A Qualidade do Emprego Rural no Estado de Minas Gerais nos Anos Recentes, 2002 e 2004.

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1 A QUALIDADE DO EMPREGO RURAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS NOS ANOS RECENTES, 2002 E CARLOS ALVES DO NASCIMENTO; IRLENE JOSÉ GONÇALVES SOUTO; RÉGIS BORGES OLIVEIRA; SAMANTHA REZENDE MENDES. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFU, UBERLÂNDIA, MG, BRASIL. canasc38@yahoo.com.br APRESENTAÇÃO ORAL MERCADO DE TRABALHO AGRÍCOLA A Qualidade do Emprego Rural no nos Anos Recentes, 2002 e Grupo de Pesquisa: 8- Emprego Rural Resumo Neste artigo, analisa-se a qualidade do emprego agrícola e não agrícola no Estado de Minas Gerais nos anos recentes de 2002 e Utilizando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) para os residentes nas áreas rurais nãometropolitanas, foram definidos dois grupos de ocupações agrícolas (trabalhadores permanentes e trabalhadores temporários) e 5 grupos de ocupações não-agrícolas (trabalhadores da indústria e indústria de transformação, construção civil, comércio, alojamento e transporte, educação e saúde e trabalhadores dos serviços domésticos). Independente das diferentes ponderações do IQE, os resultados indicaram um quadro mais favorável para os grupos de ocupações não agrícolas dos residentes rurais, para a maioria dos grupos de ocupações selecionadas. Palavras-chaves: emprego rural, qualidade do emprego,, atividades rurais agrícolas e não agrícolas. Abstract In this paper, the quality of the agricultural and non agricultural job is analyzed in the State of Minas Gerais in the period. The study was based on the micro-data extracted 1

2 from the research entitled Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) for the residents in the rural non metropolitan area. There were defined two groups of agricultural occupations (permanent workers and temporary workers) and five groups of non agricultural ones (manufacturing workers, building and construction, trade, lodging and transport, education and health, and domestic services). Independently from the different IQE compositions tested, concerning rural residents the results indicated a more favorable situation for non agricultural group of occupations, for most of the groups of selected occupations. 1. Introdução A observação de Moyano Estrada (1997) sintetiza bem o tema dentro do qual o presente artigo insere-se. O cenário não do futuro, senão do presente, é o de um mundo rural em que a agricultura, embora continue sendo uma atividade central em termos econômicos, criará cada vez menos emprego. Isso faz necessário a geração de novas atividades produtivas para absorver a mão-de-obra existente, dado que a tradicional via de escape aos setores industrializados urbanos já não é viável como conseqüência da crise do modelo de desenvolvimento fordista e a finalização das políticas de pleno emprego (MOYANO ESTRADA, 1997: 36). Até o final dos anos 70 os impactos negativos do processo de modernização conservadora da agricultura brasileira eram atenuados pela expansão do emprego industrial urbano, decorrentes das políticas industrializantes capitaneadas pelo Estado. Entretanto, a partir dos anos 80 essa capacidade possuída pelo setor industrial de atenuar a queda contínua do emprego na agricultura começou a se enfraquecer e perder seu dinamismo quanto à geração de novos postos de trabalho mesmo nas fases ascendentes dos ciclos econômicos 1. Nos anos 90, por sua vez, ficou clara a situação de incapacidade estrutural da indústria e da agricultura em gerar novas oportunidades ocupacionais suficientes para absorver o grande exército de desempregados e subempregados que aumenta a cada ano, no campo e na cidade. Como agravante, algumas pesquisas 2 revelam uma mudança no perfil das ocupações urbanas, que nos anos setenta eram compostos basicamente de empregos e ocupações que exigiam pouca qualificação e, portanto, constituíam-se em possibilidades de emprego para os migrantes recém chegados do campo. Nos anos mais recentes, o mercado de trabalho urbano está deixando de ser uma alternativa de inserção social para os pobres 1 Conforme Mattoso e Baltar (1998). 2 Ver, por exemplo, Baltar, Dedecca e Henrique (1992). 2

3 do campo tendo em vista a crise em certos setores ocupacionais (indústria de transformação e construção civil) onde estes trabalhadores teriam melhores chances de emprego. As oportunidades de trabalho criadas nos setores urbanos nos anos oitenta já não favoreciam os novos migrantes, especialmente aqueles de origem rural, e com o processo de reestruturação produtiva vivenciado pela economia brasileira nos anos 90, esta situação aprofundou-se 3. Por outro lado, no entanto, esse quadro geral de desemprego estrutural tanto na indústria quanto na agricultura, está impondo à sociedade brasileira uma adequação criativa ao novo mundo do trabalho que se delineia já no presente. Em resposta ao conjunto de transformações sofridas pela agricultura e pela indústria nas últimas décadas, traduzindo-se em saturação dos empregos de natureza industrial e agrícola, percebe-se no Brasil a proliferação de atividades não-agrícolas nas áreas rurais do país, revelando a capacidade criativa e adaptativa da sociedade face às condições impostas pelos novos tempos. Nas áreas rurais, especificamente, a saída para a população residente foi encontrar ocupações fora da agricultura, no próprio campo ou nas cidades. São sinais de esperança que surgem com a multiplicação por todas as áreas rurais do país, de maneira praticamente espontânea a despeito da quase completa ausência de política públicas que caminhem nessa direção, uma diversidade de atividades não-agrícolas, assim como também de novos usos e funções dos espaços rurais. Como forma de adaptação a essa nova configuração, o trabalhador rural ou os membros de sua família vão buscar complementar a sua renda, e de sua família, em outras atividades que não sejam atividades agrícolas. As famílias rurais agrícolas vão se tornando pluriativas ou seja, passam a combinar atividades agrícolas com atividades não agrícolas ou famílias não agrícolas quer dizer, famílias cujos membros que se encontram ocupados se dedicam a atividades estritamente não agrícolas e, desta forma, o meio rural deixa de ser sinônimo de agricultura passando a conviver com atividades antes consideradas tipicamente urbanas (GRAZIANO DA SILVA, 1999; NASCIMENTO, 2002). Nesse sentido, são inúmeros os trabalhos que apontam para o crescimento das atividades não agrícolas no meio rural, refletindo uma inusitada tendência ocupacional nestas áreas 4. A novidade apontada por estes trabalhos reside justamente no fato de que se começa a reconhecer que em determinados contextos regionais o rural deixou de ser identificado exclusivamente com as atividades agropecuárias. Partindo dessas considerações iniciais, o presente trabalho procura contribuir com o avanço desse esforço de estudar as mudanças que estão passando as áreas rurais do país. Focamos nossa análise, no entanto, na investigação da qualidade das novas atividades rurais não agrícolas, em comparação à qualidade das atividades agrícolas, detendo-se a observação sobre a População Economicamente Ativa empregada (PEA assalariada) residente nas áreas rurais não metropolitanas do. Para atingir esse objetivo construímos índices de qualidade do emprego (IQE) relativos aos trabalhadores assalariados rurais e urbanos no para os anos de 2002 e Pochmann (2000, 2001). 4 Na União Européia, a pesquisa mais ampla neste sentido foi realizada por uma equipe interdisciplinar chamada Arkleton Trust (1992). No Brasil, inúmeros avanços no estudo desse tema têm sido desenvolvidos pelo Projeto Rurbano (NEA/IE/UNICAMP), cujos trabalhos encontram-se compilados em sete volumes intitulados de forma genérica por O Novo Rural Brasileiro (CAMPANHOLA e GRAZIANO DA SILVA [orgs.], vol., vol.) 3

