GUERRA DO CHACO O POPULISMO NA AMÉRICA LATINA

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1 GUERRA DO CHACO Entre 1932 e 1935 Bolívia e Paraguai, dois países miseráveis, entraram em guerra pela região do Chaco (acrescentar mapa). A Bolívia perdera seus territórios marítimos para o Chile na Guerra do Pacífico ( ). O território do Chaco aparecia como a possibilidade de navegação através da bacia platina. Na planície do Chaco, o Paraguai explorava erva-mate e quebracho (árvore da qual se extrai o tanino, substância que impede a carne de apodrecer, tornando-se muito útil na indústria do couro). Some-se a isso a possibilidade de existência de petróleo na região, fato que despertava grandes interesses das petrolíferas estrangeiras. Aí entra o fator decisivo das rivalidades imperialistas para estimular o conflito entre as duas nações: a companhia petrolífera estadunidense Standard Oil apoiou a Bolívia, enquanto a anglo-holandesa Royal Dutch-Shell apoiou o Paraguai. Após três anos de guerra, o Paraguai saiu vitorioso, tendo 36 mil mortos contra os 57 mil bolivianos. O território permaneceu paraguaio e seu governo deu total liberdade de exploração à Standard Oil, que, não encontrando petróleo algum, fechou seus poços portas no país e foi pra casa. O POPULISMO NA AMÉRICA LATINA Nas primeiras décadas do século XX, países como o México, o Brasil e a Argentina ainda eram, essencialmente, dependentes da exportação de gêneros primários. Mas, desde as últimas décadas do século XIX estava se desenvolvendo um setor industrial urbano. Especialmente após a Primeira Guerra Mundial, com a dificuldade de importação de bens de consumo, desenvolveu-se mais aceleradamente a indústria de substituição de importações. Vinculado a esse surto industrial tivemos a o crescimento quantitativo e qualificativo do movimento operário, que se consolidava e começava a absorver os ideais marxistas da vitoriosa Revolução Russa. Outro fator decisivo para impulsionar a industrialização latino-americana foi a Crise de 29, que, ao ter como efeitos nos países industrializados (EUA e Europa Ocidental) as falências em massa, acabou por determinar a necessidade de produzirmos aqui, aquilo que outrora comprávamos deles. É neste contexto que se estruturaram os modelos populistas da América Latina, mais visíveis exatamente nos países citados no primeiro parágrafo desta página: Brasil, com Getúlio Vargas, Argentina, com Juan domingo Perón, e México, com Lázaro Cárdenas (as características específicas de seus governos serão estudadas ao longo da História de seus respectivos países). O Estado populista afinava-se com os interesses das classes dominantes, uma vez que conseguia manter as camadas populares submissas, controladas. Mas, por surgir em meio a uma situação de crise política e econômica do velho modelo oligárquico de poder, adquiriu um status de neutralidade, parecendo governar a favor do povo como um todo.

