SEMPRE HOJE. By Susana Martins

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1 SEMPRE HOJE By Susana Martins

2 01 - INT./SALA DA PENSÃO/DIA A fechadura da porta gira e Bia entra, com várias malas, coloca-as no chão. Dona Idiotilde entra atrás. DONA IDIOTILDE (com um cachimbo na mão) Aqui é casa de família. Nada de drogas, bebidas ou cigarro. Odeio cigarro!(bia olha para o cachimbo na mão dela e ela continua...) som alto, pia da cozinha suja (aproximando o rosto no de Bia, que se assusta. A velha grita) e nada de servegonhice aqui ou coisa parecida! (assustada)sem problema, Dona... (esquece o nome da velha) DONA IDIOTILDE Idiotilde. E tenta fazer graça com meu nome! experimenta! Imagina! 02 - INT./QUARTO DA PENSÃO/DIA Bia está arrumando suas roupas numa gaveta. O rádio está ligado. Chega Cris, apressada, depara-se com a nova inquilina, mede da cabeça aos pés, mas, não perde muito tempo olhando-a. joga um case em sua cama e corre para o banheiro. Bia assiste tudo com o olhar. Passa um tempo, escuta-se o som da descarga. Cris retorna. Oi... Cris nada responde, desliga o rádio. Abre o case, tira o violino. arma a estante da partitura. Senta-se e toca uma canção. Bia, admirada coloca uma mala embaixo da cama. DONA IDIOTILDE (off) Pára com esta porcaria! Carcomida! Bia sorri, Cris não lhe dá atenção e continua tocando INT./BANHEIRO PENSÃO/NOITE Bia toma banho.

3 04 - INT./QUARTO DA PENSÃO/NOITE Bia sai do banheiro. Olha para a cama de Cris. Esta abre o olho, seu olhar encontra o olhar de Bia. Indiferente, vira-se para o lado da parede. Bia se deita INT./QUARTO DA PENSÃO/DIA Bia levanta e a cama faz barulho. Cris se mexe. No caminho para o banheiro tropeça numa caixa de sapatos. Cris se mexe novamente. Bia abre a porta do banheiro com cuidado, mesmo assim ela faz barulho, e Cris se mexe de novo. Bia volta de toalha, mexe numa sacolinha de plástico. Cris, muito irritada, cobre a se mexe outra vez cobrindo a cabeça INT./PORTA LADO DE FORA DO QUARTO DA PENSÃO/DIA Bia fecha a porta com cuidado,mas, ela também faz barulho EXT./RUA/DIA (off) Mas, que merrrrrda! Inferno! Bia anda num calçadão, com um jornal na mão. Olha as placas de "precisa-se" EXT./RUA/ ORELHÃO/DIA Bia, com o jornal na mão e um papel com várias anotações. Bom dia. Por favor, gostaria de saber sobre a vaga de assistente administrativo. Ah... ok... obrigada. Tchau EXT./RUA/ ORELHÃO/DIA Bia ao telefone. Já foi preenchida? Tá certo... obrigada EXT./RUA/ ORELHÃO/DIA Bia, nervosa, ao telefone. Não minha senhora! Só queria uma informação. Ah! É assim que você trata uma cliente? e daí, minha senhora? E se eu fosse uma cliente? hein? Então, pois agora sou! é isso mesmo! Sou uma cliente! Chama, agora, seu superior! (ela percebe que desligaram na cara, indignada coloca o telefone no gancho)

4 11 - EXT./RUA/ ORELHÃO/DIA Bia desliga várias vezes o telefone, mais irritada a medida que desliga EXT./RUA/ ORELHÃO/ ENTARDECER Bia cansada, quase chorando. Ok... (já impaciente) obrigada. (desliga o telefone) 13 - INT./QUARTO DA PENSÃO/NOITE Cris está escrevendo no seu diário. Bia entra. Boa noite. É o seguinte. Aqui existem regras. Além das regras da Carcomida, existem as regras interior do quarto, ok? Uma dessas regras é não acordar quem está dormindo, ok? Mas, não tenho culpa se a cama e a porta fazem barulho... (é interrompida) Cada um no seu quadrado. A regra é essa e ponto final. E nada de calcinha pendurada no registro do chuveiro. Eu não deixei calcinha ali. Mas, é bom adiantar essa regra. (silêncio das duas) E muito menos toalha molhada jogada em qualquer lugar. (indignada) Mas, eu não deixei minha toalha jogada! (interrompe) Mas, é bom adiantar essa regra também INT./BANHEIRO PENSÃO/NOITE Bia bate a porta do banheiro. Recosta na porta INT./BANHEIRO PENSÃO/NOITE Debaixo do chuveiro, Bia chora.

