Biologia dos Invertebrados (BI) 2009/2010. Ana Cristina Ribeiro Gomes

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1 Biologia dos Invertebrados (BI) 2009/2010

2 Princípios de Zoologia Sistemática Sistemática Zoologia Sistemática ciência que estuda a diversidade, ocupando-se da organização, caracterização e denominação dos grupos de animais, do estabelecimento das relações de parentesco entre esses grupos, identificação de formas conhecidas e descrição, denominação e classificação de formas novas. Assim é capaz de identificar e classificar espécies. Identificar reconhecer a classe a que pertence uma forma conhecida. Assim, identificam-se espécies conhecidas. Classificar determinar a posição num quadro de classificação de uma forma nova, tendo em conta a evolução e os seus factores. Assim, classificam-se espécies novas. A sistemática retém uma importância enorme em vários meios, como em medicina, onde a descrição e identificação de um agente patogénico permite o conhecimento da forma de actuação sobre ele. A sistemática junta, assim, a Taxonomia e a Nomenclatura. História da Zoologia Sistemática A classificação de Aristóteles em Anaíma (sem sangue invertebrados) e Enaíma (com sangue vertebrados) é considerada até na actualidade. A sistemática passou por dois períodos importantes: Velha sistemática posição central é ocupada pela espécie morfológica, considerando-se grupos independentes podendo, por isso, a espécie pode ser representada por um só indivíduo, ou seja, só interessava o aspecto exterior do animal, e cada animal diferente representava uma espécie diferente, não sendo considerado o factor evolução; Nova sistemática consideram-se os aspectos evolutivos, sendo os grupos encarados como entidades biológicas sujeitas a variação e ligados por relações filogenéticas. A espécie deixa de ser puramente morfológica sendo considerados outros factores na sua definição, a sua representação passa a ser feita por séries de formas. Assim, esta sistemática, iniciada por Julian Huxley (tomando as primeiras bases desenvolvidas por Darwin), aceita a variabilidade e a evolução das espécies. A descrição de uma nova espécie é baseada no holótipo (série tipo, exemplar utilizada como padrão) e nos parátipos (cada um dos exemplares da série tipo). A Natureza é dinâmica e, diariamente, se extinguem espécies e nascem novas, ou seja, em condições normais, o número de espécies na Natureza é mutável pois há, constantemente, novas espécies que se descrevem e outras que desaparecem. O nascimento ou extinção de espécies pode ocorrer por: Macroevolução fenómeno rápido que pode originar grupos maiores, ocorre geralmente devido a catástrofes ecológicas, mutações ; Microevolução fenómeno lento, devido a alterações de frequências genicas, e que origina novas espécies (adaptação). Taxonomia Taxonomia trata da organização, definição e ordenação dos grupos de animais. O taxonomista elabora os grupos onde coloca as espécies. Os grupos são formados hierarquicamente (existem 7 taxa, grupos taxonómicos), sendo estudadas as características das espécies (caracteres taxonómicos) para os colocar nos devidos grupos. Taxon unidade hierárquica de classificação, conforme o grau de afinidade. (Plural taxa). Cada taxon deriva do sistema hierárquico de Lineu, no entanto, a 7 taxa iniciais eram insuficientes pelo que foram introduzidos grupos adicionais entre estes principais. 1

3 Grupos taxonómicos: Reino Filo Subfilo Superclasse Classe Subclasse Família Superfamília Subordem Ordem Superordem Coorte Subfamília Tribo Género Subgénero Espécie Subespecie A unidade da taxonomia é a Espécie, as quais associadas, por apresentarem semelhanças, formam Géneros. Carácter taxonómico atributo de um organismo (ou grupo de organismos) que difere de outro organismo (ou grupo de organismos) pertencentes a uma diferente categoria taxonómica, e se parece com um organismo (ou grupo de organismos) da mesma categoria taxonómica. Os caracteres taxonómicos são iguais dentro do mesmo grupo e diferentes de grupo para grupo. Estes caracteres permitem formular pelo menos uma hipótese de semelhança entre grupos e, assim, localizar as diferentes formas no quadro geral de classificação. Anomalia taxonómica quando um animal, ou grupo de animais, incluído num grupo, por definição deste, se parece mais, pelo conjunto da sua organização, com animais de outro grupo, isto é, apresenta analogia. Estas anomalias não são erros de classificação. Com os critérios utilizados para a organização dos diferentes grupos, surgiu: Sistemas presença ou ausência de um só carácter escolhido arbitrariamente. Conduzem a anomalias taxonómicas. Este critério foi abandonado, mas ainda é utilizado para a elaboração de tabelas dicotómicas apenas, ou seja, identificam-se os seres com base num só carácter de cada vez; Métodos classificações que usam um conjunto de caracteres para definir os grupos, isto é, cada grupo é determinado pela ausência ou presença de um conjunto de caracteres que não são escolhidos arbitrariamente, mas são impostos pela Natureza e as relações de parentesco. Classificação artificial contém anomalias taxonómicas. Ou seja, é uma classificação biológica baseada num número muito restrito de caracteres, escolhidos arbitrariamente. Formam um pequeno número de grupos, geralmente, muito heterogéneos. Todas as classificações actuais são artificiais pois não existe a total compreensão da Natureza. Classificação natural limite para o qual tendem os métodos actuais. Ou seja, é uma classificação biológica em que a formação dos grupos e baseada no maior número possível de caracteres, agrupando os organismos mais relacionados entre si. Classificam os seres vivos conforme o grau de parentesco evolutivo existente entre eles, levando-se em consideração as afinidades bioquímicas, embrionárias, comportamentais e fisiológicas. É um método único, aceite universalmente, para traduzir a organização do reino animal. Independentemente do critério utilizado, procura-se obter uma classificação natural, no entanto, até ser atingida a total compreensão da Natureza, não se obtém mais que uma classificação artificial. 2