2 Dois elementos centrais do populismo encontravam-se na intervenção do Estado na economia, criando empresas estatais, realizando obras públicas, dando incentivos à burguesia para promover a industrialização do país; além disso, a outra grande questão do populismo era a obtenção do apoio das massas, através da criação de leis trabalhistas e de uma ampla máquina de propaganda. Este segundo elemento não seria tão difícil, uma vez que a fase precedente dos Estados latino-americanos era marcada pela idéia de que a questão social era caso de polícia. Uma forte perseguição aos comunistas, diminuindo drasticamente a influência destes no movimento operário foi posta em prática. E, apesar da mobilização dos sindicatos por décadas, o Estado populista passava a idéia de que as leis era presentes do líder nacional para os trabalhadores e não uma conquista de suas lutas. Era o pai do povo que surgia. A máquina de propaganda do governo envolvia rádios, jornais, mensagens nas escolas, nos estádios, nos quartéis, censura à imprensa e restrições à liberdade política. Foram criados prêmios como o operário-padrão. Os sindicatos sofreram a intervenção do governo, transformando-se em pelegos. Outra grande característica do populismo era o discurso nacionalista. Seus líderes, entretanto, jamais romperam com o capitalismo internacional, nem caminharam em direção ao socialismo: utilizavam-se pragmaticamente das circunstâncias internacionais. A IMPLANTAÇÃO DAS DITADURAS MILITARES NO CONE-SUL Nos anos 60 o modelo populista demonstrava seu esgotamento: era incapaz de atender às aspirações populares de bem-estar social e de participação política independente, bem como à pressões de boa parte da burguesia nacional, defensora da total abertura econômica do país, principalmente após os EUA anunciarem sua intenção de investimentos ampliados (Aliança para o Progresso). O sucesso da Revolução Cubana e o crescimento das agitações sociais, com greves e manifestações de jovens estudantes e operários nas ruas, atiçava o temor de que o nacionalismo dos populistas pudesse ir ao encontro do socialismo soviético. A CIA e o governo estadunidense patrocinavam, como o fizeram desde o início do século XX, partidos, figuras políticas e instituições que faziam oposição aos nacionalistas. Um dos grupos que mais fortemente se manifestava contrário ao populismo era a alta cúpula militar. Assim como políticos de oposição, manifestavam-se historicamente anticomunistas. Tinham a força capaz de derrubar quaisquer projetos contraditórios às linhas diretivas de Washington e, de lá, receberam o apoio necessário para a instalação dos golpes militares que derrubaram os governos nacionalistas no Brasil, na Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile. Fora do Cone-Sul, Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela conheceram ditaduras militares, sempre comungadas com os interesses dos Estados Unidos. Em comum, todos os regimes apresentaram a repressão à oposição, em nome do anticomunismo e da eliminação das tendências subversivas,

3 desrespeitando os artigos da Declaração dos Direitos do Homem da ONU. As prisões, os exílios, as cassações, a tortura sistemática, o terror de Estado, os desaparecidos... Todos os termos tornaram-se sinônimos de ditaduras para os sul-americanos. E o pior: quem acusasse o governo ou denunciasse as atrocidades, corria o risco de ser torturado ou tornar-se um desaparecido. No final da década de 70 o governo Carter nos Estados Unidos retirou o apoio dado às ditaduras da América do Sul. Nos anos 80, Reagan pressionou pela redemocratização, com o intuito de promover a propagação do neoliberalismo pelo continente. Os regimes militares do Chile, do Brasil e da Argentina serão estudados separadamente. Agora, destaquemos alguns elementos das ditaduras no Paraguai e do Uruguai. Paraguai em 1954 o general Alfredo Stroessner ascendeu ao poder no país, governando-o por mais de três décadas. A ditadura de Stroessner, além de extremamente violenta, foi uma das mais submissas aos interesses estrangeiros, beneficiando até mesmo o Brasil com a construção da Usina de Itaipu. A energia paraguaia seria vendida a preços substancialmente baixos. Stroessner sempre demonstrou simpatia ao nazismo, fazendo do Paraguai um local de asilo político aos criminosos da Segunda Guerra. Permaneceu no poder até 1989, quando foi derrubado por um novo golpe militar. Veio para o Brasil, onde permaneceu exilado até morrer, em Uruguai o pequeno país do sul viveu décadas de prosperidade graças à exportação de carne, lã, leite e derivados. Governos inspirados na socialdemocracia européia investiram em ações sociais. Entretanto, vieram as contradições: em vez de investir na industrialização, os grupos dirigentes, originados dos meios latifundiários, preferiram a especulação financeira. Seguiram-se a inflação e a corrupção. O nível de vida caiu drasticamente, principalmente após a concorrência internacional provocar queda no preço da carne e da lã. Nos anos 60, seguindo as orientações do FMI, foi adotada uma política de compressão dos salários. Nas eleições de 72, era grande a possibilidade de vitória dos nacionalistas, que haviam criado a Frente Ampla, composta por cristãos de esquerda, socialistas, comunistas e grupos independentes. A fraude eleitoral foi extrema, mas garantiu o êxito dos conservadores, liderados pelo latifundiário Juan Bordaberry. Apoiado pelos militares, Bordaberry fechou o Congresso, dissolveu a Central sindical, cassou os partidos comunista e socialista, censurou a imprensa, ocupou militarmente a Universidade de Montevidéu e nomeou a cúpula militar para o ministério. Milhares foram presos e exilados. O principal grupo de oposição era o dos guerrilheiros Tupamaros. Inspirados nas ações de Che Guevara, seqüestraram estrangeiros, desde diplomatas, políticos e jornalistas. Dentre eles destaca-se o agente da CIA Dan Mitrione, que acabou sendo executado pelos guerrilheiros. Os Tupamaros acabaram derrotados pelo governo uruguaio.