4 O interesse dessa pesquisa consistiu, portanto, em investigar as diferenças relativas à qualidade das distintas atividades (agrícolas e não agrícolas) em que os trabalhadores assalariados de Minas Gerais encontravam-se ocupados nos anos de 2002 e Restringimos nossa análise aos trabalhadores assalariados residentes nas áreas não metropolitanas mineiras rurais e urbanas, de modo que o trabalho consistiu em uma análise comparativa dos IQEs entre as atividades agrícolas e não agrícolas dos assalariados rurais, assim como também entre os IQEs dos assalariados rurais e dos urbanos neste último caso, entre grupos de atividades semelhantes; ou seja, agrícola com agrícola e não agrícola com não agrícola, conforme detalhamento a seguir. Para a construção do Índice, utilizamos os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), de 2002 e O ano de 2001 não foi analisado devido a mudanças ocorridas na metodologia utilizada pelo IBGE a partir do ano de 2002, o que impossibilita a comparação com os anos anteriores. Tomamos como referência o trabalho de Balsadi (2000), para a criação dos IQEs do para o. Esse autor foi o primeiro, no âmbito do Projeto Rurbano, a realizar esse esforço de investigação das condições de trabalho assalariado da população rural em atividades não agrícolas, comparativamente às atividades agrícolas, e suas congêneres urbanas. A pesquisa de Balsadi foi realizada para o Estado de São Paulo. Sempre que convier faremos menções comparativas dos IQEs de Minas Gerais com os IQEs de São Paulo. O emprego rural não-agrícola, é denominado por ERNA (emprego rural nãoagrícola), no caso de a pessoa estar ocupada em atividades não-agrícolas. Isso é importante para diferenciar essa categoria das demais nas ocupações rurais não agrícolas (ORNA), que incluem os conta-própria, empregadores e não remunerados. Portanto, não será contrastada a PEA rural total ocupada em atividades agrícolas e não-agrícolas, pois as ocupações (profissões) dos conta-próprias, empregadores e não remunerados são muito mais difíceis de se padronizar para compará-las nas duas atividades (BALSADI, 2000). Por outro lado, trabalhou-se apenas com os dados dos empregados (agrícolas e nãoagrícolas) em algumas das principais profissões, agrupadas por características comuns, como será descrito adiante. O objetivo é comparar apenas os trabalhos de densidades e conteúdos semelhantes (assalariado com assalariado, segundo algumas características principais). As variáveis selecionadas para análise das características da PEA rural agrícola e não agrícola com posição na ocupação de assalariados (homens e mulheres) foram as seguintes: idade; escolaridade (freqüenta escola ou não, curso anterior mais elevado e grupos de anos de estudo); número de trabalhos na semana de referência; horas trabalhadas por semana; moradia no local de trabalho ou não; tempo de viagem ao local de trabalho; carteira assinada; contribuição para a Previdência; remuneração (em salários mínimos); rendimento médio mensal no trabalho principal; forma de contratação (específica para os trabalhadores rurais volantes contratação direta pelo produtor ou indireta); e recebimento de auxílios (moradia, alimentação, transporte, educação e saúde). Para as atividades não-agrícolas, trabalhou-se com os grupos de ocupações de serviços domésticos, construção civil, educação e saúde (juntas), comércio, indústria e indústria de transformação (juntas), e alojamento e transporte (juntas). As ocupações que compõem os serviços domésticos são: cozinheira doméstica, diarista doméstica, lavadeira doméstica, governanta e mordomo no serviço doméstico e atendente doméstico. 4