5 16 - INT./QUARTO DA PENSÃO/NOITE Bia sai do banheiro enxugando o cabelo. Você já jantou? Não. Eu costumo comer num lugar legal e barato, aqui embaixo. Quer dividir? Uhum INT./RESTAURANTE/NOITE As duas jantam. (quebra o silêncio)você tem conhecidos aqui em São Paulo? Não. Salva aí meu celular, vai que você precise. Ok. Pode falar. (Bia pega o celular para anotar) INT./QUARTO DA PENSÃO/DIA Cris sai do banheiro fazendo muito barulho. Bia acorda, fica irritada. Cris abre uma gaveta e Bia vai se irritando mais ainda. Cris liga o rádio. E as regras? Que regras? E as regras que você me passou ontem? Hoje é a exceção. Mas, o quê? Você tá tirando uma com a minha cara? HÃ?

6 Toca o celular de Cris e ela começa a procurá-lo. Você só pode estar de brincadeira! (levanta-se e desliga o rádio) Dá pra parar com esse barulho? Cris continuando a procurar o celular que não pára de tocar. Já disse que é uma exceção. Escuta aqui! (o celular tocando) você acaba comigo, dizendo que eu sou sem educação; que não sei o que é regra. Me humilha e agora vem dizer que quando é você é uma exceção? (Cris acha o telefone debaixo do travesseiro, atende). Alô. Oi mãe. Não... Tô indo... Era só o que me faltava. Como se não bastasse, ela ignora o que eu tô falando! (simultaneamente e sem prestar atenção ao que Bia fala)... é a nova inquilina da Carcomida. mal educada... (Bia, indignada, toma o telefone e desliga). Você tá pensando que é quem? Ou melhor, o quê? porque "quem" a gente usa para pessoas e não para (Cris lhe arranca o celular da mão) Nunca mais faça isso.(o celular toca novamente ela atende). Não, mãe... (olha para Bia) a Ligação caiu. Eu sei mãe... Ok...(entra no banheiro falando ao telefone) 19 - EXT./RUA/ENTARDECER Bia anda, cansada na rua, com um jornal na mão. Vê, num poste, um cartaz "precisa-se de acompanhante de cachorro" INT./SALA/APARTAMENTO DE /DIA Seu Eugenio sentando na frente de Bia com um cachorro no colo. E você é de onde?

7 São José. São José de onde, minha filha? Rio Pardo. Seu Eugenio a mensura com um olhar. Bia empolgada. Tem telefone pra referência? Claro. O DDD é... (é interrompida bruscamente por seu Eugenio) De São Paulo, alguém daqui. Quero saber de referências aqui na cidade. Essa história de DDD não me convence. Esses dias mesmo ligaram para mim do código 45. Dizendo que estavam com meu filho num cativeiro. Agora, que filho é esse é que eu não sei! Só se eu tenho útero e não to sabendo... Tenho sim. Útero? Não, o número. E o útero? Não tem? Tenho. O útero e o número de referência em São Paulo. Anota nesse bloco aí na mesa. O seu e o da referência que você tem. Qualquer coisa eu te ligo. Seu Eugenio espera impaciente enquanto Bia anota no papel. Ele a acompanha até a porta. Obrigada... Até. Seu Eugene fecha a porta na cara de Bia.

8 21 - EXT./RUA/NOITE Bia anda numa calçada INT./QUARTO DA PENSÃO/NOITE Bia está deitada e Cris entra, coloca o case ao lado da cama e senta-se. O cara do emprego me ligou perguntando de você. ele te ligou? Ligou sim. Valeu. Ok. To morrendo de fome. Já comeu? 23 - INT./RESTAURANTE/NOITE Bia e Cris jantam. Você é de onde? Sou de São José do Rio Pardo. (O celular de Cris toca). Oi mãe... Não mãe... eu... eu já falei pra você que depois eu vejo... que saco! afff... já to indo... to comendo com a nova inquilina. (para Bia) qual seu nome? Bianca. Bianca. Tá... chegando em casa eu te ligo... beijo... tchau... (Continuam comendo. Toca o celular dela de novo. Cris olha o celular e com tom seco diz) Fala. Você quem sabe, Carlos. Tudo bem. Tá... tá bom... amanhã não dá, tenho ensaio. Eu te ligo. Tá bipando aqui, deixa eu atender. Espera. (atende a outra chamada) Alô, oi... Não... não cheguei no quarto ainda... ô mãe... afeee... Tchau. (volta a ligação de Carlos) Oi Carlos, tá... beijo (desliga e continuam a comer) INT./QUARTO DA PENSÃO/DIA Bia está lendo.

