PLANO DE GERENCI IAMENTO DE RESÍ ÍDUOS SÓLI IDOS ((PGRS)) PGRS SENAI FATESG Página 1

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1 PLANO DE GERENCI IAMENTO DE RESÍ ÍDUOS SÓLI IDOS ((PGRS)) FACULDADE DE TECNOLOGIIA SENAII DE DESENVOLVIIMENTO GERENCIIAL -- FATESG GOI IÂNI IA,, JUNHO DE PGRS SENAI FATESG Página 1

2 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Aspectos Legais Definições ABNT NBR :2004 Resíduos Sólidos Classificação Resolução CONAMA nº 313 / Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) Resolução Conama nº 362, de 23 de junho de Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado Resolução nº 416, de 30 de setembro de Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências Resolução CONAMA Nº 307 de 5 de julho de 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SENAI - FATESG Identificação do Empreendedor: Histórico da Unidade: Responsável Técnico pela elaboração do PGRS Responsável pela Implantação do PGRS Descrição das atividades Objetivos da implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos em uma unidade educacional Metodologia de identificação dos resíduos gerados Detalhamento das formas de acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos identificados Armazenamento de Resíduos não perigosos Recipientes contentores Resíduos de varrição Resíduos de papel, papelão, latinhas, filmes plásticos e pequenas embalagens de plástico não contaminado por substâncias perigosas Lâmpadas com vapor de mercúrio após o uso Produtos fora da especificação ou fora do prazo de validade contendo substâncias não perigosas Resíduos de restaurante (restos de alimentos), Resíduos de frutas (bagaço, casca) Óleo de cozinha (vegetal ou animal) usado TRANSPORTE DOS RESÍDUOS DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PLANO DE CAPACITAÇÃO E MONITORAMENTO IMPLANTAÇÃO DO PGRS Recursos profissionais envolvidos PGRS SENAI FATESG Página 2

3 7.8.3 Recursos Financeiros RESPONSÁVEIS PELA IMPLANTAÇÃO DO PGRS PGRS SENAI FATESG Página 3

4 1. APRESENTAÇÃO O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos gerados por alguma atividade. O presente PGRS contempla distintamente o gerenciamento de resíduos da unidade SENAI FATESG. O Plano de Gerenciamento de Resíduos visa os seguintes objetivos: Minimização da geração de resíduos; Destinação correta dos resíduos; Diminuição dos impactos ambientais e visuais; Preservação dos recursos naturais renováveis e não renováveis; Receita na venda de materiais recicláveis; Redução com os gastos de disposição; Diminuição da quantidade de resíduos destinados aos aterros sanitários; Marketing positivo, em virtude da imagem de responsabilidade social e ecológica da empresa adepta de tais práticas; Satisfação da sociedade; Cumprimento da Legislação em vigor; Melhoria da qualidade de vida. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Aspectos Legais A Constituição Federal determina a competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas (art. 23, inciso VI, CF). Releva, ainda, destacar o art. 225, da Constituição Federal de 1988, onde estabelece que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. No mesmo artigo, insere-se o 3º, segundo o qual, As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. PGRS SENAI FATESG Página 4

5 Isso significa que a gestão inadequada de resíduos pode levar seus responsáveis ao pagamento de multas e a sanções penais (prisão, por exemplo) e administrativas. Além disso, o dano causado ao meio ambiente, como poluição de corpos hídricos, contaminação de lençol freático e danos à saúde, devem ser reparados pelos responsáveis pelos resíduos. A reparação do dano, na maioria dos casos, é muito mais complicada tecnicamente e envolve muito mais recursos financeiros do que a prevenção, isto é, do que os investimentos técnico-financeiros na gestão adequada de resíduos. Cita-se ainda a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências, a qual determina a obrigatoriedade de licenciamento ambiental junto a órgão estadual para a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental. Da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências, é relevante mencionar os artigos 54, 60 e 68, nos quais são tipificadas como crime as seguintes condutas: Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena: reclusão, de um ano a quatro anos, e multa.... 2º Se o crime:... V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena: reclusão, de um a cinco anos. Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena: reclusão, de um a quatro anos, e multa. Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental: Pena: detenção, de um a três anos, e multa. PGRS SENAI FATESG Página 5