4 MÉXICO Em 1821 foi declarada a independência por Augustín Itúrbide, que foi morto em A instabilidade política gerou ditaduras e disputas caudilhescas. A dependência econômica tornou-se uma realidade cada vez mais notável, principalmente após a perda de territórios para os EUA (1848) quase metade do território mexicano foi incorporado pelos yankees. Outras intervenções estrangeiras ocorreram, como a dos franceses, que tentaram estender seu Império ao México, com Maximiliano (primo de Napoleão III). Foram derrotados por Benito Juarez, que proclamou uma nova República. Entretanto, a grande marca histórica do México no final do século XIX viria com o Porfiriato. DITADURA DE PORFÍRIO DÍAZ ( ) O ditador empreendeu uma modernização econômica do país através de ferrovias, hidrelétricas, poços de petróleo, bancos e fábricas. Entretanto, a modernização promovida foi feita mediante a dependência aos capitais estrangeiros e desapropriação das terras das comunidades indígenas (ejidos). Promoveu-se uma imensa concentração fundiária, com mais de 90 % das terras estando nas mãos dos latifundiários. Dentro da filosofia positivista, todas as medidas eram feitas de cima pra baixo, isto é, sem participação direta do povo, que era visto de maneira infantil, incapaz de tomar decisões importantes e, portanto, dependente dos grandes homens que governavam o país, obviamente membros da elite. No início do século XX havia uma grande mobilização de grupos sociais internos e da pressão externa dos EUA contra Porfírio Diaz: Os camponeses promoviam revoltas na zona rural, liderados por EMILIANO ZAPATA E PANCHO VILLA. Exigiam a devolução dos ejidos às comunidades indígenas e a distribuição de terras. Milhares de camponeses mobilizam-se contra os latifundiários, a Igreja e a elite que cercava Porfírio Dias, do Partido Conservador. Ao mesmo tempo, os Liberais, liderados por FRANCISCO MADERO, formados por membros da elite afastada dos círculos do poder, faziam um discurso democratizante para angariar o apoio popular. Entretanto, jamais desejaram, verdadeiramente, democratizar a política mexicana. Precisavam do povo para derrubar Porfírio. Os Estados Unidos beneficiavam-se com o Porfiriato, mas assistiam ao ditador mexicano negociar também com europeus, especialmente ingleses. Sem poder confiar plenamente em Porfírio e acreditando poder estabelecer uma exploração econômica ainda maior do país vizinho, o governo dos EUA via com bons olhos a mobilização dos liberais.

