Identificação do Valor Nominal do Resistor
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- Vitorino Medina Garrido
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1 Conteúdo complementar 1: Identificação do Valor Nominal do Resistor Os resistores são identificados por um código de cores ou por um carimbo de identificação impresso no seu corpo. O código de cores consiste de quatro ou cinco anéis coloridos que seguem a norma de código de cores para resistores fixos IEC-62, como segue abaixo: Tabela 1 - Código de cores para resistores Cor Anéis (1,2 e 3) Número de Zeros Tolerância Preto 0 Nenhum Marrom 1 1 ±1% Vermelho 2 2 ±2% Laranja 3 3 Amarelo 4 4 Verde 5 5 ±0,5% Azul 6 6 ±0,25% Violeta 7 7 ±0,1% Cinza 8 8 ±0,05% Branco 9 9 Ouro /10 ±5% Prata /100 ±10% Sem cor ±20% Leitura do Valor de Resistores de quatro Anéis Figura 1 Leitura do valor de um resistor de quatro anéis ABX Tolerância A é o primeiro dígito B é o segundo dígito X são os zeros Exemplo: 1º anel = marrom, 2º anel = preto, 3º anel = vermelho, 4º anel = dourado: Figura 3 - Leitura do valor de um resistor de cinco anéis. ABCX Tolerância A é o primeiro dígito B é o segundo dígito C é o terceiro dígito X são os zeros Exemplo: 1º anel = verde, 2º anel = amarelo, 3º anel = vermelho, 4º anel = vermelho, 5º anel = marrom. Figura 4 - Resistor de cinco anéis exemplo Seu valor nominal será então ou 54,2k com uma tolerância de 1%. Ao se medir um resistor nessas condições, será aceitável um valor entre e Exercício: 1) Considerando resistores com 4 cores, determine o código de cores para os seguintes valores de resistência: a. 1K/5% b. 2,2K/10% c. 220R/10% d. 120R/10% e. 0,12R/5% 2) Considerando resistores com 5 cores, determine o código de cores para os seguintes valores de resistência: a. 1K/1% b. 2,2K/0,5% c. 220R/2% d. 120R/0,5% e. 0,12R/2% Figura 2 - Resistor de quatro anéis - exemplo Seu valor nominal será então igual a %, o que significa que a tolerância poderá estar 5% acima ou abaixo do valor nominal. Ao se medir um resistor nessas condições, será aceitável um valor entre 950 e Leitura do Valor de Resistores de Cinco Anéis
2 Conteúdo complementar 2: Matriz de contatos A Matriz de Contato consiste de uma placa de alumínio sobre a qual são presos conjuntos de estruturas plásticas vazadas. O protoboard apresenta abaixo dos quadrados de plástico, uma série de duas lâminas folheadas a ouro ou cobre, entre as quais os fios ou os componentes serão conectados, estabelecendo um contato elétrico bastante razoável, por este motivo, aceita somente projetos de baixa potência (2-3A). Observe que existem linhas verticais e linhas horizontais, as quais apresentam conexão elétrica entre si. A região central da matriz de contato é dividida em filas horizontais que contém cinco furos e também são interligados eletricamente entre si. As fileiras das bordas são utilizadas para alimentação do circuito como mostra o exemplo abaixo, onde um diodo é colocado em série com um resistor. Conteúdo complementar 3: Medição de tensão e corrente com o multímetro O multímetro é um equipamento que incorpora várias funções: medição de resistência elétrica, corrente elétrica, tensão, capacitância, indutância, freqüência, temperatura e outras. Em geral possuem um seletor giratório de função. Abaixo do seletor, existem os bornes para conexão das ponteiras de medição. Bornes: Borne COM: borne comum (negativo) sempre utilizado com a ponteira preta; Borne V/Ω: medição de tensão, resistência elétrica e demais funções; Borne A e ma: alguns multímetros possuem bornes separados para medição de corrente. Geralemente o borne ma mede correntes até ma. O borne A, mede corrente maiores, pode ser até 20A dependendo do multímetro, mas sem proteção por fusível. Figura 5 - Multímetro digital Funções: Ω: medição de resistência elétrica. A resistência é medida em paralelo, como na figura abaixo. Figura 6 - Medição de resistência elétrica. Pode-se medir continuidade (curto-circuito) quando o seletor estiver em.))) onde o multímetro emite um bip quando houver continuidade. Na escala onde existe o símbolo do diodo, pode testar um diodo. V---: tensão em CC. Neste caso o multímetro mede o valor médio da tensão. Cuidado com a escala de tensão selecionada. V~: tensão CA. Neste caso o multímetro mede o valor eficaz de uma tensão senoidal. A tensão é medida em paralelo, conforme figura abaixo.