6 Mesmo considerando ser eminentemente municipal a competência para o tratamento do lixo, a legislação ressente-se de uma política nacional de resíduos sólidos, bem como de normas gerais e de âmbito nacional, visando não apenas o correto gerenciamento dos resíduos, mas, principalmente, a redução da sua geração. Isso requer o estabelecimento de mecanismos que extrapolam as competências municipais e estaduais, como, por exemplo, a atribuição de responsabilidades aos fabricantes pelo ciclo total do produto, incluindo a obrigação de recolhimento após o uso pelo consumidor, ou tributação diferenciada por tipo de produto. A legislação brasileira, no que concerne ao meio ambiente em especial, é rica e moderna. Apesar desse reconhecimento, a legislação sobre Resíduos Sólidos em nível federal encontra-se, ainda hoje, em tramitação para aprovação no Congresso. Trâmite que se estende desde 1991, data do primeiro projeto sobre o tema: o PL nº 203/91 (Projeto de Lei Política Nacional de Resíduos), que dispõe sobre acondicionamento, coleta, tratamento, transporte e destinação dos resíduos de serviços de saúde. Apensados nesta origem estão mais de 100 outros projetos que versam sobre o mesmo tema. Como se pode notar, o PL 203/91 versava apenas sobre uma origem dos resíduos, aquela proveniente de serviços de saúde. Desde então, o projeto se tornou algo muito mais abrangente e seguiu rumo ao estabelecimento de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esse caminho começou a ser traçado em 1998, quando foi montado o Grupo de Trabalho no âmbito do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, do qual fizeram parte representantes das três esferas de governo e da sociedade civil, resultando na Proposição CONAMA nº 259, de 30 de junho de 1999, intitulada Diretrizes Técnicas para a Gestão de Resíduos Sólidos. Apesar de ter sido aprovada pelo Plenário do CONAMA, a proposição não foi publicada e não entrou em vigor. O passo seguinte, aparentemente decisivo, aconteceu em 2001, quando a Câmara dos Deputados criou e implementou a Comissão Especial da Política Nacional de Resíduos que tinha como trabalho principal a análise e a extração de um documento substitutivo único e sólido a partir dos vários projetos apensados ao Projeto de Lei nº 203/91. A legislatura se encerrou e o encaminhamento não foi feito. Durante o ano de 2004, o Ministério do Meio Ambiente trabalhou na confecção de uma proposta de texto para a regulamentação da questão dos resíduos sólidos no país. O CONAMA realizou em agosto do mesmo ano, o seminário Contribuições à Política Nacional de Resíduos Sólidos, visando a coleta de sugestões e contribuições para a elaboração de uma nova proposta de projeto de lei. Finalmente, no início de 2005, foi criado um grupo interno na Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do Ministério do Meio Ambiente para consolidar e sistematizar as contribuições do Seminário CONAMA, os anteprojetos de lei existentes no Congresso Nacional e as contribuições dos diversos atores envolvidos na gestão de resíduos sólidos. Como resultado dessa consolidação foi elaborado a proposta que ora está sendo encaminhada como um anteprojeto de lei de PGRS SENAI FATESG Página 6

7 Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em 2006, o PL 203/91 teve relatório favorável aprovado pela Comissão Especial sobre Resíduos Sólidos, criada para dar encaminhamento ao projeto. Posteriormente, no entanto, o projeto foi arquivado no Congresso, depois de uma manobra política que tentou incluir na lei autorização para que o Brasil importasse pneus usados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, então, enviou à Câmara dos Deputados no dia 06/09/2007 o Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Atualmente, discute-se um roteiro de atividades para que finalmente a Política Nacional de Resíduos Sólidos se torne realidade. Analisaremos seu conteúdo no próximo tópico deste trabalho, relacionando -o com as políticas estaduais. Se a Política Nacional de Resíduos Sólidos segue sua via crucis no Congresso Nacional em intermináveis trâmites legislativos, o mesmo não se pode dizer das políticas estaduais. Nesta seara, as unidades federativas estão bem avançadas e redigiram suas próprias diretrizes antes mesmo que as diretrizes gerais fossem ditadas pela União. Goiás, neste processo, está na vanguarda. Sua Política Estadual data de 29 de julho de 2002, por meio da Lei nº Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências. Enfim, embora muitos esforços tenham sido empreendidos nos últimos anos no sentido do desenvolvimento de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, ainda não existe um documento legal no nível federal que estabeleça os principais critérios para a gestão de resíduos sólidos no Brasil. O país ainda dispõe de várias legislações que regem sobre resíduos. Veja abaixo um apanhado das mesmas: - Lei Federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências; - Lei Estadual nº de 29 de julho de Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências. - Resolução CONAMA 362 de 23 de junho de Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. - Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999: Pilhas e baterias Dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias; - Resolução CONAMA 401 de 4 de novembro de Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. - Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001: Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos; - Resolução CONAMA 313 de 29 de outubro de 2002: Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais; - Resolução CONAMA 316 de 29 de outubro de 2002: Procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos; PGRS SENAI FATESG Página 7

