonares, magnetômetros, câmeras fotográficas, um braço manipulador ou cortador, coletores de água, e instrumentos que medem a claridade da água, penetração da luz e temperatura. O ROV JASON é operado pelo Woods Hole Oceanographic Institution WHOI e pode trabalhar até profundidades de m (Fig. 10). Figura 10. Veículo de operação remota JASON, operado pelo Woods Hole Oceanographic Institution, com capacidade de trabalho para m (Foto: WHOI). A Marinha Americana é responsável pela maior parte do desenvolvimento da tecnologia de ROVs na década de 60. Tal tecnologia criou a possibilidade de realização de operações de resgate e recuperação de objetos em assoalho oceânico profundo. Baseadas nessa tecnologia, a indústria de óleo e gás offshore criou a classe dos ROVs para assistir o desenvolvimento de campos de exploração de óleo offshore. Mais de uma década depois de serem introduzidos no mercado, os ROVs tornaram-se essenciais a partir de 1980, quando a maioria dos empreendimentos offshore tinham excedido a profundidade suportada por mergulhadores humanos. Durante meados da década de 80, a indústria marinha de ROVs sofreu com uma séria estagnação em desenvolvimento tecnológico, causada em parte pela queda do preço do óleo e a recessão da economia mundial. Desde então, o desenvolvimento tecnológico na indústria de ROVs foi acelerado, e hoje em dia esses veículos realizam inúmeras tarefas. Embora a indústria de gás e óleo domine o uso de ROVs, esses possuem outras aplicações que incluem campos científicos, militares e de salvamento (Fig. 11).

9 Souza & Martins 33 Figura 11. Veículo de Operação Remota construído pela Oceaneering International, Inc. sendo lançado (Foto: OII). Herzig et al. (2002) enfatizaram que durante a última década, os programas de exploração de minerais marinhos passaram a contar com os avanços tecnológicos em ferramentas e equipamentos. Navios de pesquisa múltipla, com capacidade de mapeamento contínuo, sistemas de câmera de vídeo, amostradores guiados por TV, bem como submersíveis de mergulho profundo e veículos de operação remota (ROVs), estão sendo utilizados quase rotineiramente pelas nações desenvolvidas. Os veículos de operação remota mais conhecidos, suas instituições, países e profundidade máxima de trabalho são indicados no Quadro 3. Quadro 3. Nome, Instituição, País e Capacidade de Profundidade atingida por modernos Veículos de Operação Remota (ROVs). ROPOS CSSF Canadá m JASON WHOI Estados Unidos m VICTOR IFREMER França m ROBIN IFREMER França m DOLPHIN 3K JAMSTEC Japão m KAIKO JAMSTEC Japão m Fonte: Modificado de Herzig et al. (2002). O ROV canadense ROPOS (Remotely Operated Platform for Ocean Sciences), operado pela Canadian Scientific Submersible Facility; o americano JASON, administrado pelo Woods Hole Oceanographic Institution; o francês VICTOR, operado pelo IFREMER, sobressaemse nesse campo de atividade juntamente com o ROV japonês KAIKO, que atinge a profundidade máxima de metros (Fig. 12). Comprovando a importância dos ROVs na exploração dos fundos oceânicos, em especial na pesquisa de recursos minerais e marinhos, eles estão disponíveis no mercado numa variada gama de tamanhos e aplicações. Os modelos vão desde instrumental portátil até classes de equipamentos para trabalhos sofisticados no piso marinho. A firma inglesa Saab Seaeye (2006) vem fornecendo esse tipo de ferramenta com as mais diversas finalidades e operando a uma variável profundidade da lâmina d água.

10 34 Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo Figura 12. Veículo de Operação Remota KAIKO (JAMSTEC), atinge até m de profundidade. (Foto: JAMSTEC). Da linha de produção, a firma apresenta o Seaeye Falcon (Fig 13A), um sistema portátil, mas extremante potente, bastante eficaz em águas costeiras rasas de até trezentos metros de profundidade; existindo na mesma linha o Seaeye Falcon DR (Fig. 13B) destinado a profundidades de até mil metros. Já o modelo Seaeye Panther Plus (Fig. 13C) foi desenvolvido para apoio a operações das empresas de extração de óleo e gás, fornecendo uma alternativa econômica a outros equipamentos hidráulicos e atuando até uma profundidade máxima de m. As principais características destes três modelos são apresentadas no Quadro 4. Quadro 4. Comparação entre as especificações dos modelos Seaeye. Especificações Seaeye Falcon Seaeye Falcon DR Seaeye Panther Plus Profundidade máxima de operação 300 m m m Comprimento mm mm mm Altura 500 mm 635 mm mm Largura 600 mm 600 mm mm Peso 50 kg 100 kg 500 kg Velocidade 3 nós 3 nós 3 nós Recentemente, a marinha russa estabeleceu um sistema de apoio aerotransportável, de rápida utilização, para assistência a submarinos avariados. O conjunto foi projetado a partir da experiência adquirida no salvamento do mini-submarino Printz AS-2S e seus sete tripulantes. O ROV Seaeye Panther Plus, em conjunto com um sonar de varredura lateral e um dispositivo de rastreamento acústico, integram o sistema (Fig. 14).

11 Souza & Martins 35 Figura 13. ROVs Falcon (A) Falcon DR (B) e Panther Plus (C) da linha Saab Seaeye disponíveis no mercado. Figura 14. Sistema de salvamento submarino Panther Plus (modificado de Seaeye, 2006).