4 Filogenia Abordagem fenética utilização de métodos de agrupamento baseados unicamente na semelhança entre o aspecto global das espécies, ou seja, classificação feita, essencialmente, através dos caracteres morfológicos. Resulta num fenograma, estando implícitas as relações filogenéticas, sem grande preocupação, pois assume-se que se um carácter é semelhante em 2 grupos, então ele terá sido herdado de um ancestral comum, assim, a espécie A e B que estejam incluídas no mesmo grupo têm um aspecto global semelhante. Abordagem cladística (filogenia) o agrupamento das espécies tem base nas características que partilham, partindo do princípio que a sua presença é resultado da herança de um ancestral comum. Há uma grande preocupação nas relações filogenéticas. Resulta em árvores genealógicas, onde a espécie C e D estão incluídas no mesmo grupo porque descendem de um ancestral comum independentemente do aspecto exterior. Classificação que tem em consideração a evolução, ao longo do tempo. Apomorfias características partilhadas pelo mesmo grupo. Plesiomorfias características partilhadas desde a antiguidade. Monofiléticos grupos compostos por um ancestral comum. Parafiléticos grupos compostos por um ancestral comum aos elementos que o constituem, mas que não inclui todos os descendentes desse ancestral. Polifiléticos grupos cujos elementos derivam de dois ou mais ancestrais, não englobando o ancestral comum. Formam-se por haver anomalias taxonómicas. Analogia semelhantes, mas com origens diferentes. Homologia diferentes, mas com origem semelhante. Conceito biológico de espécie conjunto de populações cujos indivíduos se podem reproduzir uns com os outros originando descendentes férteis. Conceito filogenético de espécie retira a importância da reprodução sexuada colocando a eventualidade de descendência a partir de um ancestral comum. Surge devido à dificuldade de classificar como espécie os organismos com reprodução assexuada, na anterior definição. Fragmentadores taxonomistas que dividem uma suposta espécie devido a características morfológicas, em 2 espécies distintas. Agrupadores taxonomistas que agrupam 2 espécies semelhantes que apenas têm ligeiras diferenças morfológicas, numa única espécie. Nomenclatura Nomenclatura define as regras para organizar os nomes dos grupos taxonómicos formados pela Taxonomia. Elabora as regras para os nomes dos grupos de espécies. A sua unidade é o Género. Código internacional de nomenclatura zoológica código que agrupa todas as regras de nomenclatura dos seres vivos. Este é definido pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica. As espécies podem ser conhecidas pelo: Nome vernáculo nome comum, é o nome dado à espécie em cada país, que difere entre países e entre regiões do mesmo país; Nome científico deriva da nomenclatura binomial introduzido por Lineu. Há um nome global e específico da espécie. Aparece em latim ou latinizada, pois é uma língua morta (não sujeita a alterações), universalmente conhecida, pelo que sempre foi usada pela ciência. Este nome aparece devido à necessidade de existir um único nome para cada espécie e ser vivo. Sinonímia nome não válido, aparece quando se dá um nome a uma espécie já descrita, assim só se considera o nome mais antigo e os outros não são válidos. 3

5 Regras de Nomenclatura O género escreve-se com inicial maiúscula e em itálico (sublinhado). Echiniscus O nome da espécie é formado por 2 nomes (Género + Restritivo específico). O restritivo específico é sempre escrito em minúsculas e em itálico (sublinhado), este nome pode enunciar características descritivas da espécie. De seguida pode escrever-se o nome do autor e data de descrição (não obrigatório). Echiniscus scabrospinosus O nome do subgénero escreve-se com as mesmas regras do género, aparecendo logo a seguir e entre parêntesis de modo a manter a nomenclatura binomial da espécie. Diphascon (Diphascon) oculatum O nome da subespécie escreve-se com as mesmas regras da espécie, adicionando o respectivo restritivo subespecífico. Diphascon (Diphascon) oculatum alpinum Os nomes não são abreviados, excepto o género e subgénero após anterior referência ao nome em extenso. Não se usam artigos antes dos nomes científicos pois eles designam entidades. O nome da família é obtido a partir do nome do género juntando a terminação idae e escrevem-se em maiúsculas. ECHINISCIDAE Os grupos superiores à família não têm regras definidas, geralmente terminam em A e consideram-se do plural. 4

6 Planos Estruturais e Funcionais de Organização Animal Arquitectura Animal Arquitectura animal aspectos relativos à estrutura do corpo, organização e função (à imagem do primitivo arquétipo). Permite distinguir grandes grupos de seres a partir do Reino, mas não são grupos taxonómicos, ou seja, permite distinguir grupos zoológicos (que não são taxa) e traduzem diferentes graus de desenvolvimento, dando uma ideia de Evolução Animal com importância na Sistemática. Simetria do Corpo Simetria do corpo arranjo das estruturas do corpo relativamente aos seus planos (eixos), ou seja, segundo o plano frontal (divide em dorsal / ventral), o plano transversal (divide em anterior e posterior) e o plano sagital (divide em direita e esquerda), estes planos são importantes pois permitem a cefalização. Assimetria animais que não apresentam simetria. São os animais menos evoluídos. Simetria: Radial (RADIATA) esférica, radial, birradial, Quando há vários planos de corte a passar pelo eixo longitudinal e dividem o animal em duas partes simétricas. A maioria dos animais está adaptada à vida sedentária, com pouca mobilidade; Bilateral (BILATERIA) são espécies mais evoluídas, que implicam uma orientação, dorsal e ventral, de acordo com o plano de simetria e, em formas mais evoluídas, tem implicações com a cefalização. Quando há apenas um plano de corte (sagital) que divide o animal em duas partes simétricas (direita e esquerda), os animais são bem adaptados à locomoção, onde a parte anterior é adaptada à exploração, levando a processos de cefalização. Organização e Desenvolvimento Os organismos multicelulares são divididos por complexidades. Os animais para adquirirem um tamanho maior necessitam de ter mais células, assim a quantidade de células e a complexidade são importantes no crescimento do corpo, ou seja, a junção de células e a formação de tecidos é importante no crescimento do corpo. O crescimento e desenvolvimento dos organismos são influenciados pelo problema superfície/volume. De modo a diminuir as distâncias de difusão, precisam de adoptar estratégias para aumentar o material celular. PROTOZOA aglomerados de células totipotentes que iniciam raros trabalhos em comum, ou seja, são células ou colónia de células. METAZOA organismos multicelulares: PARAZOA há partilha de tarefas, com crescente especialização, pelas suas células; MESOZOA semelhantes aos PARAZOA; EUMETAZOA apresentam verdadeiros tecidos. Camadas Germinativas Camadas germinativas tecidos embrionários que se podem diferenciar noutros tecidos, num animal adulto. Existem 3 camadas germinativas diferentes, que podem estar todas presentes, ou não, num organismo: Endoderme camada interior; Ectoderme camada exterior; Mesoderme camada medial. 5

