(FASE 1 APRECIAÇÃO PRÉVIA PELA COMISSÃO PARA O PCI)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "(FASE 1 APRECIAÇÃO PRÉVIA PELA COMISSÃO PARA O PCI)"

Transcrição

1 (FASE 1 APRECIAÇÃO PRÉVIA PELA COMISSÃO PARA O PCI) PARECER TÉCNICO PARTE I OBJECTO DO PEDIDO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PEDIDO N.º PROC. IN-PCI: 01/2011 DATA DE ENTRADA: 23/05/2011 MANIFESTAÇÃO Capeia Arraiana 2. TIPOLOGIA DO PEDIDO 2.1. OBJECTIVO 2.2. FASE INVENTARIAÇÃO SALVAGUARDA URGENTE REVISÃO / ACTUALIZAÇÃO A) NOS TERMOS DO N.º 1 DO ART.º 18.º DO DECRETO-LEI N.º 139/2009, DE 15 DE JUNHO B) NOS TERMOS DO N.º 2 DO ART.º 18.º DO DECRETO-LEI N.º 139/2009, DE 15 DE JUNHO PRIMEIRO PEDIDO APERFEIÇOAMENTO DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 1

2 3. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE DESIGNAÇÃO Câmara Municipal do Sabugal TIPOLOGIA DA ENTIDADE Organismo da administração pública local RESPONSÁVEL António dos Santos Robalo INSERÇÃO TERRITORIAL NUT II: Centro DISTRITO(S): Guarda NUT III: Beira Interior Norte CONCELHO(S): Sabugal 4. CARACTERIZAÇÃO DA MANIFESTAÇÃO DOMÍNIO CATEGORIA DENOMINAÇÃO OUTRAS DENOMINAÇÕES Práticas sociais, rituais e eventos festivos Rituais colectivos Capeia Arraiana Capeia ; Corrida ; Tourada Raiana ; Tourada com forcão CARACTERIZAÇÃO SÍNTESE A Capeia Arraiana é uma manifestação tauromáquica específica de algumas povoações do concelho do Sabugal próximas da fronteira com Espanha, que se caracteriza e singulariza das demais formas populares de manifestações tauromáquicas, pelo facto de a lide do touro bravo ser efectuada colectivamente, com o recurso do Forcão. A Capeia é realizada em Agosto, em associação com a festa patronal de cada comunidade, e, regra geral, tem lugar no largo principal da aldeia, para tal temporariamente vedado. Para além da Capeia propriamente dita, isto é a lide do touro com o Forcão, constituem componentes públicas da prática o Encerro e o Boi da Prova, que precedem a Capeia, e o Desencerro, com o qual ela termina. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 2

3 CONTEXTO SOCIAL Actualmente, a prática da Capeia Arraiana tem lugar, de forma regular, em 11 das 40 freguesias do concelho do Sabugal: Aldeia da Ponte, Forcalhos, Lageosa, Aldeia do Bispo, Fóios, Soito, Aldeia Velha, Alfaiates, Rebolosa, Nave e Quadrazais (em Quadrazais, sede de freguesia, apenas se realiza no lugar de Ozendo). CONTEXTO TERRITORIAL NUT II: Centro DISTRITO(S): Guarda NUT III: Beira Interior Norte CONCELHO(S): Sabugal CONTEXTO TEMPORAL A Capeia é realizada com regularidade anual em cada comunidade. A Capeia Arraiana realiza-se sobretudo durante o mês de Agosto, período em que muitos emigrantes regressam de férias, sendo que a Capeia é sem dúvida, nas freguesias do Sabugal em que se realiza, a manifestação cultural mais aguardada e que maior número de pessoas mobiliza. CONTEXTO DE TRANSMISSÃO A tradição está activa nas 11 freguesias do concelho do Sabugal acima referidas. Na transmissão da tradição assumem particular importância os Mordomos, designados anualmente. ORIGEM / HISTORIAL Segundo diversos autores, as origens da Capeia remontam à segunda metade do séc. XIX, tendo possível relação com o direito de compensação das populações da raia pelos estragos causados nas suas terras de cultiva pelo gado das explorações agro-pecuárias do lado de Espanha. DOCUMENTAÇÃO O Pedido de Inventariação integra documentação relevante relativa à manifestação, repartida pelas seguintes tipologias: bibliografia e fontes escritas; fotografia; vídeo; cartografia; desenho. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 3

4 DIREITOS ASSOCIADOS Direitos colectivos, de carácter consuetudinário, relativos ao modo específico como a tradição se realiza em cada comunidade e, em particular, ao papel desempenhado pelos Mordomos e outros indivíduos responsáveis pela sua organização ou que nela se encontram autorizados a participar. PATRIMÓNIO ASSOCIADO A especificidade da Capeia Arraiana enquanto tipo de manifestação tauromáquica resulta da lide do touro com um elemento material, o Forcão, elaborado localmente, sob a responsabilidade dos mordomos, apenas para uso nas Capeias dessa comunidade. Tradicionalmente as Capeias realizam-se nas praças centrais das aldeias. Com o crescimento urbano, algumas freguesias criaram recintos fechados próprios para a realização da Capeia, e duas freguesias do concelho construíram mesmo praças de touros. Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra devidamente fundamentado relativamente à caracterização da manifestação de património cultural imaterial em apreço. 5. DOCUMENTAÇÃO DA MANIFESTAÇÃO BIBLIOGRAFIA Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra devidamente fundamentado no que respeita à bibliografia referenciada para a documentação histórica e etnográfica da manifestação. FONTES ESCRITAS Considera-se que o Pedido de Inventariação reúne as fontes escritas indispensáveis para a compreensão da manifestação na actualidade. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 4

5 FONTES ORAIS O Pedido de Inventariação não inclui quaisquer transcrições de fontes orais que documentem a manifestação na actualidade. Considera-se, contudo, que teria sido desejável que tivessem sido efectuados registos sonoros, assim como as respectivas transcrições, das entrevistas realizadas nas diversas comunidades no âmbito da preparação do Pedido de Inventariação. FOTOGRAFIA Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra devidamente fundamentado no que respeita à documentação fotográfica reunida para fins da documentação histórica e etnográfica da manifestação. FILME Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra devidamente fundamentado no que respeita à documentação fílmica reunida para fins da documentação histórica e etnográfica da manifestação. SOM O Pedido de Inventariação não inclui quaisquer registos sonoros independentes, não se considerando pertinente, dadas as características da manifestação em apreço, a necessidade da sua inclusão no Pedido de Inventário. Caso tivessem sido efectuados registos sonoros das entrevistas realizadas nas diversas comunidades no âmbito da preparação do Pedido de Inventariação, os mesmos deveriam igualmente ter integrado o Pedido. OUTRA DOCUMENTAÇÃO O Pedido de Inventariação integra diversos registos de desenho e de cartografia, considerados de importância para a compreensão das dimensões histórica e etnográfica da manifestação. Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra devidamente fundamentado relativamente à documentação da manifestação de património cultural imaterial em apreço. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 5

