2. REVISÃO DE LITERATURA. 2.1 Parasitismo em cães e gatos. 2.2 Larva migrans cutânea Agente etiológico

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1 10 1. INTRODUÇÃO A aproximação entre o homem, os cães e os gatos, não fica limitada somente a uma situação de coabitação familiar. Esses animais freqüentam também áreas públicas de lazer destinadas à recreação da população humana, onde o crescente número de cães e gatos domiciliados, semidomiciliados e errantes, de modo geral, em todo Brasil, associado ao fácil acesso destes animais a locais de lazer, aumenta o risco de infecção, especialmente para as crianças (SCAINI et al., 2003; ARAÚJO, 1999) e o homem (DIAS, 2005). Visto a facilidade de acesso por esses carnívoros domésticos em locais de recreação pública, estes se constituem em um ambiente propício para a transmissão de zoonoses parasitárias (SANTARÉM, 2004), dentre elas a Larva Migrans Cutânea (LMC) causada pelo Ancylostoma sp. A transmissão de LMC é mais freqüente em praias e em terrenos arenosos, onde cães e gatos infectados em principal, com o Ancylostoma braziliense contaminam o solo, a areia, através de suas fezes, em que a natureza do solo, o calor e a umidade elevada, favorecem o desenvolvimento das larvas até o estágio infectante, sendo que em algumas regiões, isto ocorre apenas nos meses do ano que ocorre à elevação da temperatura e umidade (REY, 2001). A doença tem sido registrada em diversos países, principalmente naqueles de clima subtropical e tropical onde no Brasil, é freqüente na região litorânea (SANTARÉM et al., 2004; NUNES et al., 2000; ARAÚJO et al., 2000; LIMA; CAMARGO; GUIMARÃES, 1984). Nos balneários do litoral da capital baiana que recebe anualmente um grande número de turistas, além dos banhistas locais - existem as condições epidemiológicas necessárias para a manutenção e transmissão de doenças parasitárias transmitidas pelos cães, tais como condições climáticas favoráveis para evolução dos parasitas e um grande número destes animais nas areias das praias. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi determinar a ocorrência de larvas de ancilostomídeos em amostras de areia coletadas em praias de Salvador, Bahia.

2 11 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Parasitismo em cães e gatos A contaminação ambiental por meio dos dejetos de animais domésticos em vias e logradouros públicos tem sido motivo de preocupação tanto para os ambientalistas como para os sanitaristas. As fezes dos cães e gatos podem albergar uma série de formas infectantes de parasitas, com importância em saúde pública. A presença desses animais em áreas públicas, torna-se importante na medida em que essas áreas são amplamente freqüentadas por crianças. Assim, a areia e a terra dessas áreas de lazer representam riscos potenciais na transmissão de zoonoses parasitárias. Segundo Cortês et al (1988) a infecção por ancilostomídeos foi verificada em cães e gatos apreendidos em vias públicas do município de São Paulo. Durante os anos de 1980 a 1985 foram coletadas as fezes de 9150 cães e 674 gatos. As fezes foram submetidas as técnicas de Wills e sedimentação. Os resultados mostraram que 5420 cães estavam positivos para ancilostomídeos e foi verificada a presença de Ancylostoma sp em 150 gatos. Em Goiânia, Goiás, foram utilizadas 434 amostras de fezes de cães, de diferentes faixas etárias, colhidas em 2001 e Destas, 384 eram provenientes de cães de residências e 50 de cães errantes, apreendidos pelo Centro de Zoonoses. As amostras foram colhidas diretamente do reto dos animais, o parasito mais freqüente nas amostras examinadas de cães domiciliados e de rua foi Ancylostoma spp com 9,9 e 22,0%, respectivamente (ALVES, 2005). Através de necropsia, Mundim et al (2004), em Uberlândia, Minas Gerais, verificaram a frequência de helmintos parasitos em 50 gatos domésticos. Os resultados mostraram que o gênero mais encontrado entre os nematódeos foi Ancylostoma braziliensis. Lara et al (1981), em Pelotas RS, necropsiaram 118 cães de rua de ambos os sexos e idades diferentes, onde 98,31% dos cães apresentavam Ancylostoma caninum. 2.2 Larva migrans cutânea Agente etiológico