5 A REVOLUÇÀO Aproveitando-se de uma viagem de Diaz à Europa, Madero e os liberais uniram-se à revolta popular contra a ditadura Porfirista. Em maio de 1911, Porfírio Dias foi deposto. A revolução camponesa incendiou o México. Milhares de camponeses, por séculos oprimidos, liderados por Zapata (no sul) e Villa (no norte), aterrorizavam a elite latifundiária do país, que temia ter libertado um monstro. MADERO assumiu o governo, mas não realizou a esperada reforma agrária. O apoio inicial dos camponeses foi retirado. Zapata lançou o Plano de Ayalla, exigindo a imediata realização da reforma. O temor da própria elite mexicana e dos EUA por seus investimentos, gerou um levante comandado por VICTORIANO HUERTA em Madero foi assassinado e Huerta assumiu o poder. Uma ano depois, Huerta, que havia se aliado aos ingleses, foi derrubado por VENUSTIANO CARRANZA. A Revolução estava dividida: de um lado os Liberais, dos fazendeiros e generais Carranza e Obregón, que desejavam reformas bastante moderadas, embora defendendo a elaboração de uma Constituição; do outro, Zapata e Villa, líderes populares, queriam profundas reformas populares. A Constituição de 1917 apresentou leis bastante democráticas: o sufrágio universal, o confisco de alguns latifúndios improdutivos e terras da Igreja Católica para a realização de reforma agrária, assim como foram reconhecidos os direitos dos ejidos. Foram adotadas medidas nacionalistas, protegendo as riquezas do subsolo e de fiscalização dos investimentos estrangeiros no país. Uma importante legislação de defesa dos trabalhadores urbanos também foi estabelecida, assegurando jornada de trabalho de oito horas, proibição do trabalho infantil, direito à greve assegurado, assim como a existência dos sindicatos. Apesar de extremamente avançada pra época, a Constituição não atendeu as reivindicações dos camponeses, pois a reforma agrária realizada foi bastante pequena (80% das terras estavam concentradas nas mãos de 10 mil pessoas). A Revolução tornou-se essencialmente LIBERAL. ZAPATA E VILLA mantêm a luta pela reforma agrária, mas são assassinados em 1919 e 1923, respectivamente. A década de 20 foi marcada pela repressão a camponeses e operários, assim como pelo princípio de um processo de industrialização e urbanização bastante parecido com o brasileiro. POPULISMO MEXICANO LÁZARO CÁRDENAS ( ) inaugurou um governo populista, de caráter nacionalista. Suas principais ações foram: Expropriação de terras e empresas estrangeiras; Nacionalização do petróleo (PEMEX);

6 Formação de sindicatos camponeses e operários; Criação do PRM (depois PRI); Distribuição de pequenos lotes agrários para 750 mil famílias camponesas (ejidos). Com a queda de Cárdenas, o PRL (Partido revolucionário Liberal) foi transformado em Partido Revolucionário Institucional. O PRI governaria o país até 2001, utilizando-se da corrupção eleitoral e do clientelismo como armas de obtenção de votos. Grande corrupção, queda da renda per capita, a própria entrada do México no NAFTA, representaram a motivação para o levante do EXÉRCITO ZAPATISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL (EZLN), na região de Chiapas, especialmente em Os Zapatistas, liderados pelo subcomandante Marcos, exigiam: pão, saúde, educação autonomia e paz ; queda do PRI; regularização das terras ocupadas pelos indígenas; saída do México dos acordos do NAFTA. Vicente Fox foi eleito em 2000 como novo presidente do México, pondo fim ao domínio do PRI. Em março de 2001, os zapatistas promoveram uma marcha à cidade do México, com mais de 3 milhões de pessoas, forçando o congresso a votar a Lei Indígena. CUBA Cuba era colônia espanhola e a maior produtora de açúcar do mundo no século XIX. Em 1892, o poeta e jornalista José Martí iniciou um forte movimento de independência, fundando o Partido Revolucionário Cubano. Em 1895 começou a guerra contra os espanhóis. Os EUA enviaram o navio Maine até a ilha para resgatar cidadãos americanos. O navio foi explodido pelos espanhóis, levando à Guerra Hispano-Americana, vencida pelos EUA, que adquiriram as Filipinas e Porto Rico e declararam a independência de Cuba em Um governo militar provisório norte-americano foi formado e instituiu uma Assembléia Nacional Constituinte, formada por latifundiários e grandes comerciantes, todos ligados aos EUA. Entretanto, o grande destaque desta Constituição foi uma emenda feita por um senador dos EUA, a Emenda Platt. Por ela, o governo cubano dava aos EUA o direito de intervir militarmente no país e de construir uma base militar em Guantánamo, que até hoje existe e serve para abrigar presos políticos e de guerra. Os EUA investiram pesado em Cuba, com seus cidadãos e governo tornando-se proprietários das melhores e maiores terras, usinas açucareiras, plantações de cana e tabaco, empresas comerciais cassinos e rede hoteleira de luxo.