12 36 Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo Na região caribenha, o ROV Falcon DR foi usado na pesquisa da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA/USA), realizando um levantamento no piso marinho juntamente com um perfilador multifeixe. A principal meta foi caracterizar o habitat de fundo e estabelecer um inventário relativo aos recursos pesqueiros de mar profundo. Foi trabalhada uma área com lâmina de água de 20 a 850 m, em uma extensão de aproximadamente 22 km. As informações obtidas pelo Falcon DR auxiliaram na geração de modelos do fundo marinho, produzindo informações para a confecção de mapas de distribuição de organismos bentônicos em águas mais ou menos profundas. Operadores de empresas de turismo submarino, na busca de melhores imagens relativas a áreas de naufrágios históricos ou detalhamento da vida marinha, para exibição durante excursões, tem utilizado ROVs do tipo Falcon. Empresas envolvidas atualmente na prospecção de minerais de mar profundo (Neptune Minerals, 2006) como sulfetos polimetálicos e outros (Nautilus Minerals, 2007), costumam utilizar um equipamento do tipo ROV como dispositivo complementar em seus trabalhos de prospecção e de perfuração (Figs. 15 e 16). De uma forma geral, fica evidente também que a tecnologia marinha brasileira teve um acentuado desenvolvimento face à produção de petróleo e de gás. Nos anos 1997/1998, foram desenvolvidos entendimentos preliminares entre o Ministério da Ciência e Tecnologia MCT e o governo da Índia para estudar a possibilidade de desenvolver um projeto bilateral de construção de um veículo submersível tripulado para profundidades acentuadas, utilizando as tecnologias existentes nos dois países. O protótipo seria tanto para apoio a sistemas de exploração submarina de petróleo quanto para pesquisa de recursos minerais e biotecnológicos da Plataforma Continental Brasileira e das áreas oceânicas adjacentes. Figura 15. Braço articulado de ROV, portanto amostra de sulfeto polimetálico (Nautilus Minerals, 2007).

13 Souza & Martins 37 Figura 16. Utilização de veículo de operação remota na prospecção de recursos minerais de mar profundo (Neptune Minerals, 2006). Como passo seguinte, poderia ser aproveitado o grande potencial já adquirido para adaptá-lo à tecnologia existente para exploração de recursos minerais não petrolíferos da plataforma continental e áreas oceânicas adjacentes. Entre os projetos tecnológicos que poderiam alavancar o desenvolvimento sustentado do aproveitamento dos recursos minerais marinhos destacam-se: a) A construção de um submersível de pesquisa tripulado, com alcance de até metros de profundidade; b) A construção de um Veículo Submersível Autônomo (Autonomous Underwater Vehicle AUV) com equipamento de prospecção geofísica, autonomia mínima de 200 km e capacidade de mergulho de até m de profundidade; A construção de Veículos Operados Remotamente (Remotly Operated Vehicles ROVs) para operar em diferentes profundidades, em missões diversas. CONSIDERAÇÕES FINAIS A necessidade de novas fontes de exploração mineral, o fato de que mais da metade dos oceanos é mais profundo que m e de que, nessa vasta área, o potencial de achar materiais de importância para a sociedade é alto, e de que poucos ROVs atuais vão além dessa profundidade, perfaz a necessidade de desenvolvimento nessa área tecnológica, para que se possam enfrentar desafios futuros.

14 38 Novas Tecnologias Aplicadas no Estudo de Recursos Minerais de Mar Profundo A adoção de metodologias adequadas e modernas constitui ponto básico para as atividades de exploração dos recursos minerais marinhos. Em torno desse propósito gravitam todas as etapas das atividades de bordo coleta de amostras, testemunhagem, perfilagem sísmica, etc., passando pelo trabalho laboratorial e de interpretação de gabinete, realizados com instrumental de última geração disponível no mercado. Os recursos da Área Internacional dos Oceanos (Área) compreendem todos os minerais sólidos, líquidos ou gasosos in situ no leito do mar ou no seu subsolo. O espaço marinho brasileiro possui diferentes graus de jurisdição, exigindo cada quais políticas distintas de planejamento e gestão do uso sustentável dos recursos minerais marinhos, sendo necessário o estabelecimento de um zoneamento ecológico-econômico (Souza et al., 2007). Assim a Zona Econômica Exclusiva Brasileira estende-se por toda a costa, englobando também as áreas situadas no entorno de Fernando de Noronha, Trindade e Martin Vaz, Atol das Rocas, São Pedro e São Paulo, totalizando km 2. Por sua vez após a conclusão do Programa de Levantamento da Plataforma Continental Jurídica (LEPLAC), o Brasil apresentou proposta às Nações Unidas para estender sua plataforma além das 200 milhas em aproximadamente km 2. Apesar da expressiva dimensão, essas áreas de exploração exclusiva não tem sido objeto de pesquisa marinha sistemática à exceção do petróleo e do gás. Até o momento, toda a extensão dos fundos marinhos sob a jurisdição brasileira permanece pouco conhecida quanto à potencialidade de seus recursos minerais que pode ser expressiva, com reais possibilidades de contribuição ao desenvolvimento nacional. Considerando o valor econômico real e potencial dos minerais já conhecidos como nódulos polimetálicos, sulfetos metálicos e crostas cobaltíferas e suas ocorrências em locais estratégicos nas áreas adjacentes à Zona Econômica Exclusiva e Plataforma Continental Jurídica, o Brasil não pode deixar de pesquisar e avaliar os recursos minerais dos fundos marinhos adjacentes aos seus limites jurisdicionais. O ingresso de nosso país no estudo dos fundos marinhos e oceânicos que se situam além dos limites da jurisdição nacional exigirá o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico do setor e deverá utilizá-lo de forma conveniente na pesquisa de minerais marinhos. Finalmente, é importante salientar que, caso o Brasil venha a requisitar essas áreas para exploração de recursos minerais, elas também poderão ser integradas ao espaço marinho brasileiro. AGRADECIMENTOS Ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos por possibilitar a realização do presente estudo. Aos colegas Maria Luiza Correa da Camara Rosa, Milena Charrão, José Nunes e a Profa. Viviane Possamai pela colaboração nas figuras e revisão do texto, nosso reconhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HERZIG, P.M.; PETERSEN, S. & HANNINGTON, M.D Technical Requirements for Exploration and Mining of Seafloor Massive Sulphide Deposits and Cobalt-Rich Ferromanganese Crusts. In: Polymetallic Massive Sulphides and Cobalt- Rich Ferromanganese Crusts: Status and Prospects. International Seabed Authority Technical Study nº 2: ; Kingston, Jamaica. NAUTILUS MINERALS, Photo Gallery, Vancouver, Canadá. NEPTUNE MINERALS Annual Report, 44 pgs. Londres, Inglaterra. SEAEYE Russian Navy to fly ROV to Submarine Disasters. 2 pgs. Forelam, Inglaterra. SOUZA, K.G. & MARTINS, L.R Tecnologia de Pesquisa, Lavra e Beneficiamento de Recursos Minerais Marinhos. Revista Parcerias Estratégicas. 24: ; Brasília, Brasil. SOUZA, K.G.; MARTINS, L.R.; CAVALCANTI, S.M.M.; PEREIRA, C.V. & BORGES, L Recursos Minerais Marinhos: fatos portadores de futuro, prioridades de estudo no Brasil e projetos estruturantes. Revista Parcerias Estratégicas. 24: ; Brasília, Brasil.