5 O grupo da construção civil é composto por uma lista grande de ocupações, tais como (por exemplo): pedreiro, ajudante de obras civis, supervisores da construção civil, trabalhadores de estruturas de concreto, etc. Os códigos dessa lista de ocupações selecionadas correspondem a 100% dos trabalhadores no referido ramo, no ano de 2002, tanto para os homens, quanto para as mulheres, residentes rurais. O conjunto da educação e saúde foi obtido pela agregação das ocupações de profissionais de diversos ramos de atividade. As ocupações selecionadas correspondem a 100% dos empregos dos homens residentes rurais no ano de 2002 e a 60,86% dos empregos das mulheres residentes rurais também nesse ano, nas ocupações do referido grupo. Assim, nesse grupo encontram-se, por exemplo, tanto professores quanto técnicos e auxiliares de enfermagem. Esse grupo permaneceu agregado, para evitar problemas de representatividade amostral. No grupo do comércio encontram-se as ocupações de entregadores externos, vendedores e demonstradores em lojas ou mercados, dentre outros, que foram selecionados por serem os códigos mais freqüentes, sendo que 91,67% das mulheres e 55,56% dos homens, no ano de 2002, trabalhavam em alguma dessas ocupações. O grupo da indústria e indústria de transformação é composto pelas ocupações de uma grande gama de setores que formam esse ramo de atividade. Pelo fato de não ser possível tratar separadamente cada um dos setores, pois não havia número suficiente de casos nas amostras das PNADs, agregamos todos os códigos mais significativos desses dois ramos de atividades, que juntos atingiam 87,7% do total de ocupados nesses ramos, em Os setores que compõem esse ramo são os das indústrias mecânica e metalúrgica, têxtil, do couro, do vestuário, de madeira e de móveis, de alimentação e bebidas, gráfica, de cerâmica e de vidros e outras indústrias de transformação. Percebe-se que esse é o grupo mais heterogêneo e com maior número de ocupações para os empregados residentes rurais. No grupo do alojamento e transporte foram agregados dois ramos de atividade, os trabalhadores do ramo do alojamento e alimentação e, também, os ligados ao transporte, armazenamento e comunicação. Para o ano de 2002, as ocupações que fizeram parte desse grupo foram basicamente os motoristas, os profissionais técnicos em transporte metroferroviários, fiscais e cobradores do transporte público, garçons, barmens, copeiros, ferroviários, dentre outros ligados à prestação de serviço, nesses ramos acima citados. Esses profissionais correspondem a 61,34%, em média, dos ocupados nesse grande grupo de ocupação no ano de 2002 para os residentes rurais. Esse grupo foi formado para que os códigos selecionados fossem mais freqüentes na amostra. Para as atividades agrícolas, foram considerados os grupos de ocupações de trabalhadores rurais. O grupo de trabalhador rural compreende as seguintes ocupações: trabalhadores na pecuária, trabalhadores agrícolas e trabalhadores na exploração agropecuária em geral. Dentre os trabalhadores rurais (agrícolas) 5, 92,27% dos homens e cerca de 95% das mulheres, residentes rurais estavam inseridos nessas ocupações citadas, no ano de Nesse grupo, os dados foram desagregados segundo empregados permanentes e empregados temporários. A escolha das profissões citadas, bem como sua agregação em conjuntos (grupos) com características próximas fundamenta-se na necessidade de um número mínimo de 5 Nas tabelas ao longo do texto o que está sendo denominado por Trabalhador Rural (permanente ou temporário), entenda-se por Trabalhador Agrícola que pode ser tanto residente rural quanto residente urbano, empregado como temporário ou como permanente. Mantivemos a classificação geral Trabalhador Rural (permanente ou temporário), porque é assim que a PNAD o faz, independentemente do trabalhador agrícola ter declarado residência rural ou urbana. 5

6 casos nas amostras das PNADs, de tal forma que os dados expandidos sejam suficientes para inferências mais seguras. Também são as profissões mais expressivas em termos de ocupação da PEA rural agrícola e não-agrícola no. 2. Metodologia da Construção do Índice de Qualidade do Emprego (IQE) A adoção de um índice sintético de qualidade do emprego para o ordenamento e a comparação dos grupos de ocupações agrícolas e não-agrícolas da PEA rural e urbana visa, através de um único número, apresentar a contribuição conjunta das diferentes variáveis utilizadas para a aferição de alguns aspectos que seriam desejáveis em qualquer tipo de trabalho. Tal índice não acrescenta informações às já existentes, mas se mostra uma forma mais sintética de expressar as informações originais dos indicadores (KAGEYAMA e REHDER, 1993 apud BALSADI, 2000). O conceito de qualidade do emprego pode variar segundo diversas perspectivas. Entretanto, o que se pretende é, a partir das variáveis selecionadas da PNAD, mensurar os efeitos de alguns itens relativamente consensuais sobre a qualidade do emprego, como o não uso de trabalho infantil, a jornada regular semanal, a carteira assinada, a contribuição previdenciária, o rendimento e o recebimento de alguns auxílios. Para construir o Índice de Qualidade do Emprego (IQE), os procedimentos básicos foram os seguintes, de acordo com a metodologia descrita por (KAGEYAMA e REHDER, 1993 apud BALSADI, 2000): a) obtenção dos indicadores simples para 2002 e 2004, a partir das variáveis já trabalhadas nas PNADs. São eles: - % de empregados com idade acima de 15 anos (Ninf), o que representa a proporção de trabalho não infantil empregada; - % de empregados com jornada semanal de até 44 horas (Jorn), o que corresponderia à participação dos empregados sem sobretrabalho; - % de empregados com carteira assinada (Cart); - % de empregados contribuintes da Previdência Social (Prev); - rendimento médio mensal dos empregados no trabalho principal (Rend); - % de empregados com remuneração acima de 1 salário mínimo (Npob); - % de empregados que recebiam auxílio moradia (Auxmor); - % de empregados que recebiam auxílio alimentação (Auxalim); - % de empregados que recebiam auxílio transporte (Auxtrans); - % de empregados que recebiam auxílio educação (Auxeduc); - % de empregados que recebiam auxílio saúde (Auxsau). Desses indicadores, apenas o rendimento médio mensal precisou ser padronizado para variar de 0 a 100, segundo a fórmula: valor mínimo_ máximo mínimo Onde, o mínimo e o máximo são, respectivamente, os valores mínimo e máximo do rendimento encontrados em toda a série, possibilitando a comparação intertemporal. b) construção dos indicadores parciais, a partir das médias aritméticas dos indicadores originais, no sentido de captar três dimensões da qualidade do emprego, que estão relacionadas com o grau de formalização do trabalho, o rendimento obtido no trabalho principal e os auxílios recebidos pelos empregados. Assim, os três indicadores parciais foram obtidos da seguinte forma: 6