3 Morfologia Os ancilostomídeos são pequenos vermes redondos, de coloração branca, macroscopicamente visível (1 a 2 cm), encontrados no intestino delgado pela postura característica em gancho (URQUHART et al, 1998). Apresentam duas estruturas muito características: a cápsula bucal, nas fêmeas e nos machos, e a bolsa copuladora, nos machos. A cápsula bucal é uma modificação da extremidade anterior, em forma de expansão globular, situada entre a abertura oral e o esôfago, que permite ao helminto fixar-se à parede dos órgãos parasitados e abocanhar por aspiração fragmentos da mucosa. O material erodido e necrosado, assim como a hemorragia resultante, servem-lhe de alimento (REY, 2002). Os ovos têm formato ovóide ou elíptico, cerca de 65 µm, e de parede muito fina nos estágios de clivagem iniciais (dois a oito células), existindo um espaço entre a casca e as células embrionárias. Os machos são menores que as fêmeas e se distinguem por terem extremidade posterior expandida para formar a bolsa copuladora, o macho, e a fêmea extremidade posterior afilada. A cutícula é consistente e esbranquiçada. (GEORGI, 1982; MERK, 2001). A larva pode estar completamente desenvolvida depois de 18 horas e a eclosão dar-se em um ou dois dias, em condições satisfatórias de umidade, temperatura e oxigênio (REY, 2002). A cápsula bucal abre-se para o exterior por um orifício amplo, elíptico, em cuja borda encontram-se seis papilas sensoriais. Ancylostoma caninum e A. tubaeforme, parasitos de cães e gatos respectivamente, apresentam três dentes em cada lado da linha mediana. O A. duodenale do homem tem dois dentes e o A. braziliense dos cães e gatos apresenta apenas um dente (GEORGI, 1982). O esôfago é claviforme, dilatando-se posteriormente, nele estão três glândulas com função digestiva e o intestino não oferece particularidade no qual termina pelo reto e ânus na fêmea, ou na cloaca no macho. Machos possuem dois longos espículos filiformes e uma bolsa copuladora (REY, 2001) O aparelho genital ocupa grande parte do volume do corpo do helminto onde nas fêmeas, os dois ovários e correspondentes ovidutos e útero formam um emaranhado de tubo de diâmetro crescente ao redor do tubo digestivo. Os úteros com ovos unem-se para formar uma vagina curta. O aparelho genital masculino é formado de um só testículo tubular e de um canal deferente. Antes de terminar o canal deferente dilata-se para constituir um reservatório de espermatozóides, a vesícula seminal (REY, 2001).

4 13 A larva rabditóide tem comprimento de 250 µm, dos quais o esôfago ocupa aproximadamente um terço do comprimento, o esôfago do tipo rabditóide, diferenciado em corpo, istmo e bulbo posterior. Alimenta-se ativamente no solo, com ingestão principalmente de bactérias, cresce de modo que no terceiro dia tem lugar a primeira muda. A larva de segundo estádio cresce mais (até 500 a 700 µm). Inicia-se a modificação, passando seu esôfago a ter conformação filarióide, quando sobrevém a segunda muda (GEORGI, 1982; REY, 2002). A larva filarióide representa o terceiro estádio larvário. Tem o esôfago do tipo filarióide, sendo cilíndrico, muito alongado e sem bulbo. Tem o crescimento acentuado. Desde a segunda muda, a larva passa a nutrir-se exclusivamente de suas próprias reservas, sem ingerir novos alimentos. A cutícula do estádio anterior permanece envolvendo esta larva, assemelhando-se a uma bainha, isolando-a do meio exterior. Dará origem em uma semana a uma larva infectante para o homem (GEORGI, 1982; REY, 2002). A larva filarióide infectante: a evolução do parasito estaciona nessa etapa, enquanto aguarda estímulo proveniente de hospedeiro adequado para continuar processo de desenvolvimento. Mostram-se muito ativas no solo, com agilidade contrastando com a dos estádios anteriormente citados. Encontra-se influência de quatro tipos de tropismos em seus deslocamentos: geotropismo negativo (tendência das larvas a se deslocarem para cima), hidrotropismo (afinidade por solos úmidos), termotropismo (tendência a penetrar na pele do hospedeiro, favorecidas pela temperatura corporal) e tigmotropismo (aderência à superfície de partículas sólidas) (REY, 2002) Ciclo evolutivo Os vermes adultos de A. caninum estão presentes no intestino delgado do animal. Depois do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes. Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se embrionados na fase de mórula (FIGURA 1), 48 horas após a eclosão do ovo, quando mudam a cutícula e entram no 2º estádio de desenvolvimento, as larvas dobram de tamanho, chegando a alcançar 400 a 430 µm. Continuando a crescer, atingem até 0,5 mm de comprimento, com diâmetro de 0,024 mm, quando surge uma nova cutícula, sendo que a velha, retida, forma uma cápsula, mais longa e mais larga, que a envolve. Em 4 a 5 dias o 3º estádio é alcançado, tornando-se infectante para o homem. (PESSÔA; MARTINS, 1988).