7 Diblásticos / Diploblásticos apresentam 2 folhetos germinativos, a endoderme e a ectoderme. Triblásticos / Triploblásticos apresentam os 3 folhetos germinativos, a endoderme, ectoderme e a mesoderme. Cavidades do corpo Nos triblásticos, a mesoderme pode formar várias estruturas, como uma massa tecidular ou um celoma, que irá distinguir organismos em termos evolutivos. Celoma - cavidade cheia de líquido, delimitada pelo Peritoneu, o tecido derivado da mesoderme, entre o tubo digestivo e a parede do corpo, ou seja, é uma cavidade que se forma na mesoderme. Este celoma origina-se a partir de uma proliferação celular iniciada na mesoderme. Tem a função de transporte e distribuição de substâncias pelo corpo, protecção dos órgão internos e de esqueleto. Acelomados organismos triblásticos nos quais a mesoderme forma uma massa tecidular, mais ou menos sólida, sem espaços abertos (excepto pequenas lacunas) entre o tubo digestivo e a parede do corpo. Eucelomados organismos triblásticos que apresentam celoma. Blastocelomados / Pseudocelomados organismos que apresentam um início de celoma, ou seja, a cavidade não é inteiramente delimitada pelo peritoneu, tratando-se de um pseudoceloma. Desenvolvimento Embrionário Blastóporo é a abertura (invaginação) existente no estado de gástrula, durante o desenvolvimento embrionário. Nos organismos celomados este processo é responsável por: Protostómios (Anelídeos, Artrópodes, Moluscos) o blastóporo origina a boca, ou seja, a clivagem do zigoto para formar os blastómeros é em espiral, o celoma forma-se por esquizocelia (a mesoderme origina-se pela proliferação de células localizadas no ponto de união entre a ectoderme e a endoderme e que, depois migram para o blastocélio). O blastóporo dá origem à boca sendo o ânus de neo-formação. Origina hiponeuros (o sistema nervoso está na parte ventral); Deuterostómios (Equinodermes, Cordados) a clivagem é radial. O blastóporo origina o ânus, ou seja, o celoma forma-se por enterocelia (as células mesodérmicas têm origem a partir da gástrula) e a boca é de neo-formação. Origina epineuros (o sistema nervoso é na parte dorsal, acima do plano do tubo digestivo). Noções Elementares do Desenvolvimento Animal Os grupos resultantes dos seres protistas primitivos reflectem 4 etapas principais da sua história evolutiva: 1. Aparecimento de tecidos corporais, que as espojas, com o seu corpo poroso e em forma de saco, não possuíam. O desenvolvimento dos músculos e do tecido conjuntivo foi um pré-requisito para funções especializadas; 2. Desenvolvimento de simetria bilateral e de uma cabeça distinta, em oposição à simetria radial na qual não se distingue cabeça e cauda. Esta qualidade permitiu o controlo da direcção das suas deslocações; 3. Desenvolvimento de uma cavidade composta por fluidos, órgãos internos e parede corporal. Este factor permitiu que os órgãos se movessem de uma forma independente à do movimento geral do corpo; 4. Os animais superiores desenvolveram estruturas bucais diferenciadas, em oposição aos animais menos complexos, que apresentam simples aberturas. 6

8 Biologia dos Principais Grupos de Invertebrados: Reino Protista Protozoários Protistas todos os protozoários e mais alguns autotróficos. Engloba uma grande diversidade de seres, formas, capacidades, etc, pelo que são um grupo muito heterogéneo. São organismos unicelulares com estruturas mais complexas que a das bactérias. O Volvox é uma excepção de um protista multicelular e o Macrocystis a excepção de protista multicelular e macroscópico. Actualmente, são um conjunto de vários fila constituídos por organismos unicelulares com características muito diversas e, juntamente com vários fila de algas, constituem o Reino Protista. Estes seres apresentam sensibilidade a estímulos ambientais. São um grupo de seres unicelulares ou acelulares, normalmente microscópicos e estão distribuídos por vários filos do reino protista. As células podem ser flexíveis ou rígidas com uma película ou concha de protecção. Existem pseudópodes ou flagelos auxiliadores da locomoção destes seres. A reprodução é maioritariamente assexuada, no entanto, aparecem algumas espécies com reprodução sexuada que asseguram a variabilidade da espécie. Corpo: citoplasma e núcleo (repleto de material genético), ou seja, são seres eucariontes, microscópicos, unicelulares ou coloniais, com membrana nuclear e organelos. Locomoção: deve-se à interacção entre a superfície da célula e o meio envolvente. São os pseudópodes e os flagelos os principais auxiliadores. Apesar dos pseudópodes e dos flagelos serem de células animais e vegetais, o facto de estarem presentes nos protistas não revela a existência de relações evolutivas. O facto de os protistas serem unicelulares, leva à necessidade da célula de resolver problemas pois é limitada pela qualidade de unicelularidade. São seres que têm uma estrutura própria do corpo efectuando trocas gasosas e excreção de produtos. Membrana celular: mantém a integridade celular, mas ao mesmo tempo confere um certo grau de elasticidade e rigidez. Trocas gasosas: nos seres heterotróficos, processa-se por toda a membrana celular, ao longo de toda a sua superfície. Alimentação: Autotrófica feita através de cloroplastos, não apoiando a teoria de ramo comum com os outros animais. Tipo de cloroplastos: Chlorophyta, Cryptomonada, Stramenophila, Euglenida; Heterotrófica com a ajuda de cílios, pseudópodes ou então sem ajuda de nenhuma estrutura especializada. Estes seres interagem com o meio e através de vários processos transportam as substâncias dissolvidas, que necessitam, para o seu interior. A fagocitose é utilizada na digestão de substâncias sólidas, formando-se uma vesícula para a posterior digestão da substância. Estas vesículas podem formar-se em qualquer parte da membrana. Extrusomas organelos que através da exocitose (expulsão de partículas para o exterior) podendo apresentar reacções explosivas, pois é feito por uma contracção brusca. Reprodução: Assexuada divisão binária, gemiparidade, divisão múltipla, plasmotomia (apenas nos organismos multinucleados) e endopoliogenia (interna e rara). Todos estes processos baseiam-se em mitoses variadas nos seus tipos e formas; 7