6 6. DIREITOS ASSOCIADOS À MANIFESTAÇÃO DIREITOS E RESPECTIVOS DETENTORES O Pedido de Inventariação identifica e caracteriza devidamente os direitos colectivos associados à realização da Capeia Arraiana, quer na actualidade, quer na sua história recente. Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra devidamente fundamentado relativamente à caracterização dos direitos colectivos associados à manifestação de património cultural imaterial em apreço. 7. PATRIMÓNIO ASSOCIADO À MANIFESTAÇÃO PATRIMÓNIO CULTURAL MÓVEL O Pedido de Inventariação identifica e caracteriza devidamente o forcão como expressão património cultural móvel de importância central indispensável à realização da Capeia Arraiana, quer na actualidade, quer na sua história recente. PATRIMÓNIO CULTURAL IMÓVEL O Pedido de Inventariação identifica e caracteriza sucintamente o património cultural imóvel associado realização da Capeia Arraiana, quer na actualidade, quer na sua história recente. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 6

7 PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL O Pedido de Inventariação identifica e caracteriza sucintamente o património cultural imaterial associado à realização da Capeia Arraiana, quer na actualidade, quer na sua história recente. PATRIMÓNIO NATURAL O Pedido de Inventariação considera não existir qualquer património natural associado à realização da Capeia Arraiana. Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra devidamente fundamentado, na sua globalidade, relativamente à caracterização do património cultural associado à manifestação de património cultural imaterial em apreço, em particular no que respeita ao forcão, como elemento material central na realização da Capeia Arraiana. Considera-se, contudo, que o Pedido de Inventariação poderia ter integrado a caracterização exaustiva, na actualidade, das insígnias (varas, bandeiras, etc.) e quaisquer outros elementos utilizados pelos Mordomos em cada comunidade, com vista a melhor identificar as diferenças e/ou as recorrências que se verificam actualmente em cada aldeia. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 7

8 PARTE II ANÁLISE DE CONFORMIDADES, DE ACORDO COM O DISPOSTO NA PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL 1. DOCUMENTAÇÃO QUE INTEGRA O PEDIDO DE INVENTARIAÇÃO O PEDIDO APRESENTA OS ELEMENTOS DE DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA A QUE SE REFERE AS SECÇÕES I E II DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL O Pedido de Inventariação apresenta todos os elementos requeridos. 2. FUNDAMENTAÇÃO - CARACTERIZAÇÃO DA RELEVÂNCIA DA MANIFESTAÇÃO O PEDIDO CUMPRE OS REQUISITOS DE FUNDAMENTAÇÃO EXIGIDOS NO N.º 1. DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL O Pedido de Inventariação apresenta-se devidamente fundamentado de acordo com o requerido. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 8

9 3. FUNDAMENTAÇÃO DOCUMENTAÇÃO DA RELEVÂNCIA DA MANIFESTAÇÃO O PEDIDO CUMPRE OS REQUISITOS DE FUNDAMENTAÇÃO EXIGIDOS NO N.º 2. DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL O Pedido de Inventariação encontra-se fundamentado com a associação de documentação pertinente, com recurso a fontes escritas e registos de fotografia, vídeo, desenho e cartografia, que contribuem para a devida caracterização documental da Capeia Arraiana. 4.FUNDAMENTAÇÃO DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL O PEDIDO CUMPRE OS REQUISITOS DE FUNDAMENTAÇÃO EXIGIDOS NO N.º 3. DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL O Pedido de Inventariação declara e evidencia o respeito pelos direitos de propriedade intelectual que recaem sobre os espécimes documentais que o integram. 5. FUNDAMENTAÇÃO DIREITO À IMAGEM O PEDIDO CUMPRE OS REQUISITOS DE FUNDAMENTAÇÃO EXIGIDOS NO N.º 4. DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL A entidade requerente declara ter efectuado as necessárias diligências para que os espécimes fotográficos e fílmicos integrantes do Pedido de Inventariação observem o devido respeito pelo direito à imagem dos indivíduos neles retratados. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 9

10 6. FUNDAMENTAÇÃO PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS O PEDIDO CUMPRE OS REQUISITOS DE FUNDAMENTAÇÃO EXIGIDOS NO N.º 5. DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL A entidade requerente declara ter efectuado as necessárias diligências para que toda a informação constante do Pedido de Inventariação observe o disposto na legislação aplicável em matéria de protecção de dados pessoais. 7. FUNDAMENTAÇÃO DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO O PEDIDO CONTÉM A DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO ELABORADA DE ACORDO COM O DISPOSTO NO N.º 6. DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL Ver Declaração de Compromisso emitida pela Câmara Municipal do Sabugal, datada de 23 de Maio de FUNDAMENTAÇÃO PEDIDO E PROCEDIMENTO O PEDIDO É PREENCHIDO E APRESENTADO PELOS AGENTES IMPLICADOS NO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO, ESTUDO E DOCUMENTAÇÃO DA MANIFESTAÇÃO, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO N.º 7 DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 10

11 O Pedido de Inventariação foi elaborado pela Câmara Municipal do Sabugal, na qualidade de representante das comunidades em que se realiza a Capeia Arraiana. 9. FUNDAMENTAÇÃO RECOLHA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO O PEDIDO CUMPRE OS REQUISITOS DE FUNDAMENTAÇÃO RELATIVOS À RECOLHA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO EXIGIDOS NO N.º 8. DA SECÇÃO III DO ANEXO II À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL A entidade requerente declara que o processo de identificação, estudo e documentação de que resulta o Pedido de Inventariação foi efectuado com recurso a recolhas no terreno, assim como a informações bibliográficas, relativas a todos os locais em que se realiza a Capeia Arraiana. O referido processo foi realizado pelo Dr. Norberto de Oliveira Manso, natural do Soito, Sabugal, e possuidor das seguintes habilitações académicas: Licenciatura em Antropologia (ISCSP) e Mestrado em Ciências Antropológicas (ISCSP). 10. PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO O PEDIDO CUMPRE AS NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ANEXO III À PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL O Pedido de Inventariação cumpre integralmente as normas de preenchimento da Ficha de Inventário nos termos do disposto no Anexo III à Portaria n.º 196/2010, de 9 de Abril. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 11

12 PARTE III ANÁLISE DE CONFORMIDADES, DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS E CONTEXTOS A QUE SE REFEREM OS ART.ºS 10.º E 11.º DO DECRETO-LEI N.º 139/2009, DE 15 DE JUNHO 1. CRITÉRIOS (ART.º 10.º DO DECRETO-LEI N.º 139/2009, DE 15 DE JUNHO) A) IMPORTÂNCIA DA MANIFESTAÇÃO ENQUANTO REFLEXO DA RESPECTIVA COMUNIDADE OU GRUPO Considera-se fundamentado o presente critério de apreciação, dada a dimensão identitária que a Capeia Arraiana assume não apenas para as populações das 11 das 40 freguesias do concelho do Sabugal em que se pratica na actualidade, mas para o concelho globalmente considerado. B) CONTEXTOS SOCIAIS E CULTURAIS DA SUA PRODUÇÃO, REPRODUÇÃO E FORMAS DE ACESSO Considera-se fundamentado o presente critério de apreciação, dada a profundidade histórica e a relevância territorial da Capeia Arraiana, assim os actuais níveis de vitalidade e participação social na reprodução da tradição. C) EFECTIVA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO NO ÂMBITO DA COMUNIDADE OU GRUPO Considera-se fundamentado o presente critério de apreciação, dada a actual dinâmica social inerente à realização da Capeia Arraiana para as respectivas comunidades. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 12