5 14 FIGURA 1: Desenvolvimento das larvas infectantes dos ancilostomatídeos (GEORGI, 1982). Os ovos tornam-se larvados e, após, liberam as larvas rabditóides. Uma vez no solo, a larva rabditóide leva por volta de uma semana para tornar-se filarióide ou infectante. Segundo Pessôa e Martins (1988), estes ovos não desenvolvem além do estádio de quatro células até serem expostos ao oxigênio. Para haver a continuidade do processo de crescimento são exigidos três requisitos: o ar, grau moderado de calor e umidade. Enquanto os ovos permanecem na massa fecal, onde no centro não existe presença de ar, os ovos permanecem vivos, mas não se desenvolvem. A larva infectante penetra a pele dos animais e, acidentalmente a pele do homem. (REY, 2002). Após penetrar a pele dos animais, pelo A. caninum, as larvas migram via circulação linfática ou vasos sangüíneos, sendo levadas pela circulação até o coração direito de onde são levadas pela artéria pulmonar até o pulmão, onde se transformam em L4 nos brônquios e na traquéia em seguida são deglutidas e vão para o intestino delgado, onde ocorre a muda final (FIGURA 2) (GEORGI, 1982; URQUHART et al, 1998). As larvas podem ir

6 15 diretamente para o intestino através da migração na mucosa, o período pré-patente é de duas a três semanas, podem prosseguir, seja por uma MIGRAÇÃO TRAQUEAL até a maturação em quatro a cinco semanas, ou por uma MIGRAÇÃO SOMÁTICA para uma condição de larvas retidas em seu desenvolvimento nos músculos esqueléticos (GEORGI, 1982). Em cadelas susceptíveis, uma proporção das L3 que atingem os pulmões migra para os músculos esqueléticos onde permanecem latentes até a cadela ficar prenhe, eliminando via transmamária. (GEORGI, 1982; SHERDING,1992; URQUHART et al, 1998). Adulto No intestino delgado: fêmea com 9 a 13 mm e macho com 5 a 11 mm Estágio diagnóstico Ovos nas fezes O embrião desenvolve-se rapidamente em larva rabditóide (primeiro estágio) e eclode em solo úmido e quente (24 a 48 horas) Rapidamente sofre duas mudas para se tornar larva Estágio infectante Larva filarióide (terceiro estágio) Modo de infecção As larvas filarióides penetram na pele do homem Entram na circulação linfática e sanguínea São levadas ao pulmão pela corrente sanguínea As larvas rompem os capilares alveolares e caem na luz alveolar Movimentam-se através dos bronquíolos até a faringe, são deglutidas e retornam ao intestino

