CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE MONTE BELO DO SUL VISANDO A OBTENÇÃO DE DADOS QUE SUBSIDIEM A VITICULTURA DE ALTA QUALIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE MONTE BELO DO SUL VISANDO A OBTENÇÃO DE DADOS QUE SUBSIDIEM A VITICULTURA DE ALTA QUALIDADE"

Transcrição

1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS BENTO GONÇALVES GUILHERME DA COSTA MENEZES CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE MONTE BELO DO SUL VISANDO A OBTENÇÃO DE DADOS QUE SUBSIDIEM A VITICULTURA DE ALTA QUALIDADE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Tecnologia em Viticultura e Enologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Bento Gonçalves como parte dos requisitos para a conclusão do curso. Professor Orientador: Dr. Eduardo Giovannini Bento Gonçalves 2009

2 Dedicatória Dedico este trabalho à minha sobrinha Alice, que sua vida seja repleta de maravilhas. 2

3 Agradecimentos A toda minha família, por toda a paciência e carinho nestes últimos 22 anos; A Embrapa Uva e Vinho e ao CNPq, pela oportunidade de poder contribuir para o desenvolvimento da vitivinicultura nacional, e aprender muito ao mesmo tempo; A Dra. Rosemary Hoff, incansável mentora durante todo o período de estágio e elaboração deste trabalho, por toda a paciência, ajuda e amizade; Aos amigos e colegas estagiários Luiz Carlos Tomedi Júnior, Marcos Carlesso, André Coutinho, Raquel Pöerschke e Vinícius Bacca, pelo companheirismo, ajuda e pelos bons momentos passados durante o estágio. Ao atual Diretor-Geral Pro tempore do IFRS-BG, Dr. Eduardo Giovannini, por ter sido um grande mestre e amigo durante esses últimos cinco anos. 3

4 RESUMO O presente trabalho teve por objetivo a elaboração de uma caracterização geográfica do município de Monte Belo do Sul através do uso e integração de dados aerofotogramétricos visando a obtenção de informações que subsidiem a viticultura de alta qualidade naquele município. Foi utilizado um Modelo Numérico do Terreno obtido de fotos aéreas que, após processamento, deu origem a mapas de declividade e exposição solar posteriormente segmentados e cruzados, resultando em um mapa de recomendação para o cultivo da videira em Monte Belo do Sul, devidamente classificado conforme as premissas de boas práticas de viticultura e a legislação ambiental vigente. Verifica-se que neste município, em aproximadamente 10% de sua área total é altamente recomendável o cultivo da videira de acordo com a classificação supracitada. A área onde o cultivo é recomendado com restrições aproxima-se de 44% da área estudada e as áreas onde não é permitido o cultivo devido a questões ambientais chegam próximas a 46% da superfície total do município. Palavras-chave: sensoriamento remoto, modelo numérico do terreno, declividade, exposição solar, viticultura, Monte Belo do Sul. 4

5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Efeitos relativos da orientação sobre parâmetros climatológicos e/ou fenológicos da videira...19 Tabela 2 - Áreas das classes de declividades...27 Tabela 3 - Áreas das declividades detalhadas...29 Tabela 4 - Áreas de exposição solar (4 quadrantes)...31 Tabela 5 - Áreas de exposição solar (8 quadrantes)...33 Tabela 6 - Áreas do cruzamento declividade x exposição solar...35 Tabela 7 - Áreas das classes de recomendação de cultivo

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Localização de Monte Belo do Sul...10 Figura 2 - Seção do mapa de geomorfologia do IBGE...11 Figura 3 - Seção da Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo da CPRM...12 Figura 4 - Foto aérea...14 Figura 5 - Modelo Numérico do Terreno do centro de Monte Belo do Sul...15 Figura 6 - Visão tridimensional do centro de Monte Belo do Sul...16 Figura 7 - Sistema de Informações Geográficas...17 Figura 8 - Ambiente do software IDRISI...22 Figura 9 - Modelo de altimetria de Monte Belo do Sul...25 Figura 10 - Mapa de declividade de Monte Belo do Sul...26 Figura 11 - Mapa de declividade detalhada de Monte Belo do Sul...28 Figura 12 - Mapa de exposição solar (4 quadrantes) de Monte Belo do Sul...30 Figura 13 - Mapa de exposição solar (8 quadrantes) de Monte Belo do Sul...32 Figura 14 - Mapa de cruzamento declividade x exposição solar de Monte Belo do Sul...34 Figura 15 - Mapa de recomendação para cultivo da videira em Monte Belo do Sul

7 SUMÁRIO Introdução Monte Belo do Sul Histórico e Produção Vitivinícola Geologia e Geomorfologia Sensoriamento Remoto Conceito Levantamentos Aerofotográficos Modelo Numérico do Terreno Sistema de Informações Geográficas Declividade e Exposição Solar em Viticultura Objetivos do Trabalho Objetivo Geral Objetivos Específicos Materiais e Métodos Aerolevantamento O Software IDRISI Pré-processamento Obtenção dos Mapas Declividade Exposição Solar Cruzamento dos Dados Reclassificação Resultados Modelo Numérico do Terreno Mapa de declividade Mapa de declividade detalhada Mapa de exposição solar (4 quadrantes) Mapa de exposição solar (8 quadrantes) Declividade X exposição solar Mapa de recomendação para cultivo da videira...36 Considerações finais...38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8 Introdução A Serra Gaúcha, localizada no nordeste do estado do Rio Grande do Sul, é a principal região vitivinícola brasileira, produzindo aproximadamente 70% da uva do país, e é nesta região que se encontra o município de Monte Belo do Sul, uma região montanhosa, com declividades acentuadas, onde os solos são condicionados ao relevo e ao substrato rochoso, caracterizado por rochas vulcânicas. A Associação dos Produtores de Vinhos Finos de Monte Belo do Sul APROBELO trabalha atualmente em conjunto com a Embrapa Uva e Vinho no desenvolvimento de uma Indicação Geográfica para os vinhos produzidos em uma região delimitada do município, fazendo uso de tecnologias de sensoriamento remoto e geoprocessamento, dentro do projeto intitulado "Desenvolvimento de Indicações Geográficas e Alerta Vitícola para o APL de Vitivinicultura do Rio Grande do Sul Projeto APL Vinhos - financiado pela Financiadora de estudos e projetos - FINEP e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq do Brasil. Este estudo foi realizado durante estágio curricular no Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento da Embrapa Uva e Vinho, dentro do Projeto APL Vinhos, sob orientação da Dra. Rosemary Hoff, pesquisadora da área. 8

9 1 Monte Belo do Sul 1.1 Histórico e Produção Vitivinícola O município de Monte Belo do Sul está localizado aproximadamente a 29º10' de latitude Sul e 51º40' de longitude Oeste de Greenwich, na região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul (Figura 1). O território do município integrou a área da Colônia D. Isabel, atual município de Bento Gonçalves, que foi colonizado por imigrantes italianos, que chegaram a partir de O município emancipou-se de Bento Gonçalves em 20 de março de O plantio de videiras na área iniciou-se por volta do ano de 1878 e, em 1880, já havia uma pequena produção de vinhos. (TONIETTO et al., 2008). O município de Monte Belo do Sul cultiva atualmente cerca de ha de videiras, sendo mais de 800 ha explorados com cultivares de Vitis vinifera destinadas à elaboração de vinhos finos. Os vinhedos geralmente localizam-se entre 450 e 650 m de altitude em relação ao nível do mar, nos topos dos morros e nas meias encostas, com predominância naquelas áreas com melhor exposição solar. A topografia acidentada da região obriga à adequação do terreno dos vinhedos a fim de propiciar o trânsito de implementos utilizados, principalmente nas pulverizações e na colheita das uvas. (TONIETTO et al., 2008). Em 2003 foi formada a Associação dos Produtores de Vinhos Finos de Monte Belo do Sul - APROBELO - com o intuito de promover a evolução tecnológica dos produtos da região e fortalecer o setor produtivo do município. Desde 2004 está sendo desenvolvido em conjunto com a Embrapa Uva e Vinho um projeto para a criação de uma Indicação Geográfica para vinhos finos Monte Belo. DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO (Prefeitura Municipal de Monte Belo do Sul): População: habitantes (78,4% na zona rural) Perfil Econômico: Agropecuária (vitivinicultura 75%, outros 4,9 %), serviços 19,1% PIB: R$ ,00 9

