ATA DA SÉTIMA REUNIÃO DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO INSS EM JUIZ DE FORA-MG, em 28/09/2005

Transcrição

1 ATA DA SÉTIMA REUNIÃO DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO INSS EM JUIZ DE FORA-MG, em 28/09/2005 No dia vinte e oito de setembro de dois mil e cinco, às 10 horas e 35 minutos, na sala de reuniões da Gerência Executiva do INSS em Juiz de Fora-MG, situada na rua Marechal Deodoro 722, 12º andar - Juiz de Fora/MG, realizou-se a sétima reunião do CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE JUIZ DE FORA/MG. Não compareceu à reunião, justificando, entretanto, a ausência, Marco Aurélio Guilherme (Conselheiro Titular Representante da Delegacia da Receita Federal do Brasil-Previdenciária em Juiz de Fora), Luiz de Souza Pinto Filho (Conselheiro Titular Representante dos Trabalhadores Metalúrgicos Aposentados de Juiz de Fora), Marco Antônio Borges (Conselheiro Titular Representante dos Empregadores). Estiveram presentes: o Conselheiro Presidente Paulo Eduardo Cirino, a Conselheira Suplente Representante do Serviço de Benefícios, Márcia Benini, Miriam Soledad Gonçalves Dilly (Conselheira Suplente Representante da Delegacia da Receita Federal do Brasil-Previdenciária em Juiz de Fora), Marcelo Rogério Barragat (Conselheiro Suplente Representante da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS em Juiz de Fora), Geraldo Gonçalves de Lima (Conselheiro Titular Representante dos Aposentados e Pensionistas), Maria Helena Reis Silvino (Conselheira Suplente Representante dos Aposentados e Pensionistas), Wanderley Antônio Chilese (Conselheiro Titular Representante dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais), Aparecido Fagundes da Silva (Conselheiro Titular Representante do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários), Florival Xavier de Souza (Conselheiro Representante dos Empregadores). Foi aberta a sessão pelo Conselheiro Presidente Paulo Eduardo Cirino agradecendo a presença de todos. Antes de ler a ata, o conselheiro presidente informa a substituição da chefia do Serviço de Benefícios do INSS de Aldaísa Belchior Sartini pelo servidor Edésio Antônio Siqueira dos Santos e que está aguardando a publicação de portaria de nomeação. O presidente apresenta Edésio como o futuro Representante Titular do Serviço de Benefícios, mas ressalta que a portaria só vai sair no dia seguinte. O presidente do Conselho lê a ata da Sexta Reunião e, em seguida, diz que vai apresentar só uma parte da fita da teleconferência, de que trata a nova estrutura do INSS, já que a fita toda é extensa. Mas antes, o primeiro ponto que quer passar é sobre as mudanças na equipe da Gerência. A nomeação do servidor Edésio Siqueira como o Chefe do Serviço de Benefícios, dará maior dinamismo na condução das melhorias pretendentes pela gestão atual e em breve poderão ser percebidas as melhorias. O presidente do Conselho fala que a Diretoria Colegiada criou a Diretoria de Atendimento que vai restabelecer algumas ações. Diz que de 1700 pessoas que se habilitaram para o treinamento do Plano de Gestão de