7 16 As larvas amadurecem até adultas FIGURA 2: Ciclo evolutivo do ancilostomídeo (LEVENTHAL, 2000) Sintomatologia A larva migrans cutânea (LMC) é conhecida como coceira das praias, devido a diversos casos registrados em pacientes, em locais do litoral brasileiro (LIMA, 2000). É uma dermatite provocada pela migração de larvas de nematódeos em um hospedeiro não habitual (REY, 2002). No homem, essa afecção é causada por larvas de ancilostomídeos de cães e gatos, como A. braziliense, A. caninum e A. tubaeforme. Essa dermatite ocorre quando as larvas de terceiro estádio desses nematódeos, presentes em solos contaminados por fezes de cães e gatos penetram na pele e migram pelo tecido subcutâneo, provocando erupções serpiginosas, distribuídas principalmente nos membros inferiores, pernas, nádegas e mãos (GEORGI, 1982; NEVES et al, 2000; REY, 2002). A lesão é visível, devido uma formação eritematosa estreita ao longo do trajeto seguido pelo verme, delineando uma linha ligeiramente elevada, mais ou menos contínua e vesicular, que pode ser palpada, representando o esconderijo do verme. Às vezes forma bolha. A superfície das lesões torna-se seca, resultando em uma fina crosta. O trajeto seguido pela verme na hipoderme é de 2 a 5 centímetros diários, em certos casos até 15 centímetros em 24 horas. O intenso prurido gerado pode resultar em escoriações ou infecções secundárias, sendo que agrava a noite. (GEORGI, 1982; PESSÔA; MARTINS, 1988) Epidemiologia e Suscetibilidade O aumento da aquisição de cães como animais de companhia tem aumentado o número de pessoas expostas ao risco de contrair infecção por parasito zoonótico, pois os cães são levados pelos seus proprietários para passear em áreas públicas destinadas a recreação humana. Se os animais parasitados defecarem nestes locais podem contaminar o meio ambiente. Por outro lado o crescimento urbano, com o estabelecimento de novas comunidades e conjuntos habitacionais, leva tanto ao aumento da população de cães de estimação como de cães errantes. Do ponto de vista epidemiológico, os cães errantes têm um papel importante na

8 17 contaminação do meio ambiente, pois o fato de não receberem tratamento antiparasitário, aliado à facilidade com que circulam por várias áreas públicas, favorece a disseminação de enteroparasitos (CAPUANO, 2006). De acordo com Georgi (1982) a infecção por ancilostomatídeos é comum e suas fêmeas são grandes produtoras de ovos, havendo condições climáticas adequadas, ocorre o seu desenvolvimento e sua sobrevivência. A temperatura mais elevada (23 a 30º C) e um meio ambiente úmido, mas não encharcado, são condições ótimas (SHERDING, 1992). A enfermidade tem sido registrada em diversos países, principalmente os de clima subtropical e tropical. No Brasil, é causada pelas larvas de A. braziliense e A. caninum, sendo mais freqüente na região litorânea (SANTARÉM, 2004). As larvas de ancilostomatídeose desenvolvem bem em áreas sombreadas de solos bem drenados mas não em solos pesados, alagados ou onde elas posam ficar exposta à luz solar direta e à dessecação. Elas não desenvolvem até estádio de larva infectante em temperatura abaixo de 15º C (GEORGI, 1982; SHERDING, 1992). Em muitos lugares, os gatos são as principais fontes de infecção por possuírem hábito de enterrar os excrementos, de preferência em lugares com areia favorecendo a eclosão dos ovos e desenvolvimento das larvas (REY, 2001). A população infantil corresponde ao grupo mais exposto devido ao hábito de brincar em contato com o solo (FIGURA 3), com relatos de infecção geralmente com A. braziliense (ARAÚJO, 2000; NUNES, 2000; REY, 2001; HEUKELBACH, 2004; PEREIRA, 2005). A severidade e a persistência das lesões são pelo menos parcialmente relacionadas à hipersensibilidade resultante da exposição prévia (GEORGI, 1982).

9 18 FIGURA 3: Crianças brincando na areia com a presença de um cachorro (círculo vermelho) (HOHLENWERGER, 2007) Profilaxia, Diagnóstico e Tratamento O controle contra os ancilostomídeos, existem alguns recursos de que se dispõe. Dentre eles, podem ser citados: andar calçados, uso de luvas e calçados nos serviços de jardinagem, desinfecção de ambientes contaminados, utilização de anti-helmínticos em cães e gatos por toda a vida, impedir o acesso de cães e gatos em praias e parques (REY, 2002). Como medida de controle, os pisos dos canis deves ser sem frestas, secos e ter camas descartadas diariamente. As fezes devem ser removidas com uma pá antes de se aplicar jatos de água. As áreas de terra que sugerem infecção devem ser tratadas com borato de sódio (GEORGI, 1982; URQUHART et al., 1998). De acordo com Araújo et al (2000), para controlar a LMC, nas escolas, sugeriu-se substituir o piso existente na área de recreação por alvenaria, deixando apenas uma caixa de areia, que seria coberta a noite com lona. A pesquisa de ovos/ larvas de helmintos cada vez que a areia da área de recreação for trocada é fortemente recomendada, dada a possibilidade de contaminação da mesma com fezes de cães e gatos nos depósitos das lojas de material de construção.