9 Sexuada é apenas feita para manter a variabilidade das populações e das espécies e é feita através de ciclos (haploide assexual, diploide sexual, haplodiplóide), neste processo verifica-se a uniam de 2 células que, antes de se separarem, trocam os seus genes. Filo EUGLENIDA (Peranema; Entosiphon; Euglena) Organismos de formas variadas, alongadas, esféricas, ovóides, achatadas, que permitem uma diminuição do percurso de circulação de substâncias. São maioritariamente unicelulares e não coloniais. São usados como indicadores da qualidade da água, nos estudos de qualidade de água, bem como no tratamento de águas residuais por serem bastante resistentes, no entanto podem envenenar e formar pestes, tornando-se prejudicial ao Homem. Suporte: célula mantida pela membrana celular, por um conjunto de fibras proteicas com arranjo helicoidal e por uma película com microtúbulos associados que permitem a protecção e a integridade da célula e concede-lhe rigidez, que é variável. Além da protecção conferida pela membrana celular, existem protecções externas e secreções mucosas (lorica), nas células com pouca rigidez. Organitos Celulares: núcleo cromossomal e membrana nuclear não contínua. Apresenta retículos endoplasmáticos. Locomoção: possui 2 flagelos de tamanhos diferentes, que impulsionam o organismo e este adquire um movimento rotativo. Alimentação: heterotrófica existindo também autotrofia. Enquanto as formas heterotróficas podem perder os cloroplastos, os autotróficos apresentam uma mitocôndria com cristas discoidais. As reservas nos seres autotróficos são acumuladas nos paramilos. Reprodução: estritamente assexuada - divisão binária longitudinal (inicia-se no flagelo e percorre o organismo). Ciclos de Vida: pleuromitose intranuclear fechada sem centríolos. Filo KINETOPLASTIDA (Trypanosoma; Bodonido) Os animais do tipo Bodonida são protozoártios livres e os do tipo Trypanossoma (que se dividem em brucei, gambiense, rhodesiennse, cruzi) são protozoários unicelulares parasitas. Suporte: Bodonida célula mantida por uma película formada por microtúbulos com 3 camadas; Trypanossoma célula mantida por microtúbulos espaçados com uma camada externa. Organitos Celulares: núcleo vesicular, mitocôndria com cristas discoidais, alongada com uma extremidade onde é armazenado o DNA mictocondrial. Possui cinetoplasto, uma mitocôndria de grandes dimensões associada ao corpo basal do flagelo. Locomoção: Bodonia apresenta 2 flagelos; Trypanossoma apresenta 2 cinetossomas e apenas 1 flagelo colocado ao lado do corpo que funciona como uma membrana ondulante. Alimentação: heterotróficos, pelo que não apresentam substâncias de reserva: Bodonia partículas e bactérias, por via citostómica, através do citostoma; Trypanossoma como são parasitas pouco estudados, pressupõe-se que se alimentem por pinocitose. Reprodução: estritamente assexuada: divisão binária longitudinal (inicia-se no flagelo e percorre o organismo). Ciclo de Vida: pleuromitose intranuclear fechada). 8

10 Filo CILIOPHORA (Paramecium; Loxophyllum; Nassula; Vaginacola; Euplotes; Stentor) São seres comuns em qualquer meio aquático, com variadas formas de vida, que contém os protozoários ciliados. Organismos unicelulares, que se podem associar em colónias, podendo efectuar relações de simbiose ou de parasitismo. Podem ser solitários e livres ou sésseis e coloniais. Os organismos endossimbiontes estão presentes nos tubos digestivos de organismos mais complexos. Suporte: célula mantida por película mas com uma grande flexibilidade, apresentando vesículas alveolares e sob a membrana celular existe uma camada fibrosa (epiplasmo / córtex). Possui lorica (citoesqueleto) e cílios em grande quantidade dispostos em fiadas e servem como carácter taxonómico. Organitos Celulares: mitocôndrias com cristas tubulares (túbulos). 2 núcleos: Macronúcleo é responsável pelo funcionamento da célula; Micronúcleo é diplóide e responsável pela reprodução. Locomoção: origem dos cílios não é muito estudada mas pressupõe-se que serão flagelos especializados, no entanto são bastante distintos e em maior quantidade que os flagelos, e apresentam um movimento sincronizado, o que permite a locomoção do organismo e o auxilio destes no processo de alimentação. Alimentação: é variada e feita por filtração, apresentando zonas especializadas, o citostoma e a citofaringe, que através de fagocitose e pinacitose digerem os alimentos. Os organismos sem cílios apresentam tentáculos, os quais ajudam o ser. Tem estruturas auxiliares na captura de presas para alimentação: Toxocistos liberta substâncias tóxicas contra a presa; Mucocistos liberta muco para paralisar a presa; Tricocistos estruturas que se alongam e provocam a morte das presas. Reprodução: Assexuada: divisão binária transversal, iniciada pela divisão do micronúcleo, por ortomitose intranuclear fechada sem centríolos, e do macronúcleo, por simples constrição, seguida pelo citoplasma, de seguida existem fenómenos de reconstrução que asseguram que cada célula-filha tem todos os organelos para funcionar correctamente. Os processos de divisão múltipla e gemiparidade ocorrem mas são bastante raros. Sexuada é importante pois permite a recombinação genética que pode ser por: conjugação, quando os 2 indivíduos trocam material genética, ligando-se pela citofaringe, no entanto pares iguais (provenientes da divisão binária) são incapazes de se cruzarem, ou seja, tem de ser entre pares distinguíveis, e a transferência de material é só feita num sentido, do microconjugante para o macroconjugante; autogamia, quando esta troca de material genético é feita com seres provenientes da mesma divisão binária. Filo APICOMPLEXA (Stylocephalus longicollis; Plasmodium falciparum; Babesiosoma bettencouti) São espécies parasitas obrigatórias, que originam doenças graves como a malária e a toxoplasmose, que estão divididas em: Gregarinas parasita de invertebrados; Coccidios parasita de vertebrados; Piroplasmas parasita de vertebrados; Hemosporídeo parasita de vertebrados. Como parasitas, estes organismos apresentam um complexo apical, na região anterior da célula, que permite a sua fixação aos organismos e infecte essas células hospedeiras. Suporte: célula mantida por uma película que consiste em vesículas alveolares entre a membrana celular. Organitos Celulares: núcleo vesicular e mitocôndrias com cristas vesiculares. 9