13 D) EFECTIVA TRANSMISSÃO INTERGERACIONAL E MODOS EM QUE SE ESTA SE PROCESSA Considera-se fundamentado o presente critério de apreciação, dadas as actuais condições de transmissão da tradição no âmbito das respectivas comunidades. E) CIRCUNSTÂNCIAS SUSCEPTÍVEIS DE CONSTITUIR PERIGO OU EVENTUAL EXTINÇÃO DA MANIFESTAÇÃO Considera-se adequado que o Pedido de Inventariação não invoque o presente critério de apreciação. F) MEDIDAS DE SALVAGUARDA DESTINADAS A ASSEGURAR A CONTINUIDADE DA MANIFESTAÇÃO Considera-se fundamentado o presente critério de apreciação, dadas as medidas de salvaguarda já implementadas / programadas pela entidade proponente. Deverá ser referido, contudo, que a classificação da Capeia como «Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal», realizada em 2010 pela Assembleia Municipal do Sabugal, é desprovida de qualquer enquadramento legal, quer no âmbito da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro, quer no âmbito do Decreto- Lei n.º 139/2009, de 15 de Junho. Tal medida, adoptada no passado recente por outras edilidades para manifestações do PCI como o Cante Alentejano, deverá ser entendida apenas como esforço simbólico de procura de reconhecimento para a relevância atribuída localmente à tradição. G) RESPEITO PELOS DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS, E COMPATIBILIDADE COM O DIREITO INTERNACIONAL EM MATÉRIA DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS Considera-se fundamentado o presente critério de apreciação, no âmbito do qual o Pedido de Inventariação fundamenta também que, na actualidade, a tradição não resulta em factor de desrespeito pelos direitos dos animais. H) ARTICULAÇÃO COM AS EXIGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DE RESPEITO MÚTUO ENTRE COMUNIDADES, GRUPOS E INDIVÍDUOS Considera-se fundamentado o presente critério de apreciação, considerando-se, contudo, que deveria ter sido devidamente fundamentada a relevância turística que a tradição assume na economia do concelho. DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 13

14 2. CONTEXTOS (ART.º 11.º DO DECRETO-LEI N.º 139/2009, DE 15 DE JUNHO) A) RELAÇÃO INTERPRETATIVA DA MANIFESTAÇÃO COM BENS MÓVEIS QUE REPRESENTAM O SEU SUPORTE MATERIAL Considera-se devidamente caracterizada a importância que assume o forcão como elemento material central na realização da Capeia Arraiana. B) RELAÇÃO INTERPRETATIVA DA MANIFESTAÇÃO COM BENS IMÓVEIS QUE REPRESENTAM O SEU SUPORTE MATERIAL Considera-se devidamente caracterizada a importância que assumem os largos centrais das aldeias ou as praças de touros na realização da Capeia Arraiana. PARTE IV SÍNTESE DA ANÁLISE DO PEDIDO 1. CONFORMIDADE DO PEDIDO - SÍNTESE O PEDIDO ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS REQUISITOS DEFINIDOS CONJUNTAMENTE PELO DECRETO-LEI N.º 139/2009, DE 15 DE JUNHO, E PELA PORTARIA N.º 196/2010, DE 9 DE ABRIL DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 14

15 FUNDAMENTAÇÃO Considera-se que o Pedido de Inventariação se encontra bem organizado, devidamente e fundamentado, reunindo igualmente um corpus documental indispensável à devida compreensão e caracterização da Capeia Arraiana, quer na actualidade, quer no seu percurso histórico. 2. PROPOSTA DE SEQUÊNCIA AO PEDIDO 2.1. PEDIDO CONFORME SOLICITAÇÃO DE PARECERES PRÉVIOS DIRECÇÕES REGIONAIS DE CULTURA CÂMARAS MUNICIPAIS IGREJA / COMUNIDADE RELIGIOSA OUTRAS ENTIDADES ESPECIFICAÇÕES Considera-se não dever ser solicitado Parecer Prévio à Câmara Municipal do Sabugal, dado esta constituirse como entidade responsável pelo Pedido de Inventário. Considerando o contexto territorial da manifestação de Património Cultural Imaterial em apreço, deverá ser necessariamente solicitado Parecer Prévio à Direcção Regional de Cultura do Centro PEDIDO -CONFORME SEQUÊNCIA AO PEDIDO CONVITE A APERFEIÇOAMENTO ARQUIVAMENTO ESPECIFICAÇÕES DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 15

16 ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELA ANÁLISE UNIDADE TÉCNICA Departamento de Património Imaterial / Instituto dos Museus e da Conservação RESPONSÁVEL PELO PARECER Paulo Ferreira da Costa (Director do DPI/IMC) ASSINATURA: DATA: 16/07/2011 DPI/IMC (C-PCI Parecer Técnico Fase 1) 16

MINISTÉRIO DA CULTURA

MINISTÉRIO DA CULTURA Diário da República, 1.ª série N.º 69 9 de Abril de 2010 1163 Entrada em vigor O presente decreto -lei entra em vigor no 1.º dia do mês seguinte ao da sua publicação. Visto e aprovado em Conselho de Ministros

Leia mais

Património Cultural Imaterial

Património Cultural Imaterial Património Cultural Imaterial PROGRAMA DE ESTÁGIOS EM ANTROPOLOGIA REGULAMENTO O Instituto dos Museus e da Conservação, I.P. (IMC) é o organismo do Ministério da Cultura que tem por missão desenvolver

Leia mais

FRONTEIRA E IDENTIDADE

FRONTEIRA E IDENTIDADE A/494016 Maria de Fátima Amante FRONTEIRA E IDENTIDADE CONSTRUÇÃO E REPRESENTAÇÃO IDENTITARIAS NA RAIA LUSO-ESPANHOLA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA CONTEÚDOS

Leia mais

ANEXO 3 - Ficha de Inventário do património cultural imaterial

ANEXO 3 - Ficha de Inventário do património cultural imaterial ANEXO 3 - Ficha de Inventário do património cultural imaterial 1. Nº de Registo [Nº automático] IDENTIFICAÇÃO DO BEM CULTURAL IMATERIAL 2. Designação do bem cultural imaterial Qual o nome do bem cultural

Leia mais

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE UTILIZAÇÃO DE IMAGENS DE BENS CULTURAIS DA REDE MUSEOLÓGICA DE OVAR