10 Figura 1 Localização de Monte Belo do Sul (Modificado a partir de TONIETTO et al., 2008) 1.2 Geologia e Geomorfologia A área do município está localizada na chamada Formação Serra Geral, que é constituída por derrames vulcânicos em platô que ocorreram no período Cretáceo, relacionados à separação do Continente Gondwana, ocorrido há mais de 130 milhões de anos. Os primeiros derrames, da Fácies Gramado, são constituídos principalmente por basaltos, com derrames sucessivos de espessura entre 15 e 35 metros sobre os arenitos da formação Botucatu. Esta fácies alcança em média 300 metros de espessura. Já os derrames superiores da Fácies Caxias são constituídos por riolitos e riodacitos depositados diretamente sobre os basaltos da Fácies Gramado, apresentando derrames maciços e espessos, chegando a 80 metros por derrame (WILDNER et al., 2004). De acordo com o mapa de Geomorfologia do IBGE (Folha SH.22-V-D, 2003) a região do município está localizada na Região Geomorfológica do Planalto das Araucárias, tendo presentes as unidades geomorfológicas Serra Geral (Dt 435) e Planalto dos Campos Gerais (Dt 213). 10

11 Figura 2: Seção do mapa de geomorfologia do IBGE (Folha SH.22-V-D) 11

12 Figura 3: Seção da Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo da CPRM (Folha SH.22, 2004) 12

13 2 Sensoriamento Remoto 2.1 Conceito Novo (1992) define Sensoriamento Remoto como:...a utilização conjunta de modernos sensores, equipamentos para processamento de dados, equipamentos de transmissão de dados, aeronaves, espaçonaves, etc., com o objetivo de estudar o ambiente terrestre através do registro e da análise das interações entre a radiação eletromagnética e as substâncias componentes do planeta Terra em suas mais diversas manifestações. O Sensoriamento Remoto é visto como um sistema de aquisição de informações, subdividido em Coleta de dados e Análise de dados. Para que o sistema de coleta de dados funcione é necessário que sejam preenchidas algumas condições: a) Existência de fonte de radiação; b) Propagação de radiação pela atmosfera; c) Incidência da radiação sobre a superfície terrestre; d) Ocorrência de interações entre a radiação e os objetos da superfície; e) Produção de radiação que retorna ao sensor após propagar-se pela atmosfera. O que chega ao sensor é uma certa intensidade de energia que posteriormente se transforma em um sinal passível de interpretação. As interpretações compõem os sistemas de análise dos dados que incluem o processamento fotográfico, o processamento eletrônico do sinal, a modelagem, etc. Esta análise permite que dados de reflectância da vegetação, solo, rochas, águas e alvos produzidos pela atividade humana, como no caso da viticultura, integrem modelos de produtividade agrícola. 2.2 Levantamentos Aerofotográficos É o tipo mais comum de missão de Sensoriamento Remoto baseados em aeronaves. As missões com o objetivo de restituição planialtimétrica devem ser feitas com recobrimento 13

14 longitudinal de 60%, para possibilitar a observação tridimensional do terreno. Pares sucessivos de fotografias mostram a região recoberta a partir de diferentes perspectivas, podendo ser observadas em um estereoscópio para visualização tridimensional. Muitas das aplicações de fotografias aéreas usam cobertura estereoscópica, por exemplo, a geração do Modelo Numérico do Terreno (MNT). As fotos aéreas na escala de detalhe são mais indicadas quando uma boa resolução espacial é importante, podendo superar a qualidade de dados de imagens orbitais comumente utilizadas em estudos temáticos. No entanto a qualidade das informações espectrais é inferior às obtidas através de sensores orbitais. A geometria de fotografias verticais é bem conhecida, permitindo medições muito precisas e com uma grande aplicabilidade em diversas ciências. Estas fotos são comumente interpretadas de forma analógica (estereoscopia) ou digital num sistema de informação geográfica (SIG). (CCRS, 2008) Figura 4: Foto aérea. No detalhe o centro de Monte Belo do Sul (Cedida pela EMBRAPA Uva e Vinho) 14

15 2.3 Modelo Numérico do Terreno Um Modelo Numérico de Terreno (MNT) é uma representação matemática computacional da distribuição de um fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície terrestre. Dados de relevo, informação geológica, levantamentos de profundidade do mar ou de um rio e informações meteorológicas são exemplos típicos de fenômenos representados por um MNT. (CÂMARA et al, 2001). Para modelos de altimetria, esta representação se configura em um conjunto de coordenadas (X, Y, Z), onde Z representa altitude. A técnica para obtenção do MNT através de fotos aéreas é chamada de fotogrametria, que consiste na restituição de informações altimétricas a partir da sobreposição estereoscópica, tendo por fundamento o conceito da paralaxe, que consiste na observação simultânea de um mesmo objeto segundo dois ângulos de observação distintos, proporcionando a percepção de profundidade. A propriedade de paralaxe do modelo estereoscópico permite a aquisição de medidas de altura a partir de fotografias aéreas. A partir de um MNT é possível gerar linhas e/ou pontos de cotas altimétricas para confecção de mapas topográficos, mapas de declividade e exposição solar para análise integrada ou separada de aspectos da morfologia do terreno, ou mesmo na ortorretificação de imagens de sensoriamento remoto e ainda na obtenção de imagens de perspectiva tridimensional. (CCRS, 2008) Figura 5: Modelo Numérico do Terreno do centro de Monte Belo do Sul, com cotas altimétricas. Cada ponto ou pixel nesta imagem contém uma informação de altimetria. 15

16 Figura 6: Visão tridimensional do centro de Monte Belo do Sul obtida através da sobreposição da foto aérea ao MNT 2.4 Sistema de Informações Geográficas Conforme Câmara et al.(2005), O termo sistemas de informação geográfica (SIG) é aplicado para sistemas que realizam o tratamento computacional de dados geográficos. A principal diferença de um SIG para um sistema de informação convencional é sua capacidade de armazenar tanto os atributos descritivos como as geometrias dos diferentes tipos de dados geográficos. Os SIGs possibilitam a integração, em um único banco de dados, das informações geográficas geradas de infinitas fontes, tais como dados cartográficos, dados censitários, cadastro urbano e rural, imagens de satélites, etc., disponibilizando também ferramentas para a recuperação, a manipulação e a visualização das informações armazenadas (SILVA, 2006). Para Lazzarotto (2008), as características de um Sistema de Informações Geográficas podem ser divididas em: 1. Software: O software é formado por um conjunto de programas, que tem por objetivo coletar, armazenar, processar e analisar dados geográficos. 16

17 2. Hardware: O hardware é o conjunto de equipamentos necessários para o desempenho das funções realizadas pelo software, em que se pode usar o computador e seus periféricos. 3. Dados: Por dados entende-se o material bruto que alimenta o sistema, permitindo a geração da informação. 4. Metodologias: Estão ligadas diretamente ao conhecimento e à experiência do profissional, que a partir de um objetivo definido submete seus dados a um tratamento específico, para a obtenção dos resultados desejados. 5. Recursos Humanos: Os recursos humanos são uma parte essencial, pois o SIG por si só não garante a eficiência de sua aplicação. Ferramentas novas só se tornam eficientes quando integradas ao processo de trabalho, sendo necessário treinamento de pessoal para a maximização de potencial de uso da nova tecnologia. Software Dados Mapas Recursos Humanos Metodologias SIG SAÍDA Gráficos Relatórios Hardware Figura 7: Sistema de Informações Geográficas 17