11 Locomoção: deslizamento. Alimentação: As suas reservas apresentam-se sob a forma de paraglicogénio. Reprodução: Sexuada: gamética com um ciclo diplóide e monoxeno (quando intervém um único hospedeiro) ou heteroxeno (quando intervêm 2 hospedeiros); Assexuada: divisão binária, divisão múltipla. Ciclo de Vida: pleuromitose semi-aberta (excepto gregarinas que apresenta uma grande diversidade de mitoses), em coccidios os centríolos estão associados, mas em hemosporídeos e piroplasmas não aparecem. Alternam entre a divisão múltipla da reprodução assexuada, a reprodução sexuada e a produção de esporos resistentes. Filo DINOFLAGELLATA (Gonyaulax tamerensis; Peridineum; Ceratium) São seres antigos, com espécies de plâncton marinho, sendo metade fotossintéticos. Algumas espécies são bioluminescentes. São formas unicelulares e filamentosas. Suporte: célula mantida por uma película formada por vesículas alveolares com celulose, entre a membrana celular. Organitos Celulares: mitocôndrias com cristas tubulares e núcleo que contém cromossomas permanentemente condensados e com proteínas histomáticas associadas ao DNA. Tem um sistema único de osmorregulação, excreção e regulação. Locomoção: 2 flagelos locomotores, onde 1 deles, normalmente, não se encontra visível. Um dos flagelos é transversal (localizado no cíngulo) com uma fila de pêlos, o outro é longitudinal (localizado no sulco) com 2 filas de pêlos. Alimentação: reservas encontram-se sob a forma de amido e como formas fotossintéticas que são, apresentam clorofilas. Os pigmentos conferem à célula uma cor castanha. Reprodução: Assexuada: divisão binária longitudinal e oblíqua. Sexuada em algumas espécies. A meiose envolve duas divisões. Ciclo de Vida: pleuromitose extracelular sem centríolos. Filo STRAMENOPILA (Actinoptychus; Rhabdosphaera clavigera; Emilania huxleyi) Inclui seres relativamente pequenos, algumas algas castanhas, colónias rígidas, e seres de grandes dimensões (apenas algumas espécies). Habitam em ambientes marinhos e de água doce, e também foram encontradas em nuvens. Apesar de algumas espécies seres autotróficas e outras heterotróficas, ambas pertencem a este mesmo filo. São importantes pois são os responsáveis pela produção primária do oceano e para a produção de cosméticos. Além disso, os esqueletos de cálcio e sílica que algumas formas desenvolveram deixaram registos passados que, actualmente, são utilizados para o estudo do mesmo. Suporte: célula mantida pela membrana celular ou por frústula (concha interna que se desenvolve por baixo da membrana celular). A protecção pode ser garantida por escamas ou tecas (pequenas conchas). Organitos Celulares: mitocôndrias com cristas tubulares e núcleo vesicular. As formas fotossintécticas têm clorofilas. Locomoção: 2 flagelos com disposição oposta, com pêlos tripartidos que são comuns a todo o filo, apesar de, por vezes, só aparecerem nas células reprodutivas. Alimentação: reservas encontram-se sob a forma de laminarina Reprodução: Assexuada: divisão binária; Sexuada: ciclo gamêtico, onde os gâmetas são, normalmente, isogaméticos. Ciclo de Vida: ortomitose aberta sem centíolos. 10

12 Filo RHIZOPODA (Amibas Amoeba proteus; Nuclearia; Hartmanella; Vannella; Difflugia; Arcella) Têm pés como raízes, e estes falsos pés, que são característica do filo, são pseudópodes. Vivem em habitats húmidos, e englobam formas endossimbióticas, normalmente inofensivas, no entanto, raras espécies, que em determinadas condições crescem, podem tornar-se patogénicas e provocar disenteria. Suporte: célula mantida pela membrana plasmática que é protegida por camadas de glicoproteínas ou por uma concha (teca) externa, recolhida no meio ou segregada pela célula. Organitos celulares: núcleo vesicular e mitocôndrias com cristas tubulares. Locomoção: pseudópodes múltiplos e fundamentais: Lobópodes grande espessura e com extremidades arredondadas; Filópodes longos e cónicos. Alimentação: pinocitose e fagocitose e as reservas estão na forma de glicogénio. Reprodução: estritamente assexuada - divisão binária e divisão múltipla, e não apresentam comprovativos de reprodução sexuada. Ciclo de vida: vários processos mitóticos e têm uma reprodução assexuada: Filo ACTINOPODA (Arachnosphaera oligacantha; Challengeron wyvillei; Actinophrys) O filo contém uma junção de protozoários radiolários (classe Polycistina), acantários, feodários (marinhos) e heliozoários (água doce) que pertenciam a vários grupos. Suporte: célula contém membrana celular suportada por um esqueleto interno formado por cílica. Organitos Celulares: mitocôndrias com cristas tubulares e um núcleo vesicular, apesar de alguns possuírem um núcleo ovular e outros possuírem múltiplos núcleos. Locomoção: organismos com pés em forma de raio pois os seus pseudópodes finos são radiados com microtúbulos e axoplastos, sendo designados por axópodes e apresenta uma locomoção passiva devido aos mesmos, pois estes só influenciam certos movimentos que não é considerado locomoção. Alimentação: heterotrófica. Reprodução: Assexuada: divisão binária, divisão múltipla e gemiparidade; Sexuada: surge como autogamia, em alguns heliozoários, que com as mutações adquirem variabilidade. Neste processo pode ocorrer troca de material dentro da célula pois cada organismo apresenta os 2 gâmetas. A meiose envolve 2 divisões prioritárias para a formação de gâmetas. Ciclo de Vida: pleuromitose intranuclear fechada, excepto nos helizoários, os quais apresentam ortomitose semi-aberta. Filo GRANULORETICULOSA (Elphideum; Foraminífero) As formas actuais são cosmopolitas mas a maioria são fósseis. Apresenta 2 grupos: Athalamida não têm esqueleto e têm reticulópodes que se formam em qualquer parte da membrana celular; Foraminiferida têm esqueleto com uma ou mais câmaras que abrem para a saída de pseudópodes. Habitam em águas marinhas e salobras. Suporte: membrana celular suportada por um esqueleto externo, sob a forma de tecas, com uma ou várias câmaras. Organitos Celulares: mitocôndrias com cristas tubulares e o núcleo tanto é ovular como vesicular e vários organismos são multinucleados e apresentam dualismo nuclear. Locomoção: assegurada pelos reticulópodes. Alimentação: heterotrófica. Reprodução: Assexuada: divisão múltipla e gemiparidade; 11

13 Sexuada é conhecida na maioria das espécies e apresentam um ciclo de vida complexo que envolve a alternância de formas assexuadas e formas sexuadas. Ciclo de Vida: pleuromitose intranuclear fechada. Filo DIPLOMONADA (Giardia intestinalis; Hexamita) Giardia intestinalis é uma espécie cosmopolita que origina problemas intestinais e, além disso, é a espécie que caracteriza este filo. Suporte: célula rodeada apenas por uma membrana celular, possuindo 3 formas microtubulares com flagelos associados que lhe conferem alguma rigidez. Organitos Celulares: 2 núcleos vesiculares que se dividem, sincronizadamente e sem qualquer tipo de mitocôndrias. Locomoção: assegurada por flagelos que variam em número. Não apresenta qualquer tipo de mitocôndrias. Reprodução: estritamente assexuada divisão binária longitudinal. Ciclo de vida: ortomitose semi-aberta sem centríolos. Filo PARABASILIDA (Trichomonas murius) É um filo que se divide em 2 classes: Trichomonada seres simbiontes com vertebrados; Hypermastigotes seres mutualista. Suporte: célula rodeada apenas por uma membrana celular simples com flagelos associados que lhe concedem alguma rigidez. Locomoção: flagelos locomotores que podem chegar aos milhares em número. Organitos Celulares: sistema complexo de fibras e microtúbulos ligados ao núcleo, que é, nos Hypermastigotes, vesicular ou com um só cromossoma e com um nucléolo proeminente, e é, nos Trichomonada, apenas vesicular. Sem qualquer tipo de mitocôndrias, pelo que a actividade anaeróbica ocorre em organelos os hidrogenossomas. Reprodução: Assexuada: divisão binária longitudinal; Sexuada: em alguns Hypermastigotes apenas, que ocorre de várias formas. Ciclo de Vida: pleuromitose extracelular fechada sem centríolos. Filo CRYPTOMONADA (Cryptomonas; Chlamydomonas reinhardtii) Filo CHLOROPHYTA (Volvox) Designadas vulgarmente por algas verdes. Possuem 2 a 4 flagelos e a maioria da célula é ocupada por um grande cloroplasto. Filo MICROSPORA (Thelohania californica; Spathidiopsis) Filo ASCETOSPORA Filo CHOANOFLAGELLATA (Salpingoeca) Filo OPALINIDA (Opalina) STEPHANOPOGON (Stephanopogon) É um género que se pensa estar na origem de alguns protozoários, pelo que ainda não tem um filo definido. 12