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE UTILIZAÇÃO DE IMAGENS DE BENS CULTURAIS DA REDE MUSEOLÓGICA DE OVAR REGULAMENTO DA POLÍTICA DE UTILIZAÇÃO DE IMAGENS DE BENS CULTURAIS DA REDE MUSEOLÓGICA DE OVAR PREÂMBULO O presente regulamento pretende estabelecer a política para execução, reprodução e aquisição de

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Terça-feira, 6 de dezembro de Série. Número 214

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Terça-feira, 6 de dezembro de Série. Número 214 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Terça-feira, 6 de dezembro de 2016 Série Sumário ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA Decreto Legislativo Regional n.º 40/2016/M Estabelece o regime jurídico de salvaguarda

Leia mais

A ARQUEOLOGIA NÁUTICA E SUBAQUÁTICA na Direcção Geral do Património Cultural. Pedro Barros e João Coelho

A ARQUEOLOGIA NÁUTICA E SUBAQUÁTICA na Direcção Geral do Património Cultural. Pedro Barros e João Coelho A ARQUEOLOGIA NÁUTICA E SUBAQUÁTICA na Direcção Geral do Património Cultural Pedro Barros e João Coelho cnans@dgpc.pt Campanha M@rBis 2014 O VALOR HISTÓRICO DO PATRIMÓNIO NAUTICO E SUBÁTICO PARA A IDENTIDADE

Leia mais

INTRODUÇÃO PRIMEIRA APROXIMAÇÃO AO PATRIMÓNIO IMATERIAL

INTRODUÇÃO PRIMEIRA APROXIMAÇÃO AO PATRIMÓNIO IMATERIAL INTRODUÇÃO PRIMEIRA APROXIMAÇÃO AO PATRIMÓNIO IMATERIAL Certamente já ouviste falar de Património Cultural, isto é, do conjunto de elementos de uma cultura, produzidos ao longo dos tempos, que recebemos

Leia mais

Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho

Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho 1. Que intervenções ou obras estão sujeitos à obrigatoriedade de elaboração de relatórios? O presente diploma abrange os bens culturais móveis e imóveis, assim como

Leia mais

etnografia ou outras relevantes para a caracterização cultural de Coimbra Carmen Pereira 1 e Clara Sousa 2

etnografia ou outras relevantes para a caracterização cultural de Coimbra Carmen Pereira 1 e Clara Sousa 2 Apresentação de projeto - informação tipificada para recolha de dados sobre tradições, etnografia Carmen Pereira 1 e Clara Sousa 2 No âmbito do objetivo estabelecido no Gabinete para o Centro Histórico

Leia mais

DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA

DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA CONSTITUIÇÃO DE DIREITOS REAIS DE HABITAÇÃO PERIÓDICA (DRHP) Enquadramento Legal: Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de Agosto, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 37/2011,

Leia mais

CIRCULAR NORMATIVA. PARA: Administrações Regionais de Saúde e entidades convencionadas do Serviço Nacional de Saúde

CIRCULAR NORMATIVA. PARA: Administrações Regionais de Saúde e entidades convencionadas do Serviço Nacional de Saúde N. 15/2017/CD-P/ACSS DATA: 19-07-2017 CIRCULAR NORMATIVA PARA: Administrações Regionais de Saúde e entidades convencionadas do Serviço Nacional de Saúde ASSUNTO: Requisitos dos pedidos de alterações contratuais

Leia mais

Carta Municipal de Património Edificado

Carta Municipal de Património Edificado Município de Óbidos Introdução A presente proposta tem por objectivo a identificação e caracterização da e respectivo Inventário Municipal de Património Edificado na área do município de Óbidos, destinando-se

Leia mais

AC. EM CÂMARA (05) REGULAMENTO DE POLÍTICA DE INCORPORAÇÃO DOS BENS CULTURAIS NO

AC. EM CÂMARA (05) REGULAMENTO DE POLÍTICA DE INCORPORAÇÃO DOS BENS CULTURAIS NO 1 AC. EM CÂMARA (05) REGULAMENTO DE POLÍTICA DE INCORPORAÇÃO DOS BENS CULTURAIS NO MUSEU DO TRAJE:- Pela Vereadora Flora Passos Silva foi apresentada a proposta de Regulamento que seguidamente se transcreve:-

Leia mais

Diploma. Estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial

Diploma. Estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial Diploma Estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial Decreto-Lei n.º 139/2009 de 15 de Junho O presente decreto-lei estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património

Leia mais

Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas

Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas abrangidos pelo regime instituído pelo Decreto-Lei nº 234/2007, de 19 de Junho Uso exclusivo da

Leia mais

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE FRACÇÃO AUTÓNOMA

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE FRACÇÃO AUTÓNOMA Registo de entrada RE SERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE FRACÇÃO AUTÓNOMA (Art.º 63 do D.L. 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo D.L. 177/2001

Leia mais

DESPACHO. O Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle. Por delegação Desp. N.º 431/2010 DR 2ª série n.º 4 de 7/01/10

DESPACHO. O Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle. Por delegação Desp. N.º 431/2010 DR 2ª série n.º 4 de 7/01/10 DESPACHO Em consonância com as novas competências orgânicas decorrentes do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), veio o Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de Outubro, clarificar

Leia mais

TERMOS E CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS DE PÓS-AVALIAÇÃO

TERMOS E CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS DE PÓS-AVALIAÇÃO TERMOS E CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS DE PÓS-AVALIAÇÃO O presente documento estabelece os termos e as condições para a realização das auditorias a efetuar no âmbito da Pós-Avaliação de projetos

Leia mais

PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO

PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO Registo de entrada RESERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO ( Art.º27º e Art.º 33º do D.L. 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo

Leia mais

Tribunal de Contas. Nota Introdutória

Tribunal de Contas. Nota Introdutória Nota Introdutória NOTA INTRODUTÓRIA O presente Volume, cuja estrutura reflecte o conteúdo genérico previsto no artigo 41.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, contém os resultados das acções de verificação

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL ESTATUTOS Cap.1 Denominação, Objeto e Fins da associação Art.º 1.º Denominação e sede PCI ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA

Leia mais

Matriz 3.0 em tempos de Web 2.0

Matriz 3.0 em tempos de Web 2.0 Ministério da Cultura Instituto dos Museus e da Conservação Matriz 3.0 em tempos de Web 2.0 novas perspectivas para a gestão e divulgação dos Museus do IMC Cinemateca Portuguesa, 1 de Julho de 2010 Síntese

Leia mais

Regulamento de Licenciamento de Actividades Diversas CAPITULO I ÂMBITO E OBJECTO. Artigo 1.º. Âmbito e objecto. Artigo 2.º

Regulamento de Licenciamento de Actividades Diversas CAPITULO I ÂMBITO E OBJECTO. Artigo 1.º. Âmbito e objecto. Artigo 2.º Regulamento de Licenciamento de Actividades Diversas O nº 3 do artigo 16º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro, passou a prever competências de licenciamento de actividades até então cometidas

