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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.br Perícia Psiquiátrica em Direito Civil EDUARDO HENRIQUE TEIXEIRA* INTRODUÇÃO O Psiquiatra Forense pode atuar como perito em diferentes tipos de ação civil, conforme Art. 145 do Código de Processo Civil: "Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito,..." Um psiquiatra poderá a qualquer momento ser nomeado perito em uma ação civil, dando início a uma árdua tarefa que já começa pela necessidade de um conhecimento abrangente das leis vigentes. Logo de início o profissional nomeado se questiona se está realmente apto para exercer essa função, se pode ou não recusar a tarefa e como irá receber pelo trabalho realizado. Essas dúvidas, entre outras, tornam ainda mais difícil o trabalho pericial em psiquiatria que associadas à falta de formação forense na maioria das residências médicas em psiquiatria, promovem uma carência de profissionais especializados nessa área. Em psiquiatria forense há necessidade, além da ampla formação em psiquiatria, de noções gerais de medicina-legal. O perito deverá saber elaborar um Laudo Pericial, onde descreve de forma minuciosa seu exame e formula suas conclusões com linguagem acessível ao campo jurídico. Deve procurar seguir sempre uma ordem em sua exposição técnica, sem contradições ou conclusões vagas e sem fundamento científico. Pela própria origem da palavra perito (do latin per, perios) que significa percorrer, mover-se através, conota-se a idéia de um profissional experiente e capaz de percorrer e ligar as áreas médicas e jurídicas. Sendo esse seu objetivo, o conhecimento de leis se faz necessário desde sua nomeação como perito até a entrega do laudo pericial, promovendo um trabalho pericial esclarecedor e conclusivo. Infelizmente a literatura abordando esse tema é muito escassa e encontrada

2 apenas em livros textos, não havendo trabalhos científicos específicos, nem mesmo os descritivos, na literatura nacional. DAS PERÍCIAS Diferente das perícias criminais onde dois peritos atuam, nas perícias civis podem chegar até a três peritos, sendo um nomeado pelo Juiz (perito louvado ou perito nomeado) e dois indicados pelas partes, que atuarão como Assistentes Técnicos, nos termos do Art. 421 do Código de Processo Civil. Difere também quanto à aceitação pelo perito, que pode escusar-se do encargo por motivo legítimo, nos termos do Art. 146 do Código de Processo Civil. As avaliações psiquiátricas sobre as competências civis de um paciente ou litigante devem ser abrangentes, funcionais e, às vezes, multidisciplinares (Hafemeister e Sales, 1984). Segundo propostas de CARVALHO (1987), VARGAS (1990) e FRANÇA (1998), este tipo de perícia consta de uma avaliação detalhada dos antecedentes pessoais, familiares, anamnese, exame do estado mental, exame físico, associados a dados obtidos em documentos médicos juntados ao processo, trazidos pelos familiares e também da solicitação de exames complementares, entre eles, testes psicodiagnósticos (LAKS, ROZENTHAL, ENGELHARDT, 1996), geralmente não oferecendo muitas dificuldades para definir se o indivíduo analisado é capaz ou não. O contrário acontece com perícias psiquiátricas em direito criminal, que muitas vezes necessitam de aprofundamento na análise para determinar um nexo causal, o que pode necessitar pesquisa de dados de épocas e localidades muito diversas (COHEN, FERRAZ, SEGRE, 1996) Em matéria civil é comum a atuação do perito em ação de interdição, anulação de casamento, guarda de menores, regulamentação de visitas, perda do pátrio poder, separação conjugal, pensão alimentícia, verificação de validade de ato jurídico, testamento, infortunística, entre outras. Dentre essas, a mais comum é a ação de Interdição ou Curatela, na qual darei mais ênfase, já que corresponde à maior parte das ações nessa área. MODIFICADORES DA CAPACIDADE CIVIL Segundo VARGAS (1990), os modificadores da capacidade civil podem ser: - Biológicos normais: idade, sexo e sono. -Sociais: civilização, associação e reincidência. -Acidentais: emoção, agonia, surdo-mutismo, embriaguez e farmacodependência.