9 DONA IDIOTILDE (off) Eu não quero saber! (off) Pois vai ter que esperar! DONA IDIOTILDE (off) Eu quero o meu dinheiro! Se vira! Quero até amanhã ao meio dia! (off) Espera sentada! Bia escuta a porta da sala bater. Fecha o livro, levanta-se e vê o diário de Cris na cama. Vai até a cômoda, coloca água num copo, bebe, volta o olhar para o diário EXT./PRAÇA/DIA Bia passeia com seu Eugenio e o cachorrinho. A vida é uma caixa de surpresa. Quem diria que eu me apaixonaria novamente?! Ai... ai... (pensativa) Seu Eugenio, posso fazer uma hora e meia de almoço hoje? Tenho um problema para resolver. Eu fico até mais tarde para compensar... Meia hora, nem um minuto a mais! (o cachorro urina nele) Droga! Cretino! 26 - INT./CAIXA ELETRÔNICO/DIA Bia saca uma quantia em dinheiro. INT./PORTA LADO DE FORA DE UM QUARTO DA PENSÃO/DIA Bia coloca um envelope por baixo da porta do quarto de Dona Idiotilde INT./SALA/APARTAMENTO DE /DIA Bia entra pela porta da cozinha. Seu Eugenio com o cachorrinho no colo. Pontualidade britânica hein, amapôa. Vamos! Sente aí. Sabe jogar Canastra? Não. Aprende! Vamos, senta aí. Bia senta e seu Eugenio começa a embaralhar as cartas.

10 28 - INT./SALA/APARTAMENTO DE /NOITE Bia e o cachorro exaustos, seu Eugenio disposto e feliz. Toca o celular de Bia. Quem é essa hora? Só pra atrapalhar o jogo. (fingindo que concorda com ele) Pois é, seu Eugenio... (atende) Alô. Oi INT./QUARTO DA PENSÃO/NOITE Você me quebrou uma!putz... valeu mesmo! 30 - INT./SALA/APARTAMENTO DE /NOITE Imagine. Aposto que você, no meu lugar, faria o mesmo INT./QUARTO DA PENSÃO/NOITE Fico lhe devendo essa. Obrigada mais uma vez. Té mais tarde... (desliga o telefone) 32 - INT./SALA/APARTAMENTO DE /NOITE Bia finge estar falando ainda com Cris ao telefone. Claro, claro que eu posso... Já acabou meu expediente e eu tava pagando o atraso do almoço (Seu Eugenio começa a desconfiar da conversa) Ah! O seu Eugenio?.. Ah! Ele é um amor, nem me cobrou o atraso não, fiz porque admiro demais ele! (seu Eugenio começa a sorrir de satisfação) Tá... já to indo embora... Claro que te ajudo! Tchau. Beijo... (desliga o telefone) Seu Eugenio, posso ir? 33 - INT./QUARTO DA PENSÃO/NOITE As duas deitadas no escuro. Bianca? Fala. Mais uma vez, obrigada.

11 Tudo bem... Bianca? Oi. Você vai fazer alguma coisa sábado? É que eu vou no Ibirapuera... Legal. eu quero ir sim. Eu nunca fui no MAM. Dizem que é maravilhoso e que melhor ainda são as exposições. Você tem idéia do que tá rolando lá? Bia olha para Cris, ela já está dormindo. Bia se ajeita na cama para dormir EXT./IBIRAPUERA/DIA As duas caminham... Você não se sente muito sozinha, aqui em São Paulo? As vezes, mas, quem não se sente? É verdade. Aqui, até casado, com filhos, cachorro, papagaio e periquito... mesmo assim é provável que alguém ainda sinta solidão. Sei lá... mas, acho que ser sozinha não é ser solitária. E qual a diferença? Não sei... Nunca senti solidão... Acho que o sozinho escolheu ser sozinho. O solitário não escolheu a solidão. Cris sorri. As duas sentam. Pior, o solitário pode não estar sozinho e sentir solidão. Pode ser... (Carlos vem ao encontro das duas) Por falar em solidão acompanhada...