8 - Resolução nº 416, de 30 de setembro de Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. - Norma da ABNT NBR Armazenamento de resíduos sólidos perigosos; - Norma da ABNT NBR Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais; - Norma da ABNT NBR Classificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo; - Norma da ABNT NBR Especificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo; - Norma da ABNT NBR Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário; - Norma da ABNT NBR Resíduos Sólidos Classificação; - Norma da ABNT NBR Lixiviação de Resíduos Procedimento; - Norma da ABNT NBR Solubilização de Resíduos Procedimento; - Norma da ABNT NBR Amostragem de Resíduos Procedimento; - Norma da ABNT NBR Degradação do Solo - Terminologia; - Norma da ABNT NBR Armazenamento de Resíduos Classe II não inertes e III - inertes; - Norma da ABNT NBR Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos; - Norma da ABNT NBR Transporte de resíduos Procedimento Definições A introdução das seguintes legislações citadas abaixo tem como intuito o esclarecimento legal quanto à classificação dos resíduos que serão identificados e que possuem legislação específica ABNT NBR :2004 Resíduos Sólidos Classificação. A Norma Brasileira ABNT NBR : 2004 Resíduos sólidos Classificação define resíduo sólido como sendo os resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. A classificação de um resíduo envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. PGRS SENAI FATESG Página 8

9 Ainda de acordo com ABNT NBR , os resíduos sólidos são classificados em: Classe I - Resíduos Perigosos Classe II - Resíduos Não Perigosos II A - Não Inertes II B - Inertes Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam periculosidade. A periculosidade de um resíduo é em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, ou seja, apresentam riscos à saúde pública (provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices) e ao meio ambiente (quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada), exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. A periculosidade em geral depende dos seguintes fatores: Natureza (inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Estas definições encontram-se na ABNT NBR :2004) Concentração Mobilidade Persistência e bioacumulação Degradação A ABNT NBR estabelece os critérios de classificação e os códigos para a identificação dos resíduos de acordo com suas características. Todos os resíduos ou substâncias listados nos anexos A, B, D, E, F e H têm uma letra para codificação, seguida de três dígitos. Os resíduos perigosos constantes no anexo A são codificados pela letra F e são originados de fontes não específicas. Lista 43 tipos de resíduos, com o seu constituinte perigoso e sua característica de periculosidade (se é reativo, corrosivo, inflamável, patogênico ou tóxico). Os resíduos perigosos constantes no anexo B são codificados pela letra K e são originados de fontes específicas. Lista 21 fontes geradoras [basicamente grandes setores industriais (alumínio, ferro e aço, coqueificação, fabricação de tintas, etc., 142 tipos de resíduos associados à determinadas fontes com o seu constituinte perigoso e sua característica de periculosidade (se é corrosivo, reativo, inflamável, patogênico ou tóxico). Os resíduos perigosos constantes no anexo C listam 481 produtos inorgânicos e orgânicos que conferem periculosidade ao resíduo. Os resíduos perigosos constantes no anexo D listam 146 substâncias agudamente tóxicas Os resíduos perigosos constantes no anexo E lista 407 substâncias tóxicas. PGRS SENAI FATESG Página 9