7 TRABFORMAL = (Ninf + Jorn + Cart + Prev)/4; indica o grau de formalização do trabalho e foi calculado dessa forma apenas para os homens; TRABREND = (Rend padronizado + Npob)/2; agrega as duas variáveis de rendimento; TRABAUX = (Auxmor + Auxalim + Auxtrans + Auxeduc + Auxsau)/5; agrega as variáveis de auxílios recebidos pelos empregados. c) obtenção do IQE a partir das médias ponderadas dos indicadores parciais. O peso de cada indicador parcial para a composição do Indicador de Qualidade do Emprego (IQE) busca refletir as diferentes contribuições relativas e foram construídos pelo sistema convencional de pesos, isto é, pelo próprio proponente do índice, a partir de um sistema de prioridades. Por isso, a ponderação pode gerar controvérsias, porque sempre envolve um certo grau de arbitrariedade dos autores, dada a importância atribuída para cada indicador parcial. Para atenuar esse problema, foram feitas três ponderações diferentes. A primeira, com o mesmo peso para os indicadores parciais, e a segunda e terceira, com pesos diferentes, aumentando-se o peso do indicador parcial de rendimento. Assim, as três ponderações utilizadas foram as seguintes: IQE = 1/3 TRABREND + 1/3 TRABFORMAL + 1/3 TRABAUX IQE = 0,40 TRABREND + 0,40 TRABFORMAL + 0,20 TRABAUX IQE = 0,50 TRABREND + 0,30 TRABFORMAL + 0,20 TRABAUX Como os indicadores originais não foram padronizados em função dos máximos e mínimos, com exceção do rendimento (mas, levou-se em consideração os valores da série toda), o IQE obtido é passível de comparação intertemporal. Para essa comparação, ainda de acordo com Kageyama e Rehder (1993 apud BALSADI, 2000), trabalhou-se com a idéia de progresso relativo, calculado pela fórmula: valor do índice em t1 valor em t0 100 valor em t0 O denominador mostra o máximo crescimento que seria possível a partir do ano inicial (progresso possível) e o numerador indica o crescimento obtido de fato no período considerado (progresso efetivo). A razão entre os dois valores compreende a velocidade relativa da melhoria nas condições e qualidade do trabalho (KAGEYAMA e REHDER, 1993 apud BALSADI, 2000). 3. Análise dos resultados do Índice de Qualidade do Emprego (IQE) Os grupos selecionados, como citado anteriormente, foram trabalhadores rurais (agrícolas) permanentes e temporários, trabalhadores da indústria e indústria de transformação, construção civil, comércio, alojamento e transporte, educação e saúde, e serviços domésticos, sendo esses grupos referentes ao ramo de ocupação não-agrícola. Dentre esses grupos selecionados, destacamos os códigos de ocupação que apareciam com maior freqüência, conforme já mencionado. O que se procurou investigar foi se as ocupações não-agrícolas oferecem melhores condições de trabalho para os empregados residentes rurais, comparativamente às ocupações agrícolas, assim como também se os grupos de ocupação selecionados oferecem melhores condições de trabalho aos residentes rurais ou aos urbanos. Para responder a essa indagação, são apresentados os Índices de Qualidade do Emprego (IQE) calculados para os grupos de ocupações selecionados, mantendo-se a distinção entre homem e mulher e o local de residência rural e urbana de cada grupo de trabalhadores. 7

8 Os primeiros comentários a seguir referem-se ao IQE com pesos iguais para os três indicadores parciais (IQE = 1/3 TRABREND + 1/3 TRABFORMAL + 1/3 TRABAUX), relacionados ao rendimento no trabalho principal, ao grau de formalização do trabalho e aos benefícios recebidos pelos empregados. Os resultados observados a partir do cálculo do IQE, para o período analisado, mostram que as respostas para tais questões dependem do que está sendo comparado. Não há resposta única, como por exemplo, todas as ocupações não-agrícolas são melhores que as agrícolas, sendo necessário observar quais são, efetivamente, as ocupações que estão sendo analisadas e se essas são desempenhadas pelos homens ou pelas mulheres. Iniciando-se a análise pelos homens residentes no meio rural mineiro, verifica-se na Tabela 1 que os grupos de ocupações que aparecem com os melhores IQEs, no ano de 2002, é o dos trabalhadores domésticos, seguido pelos trabalhadores da construção civil, da educação e saúde, do alojamento e transporte 6. O mais notável é que em geral os grupos de ocupações agrícolas estão entre os piores, em termos de qualidade do emprego rural. Os grupos de ocupação com as condições de trabalho menos satisfatórias para os empregados residentes no meio rural foram os trabalhadores agrícolas permanentes e temporários, seguidos pelos trabalhadores do comércio. Tabela 1 Índices de Qualidade do Emprego dos Homens, segundo Grupos de Ocupação Selecionados. IQE Progresso Relativo (%) Trab. Rurais Permanentes (RUR) 34,88 32,90-3,0 Trab. Rurais Teporários (RUR) 34,88 23,62-17,3 Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 37,59 42,14 7,3 Trab. Const. Civil (RUR) 43,54 34,99-15,1 Trab. Comércio (RUR) 35,08 25,91-14,1 Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 40,53 42,60 3,5 Trab. Educ. e Saúde (RUR) 40,69 46,94 10,6 Trab. Serv. Domést. (RUR) 49,45 43,45-11,9 Trab. Rurais Permanentes (URB) 28,71 41,45 17,9 Trab. Rurais Teporários (URB) 21,59 27,34 7,3 Trab. Ind e Ind. de Transformação (URB) 42,80 40,83-3,4 Trab. Const. Civil (URB) 28,45 29,48 1,4 Trab. Comércio (URB) 35,33 33,56-2,7 Trab. Aloj.e Transporte (URB) 49,15 49,56 0,8 Trab. Educ. e Saúde (URB) 50,38 44,54-11,8 Trab. Serv. Domést. (URB) 29,17 34,21 7,1 Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados das PNADs. 6 O grupo de trabalhadores (homens) em serviço doméstico remunerado (SDR) caseiros, motoristas de famílias, jardineiros, etc. correspondia a 13,9% do total de empregados em SDR (homens e mulheres), em 2005, nas áreas rurais não metropolitanas de Minas Gerais. Essses homens empregados em SDR correspondiam a 8,1% desse conjunto de grupos mencionados no parágrafo. Esses dados servem apenas para relativizar a melhor colocação dos SDR entre os homens. Os demais, tendo uma freqüência maior na amostra, podem ter uma dispersão maior entre eles no que respeita às condições de trabalho, de modo que a média do IQE pode ter sido influenciado por isto. O grupo menor de homens em SDR pode ter contribuído para a melhor média. 8

9 Assim, a partir das variáveis selecionadas e da metodologia do indicador sintético utilizada, verifica-se que, para os homens empregados e residentes no meio rural, as ocupações agrícolas tiveram pior qualidade de trabalho do que as não-agrícolas. Em outras palavras, em 2002, no meio rural não metropolitano mineiro, qualquer inserção dos homens em empregos não-agrícolas significava a obtenção de melhores condições de trabalho em comparação aos empregos agrícolas de trabalhadores permanentes e temporários, mesmo que fosse na Construção Civil e nos serviços domésticos. Observações muito semelhantes podem ser feitas em relação ao ano de Notese também na Tabela 2 que reforça as considerações acerca da Tabela 1 que as ocupações rurais agrícolas (permanente e temporária), juntamente com as atividades de comércio, posicionaram-se como as piores posições no ranking dos grupos de ocupação. Não é o objetivo primordial da pesquisa fazer uma descrição dos empregados com residência urbana. No entanto, o que se percebe é que as ocupações agrícolas também figuram nas últimas colocações, ou seja, os trabalhadores que residem no meio urbano, e trabalham em ocupações agrícolas têm índices tão desfavoráveis quanto os trabalhadores rurais ocupados em atividades agrícolas, conforme pode ser depreendido da observação da Tabela 1. Tabela 2 Posição Relativa dos Grupos de Ocupações do Empregados Residentes Rurais. Posição Relativa Trab. Rurais Permanentes (RUR) 8º 6º Trab. Rurais Teporários (RUR) 7º 8º Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 5º 4º Trab. Const. Civil (RUR) 2º 5º Trab. Comércio (RUR) 6º 7º Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 4º 3º Trab. Educ. e Saúde (RUR) 3º 1 Trab. Serv. Domést. (RUR) 1º 2º Fonte: Dados da Tabela 1. Uma outra observação importante que se pode fazer ainda sobre a Tabela 1 é que apenas as ocupações urbanas no comércio e em alojamentos e transporte apresentam melhores indicadores de qualidade em relação às ocupações dos residentes rurais, nos dois anos analisados. As ocupações urbanas agrícolas apresentaram melhores condições somente no ano de 2004, e a ocupação urbana em educação e saúde apresentou melhores condições somente no ano de Tais observações merecem um estudo mais aprofundado de modo a explicar porque as ocupações dos residentes rurais mineiros apresentam condições de trabalho relativamente semelhantes às suas congêneres urbanas 9