7 Por mais de cinqüenta anos o país conheceu uma dominação total, com governos submissos à política externa estadunidense e uma elite que imitava os hábitos aristocráticos das antigas elites européias. Toda e qualquer instabilidade era sufocada pelos marines norte-americanos. O mais característico dos ditadores e governantes mantidos pelos EUA em Cuba foi Fulgencio Batista, que assumiu o poder em 1952, demonstrando uma conduta sanguinária em relação à oposição. A oposição demonstra sua insatisfação em 1953, quando um grupo tentou tomar quartel de MONCADA. Liderados por Fidel Castro, os rebeldes foram presos e exilados no México. Os rebeldes receberam a oposição inicial do Partido Comunista cubano, que defendia uma postura democrática de oposição para derrubar Batista. No México, os rebeldes ganham a adesão do médico argentino Ernesto Guevara de la Serna, o CHE. Com Che, o idealismo socialista chegaria aos quadros da Revolução. Retornaram a Cuba em 56 a bordo do navio Granma e instalaram-se na SIERRA MAESTRA. Articularam a revolução formando uma guerrilha, buscando o apoio dos camponeses e derrotando as tropas de Batista em vários confrontos. O apoio dos comunistas chegou através de uma greve geral em dezembro de 58. A marcha dos guerrilheiros conquistava várias cidades. Batista foge para Miami e, em 1/1/1959 os barbudos tomavam Havana. A Revolução obtinha sucesso, num duro golpe à política dos EUA para o continente. Através de diretrizes nacionalistas (a revolução somente se tornaria socialista em 1961), procuram implementar mudanças sociais profundas, como: incentivo à diversificação da produção agrícola; criação de cooperativas; nacionalização das empresas estrangeiras e setores primordiais da economia; práticas educacionais destinadas à erradicação do analfabetismo e criação do Ministério da Saúde e Previdência Social. Em 1961, um grupo de mercenários patrocinados pelos EUA desembarcou na BAÍA DOS PORCOS, tentando derrubar Fidel Castro. Derrotados os invasores, Fidel declara o rompimento com os EUA e a aproximação com a URSS. A potência socialista passou a financiar Cuba, mandando dinheiro, petróleo, alimentos e armas aos cubanos. O nível de vida cresceu, especialmente com os investimentos do governo em saúde, educação e esportes. A reação dos EUA foi imediata: expulsaram Cuba da OEA (Organização dos Estados Americanos) na Conferência de Punta Del Este. Lá utilizaram a Aliança para o Progresso, um projeto de retomada de investimentos estadunidenses no subcontinente latino-americano para retira-lo do subdesenvolvimento. Tratava-se de uma tentativa de impedir o surgimento de novos projetos revolucionários antiamericanos e de governos nacionalistas, inspirados nos cubanos. Além disso, foi decretado boicote econômico à ilha.

