Encontro Equidade, Efectividade e Eficiência em Saúde. 3ª Edição Prémio de Boas Práticas NOVARTIS ONCOLOGY/ APDH
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- Lorena Molinari de Figueiredo
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1 Encontro Equidade, Efectividade e Eficiência em Saúde 3ª Edição Prémio de Boas Práticas NOVARTIS ONCOLOGY/ APDH Beja, 22 e 23 de Outubro de 2009
2 Encontro Equidade, Efectividade e Eficiência em Saúde Beja, 22 e 23 de Outubro de 2009 Administração Regional de Saúde do Alentejo, IP
3 O conceito de Intervenção Precoce Ministério da Educação Ministério da Saúde Ministério da S. Social Apoio Integrado Prestado nos contextos naturais Acções de natureza preventiva e habilitativa Crianças Famílias Dos 0 aos 6 anos, com deficiência, atraso no desenvolvimento ou em risco de o apresentar.
4 Legislação de enquadramento Despacho Conjunto n.º 891/99, de 19/10 (ME, MS e MTSS) Primeira legislação a regulamentar a IP em Portugal; Lógica de parceria entre os 3 Ministérios e com as IPSS, entidades de suporte das Equipas; Celebração de Acordos de Cooperação; Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6/10: Cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância ; Reafirma a actuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade, da Saúde e da Educação, com envolvimento das famílias e da comunidade;
5 Objectivos da Intervenção Precoce Criar condições facilitadoras do desenvolvimento infantil. Prevenir e minimizar as sequelas da deficiência ou atraso de desenvolvimento. Reforçar as interacções familiares e as competências parentais. Envolver a comunidade no processo de intervenção, para optimizar os recursos existentes e as redes de suporte social.
6 Região Alentejo Área Geográfica ,26 Km² População Residente h (Censos 2001) Densidade populacional 20 hab./ Km² População 0-6 anos (7%) (Censos 2001) Povoamento tendencialmente concentrado nas sedes de distrito Franjas significativas da população rural em situação de isolamento geográfico e social Elevado nível de envelhecimento Baixas taxas de escolarização
7 A rede de IP no Alentejo Criação em 2000 da Equipa Regional e das Equipas de Coordenação Distrital. Inclusão das respostas já existentes no terreno numa lógica de articulação intersectorial. Criação de respostas integradas e de maior proximidade Construção de parcerias com o envolvimento efectivo das comunidades locais. Rentabilização dos recursos e diminuição das assimetrias regionais Distritos de Beja, Évora e Portalegre e o Litoral Alentejano, num total de 47 concelhos
8 A rede de IP no Alentejo Estrutura desconcentrada, organizada em três níveis geográficos Regional Equipa Regional Distrital Equipas de Coordenação Distrital Concelhio Equipas de Intervenção Directa Equipas Concelhias / Parceiros
9 Equipa Regional constituída por representantes de: Ministério da Educação Ministério da Saúde Ministério do T. e S. Social Parcerias Hospitais da Região Alentejo Nível Regional Funções: Levantamento de necessidades e recursos; Divulgação regional da IP e sensibilização das entidades necessárias Promoção da qualidade da IP, através da avaliação das actividades regionais Protocolo com HESE consultas de Estomatologia, Oftalmologia e ORL Instituições de Ensino Superior
10 Nível distrital Equipas de Coordenação Distrital: Alentejo Litoral 4 concelhos Ministério da Educação População: h. Ministério da Saúde População 0 6 anos: h. (5%) Ministério da Segurança Social Instituições Particulares de Solidariedade Social Funções: Distrito de Évora Afectação dos recursos 14 concelhos População: h População 0-6 anos: h. (10%) Distrito de Portalegre 15 concelhos População: h População 0-6 anos: h. (6%) Distrito de Beja 14 concelhos População: h. Planeamento e constituição das Equipas de Intervenção Directa Supervisão do seu funcionamento População 0 6 anos: h. (6%)
11 Nível concelhio 47 concelhos 42 Equipas de Intervenção Directa 29 Instituições de suporte Maioria dos concelhos com Equipas de Parceiros (formais ou informais) 217 parceiros (entidades/serviços)
12 Equipas de Intervenção Directa Educadores de Infância Enfermeiro Médico Psicólogo Técnico de Serviço Social Terapeutas Decisões em Responsável de Equipa de forma caso como promotor da transdisciplinar. intervenção Intervenção nos contextos de vida da criança Lógica de rede, ao nível concelhio, em parceria com os recursos locais. Envolvimento dos principais prestadores de cuidados.