10 com exceção dos casos mencionados, e não muito diferente do que mostrou Balsadi (2000), analisando os mesmos IQEs para o Estado de São Paulo. Ainda sobre a Tabela 1, do ponto de vista do progresso relativo do IQE (terceira coluna da Tabela), verifica-se que, no período de, o grupo dos trabalhadores agrícolas temporários residentes rurais foi o que apresentou a maior queda (17,3%). Sobre as ocupações não-agrícolas dos trabalhadores residentes rurais, nota-se que foi o grupo de trabalhadores da Construção Civil que apresentou a maior queda no progresso relativo (15,1%), seguido dos trabalhadores do grupo do comércio (-14,1%). Os trabalhadores do serviço doméstico residentes rurais também sofreram uma queda no progresso relativo (11,9%). As demais ocupações tiveram aumento do índice relativo, exceto os trabalhadores agrícolas rurais permanentes, sendo que estes tiveram uma queda de 3,0%, em relação a Em relação aos trabalhadores residentes no meio urbano, o grupo dos trabalhadores agrícolas permanentes é o que chama mais atenção (acréscimo de 17,9% de progresso relativo), mas esse grupo apresentou uma qualidade do emprego bastante crítica em 2002, sendo que esse valor pode ser decorrente das leis e fiscalização trabalhistas que vêm sendo intensificadas. As Tabelas 3 e 4 mostram que entre as mulheres empregadas residentes rurais, os grupos de ocupação que apresentaram as piores condições de trabalho foram os de trabalho agrícola temporário e de serviço doméstico (Tabela 3). Os grupos com os melhores índices de qualidade do emprego foram de trabalhadoras dos ramos de Educação e Saúde, seguida das trabalhadoras da Indústria e Indústria de Transformação, e das trabalhadoras dos Serviços Domésticos. O grupo de ocupação que apresentou melhor progresso relativo foi o das trabalhadoras rurais permanentes (12%); o segundo que apresentou melhor resultado do progresso relativo foi o grupo das trabalhadoras rurais temporárias. O grupo das mulheres residentes rurais empregadas no grupo de Alojamento e Transporte ficou em primeiro lugar no ranking da posição relativa em 2004, seguida pelas empregadas no trabalho agrícola permanente (Tabela 4), sendo que este teve um progresso relativo de 12% em relação a 2002 (Tabela 3). Tabela 3 Índices de Qualidade do Emprego das Mulheres, segundo Grupos de Ocupações Selecionados IQE Progresso Relativo (%) Trab. Rurais Permanentes (RUR) 35,80 43,48 12,0 Trab. Rurais Teporários (RUR) 23,24 27,39 5,4 Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 40,27 38,27-3,3 Trab. Const. Civil (RUR) Trab. Comércio (RUR) 32, Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 45,63 46,48 1,6 Trab. Educ. e Saúde (RUR) 44,13 41,19-5,3 Trab. Serv. Domést. (RUR) 29,42 29,21-0,3 Trab. Rurais Permanentes (URB) 41,52 38,54-5,1 Trab. Rurais Teporários (URB) 29,97 31,46 2,1 Trab. Ind e Ind. de Transformação (URB) 45,57 48,11 4,7 Trab. Const. Civil (URB) Trab. Comércio (URB) Trab. Aloj.e Transporte (URB) 47,50 43,99-6,7 Trab. Educ. e Saúde (URB) 45,29 44,36-1,7 Trab. Serv. Domést. (URB) 30,32 31,85 2,2 10

11 Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados das PNADs. O grupo das trabalhadoras da Educação e Saúde também apresentou boas posições no ranking, embora este tenha apresentado uma queda no progresso relativo de 5,3%. No que diz respeito aos grupos de ocupação dos trabalhadores da Construção Civil e do Comércio, não foi possível gerar o índice devido à baixa representatividade desses grupos para as mulheres. O fato preocupante desses resultados é que o grupo de ocupações nos serviços domésticos que se manteve nas piores posições do ranking respondia por um contingente representativo de empregadas residentes rurais com trabalho fora da agricultura (49,79%), em Também chama a atenção que tanto as mulheres residentes no meio rural quanto no urbano, ocupadas em serviços domésticos, apresentam um IQE muito ruim. É importante estar atento para isso, porque a inserção das mulheres residentes rurais em qualquer outro grupo de ocupação não-agrícola, que não o serviço doméstico, pode significar melhorias significativas nas condições de trabalho. Os grupos de ocupações com IQE mais próximos entre as trabalhadoras urbanas e rurais empregados no mesmo grupo de ocupação em 2002 e 2004 foram os das empregadas nos serviços domésticos. Diferentemente do que se observou para os homens, entre as mulheres quase todos os grupos de ocupação das residentes urbanas apresentaram uma melhor qualidade do emprego, em relação às residentes no meio rural. Em suma, quanto à posição relativa das mulheres empregadas do meio rural mineiro, podemos perceber que o grupo de trabalhadoras do Alojamento e Transporte ocupam o primeiro lugar, tanto em 2002 e 2004 no Índice de Qualidade do Emprego. E as do Serviço Doméstico apresentam os piores resultados. Tabela 4 Posição Relativa dos Grupos de Ocupação das Empregada Residentes Rurais Posição Relativa Trab. Rurais Permanentes (RUR) 4º 2º Trab. Rurais Teporários (RUR) 7º 6º Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 3º 4º Trab. Const. Civil (RUR) - - Trab. Comércio (RUR) 5º - Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 1º 1º Trab. Educ. e Saúde (RUR) 2º 3º Trab. Serv. Domést. (RUR) 6º 5º Fonte: Dados da Tabela 3. 11