10 Os resíduos constantes no anexo F listam a concentração máxima de 45 produtos inorgânicos e orgânicos eventualmente presentes no extrato do lixiviado. Os resíduos constantes no anexo G lista o limite máximo de 33 produtos inorgânicos e orgânicos eventualmente presentes no extrato do lixiviado. Os resíduos constantes no anexo H apresentam códigos de 12 resíduos não perigosos. Os resíduos perigosos classificados pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e patogenicidade são codificados conforme indicado a seguir: D001: qualifica o resíduo como inflamável; D002: qualifica o resíduo como corrosivo; D003: qualifica o resíduo como reativo; D004: qualifica o resíduo como patogênico. Os códigos D005 a D052 constantes no anexo F identificam resíduos perigosos devido à sua toxicidade, conforme ensaio de lixiviação realizado de acordo com ABNT NBR Os códigos identificados pelas letras P e U, constantes nos anexos D e E, respectivamente, são de substâncias que, dada a sua presença, conferem periculosidade aos resíduos e serão adotados para codificar os resíduos classificados como perigosos pela sua característica de toxicidade. Os resíduos classe II: denominados não perigosos, são subdivididos em duas classes: classe II-A e classe II-B. Os resíduos classe II-A Não inertes podem ter as seguintes propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Os resíduos classe II-B Inertes são quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR Amostragem de Resíduos -, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR Solubilização de Resíduos -, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G (Padrões para o ensaio de solubilização) Resolução CONAMA nº 313 / Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. Neste Plano de Gerenciamento de Resíduos será ainda utilizada a Resolução CONAMA 313, de 29 de outubro de Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais para a classificação dos resíduos gerados. Nesta, o Anexo II da Resolução (Resíduos Sólidos Industriais) codifica PGRS SENAI FATESG Página 10

11 alguns tipos de resíduos. O preenchimento do código do resíduo deve ser feito com base na norma da ABNT NBR Resíduos Sólidos - Classificação e nesta Resolução. Serão utilizados ainda, com base na RESOLUÇÃO CONAMA 313/02, códigos para o tipo de armazenamento, que se encontra no Anexo III da Resolução (Sistema - Armazenamento), utilizando "S" para resíduos atualmente gerados e "Z" para os resíduos não mais gerados. O código a ser utilizado para o tipo de destino encontra-se no Anexo III da Resolução Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) Os resíduos de saúde são definidos conforme a Resolução CONAMA 283/2001 como aqueles provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal; aqueles provenientes de centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde; medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados; aqueles provenientes de necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal; e aqueles provenientes de barreiras sanitárias (art. 1º, I). Trata-se de um assunto de extrema importância visto que a manipulação inadequada destes resíduos representa um risco potencial a saúde de quem os manipula, ao aumento da taxa de infecção hospitalar e ao meio ambiente. O Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA aprovou em 1993 a Resolução nº 5, que dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. A referida resolução prevê alguns aspectos importantes, como o conceito de resíduos sólidos, a responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de seus resíduos desde a geração até a disposição final, a apresentação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS e a classificação dos resíduos de saúde. Há ainda a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABTN possui algumas normas relativas ao controle dos resíduos de saúde. Dentre estas, cabe destacar: - NBR Resíduos Sólidos Classificação; - NBR Terminologia dos resíduos de serviços de saúde; - NBR Manuseio dos resíduos de saúde; - NBR Coleta dos resíduos de saúde; - NBR Símbolo de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de material; - NBR Terminologia de transporte de resíduos perigosos; - NBR Sacos plásticos para acondicionamento de lixo Especificação; PGRS SENAI FATESG Página 11