Leia mais

Município de Alcácer do Sal Divisão Administrativa e Financeira Setor de Inventário e Património

Município de Alcácer do Sal Divisão Administrativa e Financeira Setor de Inventário e Património Município de Alcácer do Sal Divisão Administrativa e Financeira Setor de Inventário e Património CONCURSO PÚBLICO CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO DE SNACK-BAR E QUIOSQUE NA CENTRAL DE CAMIONAGEM PROGRAMA DE

Leia mais

Estatutos. CAPÍTULO I Denominação, natureza, sede e afins

Estatutos. CAPÍTULO I Denominação, natureza, sede e afins Estatutos CAPÍTULO I Denominação, natureza, sede e afins ARTIGO 1.º A Fundação Manuel Leão é uma fundação privada, criada por iniciativa do seu fundador Padre Manuel Valente Pinho Leão, e reger-se-á pelas

Leia mais

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO (ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS)

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO (ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS) Registo de entrada RESERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO (ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS) (RJUE e D.L. 234/2007

Leia mais

É CELEBRADO O PRESENTE CONTRATO, QUE SE REGERÁ PELAS CLÁUSULAS SEGUINTES, AS QUAIS SEM RESERVAS DECLARAM ACEITAR E INTEGRALMENTE CUMPRIR:

É CELEBRADO O PRESENTE CONTRATO, QUE SE REGERÁ PELAS CLÁUSULAS SEGUINTES, AS QUAIS SEM RESERVAS DECLARAM ACEITAR E INTEGRALMENTE CUMPRIR: EDITAL N.º 143/2008 -----------ÁLVARO JOAQUIM GOMES PEDRO; PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALENQUER:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

PREÂMBULO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Âmbito

PREÂMBULO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Âmbito PREÂMBULO O presente Regulamento visa disciplinar a utilização das viaturas municipais de passageiros, de forma a tornar mais transparentes as regras de utilização desses veículos. Constituem leis habilitantes

Leia mais

CONSULTA PRÉVIA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA A FUNÇÃO DE AUDITOR EXTERNO

CONSULTA PRÉVIA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA A FUNÇÃO DE AUDITOR EXTERNO CADERNO DE ENCARGOS CONSULTA PRÉVIA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA A FUNÇÃO DE AUDITOR EXTERNO Cláusula 1.ª Disponibilização do Procedimento 1 - O presente procedimento será integralmente

Leia mais

Lei nº 75/ Secção II

Lei nº 75/ Secção II Lei nº 75/2013 - Secção II Assembleia de freguesia SUBSECÇÃO I Competências Artigo 8.º Natureza das competências Sem prejuízo das demais competências legais e de acordo com o disposto no artigo 3.º, a

Leia mais

Regulamento sobre Prestação de Serviço Técnico de Revisão de Rotulagens em Suplementos Alimentares

Regulamento sobre Prestação de Serviço Técnico de Revisão de Rotulagens em Suplementos Alimentares Regulamento sobre Prestação de Serviço Técnico de Revisão de Rotulagens em Suplementos Alimentares 1.º Âmbito A Associação Portuguesa de Suplementos Alimentares(APARD), através do seu Gabinete Técnico

Leia mais

Praça de Touros Celestino Graça

Praça de Touros Celestino Graça Regulamento Interno Praça de Touros Celestino Graça 2014 Página 2 de 8 Índice Artigo 1.º 5 Artigo 2.º 5 Artigo 3.º 6 Artigo 4.º 6 Artigo 5.º 7 Artigo 6.º 7 Página 3 de 8 Página 4 de 8 Artigo 1.º 1. A Santa

Leia mais

Vidas e Memórias de Bairro: oficinas comunitárias da memória. Um projeto sociocultural das Bibliotecas de Lisboa

Vidas e Memórias de Bairro: oficinas comunitárias da memória. Um projeto sociocultural das Bibliotecas de Lisboa Vidas e Memórias de Bairro: oficinas comunitárias da memória Ermida da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis, c. 1900. Prémio de Boas Práticas em Bibliotecas Públicas Municipais 2017 Um projeto

Leia mais

Festas de Santo Amaro

Festas de Santo Amaro Festas de Santo Amaro Património Nacional O processo de classificação e os seus desafios Conceitos Segundo a sua acepção clássica, o conceito de património refere-se ao legado que herdamos do passado e

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DE ÍLHAVO

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DE ÍLHAVO REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DE ÍLHAVO Preâmbulo... 2 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 Artigo 1.º Objecto... 3 Artigo 2.º Âmbito... 3 Artigo 3.º Objectivos... 3 CAPÍTULO II Competências

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DO NÚCLEO CENTRAL DO CARREGADO

PLANO DE PORMENOR DO NÚCLEO CENTRAL DO CARREGADO PLANO DE PORMENOR DO NÚCLEO CENTRAL DO CARREGADO TERMOS DE REFERÊNCIA Setembro 2007 1. INTRODUÇÃO Os termos de referência que se seguem visam promover a elaboração de um plano pormenor para o núcleo urbano

Leia mais

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS Registo de entrada RE SERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS (n.º 2 do art.

Leia mais

Eixo Prioritário III. Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial

Eixo Prioritário III. Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Abertura de Convite Público para Apresentação de Candidaturas Título Abertura de Convite Público para Apresentação de Candidaturas

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DA ASSEMBLEIA DE PARCEIROS DO GRUPO DE ACÇÃO LOCAL CASTELOS DO COA

REGULAMENTO INTERNO DA ASSEMBLEIA DE PARCEIROS DO GRUPO DE ACÇÃO LOCAL CASTELOS DO COA REGULAMENTO INTERNO DA ASSEMBLEIA DE PARCEIROS DO GRUPO DE ACÇÃO LOCAL CASTELOS DO COA PRINCÍPIOS GERAIS O presente regulamento define as normas de funcionamento da Assembleia de Parceiros do Grupo de

Leia mais

REGULAMENTO PARA EMISSÃO DE PARECERES TÉCNICOS. (Enquadramento)

REGULAMENTO PARA EMISSÃO DE PARECERES TÉCNICOS. (Enquadramento) REGULAMENTO PARA EMISSÃO DE PARECERES TÉCNICOS (Enquadramento) Conforme definido no preâmbulo do Decreto-Lei 115/2006, de 14 de Junho, os pareceres da Rede Social passaram a ter carácter obrigatório. A

Leia mais

DESPACHO. Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei n.º 23/98, de 26 de Maio.