12 CARLOS Olá (beija Cris) Oi...Bianca, esse é o Carlos. Carlos essa é a Bianca. CARLOS Oi... (se cumprimentam) Oi... prazer... CARLOS (para Cris) Vamos? Vamos. Bia, a gente se vê mais tarde (as duas se abraçam). Certo, até. Os dois levantam-se e vão embora. Bia deita-se na grama e coloca os óculos escuros EXT./RUA/NOITE Bia anda pela calçada INT./QUARTO PENSÃO/NOITE Bia entra no quarto, Cris já está lá,sentada na cama. Chorando. Hei... o que aconteceu? (senta-se ao lado de Cris) Aquele imbecil. Ah... mas, dessa vez não tem volta.(chora) Ele vai ver. Dessa vez vai ver. (chora mais ainda) Tá... Amanhã você resolve isso. Melhor dormir agora Bia faz Cris deitar cama, cobre com o edredom, levanta-se INT./QUARTO DA PENSÃO/DIA Cris, empolgada, acorda Bia. Vamos! Vamos que hoje você vai conhecer São Paulo! (acordando) o que tá acontecendo?

13 Vai... Levanta que hoje você vai conhecer a terra da garoa! Bia sorri. (música) 38 - EXT./IBIRAPUERA/DIA As duas andando de bicicleta EXT./TEATRO MUNICIPAL/DIA As duas tirando foto em frente ao teatro municipal EXT./PRAÇA DO CORREIO/DIA As duas tirando foto fazendo caretas, nas estátuas da praça INT./MERCADÃO/DIA As duas comendo pastel EXT./ESQUINA/DIA Vimos a placa da Ipiranga com a São João. (acabando a música) 43 - INT./TERRAÇO ITÁLIA/ANOITECER As duas olhando a cidade do alto. Sabe... Diz... Hoje é um dia que é parte da minha vida... Como assim? Têm dias que fazem parte da nossa vida e outros que são parte da nossa vida. Esse dia é uma parte da minha vida. (encara Cris) Obrigada por hoje... Toca o telefone de Cris. Ai... Bruhhh... (Bia ri) Oi... mãe... to indo já... aham... tá... tchau... manda beijo pro pai. (desliga) meus pais vão se mudar para cá, vamos morar juntos de novo. Puxa que bom! Assim você se livra da

14 dona Idiotilde... Nem fale! desgranhenta! Agora me livro daquela carcomida de vez! (as duas riem). (Cris imita a velha fumando cachimbo e as duas riem mais ainda) Paga meu aluguel... Mas, vou sentir sua falta. Muita? Imensa! Não sabe o quanto... Sei o quanto... (olhando a cidade) não... Não sabe... Tanto quanto o tamanho dessa cidade? Multiplica... Por quanto? (sorri) Por quanto você achar necessário para não conseguir imaginar o quanto. Boa! (as duas se olham novamente) touche! E você? Eu o quê? SEIS MESES DEPOIS 44 - EXT./PRAÇA/DIA Quanto gosta de mim? Gosto tanto da sua amizade que chega doer. Um gostar que dói enquanto vai nascendo e crescendo... Você entende?(as duas se olham). Bia passeia com o cachorro ao telefone.

15 Oie! Hum... Como você tá? Hein? Fala de você! 45 - INT./CARRO DE /DIA Cris com o carro parado EXT./PRAÇA/DIA (sorri) Ai que saudade! Bia senta-se e esquece do cachorro. Ai... também, muita! muita! O cachorro vai embora INT./CARRO DE /DIA Cris colocando o sinto de segurança e dando a partida EXT./PRAÇA/DIA Bia sorri. Liguei pra dizer o quanto sua amizade me faz bem. Te adoro sabia? É... Eu também te amo! 49 - INT./CARRO DE /DIA (emocionada) É... (off) Ai meu Deus! Ai... o que foi? 50 - EXT./PRAÇA/DIA (off) O cachorro sumiu! Bia, desesperada, procurando o cachorro. Eu vou saber como sumiu, Cris? Inferno! E agora? (off) Calma! Calma! Onde você está?