18 3 Declividade e Exposição Solar em Viticultura Declividade e exposição solar são dois fatores que, além de intrinsecamente relacionados, determinam e diferenciam as condições de produção agrícola em uma região. No caso da produção vitícola da Serra Gaúcha, com seu relevo movimentado e latitude em torno dos 29º S, estes dois fatores têm influência direta sobre a qualidade de produção, uma vez que influenciam nas condições de solo, microclima e manejo do vinhedo. No que tange às declividades, Kuhn et al. (1996) cita os terrenos de meia encosta como os mais adequados, pois propiciam boa drenagem e estão menos sujeitos às geadas primaveris. Também é recomendado evitar o plantio em áreas com declividades superiores a 20%, pois estão mais sujeitas à erosão do solo, impossibilitam a mecanização, e exigem práticas como terraceamento, o que encarece a implantação do vinhedo. A exposição solar é fator crítico para produção de qualidade em médias e grandes latitudes. Isto se deve ao fato de que superfícies com orientações e inclinações diferentes recebem diferentes quantidades de radiação solar global em comparação a uma superfície horizontal. No Hemisfério Sul, superfícies com orientação norte e declividade α graus, podem ser consideradas como se fossem horizontais e estivessem a α graus de latitude mais ao norte do local em que estão. Por exemplo: Em um local a 28º S de latitude no mês de março, a radiação solar diária em uma superfície horizontal é de 839 cal/cm² (TUBELIS; NASCIMENTO, 1988). Este mesmo local, na mesma época do ano, com uma declividade norte de 11º31 (20%) recebe uma radiação solar aproximada de 902 cal/cm² (28º - 11º31 = 16º29 S 16º S) (TUBELIS; NASCIMENTO, 1988, pg 37). Tem-se então: 902 / 839 = 1,08, ou seja, a superfície com declividade norte de 20% recebe 8% a mais de radiação solar diária durante o mês de março do que uma superfície horizontal. Já locais com orientação sul e declividade α graus podem ser considerados horizontais e a uma latitude de α graus mais ao sul. Por exemplo: No mesmo local do exemplo anterior, no mesmo mês, no entanto com declividade sul de 11,31º (20%), são recebidos 740 cal/cm² (28º + 11º31 = 39º31 S 40º S). 18

19 Tem-se então: 740 / 839 = 0,88, ou seja, a superfície com declividade sul de 20% recebe 88% da radiação solar diária que incide em uma superfície plana durante o mês de março. Superfícies expostas a leste ou oeste terão insolação diária mais curta, devido ao pôrdo-sol adiantado nos locais inclinados para leste e atraso do nascer do sol nos locais a oeste, mas a radiação solar global será a mesma para ambas as exposições na mesma declividade (TUBELIS; NASCIMENTO, 1988). É recomendado que na região da Serra Gaúcha, tendo em vista as observações acima citadas, os vinhedos sejam implantados em locais com exposição preferencialmente norte, pois assim obtém-se um melhor aproveitamento dos raios solares, e também se evita os ventos frios do sul (KUHN et al,1996). Falcade (1981) define como ideal para o cultivo de vinhedos buscando qualidade em uma localidade na Serra Gaúcha a exposição solar norte, com declividade média de 7º 30 (12,81%), pois no verão, período da maturação da uva, esta declividade permite a maior insolação possível para esta latitude. As exposições leste e oeste podem ser utilizadas ressaltando que, conforme a tabela abaixo, a exposição oeste aproveita melhor a insolação do meio da tarde e final do dia, aquecendo mais o vinhedo, tendo efeito sobre a incidência e danos provocados por geadas, por exemplo. Já a exposição leste aproveita melhor o sol da manhã, secando as folhas da planta mais rápido, auxiliando na proteção contra doenças fúngicas. Exposição Solar Parâmetro climatológico ou fenológico NORTE SUL LESTE OESTE Época de brotação Adiantada Atrasada Atrasada Adiantada Temperatura máxima na videira Maior Menor Menor Maior Rapidez em secar as folhas pela manhã Sem efeito Sem efeito Rápido Lento Aquecimento dos frutos em função da Maior Menor Menor Maior radiação solar Aquecimento da videira no inverno em função da radiação solar Maior Menor Menor Maior Tabela 1: Efeitos relativos da orientação sobre parâmetros climatológicos e/ou fenológicos da videira (WOLF apud GIOVANNINI, 2005). 19

20 4 Objetivos do Trabalho 4.1 Objetivo Geral Este trabalho tem por objetivo detalhar a metodologia para a elaboração de uma caracterização geográfica da área do município de Monte Belo do Sul, através do uso de dados obtidos em um Sistema de Informações Geográficas, visando obter dados que subsidiem a viticultura de alta qualidade no município. 4.2 Objetivos Específicos - Estudar as características geomorfológicas do município através de dados obtidos do Modelo Numérico do Terreno; - Gerar dados que permitam aos produtores um melhor aproveitamento das áreas para novos plantios ou renovação dos vinhedos; - Dar subsídios à futura Indicação de Procedência; - Fornecer informações que permitam o uso racional do solo, visando à qualidade da produção no futuro; - Contribuir para estabelecer áreas de preservação ambiental baseado nas declividades maiores do que 45 %. 20

21 5 Materiais e Métodos 5.1 Aerolevantamento Foram recobertas as áreas do Município de Monte Belo do Sul e também do Vale dos Vinhedos, pertencente à Bento Gonçalves, num total de 482,988 Km² de área mapeada. As tomadas das fotografias se deram no dia 1º de novembro de 2005, com céu claro, sem nuvens, fumaça ou bruma, totalizando 6 faixas e 70 fotos. Dados gerais do aerolevantamento: - Câmera aerofotogramétrica: Wild RC-10 - Escala média das fotos: 1: Distância focal nominal: 153,15 mm - Superposição lateral: 60% - Altitude de vôo: 3710 m - Resolução: 125 linhas/mm O processo de ortorretificação e geração do Modelo Numérico do Terreno também foram realizados pela mesma empresa que realizou o aerolevantamento, resultando num MNT com resolução de 2m. 5.2 O Software IDRISI Todo o projeto foi desenvolvido no software IDRISI, criado pela Graduate School of Geography da Clark University, nos E.U.A. O IDRISI é um SIG e um software para processamento de imagens, cobrindo todo o espectro de necessidades de SIG e de sensoriamento remoto, desde consulta a banco de dados e modelagem espacial, até realce e classificação de imagens. 21

22 Figura 8: Ambiente do software IDRISI 5.3 Pré-processamento Devido ao fato de que o MNT original abrange uma área maior do que a estudada, o primeiro passo foi reduzir seus limites aos do município de Monte Belo do Sul. Foi usado como base um arquivo vetorial georreferenciado com os limites do município, de coordenada superior esquerda -29º S; -51º W e coordenada inferior direita -29º S; -51º W. A partir do limite do município no formato vetorial, a imagem de altimetria (MNT) foi redimensionada. Para tal, é necessária uma série de operações. Primeiramente foi criada uma imagem de valor zero, com as coordenadas da área desejada, usando o comando INITIAL, no menu DATA ENTRY. Na seqüência o arquivo vetorial do limite de Monte Belo do Sul foi rasterizado sobre a imagem criada na etapa anterior (initial) por meio do comando RASTERVECTOR, no menu 22

23 REFORMAT, resultando em uma máscara, ou seja, uma imagem onde a área correspondente ao município tem valor um e as áreas adjacentes valor zero. Após foi realizada uma multiplicação entre as imagens, usando o comando OVERLAY em GIS ANALYSIS MATHEMATICAL OPERATORS, onde a imagem máscara é sobreposta ao MNT original, surgindo então um MNT somente da área do município. 5.4 Obtenção dos Mapas Através de qualquer MNT é possível extrair diversos tipos de informações, como mapas de declividade, exposição solar, relevo sombreado, etc. Estas informações foram obtidas usando os comandos existentes no menu GIS ANALYSIS SURFACE ANALYSIS. Os critérios utilizados para estabelecer limites de declividade e exposição solar foram fundamentados na Legislação Ambiental (CONAMA, 2006) e nas premissas de boas práticas de viticultura Declividade As classes de declividades adotadas foram baseadas em Falcade e Mandelli (1999), sendo em porcentagem, nas classes que seguem: 0-8 %, 8-20%, 20-45% >45%. O mapa foi gerado usando o comando SLOPE, em GIS ANALYSIS SURFACE ANALYSIS TOPOGRAPHIC VARIABLES, posteriormente segmentado usando RECLASS, no menu GIS ANALYSIS DATABASE QUERY. 23

24 5.4.2 Exposição Solar O mapa de exposição solar foi segmentado nos quatro quadrantes, por meio do azimute solar, nos seguintes intervalos: Norte: 0-45 e Leste: Sul: Oeste: O mapa foi gerado usando o comando ASPECT, em GIS ANALYSIS SURFACE ANALYSIS TOPOGRAPHIC VARIABLES, posteriormente segmentado usando RECLASS. 5.5 Cruzamento dos Dados A integração dos dados de declividades e exposição solar segmentadas foi feita por meio de operação aritmética de imagens - multiplicação, usando o comando OVERLAY. Foram assim geradas novas classes compostas integrando-se os atributos estudados. 5.6 Reclassificação As classes geradas por integração de dados de declividade e exposição solar foram agrupadas em áreas de recomendação à prática da viticultura no que diz respeito a esses atributos. Para isto, foi utilizado o comando ASSIGN DATA ENTRY. 24