10 19 O aspecto dermatológico das lesões e sua evolução constituem os recursos para o diagnóstico, juntamente com o histórico de contato com os terrenos arenosos, sobretudo em praias freqüentadas por cães e gatos, ou com tanques de areia destinados à recreação das crianças, em colégios e parques infantis. O tratamento é feito através de fármacos por via sistêmica e tópica. O tratamento tópico com Tiabendazol creme. O tratamento sistêmico com o Tiabendazol, Albendazol, e a Ivermectina (PEREIRA, 2005; REY, 2002). No cão deve-se administrar, em dose única, pamoato de pirantel, entre outras drogas que são capazes de combater o helminto.

11 20 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Identificar larvas de ancilostomídeos causadores de larva migrans cutânea em amostras de areia de praias de Salvador-BA. 3.2 Objetivos específicos Salvador-BA; a) Identificar praias com maior e menor distribuição do parasito na cidade de b) Identificar fatores de risco para população.

12 21 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1 Local do estudo e seleção das praias O presente estudo foi realizado em praias do Município de Salvador, localizado no estado da Bahia, nas coordenadas geográficas Latitude Sul 12º 58 e Longitude Oeste 38º 30, localizada entre o Trópico de Capricórnio e a Linha do Equador. É considerada a terceira cidade mais populosa do Brasil, com habitantes (IBGE, 2007). Possui 50 quilômetros de costa, e está localizada na entrada da Baía de Todos os Santos e dividida em cidade Alta e cidade Baixa. Ao final fizeram parte do estudo 24 praias, São Tomé de Paripe, Tubarão, Periperi, Praia Grande, Escada, Itacaranha, Ribeira, Itapagipe, Boa Viagem, Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Armação, Corsário, Patamares, Jaguaribe, Piatã, Placafor, Itapuã, Stella Mares, Flamengo e Aleluia, identificadas no mapa do litoral de Salvador (FIGURA 4). FIGURA 4: Mapa do litoral de Salvador (Guiageográfico, 2008) 4.2 Colheita das amostras de areia

13 22 Durante o período de agosto a outubro de 2007, foram feitas colheitas semanais de areia nas praias. Em cada ponto selecionado por amostragem aleatória, estabeleceu-se uma área retangular de 10 m² e em cada um dos quadrantes e do centro da área (DIAS, 2005), coletou-se com auxílio de uma pá de jardineiro, uma porção de areia com uma profundidade aproximada de 5 cm, pesando 250 g aproximadamente, perfazendo 5 amostras por praia. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos, devidamente identificadas (FIGURA 5) e transportadas ao laboratório de Parasitologia Animal da Universidade Federal da Bahia, onde foram mantidas sob refrigeração até seu processamento. FIGURA 5: Acondicionamento das amostras em caixa términa, devidamente identificadas (HOHLENWERGER, 2007) 4.3 Exame da amostra As amostras de areia foram processadas no laboratório de Parasitologia Animal da Universidade Federal da Bahia, através da Técnica de Ueno para pesquisa de larvas de helmintos, onde 10 g de areia, foram envolvidas em entretela de espessura média (com a finalidade de filtrar somente as larvas), formando um saquinho, sendo este, colocado dentro de um tubo cônico preenchido posteriormente com água até seu enchimento completo. Deixado em repouso por uma noite, devidamente identificado, no suporte para tubos (UENO, 1998) (FIGURA 6). Succionou-se aproximadamente 0,5 ml do precipitado do tubo, sem agitar, colocando o sedimento obtido entre uma lâmina de vidro e uma lamínula, e observada em microscópio óptico Olympus com aumento de 100 e 400 vezes.