16 Naquela praça que passeio com ele! Ai... e agora? Seu Eugenio vai me matar! (off) Senta aí e fica me esperando. Fica tranquila que eu tenho um plano. Eu to indo praí. Bia desliga o telefone e senta-se, desolada EXT./PRAÇA/DIA Cris procurando Bia, encontra-se sentada totalmente desesperada. O que aconteceu com seu telefone que não consigo falar com você? A bateria dessa merda acabou. Ai, Cris! Tô perdida! Seu Eugenio agora me mata! (abraçando-a) Não fica assim, vai dar certo. O cachorro tem identificação na coleira? Tem. o número do apartamento e do meu celular. Onde foi que você perdeu ele? Já nem me lembro... Ai... Droga! Droga! Droga. Calma eu tenho um plano. A gente compra um cachorro igual. Quê? 52 - INT. / LOJA PETSHOP/DIA Bia sentada ao lado da Cris. Vendedora mostra vários cachorros. Vai... Deixa de ser pessimista! Esse até que lembra ele! Lembra o que Cris? Isso é um cocker! o cachorro é poodle! Ou era... já nem

17 sei mais... Aff... Me lasquei agora. Inferno. (suspira fundo) empresta seu celular, vou colocar meu chip e ligar pro seu Eugenio. (Cris dá o celular, Bia troca o chip e assim que liga o celular toca) Alô. Seu Oscar... tudo bem? Ah... jura??! (abre um sorriso) To indo praí. (desliga o telefone) Acharam o cachorro, ele está com o seu Oscar, o jornaleiro. (Toca o telefone de novo ela olha) Ah... essa não! O seu Eugenio! (atende, seu Eugenio histérico do outro lado) Calma, seu Eugenio... To chegando... fica tranquilo INT./APARTAMENTO DE /SALA/NOITE Sua seqüestradora de animais!já queria dar a Elza no meu pobre Márcio! Calma que ela não fez nada com ele. E você quem é? Travesti em fim de carreira! Ah... Seu... (para Cris) Calma. (vira-se para o homem) Seu Eugenio. O Marcio está muito bem e tranquilo. Amanha a gente se vê, ok? Tenho de ir. Tenho compromisso amanhã. Vê se não se atrasa! Cris está olhando feio para seu Eugenio. Até amanhã. (Cris continua encarando o homem) Vamos, Cris (Bia puxa Cris para fora do apartamento) Até amanhã seu Eugenio INT. /RUA SEM SAÍDA/NOITE -- As duas rindo. A bicha tava nervosa! E a cara do Marcio?

18 Ele gostou de ficar longe daquela coisa. Ele faria um par perfeito com a Carcomida (toca seu celular) Oi mãe! Que saco! Afff.. eu já sei... Vamos, já tá na hora mesmo. Tá... a gente já tá indo... Beijo... tchau... (desliga o celular) Esse tempo não dá trégua! Temos pouco tempo mesmo! Ele voa! Olha só... Vai rolar uma festa na casa de uma menina lá do conservatório. Vai ser sábado. Vamos? (Bia faz cara de que não sabe se vai) Ê... não faz essa cara... Vamos? é mais tempo juntas... Tá certo. Boa menina! (pisca pra Bia) 55 - EXT. /APARTAMENTO DE /SALA/DIA Seu Eugenio sentando de frente a uma muda de bonsai. Anda, bicha. Não vai crescer? (vira-se para Bia) a sua ainda tá pequena? (com o celular na mão) É assim mesmo, seu Eugenio. Demora alguns meses...alô... oi... liguei pra saber de você... saudade... bjo... (desliga o telefone) (desesperado para o bonsai) cresce, vai? (zangado) to cansado de ficar esperando... Demonia! Toca o telefone de Bia, ela atende apressada. Alô! (sorri) eu também... Vai ficar aí fritando ou vai me ajudar aqui? (vira-se para a muda) Árvore nojenta, nem pra crescer não presta!

19 56 - INT. / QUARTO DA PENSÃO / TARDE-- Bia sentada, desanimada. Cris tentando levantá-la. Vai... Você prometeu... To desprometendo agora... Você não vai fazer isso comigo. Vamos, levanta (vai mexer nas roupas de Bia, encontra um vestido) você vai com esse. Vai levanta INT. / QUARTO DA PENSÃO / TARDE-- Bia de pé e desanimada, já com o vestido. Agora é só se maquiar. Ai... não levo jeito com isso. Senta aqui que eu faço. Bia senta enquanto Cris pega maquiagem da sua bolsa. Senta-se na frente de Bia. Admirando-a. Que foi? Você é linda. Ah... pelo amorrr! Ok... você é horrível. tá bom assim? Cris a maqueia ao mesmo tempo que a admira. Os olhares se cruzam INT. / QUARTO DA PENSÃO / NOITE As duas entram quase bêbadas no quarto. Preciso dormir. (se joga na cama). Dorme urso! (sorri e se joga na outra cama).