12 A seguir, são apresentados os resultados obtidos para as outras duas ponderações adotadas, as quais dão mais peso para os indicadores de rendimento no trabalho principal e grau de formalização do trabalho (IQE = 0,40 TRABREND + 0,40 TRABFORMAL + 0,20 TRABAUX e IQE = 0,50 TRABREND + 0,3 TRABFORMAL + 0,20 TRABAUX). Como poderá ser notado, houve uma pequena alteração nas posições relativas dos grupos de ocupação selecionados, principalmente daqueles dos residentes rurais, evidenciando que as diferentes ponderações pouco modificaram a situação mais desfavorável para as ocupações agrícolas no tocante à qualidade do emprego. Ou seja, independente das ponderações utilizadas, os grupos de ocupações agrícolas sempre ficaram nas últimas posições pelo fato de possuírem indicadores parciais mais desfavoráveis. Os resultados para o IQE (Tabelas 5 e 6) mostram que as únicas alterações para os grupos de ocupações dos empregados residentes rurais, no período considerado, foram os seguintes: os trabalhadores do grupo da Educação e Saúde trocou de posição com os empregados no grupo de Alojamento e Transporte em 2002, sendo que as posições foram invertidas, posicionando assim, os primeiros em 4º lugar e os dos Alojamento e Transporte no 3º lugar. Os trabalhadores do Serviço Doméstico residentes rurais, ocupavam a primeira posição em 2004 no IQE e agora ocupam a 4º posição no IQE. Os trabalhadores da Industria e Industria de Transformação (RUR) apareciam em 4º lugar, nessa nova ponderação aparece agora em 3º. Os demais índices mantiveram praticamente as mesmas posições relativas da ponderação anterior (IQE). Tabela 5 Índices de Qualidade do Emprego dos Homens (Ponderação ), segundo Grupos de Ocupações Selecionados IQE' Progresso Relativo (%) Trab. Rurais Permanentes (RUR) 38,00 35,38-4,2 Trab. Rurais Teporários (RUR) 38,00 26,02-19,3 Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 41,24 47,45 10,6 Trab. Const. Civil (RUR) 48,44 38,56-19,2 Trab. Comércio (RUR) 39,87 29,19-17,8 Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 46,17 48,45 4,2 Trab. Educ. e Saúde (RUR) 45,49 54,33 16,2 Trab. Serv. Domést. (RUR) 52,59 45,96-14,0 Trab. Rurais Permanentes (URB) 31,85 46,14 21,0 Trab. Rurais Teporários (URB) 24,30 30,31 7,9 Trab. Ind e Ind. de Transformação (URB) 47,90 46,39-2,9 Trab. Const. Civil (URB) 32,94 33,50 0,8 Trab. Comércio (URB) 41,25 39,28-3,4 Trab. Aloj.e Transporte (URB) 54,90 55,71 1,8 Trab. Educ. e Saúde (URB) 57,46 50,59-16,1 Trab. Serv. Domést. (URB) 33,56 38,38 7,3 Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados das PNADs. Tabela 6 Posição Relativa dos Grupos de Ocupação dos Empregados (Homens) Residentes Rurais (Ponderação ) 12

13 Posição Relativa Trab. Rurais Permanentes (RUR) 7º 6º Trab. Rurais Teporários (RUR) 8º 8º Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 5º 3º Trab. Const. Civil (RUR) 2º 5º Trab. Comércio (RUR) 6º 7º Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 3º 2º Trab. Educ. e Saúde (RUR) 4º 1º Trab. Serv. Domést. (RUR) 1º 4º Fonte: Dados da Tabela 5. Os resultados para o IQE (Tabelas 7 e 8), em que é dado o maior peso para o rendimento, mostram que as alterações ocorridas em relação à primeira ponderação ( ) foram as seguintes: indústria e indústria de Transformação saiu da 4ª posição e figura, nessa nova ponderação, em 2º lugar. Os empregados do Alojamento e Transporte que aparecia em 3º lugar em 2004, aparece, na 4ª posição no IQE. Os trabalhadores dos Serviços Domésticos também trocaram de posição, do 2º para o 3º lugar no ano de Os demais grupos de ocupação mantiveram os mesmos resultados. De forma semelhante ao observado com o IQE, ao se aumentar o peso do indicador parcial de rendimento, cresceram ainda mais as distâncias entre os índices de qualidade de emprego dos trabalhadores urbanos em relação aos rurais nos mesmos grupos de ocupações, mais favoravelmente aos trabalhadores residentes urbanos. Tabela 7 Índice de Qualidade do Emprego dos Homens (Ponderação ), segundo Grupos de Ocupações Selecionados 13

14 IQE'' Progresso Relativo (%) Trab. Rurais Permanentes (RUR) 40,46 38,75-2,9 Trab. Rurais Teporários (RUR) 40,46 28,49-20,1 Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 43,71 49,70 10,6 Trab. Const. Civil (RUR) 49,19 40,67-16,8 Trab. Comércio (RUR) 41,57 31,41-17,4 Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 48,32 47,29-2,0 Trab. Educ. e Saúde (RUR) 47,45 53,75 12,0 Trab. Serv. Domést. (RUR) 55,82 48,74-16,0 Trab. Rurais Permanentes (URB) 35,18 50,63 23,8 Trab. Rurais Teporários (URB) 26,71 33,29 9,0 Trab. Ind e Ind. de Transformação (URB) 50,97 50,03-1,9 Trab. Const. Civil (URB) 35,51 36,44 1,4 Trab. Comércio (URB) 44,47 42,89-2,8 Trab. Aloj.e Transporte (URB) 56,85 57,51 1,5 Trab. Educ. e Saúde (URB) 58,22 53,30-11,8 Trab. Serv. Domést. (URB) 35,93 40,29 6,8 Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados das PNADs. Tabela 8 Posição Relativa dos Grupos de Ocupação dos Homens Residentes Rurais (Ponderação ) Posição Relativa Trab. Rurais Permanentes (RUR) 7º 6º Trab. Rurais Teporários (RUR) 8º 8º Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 5º 2º Trab. Const. Civil (RUR) 2º 5º Trab. Comércio (RUR) 6º 7º Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 3º 4º Trab. Educ. e Saúde (RUR) 4º 1º Trab. Serv. Domést. (RUR) 1º 3º 14