3 - Psicopatológicos: doença mental, deficiência mental, perturbação da saúde mental e prodigalidade. Quanto aos modificadores psicopatológicos mais comuns encontrados em perícias psiquiátricas são as oligofrenias ou os retardos mentais de grau variado, doenças degenerativas cerebrais (Mal de Alzheimer, Doença de Parkinson, Demência por Vasculopatia, etc.), as psicoses e os transtornos mentais-orgânicos (Acidente Vascular Cerebral - "derrame", Traumatismo Crânio-Encefálico, neoplasias, etc). Na grande parte dessas patologias conclui-se pela incapacidade total e definitiva, como é o caso das oligofrenias, psicoses crônicas e demências. As mais comumente encontradas são as oligofrenias de grau variado, doenças degenerativas cerebrais como o mal de Alzheimer, a doença de Parkinson, a demência por vasculopatia e ainda, as psicoses crônicas e os transtornos mentaisorgânicos como os decorrentes de acidentes vasculares cerebrais, traumatismo crânio-encefálico e neoplasias no sistema nervoso central (KAPLAN & SADOCK, 1999) Em outras situações a incapacidade pode ser por tempo limitado, já que o prognóstico ainda não está fechado, como no caso de tumores cerebrais que podem ainda responder ao tratamento sem sequelas de importância médico-legal, ou patologias que carecem de um tempo maior para se firmar o prognóstico. Ainda em alguns casos pode ser concluído pela incapacidade parcial, onde o indivíduo não pode exercer plenamente certos atos da ida civil senão assistido ou autorizado legalmente. Conforme Art. 5o do Código Civil "são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de 16 (dezesseis) anos; II - os loucos de todo gênero; III - os surdos-mudos que não puderem exprimir sua vontade; IV - os ausentes, declarados tais por ato do juiz.". CÓDIGO CIVIL (OLIVEIRA, 1992) Conforme Art. 6o do Código Civil "são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de 16 (dezesseis) anos e os menores de 21 (vinte e um) anos (art.154 a 156); II - os pródigos; III - os silvícolas.". CÓDIGO CIVIL (OLIVEIRA, 1992) Surdos-mudos são considerados absolutamente incapazes de exercer pessoalmente seus atos da vida civil, quando não puderem exprimir sua vontade. Basicamente o surdo-mudo deverá ser avaliado quanto às capacidades que conseguiu desenvolver, podendo inclusive ser considerado totalmente capaz. Silvícola aculturado tem as idéias, os instintos e a norma habitual de conduta diferente dos indivíduos civilizados. São considerados incapazes por não terem

4 recebido os estímulos sócio-culturais necessários para o seu completo desenvolvimento intelectual. (VARGAS, 1990) Prodigalidade, segundo GARCIA (1979), é a prática de gastos imoderados, de dissipação sem finalidade produtiva ou desastradamente planejada. Nos termos do Art. 459 do Código Civil "a interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado e praticar, em geral, atos que não sejam de mera administração". Devem ser avaliados minuciosamente, pois muitas vezes a prodigalidade é sintoma de uma doença psiquiátrica de base, que poderá receber um outro enfoque do ponto de vista médico-legal. "Loucos de todo gênero" abrange as doenças mentais, que englobam patologias psiquiátricas como as psicoses, demências, etc., os casos de desenvolvimento mental retardado, onde são incluídos os casos de retardo mental nas diferentes graduações e os casos de perturbação da saúde mental, onde são incluídos aqueles que estão entre a normalidade e a loucura, como as reações de ajustamento, epilepsia, adição, hipomania, etc. INTERDIÇÃO A capacidade civil é a situação que permite a uma pessoa adquirir direitos e contrair obrigações por conta própria, por si mesma, sem necessidade de representante legal. Uma ação cível de interdição é promovida quando o indivíduo perde esta capacidade de gerir seus bens e sua própria pessoa e representa uma das solicitações judiciais mais comuns onde um Psiquiatra Perito é requisitado para atuar (VARGAS, 1990) Nesta ação o indivíduo é avaliado quanto à sua capacidade de reger sua própria pessoa e administrar seus bens, conforme Art do CPC; que poderá "...ser promovida pelo pai, mãe, tutor, cônjuge, parente próximo ou pelo órgão do Ministério Público", conforme Art do Código de Processo Civil, com o objetivo de impedir que o sujeito tome decisões, principalmente econômicas, que possam levar a prejudicá-lo legalmente ou a seus familiares, resultando em grandes transtornos. (OLIVEIRA, 1992; FRANÇA 1998). Como se trata na maioria das vezes de uma avaliação atual, o exame não oferece maiores dificuldades, diferentemente do que ocorre na perícia criminal, onde existe a necessidade de determinar nexo de causalidade à época dos fatos. "Decretando a interdição, o juiz nomeará curador ao interdito", conforme Art do Código de Processo Civil, parágrafo único. A interdição poderá ser parcial nos casos onde a incapacidade está próxima da normalidade ou predomina comprometimento apenas da volição, como nos casos onde existe prodigalidade. Nestes casos ficam limitados os poderes do curador nas questões que envolvam finanças, contratos, venda ou hipoteca de bens, etc. A interdição poderá ser temporária naqueles casos onde o prognóstico ainda não está fechado, sendo necessária nova perícia após um período mínimo de tratamento adequado.