20 59 - INT. / QUARTO DA PENSÃO / DIA Cris está olhando Bia na dormir. Bia acorda. Bia sorri. Faz tempo que acordou? Nada... Você dorme quietinha, sabia? nem se mexe durante o sono INT. / QUARTO DA PENSÃO / DIA Cris escovando os dentes e Bia na porta do banheiro. Sabe que eu encontrei um caroço estranho no meu seio? (vindo até a porta) Sério? Marcou consulta? Ainda não. Você ligou pra sua mãe? Ela sabia que você ia dormir aqui? Não desconversa dona moça INT./ DE /SALA/DIA Seu Eugenio ouvindo Mozart e desesperado na frente do Bonsai. Bia ao telefone. Porque você não cresce? (fica olhando a muda, diz friamente) hein? Demônia! (off) Eu já marquei a consulta. O quê? 62 - INT. / CARRO / TRÂNSITO/DIA Isso mesmo. A gente vai amanhã no horário do seu almoço INT./ DE /SALA/DIA Você só pode estar brincando. Secretária minha agora?

21 Bia fica muda. (off) fale o que quiser. reclame, xingue. Até amanhã, no horário do almoço. Tchau. (off) Falei tchau... Tchau INT. / CONSULTÓRIO/ DIA MÉDICA Os exames apontaram um nódulo no seio direito. nem toda alteração é necessariamente um tumor. Mas é claro que tudo deve ser investigado.você fará uma biópsia para eu poder diagnosticar, com precisão, o caráter desse nódulo; mas, fique despreocupada, ok? A recepcionista lhe dará o encaminhamento para o exame. Ok. obrigada doutora. Disponha. MÉDICA A médica a acompanha até a porta. Se despedem EXT. IBIRAPUERA/TARDE Bia e Cris tomando sorvete. Dessa vez não tem volta. To cansada do Carlos. E você já tem resultado da biópsia? Pego o exame depois de amanhã e já tenho consulta no mesmo dia. vou com você. Tá. Agora, conta mais essa lorota de que agora é para sempre que vocês terminaram... Duvida? você vai ver?

22 66 - EXT. /CALÇADA DO HOSPITAL/ TARDE Bia anda com um envelope do exame na mão. Aparentemente ela está preocupada. A medida que começa andar ela se esvai em choro INT. / CARRO / DIA -- Cris no celular, disca e chama. Ninguém atende. Ela tenta uma segunda vez. Droga! (esmurra o volante) 68 - EXT. / CARRO / DIA -- Cris no celular disca novamente. Ouve a caixa postal. Bianca, pelo amor de D'us, atende! (silêncio) Que merda! (quase chorando) Onde você está? (desliga o celular e entra no carro) 69 - INT. / CARRO / TRÂNSITO/ENTARDECER Pensativa. Pega novamente o celular, disca e desliga o telefone. É lógico! (joga o celular no banco do passageiro) EXT. /RUA SEM SAÍDA/ NOITE Cris estaciona o carro com violência. Bia se assusta. Cris sai do carro. Você se acha auto-suficiente, né? Egoísta! Me fez de palhaça o dia inteiro. (encara Bia que continua calada) Não tem nada pra dizer? Hã! Sabia! Fica aí no seu mundinho, onde só você é importante! Os outros que se danem, não? Não vai responder? Lógico que não! (O celular da Cris começa a tocar) Inferno! (vai até o carro, pega o celular, desliga e joga com violência dentro do carro e esmurra o carro) Droga! Droga! Pro inferno, tudo! E você? Vai ficar calada? Claro que sim! A "sabe tudo" não é obrigada a dividir sua vida comigo né? (grita) Pro inferno, você e sua vida! Cris vai para o carro e sai rapidamente. Bia permanece ali.

23 71 - EXT. /RUA SEM SAÍDA/ DIA -- Amanhece, Bia está no mesmo lugar INT. / QUARTO DA PENSÃO / NOITE Bia entra no quarto e encontra Cris sentada na cama, chorando. Não consegui ir para casa... O que aconteceu, Bia? Qual foi o resultado? Bia joga a bolsa no chão. Senta-se ao lado de Cris e a abraça. As duas choram desesperadas, o choro vai acalmando. O abraço vai se transformando em aconchego, os rostos começam a se roçar. Elas se beijam. Deixa eu cuidar de você? (Bia continua muda) Por que essa resistência? Eu preciso ficar sozinha. Não é assim que eu quero você. Não para cuidar de uma defunta em potencial. Você entendeu o que quis dizer... (silêncio de Bia) Por favor... Não faz assim... Preciso ficar sozinha. Se eu melhorar, se tudo correr bem... Eu te procuro. (ri ironicamente) Você me procura. Sei... Quando "você" decidir, "você" querer. Ok... Quando "você" quiser, será tarde demais. Ou pensa que tudo isso é fácil pra mim? Hem? Minha família, minha profissão? O preconceito que eu teria de sofrer com nossa história. Não tô te pedindo sacrifício nenhum, não percebeu? Aliás, estou te livrando de tudo isso! Não quero que "sofra" nada por mim. Aliás, não há "nossa história". Como queira, Bianca! Permaneça aí... no seu altar cheio de egoísmo! Cris levanta-se, Bia segura sua mão, mas Cris, sem olhar para ela, tira a mão e sai do quarto.