14 23 FIGURA 6: Amostra em repouso no suporte de tubos (HOHLENWERGER, 2007) 4.4 Avaliação microfotográfica As larvas encontradas nas amostras da areia analisadas, foram imediatamente fotografadas. A microfotografia foi realizada com a câmara digital Sony Cyber Shot DSC- W5 5.1 megapixels, acoplada ao microscópio para registro das imagens e estudo posterior das mesmas (FIGURA 7). FIGURA 7: A- Larva de ancilostomídeo (HOHLENWERGER, 2007) (400X), B- Larva de ancilostomídeo (100X)

15 24 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante a realização do estudo foram coletadas e analisadas 120 amostras de areia provenientes de 24 praias da cidade de Salvador - BA (TABELA 1). E destas amostras, 43 (35,83 %) estavam positivas para larvas de ancilostomídeo, pertencentes a 19 praias. Coelho (2007) em quatro praias do estado do Rio Grande do Norte, constatou que 25% estavam contaminadas por larvas de ancilostomídeo. Já Carvalho et al (2005), fazendo análise do solo da praia dos Milionários em Ilhéus (BA) pelo método de Rugai modificado, constatou que 58,33% de 24 amostras estavam positivas para Ancylostoma sp. O percentual das praias contaminadas por larvas de ancilostomídeo foi de 79,17% (19 de 24 praias) e das praias não contaminadas foi de 20,83% (FIGURA 8), as praias que não apresentaram resultado positivo foram Patamares, Jaguaribe, Placafor, Flamengo e Aleluia, resultado este que não descarta a possibilidade de que estas localidades estivessem contaminadas em outro período ou ponto de coleta, já que em um estudo feito por Santos et al (2006) pelo método de Baermamn modificado, foi detectado que Patamares, Jaguaribe e Placafor foram praias que, embora positivas apresentaram um pequeno índice de contaminação. As praias que obtiveram 100% de contaminação foram Tubarão e Ribeira, visto que a quantidade de lixo juntamente com animais errantes presenciados durante as coletas nestes locais justifica tal percentual. Segundo Santos et al (2006) a praia que obteve um valor elevado de amostras de areia positiva foi Itapuã, tanto no verão (34,38%) quanto no inverno (39,53%). A pesquisa de Santos et al (2006) não abrangeu a parte baixa da cidade de Salvador- BA. Todas as praias que foram coletadas amostras para esse estudo foram observadas fezes de cães em canteiros, locais sombreados, ou locais de permanência humana, foi verificado também que em todas as praias havia a presença de cães errantes e algumas praias a presença de cães domiciliados com o proprietário. O que diferenciava de uma praia para outra era a quantidade de animais, notou-se que as praias que obtiveram maior número de animais foram: Tubarão (100% de contaminação), Ribeira (100% de contaminação) e Ondina (60% de contaminação). Na praia de Tubarão, além da presença de cães errantes verificou-se a presença de cavalos e lixo, na praia da Ribeira existia a presença de ratos mortos, grande quantidade de lixo, presença de pombos. E na Ondina existiam animais errantes e animais domiciliados passeando com os proprietários. A presença de animais errantes ou

16 25 domiciliados, as fezes dos mesmos nas areias das praias comprovam fatores de riscos para a população. TABELA 1: Número de amostras de areias coletadas e número de amostras positivas por larvas de ancilostomídeos nas praias de Salvador (BA) no período de agosto a outubro de PRAIAS COLETADAS/ MÊS São Tomé de Paripe/ AGO NÚMERO DE AMOSTRAS NÚMERO DE AMOSTRAS NEGATIVAS (%) NÚMERO DE AMOSTRAS POSITIVAS (%) 5 1 (20) 4 (80) Tubarão/ AGO 5 0 (0) 5 (100) Periperi/ AGO 5 1 (20) 4 (80) Praia Grande/ SET 5 2 (40) 3 (60) Escada/SET 5 3 (60) 2 (40) Itacaranha/ SET 5 2 (40) 3 (60) Ribeira/ SET 5 0 (0) 5 (100) Itapagipe/ SET 5 3 (60) 2 (40) Boa Viagem/ SET 5 4 (80) 1 (20) Barra/ SET 5 3 (60) 2 (40) Ondina/ SET 5 2 (40) 3 (60) Rio Vermelho/ SET 5 4 (80) 1 (20) Amaralina/ SET 5 4 (80) 1 (20) Pituba/ SET 5 3 (60) 2 (40) Armação/ SET 5 4 (80) 1 (20) Corsário/ OUT 5 4 (80) 1 (20) Patamares/ OUT 5 5 (100) 0 (0) Jaguaribe/ OUT 5 5 (100) 0 (0) Piatã/ OUT 5 4 (80) 1 (20) Placafor/ OUT 5 5 (100) 0 (0) Itapuã/ OUT 5 4 (80) 1 (20) Stella Mares/ OUT 5 4 (80) 1 (20) Flamengo/ OUT 5 5 (100) 0 (0) Aleluia/ OUT 5 5 (100) 0 (0) TOTAL (64,17) 43 (35,83)