25 6 Resultados 6.1 Modelo Numérico do Terreno Figura 9: Modelo de altimetria de Monte Belo do Sul 25

26 6.2 Mapa de declividade Figura 10: Mapa de declividade de Monte Belo do Sul 26

27 Categoria Hectares % 1 (0-8%) 335,8944 4,981% 2 (8-20%) 1723, ,550% 3 (20-45%) 3398,472 50,396% 4 (>45%) 1286,194 19,073% Total 6743, ,000% Tabela 2: Áreas das classes de declividades 27

28 6.3 Mapa de declividade detalhada Figura 11: Mapa de declividade detalhada de Monte Belo do Sul 28

29 Categoria Hectares % 1 (0-3%) 20,6712 0,307% 2 (3-8%) 315,2232 4,674% 3 (8-20%) 1723, ,550% 4 (20-45%) 1717, ,475% 5 (45-75%) 1680, ,921% 6 (>75%) 1286,194 19,073% Total 6743, ,000% Tabela 3: Áreas das declividades detalhadas 29

30 6.4 Mapa de exposição solar (4 quadrantes) Figura 12: Mapa de exposição solar (4 quadrantes) de Monte Belo do Sul 30

31 Categoria Hectares % 1 - N 1914, ,396% 2 - E 1567, ,237% 3 - S 1453, ,556% 4 - W 1807, ,810% Total 6743, ,000% Tabela 4: Áreas de exposição solar (4 quadrantes) 31

32 6.5 Mapa de exposição solar (8 quadrantes) Figura 13: Mapa de exposição solar (8 quadrantes) de Monte Belo do Sul 32

33 Categoria Hectares % 1 - N 966, ,330% 2 - NE 973, ,439% 3 - E 768, ,391% 4 - SE 618,9648 9,179% 5 - S 769, ,407% 6 - SW 799, ,852% 7 - W 918,546 13,621% 8 - NW 929, ,780% Total 6743, ,000% Tabela 5: Áreas de exposição solar (8 quadrantes) 33

34 6.6 Declividade X exposição solar Figura 14: Mapa de cruzamento declividade x exposição solar de Monte Belo do Sul 34

35 O resultado obtido foi uma imagem classificada dividida em 16 classes (4 classes de exposição solar x 4 classes de declividade), mas destas resultam 9 classes com resultados válidos (positivos) sendo estas: Categoria Hectares % 1 (N 0-8%) 108,6676 1,611% 2 (N %) 568,6896 8,433% 3 (N 20-45%) 1042, ,461% 4 (N - >45%) 784, ,636% 6 (E %) 1186, ,596% 8 (E - >45%) 809, ,006% 9 (S 0-8%) 725, ,753% 12 (S - >45%) 1172,554 17,388% 16 (W - >45%) 344,9248 5,115% Total 6743, ,000% Tabela 6: Áreas do cruzamento declividade x exposição solar 35

36 6.7 Mapa de recomendação para cultivo da videira Figura 15: Mapa de recomendação para cultivo da videira em Monte Belo do Sul 36

37 Este mapa foi categorizado da seguinte forma: - Alta Recomendação: N (0 8 %), N (8 20 %); - Recomendação com restrições: Quanto à declividade acentuada: N (20 45 %); Quanto à exposição não-norte: E (8 20 %), S (0 8 %); - Não permitido: Áreas de Proteção Permanente, com declividades acima de 45% (N, S, E, W > 45%) Categoria Hectares % 1 - Alta recomendação 677, ,045% 2 - Recomendação com restrições 2954,422 43,811% 3 Não permitido 3111, ,144% Total 6743, % Tabela 7: Áreas das classes de recomendação de cultivo 37

38 Considerações finais Os dados e os resultados finais obtidos vêm agregar informações sobre o território do município de Monte Belo do Sul, e permitem também uma melhor caracterização do terroir vitícola do mesmo. A flexibilidade dos sistemas de informações geográficas permite, por exemplo, que estes dados, agregados a dados pedológicos, climáticos, de uso do solo, produtividade, entre outros, criem uma caracterização completa da região vitícola em questão. A metodologia utilizada provou-se efetiva e pode ser utilizada para a caracterização de outras regiões vitícolas, tendo em vista que recentemente o setor vitivinícola tem buscando modernizar-se, evoluindo tecnologicamente quanto à elaboração de vinhos finos em toda sua cadeia, incluindo o desenvolvimento de indicações geográficas e certificações de origem para seus produtos, e um estudo mais aprofundado e detalhado dos locais de produção de uvas. Nesse contexto, a aplicação de técnicas e desenvolvimento de estudos em sensoriamento remoto e aerofotogrametria contribuem para a melhoria dos processos produtivos do setor primário, com isto agregando valor e qualidade ao produto final. 38

39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CÂMARA, G. et al. Introdução à Ciência da Geoinformação Disponível em: < >. Acesso em 12 out CÂMARA, G. Representação computacional de dados geográficos. In: CASANOVA, M. A. et al. Banco de dados geográficos. Curitiba: Mundogeo, Disponível em : < >. Acesso em 12 out CANADA CENTRE FOR REMOTE SENSING. Fundamentals of Remote Sensing. Disponível em: < Acesso em 12 out CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resoluções do CONAMA. Brasília: CONAMA, CPRM SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo Folha SH.22. Porto Alegre: CPRM, mapa. Escala 1: FALCADE, I. Influência da insolação sobre a qualidade da uva. Porto Alegre: Boletim Gaúcho de Geografia, FALCADE, I; MANDELLI, F. Vale dos Vinhedos: Caracterização geográfica da região. Caxias do Sul: EDUCS, GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 2ª Ed. Porto Alegre: Renascença, 2005 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de Geomorfologia Folha SH.22-V-D. Porto Alegre: IBGE, mapa. Escala 1: KUHN, G. B. et al. O cultivo da videira: informações básicas. Circular Técnica 10. Bento Gonçalves: Embrapa, LAZZAROTTO, D.R. O que são geotecnologias. Disponível em: < >. Acesso em 12 out NOVO, E. M. L. de M. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. 2ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, SILVA, M. S. Sistemas de Informações Geográficas: elementos para o desenvolvimento de bibliotecas digitais geográficas distribuídas. Marília: UNESP, Disponível em: < action=&co_obra=42748 >. Acesso em 12 out TONIETTO, J. et al. Monte Belo: Características da Identidade Regional para uma Indicação Geográfica de Vinhos. Circular Técnica 76. Bento Gonçalves: Embrapa,

40 TUBELIS, A; NASCIMENTO, F. J. L. do. Meteorologia Descritiva: Fundamentos e Aplicações Brasileiras. São Paulo: Nobel, WILDNER, W. et al. Excursão Virtual aos Aparados da Serra - RS/SC: aspectos geológicos e turísticos. Porto Alegre: CPRM,

CAPÍTULO 3 CARACTERIZAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA DA VITICULTURA NA REGIÃO DA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM VALE DOS VINHEDOS

CAPÍTULO 3 CARACTERIZAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA DA VITICULTURA NA REGIÃO DA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM VALE DOS VINHEDOS CAPÍTULO 3 CARACTERIZAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA DA VITICULTURA NA REGIÃO DA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM VALE DOS VINHEDOS Rosemary Hoff Loiva Maria Ribeiro de Mello André Rodrigo Farias Pamela Audi Pithan Amanda

Leia mais

CAPÍTULO 3 CARACTERIZAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA DA VITICULTURA NA ÁREA GEOGRÁFICA DELIMITADA DA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA PINTO BANDEIRA

CAPÍTULO 3 CARACTERIZAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA DA VITICULTURA NA ÁREA GEOGRÁFICA DELIMITADA DA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA PINTO BANDEIRA CAPÍTULO 3 CARACTERIZAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA DA VITICULTURA NA ÁREA GEOGRÁFICA DELIMITADA DA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA PINTO BANDEIRA Rosemary Hoff Loiva Maria Ribeiro de Mello André Rodrigo Farias Pamela

Leia mais

CAPÍTULO III CARACTERIZAÇÃO DA VITICULTURA POR MEIO DA GEOMORFOLOGIA NA REGIÃO DE REFERÊNCIA DA IG MONTE BELO

CAPÍTULO III CARACTERIZAÇÃO DA VITICULTURA POR MEIO DA GEOMORFOLOGIA NA REGIÃO DE REFERÊNCIA DA IG MONTE BELO CAPÍTULO III CARACTERIZAÇÃO DA VITICULTURA POR MEIO DA GEOMORFOLOGIA NA REGIÃO DE REFERÊNCIA DA IG MONTE BELO Rosemary Hoff, Rafael Munari Torri 1 INTRODUÇÃO O município de Monte Belo do Sul se situa na

