Centro Universitário Adventista de São Paulo Fundado em

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2 Centro Universitário Adventista de São Paulo Fundado em Missão: Visão: Educar no contexto dos valores bíblicos para um viver pleno e para a excelência no servirço a Deus e à humanidade. Ser uma instituição educacional reconhecida pela excelência nos serviços prestados, pelos seus elevados padrões éticos e pela qualidade pessoal e profi ssional de seus egressos. Administração da Entidade Mantenedora (IAE) Administração Geral do Unasp Campus Engenheiro Coelho Campus São Paulo Campus Virtual Faculdade de Teologia Diretor Presidente: Domingos José de Souza Diretor Administrativo: Élnio Álvares de Freitas Diretor Secretário: Emmanuel Oliveira Guimarães Reitor: Euler Pereira Bahia Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Tânia Denise Kuntze Pró-Reitora de Graduação: Sílvia Cristina de Oliveira Quadros Pró-Reitor Administrativo: Élnio Álvares de Freitas Pró-Reitor de Relações, Promoção e Desenvolvimento Institucional: Martin Kuhn Secretário Geral: Marcelo Franca Alves Diretor Geral: José Paulo Martini Diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Francisca Pinheiro S. Costa Diretor de Graduação: Afonso Ligório Cardoso Diretor Geral: Douglas Jeferson Menslin Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Marcos Natal de Souza Costa Diretor de Graduação: Ilson Tercio Caetano Diretor Geral: Valcenir do Vale Costa Gerente Acadêmica: Andressa Jackeline Oliveira M. e Paiva Diretor: Emilson dos Reis Coordenador de Pós-Graduação: Ozeas Caldas Moura Coordenador de Graduação: Reinaldo Wesceslau Siqueira Faculdade Adventista de Hortolândia Campus Hortolândia Diretor: Euler Pereira Bahia Diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Tânia Denise Kuntze Diretora de Graduação: Sílvia Cristina de Oliveira Quadros Diretor Administrativo: Élnio Álvares de Freitas Diretor de Relações, Promoção e Desenvolvimento Institucional: Martin Kuhn Secretário Geral: Marcelo Franca Alves Diretor Geral: Laureci Bueno do Canto Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Eli Andrade Rocha Prates Diretora de Graduação: Elna Pereira Nascimento Cres Editor: Rodrigo Follis Editor Associado: Felipe Carmo Conselho Editorial: José Paulo Martini, Afonso Cardoso, Elizeu de Sousa, Francisca Costa, Adolfo Suárez, Emilson dos Reis, Rodrigo Follis, Ozéas C. Moura, Betania Lopes, Martin Kuhn A Unaspress está sediada no Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP. a 1 edição , Engenheiro Coelho, SP Imprensa Universitária Adventista

3 Imprensa Universitária Adventista Caixa Postal 11 Unasp Engenheiro Coelho-SP (19) Editoração: Rodrigo Follis, Felipe Carmo Revisão: Thiago Basílio Capa: Jônathas Sant Ana Diagramação: Fábio Roberto, Marcio Trindade Normatização: Vinicius Fonseca, Thamires Sousa e Giulia Pradela Princípios do fim 1ª edição exemplares Todos os direitos em língua portuguesa reservados para a Unaspress. Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações, com indicação da fonte. Todo o texto, incluindo as citações, foi adaptado segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990, em vigor desde janeiro de Sumário Da complementaridade dos testamentos... 7 Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Princípios do Fim : O Apocalipse à luz do Antigo Testamento / Emilson dos Reis, Sérgio Festa, Rodrigo Follis (orgs.). 1. ed. Engenheiro Coelho, SP : Unaspress Imprensa Universitária Adventista, (Parousia; v. 4) ISBN: Adventistas do Sétimo Dia - Doutrinas 2. Bíblia N.T. Apocalipse - Crítica e interpretação 3. Bíblia N.T. Apocalipse - Profecias I. Título. II. Série CDD Índices para catálogo sistemático: Índices para catálogo sistemático: 1. Apocalipse : Profecias : Interpretação : Bíblia Editora associada: _2016 O fim do historicismo? reflexões sobre a apocalíptica bíblica Jon Paulien O historicismo como método de interpretação de Daniel e Apocalipse Reimar Vetne Dez chaves para interpretar o livro de Apocalipse Edwin Reynolds