12 - NBR Sacos plásticos para acondicionamento de lixo Classificação Resolução Conama nº 362, de 23 de junho de Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. O descarte de óleo lubrificante usado ou contaminado para o solo e cursos de água gera graves danos ambientais. A combustão dos mesmos gera gases residuais nocivos ao meio ambiente e á saúde pública. Para fins da Resolução Conama 362/2005, não se entende a combustão ou incineração de óleo lubri cante usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinação adequada. A Resolução Conama 362/2005 estabelece diretrizes para o recolhimento e destinação de óleo lubri cante usado ou contaminado. Ela estabelece que todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação nal, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a máxima recuperação dos constituintes nele contidos, na forma prevista nesta Resolução. O rerrefino corresponde ao método ambientalmente mais seguro para a ciclagem do óleo lubri cante usado ou contaminado, e, portanto, a melhor alternativa gestão ambiental deste tipo de resíduo. Segundo definição da própria Resolução o rerre no é uma categoria de processos industriais de remoção de contaminantes, produtos de degradação e aditivos dos óleos lubri cantes usados ou contaminados, conferindo aos mesmos características de óleos básicos, conforme legislação especí ca. O produtor, o importador e o revendedor de óleo lubri cante acabado, bem como o gerador (pessoa física ou jurídica que, em decorrência de sua atividade, gera óleo lubrificante usado ou contaminado) de óleo lubri cante usado, são responsáveis pelo recolhimento do óleo lubri cante usado ou contaminado, nos limites das atribuições previstas na referida Resolução. O produtor e o importador de óleo lubrificante acabado deverão coletar ou garantir a coleta e dar a destinação nal ao óleo lubri cante usado ou contaminado, em conformidade com a Resolução, de forma proporcional em relação ao volume total de óleo lubri cante acabado que tenham comercializado. Para o cumprimento desta obrigação, o produtor e o importador poderão contratar empresa coletora regularmente autorizada junto ao órgão regulador da indústria do petróleo (ANP Agência Nacional do Petróleo) ou habilitar-se como empresa coletora, na forma da legislação do órgão regulador da indústria do petróleo. PGRS SENAI FATESG Página 12

13 A Resolução 362/2005 em seu artigo 18 define como obrigações do gerador: Art. 18. São obrigações do gerador: I - recolher os óleos lubri cantes usados ou contaminados de forma segura, em lugar acessível à coleta, em recipientes adequados e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente; II - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubri cante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis, solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização da reciclagem; III - alienar os óleos lubri cantes usados ou contaminados exclusivamente ao ponto de recolhimento ou coletor autorizado, exigindo: a) a apresentação pelo coletor das autorizações emitidas pelo órgão ambiental competente e pelo órgão regulador da indústria do petróleo para a atividade de coleta; e b) a emissão do respectivo Certi cado de Coleta. IV - fornecer informações ao coletor sobre os possíveis contaminantes contidos no óleo lubri cante usado, durante o seu uso normal; V - manter para ns de scalização, os documentos comprobatórios de compra de óleo lubri cante acabado e os Certi cados de Coleta de óleo lubri cante usado ou contaminado, pelo prazo de cinco anos; VI - no caso de pessoa física, destinar os óleos lubri cantes usados ou contaminados não recicláveis de acordo com a orientação do produtor ou do importador; e VII - no caso de pessoa jurídica, dar destinação nal adequada devidamente autorizada pelo órgão ambiental competente aos óleos lubri cantes usados ou contaminados não recicláveis.... 1o Os óleos usados ou contaminados provenientes da frota automotiva devem preferencialmente ser recolhidos nas instalações dos revendedores.... 2o Se inexistirem coletores que atendam diretamente os geradores, o óleo lubri cante usado ou contaminado poderá ser entregue ao respectivo revendedor. PGRS SENAI FATESG Página 13

14 2.2.5 Resolução nº 416, de 30 de setembro de Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. Hoje, a destinação ambientalmente adequada de pneus inservíveis é regulamentada pela Resolução 416/2009. A Resolução em seu artigo 1º, estabelece que: 1º Os distribuidores, os revendedores, os destinadores, os consumidores finais de pneus e o Poder Público deverão, em articulação com os fabricantes e importadores, implementar os procedimentos para a coleta dos pneus inservíveis existentes no País, previstos nesta Resolução. Art.2º... V - pneu inservível: pneu usado que apresente danos irreparáveis em sua estrutura não se prestando mais à rodagem ou à reforma; VI - destinação ambientalmente adequada de pneus inservíveis: procedimentos técnicos em que os pneus são descaracterizados de sua forma inicial, e que seus elementos constituintes são reaproveitados, reciclados ou processados por outra(s) técnica(s) admitida(s) pelos órgãos ambientais competentes, observando a legislação vigente e normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, e a minimizar os impactos ambientais adversos; Os fabricantes e os importadores de pneus novos, de forma compartilhada ou isoladamente, deverão implementar pontos de coleta de pneus usados, podendo envolver os pontos de comercialização de pneus, os municípios, borracheiros e outros. Os fabricantes e os importadores de pneus novos deverão implantar, nos municípios acima de (cem mil) habitantes, como Goiânia, pelo menos um ponto de coleta no prazo máximo de até 01 (um) ano, a partir da publicação da nova Resolução 416/2009. Mas as ações já se iniciaram. A Reciclanip é uma entidade sem fins lucrativos criada pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli, cujo foco principal é a coleta e destinação de pneus inservíveis no Brasil. Em Goiânia já existe um Ponto de Coleta de Pneus. É uma central de recepção de pneus inservíveis. A Reciclanip fica responsável por toda a logística de transporte dos pneus até a destinação final ambientalmente adequada. PGRS SENAI FATESG Página 14