14 Biologia dos Principais Grupos de Invertebrados: MESOZOA Mesozoários Não são protistas pois são pluricelulares com camadas celulares e também não são metazoários pois não têm tecidos ou órgão, apesar de já existir divisão de tarefas. Não se considera que estes seres vivos estejam na origem do Metazoa. Filo PLACOZOA (Tricoplax adherans) É um filo de uma só espécie descrita, Tricoplax adherans, que habita em aquários. Suporte: entre as camadas celulares existe mesênquima que é uma matriz de gel com algumas células dispersas sem ligação entre elas, sendo, assim, seres diblásticos. Organitos Celulares: células com dupla camada monociliada, células achatadas, lípidos (na camada superior) e células colunares sem lípidos (na camada inferior). A camada não tem polaridade antero-posterior mas tem orientação dorso-ventral. O epitélio ventral é invaginável fazendo com que as camadas sejam estrutura e funcionalmente diferentes. Locomoção: deslizamento. Alimentação: fagocitose de detritos orgânicos que ocorre nas invaginações do epitélio ventral da célula. Há evidências de digestão extracelular, nas quais, estes seres segregam enzimas digestivas que lançam sobre os seus alimentos. Reprodução: Assexuada: divisão binária e gemulação; Sexuada: ovo mas de uma forma bastante incompleta. Filo MONOBLASTOZOA (Salinella) É um organismo presente nas salinas da Argentina, que depois de descoberto e descrito por um cientista, nunca mais foi visto, pelo que se suspeita da sua existência. Suporte: corpo com uma camada celular e uma cavidade aberta com 2 extremidades. Organitos celulares: tanto o lado exterior como o interior apresentam células ciliadas. Locomoção: deslizamento. Alimentação: detritos orgânicos. Reprodução: estritamente assexuada divisão binária transversal. Filo RHOMBOZOA É um filo que apresenta 2 ordens: Dicyemida adulto vermiforme com 1 axoblasto (célula axial). Têm uma cápsula polar e na outra extremidade têm 2 células uropolares. O seu ciclo de vida é desconhecido, mas a reprodução assexuada é feita pelos axoblastos enquanto a reprodução sexuada é feita por infusorigénios originando larvas infusiformes. Existe uma alternância regular entre as formas de reprodução; Heterocyemida (Conocyema polymorpha; Microcyema gracile) possui 2 espécies descritas, que apresentam 2 células axiais e células somáticas sem cílios. Suporte: tem 2 camadas de células uma externa, constituída por células somáticas, e outra interna, constituída por células reprodutoras. Os organismos da ordem dicyemida apresentam eutelia (os indivíduos têm o mesmo número de células). Alimentação: parasitas obrigatórios de moluscos falópodes. Filo ORTHONECTIDA (Rhopalura ophiocomae) São parasitas de gónadas de invertebrados com uma forma de amebóides sinciciais. Reprodução: Assexuada: fragmentação; Sexuada: gâmetas pelo que têm formas sexuais livres. 13

15 Biologia dos Principais Grupos de Invertebrados: Filo PORIFERA Filo PORIFERA (Esponjas Geodia siponium; Suberites domuncula;haliochondria membranacea; Suberites; Leuconia; Spongilla fluviatilis) São organismos multicelulares, com vários poros, que apresentam uma grande diversidade de formas e cores. A nível celular estes seres apresentam-se como metazoários. São seres vivos: Sésseis seres que vivem no fundo do mar; Filtradores seres que se alimentam por filtração da água do mar, ou seja, filtram a matéria orgânica contida na água do meio; Multicelulares com coanócitos (célula especializada provida de um flagelo rodeado de uma bainha ou de um colar protoplasmático muito fino); Parazoários. Habitat: seres aquáticos, maioritariamente marinhos e bentónicos (vivem no fundo dos oceanos) a grandes profundidades, mas apresentam espécies de água doce. Têm uma grande versatilidade para formar camadas duras ou finas principalmente em superfícies duras. Plano Estrutural Suporte: corpos suportados por uma rede de fibras de carbonato de cálcio e têm um sistema de canais e poros que terminam numa cavidade interna (átrio). Bombeiam água desta cavidade, filtrando as partículas alimentares e deitando fora através do ósculo (abertura central no topo). São organismos que apresentam várias camadas nas paredes no seu corpo: Cutícula de colagénio - está acima da pinacoderme. O colagénio é produzido por lofócitos; Pinacoderme (externa) constituída por pinacócitos, com células ostíolas, que apresentam perfurações e formam os porócitos e os endopinacócitos (células que revestem os canais). Existem grupos de poríferos que têm uma camada externa sem pinacócitos, mas têm uma camada dermal acelular, formando uma rede subdermal trabecular; Mesênquima / Mesogleia (média) matriz gelatinosa que possui vários tipos de células, entre elas as células totipotentes; Coanoderme (interna) revestida por coanócitos; Basopinacócitos (base) células amebóides. Coanócitos células flageladas únicas que direccionam a água através dos canais, devido ao batimento dos flagelos, e câmaras, constituindo o sistema de aquíferos, ou seja provocam a circulação de água na esponja. Também realizam a digestão intracelular. Pinacócitos células achatadas que revestem externamente a esponja. Porócitos células que revestem os poros e controlam a entrada de água. Células tubulares interiormente ocas. Estas camadas têm espessura variável e, em alguns casos, aparecem esclerócitos capazes de produzir exoesqueleto, que se apresenta em forma de espículas para proteger e sustentar o corpo da esponja, no entanto, os espongócitos (fibras de espongina) também são capazes de o produzir, apresentando, colêncitos. Miócitos conjuntos de células que permitem contracções do corpo do organismo, no entanto, têm um papel importante no transporte de nutrientes e na formação de gâmetas, ou seja, são capazes de se diferenciar noutros tipos de células e são capazes de distribuir os alimentos digeridos para as outras células. Simetria: radiada /irregular. 14