8 Em 1962, ocorreu a CRISE DOS MÍSSEIS, quando os soviéticos iriam instalar mísseis nucleares em Cuba e os EUA reagiram ameaçando com a possibilidade de nova guerra mundial. CUBA RECEBEU, ATÉ 1989, INVESTIMENTOS SOVIÉTICOS ANUAIS QUE GARANTIRAM A SOBREVIVÊNCIA ECONÔMICA CUBANA. PORÉM, FIDEL NÃO ACEITOU ADERIR À POLÍTICA DE ABERTURA DE GORBACHOV. EM 1998 O PAPA VISITOU CUBA E OBTEVE DE FIDEL A PROMESSA DE MAIOR TOLERÂNCIA AO CULTO CATÓLICO. INCLUSIVE, NAQUELE ANO, O NATAL VOLTOU A SER FERIADO EM CUBA!!! A ALIANÇA COM HUGO CHAVEZ, DA VENEZUELA, PERMITIU UMA MAIOR DISPONIBILIDADE DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL A CUBA. NO INÍCIO DE 2008, O PRESIDENTE BRASILEIRO, LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA, VIAJOU A CUBA, PROPONDO ALIANÇA COM A ILHA NO FORNECIMENTO DE PETRÓLEO. DESDE QUE FIDEL CASTRO ADOECEU, EM 2007, A ILHA É GOVERNADA POR RAUL CASTRO, IRMÃO DE FIDEL. O EMBARGO ECONÔMICO DOS EUA PERMANECE, TENDO SIDO AMPLIADO COM A LEI HELMS-BURTON, EM A BASE MILITAR DE GUANTÁNAMO ABRIGA, DESDE 2001, GUERRILHEIROS TALIBANS, ORIUNDOS DO AFEGANISTÃO. SÃO MANTIDOS PELOS EUA NA PRISÃO, ALEGANDO SEREM PRISIONEIROS DE GUERRA. AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS ENTRE CUBA E ESTADOS UNIDOS FORAM REESTABELECIDAS EM 2014 E EM 2015 AS EMBAIXADAS DE AMBOS FORAM REABERTAS NOS PAÍSES. CHILE Um dos mais estáveis países do subcontinente latino-americano, o Chile tinha em sua principal riqueza a exportação de minérios, especialmente o cobre. As multinacionais estadunidenses exploravam o cobre chileno, amparados pelos governos conservadores do país. Ao longo da década de 60, o preço do cobre chileno caiu, gerando crise econômica no Chile, especialmente manifestada no desemprego e na inflação.

9 Nas eleições de 1970, SALVADOR ALLENDE, da Unidade Popular, aliança entre vários partidos de esquerda, como comunistas e socialistas, foi eleito presidente. A vitória socialista mobilizou os grupos populares, que pressionavam o governo para a realização de amplas reformas, através de ocupações de terras e fábricas. Allende promoveu a nacionalização de diversas empresas norteamericanas, especialmente mineradoras. Os grupos conservadores do Chile, alta cúpula da Igreja Católica, latifundiários, grandes empresários e grandes comerciantes, amparados pelo apoio da classe média, temerosa com o rumo das reformas, rearticularam-se, sob a orientação e auxílio do governo Nixon (mais de oito milhões de dólares foram repassados aos adversários de Allende). Os EUA patrocinaram um violento boicote internacional ao cobre chileno, coagindo países europeus a não comprá-lo, tornando a situação econômica chilena dramática. Em 11 de setembro de 1973, sob o comando do general Augusto Pinochet e subsidiadas pela CIA,as forças armadas chilenas bombardeiam o Palácio La Moneda, com Allende resistindo até a morte. A DITADURA DE PINOCHET ( ) A mais sangrenta de todas as ditaduras estabelecidas com o apoio dos EUA na América do Sul, computando cerca de 60 mil mortos e 200 mil exilados, a ditadura A Caravana da Morte cerca de 900 pessoas foram executadas nos primeiros dias do governo, a maioria líderes sindicais e comunitários; Foi criada a polícia política, a DINA, responsável pela investigação e repressão à oposição; Músico Victor Jara teve suas mãos decepadas pelos militares e, em seguida, foi executado; O Estádio de Santiago tornou-se o principal palco de torturas e execuções coletivas; Operação Condor articulação da cooperação entre polícias e serviços de informação das ditaduras latino-americanas. Ajudavamse com documentos e informações para a localização, captura e, até, execução dos inimigos dos regimes. Nos anos 80, Pinochet foi o primeiro governante a adotar medidas de neoliberalismo na América Latina. Pinochet saiu do poder em 1990, mas recebeu o título de Senador vitalício e continua no comando das Forças Armadas do país, contando com a simpatia de boa parte dos chilenos até hoje. Seus sucessores foram: Patrício Aylwin, da frente oposicionista Acordo pela Democracia ; Eduardo Frei, quando a Suprema Corte determinou a prisão dos chefes da polícia secreta de Pinochet; Ricardo Lagos, quando ocorreu a