DESPACHO. Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei n.º 23/98, de 26 de Maio. DESPACHO A concretização do sistema de avaliação do desempenho estabelecido no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (ECD), recentemente regulamentado,

Leia mais

CAPÍTULO II Procedimentos de identificação SECÇÃO I Princípios gerais

CAPÍTULO II Procedimentos de identificação SECÇÃO I Princípios gerais Avisos do Banco de Portugal Aviso nº 11/2005 Considerando que a abertura de conta de depósito bancário constitui uma operação bancária central pela qual se inicia, com frequência, uma relação de negócio

Leia mais

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

ELABORADO VERIFICADO APROVADO Pág. n.º 1/7 LISTA DE ALTERAÇÕES Descrição da alteração Páginas Edição Data ELABORADO VERIFICADO APROVADO Pág. n.º 2/7 1. OBJECTIVO: Descrever a metodologia utilizada pela secção de da Câmara Municipal

Leia mais

Regulamento de Inscrição Municipal de Associação Cultural de Sintra IMACS

Regulamento de Inscrição Municipal de Associação Cultural de Sintra IMACS Regulamento de Inscrição Municipal de Associação Cultural de Sintra IMACS ( Com a alteração constante do Parecer da Comissão Permanente de Assuntos Sociais da Assembleia Municipal de Sintra ) 23 DE NOVEMBRO

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE ÍLHAVO

REGULAMENTO DA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE ÍLHAVO REGULAMENTO DA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE ÍLHAVO Artigo 1.º Âmbito e natureza... 3 Artigo 2.º Missão... 3 Artigo 3.º Atribuições... 3 Artigo 4.º Composição... 4 Artigo

Leia mais

Município da Golegã NORMAS DE UTILIZAÇÃO DE IMAGENS CASA-ESTÚDIO CARLOS RELVAS

Município da Golegã NORMAS DE UTILIZAÇÃO DE IMAGENS CASA-ESTÚDIO CARLOS RELVAS Município da Golegã NORMAS DE UTILIZAÇÃO DE IMAGENS CASA-ESTÚDIO CARLOS RELVAS Considerando que a divulgação do Espólio da Casa-Estúdio Carlos Relvas deve ser efectuada em condições de protecção do interesse

Leia mais

DECRETO N.º 210/IX REGULA A UTILIZAÇÃO DE CÂMARAS DE VÍDEO PELAS FORÇAS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA EM LOCAIS PÚBLICOS DE UTILIZAÇÃO COMUM

DECRETO N.º 210/IX REGULA A UTILIZAÇÃO DE CÂMARAS DE VÍDEO PELAS FORÇAS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA EM LOCAIS PÚBLICOS DE UTILIZAÇÃO COMUM DECRETO N.º 210/IX REGULA A UTILIZAÇÃO DE CÂMARAS DE VÍDEO PELAS FORÇAS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA EM LOCAIS PÚBLICOS DE UTILIZAÇÃO COMUM A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo

Leia mais

Processo de Designação dos Membros de Mesa. Disposições aplicáveis: artigos 44º, 47º, 48º, 49º e 164º da Lei n.º 14/79, de 16 de Maio (LEAR)

Processo de Designação dos Membros de Mesa. Disposições aplicáveis: artigos 44º, 47º, 48º, 49º e 164º da Lei n.º 14/79, de 16 de Maio (LEAR) Processo de Designação dos Membros de Mesa Disposições aplicáveis: artigos 44º, 47º, 48º, 49º e 164º da Lei n.º 14/79, de 16 de Maio (LEAR) As funções de membros de mesa inserem-se no dever de colaboração

Leia mais

Plano Municipal de Emergência

Plano Municipal de Emergência PME Corpo do Plano i PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO PME Corpo do Plano PARTE - I 1/8 1 INTRODUÇÃO O Plano Municipal de Emergência (PME), considerado um plano geral de acordo com a definição de planos

Leia mais

Portaria n.º 57/2005, de 20 de Janeiro Aprova a composição, funcionamento e financiamento da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC)

Portaria n.º 57/2005, de 20 de Janeiro Aprova a composição, funcionamento e financiamento da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC) Aprova a composição, funcionamento e financiamento da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC) A Lei n.º 46/2004, de 19 de Agosto, que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º

Leia mais

Estatutos da Associação Portuguesa de Antropologia

Estatutos da Associação Portuguesa de Antropologia Estatutos da Associação Portuguesa de Antropologia Versão actualizada na Assembleia Geral de 13 de Março de 2014. Art.º 1 Denominação e Sede Social A Associação Portuguesa de Antropologia, resumidamente

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS CONVOCATÓRIA. 3. Ratificar a cooptação feita para preenchimento de uma vaga ocorrida no Conselho de Administração;

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS CONVOCATÓRIA. 3. Ratificar a cooptação feita para preenchimento de uma vaga ocorrida no Conselho de Administração; BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Tenente Valadim, n.º 284, Porto Capital Social: 1 293 063 324, 98 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e

Leia mais

Atribuídos os seguintes apoios:

Atribuídos os seguintes apoios: ABRIL, MAIO E JUNHO DE 2017 ATA N.º 08/2017, de 17 de abril Atribuídos os seguintes apoios: Freguesia Finalidade Âmbito Valor Alfaiates Pavimentação a cubos da Rua do Seixal e Travessa de São Miguel 30.000,00

Leia mais

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 447/88, de 10 de Dezembro:

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 447/88, de 10 de Dezembro: Aprova o regulamento de conservação arquivística do INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P., no que se refere à avaliação, selecção, conservação e eliminação da sua documentação

Leia mais

Instituto Comunitário das Variedades Vegetais

Instituto Comunitário das Variedades Vegetais União Europeia Instituto Comunitário das Variedades Vegetais PEDIDO DE UM DIREITO COMUNITÁRIO DE PROTECÇÃO DE UMA VARIEDADE VEGETAL AO INSTITUTO COMUNITÁRIO DAS VARIEDADES VEGETAIS Através do organismo

Leia mais

Percurso Metodológico da Revisão do PDM

Percurso Metodológico da Revisão do PDM Percurso Metodológico da Revisão do PDM Todos os interessados têm direito a ser informados sobre a elaboração, aprovação, acompanhamento, execução e avaliação dos instrumentos de gestão territorial A tramitação

Leia mais

REGULAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE PRODUÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CARTOGRAFIA

REGULAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE PRODUÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CARTOGRAFIA REGULAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE PRODUÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CARTOGRAFIA João Cordeiro Fernandes jcordeiro@igeo.pt Workshop Regulamentação da Cartografia a utilizar nos Instrumentos de Gestão Territorial Ordem

Leia mais

Assim, ao abrigo do disposto no artigo 241º da Constituição, da Lei da Protecção de Dados Pessoais, do Código do Trabalho e do disposto na alínea a)

Assim, ao abrigo do disposto no artigo 241º da Constituição, da Lei da Protecção de Dados Pessoais, do Código do Trabalho e do disposto na alínea a) Assim, ao abrigo do disposto no artigo 241º da Constituição, da Lei da Protecção de Dados Pessoais, do Código do Trabalho e do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 64º da Lei n.º169/99, de 18 de Setembro,

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso n.º 11/2005

Avisos do Banco de Portugal. Aviso n.º 11/2005 Avisos do Banco de Portugal Aviso n.º 11/2005 Considerando que a abertura de conta de depósito bancário constitui uma operação bancária central pela qual se inicia, com frequência, uma relação de negócio