2 Atendimento (PGA), 420 foram selecionadas e vão atuar em suas regiões. Em Juiz de Fora, cinco servidores vão atuar na região II. O presidente fala que os gerentes ainda não detêm todas as informações do Plano, mas que a equipe da Gerência vai utilizar métodos já existentes com outro enfoque. Afirma que com o PGA, a velocidade das mudanças vai ser maior. Diz que há intenção do INSS em abrir uma Agência exclusiva para perícia médica em Juiz de Fora, possivelmente, seria localizada na parte superior do imóvel onde funciona a APS Riachuelo. O conselheiro presidente fala sobre o censo previdenciário dos aposentados e pensionistas que vai se iniciar o aviso aos participantes em outubro. Diz que ocorreu um curso de capacitação dos Chefes de Benefícios em São Paulo, onde o servidor Edésio participou. Avisado pelo servidor Gustavo Passarini sobre problemas técnicos com a fita da teleconferência que não funcionou, o presidente informa que repassará por escrito as informações para cada conselheiro assim que voltar a funcionar. Edésio Siqueira se apresenta e explica como vai ser o censo previdenciário. Marcelo Barragat pergunta quais segurados farão parte do censo. Márcia Benini responde que só os segurados que possuem dados inconsistentes. Edésio fala que os cadastros que faltam informações e que possuem os dados inconsistentes serão o alvo do censo. Edésio diz que, para que não haja tumultos, o censo será dividido em três etapas e quem estiver viajando, poderá fazer o censo na agência bancária que for receber o pagamento. Edésio afirma que um procurador legal também pode realizar o censo, mas tem que apresentar o endereço e os documentos do segurado. Edésio diz que os Correios não farão parte desta fase. Edésio explica que os segurados vão receber três avisos no ato do pagamento nas agências bancárias. O presidente diz que há uma diferença existente entre censo e recadastramento, pois o censo não é só para complementar os dados que estão faltando, mas atualizá-los. Marcelo Barragat pergunta se o censo será realizado no próprio guichê bancário. Edésio responde que sim e diz que no banco terão pessoas para receber a documentação que será lançada no sistema. Edésio diz que a documentação apresentada é para saber se o segurado existe e que o banco vai captar os dados necessários, informar que o censo foi realizado através de procuração e aí o INSS vai fazer uma pesquisa para verificar a veracidade dos dados. Edésio afirma que os bancos vão receber R$7,50 para cada cadastro regularizado. O presidente fala que em Brasília deve haver um acompanhamento. Márcia Benini diz que há casos em que o segurado já morreu e o curador continua recebendo, pois o pagamento vem em nome do curador. Márcia fala que o Banco não sabe mais quem é titular e quem é curador. O presidente do Conselho diz que o objetivo de passar estas informações para o Conselho é para divulgação e para não haver problemas. O presidente diz que foi feito um release de divulgação do censo, e que na próxima sexta-feira à tarde poderá conceder uma entrevista coletiva à imprensa, mas que, primeiramente, as informações serão passadas aos bancos, pois o segurado não pode, em hipótese alguma, ser encaminhado para as APSs. O Conselheiro Geraldo pergunta quanto o banco vai receber pelo serviço e Edésio reafirma que serão R$7,50 por cadastro. Dessa forma, o presidente complementa que não está sendo transferido o trabalho para o banco, pois eles estão sendo bem pagos para isso. Florival pergunta se depois do 3º aviso o benefício será cortado. Edésio responde que não, pois o segurado vai receber uma carta registrada. Se depois de 30 dias ele