15 No estado goiano existem 15 pontos de coleta. Embora não sejam conveniados, a RECICLANIP realiza a coleta dos pneus inservíveis desses locais para a destinação ambientalmente adequada. Um ponto de coleta na cidade de Goiânia localiza-se na empresa: JLS Transportes e Serviços: (62) Rua do café nº Pq. Oeste Industrial Goiânia - GO Resolução CONAMA Nº 307 de 5 de julho de 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil. Esta Resolução para efeitos de definição em seu artigo 2º define: Artigo 2º... I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso,telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha; II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução; Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma: I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos(tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; PGRS SENAI FATESG Página 15

16 IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. 3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SENAI - FATESG As iniciativas visando a um destino adequado para os resíduos sólidos, com projetos de coleta seletiva para posterior reciclagem, têm ocorrido com uma freqüência cada vez maior nas cidades brasileiras e em diversas instituições de ensino (VITORINO, 2000). A quantificação e caracterização dos resíduos gerados em uma unidade escolar depende de vários fatores como hábitos e costumes dos servidores e alunos, período de aulas e de recesso escolar, e os trabalhos desenvolvidos na unidade. Empreendedor: Endereço: 3.1 Identificação do Empreendedor: 3.2 Histórico da Unidade: SENAI FATESG Faculdade de Tecnologia SENAI de Desenvolvimento Gerencial - FATESG) Rua 227 A nº 95 Setor leste Universitário CEP Goiânia-GO Fone: (62) fatesg.senai@sistemafieg.org.br A Faculdade de Tecnologia SENAI de Desenvolvimento Gerencial FATESG Fundada em janeiro de 1979, como Centro de Supervisão e Gerência CSG, passou para Centro de Treinamento de Supervisores e Gerentes CETRESG, tornando-se abril de 2004 o Centro de Educação Tecnológica SENAI de Desenvolvimento Gerencial CET SENAI CEDESG, sendo credenciada pelo MEC por meio da Portaria 239 de 25 de janeiro de 2005 como Faculdade de Tecnologia SENAI de Desenvolvimento Gerencial FATESG. A FATESG procura aproximar o mundo do conhecimento e das informações com o setor produtivo. Atender às necessidades prioritárias das empresas é fator primordial. As atividades são realizadas por programação aberta ou por solicitação do cliente, podendo, nesse caso, serem adaptadas de acordo com suas reais condições. A FATESG conta com a parceria de prestadores de serviço na execução de suas atividades, que ocorrem, boa parte, fora das dependências da Unidade, ou seja, nas instalações das empresas, clientes ou outras dependências. O prestador de serviço, tendo comprovado conhecimento técnico, experiência PGRS SENAI FATESG Página 16

17 técnica, empresarial e didática, é cadastrado e passa por etapas de preparação didático-pedagógica proporcionada pela própria Unidade. 3.3 Responsável Técnico pela elaboração do PGRS Nome Rita Cristina Massaini de Santana Consultora Formação Fga. Especialista em Saúde do Trabalhador Pós Graduada em Gestão Ambiental e Qualidade Mestrando em Auditoria e Gestão Ambiental Auditora Líder de Sistemas de Gestão Integrada Contato (062) (062) Nome 3.4 Responsável pela Implantação do PGRS Cargo Álvaro Geraldo A. Morais Supervisor Administrativo 3.5 Descrição das atividades As ações da Instituição de Ensino Superior - IES são voltadas prioritariamente para Educação Profissional nas modalidades de Aperfeiçoamento Profissional, Habilitação Profissional, Qualificação Profissional, Pós- Graduação e Superior de Tecnologia, sendo as três primeiras desenvolvidas na forma presencial e/ou a Distância. Executa também Serviços Técnicos e Tecnológicos STT (Assessoria e Assistência Técnica e Tecnológica - ATT e Informação Tecnológica IT) objetivando a melhoria de processos, desenvolvimento tecnológico e humano. As ações desenvolvidas são de características gerenciais/comportamentais caracterizando a unidade diferentemente das demais do Regional de Goiás. Dentre elas, destacam-se: Realização de programas de desenvolvimento de supervisores e gerentes Aperfeiçoamento de pessoal de apoio administrativo das empresas Cursos de informática, inclusive personalizado/individualizado Implementação de Programa 5 S Preparação de profissionais para atividades de docência Realização de cursos de pós-graduação Prestação de Serviços Técnicos e Tecnológicos PGRS SENAI FATESG Página 17