Nódulos Polimetálicos e outros Depósitos de Mar Profundo: o Retorno do Interesse

Nódulos Polimetálicos e outros Depósitos de Mar Profundo: o Retorno do Interesse ISSN 1678-5975 Dezembro - 2006 Nº 4 125-131 Porto Alegre Nódulos Polimetálicos e outros Depósitos de Mar Profundo: o Retorno do Interesse Martins L.R.; Barboza E.G. & Rosa M.L.C.C.* * Centro de Estudos

Leia mais

S O. PauloValentim 2010

S O. PauloValentim 2010 S O N A C T T I F Á Compreender a importância da Geologia na prevenção de riscos geológicos e na melhoria da gestão ambiental. Conhecer a geomorfologia dos continentes e dos fundos oceânicos. Reconhecer

Leia mais

Jules Verne Leagues Under the Sea. Tópicos

Jules Verne Leagues Under the Sea. Tópicos Robótica Subaquática The great depths of the ocean are entirely unknown to us. Soundings cannot reach them. What passes in those remote depths we can scarcely conjecture. Jules Verne - 20000 Leagues Under

Leia mais

Vamos explorar o fundo do mar!

Vamos explorar o fundo do mar! Vamos explorar o fundo do mar! Objetivo: Preparação de uma campanha oceanográfica para pesquisar ou prospetar o recurso escolhido Regras de jogo: Financiamento: 300.000 Escolher qual o recurso vivo ou

Leia mais

Recursos Marinhos n. Vivos - 1/2 bloco

Recursos Marinhos n. Vivos - 1/2 bloco Recursos Marinhos n. Vivos - 1/2 bloco Objectivo teórico: fazer panorámico do aproveitamento potencial ou efectivo dos recursos minerais marinhos: Minerais detríticos, minerais hidrotermais, minerais hidrogénicos

Leia mais

HISTÓRICO SUBMERSÍVEIS

HISTÓRICO SUBMERSÍVEIS HISTÓRICO SUBMERSÍVEIS 322 a.c.: Alexandre Magno Submergiu um tonel de material não especificado, com objetivo de fazer observações submarinas. Séc. XVI: Leonardo da Vinci Projeto não foi testado e detalhado

Leia mais

A Robótica Marinha: novas tecnologias para o estudo e exploração do oceano

A Robótica Marinha: novas tecnologias para o estudo e exploração do oceano A Robótica Marinha: novas tecnologias para o estudo e exploração do oceano António Pascoal http://www.isr.ist.utl.pt antonio@isr.ist.utl.pt ISR-Lab Associado IST, Lisboa, Portugal Hypercluster do Mar -

Leia mais

Inspeção submarina PNV-2587

Inspeção submarina PNV-2587 Inspeção submarina PNV-2587 1 - Visão Geral Tipos de manutenção Manutenção preditiva Detecção de degradação Entrada em operação Monitoramento contínuo Manutenção programada Perda de rendimento acentuada

Leia mais

Especificidades Técnicas na Avaliação Ambiental para Atividades Eólicas Offshore

Especificidades Técnicas na Avaliação Ambiental para Atividades Eólicas Offshore Especificidades Técnicas na Avaliação Ambiental para Atividades Eólicas Offshore Carlos Leandro - Ambipetro INTRODUÇÃO O conhecimento das condições ambientais em particular, as meteoceanográficas (i.e.

Leia mais

Projeto de Comunicação Social Atividade de Perfuração e Produção de Petróleo e Gás - Campo de Frade

Projeto de Comunicação Social Atividade de Perfuração e Produção de Petróleo e Gás - Campo de Frade Comunicação Social Atividade de Perfuração e Produção de Petróleo e Gás - Campo de Frade - 2017 Este material informativo faz parte do Comunicação Social - PCS - e é uma exigência do licenciamento ambiental

Leia mais

O submarino não nuclear mais moderno do mundo: S-80 SSK da Navantia

O submarino não nuclear mais moderno do mundo: S-80 SSK da Navantia O submarino não nuclear mais moderno do mundo: S-80 SSK da Navantia Os engenheiros espanhóis da Navantia projetaram o submarino não nuclear mais avançado do mundo, o S-80. O submarino está em construção

Leia mais

Tecnologia de pesquisa e lavra de recursos minerais marinhos

Tecnologia de pesquisa e lavra de recursos minerais marinhos Tecnologia de pesquisa e lavra de recursos minerais marinhos Kaiser Gonçalves de Souza Luiz Roberto Silva Martins 1. INTRODUÇÃO O desenvolvimento de equipamentos e técnicas para a pesquisa e a lavra de

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2006 ano base 2005

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2006 ano base 2005 BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 26 ano base 25 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME Aerogeradores em Fortaleza fotógrafo: Marcus Almeida 6 87 Recursos e Reservas Energéticas 1974 / 25 Conceituação Recursos e

Leia mais

CAPÍTULO 6 RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS 1973 / Conteúdo

CAPÍTULO 6 RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS 1973 / Conteúdo RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS 1973 / 2002 Conteúdo CONCEITUAÇÃO RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS BRASILEIRAS EM 31.12.2002 RECURSOS E RESERVAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL POTENCIAL HIDRELÉTRICO RECURSOS

Leia mais

REIVINDICAÇÃO BRASILEIRA SOBRE A AMPLIAÇÃO DA PLATAFORMA CONTINENTAL JURÍDICA. Jade Zarichta Costa

REIVINDICAÇÃO BRASILEIRA SOBRE A AMPLIAÇÃO DA PLATAFORMA CONTINENTAL JURÍDICA. Jade Zarichta Costa REIVINDICAÇÃO BRASILEIRA SOBRE A AMPLIAÇÃO DA PLATAFORMA CONTINENTAL JURÍDICA Jade Zarichta Costa Breve evolução histórica do direito do mar Breve evolução histórica do direito do mar Tardia conscientização