24 74 - EXT. IBIRAPUERA/TARDE Bia sentada no Ibirapuera, olhando o celular INT. QUARTO DE /TARDE Cris está olhando pela janela. Chove. Toca seu telefone na cama, ela olha para ele e não pega. retorna a fixar o olhar pela janela, o telefone toca até parar. (silêncio). Toca novamente o telefone. Cris atende. Alô. (off) Posso falar com você? Tô ocupada. Outro dia nos falamos. (off) Pára com isso INT. QUARTO DA PENSÃO/TARDE... preciso falar com você... (off) Pensasse nisso antes de me dispensar. Eu não te dispensei! 77 - INT. QUARTO DE /TARDE Por favor. Quem precisa ficar sozinha agora sou eu INT. QUARTO DA PENSÃO/TARDE (visivelmente abalada) Ok INT. QUARTO DE /TARDE Ok... Tchau. (desliga o telefone e chora) 80 - EXT. CALÇADA/TARDE-CHOVE Cris sai do consultório do analista, está chovendo. Quando pisa na calçada, depara-se com Bia. Fala comigo?

25 Deu pra perseguir as pessoas agora? É. Agora que sei que vou morrer, vivo radicalmente. Cris começa a andar. Bia começa a caminhar atrás. Fala comigo... Você não vai morrer, não se morre de câncer de mama hoje em dia. De mais a mais, por que eu falaria com alguém que só fala comigo quando quer? E para de ser ridícula e entra embaixo do guarda-chuva. Vai ficar doente assim... (não vai para baixo do guarda-chuva) Já estou doente. Esqueceu? Aparentemente pareço ser uma pessoa saudável, mas me dê mais duas ou três semana e visivelmente vai me ver morrendo... Oh! Que pena de você! Vai... vamos conversar. Não me deu nenhum argumento convincente para fazer isso. Porque eu preciso falar com você. Porque há uma coisa me corroendo por dentro que dói mais que o câncer. (lança-se na frente de Cris, que pára bruscamente)porque sinto sua falta. Porque depois de você eu sei o que é sentir solidão. (Cris fica atônita) Porque eu... Eu... amo você INT. QUARTO DA PENSÃO/TARDE Cris e Bia entram bruscamente no quarto e batem a porta. Bia recostada na parede e Cris poucos centímetros de sua frente. DONA IDIOTILDE (off) Cambada de animal! Vão me pagar uma porta nova! (grita) Carcomida! (Bia faz sinal de silêncio para Cris,

26 as duas riem) "shiiii" As duas se beijam e vão para cama. Se amam INT. QUARTO DA PENSÃO/TARDE As duas deitadas na cama. E o tratamento? Tudo sobre controle. (Cris seriamente em silêncio, Bia com cara de patife) Tá... vou falar sério. Ok... Decidi voltar para São José morar com meus pais. Vou vir a São Paulo toda semana para o tratamento. Quando você vai? Depois de amanhã? O quê? Você fez isso então premeditado? Não! Calma. Eu vou ficar por lá. Já pedi as contas do seu Eugenio. Não posso me sustentar aqui, nem tenho condições de trabalhar! Vou vir toda semana. E vamos nos ver? Claro. Seu pai vem te buscar? Não. Vou de ônibus. Deixa eu te levar, então. Não precisa. Você e o seu não precisa. Até a rodoviária ao menos? Tá...