15 Fonte: Dados da tabela 7. Para as mulheres residentes rurais, o principal aspecto a ser destacado refere-se ao fato de que no IQE (Tabelas 9 e 10) não há nenhuma alteração; ou seja, uma menor ponderação para os auxílios não influenciou de nenhuma maneira no índice de qualidade do emprego tanto no que se refere às diferenças dos índices entre os grupos de ocupação (Tabela 9), quanto em relação ao ranking das posições relativas dos distintos grupos (Tabela 10). Tabela 9 Índice de Qualidade do Emprego das Mulheres (Ponderação ), segundo Grupos de Ocupações Selecionados IQE' Progresso Relativo (%) Trab. Rurais Permanentes (RUR) 39,41 49,71 17,0 Trab. Rurais Teporários (RUR) 26,97 31,94 6,8 Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 45,86 43,19-4,9 Trab. Const. Civil (RUR) Trab. Comércio (RUR) 37, Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 51,56 54,44 5,9 Trab. Educ. e Saúde (RUR) 50,76 47,66-6,3 Trab. Serv. Domést. (RUR) 31,19 30,90-0,4 Trab. Rurais Permanentes (URB) 46,19 43,71-4,6 Trab. Rurais Teporários (URB) 33,71 34,73 1,5 Trab. Ind e Ind. de Transformação (URB) 51,74 54,77 6,3 Trab. Const. Civil (URB) Trab. Comércio (URB) Trab. Aloj.e Transporte (URB) 51,00 49,05-4,0 Trab. Educ. e Saúde (URB) 51,74 50,53-2,5 Trab. Serv. Domést. (URB) 32,46 34,25 2,7 Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados das PNADs. Tabela 10 Posição Relativa dos Grupos de Ocupação das Mulheres Residentes Rurais, (Ponderação ) Posição Relativa Trab. Rurais Permanentes (RUR) 4º 2º Trab. Rurais Teporários (RUR) 7º 6º Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 3º 4º Trab. Const. Civil (RUR) - - Trab. Comércio (RUR) 5º - Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 1º 1º Trab. Educ. e Saúde (RUR) 2º 3º Trab. Serv. Domést. (RUR) 6º 5º Fonte: Dados da tabela 9. 15

16 Quanto ao IQE (Tabelas 11 e 12) houve alterações, para as mulheres residentes rurais empregadas no trabalho agrícola temporário, saindo da 6ª posição no IQE e aparecendo nessa ponderação ( ) em 5º lugar. As empregadas do grupo Alojamento e Transporte (RUR) apareciam em 2002, em 1º lugar, e nessa nova ponderação caiu para a segunda posição. As trabalhadoras no grupo Educação e Saúde que apareciam em 2º, agora figuram em 1º lugar na posição relativa, em Uma outra alteração foi no Serviço Doméstico, que saiu do 5º e aparece em 6º no IQE, em 2004; ou seja, piorou. No geral, todavia, as alterações não modificam significativamente as posições dos grupos com melhor e pior condições de trabalho feminino. Em suma, as alterações nas ponderações dos indicadores parciais, que compõem o IQE para as mulheres, praticamente não denotaram mudanças no comportamento observado para o progresso relativo. Aliás, no IQE nenhuma alteração foi percebida, o que deixa claro que uma menor ponderação para os auxílios não influenciam no índice de qualidade do emprego rural feminino. As alterações mais nítidas, por sua vez, ficaram para as diferentes ponderações para a renda (IQE ), mas as modificações não foram acentuadas. É visível que no geral, as trabalhadoras das atividades agrícolas apareçam em pior situação, em relação às condições de trabalho, que nas demais atividades. Tabela 11 Índices de Qualidade do Emprego das Mulheres (Ponderação ) 16

17 IQE'' Progresso Relativo (%) Trab. Rurais Permanentes (RUR) 42,11 53,28 19,3 Trab. Rurais Teporários (RUR) 30,89 35,36 6,5 Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 49,63 45,71-7,8 Trab. Const. Civil (RUR) Trab. Comércio (RUR) 40, Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 51,47 56,17 9,7 Trab. Educ. e Saúde (RUR) 53,86 50,44-7,4 Trab. Serv. Domést. (RUR) 33,80 34,08 0,4 Trab. Rurais Permanentes (URB) 48,05 47,96-0,2 Trab. Rurais Teporários (URB) 36,34 38,59 3,5 Trab. Ind e Ind. de Transformação (URB) 54,96 57,72 6,1 Trab. Const. Civil (URB) Trab. Comércio (URB) Trab. Aloj.e Transporte (URB) 52,25 52,56 0,6 Trab. Educ. e Saúde (URB) 54,78 53,19-3,5 Trab. Serv. Domést. (URB) 36,14 37,81 2,6 Fonte: Elaboração própria a partir dos microdados das PNADs. Tabela 12 Posição Relativa dos Grupos de Ocupação dos Homens Residentes Rurais, (Ponderação ) Posição Relativa Trab. Rurais Permanentes (RUR) 4º 2º Trab. Rurais Teporários (RUR) 7º 5º Trab. Ind e Ind. de Transformação (RUR) 3º 4º Trab. Const. Civil (RUR) - - Trab. Comércio (RUR) 5º - Tab. Aloj. e Transp. (RUR) 2º 1º Trab. Educ. e Saúde (RUR) 1º 3º Trab. Serv. Domést. (RUR) 6º 6º Fonte: dados da Tabela Conclusões A pesquisa procurou estudar a qualidade do emprego das famílias residentes no meio rural no nos anos de 2002 e Para atingir esse objetivo construímos índices de qualidade do emprego (IQEs) que possibilitaram a comparação da qualidade dos empregos rurais e urbanos nas atividades agrícolas e não-agrícolas. Os resultados obtidos com os índices de qualidade do emprego evidenciaram que, para os homens empregados residentes rurais, todos os grupos de ocupações não-agrícolas selecionados apresentaram melhores condições de trabalho do que os grupos de trabalhos agrícolas permanentes e temporários, nos anos de 2002 e