Leia mais

Guilherme da Costa Menezes 1 Luiz Carlos Tomedi Junior 1 Rosemary Hoff 1 Ivanira Falcade 2 Jorge Tonietto 1

Guilherme da Costa Menezes 1 Luiz Carlos Tomedi Junior 1 Rosemary Hoff 1 Ivanira Falcade 2 Jorge Tonietto 1 Integração de dados em SIG: uso do solo e morfologia do terreno obtidos por aerofotogrametria para indicação de procedência dos vinhos na região de Monte Belo, Serra Gaúcha, RS, Brasil. Guilherme da Costa

Leia mais

GEORREFERENCIAMENTO DA ÁREA DE REFERÊNCIA DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA REGIÃO DE MONTE BELO

GEORREFERENCIAMENTO DA ÁREA DE REFERÊNCIA DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA REGIÃO DE MONTE BELO GEORREFERENCIAMENTO DA ÁREA DE REFERÊNCIA DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA REGIÃO DE MONTE BELO LOIVA MARIA RIBEIRO DE MELLO 1 ; FLÁVIO BELLO FIALHO 2 ; CARLOS ALBERTO ELY MACHADO 3 ; LUIZ CARLOS GUZZO 4 ; RUDIMAR

Leia mais

Exercícios. 8) Relacione a tecnologia Laserscanner (perfilamento a Laser) com a aerofotogrametria. Fale sobre suas aplicações.

Exercícios. 8) Relacione a tecnologia Laserscanner (perfilamento a Laser) com a aerofotogrametria. Fale sobre suas aplicações. Exercícios 1) A que altura deveria voar um avião para que as fotografias fossem produzidas na escala 1:6000; utilizando-se uma câmera aérea com distância focal f15,0cm? 2) Um avião equipado com uma câmera

Leia mais

MODELO DIGITAL DE TERRENO II

MODELO DIGITAL DE TERRENO II Geoprocessamento Graduação em Geografia 4º ano / 1º Semestre Profa. Dra. Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe Departamento de Cartografia fernanda.watanabe@unesp.br 2019 MODELO DIGITAL DE TERRENO II TRABALHANDO

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO. Bases conceituais e teóricas. Prof. Luiz Henrique S. Rotta

GEOPROCESSAMENTO. Bases conceituais e teóricas. Prof. Luiz Henrique S. Rotta 1 GEOPROCESSAMENTO Bases conceituais e teóricas Prof. Luiz Henrique S. Rotta GEOPROCESSAMENTO Disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação

Leia mais

ModeloDigital de Superfície-MDS

ModeloDigital de Superfície-MDS INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SC CAMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO TÉCNICO DE AGRIMENSURA ModeloDigital de Superfície-MDS e introdução ao formato raster

Leia mais

9º Encontro Técnico DER-PR

9º Encontro Técnico DER-PR Técnicas de Sensoriamento Remoto aplicadas a rodovias. 9º Encontro Técnico DER-PR Sensoriamento Remoto É definido como, o conjunto de técnicas e equipamentos, utilizados para obter informações sobre um

Leia mais

MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS

MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi 1. Introdução MODELO : Representação da realidade sob a forma material (representação tangível) ou

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS SER-300: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Laboratório III: Modelagem Numérica

Leia mais

FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO

FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO GENERALIDADES Fotogrametria => é o processo de derivação de informação métrica de um objeto através de medições feitas em fotografias desse objeto Foto-interpretação =>

Leia mais

Fotogrametria. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES

Fotogrametria. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES Fotogrametria FOTOGRAMETRIA Ciência, tecnologia e arte de obter informações seguras acerca de objetos físicos e do meio, através de processos de registro, medições e interpretações de imagens fotográficas

Leia mais

FOTOGRAMETRIA: FUNDAMENTOS E PROCESSOS. LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi

FOTOGRAMETRIA: FUNDAMENTOS E PROCESSOS. LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi FOTOGRAMETRIA: FUNDAMENTOS E PROCESSOS LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi 1 Introdução Definição: Fotogrametria é a arte, ciência e tecnologia de se obterem informações

Leia mais

Ecologia de Paisagem Conceitos e métodos de pesquisa 2012

Ecologia de Paisagem Conceitos e métodos de pesquisa 2012 Ecologia de Paisagem Conceitos e métodos de pesquisa 2012 Bases de sensoriamento remoto Cálculo de métricas com Fragstats Leandro Reverberi Tambosi letambosi@yahoo.com.br Sensoriamento Remoto Conjunto

Leia mais

PLANO DE ENSINO ANO 2016

PLANO DE ENSINO ANO 2016 Praça Tiradentes, 416 Centro Tel.:(35) 3464-1200 - CEP 37576-000 Inconfidentes - MG PLANO DE ENSINO ANO 2016 CURSO TÉCNICO EM AGRIMENSURA PROFESSOR DISCIPLINA: Sensoriamento Remoto e Fotogrametria MOSAR

Leia mais

Disciplina Geoprocessamento Aplicadoao Planejamento

Disciplina Geoprocessamento Aplicadoao Planejamento Mestradoem Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental MPPT Disciplina Geoprocessamento Aplicadoao Prof a. MarianeAlvesDalSanto Prof. Francisco Henrique de Oliveira EMENTA Conceitos e fundamentos do

Leia mais

CAPÍTULO 2 GEORREFERENCIAMENTO DA REGIÃO DELIMITADA DA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM VALE DOS VINHEDOS: CARTAS IMAGEM

CAPÍTULO 2 GEORREFERENCIAMENTO DA REGIÃO DELIMITADA DA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM VALE DOS VINHEDOS: CARTAS IMAGEM CAPÍTULO 2 GEORREFERENCIAMENTO DA REGIÃO DELIMITADA DA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM VALE DOS VINHEDOS: CARTAS IMAGEM Loiva Maria Ribeiro de Mello Carlos Alberto Ely Machado André Rodrigo Farias Sonia Marliza

Leia mais

O que é Fotogrametria?

O que é Fotogrametria? Fotogrametria O que é Fotogrametria? De acordo com ASPRS* (1966), é a arte, ciência e tecnologia de obter informações de confiança a respeito de objetos e fenômenos do meio ambiente através do registro,

Leia mais

Os solos do Vale dos Vinhedos

Os solos do Vale dos Vinhedos Os solos do Vale dos Vinhedos Carlos Alberto Flores Reinaldo Oscar Pötter Eliana Casco Sarmento Eliseu José Weber Heinrich Hasenack Projeto - Desenvolvimento de Indicações Geográficas e Alerta Vitícola

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO SIAD,

GEOPROCESSAMENTO SIAD, Aplicações do SIG GEOPROCESSAMENTO SIAD, 2005 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS SIG é um sistema que engloba hardware, software, procedimentos e módulos, ou subsistemas, integrados e projetados para dar

Leia mais

Conceitos e Classificação da Fotogrametria. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Conceitos e Classificação da Fotogrametria. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Conceitos e Classificação da Fotogrametria Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Conceituação Até a década de 60: ciência e arte de obter medidas confiáveis por meio de fotografias

Leia mais

processos de formação e suas inter-relações com o ambiente. As diversas combinações de fatores (clima, relevo,

processos de formação e suas inter-relações com o ambiente. As diversas combinações de fatores (clima, relevo, INTRODUÇÃO AO LEVANTAMENTO DE SOLOS INTRODUÇÃO AO LEVANTAMENTO DE SOLOS variabilidade espacial dos solos fenômeno natural variabilidade espacial dos solos fenômeno natural resultante da interação resultante

Leia mais

Conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, que engloba a coleta, tratamento e análise de dados.

Conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, que engloba a coleta, tratamento e análise de dados. Thaís Celina Conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, que engloba a coleta, tratamento e análise de dados. Topografia; Fotogrametria; Cartografia; SIG. Coleta Armazenamento

Leia mais

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof: Helano Abreu hasantos@sfiec.org.br www.profhelanoabreu.wordpress.com 1 PROJETO TOPOGRÁFICO 2 O que é Topografia? ETIMOLOGIA: A palavra TOPOGRAFIA

Leia mais

Banco de Dados Geográficos

Banco de Dados Geográficos Banco de Dados Geográficos Valéria Gonçalves Soares Professora DIMAp/UFRN Conteúdo Bancos de Dados Geográficos 1. Conceitos e Definições Características Gerais 2. Modelos de Dados Geográficos Modelos de

Leia mais

INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Civil INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Prof. Mauro Normando M. Barros Filho mbarrosfilho@gmail.com

Leia mais

MODELAGEM DE SUPERFÍCIES. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

MODELAGEM DE SUPERFÍCIES. Prof. Dr. Cristiano Zerbato MODELAGEM DE SUPERFÍCIES Prof. Dr. Cristiano Zerbato Introdução MODELO DIGITAL DO TERRENO: DTM - DIGITAL TERRAIN MODEL: Termo introduzido em 1958, por Miller e La Flame. Modelo Digital de Terreno MDT Digital

Leia mais

PARTE 2 INTRODUÇÃO AO SIG/GIS. Mundo Real. Curso de Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe B. Antunes

PARTE 2 INTRODUÇÃO AO SIG/GIS. Mundo Real. Curso de Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe B. Antunes PARTE 2 INTRODUÇÃO AO SIG/GIS Mundo Real Camadas de Informações Estrutura dos Dados Geográficos Organização lógica dos dados para preservar sua integridade e facilitar o seu uso. Vetorial Raster ou Matricial

Leia mais

Profa. Dra. Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe

Profa. Dra. Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe Geoprocessamento Graduação em Geografia 4º ano / 1º Semestre Profa. Dra. Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe Departamento de Cartografia fernanda.watanabe@unesp.br 2019 Profa. Dra. Fernanda Sayuri Yoshino

Leia mais

A PAISAGEM RURAL DA SERRA GAÚCHA: O EFEITO DA ESCALA NA DELIMITAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM UMA PORÇÃO DO VALE DOS VINHEDOS

A PAISAGEM RURAL DA SERRA GAÚCHA: O EFEITO DA ESCALA NA DELIMITAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM UMA PORÇÃO DO VALE DOS VINHEDOS A PAISAGEM RURAL DA SERRA GAÚCHA: O EFEITO DA ESCALA NA DELIMITAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM UMA PORÇÃO DO VALE DOS VINHEDOS Heinrich Hasenack, Eliana Casco Sarmento, Eliseu Weber - Universidade

Leia mais

LISTA DE EXERCICIOS I TOPOGRAFIA I

LISTA DE EXERCICIOS I TOPOGRAFIA I LISTA DE EXERCICIOS I TOPOGRAFIA I 1-Em um mapa cuja escala é 1:2.500.000, duas cidades estão separadas, em linha reta, por 5 centímetros. A distância real (no terreno) entre essas duas cidades é a) 50

Leia mais

Mapas e suas representações computacionais

Mapas e suas representações computacionais Mapas e suas representações computacionais Tipos de dados: diversos tipos de dados são utilizados em SIG e suas representações computacionais. Mapas temáticos Descrevem de forma qualitativa, a distribuição

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 1 - Conceitos. SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 1 - Conceitos. SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 1 - Conceitos SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari Fonte: Rodrigues, 2009 Aula 1- Conceitos Por que usar um SIG? Um mapa representa os elementos da superfície

Leia mais

Lista de exercícios Aluno (a):

Lista de exercícios Aluno (a): Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 1ª série: Professor: Márcio França Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma lista legível,

Leia mais

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ARAXÁ MG, UTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ROCHA, M. B. B. 1 ROSA, R. 2

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ARAXÁ MG, UTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ROCHA, M. B. B. 1 ROSA, R. 2 MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ARAXÁ MG, UTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ROCHA, M. B. B. 1 1 Mestranda na Universidade Federal de Uberlândia/ IG-UFU/MG. (34)3662-5980, bebrand@uai.com.br

Leia mais

Geoprocessamento. Aula - 01/08/2016. Professor: Diogenes Carvalho Viana

Geoprocessamento. Aula - 01/08/2016. Professor: Diogenes Carvalho Viana Geoprocessamento Aula - 01/08/2016 Professor: Diogenes Carvalho Viana Ementa: Introdução ao Geoprocessamento. Característica dos SIGs. Dados Espaciais. Fontes de Dados. Bases digitais na Internet. Atlas

Leia mais

Cartografia atual: mapa da aldeia Te ýikue

Cartografia atual: mapa da aldeia Te ýikue Cartografia atual: mapa da aldeia Te ýikue Celso Rubens Smaniotto Os recursos tecnológicos atualmente disponíveis fazem da Cartografia uma grande aliada no apoio à pesquisa e à extensão em terras indígenas,

Leia mais

OS FATORES NATURAIS E A VITIVINICULTURA

OS FATORES NATURAIS E A VITIVINICULTURA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA ALTOS MONTES N O T A T É C N I C A OS FATORES NATURAIS E A VITIVINICULTURA NA ÁREA GEOGRÁFICA DELIMITADA DA I.P. ALTOS MONTES E l a b o r a ç ã o e C o l a b o r a ç ã o 1. O Contexto

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO: DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO PARA PLANTIOS EM SUPERFÍCIE INCLINADA

BALANÇO ENERGÉTICO: DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO PARA PLANTIOS EM SUPERFÍCIE INCLINADA BALANÇO ENERGÉTICO: DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO PARA PLANTIOS EM SUPERFÍCIE INCLINADA Pedro Castro Neto 1 Antonio Carlos Fraga 2 Antonio Augusto Aguilar Dantas 3 Luiz Gonsaga de Carvalho 3 Tiago Bernardes

Leia mais

CARTOGRAFIA CURSINHO TRIU- MARÇO 2016

CARTOGRAFIA CURSINHO TRIU- MARÇO 2016 CARTOGRAFIA CURSINHO TRIU- MARÇO 2016 NAVEGAR É PRECISO 2500 A.C. uma das primeiras representações de mapa, produzido na região da mesopotâmia. NAVEGAR É PRECISO Mapa do Salmo (1260) e Mappe-Monde (1707),

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SIG. Programa. Referências Bibliográficas. Prof. Luciene Delazari

INTRODUÇÃO AO SIG. Programa. Referências Bibliográficas. Prof. Luciene Delazari INTRODUÇÃO AO SIG Prof. Luciene Delazari Programa 1. Conceitos básicos sobre Sistemas de Informação Geográfica 1.1. Conceitos 1.2 Geoprocessamento x SIG 1.3 Componentes de um SIG 1.4 Aplicações em Agronomia

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Ufrn 2013) Um estudante australiano, ao realizar pesquisas sobre o Brasil, considerou importante saber a localização exata de sua capital, a cidade de Brasília. Para isso, consultou o mapa a seguir:

Leia mais

FOTOGRAMETRIA. Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres. Implantação de Faixa de Dutos

FOTOGRAMETRIA. Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres. Implantação de Faixa de Dutos Implantação de Faixa de Dutos FOTOGRAMETRIA Resumo dos conhecimentos necessários para o entendimento do processo de elaboração de Mapas e Ortofotocartas através de fotografias aéreas e dos procedimentos

Leia mais

MAPEAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DO KARAMACY - ITAPEVA/SP.

MAPEAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DO KARAMACY - ITAPEVA/SP. MAPEAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DO KARAMACY - ITAPEVA/SP. Nome do Autor (a) Principal Amanda Aparecida de Lima. Nome (s) do Coautor (a) (s) NatháliaJanjácomo da Mota; Andressa

Leia mais

Embrapa Uva e Vinho. Produtos & Serviços. Missão Institucional. Infra-Estrutura e Recursos Humanos

Embrapa Uva e Vinho. Produtos & Serviços. Missão Institucional. Infra-Estrutura e Recursos Humanos Embrapa Uva e Vinho A vitivinicultura é uma atividade que apresenta grande importância sócio-econômica em vários Estados brasileiros, com especial destaque para o Rio Grande do Sul. Por esta razão, a Embrapa

Leia mais

Geomática INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SC CAMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO TÉCNICO DE AGRIMENSURA

Geomática INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SC CAMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO TÉCNICO DE AGRIMENSURA INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SC CAMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO TÉCNICO DE AGRIMENSURA Geomática 1ª aula - Apresentação Prof. Angelo Martins Fraga

Leia mais

3. TOPOGRAFIA. Definição, Objectivo. Cartas Topográficas. Coordenação do Apoio Horizontal. Medição de Ângulos Medição de Distâncias.