Leia mais

Frota de Embarcações de Apoio Marítimo no Brasil Abril / 2018

Frota de Embarcações de Apoio Marítimo no Brasil Abril / 2018 Abril / 2018 2 Frota de Embarcações de Apoio Marítimo no Brasil Abril / 2018 Item Página 1. Apresentação / Definição 3 2. Visão Geral da Frota Total de Apoio Marítimo por Bandeira 4 3. Frota Total de Apoio

Leia mais

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997 Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo,

Leia mais

Terraloc Pro 2 ABEM. Soluções em sísmica. Sismógrafo versátil para qualquer aplicação

Terraloc Pro 2 ABEM. Soluções em sísmica. Sismógrafo versátil para qualquer aplicação Terraloc Pro 2 ABEM Soluções em sísmica Sismógrafo versátil para qualquer aplicação O novo Terraloc Pro 2 da ABEM é um sismógrafo de última geração, versátil, que herdou todos os recursos inteligentes

Leia mais

Dia Regional Norte do Engenheiro 2016

Dia Regional Norte do Engenheiro 2016 Agenda 1. Ponto de Situação 2. O Conceito 3. Construção do Projeto de Portugal 4. Um Mapa de Potenciais Disputas 5. Por um Futuro de Sucesso O Projecto de Portugal A Lista de Espera não Dia Regional Norte

Leia mais

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento DADOS DA UNIDADE RECEBEDORA 1. COD. UNID. GESTORA 153.163 5. ENDEREÇO CAMPUS

Leia mais

PLANO DE ENSINO Código Disciplina Horas/Aula GCN 7014 Recursos Minerais Marinhos 72 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PLANO DE ENSINO Código Disciplina Horas/Aula GCN 7014 Recursos Minerais Marinhos 72 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS Campus Universitário Trindade CEP 88.040-900 Florianópolis Santa Catarina FONE (048) 3721-9286

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público:Estados.Estado e Território: delimitação territorial,aquisição e perda de território,jurisdição competência. Parte 4 Profa. Renata

Leia mais

Malha Dutoviária da PETROBRAS - A Participação da ESTEIO na Área de Óleo e Gás

Malha Dutoviária da PETROBRAS - A Participação da ESTEIO na Área de Óleo e Gás Malha Dutoviária da PETROBRAS - A Participação da ESTEIO na Área de Óleo e Gás Introdução Até meados da década de 90 a participação da ESTEIO nas áreas de Óleo e Gás era bastante modesta, um tanto pela

Leia mais

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS 1 EEA GRANTS NORWAY GRANTS COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL DOCUMENTO Definição do âmbito do projeto SNIMar NUNO VASCO RODRIGUES Junho, 2015 1 Índice Resumo... 2 Abstract... 2 Introdução... 3 Integração

Leia mais

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP - LABTOP Topografia 2. Fotogrametria. Parte 2

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP - LABTOP Topografia 2. Fotogrametria. Parte 2 UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP - LABTOP Topografia 2 Fotogrametria Parte 2 Recife, 2014 Principais Produtos Fotogramétricos 2 Fotografias Aéreas 3 Mosaico

Leia mais

VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS (VANT) NA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS (VANT) NA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS (VANT) NA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE Daniel Gomes Eng. Agrônomo, Dr., PqC do Polo Regional Leste Paulista/APTA daniel.gomes@apta.sp.gov.br Um Veículo Aéreo Não Tripulado

Leia mais

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS

COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL NUNO VASCO RODRIGUES DOCUMENTO. Definição do âmbito do projeto SNIMar. Junho, 2015 EEA GRANTS NORWAY GRANTS 1 EEA GRANTS NORWAY GRANTS COMMUNICATION AND DESIGN MANUAL DOCUMENTO Definição do âmbito do projeto SNIMar NUNO VASCO RODRIGUES Junho, 2015 Definição do âmbito do projeto SNIMar Índice Resumo... 1 Abstract...

Leia mais

O Papel da Engenharia Mecânica nas Energias Não Renováveis

O Papel da Engenharia Mecânica nas Energias Não Renováveis MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2014/2015 Supervisor: Teresa Duarte Monitor: Sandra Reis O Papel da Engenharia Mecânica nas Energias Não Renováveis A INDÚSTRIA PETROLÍFERA Equipa 1M08_04 André

Leia mais

ROBÔ PARA INSPEÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS E DE DIFÍCIL ACESSO COM TRANSMISSÃO DE IMAGENS SEM FIO

ROBÔ PARA INSPEÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS E DE DIFÍCIL ACESSO COM TRANSMISSÃO DE IMAGENS SEM FIO ROBÔ PARA INSPEÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS E DE DIFÍCIL ACESSO COM TRANSMISSÃO DE IMAGENS SEM FIO Jonathan Pereira IFRN Campus Mossoró. E-mail: jonathan@cefetrn.br Alexsandro Galdino IFRN Campus Mossoró.

Leia mais

Decreto-Lei n," ' de 30 de Outubro

Decreto-Lei n, ' de 30 de Outubro Decreto-Lei n," 151175' de 30 de Outubro Considerando necessário definir não só o que se deve entender por plataforma continental. como quais as entidades consideradas competentes para superintender e

Leia mais

SENSOR ULTRASSÔNICO DE PEQUENO PORTE APLICADO A BATIMETRIA MARIANO 3

SENSOR ULTRASSÔNICO DE PEQUENO PORTE APLICADO A BATIMETRIA MARIANO 3 SENSOR ULTRASSÔNICO DE PEQUENO PORTE APLICADO A BATIMETRIA Michel da Silva Bezerra TERRA 1 ; Mosar Faria BOTELHO 2 ; Rodrigo Aparecido MARIANO 3 RESUMO O desenvolvimento de métodos de menor custo sem perca

Leia mais

Capítulo 6. Estabilidade. Adaptado de: 3a ed. Engenharia de Sistemas de Controle - Norman S. Nise

Capítulo 6. Estabilidade. Adaptado de: 3a ed. Engenharia de Sistemas de Controle - Norman S. Nise Capítulo 6 Estabilidade Adaptado de: 3a ed. Engenharia de Sistemas de Controle - Norman S. Nise Pólos em malha fechada e resposta: a. sistema estável; Plano s Pólos do sistema a malha fechada estáveis