27 Já que você viaja depois de amanhã... me deixa te fazer uma surpresa hoje? O que você vai aprontar? Confia? Bia faz cara de que não está entendendo INT. CARRO/NOITE O meu lugar... Sim o seu lugar! 84 - EXT. RUA SEM SAÍDA/NOITE Cris e Bia saem do carro. Cris pega na mão de Bia e a leva até a calçada. Depois ela volta no carro, liga os faróis e pega o violino, senta-se no capô do carro. Nosso lugar, agora! Fecha os olhos. Cris, que viagem é essa? (ri) Tá... fechei (fecha os olhos) Cris toca a música que tocou a primeira vez que viu Bia. Cris segura o choro e continua tocando mesmo com lágrimas caindo. Bia também. chora INT. QUARTO DA PENSÃO/DIA Cris e Bia terminam de arrumar as malas dela para viagem. colocam-nas no chão e se sentam na cama. Se abraçam. Vou sentir tanto sua falta... Eu também... Vou dormir aqui hoje. Assim, amanhã nós vamos daqui mesmo... Não precisa... (toca o celular da Cris) Ê... mãe! já não disse que vou dormir aqui (Bia faz sinal que não) Afff... amanhã eu vou pra casa depois que levar a Bia na rodoviária. (Bia

28 As duas se beijam. insiste em gestos para Cris ouvi-la) Tá... espera um minuto que já te ligo. Beijo. (desliga o telefone) hei! que foi? Pode ir para casa. Amanhã você vem para cá. (faz cara de desaprovação) Tá... Liga pra ela e diz que daqui três horas você vai pra casa... (Cris disca no celular) Oi mãe... eu vou pra casa... mas, daqui umas quatro horas tá??? Uhum... Té... Beijo (desliga) Será que eu agüento ficar longe de você? (olhando nos olhos da Cris) Eu sempre estarei perto de você. Sempre EXT. CARRO Não quer meu sempre? Quero. Ainda que seu sempre seja apenas hoje. (se beijam novamente e depois se abraçam) Transição da noite para o amanhecer. Começa a mesma música do passeio que fizeram pela cidade INT. CARRO/DIA (música) Cris dirigindo. (off)mas, que raio nos acontece? Por que essa angústia? 88 - INT. QUARTO DA PENSÃO/DIA (música) Bia coloca, dentro de uma caixa o vestido que usou na festa.

29 89 - INT. CARRO/DIA (off)... essa vontade de chorar, contraída, jogada no baú do equilíbrio... (música) Cris estacionando o carro. (off)...daquilo que pensamos estar sobre controle... 9O - INT. QUARTO DA PENSÃO/DIA (música) Bia coloca, dentro da caixa a muda do bonsai. (off) Mas, que raio há com a gente? 91 - INT. QUARTO DA PENSÃO/DIA (música) Cris entra e o quarto está vazio com uma caixa em cima da cama. (off)...que racionaliza os sentimentos e cobra sentimentalismo INT. QUARTO DA PENSÃO/DIA (música) Bia coloca, dentro da caixa uma foto. (off) Daqueles que nos têm no pensamento INT. ÔNIBUS/DIA Bia olhando pela janela do ônibus. (off)... Eu... até tentei... Mas, não deu FLASH BACK INT./TERRAÇO ITÁLIA/ANOITECER As duas se olhando. (off)... sou covarde o bastante para desistir. Desse raio! 95 - INT. QUARTO DA PENSÃO/DIA (música) Bia dobra uma carta e coloca dentro caixa. (off)... fujo da dor, de você...

30 dessa doença e de mim INT. QUARTO DE /DIA (música) Chove e Cris lê uma carta, chorando. (off)... corro pra dentro do meu dentro. Tranco-me no meu mais profundo abismo INT. QUARTO DA PENSÃO/DIA (música) Bia olha seu celular e o coloca dentro caixa. (off)... e lá fora... te escondo dentro desse meu dentro FLASHBACK INT. / QUARTO DA PENSÃO / NOITE Bia & Cris, no primeiro beijo. (off)... e você, sempre será eu mesma pelo meu avesso FLASHBACK EXT./PRAÇA DO CORREIO/DIA As duas tirando foto fazendo caretas, nas estátuas da praça....no lado direito de mim INT. QUARTO DE /DIA (música) Chove e Cris coloca a muda de bonsai no parapeito da janela. Com você eu deixo, meus limites e o meu infinito. Ainda nos encontraremos INT. QUARTO DE /DIA (música) Chove e Cris dobra a carta e continua com o olhar perdido na chuva.... Dentro do meu sempre, ainda que meu sempre seja hoje. De quem te ama EXT. CARRO /DIA

31 Cri passa por uma placa São José do Rio Pardo... Que te amará sempre. Afinal, o que amo hoje é sempre. SOBEM OS CRÉDITOS

Em algum lugar de mim

Em algum lugar de mim Em algum lugar de mim (Drama em ato único) Autor: Mailson Soares A - Eu vi um homem... C - Homem? Que homem? A - Um viajante... C - Ele te viu? A - Não, ia muito longe! B - Do que vocês estão falando?

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