18 Elaboração de diagnósticos organizacionais Realização de encontros empresariais, seminários e palestras Cursos Técnicos nas áreas de Informática e Gestão Mediação de Certificação Internacional nas áreas de informática, gestão e telecomunicações Existem situações em que a FATESG intermedeia cursos ou serviços adquiridos de outros profissionais/consultorias ou entidades prestadoras de serviços para atendimento a empresas e/ou as comunidades. Nesses casos, em função de possíveis requisitos específicos de clientes, a Unidade interage junto aos consultores/professores no sentido de se verificar necessidades de adequações quanto à metodologia, estrutura curricular e material didático, assumindo a gestão administrativa, financeira e pedagógica, quando for o caso. 3.6 Objetivos da implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos em uma unidade educacional. Avaliar a produção de lixo gerado é o primeiro objetivo. O incentivo à redução, o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos insere-se como o segundo item. E por fim, a formação de multiplicadores de uma prática ambientalmente responsável e sustentável em toda a sociedade. 3.7 Metodologia de identificação dos resíduos gerados As instituições educacionais, no desenvolvimento de suas atividades pedagógico-administrativas, costumam gerar como resíduos uma elevada quantidade de papéis que podem ser reaproveitados ou reciclados nas próprias unidades, evitando assim o descarte de papel e papelão no meio ambiente, como em geral acontece nos lixões, o que constitui um problema sanitário, ambiental e estético. A identificação do processo ou atividade que deu origem ao resíduo é o primeiro passo para a classificação dos mesmos, conforme ABNT NBR Nesta unidade do SENAI em estudo temos como pontos de geração de resíduos os seguintes: Salas de aula, sanitários, administração e cantina. Identificados os pontos de geração de resíduos, os mesmos foram classificados de acordo com o Anexo II da Resolução CONAMA nº 313/2002, que dispõe sobre o Inventário de Resíduos Industriais, e com base na Norma NBR Classificação de Resíduos Sólidos. A tabela que se segue abaixo apresenta os tipos de resíduos gerados por área da FATESG e fornece as seguintes informações: Setor de geração do resíduo; Classe do resíduo (I, II); PGRS SENAI FATESG Página 18

19 Nomenclatura do resíduo; Código de Identificação segundo ABNT e Conama 313; Forma de Transporte e Armazenamento do Resíduo; Tratamento do resíduo e disposição final dos mesmos. Esta tabela traz um resumo quanto à: identificação, formas de acondicionamento, transporte, armazenamento tratamento e/ou destinação final dos resíduos identificados. Nos próximos tópicos ações de acondicionamento, armazenamento e destinação final serão detalhados. PGRS SENAI FATESG Página 19

20 Setor de Geração do Resíduo Classe Nomenclatura do resíduo Código do resíduo Forma de Transporte e Armazenamento do Resíduo Tratamento do resíduo no local Reutilização,/Reciclagem/Recuperação ou Disposição Final II Embalagens Metálicas (latas vazias) A104 Sacos Plásticos identificados área de armazenamento temporário - Reciclagem intermediários cadastrados II Resíduos de varrição A003 Sacos de lixo comum - Aterro Municipal Administração/Salas de aula /Sanitários/Área comum II Resíduos de papel, papelão A006 Sacos plásticos identificados ou coletor específicoárea de armazenamento temporário - Reciclagem intermediários cadastrados I Lâmpadas com vapor de mercúrio após o uso F044 Caixas de origem ou Tambor em piso área de armazenamento temporário - Reutilização /descontaminação empresa autorizada Componentes eletrônicos (cartuchos e tonners) K078 Coletor específico no setor de compras - Reutilização e recuperação por empresa especializada ou reprocessamento PGRS SENAI FATESG Página 20

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