Leia mais

PLANO DE ENSINO Código Disciplina Horas/Aula GCN 7014 Recursos Minerais Marinhos 72 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PLANO DE ENSINO Código Disciplina Horas/Aula GCN 7014 Recursos Minerais Marinhos 72 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS Campus Universitário Trindade CEP 88.040-900 Florianópolis Santa Catarina FONE (048) 3721-9286

Leia mais

Estado Território terrestre

Estado Território terrestre Estado Território terrestre Profª Alice Rocha Domínio do Estado no território terrestre Limites x fronteira Demarcação x delimitação Elementos para o estabelecimento de limites territoriais: Artificiais

Leia mais

PNV Introdução à Engenharia PNV3100 Aula S2. Simulação de um projeto de engenharia Apresentação do projeto temático

PNV Introdução à Engenharia PNV3100 Aula S2. Simulação de um projeto de engenharia Apresentação do projeto temático PNV3100 Aula S2 Simulação de um projeto de engenharia Apresentação do projeto temático Objetivos COMPREENDER CERTOS PROCEDIMENTOS EM ENGENHARIA: Identificar necessidades / demandas Enunciar problemas Formular

Leia mais

Agricultura. Integra um grande número de formatos de imagens aéreas, satélite, radar ou térmicas;

Agricultura. Integra um grande número de formatos de imagens aéreas, satélite, radar ou térmicas; Aplicações O software ENVI é usado por inúmeras organizações e instituições em todo o mundo. Abaixo apresentamos alguns exemplos das diferentes aplicações. Verifique a sua área de interesse! Agricultura

Leia mais

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA SCET- Geológica e de Minas IST 2007 ANTES DE INVESTIGAR A VIABILIDADE DE UM PROJECTO, EM PARTICULAR QUANDO EXISTE UM SISTEMA DE

Leia mais

Uma USV multifuncional para salvar vidas, economizar dinheiro, economizar tempo e coletar dados sobre o ambiente onde vivemos.

Uma USV multifuncional para salvar vidas, economizar dinheiro, economizar tempo e coletar dados sobre o ambiente onde vivemos. B7 The Beagle Embarcação de Superfície Não Tripulada (USV) Uma USV multifuncional para salvar vidas, economizar dinheiro, economizar tempo e coletar dados sobre o ambiente onde vivemos. A B-7 é uma embarcação

Leia mais

Brasil pede licença para explorar minérios no Atlântico Sul

Brasil pede licença para explorar minérios no Atlântico Sul Brasil pede licença para explorar minérios no Atlântico Sul Por Danilo Fariello Governo quer investir Us$ 11 milhões em cinco anos no fundo do mar em área internacional No dia 31 de dezembro, o Brasil

Leia mais

Dinâmica espaço-temporal da navegação de arqueação bruta superior a 300 toneladas na Bacia de Santos

Dinâmica espaço-temporal da navegação de arqueação bruta superior a 300 toneladas na Bacia de Santos Dinâmica espaço-temporal da navegação de arqueação bruta superior a 300 toneladas na Bacia de Santos Erica Patias Unidade de Exploração da Bacia de Santos - Petrobras Roteiro Introdução Objetivo Material

Leia mais

COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA DO POVO. Resolução n," 18/90 de 6 de Outubro ARTIGO 1.0

COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA DO POVO. Resolução n, 18/90 de 6 de Outubro ARTIGO 1.0 COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA DO POVO Resolução n," 18/90 de 6 de Outubro Recordando que a Convenção sobre o Direito do Mar foi adoptada em Abril de 1982 e assinada por 119 Estados e que nela estão

Leia mais

ESTUDO DA RESPOSTA DE PROPULSORES DE VEÍCULOS SUBAQUÁTICOS NÃO-TRIPULADOS (ROV s)

ESTUDO DA RESPOSTA DE PROPULSORES DE VEÍCULOS SUBAQUÁTICOS NÃO-TRIPULADOS (ROV s) ESTUDO DA RESPOSTA DE PROPULSORES DE VEÍCULOS SUBAQUÁTICOS NÃO-TRIPULADOS (ROV s) Diogo Marujo (ICV/PRPPG-UNIOESTE), Samir de Oliveira Ferreira (ICV/PRPPG-UNIOESTE), Carlos Henrique dos Santos Farias (Orientador),

Leia mais

SUBMERSIVEIS NGS HOV - Human Occupied Vehicles. William Beebe e Otis Barton Desceram a 900 m de profundidade

SUBMERSIVEIS NGS HOV - Human Occupied Vehicles. William Beebe e Otis Barton Desceram a 900 m de profundidade SUBMERSIVEIS NGS HOV - Human Occupied Vehicles William Beebe e Otis Barton - 1934 Desceram a 900 m de profundidade SUBMERSIVEIS TRIESTE Jacques Piccard e Don Walsh - 1960 Trieste desce a 10,915 m na Fossa

Leia mais

Objetivos da aula. Entender a origem do petróleo Conhecer como ele é extraído

Objetivos da aula. Entender a origem do petróleo Conhecer como ele é extraído Objetivos da aula Entender a origem do petróleo Conhecer como ele é extraído 1 Conhecer o processo de beneficiamento do petróleo Conhecer as características do petróleo Entender como as características

Leia mais

O NOVO MODELO DE ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO

O NOVO MODELO DE ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO O NOVO MODELO DE ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO 1 Enquadramento PortugaltemumadasmaioreszonaseconómicasdaEuropa,comumaáreade mais de 1.700.000 km2, correspondente a cerca de 18 vezes a sua área terrestre.

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2.

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 1. Um recipiente hermético e parcialmente evacuado tem uma tampa com uma superfície de área igual a 77 cm 2 e massa desprezível. Se a força necessária para remover a tampa é de 480 N e a pressão

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 471, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 471, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 471, DE 2013 Dispõe sobre a regulamentação do exercício das profissões de trabalhador subaquático e de trabalhador afim às atividades subaquáticas, e dá outras providências.