10 prisão domiciliar do ex-ditador; e Michele Bachelet, representando uma frente de partidos de esquerda, primeira mulher eleita presidente do país. Economicamente, até a presidência de Ricardo Lagos, mantiveram-se as características neoliberais estabelecidas na era Pinochet. O reformismo, com maiores investimentos sociais, tem sido destacado nos projetos governamentais desde então. No final de 2007, Pinochet morreu (ACRESCENTAR MATÉRIA DO JORNAL). REVOLUÇÃO SANDINISTA (1979) No início do século XX, a Nicarágua foi palco das ações dos fuzileiros navais norte-americanos, que se estabeleceram no país para garantir a ordem democrática, dentro dos parâmetros da política do Big Stick. Entre os anos de , o camponês Augusto César Sandino organizou movimento guerrilheiro de camponeses, que tentavam derrubar o governo estabelecido pelos EUA no país. Entretanto, a ditadura da família Somoza se manteria no poder até Anastácio, o último ditador, governou de maneira extremamente corrupta e sanguinária, o que motivou a formação de uma coalizão oposicionista. A longa ditadura dos Somoza fez com que se tornassem donos da maior parte das terras do país, assim como das refinarias de açúcar e fábricas de tabaco. Em 1979, uma revolução de caráter nacionalista poria fim ao reinado de sangue dos Somoza. Liderada por Daniel Ortega, a FSLN governaria até 1990, tendo forte oposição dos contras, patrocinados pelos EUA. Inicialmente, foi criado um governo provisório do qual faziam parte liberais e até setores conservadores. Entretanto, a corrente socialista dos Sandinistas se sobressaia. As reformas realizadas visavam a reestruturação agrária do país e a promoção de uma revolução na educação. Acusados pela oposição e pelos EUA de estarem promovendo um governo ditatorial, os sandinistas levaram à Nicarágua fiscais da ONU para as eleições livres de Nelas, Daniel Ortega saiu-se vencedor por boa margem de votos. Mesmo com a presença de fiscais dos próprios EUA, o presidente norteamericano Ronald Reagan, que promovia uma severa política de intervenções na América Central, acusava Ortega de ser um ditador comunista. O gigante yankee promoveu um embargo econômico e diplomático à Nicarágua ainda mais austero do que aquele dispensado a Cuba. Além disso, patrocinou os chamados Contras, grupo de oposicionistas nicaragüenses refugiados nos países vizinhos, armados e treinados pela CIA para atuar contra Ortega.

11 Continuando a característica democrática da política nicaragüense, em 1990 foram realizadas as eleições presidenciais, que deram a vitória à empresária Violeta Chamorro, pró-eua, de quem recebeu milhões de dólares para a campanha presidencial e para as primeiras medidas de governo. Por duas décadas, o neoliberalismo foi a marca da política econômica dos governos nicaragüenses, perfeitamente ordenados com a conduta de Washington. Entretanto, a miserabilização da população tornou-se notória e, após insucessos eleitorais, em 2007 Daniel Ortega, da FSLN, foi eleito novamente presidente do país, apresentando projetos de assistencialismo ao povo.

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