17 ,17 20,83 Praias contaminada Praias não contaminada 0 FIGURA 8: Percentagem (%) de praias contaminadas e praias não contaminadas por larvas de Ancylostoma sp, Salvador, BA.

18 27 6. CONCLUSÕES Existe a possibilidade de infecção humana, com as larvas dos ancilostomídeos através do contato com as areias das praias contaminadas da orla de Salvador. Os resultados apresentados comprovam a contaminação das areias das praias de Salvador BA, não havendo controvérsias segundo outros pesquisadores que adotaram metodologias diferentes do presente estudo. Logo, devido potencial zoonótico torna-se extremamente necessário à divulgação, pois somente assim, as autoridades responsáveis pela Saúde Pública ficarão cientes e providenciarão medidas de segurança para toda população, executando campanhas de educação em saúde, é importante que a população seja esclarecida da necessidade de manter animais domésticos tratados e também da importância de se controlar a natalidade dos mesmos, evitando assim o aumento do número de cães errantes, os quais são os principais disseminadores de parasitos causadores de zoonoses. Faz-se necessário que sejam tomadas medidas no sentido de reduzir a contaminação do ambiente, evitando assim a disseminação de parasitoses em animais e no homem, pois os resultados demonstram que os cães e os gatos desempenham papel importante nessa contaminação.

19 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, O.F.; GOMES, A.G.; SILVA, A.C. Ocorrência de enteroparasitos em cães do município de Goiânia, Goiás: Comparação de técnicas de diagnóstico. Ciência Animal Brasileira v. 6, n. 2, p , abr./jun ARAÙJO, F.R. et al. Contaminação de praças públicas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, BR, por ovos de Toxocara e Ancylostoma em fezes de cães. Revista da Sociedade Brasileira de medicina Tropical, v. 32, n. 58, p , set., ARAÚJO, F.R. et al. Larva migrans cutânea em crianças de uma escola em áreas do centro oeste do Brasil. Revista Saúde Pública, SP, v.34, p , CAPUANO, D.M.; ROCHA, G.M. Ocorrência de parasitas com potencial zoonótico em fezes de cães coletadas em áreas públicas do município de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 9, n.1, p , CARVALHO, S.M. et al. Contaminação do solo por helmintos de importância médica na praia do sul (milionários), Ilhéus BA. RBAC, v. 37, n.1, p , COELHO, W.A. et al. Larvas de ancislostomídeos em diferentes ambientes do estado do Rio Grande do Norte. Revista Caatinga, v.20, n.3, jul/ set CORTÊS, V.A et al. Infestação por ancilostomídeos e toxocarídeos em cães e gatos apreendidos em vias públicas, São Paulo, Brasil. Revista Saúde Pública. v. 22, p , DIAS, J.S.; O Ambiente como fonte de contaminação para zoonoses parasitárias Disponível em: < >. Acesso em: 15 de out de GEORGI, J.R.; Parasitologia Veterinária. 3ª ed. Rio de Janeiro. Interamericana, p , GENNARI, S.M.; KASAI, N.; PENA, H.F.I. et al.: Ocorrência de protozoários e helmintos em amostras de fezes de cães e gatos da cidade de SP. Braz. J. Vet. Res. Anim. Scielo, n. 36, n. 2, p , 1999.

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