16 Sistema de Canais: Água entre pelos ostíolos com partículas orgânicas e oxigénio Água sai pelos ósculos com excreções e dióxido de carbono Locomoção: as células apresentam uma grande versatilidade para mudar de lugar ou para mudar de tipo de célula, pelo que apresentam mobilidade celular. Alimentação: digestão intracelular. Reprodução: Assexuada: vários processos, apresentando uma grande capacidade de regeneração e para a formação de gomos; Sexuada: hermafroditismo sequencial, apresentando gonocóricas, onde os coanócitos (gónadas masculinas) produzem o esperma e os arqueócitos (gónadas femininas) produzem os óvulos (em menor quantidade que os coanócitos). Tipos Morfológicos Os organismos podem crescer mantendo a sua estrutura (asconóide), criando dobras (siconóide) ou criando estruturas mais complexas (leuconóide). Asconóide espécies com um aspecto tubular, coloniais e ligadas por um pedúnculo ou canais e com uma organização mais simples. Tem ostíolos, canais, um átrio amplo e revestido por coanócitos e 1 único ósculo. Siconóide espécies com um aspecto tubular, com uma estrutura derivada da estrutura asconóides. Possui uma parede do corpo mais espessa; com ostíolos e um sistema de canais inalante / incorente e radial; apópilos (poros entre canais); canais radiais revestidos por coanócitos; esponjocélio amplo e não revestido por coanócitos; e 1 único ósculo. Leuconóide espécies que formam massa coloniais grandes, com indivíduos pouco definidos com um ósculo cada e dificilmente distinguíveis. Possui uma organização mais complexa com melhor adaptação, tem ostíolos, canais inalantes, câmaras revestidas por coanócitos e canais exalantes. Classificação Classe CALCAREA seres vivos com espículas calcárias (de carbonato de cálcio). Sublasse CALCINEA (Murrayona; Clathrina; Dendya; Leucascus; Leucetta; Soleniscus). Subclasse CALCARONEA (Amphoriscus; Grantia; Leucilla; Leucosolenia; Sycon). Classe HEXACTINELLIDA seres vivos com espículas de sílica. Subclasse AMPHIDISCOPHORA (Hyalonema; Monorhaphis; Pheronema). Subclasse HEXASTEROPHORA (Aphrocallistes; Caulophacus; Euplectella; Hexactinella; Leptophragmella; Lophocalyx; Rosella; Sympagella). Classe DESMOSPONGIAE seres com espículas de sílica e espongina. Subclasse HOMOSCLEROMORPHA (Corticium; Oscarella; Plakina; Plakortis); Subclasse TETRACTINOMORPHA (Asteropus; Chondrilla; Chondrosia; Cliona; Cryptotethya; Tetilla; Merlia; Acanthochaetetes). Subclasse CERACTINOMORPHA (Adocia; Agelas; Aplysilla; Aplysina; Asbestopluma; Axinella; Axociella; Callyspongia; Clathria; Spongia; Calcifibrospongia). Filogenia Do ponto de vista filogenético, estes seres com células totipotentes, um sistema de aquífero, células monociliadas, sem tecidos e sem polaridade, possuem o ancestral entre os protistas, no entanto a sua evolução é um tema bastante controverso. 15

17 Biologia dos Principais Grupos de Invertebrados: Filo CNIDARIA Filo CNIDARIA (Medusas; Anémonas; Corais; Hydra Tubipora musica; Gorgonia verucosa; Anemonia sulcata; Actinia equina; Physalia phisalis; Pteroides giseum; Coralium rubrum) São seres vivos muito diversificados, metazoários, pois apresentam verdadeiros órgãos. Habitat: meios aquáticos, maioritariamente marinhos. Existem 2 tipos corporais de cnidários: Medusas seres livres com a boca rodeada por tentáculos e voltada para baixo; Pólipos seres fixos com a boca rodeada de tentáculos voltada para cima. Plano Estrutural São seres vivos diblásticos, com poucas células e uma simetria primária radial. O plano básico está retido nas suas 2 formas: pólipo e medusa. Suporte: Epiderme (ectoderme) camada externa do corpo. É constituída por células mioepiteliais (revestimento e contracção), cnidoblastos (defesa) e células sensoriais (estímulos externos); Gastroderme (endoderme) camada interna do corpo que reveste a cavidade gastrovascular. É constituída por células mioepiteliais digestivas (revestimento e contracção), células gástricas (secreções digestivas) e células sensoriais (estímulos internos); Mesênquima camada gelatinosa constituída por mesogleia (acelular apesar de, em seres mais avançados, criar camadas espessas ricas em células) que se situa entre a epiderme e a gastroderme, e nunca produz órgãos complexos. Possui células nervosas (impulsos nervosos). Apresenta uma cavidade gastrovascular dividida em compartimentos devido à existência de septos longitudinais incompletos. É nesta cavidade que se inicia a digestão extracelular, após a qual há distribuição do alimento, pela circulação. Esta cavidade pode estar dividida ou não, variando com a dimensão de cada espécie, tendo cavidades mais complexas, as espécies maiores. Células mioepiteliais células colunares de mionemas que estão contidas na epiderme e na gastroderme. As da gastroderme são células epitelio-musculares e nutritivo-musculares, as da epiderme são células sensoriais, glandulares e intersticiais (indiferenciadas/totipotentes). Este tipo de simetria traz-lhes certas limitações, ou seja, é cilíndrico, sem região anterior / posterior e com um eixo oral-aboral, fazendo com que sejam seres sésseis e plágicos sem movimento unidireccional activo. A interacção com o ambiente, como a alimentação é feita através dos tentáculos, os arranjos anatómicos que se desenvolveram para ultrapassar as suas limitações. Estes podem estabelecer relações com outros organismos: Mutualismo comum hidróides em concha onde se fixam anémonas, pois têm alimentação facilitada, e para os hidróides, esses organismos, conferem camuflagem e protecção; Simbiose pode servir para proteger outros organismos. Podem existir organismos fotossintéticos com relações simbióticas com cnidários. 16