Leia mais

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 1/AUT-R/2012

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 1/AUT-R/2012 Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Deliberação 1/AUT-R/2012 Alteração de domínio do operador Radiurbe Produção e Comércio de Publicidade, Rádio, Unipessoal, Lda. Lisboa

Leia mais

Associação Portuguesa de Profissionais de Gerontologia Social

Associação Portuguesa de Profissionais de Gerontologia Social Sobre a APPGS: A (APPGS) constitui-se em Março de 2011 e tem sede em Viana do Castelo. A APPGS surgiu com o intuito de impulsionar a disseminação da Gerontologia Social, enquanto área de intervenção social

Leia mais

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 3/AUT-TV/2007

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 3/AUT-TV/2007 Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Deliberação 3/AUT-TV/2007 Pedido de autorização para o exercício da actividade de televisão através de um serviço de programas televisivo

Leia mais

FICHA DE CANDIDATURA AO PROGRAMA 1. No âmbito desta modalidade programática, encontram-se os seguintes apoios:

FICHA DE CANDIDATURA AO PROGRAMA 1. No âmbito desta modalidade programática, encontram-se os seguintes apoios: A p o i o à A c ç ã o D e s p o r t i v a n o C o n c e l h o d e C o r u c h e FICHA DE CANDIDATURA AO PROGRAMA 1 Designação: Programa de Apoio ao Desenvolvimento Associativo Tipologia das Acções No âmbito

Leia mais

AVISO N.º 09/2013 de 10 de Junho

AVISO N.º 09/2013 de 10 de Junho Publicado em DR I.ª Série n.º 128 de 8 de Julho AVISO N.º 09/2013 de 10 de Junho ASSUNTO: INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS Havendo a necessidade

Leia mais

MUNICÍPIO DE ALTER DO CHÃO

MUNICÍPIO DE ALTER DO CHÃO MUNICÍPIO DE ALTER DO CHÃO REGULAMENTO OFICINA DOMICILIÁRIA Preâmbulo O Município de Alter do Chão, no âmbito da prossecução de uma política social com responsabilidade, tem tido a preocupação de contribuir

Leia mais

REGULAMENTO DO CANIL MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES CENTRO DE RECOLHA DE ANIMAIS PREÂMBULO

REGULAMENTO DO CANIL MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES CENTRO DE RECOLHA DE ANIMAIS PREÂMBULO REGULAMENTO DO CANIL MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES CENTRO DE RECOLHA DE ANIMAIS PREÂMBULO A presença de animais de estimação, com especial relevância para os cães, generalizouse na sociedade portuguesa. A

Leia mais

O Planeamento do. Gestão e ordenamento do território

O Planeamento do. Gestão e ordenamento do território O Planeamento do Território em Portugal Gestão e ordenamento do território Henrique Miguel Pereira Enquadramento jurídico Constituição da República Lei de Bases do Ambiente (Lei 11/1987) Lei de Bases de

Leia mais

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS Registo de entrada RESERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS (Art.º 76º do D.L. 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo D.L. 177/2001

Leia mais

MANUAL DE Data: 30/09/2009 PROCEDIMENTOS Página 1 de 10 LICENCIAMENTO

MANUAL DE Data: 30/09/2009 PROCEDIMENTOS Página 1 de 10 LICENCIAMENTO OBJECTIVO: DEPARTAMENTO DE URBANISMO Capítulo: II Secção: 3 PROCEDIMENTOS Página 1 de 10 Definir o modo de tratar o pedido de autorização de operação urbanística, ao abrigo do artigo 4.º e dos artigos

Leia mais

FORMULÁRIO DE CANDIDATURA NO ÂMBITO DO REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE INCENTIVOS AO INVESTIMENTO Artigo 12.º do RECINVEST. Índice

FORMULÁRIO DE CANDIDATURA NO ÂMBITO DO REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE INCENTIVOS AO INVESTIMENTO Artigo 12.º do RECINVEST. Índice Praça da República 4610-116 Felgueiras E-mail - geral@cm-felgueiras.pt Telefone - 255318000 FORMULÁRIO DE CANDIDATURA NO ÂMBITO DO REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE INCENTIVOS AO INVESTIMENTO Artigo 12.º do

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE BOTICAS REGULAMENTO INTERNO. Rede Social de Boticas CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE BOTICAS REGULAMENTO INTERNO. Rede Social de Boticas CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1. CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE BOTICAS REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º OBJECTO O presente regulamento interno destina-se a definir os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

As Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas. O Papel da CCDR. Carla Velado Junho 2011

As Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas. O Papel da CCDR. Carla Velado Junho 2011 As Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas O Papel da CCDR Carla Velado Junho 2011 1 Agenda A importância da AAE no processo de Planeamento Competências da CCDR enquanto ERAE Quais os PMOT

Leia mais

de de património imaterial

de de património imaterial de Kit recolha de património imaterial PATRIMÓNIO MATERIAL INVENTÁRIO DE OBJETOS FICHA N.º 1. NOME DO OBJETO: 2. LOCAL DE UTILIZAÇÃO: DISTRITO CONCELHO FREGUESIA LOCAL IMAGEM 1 3. LOCAL DE PRODUÇÃO: DISTRITO

Leia mais

INSTRUÇÃO BODIVA Nº 1/17 DA INTEGRAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

INSTRUÇÃO BODIVA Nº 1/17 DA INTEGRAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dezembro de 2017 Rua Rainha Ginga, n.º 73, 5º Andar. Luanda - Angola (+244) 226 400 300 institucional@bodiva.ao Índice Artigo 1.º... 2 (Objecto e âmbito de aplicação)... 2 Artigo 2.º... 2 (Forma)... 2

Leia mais

Regulamento Interno da Sociedade de Emergência e Urgência Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria EuSPP

Regulamento Interno da Sociedade de Emergência e Urgência Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria EuSPP Regulamento Interno da Sociedade de Emergência e Urgência Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria EuSPP Artigo 1.º (Designação e sede) A Secção de Emergência e Urgência Pediátrica da Sociedade

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO A JOVENS DESEMPREGADOS Regulamento. Preâmbulo

PROGRAMA DE APOIO A JOVENS DESEMPREGADOS Regulamento. Preâmbulo PROGRAMA DE APOIO A JOVENS DESEMPREGADOS Regulamento Preâmbulo A criação de um programa de ocupação temporária de jovens contribui, substancialmente, para a sua formação, afastando-os dos perigos que podem

Leia mais

Revisão do Plano Diretor Municipal de Armamar Relatório de Ponderação dos Resultados da Discussão Pública

Revisão do Plano Diretor Municipal de Armamar Relatório de Ponderação dos Resultados da Discussão Pública Revisão do Plano Diretor Municipal de Armamar Relatório de Ponderação dos Resultados da Discussão Pública O Douro, rio e região é a realidade mais séria que temos Miguel Torga Ficha técnica Autoria Câmara

Leia mais

DL 550/2007. Foram ouvidos os órgãos de governo próprio da Região Autónoma dos Açores.