Leia mais

OS RECURSOS PISCÍCOLAS

OS RECURSOS PISCÍCOLAS 1 OS RECURSOS PISCÍCOLAS 16 9,7 12 21,7 27,8 7,8 8,2 6,6 21,1 Contributo do pescado na dieta alimentar (% do total de proteínas animais) Mundo Europa Oriental Europa Ocidental Ásia do sul e sudeste Ásia

Leia mais

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear QUÍMICA Energias Químicas no Cotidiano Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Prof a. Giselle Blois PETRÓLEO: é um combustível fóssil composto principalmente por hidrocarbonetos associados

Leia mais

Navio Oceanográfico N.R.P. Almte. Gago Coutinho

Navio Oceanográfico N.R.P. Almte. Gago Coutinho Navio Oceanográfico N.R.P. Almte. Gago Coutinho Historial e características do navio O NRP Almirante Gago Coutinho foi construído nos Estados Unidos da América pela Tacoma Boat Company, tendo sido lançado

Leia mais

Assunto: Interpelação Mar e Economia azul Intervenção inicial

Assunto: Interpelação Mar e Economia azul Intervenção inicial N.º: Gp0125-XI Proc.º: 30.06.02.01 25.04.01.01 Data: 18.01.2017 Assunto: Interpelação Mar e Economia azul Intervenção inicial Senhora Presidente; Senhoras e Senhores Deputados; Senhoras e Senhores Membros

Leia mais

Memorial Projeto Preventivo de Incêndio

Memorial Projeto Preventivo de Incêndio 2 Memorial Projeto Preventivo de Incêndio 1 Caracterização da Edificação: A edificação estudada possui área total de 194,54 m² constituída de 02 pavimentos sendo estes classificados da seguinte forma:

Leia mais

6º Ano Professor Yuri. Conhecendo o planeta Terra

6º Ano Professor Yuri. Conhecendo o planeta Terra 6º Ano Professor Yuri Conhecendo o planeta Terra A superfície da Terra é o espaço que ocupamos no Universo condições adequadas ao desenvolvimento da vida no planeta espaço que a humanidade ocupa e modifica

Leia mais

Universidade Estatal Russa de petróleo e gás "Gubkin" (RGUNIG) Custos de mestrados

Universidade Estatal Russa de petróleo e gás Gubkin (RGUNIG) Custos de mestrados Universidade Estatal Russa de "Gubkin" (RGUNIG) Custos de mestrados-- Código Mestrado Perfis Duração Custo anual em rublos - MBA Administração de negócios na indústria de petroleelos e gás. - MBA Administração

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Bens Públicos Prof. Denis França Classificação dos bens públicos em espécie de Celso Antônio Bandeira de Mello, excluindo-se os bens móveis: Bens do domínio hídrico: o Águas correntes.

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS CARACTERIZAÇÃO HIDRODINÂMICA EM ÁREAS SOB INFLUÊNCIA NA INDUSTRIA PETROLÍFERA Daniel Alexsander Silva dos Santos 1 André Giskard Aquino da Silva 1 Helenice

Leia mais

2015 direitos reservados verdecima.

2015 direitos reservados verdecima. 1. TECNOLOGIA VANT Novos avanços tecnológicos ao nível da miniaturização de equipamentos, permitiram o desenvolvimento de uma nova metodologia, que se insere no campo da observação remota, onde a captura

Leia mais

Parecer sobre Estudo de Avaliação de Impacto Ambiental, Social e de Saúde no Bloco 6, São Tomé e Príncipe

Parecer sobre Estudo de Avaliação de Impacto Ambiental, Social e de Saúde no Bloco 6, São Tomé e Príncipe REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Gabinete da Presidência do governo Regional Direção Regional do Ambiente e Conservação da Natureza Unidade Disciplina Trabalho Parecer sobre Estudo de Avaliação

Leia mais

SUBMERSIVEIS NGS HOV - Human Occupied Vehicles

SUBMERSIVEIS NGS HOV - Human Occupied Vehicles SUBMERSIVEIS NGS HOV - Human Occupied Vehicles William Beebe e Otis Barton - 1934 Desceram a 900 m de profundidade SUBMERSIVEIS TRIESTE Jacques Piccard e Don Walsh - 1960 Trieste desce a 10,915 m na Fossa

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO EMENTAS - 2016.1 5º PERÍODO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Teoria geral da administração. Administração financeira. Administração de pessoal. Os modelos de gestão

Leia mais

iii jornadas apg o potencial geológico nacional: solução para o enriquecimento de portugal 28 e 29 novembro 2013 LNEC grande auditório

iii jornadas apg o potencial geológico nacional: solução para o enriquecimento de portugal 28 e 29 novembro 2013 LNEC grande auditório 28 e 29 novembro 2013 LNEC grande auditório com a presença de Dr. Jorge Moreira da Silva Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia 09:00 10:00 Abertura 09:00 09:30 Receção dos participantes

Leia mais

Sumário. 1 Introdução Corrosão Polarização... 35

Sumário. 1 Introdução Corrosão Polarização... 35 Sumário 1 Introdução 1 2 Corrosão 3 21 Mecanismo Eletroquímico da Corrosão 6 22 Potencial de Eletrodo ou Potencial Eletroquímico 7 23 Pilhas de Corrosão 14 24 Tipos de Corrosão 21 241 Corrosão galvânica

Leia mais

% % 40

% % 40 5 Simulação Física O comportamento da corrente de turbidez foi avaliado segundo as observações dos experimentos conduzidos juntamente com o Núcleo de Estudos de Correntes de Densidade, NECOD, do Instituto

Leia mais

TECNOLOGIAS APLICADAS À EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

TECNOLOGIAS APLICADAS À EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO TECNOLOGIAS APLICADAS À EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Rodolfo Rodrigues Holanda Cavalcante 1 Jaqueline Silva Albuquerque da Guia 2 Engenharia de Petróleo ISSN IMPRESSO 1980-1777 ISSN ELETRÔNICO 2316-3135

Leia mais

Mapeamento da biodiversidade dos habitats marinhos de profundidade um projeto de cooperação pela biodiversidade. apresentação de projecto +

Mapeamento da biodiversidade dos habitats marinhos de profundidade um projeto de cooperação pela biodiversidade. apresentação de projecto + Mapeamento da biodiversidade dos habitats marinhos de profundidade um projeto de cooperação pela biodiversidade apresentação de projecto + Edição: Mundo Gobius Comunicação e Ciência, Lda (info@gobius.pt)