3 não responder, será feito um edital. Marcelo Barragat diz que deveria ter um prazo maior, pois o segurado tem o direito de defesa e que na carta deveria constar o prazo desse direito. Florival não concorda com a carta e com o edital porque nem 2% da população leêm jornal e porque é uma questão de ordem pública, já que toda a sociedade está pagando pela fraude. Diz que os faltosos sempre levam vantagem sobre quem faz tudo direito. Marcelo Barragat fala que na primeira notificação já deveria constar o aviso que se a pessoa não fizer o censo, receberá uma carta informando a suspensão do benefício. Florival explica que gostou do sistema de funcionamento do censo de forma mais gradativa, várias etapas e que é seguro para as duas partes: tanto para a instituição, quanto para o segurado. Só não concorda com o privilégio dos faltosos, pois não precisa notificar tanto: se o segurado não comparecer, corta o benefício. Edésio diz que este sistema é para não prejudicar quem tem direito ao benefício. Cita o exemplo de analfabetos e de quem mora longe que, às vezes, demoram até dois meses para ir ao banco receber o benefício. Por isso, o prazo longo e as oportunidades para fazer o censo. Florival fala que este caso é uma excessão e pergunta se este sistema já foi testado. Edésio responde que o sistema foi testado em uma agência piloto e aprovado. Marcelo Barragat fala que a Dataprev faz testes que, na prática, não funcionam. O presidente diz que vai haver todo um gerenciamento por trás do censo. Se o benefício foi sacado depois dos três avisos e o segurado não se cadastrou, este é um caso para edital. O presidente pergunta como fica o caso de quem recebe nas lotéricas, nos Correios e nos bancos postais. Edésio responde que estas pessoas não participarão desta fase do censo. A Conselheira Márcia Benini fala que pode ser que a Caixa Econômica tenha criado um mecanismo de atendimento nas loterias. O conselheiro presidente informa que terá reunião com os representantes bancários na sexta-feira, às 9 horas. O presidente diz que recebeu ontem à tarde do CNPS, uma solicitação para que os conselheiros que participaram do encontro no Espírito Santo, entreguem o comprovante da cia área. Wanderley disse que teve problemas com a passagem terrestre e que 40 reais ficaram pendentes. O presidente fala que na quarta, quinta e sexta-feira da semana que vem, em Leopoldina, será finalizada a etapa dos processos represados. O presidente afirma que foram 8 sábados de trabalho e que conseguiram zerar o grande volume de processos. Parte foi concedida, parte foi indeferida e parte em exigência. O presidente diz que o segurado precisa ir as agências para atender às exigências e ter seu benefício concedido. Em contrapartida, o presidente fala que o número de revisão e recursos é muito grande, gerando processos judiciais e informa que os 45 dias de prazo para concessão de benefícios estão sendo monitorados rigorosamente. A meta da Gerência é despachar todos os benefícios em até 45 dias e realizar perícia médica em até 15 dias. O presidente diz que vai começar na primeira semana de outubro a atuação nos processos de recurso e revisão, convocando servidores de onde não há muita demanda e deslocando para as agências com maior demanda. Informa, ainda que o servidor pode despachar processos de outra agência, dentro da APS em que trabalha. Florival pergunta sobre a restituição da retenção. O presidente diz que está atuando nas agências para não haver represamento e explica que é a retenção dos 11% que os prestadores de serviço retêm para a Previdência. A Conselheira Míriam diz que tem reforço de 4 servidores para

4 atenderem ao trabalho da Receita e colocaram mais fiscais. Marcelo Barragat fala que é necessário uma medida mais efetiva nos Conselhos. É preciso mais questões para identificar problemas e soluções, sobretudo na gama da área privada. O presidente diz tem que haver os dois momentos. Wanderley fala que a questão levantada pelo Marcelo é uma sugestão para a próxima reunião. Marcelo Barragat fala dos problemas que identificou na área de arrecadação, procuradoria e área de benefício que vai apontar na próxima reunião. O presidente sugere então a pauta para a próxima reunião: os conselheiros trarão os problemas de cada área para serem discutidos. O presidente fala da reunião marcada para a semana que vem em Leopoldina, com os chefes de Agência e Chefes de Benefícios das APS, onde serão discutidos cerca de três temas, dentre eles o redimensionamento da rede. O presidente diz que há agências com grandes demandas e poucos servidores. O presidente ressalta que este tema é tido como prioridade para a melhoria do atendimento. A Conselheira Maria Helena diz que vê problemas para os servidores com esta mudança. O presidente diz que, a princípio, não será feita a relotação dos servidores de um município para o outro e que será feito um estudo para o servidor não ser prejudicado. O presidente afirma que a APS Riachuelo não tem condições de atender bem no atual desenho e que estas mudanças também são o anseio da sociedade. O presidente diz que vai trazer as preliminares do assunto na próxima reunião. O presidente confirma com os conselheiros se pode manter a data da reunião para as últimas quartas-feiras do mês, às 10 horas. Todos os presentes concordam. O presidente agradece a presença de todos e encerra a reunião às 12:15. Para constar, eu, Paulo Eduardo Cirino, matrícula , Gerente Executivo da Previdência Social em Juiz de Fora e Conselheiro Presidente do Conselho de Previdência Social, lavrei a presente Ata, em quatro folhas, juntando a esta, lista de presença assinada. Juiz de Fora, 28 de setembro de 2005.

5