DL 550/2007. Foram ouvidos os órgãos de governo próprio da Região Autónoma dos Açores. DL 550/2007 O Instituto Geográfico Português (IGP) é, nos termos do Decreto-Lei n.º 133/2007, de 27 de Abril, que aprovou a respectiva lei orgânica, a autoridade nacional de geodesia, cartografia e cadastro,

Leia mais

A associação tem como fim...

A associação tem como fim... ASSOCIAÇÃO Artigo 1.º Denominação, sede e duração 1. A associação, sem fins lucrativos, adopta a denominação, e tem a sede na, freguesia de, concelho de e constitui-se por. 2. A associação tem o número

Leia mais

ADC ÁGUAS DA COVILHÃ, E.M.

ADC ÁGUAS DA COVILHÃ, E.M. ADC ÁGUAS DA COVILHÃ, E.M. PROJECTO DE CISÃO Elaborado Pela Administração da entidade a cindir, nos termos do artigo 119º do Código das Sociedades Comerciais 1. MODALIDADE, MOTIVOS E CONDIÇÕES DA CISÃO

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 18/XII Exposição de Motivos Nos últimos anos, os serviços e órgãos da administração directa e indirecta do Estado, bem como as Regiões Autónomas e as autarquias locais, têm, no âmbito

Leia mais

LUGAR DO DESENHO FUNDAÇÃO JÚLIO RESENDE

LUGAR DO DESENHO FUNDAÇÃO JÚLIO RESENDE LUGAR DO DESENHO FUNDAÇÃO JÚLIO RESENDE ESTATUTOS, 1 CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJECTO E DURAÇÃO ARTIGO PRIMEIRO A Fundação adopta a denominação LUGAR DO DESENHO FUNDAÇÃO JÚLIO RESENDE. ARTIGO SEGUNDO

Leia mais

INFORMAÇÃO PRÉVIA MUNICÍPIO DO SEIXAL CÂMARA MUNICIPAL. Livro: Registo N.º: /Ano: Entrada de: Classif. Ou Proc N.º: Registado por:

INFORMAÇÃO PRÉVIA MUNICÍPIO DO SEIXAL CÂMARA MUNICIPAL. Livro: Registo N.º: /Ano: Entrada de: Classif. Ou Proc N.º: Registado por: MUNICÍPIO DO SEIXAL CÂMARA MUNICIPAL Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal do Seixal Livro: Registo N.º: /Ano: Entrada de: Classif. Ou Proc N.º: Registado por: SGD Sistema de Gestão Documental INFORMAÇÃO

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE OVAR. Estatutos da Fundação do Carnaval de Ovar

CÂMARA MUNICIPAL DE OVAR. Estatutos da Fundação do Carnaval de Ovar CÂMARA MUNICIPAL DE OVAR Estatutos da Fundação do Carnaval de Ovar A alteração dos mencionados estatutos foi aprovada pela Assembleia Municipal em reunião realizada em 13 de Janeiro de 2006, sob proposta

Leia mais

Os projectos ou pedidos de participação devem ser enviados para o seguinte endereço:

Os projectos ou pedidos de participação devem ser enviados para o seguinte endereço: ANÚNCIO DE CONCURSO DE CONCEPÇÃO O presente anúncio está abrangido pela: Directiva 2004/18/CE* Directiva 2004/17/CE («sectores especiais»)* SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTE I.1) DESIGNAÇÃO, ENDEREÇOS E PONTOS

Leia mais

DECRETO N.º 42/XIII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 42/XIII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 42/XIII Regime da restituição de bens culturais que tenham saído ilicitamente do território de um Estado membro da União Europeia (transpõe a Diretiva 2014/60/UE do Parlamento Europeu e do

Leia mais

Município de Torres Novas

Município de Torres Novas Município de Torres Novas Divisão de Bibliotecas e Museus MVSEV MVNICIPAL CARLOS REIS Regulamento Interno DENOMINAÇÃO Artigo 1º Por deliberação da Câmara Municipal de Torres Novas, de 20 de Abril de 1933,

Leia mais

Planeamento e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição (RCD)

Planeamento e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) Planeamento e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) Rita Teixeira d Azevedo O planeamento e a gestão de resíduos de construção e demolição pretende identificar e implementar os elementos necessários

Leia mais

Decreto Executivo n.º 87/12, de 24 de Fevereiro

Decreto Executivo n.º 87/12, de 24 de Fevereiro Decreto Executivo n.º 87/12, de 24 de Fevereiro Página 1 de 10 Havendo necessidade de se regulamentar as Consultas Públicas dos projectos sujeitos à Avaliação de Impactes Ambientais, a que se refere o

Leia mais

Regulamento do Conselho Municipal da Juventude do Concelho de Lagoa - Açores

Regulamento do Conselho Municipal da Juventude do Concelho de Lagoa - Açores Regulamento do Conselho Municipal da Juventude do Concelho de Lagoa - Açores PREÂMBULO As políticas públicas dirigidas à juventude assumem nos dias de hoje uma transversalidade indiscutível. O estabelecimento

Leia mais

Estatutos para associações, clubes e colectividades

Estatutos para associações, clubes e colectividades Estatutos para associações, clubes e colectividades Artigo 1.º Designação e Objectivos O/A (nome da colectividade ou associação), adiante designada por (sigla) é uma associação de fins (concretização dos

Leia mais

Câmara Municipal. Município de Alenquer. Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Alenquer,

Câmara Municipal. Município de Alenquer. Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Alenquer, Departamento de Urbanismo Município de Alenquer Câmara Municipal REGISTO DE ENTRADA Nº Em / / Proc. N.º / / O Func. Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Alenquer, EMISSÃO DE ALVARÁ DE OBRAS DE

Leia mais

Circular Informativa

Circular Informativa MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA-GERAL Circular Informativa Nº 10 Data 10/02/2006 Para conhecimento de todos os serviços e estabelecimentos dependentes do Ministério da Saúde ASSUNTO: Processo de actualização

Leia mais

Unidade de Informação Financeira. Guia de preenchimento da Declaração de Identificação de Pessoas Designadas ( DIPD )

Unidade de Informação Financeira. Guia de preenchimento da Declaração de Identificação de Pessoas Designadas ( DIPD ) Unidade de Informação Financeira Guia de preenchimento da Declaração de Identificação de Pessoas Designadas ( DIPD ) Índice 1. Objectivo da Declaração de Identificação de Pessoas Designadas (DIPD)... 3

Leia mais

Associação Alentejo de Excelência ESTATUTOS. Artigo 1º Denominação, Sede e Duração

Associação Alentejo de Excelência ESTATUTOS. Artigo 1º Denominação, Sede e Duração Associação Alentejo de Excelência ESTATUTOS Artigo 1º Denominação, Sede e Duração 1. A associação, sem fins lucrativos, adopta a denominação de Alentejo de Excelência - Associação para a Competitividade,

Leia mais