Leia mais

PROTEÇÃO E PRESERVAÇAO DO MEIO MARINHO; EXPLORAÇÃO E EXPLOTAÇÃO DE RECURSOS MARINHOS

PROTEÇÃO E PRESERVAÇAO DO MEIO MARINHO; EXPLORAÇÃO E EXPLOTAÇÃO DE RECURSOS MARINHOS ANAIS DA 67ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - SÃO CARLOS - SP - JULHO/2015 PROTEÇÃO E PRESERVAÇAO DO MEIO MARINHO; EXPLORAÇÃO E EXPLOTAÇÃO DE RECURSOS MARINHOS Rodrigo Fernandes More Professor Adjunto do Departamento

Leia mais

Reflexões sobre a duração das jazidas de petróleo em função do consumo e do que pode ser feito para reduzir o consumo de petróleo.

Reflexões sobre a duração das jazidas de petróleo em função do consumo e do que pode ser feito para reduzir o consumo de petróleo. Sylvio de Queirós Mattoso 122 Sylvio de Queirós Mattoso 1 Fatores que influem no custo da extração de petróleo O petróleo é um produto natural encontrado preenchendo vazios (poros) em alguns tipos de rocha

Leia mais

Figura 1 Localização do pré-sal no Brasil Fonte: Petrobras (c2012).

Figura 1 Localização do pré-sal no Brasil Fonte: Petrobras (c2012). 1 Introdução As reservas mundiais de petróleo e gás em grande parte estão situadas em reservatórios constituídos por rochas carbonáticas. Essas rochas formadas principalmente de calcários e dolomitas (carbonatos

Leia mais

ST-400. Termômetro Infravermelho MANUAL DE INSTRUÇÕES. Foto meramente ilustrativa

ST-400. Termômetro Infravermelho MANUAL DE INSTRUÇÕES. Foto meramente ilustrativa ST-400 Termômetro Infravermelho Foto meramente ilustrativa MANUAL DE INSTRUÇÕES 2 ÍNDICE 1. Introdução... 04 2. Características... 04 3. Aplicações... 04 4. Segurança... 05 5. Distância Focal... 05 6.

Leia mais

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Aula 11. Sistemas de Posicionamento Dinâmico

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Aula 11. Sistemas de Posicionamento Dinâmico PLATAFORMAS MARÍTIMAS Aula 11 Sistemas de Posicionamento Dinâmico INTRODUÇÃO Define-se posicionamento dinâmico (Dynamic Positioning - DP) como um sistema que controla automaticamente a posição e o aproamento

Leia mais

Uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Drones) na PETROBRAS

Uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Drones) na PETROBRAS Uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Drones) na PETROBRAS Painel: Drones João Luiz Bullos Santos CENPES/PDDP/TEO e-mail: bullos@petrobras.com.br XVII Seminário Nacional de Telecomunicações APTEL / PETROBRAS

Leia mais

1. Introdução. Kaiser Gonçalves de Souza 1. 1 Chefe da Divisão de Geologia Marinha Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (MME).

1. Introdução. Kaiser Gonçalves de Souza 1. 1 Chefe da Divisão de Geologia Marinha Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (MME). Subsídios para o estabelecimento de um plano estratégico para o desenvolvimento sustentado dos recursos minerais da Plataforma Continental Jurídica Brasileira e Área Internacional do Atlântico Sul e Equatorial

Leia mais

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO PMI 3101 - Introdução à Engenharia para a Indústria Mineral Prof. Eduardo

Leia mais

Type 001A - Novo porta aviões da PLA Navy ainda sem nome.

Type 001A - Novo porta aviões da PLA Navy ainda sem nome. A evolução dos porta aviões da PLA Navy faz a diferença 1 No ritmo atual da construção naval chinesa, a China está em vias de possuir a maior capacidade de projeção de poder com porta aviões, além dos

Leia mais

O papel dos SIG no ID&I das Actividades Marítimas: A Visão da Esri Portugal

O papel dos SIG no ID&I das Actividades Marítimas: A Visão da Esri Portugal Seminário: ID&I para um futuro sustentável das atividades marítimas 11 de Março 2014 Paço de Arcos O papel dos SIG no ID&I das Actividades Marítimas: A Visão da Esri Portugal Rodrigo Gonçalves da Silva

Leia mais

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR 16 CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS O SCGR 2.1. A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR Comumente, os levantamentos geofísicos são realizados em áreas onde pouca ou quase nenhuma informação sobre

Leia mais

Estaleiro Saab Kockums se moderniza para construir o futuro submarino A26 1

Estaleiro Saab Kockums se moderniza para construir o futuro submarino A26 1 Estaleiro Saab Kockums se moderniza para construir o futuro submarino A26 1 Estaleiro Saab Kockums em Karlskrona-SE Por Luiz Padilha Durante a viagem do DAN à Karlskrona-SE, quando ocorreu o embarque no

Leia mais

O DESEMPENHO DE BARCOS ELÉTRICOS

O DESEMPENHO DE BARCOS ELÉTRICOS O DESEMPENHO DE BARCOS ELÉTRICOS UTILIZANDO ENERGIA FOTOVOLTAICA PARA CIDADES SUSTENTÁVEIS Prof. Esp. João Dalton Daibert Orientador: Prof. Dr. Teófilo Miguel de Souza (UNESP) Colaboradores: Profa. Dra.

Leia mais

Mapeamento e zoneamento de Recursos Marinhos do Estado

Mapeamento e zoneamento de Recursos Marinhos do Estado Mapeamento e zoneamento de Recursos Marinhos do Estado 1 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. JUSTIFICATIVA... 3 3. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS... 6 4. ESPECÍFICAÇÃO... 6 4.1. Requisitos... 6 4.2. Premissas...