5 O levantamento da interdição poderá ser requisitado pelo próprio interdito ou pelo curado, sendo então necessária uma nova perícia. Segundo literatura, as patologias mais encontradas nessas ações são os processos degenerativos demenciais, principalmente Mal de Alzheimer, geralmente acometendo pessoas na terceira idade. Nos últimos anos tem ocorrido um aumento progressivo na solicitação de interdição devido a retardo mental, de grau leve a profundo, como consequência de exigências do INSS para pagamento de benefícios. Conforme Lei 8742/93 do INSS, serão beneficiados com um salário mínimo os indivíduos considerados incapazes de se autogerir. OUTROS TIPOS DE AÇÕES Verificação de validade de ato jurídico, contratual e capacidade testamentária: os psiquiatras podem ser solicitados a avaliar a capacidade testamentária do paciente, ou seja, sua competência para fazer testamento. Três capacidades psicológicas são necessárias para demonstrar essa competência. Os pacientes devem conhecer: 1) a natureza e extensão dos seus bens (posses); 2) que estão fazendo um testamento; e 3) quem são seus beneficiários naturais, ou seja, cônjuge, filhos e outros parentes. O diagnóstico de um transtorno mental não é, em si mesmo, suficiente para indicar incompetência. Em vez disso, o transtorno mental deve causar um prejuízo no julgamento relativo às questões específicas envolvidas. A competência também é essencial em contratos, que podem ser declarados inválidos se, quando assinados, uma das partes era incapaz de compreender a natureza de seu ato. TALBOT (1992) Anulação de casamento: pode ser anulado quando qualquer das partes não compreendia a sua natureza, deveres, obrigações e outras características envolvidas no momento do casamento. Deve ser avaliada a capacidade de compreensão do compromisso que assumiu ao tempo em que assumiu. TALBOT (1992) Conforme Art. 218 do Código Civil "É também anulável o casamento, se houver por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro." Considera-se erro essencial "a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável ou de moléstia grave..." nos termos do Art. 219 do CC. As doenças graves, com perigo para o cônjuge e a prole, mais alegadas nos processos de anulação de casamento são as doenças mentais. FRANÇA (1998) Destituição do pátrio poder ou guarda de menores: nessas ações o perito será necessário no sentido de diagnosticar uma doença psiquiátrica de base ou determinar o perfil de personalidade do examinando assegurando bem estar do menor. Nos termos do Art. 395 do Código Civil "Perderá por ato judicial o pátrio poder o pai, ou a mãe: I - que castigar imoderadamente o filho; II - que o deixa em abandono; III - que praticar atos contrários à moral e aos bons costumes. HONORÁRIOS

6 Quanto aos honorários questiona-se como receber, de quem receber, quando e quanto receber. Essas dúvidas permeiam a maioria das ações civis dificultando mais ainda o trabalho do perito. Há tempo existe uma necessidade de critérios claros quanto ao valor e uma melhor padronização dos honorários. O valor dos honorários pode ser previamente arbitrado pelo juiz como honorários definitivos ou provisórios ou estimado pelo próprio perito, baseando-se na sua qualificação (títulos e experiência), complexidade do caso e tempo gasto estimado, que poderá ser ou não aceito pelo Magistrado ou pelas partes. Segundo a Lista de Procedimentos Médicos da AMB (Associação Médica Brasileira) de 1999, página 25, o valor mínimo sugerido para "perícia forense, por psiquiatra forense é R$ 780,00" (igual a vinte vezes o valor de uma sessão de psicoterapia individual na mesma tabela). Quando as partes forem beneficiárias da Justiça Gratuita a perícia será realizada em órgãos públicos específicos ou por peritos credenciados pela regional da Secretaria de Saúde, conforme Decreto n º de 04/08/94, que define as regras para seleção do psiquiatria perito, as devidas competências e a forma de pagamento. Neste último caso o valor é bem inferior ao sugerido pela AMB, o perito muitas vezes tem que utilizar recursos pessoais para realizar a perícia e o recebimento é sempre muito demorado. A Justiça Federal também fixou os honorários nas ações onde existe o benefício da assistência judiciária gratuita. Como exemplo, pela terceira região foi publicada a Resolução n º 175, de 05 de maio de 2000, que fixou os honorários médicos mínimo em R$ 150,00 e máximo em R$ 300,00. LAUDO PSIQUIÁTRICO FORENSE MODELO O laudo psiquiátrico forense segue a mesma estrutura básica de uma perícia médico-legal. Em ação civil praticamente não há diferenças e deve ser seguido o mesmo modelo geral. O perito pode acrescentar pequenas mudanças e criar seu próprio estilo, porém mantendo sempre a estrutura mínima de um laudo pericial médico-legal. Segue sugestão do autor deste capítulo de perícia na área civil : 1. Preâmbulo 2. Dados da perícia 3. Dados dos autos 4. Histórico/Anamnese 5. Exame físico 6. Exames complementares 7. Exame do estado mental 8. Discussão

7 9. Conclusão 10. Resposta aos quesitos *Psiquiatria Forense, Campinas, SP - Graduação Médica pela FMRP-USP Especialista em Psiquiatria pela FMRP-USP Especialista em Medicina Legal pela FM-USP Preceptor da residência de psiquiatria do HMCP - PUC - Campinas - Psiquiatra perito credenciado pela Secretaria de Saúde - DIR XII - Campinas - Membro efetivo do NUFOR - Ipq - HC-FM-USP eht@uol.com.br TEIXEIRA, Eduardo Henrique. Perícia psiquiatrica em direito civil. Disponível em: Acesso em: 09.ago.2006.

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