13 Constituição Equipas de Parceiros Funções Agrupamentos de Escolas Associações de Desenvolvimento Local Autarquias Bombeiros Equipas de Apoios Educativos GNR IPSS locais Outros Transporte de crianças e famílias Resolução de problemas das famílias: Emprego; Habitação Apoio à inclusão educativa das crianças Satisfação de algumas necessidades básicas
14 Caracterização dos Parceiros N.º de Instituições de Suporte (com Acordo de Cooperação) 29 Parceiros: Autarquias 43 Centros de Saúde 37 Agrupamentos de Escolas 39 Serviços Locais de Segurança Social 35 Outras Instituições Particulares de Solidariedade Social 25 Forças de Segurança Guarda Nacional Republicana 6 Associações de Bombeiros Voluntários 3 Comissões de Protecção de Crianças e Jovens 8 Associações de Desenvolvimento Local 5 Hospitais 4 Outros 12
15 Técnicos envolvidos Total = 293 (168 TC TP ) Formações no âmbito do Programa: Educadores 74 Acções de Sensibilização e Divulgação do Programa O currículo Crescer: do nascimentos até aos 3 anos 26 Oficina de Formação Conceitos 19 e Práticas em IP A Utilização do PIAF em Intervenção Precoce Ciclo de Formação: Abordagem a Algumas Perturbações do Desenvolvimento Infantil Professores Psicólogos Assistentes Sociais Fisioterapeutas Terapeutas Fala O Desenvolvimento Infantil T. Ocupacionais Enfermeiros A Utilização da CIF Tempo Completo Intervenção Tempo Parcial Precoce Médicos Outros
16 Organograma - Beja Distrito de Beja Beja C.P.C. Castro Verde Lar Jacinto Faleiro Mértola S.C.M. Moura Barrancos J.I. N.ª S. Carmo Odemira A.P.C.O. Aljustrel S.C.M. Almodôvar Ourique CERCI COA Serpa JI N.S. Conceição Ferreira do Alentejo Cuba Vidigueira Alvito
17 Organograma - Portalegre Distrito Portalegre APPACDM Elvas APPACDM Portalegre Coração Delta Campo Maior CRIPS Ponte Sor S.C. Misericórdia Gavião EID Elvas (Elvas) EID Portalegre (Portalegre) EID Campo Maior (Campo Maior) EID Ponte Sor (Ponte Sor) EID Gavião (Gavião) EID Crato (Crato) EID Arronches (Arronches, Monforte) EID Avis (Avis) EID Nisa (Nisa) EID Castelo Vide (C. Vide, Marvão) EID Alter Chão) (Alter Chão) EID Sousel (Sousel) EID Fronteira (Fronteira, Alter Chão)
18 Organograma - Évora Distrito de Évora Alandroal SCM Arraiolos SCM Estremoz Cerci Estremoz Évora APCE Évora Cercidiana Montemor Cercimor Mora SCM Portel ADA Redondo SCM Reguengos SCM Viana Alentejo As. Terra Mãe Vila Viçosa SCM Borba Vendas Novas Mourão
19 Organograma Alentejo Litoral Alentejo Litoral Alcácer do Sal S.C.M. Grândola Cercigrândola Santiago do Cacém I.C.E. Sines Cercisiago
20 Materiais para funcionamento das Equipas Materiais de Estimulação, Reabilitação, Psicologia e Avaliação Equipamento Informático Equipamento Administrativo Viaturas para transporte de crianças, famílias e técnicos Banco de Ajudas Técnicas
21 Resultados Obtidos Crianças Apoiadas (2002/2008) * (* Inclui o Alentejo Litoral)
22 Resultados Obtidos Diagnósticos 43% 7% 1% 5% 8% 8% Trissomia XXI Hiperactiv/Défice Atenção Paralisia Cerebral Síndromes Variados Outros 18% 2% 8% Espinha Bífida Pertur. Espectro Autista Hidrocefalia Atraso desen. por prematuridade
23 Resultados Obtidos 28% Locais de Apoio 0% 6% 23% 32% Só Domicilio Domicilio e Creche Domicilio e Pré-Escolar Exclusivamente Hospitalar 1% 7% 3% Domicilio e Ama Só Creche Só Pré-Escolar Serviços Especializados
24 Auto-Avaliação do Programa I. Melhor acessibilidade aos cuidados de saúde Articulação estreita com a rede de cuidados de saúde primários Reforço da resposta às necessidades de detecção precoce de problemas de desenvolvimento Plasticidade cerebral IP Potencialidades da maturação do SNC
25 Auto-Avaliação do Programa II. Melhor organização dos serviços Efectiva rentabilização dos serviços; Colocação de técnicos em função das reais necessidades no local; Partilha de recursos humanos e materiais; Diminuição de custos de transporte, motivados pelas deslocações aos locais de apoio; Diminuição dos custos sociais e económicos para as famílias.
26 III. Auto-Avaliação do Programa Incentivar acções de mudança Características inovadoras da organização da IP no Alentejo Desenvolvimento de acções de natureza comunitária Envolvimento de todos os recursos existentes localmente Disseminação em rede por toda a região Promotor da inclusão social das crianças e famílias
27 Auto-Avaliação do Programa IV. Exemplo de boas práticas Investigação Avaliação do Impacto da Intervenção Precoce no Alentejo: criança, família e comunidade Promovida pela ARSA, realizada pela Universidade de Évora e co-financiada pelo poralentejo Decorreu entre 2005 e 2008 Estudou o impacto das práticas da IP no desenvolvimento das crianças apoiadas, nas suas famílias e nos técnicos de educação e de saúde
28 Auto-Avaliação do Programa Principais conclusões da Investigação: 1. Reforço do papel dos centros de saúde na detecção, sinalização e encaminhamento. 2. Aumento das capacidades dos profissionais ao nível da avaliação das perturbações do desenvolvimento. 3. Constituição da IP como um importante elemento da rede social das famílias.
29 Auto-Avaliação do Programa Principais conclusões da Investigação: 4) Divulgação e reforço do trabalho centrado na família, numa perspectiva transdisciplinar. 5) Forte impacto na actividade dos sistemas e serviços e nas mudanças de práticas dos seus profissionais. 6) Impacto positivo, percepcionado pelas famílias, no desenvolvimento das crianças e na capacidade de resposta às suas necessidades.
30 No Futuro Aprofundar a Rede nos concelhos norte do Baixo Alentejo e no Litoral Alentejano; Consolidar o trabalho das Equipas constituídas; Criar condições de maior estabilidade para os profissionais; Continuar a assegurar a formação contínua dos técnicos; Generalizar as Equipas de Acompanhamento e Supervisão; Aprofundar a sensibilidade para a Intervenção Precoce de todas a sociedade decisores, instituições, profissionais e comunidade; Alargar esta metodologia de intervenção a outras faixas etárias; Nunca perder o empowerment das famílias como meta última do trabalho realizado.
31 Obrigada!
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