Leia mais

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Componentes: Jorge Castello Lauro Madureira Luiz Felipe Dumont Luiz Carlos Krug Manuel Haimovici Marcelo Vasconcellos Raul de Bem Disciplinas graduação Nove disciplinas

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Ambiental Aula: 45 Professor(a): Luis Jungstedt Monitor(a): Cristiane Gregory Klafke. Aula nº. 45

Curso/Disciplina: Direito Ambiental Aula: 45 Professor(a): Luis Jungstedt Monitor(a): Cristiane Gregory Klafke. Aula nº. 45 Curso/Disciplina: Direito Ambiental Aula: 45 Professor(a): Luis Jungstedt Monitor(a): Cristiane Gregory Klafke Aula nº. 45 Mar. Zona Econômica Exclusiva. Alto-Mar. Plataforma Continental. Poluição Marinha.

Leia mais

Radar Tecnológico - Petróleo e Gás Natural no Brasil

Radar Tecnológico - Petróleo e Gás Natural no Brasil Working together for a safer world Radar Tecnológico - Petróleo e Gás Natural no Brasil Apoio Visão geral dos principais pontos abordados A queda do preço do petróleo associada ao enorme escândalo de corrupção

Leia mais

SOLUÇÃO DE DIGITALIZAÇÃO 3D PARA INSPEÇÃO DE SUPERFÍCIES DAS AERONAVES

SOLUÇÃO DE DIGITALIZAÇÃO 3D PARA INSPEÇÃO DE SUPERFÍCIES DAS AERONAVES END SOLUÇÕES SOLUÇÃO DE DIGITALIZAÇÃO 3D PARA INSPEÇÃO DE SUPERFÍCIES DAS AERONAVES Os especialistas em manutenção, reparos e revisão (MRO por sua sigla em inglês) enfrentam pressões para garantir que

Leia mais

ANO OE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

ANO OE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS ANO OE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS PROGRAMAÇÃO 2018 CONTRIBUTOS DOS ÓRGÃOS NACIONAIS E REGIONAIS BASTONÁRIO Conferência de abertura A mudança do paradigma energético Produção, eficiência, consumos e interconectividade

Leia mais

Projeto Geométrico de Rodovias. Estudo de Traçado

Projeto Geométrico de Rodovias. Estudo de Traçado Projeto Geométrico de Rodovias Estudo de Traçado Estudos para a construção de uma estrada Estudos de Tráfego Estudos geológicos e geotécnicos Estudos Hidrológicos Estudos Topográficos Projeto Geométrico

Leia mais

Perspectivas Institucionais da Oceanografia para a Próxima Década. Ana Maria Setubal Pires Vanin Instituto Oceanográfico da USP

Perspectivas Institucionais da Oceanografia para a Próxima Década. Ana Maria Setubal Pires Vanin Instituto Oceanográfico da USP Perspectivas Institucionais da Oceanografia para a Próxima Década Ana Maria Setubal Pires Vanin Instituto Oceanográfico da USP Novembro/2011 DESAFIOS INFRAESTRUTURA INTERNACIONALIZAÇÃO INCREMENTO DA CAPACIDADE

Leia mais

Evolução Geológica da Terra

Evolução Geológica da Terra Evolução Geológica da Terra Estúdio Arena Observe a ilustração. Ela apresenta alguns elementos que fazem parte do planeta Terra. No Caderno Bio significa vida. O que é biosfera? Que elementos estão presentes

Leia mais

Os programas de desenvolvimento e de inovação do Serviço Geológico Brasileiro e a cooperação com o Serviço Geológico Alemão (BGR/DERA) Eduardo Ledsham

Os programas de desenvolvimento e de inovação do Serviço Geológico Brasileiro e a cooperação com o Serviço Geológico Alemão (BGR/DERA) Eduardo Ledsham Serviço Geológico do Brasil Os programas de desenvolvimento e de inovação do Serviço Geológico Brasileiro e a cooperação com o Serviço Geológico Alemão (BGR/DERA) Eduardo Ledsham II Simpósio Brasil-Alemanha

Leia mais

A EMPRESA CIÊNCIA E TECNOLOGIA POR INFORMAÇÃO DE QUALIDADE DIFERENCIAL E REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DE TEMPO, CUSTO E RISCOS.

A EMPRESA CIÊNCIA E TECNOLOGIA POR INFORMAÇÃO DE QUALIDADE DIFERENCIAL E REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DE TEMPO, CUSTO E RISCOS. A EMPRESA A Neo Vision, fundada em 2013 na cidade Vitória-ES, realiza levantamentos remotos em Inspeções Industriais e Estudos Geoambientais, otimizados através de sistemas compostos por sensores embarcados

Leia mais

5. Batimetria Aplicada

5. Batimetria Aplicada Hidrografia Programa 1. Introdução Definição e objectivo da Hidrografia Especificações e Organizações Hidrográficas 2. Referência Vertical Marés Variação do nível do Mar Fundamentos de Maré Observação

Leia mais

Sistema Remoto para Monitoramento de Rodovias. VANTRod

Sistema Remoto para Monitoramento de Rodovias. VANTRod Sistema Remoto para Monitoramento de Rodovias VANTRod PROPOSTA - Monitoramento de rodovias empregando Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT); - Enquanto em voo software embarcado capta imagens georreferenciadas;

Leia mais

PLATEC Plataformas Tecnológicas

PLATEC Plataformas Tecnológicas Programa de Desenvolvimento de Fornecedores para o Setor de Óleo e Gás - MULTIFOR PLATEC Plataformas Tecnológicas Sondas de Perfuração Marítima Vitória - ES em 27/02/2013 ONIP - MULTIFOR PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

ABEM WalkTEM ELETROMAGNETISMO TRANSIENTE. TEM Avançado amigável. Nova opção de reforço para sondagens ainda mais profundas

ABEM WalkTEM ELETROMAGNETISMO TRANSIENTE. TEM Avançado amigável. Nova opção de reforço para sondagens ainda mais profundas ABEM WalkTEM ELETROMAGNETISMO TRANSIENTE TEM Avançado amigável Apresentando Nova opção de reforço para sondagens ainda mais profundas TEM Avançado amigável O WalkTEM da ABEM oferece uma rápida e eficiente

Leia mais

Mar: Importância, ameaças e comunidade

Mar: Importância, ameaças e comunidade SEMINÁRIO NACIONAL ECO-ESCOLAS 2011 Teatro Municipal da Guarda 4, 5, 6 de Fevereiro 2011 Mar: Importância, ameaças e comunidade Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar Mónica Albuquerque O que é o

Leia mais