18 Outro resultado importante para os empregados homens residentes no meio rural não metropolitano mineiro foi a aproximação da qualidade do emprego com os empregados residentes urbanos nos grupos de ocupações da indústria e indústria de transformação e da educação e saúde em O que percebemos também é que os trabalhadores residentes no meio urbano e que trabalham em ocupações agrícolas também possuem uma qualidade de emprego bastante desfavorável, assim como os residentes no meio rural quer dizer, desfavorável em relação aos demais grupos de ocupação. Na verdade, de forma quase geral os IQEs (IQE, IQE e IQE ) chegam no máximo a 50% de seu valor, e nenhum dos índices alcançou sequer 60% do valor do índice, segundo os critérios selecionados para nosso estudo. Como foi possível perceber, o IQE varia numa proporção de 0 a 100, o que significa que quanto mais próximo de 100 melhor a qualidade do emprego. Assim, de forma geral a qualidade do emprego em Minas Gerais é baixa, considerando as variáveis utilizadas para a construção dos IQEs. Ou seja, toda a análise feita comparando os IQEs entre os grupos de atividades agrícola e não-agrícola e entre o rural e o urbano, baseou-se em níveis de qualidade dos empregos que em geral são relativamente baixos. Em São Paulo, Balsadi (2000) encontrou IQEs mais elevados, variando em média entre 30% e 70%, entre homens e mulheres, em Para as mulheres empregadas no meio rural, o que se percebe é que o ingresso nas atividades não agrícolas é uma forma destas obterem uma melhor qualidade do emprego assim como também o trabalho agrícola permanente, já que neste, elas possuem a qualidade do emprego em 2º lugar na posição relativa, em 2004 (Tabela 4). Um fato preocupante é que as mulheres empregadas no serviço doméstico apresentam um índice desfavorável, e este é o ramo de ocupação que mais emprega mulheres no meio rural. O serviço doméstico remunerado (SDR) só apresenta melhor colocação no índice de qualidade do emprego em relação às mulheres empregadas no trabalho agrícola temporário, ou seja, esses números podem estar indicando que é melhor ser doméstica do que bóia-fria/volante. Nascimento (2002), corroborando com essa observação, mostra que as famílias agrícolas que tinham algum membro ocupado em SDR apresentavam um nível de renda melhor do que as famílias estritamente agrícolas. Diferentemente do que aconteceu com os homens, dentre quase todos os grupos de ocupação, o que se percebe é que as mulheres residentes urbanas apresentam um melhor índice do que as residentes no meio rural, considerando-se os mesmos grupos de ocupação. Os resultados do IQE obtidos para os homens e mulheres têm desdobramentos interessantes no que se refere à formulação de políticas de geração de emprego e renda para a população mineira residente no meio rural. Se, por um lado, o fomento às atividades não-agrícolas tem efeito positivo em termos de melhoria da qualidade do emprego e, por conseguinte, das condições de vida dos trabalhadores com residência rural, por outro, ainda resta um grande desafio que é definir políticas que gerem mais empregos na agricultura e, ao mesmo tempo, melhorem as condições de trabalho das pessoas nela empregadas assim como também em relação às condições das atividades não agrícolas, que não se mostraram tão melhores. No entanto, o que percebemos é que essa necessária integração entre atividades agrícolas e não-agrícolas, gerando melhores condições de emprego e consequentemente qualidade de vida para a população, ainda é um desafio para as políticas públicas, já que seria necessário a formulação de projetos de desenvolvimento rural que aborde novas questões para além das velhas questões ligadas exclusivamente às atividades agrícolas, uma vez que cada vez mais a literatura aponta para um mundo rural cuja dinâmica não se 18

19 explica mais somente, nem majoritariamente, pelas atividades agrícolas, mas de forma crescente pelas atividades não agrícolas e pelas novas funções que as área rurais oferecem (sobre essa nova abordagem ver, por exemplo, CAMPANHOLA e GRAZIANO DA SILVA, 2000, 2004; DEL GROSSI, 1999; ABRAMOVAY, 2000; VEIGA, 2001, 2006). 5- Referências Bibliográficas. ABRAMOVAY, R.. (2000). O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural. Economia Aplicada, São Paulo, v. IV, p ARKLETON TRUST (1992). Adaptation des Menages Agricoles en Europe Occidentale Rapport final du programme de recherche sur les structures et la pluriactivite des menages agricoles. Luxembourg, Commission Européenne. BALTAR, P.; DEDECCA, C.; HENRIQUES, W. (1982). O comportamento da estrutura ocupacional brasileira nos anos 80. Campinas: IE/UNICAMP. (Relatório de Pesquisa) BALSADI, O. V. (2000). Características do Emprego Rural no Estado de São Paulo nos Anos 90. Campinas, SP, Unicamp-IE. (dissertação de mestrado) CAMPANHOLA, C.; GRAZIANO DA SILVA, J. [orgs.] (2004). O novo rural brasileiro. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 3 volumes. CAMPANHOLA, C.; GRAZIANO DA SILVA, J. [orgs.] (2000). O novo rural brasileiro. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 4 volumes. GRAZIANO DA SILVA, J. (1999). O novo rural brasileiro. Campinas: UNICAMP. (Coleção Pesquisas, 1) KAGEYAMA, A.; REHDER, P. (1993). O bem-estar rural no Brasil na década de oitenta. Revista de Economia e Sociologia Rural. Brasília, v. 31, n. 1, p , jan./mar. DEL GROSSI, M. E. (1999). Evolução das ocupações não-agrícolas no meio rural brasileiro. Campinas: IE/UNICAMP. (Tese de Doutoramento) MATTOSO, J. E.; BALTAR, P. E. A. (1996). Transformações estruturais e emprego nos anos 90. Campinas, SP: UNICAMP. IE. CESIT (Cadernos do CESIT, n. 21), 23p. MOYANO ESTRADA, E. (1997). Las Políticas de Desarrollo Rural, in: SHIKI, S. et al. (1997). Agricultura, meio ambiente e sustentabilidade do Cerrado Brasileiro. Uberlândia. EMBRAPA/UNICAMP/UFU. NASCIMENTO,C.A. (2002). Evolução das Famílias Rurais no Brasil e Grandes Regiões: Pluriatividade e Trabalho Doméstico, Campinas: IE/UNICAMP. (Dissertação de Mestrado) POCHMANN, M (2001). A década dos mitos. São Paulo: Contexto. POCHMANN, M (2000). A Epidemia do Emprego no Brasil: atualidade e perspectiva. Campinas: Unicamp/Cesit/IE. VEIGA, J. E.. (2001). O Brasil Rural ainda não encontrou seu eixo de desenvolvimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 15, n. 43, p VEIGA, J. E. (2006). Nascimento de outra ruralidade. Estudos Avançados, v. 20, p

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