3 Conteúdo complementar 4: Controles do osciloscópio analógico Os osciloscópios têm vários ajustes, porém a quantidade varia de um modelo para o outro. Mas os ajustes básicos são os mesmos e para esta explicação usaremos um osciloscópio básico representado no desenho abaixo: Figura 7 - Medição de tensão. A---: corrente CC. Neste caso o multímetro mede o valor médio da corrente. A~: corrente CA. Neste caso, mede a corrente eficaz de uma corrente senoidal. Cuidado com a escala escolhida. O valor da corrente medida deve ser conhecido. A corrente é medida em série com o circuito, conforme figura abaixo. Liga e desliga o osciloscópio. Deve tornar o traço mais fino e nítido possível. Figura 8 - Medição de corrente. Ajusta a luminosidade do traço na tela. Seletor de entrada: seleciona o tipo de tensão a ser aplicada à entrada do osciloscópio. Na posição GND a entrada do canal fica desligada e aparece apenas um traço no meio da tela. Em AC podemos visualizar uma tensão alternada aplicada e em DC podemos visualizar uma tensão contínua ou um sinal que varie, porém, mantenha um eixo de CC como referência. Seletor de canal: permite selecionar qual o canal será visualizado na tela. Na posição A ou CH1 observaremos os sinal aplicado ao canal 1 do osciloscópio. Na posição B ou CH2 observaremos os sinal aplicado ao canal 2 do osciloscópio. Na posição DUAL podemos visualizar os sinais aplicados nos dois canais ao mesmo tempo. Na posição ADD podemos obter a soma dos dois sinais aplicados no osciloscópio.
4 início de Ajuste vertical: movimenta o sinal para cima e para baixo, sendo útil para posicionar o sinal numa divisão inteira para a leitura da tensão. Ajuste horizontal: movimenta o sinal para os lados, sendo útil para posicionar o ciclo do sinal no uma divisão horizontal para a leitura do período. Escala de tensão: para cada canal do osciloscópio há uma chave seletora de tensão. A tensão é lida no eixo vertical da tela (Y). Veja o exemplo de uma chave de tensão abaixo Trigger: ou gatilhamento é um sinal usado para sincronizar o osciloscópio de modo a mostrar o sinal medido de forma estável na tela. O sinal de trigger pode ser aplicado por um cabo externo ou pode ser usado o próprio sinal a ser medido para sincronizar o osciloscópio. Normalmente há duas chaves no painel do osciloscópio que escolhe o tipo e a fonte de trigger para sincronizar a imagem. Cada posição da chave indica o valor de cada divisão para cima ou para baixo do eixo central. Observe que cada divisão possui 5 subdivisões. Escala de freqüência: no osciloscópio, a freqüência (f) é lida no eixo horizontal (x). Porém não é a freqüência que vem indicada e sim o período (T) do sinal. Freqüência é o número de vezes que um sinal muda de sentido (ciclo completo) por segundo. Período é o tempo necessário para o sinal completar um ciclo T = 1/f. A escolha da escala de tempos do osciloscópio pode começar nos ms ou µs e ir girando a chave para um lado ou outro até obtermos uma boa visualização do sinal (dois ou três ciclos do mesmo). A seguir contamos quantas divisões (e subdivisões) ocupa um ciclo completo do sinal e multiplicamos pela escala que estiver a chave do tempo, obtendo um período T. Auto - O osciloscópio mostra o traço mesmo quando não