18 Pólipo É a forma com maior diversidade, com tendência para formar colónias. São responsáveis pela reprodução assexuada nos organismos. Estes são seres polimorfos com hidrorrizas, hidrocaules e hidróides. Têm uma estrutura tubular com uma simetria radiada e um eixo oral (boca) - aboral (disco pedal que permite a fixação a superfícies). Os tentáculos rodeiam a boca e podem ser ocos ou preenchidos por células gastrodérmicas: filiformes ou pinulas. Nas colónias de pólipos há um crescimento hidrorizal, monopodial ou simpodial. Locomoção: o movimento é devido à contracção de células mioepiteliais, para a alimentação. Órgãos dos sentidos: são raros e minúsculos, só possuindo fotorreceptores, quimiorreceptores e mecanorreceptores. Medusa É uma forma livre e uniforme, que não forma colónias. Suporte: exumbrela (parte superior) e subumbrela (parte inferior). A boca e a cavidade gastrovascular apresentam simetria tetâmera, com um véu que é uma prega marginal (medusas craspétodas). Tem um eixo axial duro à volta do qual crescem pólipos. Estes seres têm uma grande capacidade de regeneração. O movimento deve-se à contracção dos músculos na umbrela. Os órgãos dos sentidos são em quantidades consideráveis e essenciais para a sua deslocação. Cnidae Cnidae estruturas adesivas e/ou picantes, características e específicas deste filo. Esta estrutura é produzida por um cnidoblasto e o cnidócito é a célula onda está armazenado a cnida. Este apresenta uma origem simbiogenética. O cnidae liberta toxinas para paralisar as presas, esta libertação de neurotoxinas devese a estímulos e é feita por processos de exocitose. São abundantes no epitélio e na região oral e apresentam vários tipos consoante as toxinas. Alguns organismos utilizam os cnidários para sua própria defesa, ou seja, quando se alimentam de cnidários armazenam os seus cnidae e servem-se deles para sua própria protecção. Esqueleto dos Cnidários Pólipos os pólipos marinhos desenvolvem exosesqueletos: como o perissarco (calcos), a hidroteca (órgãos de alimentação) e gonoteca (parte reprodutora). Os pólipos tecados são os que apresentam gonoteca e hidroteca, os pólipos atecados são os que têm perissarco. Os pólipos de água doce não têm qualquer tipo de exoesqueleto. Medusas - pode ter escleritos de calcário, é mole e flexível, sendo a sua forma mantida através de fibras musculares e mesogleia. Características Gerais Alimentação: carnívoros, mas alguns alimentam-se por filtração, apresentando relações de endossimbiose interna com algumas algas. São os tentáculos que capturam as presas e as encaminham para a boca, entrando, assim, para a cavidade gastrovascular. Nos seres sem tentáculos a alimentação é feita directamente pelo disco oral, e nas espécies que têm tentáculos reduzidos, é libertado um muco para o meio, de modo a ajudar na captura das presas. Sistema Digestivo: incompleto com digestão extra e intracelular. 17

19 Sistema Nervoso: difuso, com neurónios espalhados pelo corpo. As células nervosas estão espalhadas pelo mesênquima e transmitem impulsos nervosos que estimulam as células mioepiteliais a realizar movimentos de contracção e relaxamento. Esta vasta rede faz com que todo o organismo receba os estímulos uma vez que não possui órgãos especializados. Sistema Respiratório, Circulatório e Excretor: ausentes, pelo que as trocas gasosas e a distribuição de substâncias pelo corpo ocorrem por difusão. Órgãos dos Sentidos: sendo seres de simetria radiada, não apresentam qualquer grau de cefalização, logo não têm órgãos especializados, qualquer sensação é recebida pela parte que primeiro entrar em contacto com esse meio. Reprodução: Assexuada: gemulação, realizada pelos pólipos, sendo muito raro nas medusas Sexuada é realizada pelas medusas que apresentam gonóforos que são suprimidos nas formas solitárias. Ciclo de Vida: é feito em colónia, reproduzindo-se de forma assexuada, constituindo dimensões e formas impossíveis para um indivíduo. São caracterizadas por duas formas em adulto (ciclo dimórfico): pólipo e medusa, onde existe uma alternância de gerações Pólipo (reprodução assexuada) Éfira (desenvolve -se) Medusas (sexualmente activas) Fecundação (reprodução sexuada) Zigoto Larva (plânula) Novo pólipo (fixação) Pólipo (desenvolvimento) Classificação Classe HYDROZOA hidróides, hidromedusas que apresentam polimorfismo, os pólipos são coloniais. A fase de pólipo é mais desenvolvida que a fase de medusa. Têm a boca na extremidade hipóstoma / manúbrio. Classe ANTHOZOA animais solitários ou coloniais sem fase de medusa, ou seja, os seres encontram-se apenas na fase de pólipo. Têm a boca na faringe, numa zona plana. Classe CUBOZOA os pólipos produzem 1 só medusa que é altamente venenosa. Classe SCHYPHOZOA fase de medusa predomina e os pólipos produzem medusas, ou seja, têm a fase de medusa mais desenvolvida que a fase de pólipo. Filogenia São seres com origem em protistas coloniais flagelados segundo a teoria colonial, ou por evolução degenerativa de formas mais evoluídas segundo a teoria turbelaria. 18

20 Biologia dos Principais Grupos de Invertebrados: Filo CTENOPHORA Filo CTENOPHORA São animais gelatinosos e transparentes, semelhantes às medusas, com formas variadas. São marinhos e platónicos com dimensões muito variadas e tentáculos de grandes dimensões. Plano Estrutural Estes seres apresentam uma simetria birradiada e possuem 2 camadas germinativas, pelo que são diblásticos. Suporte: ectoderme, gastroderme e mesênquima que possui células musculares. Considera-se um eixo oral-aboral, onde na parte aboral existe um estatocisto, que é um órgão sensorial. Tem 8 ctene (estruturas em forma de pente). Em cada lado existem bainhas tentaculares de modo a recolherem os seus tentáculos. Possui tentilhas que são ramificações dos tentáculos. Estes animais são predadores que se alimentam com o auxílio dos tentáculos. Infundibulum estômago que apresenta canais gastrovasculares radiais. Apresentam uma grande capacidade regenerativa. Características Gerais Locomoção: assegurada pelo mesênquima e os ctenes. Sistema Nervoso: bastante difuso mas existe alguma concentração de células nervosas junto dos ctenes, na zona plexus. Reprodução: seres hermafroditas estritamente sexuados. Desenvolvimento: indirecto através da larva cidipídia. Filogenia Apresentam várias semelhanças com os cnidários, no entanto o grau de organização, o sistema digestivo, o monomorfismo, a musculatura e o hermafroditismo diferem bastante desses mesmo cnidários. 19

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Existem espécies de sexos separados e espécies hermafroditas. Neste último caso, os óvulos e espermatozoides de um mesmo indivíduo amadurecem em épocas diferentes, o que evita a

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