3. TOPOGRAFIA. Definição, Objectivo. Cartas Topográficas. Coordenação do Apoio Horizontal. Medição de Ângulos Medição de Distâncias. 3. TOPOGRAFIA Definição, Objectivo. Cartas Topográficas Coordenação do Apoio Horizontal Medição de Ângulos Medição de Distâncias Altimetria Levantamentos Fotogramétricos Definição/Objectivo. Paula Sanches

Leia mais

Cartografia Temática

Cartografia Temática Cartografia Temática Os mapas temáticos podem ser gerados por intituições públicas e privadas, especializadas em mapeamento. Servem para auxiliar o poder público e empresas privadas na tomada de decisões,

Leia mais

Rafael Munari Torri 1 Guilherme da Costa Menezes 1 Rosemary Hoff 1

Rafael Munari Torri 1 Guilherme da Costa Menezes 1 Rosemary Hoff 1 Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.0561 Identificação de áreas de preservação permanente por meio de geoprocessamento

Leia mais

RADIAÇÃO POTENCIAL DISPONÍVEL PARA PRODUÇÃO DE MAMONA EM SUPERFÍCIE INCLINADA

RADIAÇÃO POTENCIAL DISPONÍVEL PARA PRODUÇÃO DE MAMONA EM SUPERFÍCIE INCLINADA RADIAÇÃO POTENCIAL DISPONÍVEL PARA PRODUÇÃO DE MAMONA EM SUPERFÍCIE INCLINADA Pedro Castro Neto, Antonio Carlos Fraga, Luiz Gonsaga de Carvalho e Tiago Bernardes UFLA, pedrocn@ufla.br; fraga@ufla.br; gonsaga@ufla.br

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Divisão de Sensoriamento Remoto Geoprocessamento Relatório do Laboratório 3: Modelo Numérico do Terreno (MNT) Fátima Lorena Benítez Ramírez Professores Responsáveis:

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENSINO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENSINO PROGRAMA DE ENSINO Disciplina Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Aplicados a Estudos Geoambientais Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração PRODUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO CURSO: MESTRADO (X)

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS SER-300: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Laboratório I: Modelagem da Base

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

DIFERENCIAÇÃO DE ROCHAS VULCÂNICAS DA FORMAÇÃO SERRA GERAL UTILIZANDO GAMAESPECTROMETRIA TERRESTRE NA REGIÃO VITIVINÍCOLA SERRA GAÚCHA, RS - BRASIL

DIFERENCIAÇÃO DE ROCHAS VULCÂNICAS DA FORMAÇÃO SERRA GERAL UTILIZANDO GAMAESPECTROMETRIA TERRESTRE NA REGIÃO VITIVINÍCOLA SERRA GAÚCHA, RS - BRASIL DIFERENCIAÇÃO DE ROCHAS VULCÂNICAS DA FORMAÇÃO SERRA GERAL UTILIZANDO GAMAESPECTROMETRIA TERRESTRE NA REGIÃO VITIVINÍCOLA SERRA GAÚCHA, RS - BRASIL Rudi César ComioFo Modena rudi.modena@colaborador.embrapa.br

Leia mais

Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres

Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres 7 Estereoscopia Justaposição dos termos gregos stereo, relativo a dois (duplo), e scopos, relativo a visão (observador), estereoscopia diz respeito a visualização de um mesmo foco por dois mecanismos de

Leia mais

II Semana de Geografia UNESP / Ourinhos 29 de Maio a 02 de Junho de 2006

II Semana de Geografia UNESP / Ourinhos 29 de Maio a 02 de Junho de 2006 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA MICROBACIA CÓRREGO DO PORTO-TRÊS LAGOAS MS SILVA, Laís C.N. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS lais_cns@yahoo.com.br DELGADO, Valeria P. Universidade Federal de

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS DISCIPLINA: LEB838 SENSORIAMENTO REMOTO II - PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010 PROF. DR. CARLOS

Leia mais

Modelagem Numérica do Terreno. Prof. Maria Isabel C. de Freitas Adaptado de INPE - DPI

Modelagem Numérica do Terreno. Prof. Maria Isabel C. de Freitas Adaptado de INPE - DPI Modelagem Numérica do Terreno Prof. Maria Isabel C. de Freitas Adaptado de INPE - DPI Modelagem Numérica de Terreno - MNT MNT (Modelo Númérico do Terreno) ou DTM (Digital Terrain Model): representa matematicamente

Leia mais

CAPÍTULO IV PAISAGENS DAS REGIÕES VITÍCOLAS DO RIO GRANDE DO SUL

CAPÍTULO IV PAISAGENS DAS REGIÕES VITÍCOLAS DO RIO GRANDE DO SUL CAPÍTULO IV PAISAGENS DAS REGIÕES VITÍCOLAS DO RIO GRANDE DO SUL Loiva Maria Ribeiro de Mello Rudimar Zanesco Os membros do Conselho da Europa signatários da Convenção Europeia de Paisagem reconhecem que

Leia mais

MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO DA CIDADE DE PONTA GROSSA/PR

MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO DA CIDADE DE PONTA GROSSA/PR 134 MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO DA CIDADE DE PONTA GROSSA/PR RIBEIRO, Selma Regina Aranha VIRMOND, Rodolfo 1. Introdução; O relevo de uma paisagem visto em campo, mostra informações de certa forma limitadas,

Leia mais

Modelos Numéricos de Terreno. Disciplina: Geoprocessamento Profª. Agnes Silva de Araujo

Modelos Numéricos de Terreno. Disciplina: Geoprocessamento Profª. Agnes Silva de Araujo Modelos Numéricos de Terreno Disciplina: Geoprocessamento Profª. Agnes Silva de Araujo Conteúdo programático e Objetivos Conceito de MNT, MDT e MDE; Principais fontes de dados; Exemplos de aplicações;

Leia mais

Topografia Aplicada à Engenharia Civil. Aula 09 Altimetria e Fotogrametria. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES

Topografia Aplicada à Engenharia Civil. Aula 09 Altimetria e Fotogrametria. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES Topografia Geomática Aplicada à Engenharia Civil Aula 09 Altimetria e Fotogrametria Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES 2 Altimetria Operação no terreno, que nos fornece os dados necessários à

Leia mais

SER-330: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

SER-330: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO SER-330: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Ulisses Denache Vieira Souza RELATÓRIO DE ATIVIDADES LABORATÓRIO: MODELO NUMERICO DE TERRENO INPE São José dos Campos 2010 1 1 APRESENTAÇÃO Disciplina: Introdução

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENF310 Fotogrametria e Fotointerpretação

Programa Analítico de Disciplina ENF310 Fotogrametria e Fotointerpretação 0 Programa Analítico de Disciplina ENF30 Fotogrametria e Fotointerpretação Departamento de Engenharia Florestal - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

Mapas - Papel. Mapas - Papel. Coleta de informações sobre a distribuição geográfica.

Mapas - Papel. Mapas - Papel. Coleta de informações sobre a distribuição geográfica. Introdução Conceitos 1 2 GEORREFERENCIAMENTO Georreferenciar é delimitar e certificar que a área referida tem as características que estão sendo apresentados para o INCRA, órgão público que exige esse

Leia mais

Costa, B.L. 1 ; PALAVRAS CHAVES: Planejamento ambiental; Geoprocessamento; Geomorfologia

Costa, B.L. 1 ; PALAVRAS CHAVES: Planejamento ambiental; Geoprocessamento; Geomorfologia USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA ANALISE GEOMORFOLÓGICA USANDO O MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE PONTOS DE MOVIMENTOS DE MASSAS NA. Costa, B.L. 1 ; 1 UERJ - FFP Email:brunolopescosta@gmail.com; RESUMO: O objetivo deste

Leia mais

Coordenadores deste número especial do Brasil - Ivanira Falcade UCS - Rosa Maria Vieira Medeiros UFRGS - Jorge Tonietto Embrapa Uva e Vinho

Coordenadores deste número especial do Brasil - Ivanira Falcade UCS - Rosa Maria Vieira Medeiros UFRGS - Jorge Tonietto Embrapa Uva e Vinho Revue Électronique Coordenadores deste número especial do Brasil - Ivanira Falcade UCS - Rosa Maria Vieira Medeiros UFRGS - Jorge Tonietto Embrapa Uva e Vinho 4 CAPÍTULOS 13 ARTIGOS, 31 AUTORES A história

Leia mais

Mapeamento de Risco de Incêndios na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Rio João Leito-GO

Mapeamento de Risco de Incêndios na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Rio João Leito-GO Mapeamento de Risco de Incêndios na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Rio João Leito-GO Inglith de Souza Lage Alves¹( inglith_lage@yahoo.com.br), Thaís Silva Ramos ¹, Izabela Soares de Oliveira ¹, Mirna Karla