há sinal aplicado no canal selecionado. Produz imagens estáveis quando o sinal aplicado varia entre 50 Hz e 20 MHz. Este modo é um dos mais usados; Normal - Não aparece o traço na tela. Apenas acende a tela quando for aplicado o sinal a ser verificado. Este modo também oferece uma boa estabilidade para o sinal mostrado na tela; H TV / V TV- Usa o sincronismo de TV para gatilhar a forma de onda mostrada na tela; A/B - Seleciona o próprio sinal aplicado no canal A ou B (CH1 ou CH2) para o trigger. Deve ficar na mesma posição da chave que seleciona o canal do osciloscópio a ser usado para visualizar o sinal; EXT - Seleciona um sinal externo (extra) para o trigger; Potenciômetro LEVEL - Ajusta o melhor ponto de sincronismo para imagem mostrada na tela. Ao girar todo para um lado a forma de onda começa no meio ciclo positivo e para o outro lado o meio ciclo negativo. Na maioria dos osciloscópios há outro potenciômetro para ajuste fino desta função.
5 AJUSTE DO OSCILOSCÓPIO 1. Ligue o osciloscópio e ajuste o brilho e o foco para melhor visualização do traço; 2. Conecte a ponteira no osciloscópio; 3. Coloque a atenuação da ponteira em x1. Quando a atenuação da ponteira está em x10, o sinal medido é dividido por 10. até que o sinal de onda quadra apareça com amplitude e freqüência corretos. 4. Selecione o canal a ser usado (CH1 ou CH2). A ponteira deve estar ligada na entrada do canal escolhido; 5. Coloque a chave seletora em GND. 6. Utilize o ajuste de posição vertical para centralizar o traço na tela do osciloscópio. 7. Conecte a ponteira no terminal de ajuste do osciloscópio. 8. Coloque a chave seletora em DC. 9. Ajuste as escalas de tempo (TIME/div) e de tensão (Volts/div) até que o sinal apareça de forma adequada da tela. O sinal de ajuste é uma onda quadrada geralmente na freqüência de 1MHz e 2Vpp (pode variar). 10. Utilize os ajustes finos CAL próximos a escala de tempo (TIME/div) e de tensão (Volts/div) MEDIÇÃO 1. Conecte a ponteira no osciloscópio; 2. Coloque a atenuação da ponteira em x1. Quando a atenuação da ponteira está em x10, o sinal medido é dividido por 10 e depois mostrado na tela. 3. Selecione o canal a ser usado (CH1 ou CH2). 4. Coloque a chave seletora em DC ou AC dependendo se a tensão a ser medida é contínua ou alternada; 5. Coloque a chave "time" na posição de ms (se a freqüência da tensão for até 1 KHz) ou em µs (se a freqüência for maior que 1 KHz). Esta chave pode ser ajustada depois para melhor visualização; 6. Coloque a chave seletora de entrada do trigger em CH1 ou CH2 de acordo com o canal selecionado; 7. Coloque a chave seletora do trigger em Auto. 8. Selecione a tensão V/div: Divida a tensão a ser medida por 8 e coloque na escala mais próxima acima até a maior escala que normalmente é 5. Por exemplo: Se for medir 6 V: 6/8 = 0,75; colocamos na escala de 1 V/div. Podemos começar com a maior escala (5 V/div) e ir reduzindo até chegar numa leitura mais precisa. A maior tensão a ser medida é 40 V. 9. Conecte a garra jacaré no terminal negativo e a ponteira no local a ser medido. Assim que aparecer a forma de onda na tela, atue nos controles: time, V/div, posição H e V até obter uma leitura mais precisa possível.
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