Leia mais

Geoprocessamento - Geomática

Geoprocessamento - Geomática Geoprocessamento - Geomática Ciência que lida com a aquisição, tratamento, análise e comunicação de informações geográficas por meio de métodos numéricos ou quantitativos OBJETIVO Modelo do mundo real

Leia mais

GEOGRAFIA FRENTE C 1 EM CURVA DE NÍVEL. Prof. Luiz Gustavo

GEOGRAFIA FRENTE C 1 EM CURVA DE NÍVEL. Prof. Luiz Gustavo GEOGRAFIA FRENTE C 1 EM CURVA DE NÍVEL Prof. Luiz Gustavo GEOGRAFIA FÍSICA CURVA DE NÍVEL LINHAS ISARITMAS UNEM PONTOS DE MESMA INTENSIDADE LINHAS ISARÍTMAS UNEM PONTOS DE MESMA INTENSIDADE 28º 25º 23º

Leia mais

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA Prof. Dr. Daniel Caetano 2013-2 Objetivos Conhecer as formas de representar a Terra Conhecer os erros envolvidos Conhecer algumas das referências usadas

Leia mais

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-2 Objetivos Conhecer as formas de representar a Terra Conhecer algumas das referências e medidas usadas na topografia Conhecer

Leia mais

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA Prof. Dr. Daniel Caetano 2017-1 Objetivos Conhecer as formas de representar a Terra Conhecer algumas das referências e medidas usadas na topografia

Leia mais

MAPEAMENTO TEMÁTICO DIGITAL VISANDO A ANÁLISE SÓCIO- AMBIENTAL DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DA BORBOREMA NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA

MAPEAMENTO TEMÁTICO DIGITAL VISANDO A ANÁLISE SÓCIO- AMBIENTAL DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DA BORBOREMA NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA MAPEAMENTO TEMÁTICO DIGITAL VISANDO A ANÁLISE SÓCIO- AMBIENTAL DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DA BORBOREMA NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA Paulo Sérgio de Rezende Nascimento Reinaldo Antônio Petta

Leia mais

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) Sessão Técnica: GEOPROCESSAMENTO

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) Sessão Técnica: GEOPROCESSAMENTO Sessão Técnica: GEOPROCESSAMENTO A UTILIZAÇÃO DE GEOTECNOLOGIAS PARA A ANÁLISE HIDROLOGICA DA BACIA DO AÇUDE GRAMAME-MAMUABA PB Celene Josefa Oliveira Basilio da Silva; Anderson Dantas Guedes; Ana Cláudia

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS SENSORIAMENTO REMOTO E AEROFOTOGRAMETRIA REVISÃO DE CONTEÚDO. Prof. Marckleuber

FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS SENSORIAMENTO REMOTO E AEROFOTOGRAMETRIA REVISÃO DE CONTEÚDO. Prof. Marckleuber FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS SENSORIAMENTO REMOTO E AEROFOTOGRAMETRIA - 2011 REVISÃO DE CONTEÚDO Prof. Marckleuber -Diferença: Imagem de satélite X fotografia aérea -Satélite X Sensor X Radar

Leia mais

Agricultura. Integra um grande número de formatos de imagens aéreas, satélite, radar ou térmicas;

Agricultura. Integra um grande número de formatos de imagens aéreas, satélite, radar ou térmicas; Aplicações O software ENVI é usado por inúmeras organizações e instituições em todo o mundo. Abaixo apresentamos alguns exemplos das diferentes aplicações. Verifique a sua área de interesse! Agricultura

Leia mais

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,

Leia mais

Análise Temporal De Uso/Cobertura Do Solo Na Bacia Da Represa Do Rio Salinas, Minas Gerais

Análise Temporal De Uso/Cobertura Do Solo Na Bacia Da Represa Do Rio Salinas, Minas Gerais Análise Temporal De Uso/Cobertura Do Solo Na Bacia Da Represa Do Rio Salinas, Minas Gerais Bárbara Mendes Oliveira (1) ; Rhagnya Sharon Ferreira Martins (1) ; Ronaldo Medeiros dos Santos (2) (1) Estudante,

Leia mais

SER Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 3 LABORATÓRIO DE MNT

SER Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 3 LABORATÓRIO DE MNT SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento Laboratório 3 LABORATÓRIO DE MNT Thiago Sousa Teles Relatório do Laboratório 03 apresentada a disciplina de Introdução ao Geoprocessamento (Ser-300) do Mestrado

Leia mais

Indicação Geográfica (IG):

Indicação Geográfica (IG): Indicação Geográfica (IG): Definindo o nome e os limites de uma IG. Luiz Vianna Pesquisador Base conceitual Nome geográfico:...o nome de um lugar ou feição sobre a superfície da Terra. Um topônimo que,

Leia mais

Modelagem Numérica de Terreno: Teoria & Prática

Modelagem Numérica de Terreno: Teoria & Prática Modelagem Numérica de Terreno: Teoria & Prática Flávia F. Feitosa Disciplina PGT 035 Geoprocessamento Aplicado ao Planejamento e Gestão do Território Aula disponível em: https://flaviafeitosa.wordpress.com/talksteaching/geopgt/

Leia mais

Material de apoio para o aluno

Material de apoio para o aluno Material de apoio para o aluno SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6: ORIENTAÇÃO RELATIVA A ROSA DOS VENTOS SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7: AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS Habilidades: Compreender o sistema de coordenadas

Leia mais

Prof. Rodolfo Visentin 1

Prof. Rodolfo Visentin 1 EXERCÍCIOS GEOGRAFIA - Noções básicas de Cartografia (orientação: pontos cardeais; localização: coordenadas geográficas, latitude, longitude e altitude; representação: leitura, escala, legendas e convenções)

Leia mais

MODELO DIGITAL DE TERRENO I

MODELO DIGITAL DE TERRENO I Geoprocessamento Graduação em Geografia 4º ano / 1º Semestre Profa. Dra. Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe Departamento de Cartografia fernanda.watanabe@unesp.br 2019 MODELO DIGITAL DE TERRENO I MODELO

Leia mais

MAPEAMENTO DE VINHEDOS NO VALE DOS VINHEDOS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL, UTILIZANDO AEROLEVANTAMENTO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

MAPEAMENTO DE VINHEDOS NO VALE DOS VINHEDOS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL, UTILIZANDO AEROLEVANTAMENTO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA MAPEAMENTO DE VINHEDOS NO VALE DOS VINHEDOS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL, UTILIZANDO AEROLEVANTAMENTO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA ELIANA CASCO SARMENTO, ELISEU WEBER, HEINRICH HASENACK Universidade

Leia mais

3 Sistema de Informação geográfica

3 Sistema de Informação geográfica 3 Sistema de Informação geográfica 3.1 Introdução Também conhecidas como "geoprocessamento", as geotecnologias são o conjunto de técnicas computacionais para coleta, processamento, análise e compartilhamento

Leia mais

Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá

Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá Engº Florestal, D.Sc. Sensoriamento Remoto/Geoprocessamento, Pesquisador Embrapa Semi-Árido

Leia mais

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San. GEOGRAFIA Prof. Daniel San daniel.san@lasalle.org.br ESCALAS O mapa é a forma de representação da superfície terrestre, de milhares de quilômetros em apenas alguns centímetros em um plano ou globo. Para

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA SISTEMA DE REFERÊNCIA

CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA SISTEMA DE REFERÊNCIA CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA SISTEMA DE REFERÊNCIA Elaboração e Organização: Profa. Dra. Andréia Medinilha Pancher SISTEMA DE REFERÊNCIA Nomenclatura Séries Cartográficas Método de dividir uma área geográfica

Leia mais

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA

TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA TOPOGRAFIA MEDIDAS E REFERÊNCIAS: FORMA DA TERRA Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-1 Objetivos Conhecer as formas de representar a Terra Conhecer os erros envolvidos Conhecer algumas das referências usadas

Leia mais

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San. GEOGRAFIA Prof. Daniel San daniel.san@lasalle.edu.br PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS, pág. 19 a 30 Técnicas destinadas a representar o globo que tem três dimensões em apenas duas (3D em 2D). Consiste num conjunto

Leia mais

AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA Fotografia aérea LIDAR GEOMÁTICA - 20ª aula 2012/2013 UTILIZAÇÃO DA FOTOGRAFIA AÉREA EM CARTOGRAFIA FOTOINTERPRETAÇÃO interpretação da forma e aspecto (cor, textura,

Leia mais