4 O anjo no altar e as intercalações no livro de Apocalipse Ranko Stefanovic Quem é o anjo de Apocalipse 10? Da complementaridade dos testamentos Jim Hiner, Jr. O tema do Êxodo em Apocalipse 15 16: antecedente e natureza Laslo Gallus As duas testemunhas de Apocalipse Ekkehardt Müeller Paralelos literários e teológicos entre Apocalipse e Êxodo William H. Shea Atualmente, é possível constatar que vivenciamos uma época na qual o protestantismo e o evangelicalismo brasileiro não encontram mais as mesmas barreiras em face à teologia do AT quando comparada à do NT. Queremos dizer que, em alguns aspectos, paulatinamente, o AT vem abandonando sua antiga etiqueta de letra que mata e passa a fazer parte integrante da palavra da vida, de maneira que os evangelhos não poderiam ser melhor compreendidos afora desse corpus. No meio acadêmico, por exemplo, uma obra de significativa contribuição a esse respeito foi a organizada por G. K. Beale e D. A. Carson (2014) intitulada Comentário do uso do AT no NT que, para os autores, embora existam muitos estudos especializados em textos particulares do AT [ ] ou em um corpus específico [ ] nenhum trabalho anterior tentou reunir o resultado de tais esforços em um único volume (HANSEN, 2008, p. 1). Esse esforço evidencia, principalmente de um ponto de vista acadêmico, a falta de argumentos convincentes para descartar o contexto veterotestamentário na leitura dos evangelhos ou das epístolas paulinas. Um outro exemplo ainda mais interessante é constatar no meio evangélico brasileiro uma aparente ressignificação de figuras do NT em preferência ao que pode ser encontrado no AT. É comum, por exemplo, participar de worships que se utilizam de termos como Sião, arca, trono, Senhor dos exércitos etc.; ou mesmo encarregar pessoas de funções declaradamente veterotestamentárias como os levitas, e a utilização de candelabros com a estrela de Davi na ornamentação de igrejas (ver CUNHA et al., 2010). Em outros termos, é como se a figura de Jesus Cristo só encontrasse significado quando associada ao rei Davi, e as promessas divinas quando aludissem às bênçãos ou maldições da aliança em Deuteronômio Com efeito, seguindo preferencialmente as tendências acadêmicas, esta edição da Parousia propõe uma leitura do Apocalipse de João a partir de elementos exclusivamente veterotestamentários. O capítulo Quem é o anjo de apocalipse

5 Princípios do fim Da complementaridade dos testamentos 10?, de Jim Hiner Jr., por exemplo, não poupará esforços para encontrar no AT paralelos textuais que corroborem para a interpretação da personalidade angélica encontrada BEALE, G. K.; CARSON, D. A. (Orgs.). Comentário do uso do Antigo Testamento no Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, em Apocalipse 10. Um outro artigo com objetivos semelhantes é O anjo no altar e as intercalações no livro de Apocalipse, de Ranko Stefanovic. Além disso, outros dois estudos no Apocalipse serão apresentados de maneira complementar a partir de abordagens muito semelhantes: O tema do Êxodo em Apocalipse 15 16: antecedente e natureza, de Laslo Gallus, e Paralelos literários e teológicos CUNHA, M. N.; SIQUEIRA, T. M.; GARCIA, P. R. A ressignificação de símbolos e imagens do Antigo Testamento na prática pastoral evangélica: sentidos e tendências. In: CONGRESSO METODISTA DE INICIAÇÃO E PRODUÇÃO CIENTÍFICA, 13. Anais do Congresso. São Paulo, entre Apocalipse e Êxodo 19 24, de William H. Shea. Em conjunto, esses capítulos leem o Apocalipse com constantes menções às temáticas encontradas no Êxodo, demonstrando, de maneira definitiva, que os temas apocalípticos do NT não surgiram desassociados do contexto veterotestamentário, mas encontram sua HANSEN, C. Two testaments one story: top evangelical scholars team up for landmark commentary on New Testament use of Old Testament. Christianity Today, 8 fev chave hermenêutica justamente em tal contexto. Ademais, Ekkehardt Müeller, no capítulo As duas testemunhas de Apocalipse 11, demonstrará eficazmente como a leitura do AT poderá auxiliar no entendimento de textos aparentemente obscuros do NT, a exemplo das duas testemunhas de Apocalipse 11. Contudo, antes de iniciar com a análise das porções do Apocalipse, conforme citadas acima, esta edição pretende introduzir os estudos da apocalíptica bíblica discutindo a abordagem hermenêutica preferida pelos adventistas, o historicismo. Para tanto, os artigos O fim do historicismo? reflexões sobre a apocalíptica bíblica, de Jon Paulien, e O historicismo como método de interpretação de Daniel e Apocalipse, de Reimar Vetne, introduzem e aprofundam a discussão a respeito do método, apontando suas vantangens e desafios atuais. Não menos importante, o artigo de Edwin Reynolds Dez chaves para interpretar o livro de Apocalipse pretende oferecer um esquema prático para a compreensão do Apocalipse a partir de uma pespectiva historicista. Assim, ao passo que o leitor é introduzido ao método historicista para a interpretação das profecias, logo em seguida, é convidado à estudar porções específicas do Apocalipse de uma perspectiva veterotestamentária. Ao findar a leitura desta edição, estará evidente para o leitor que os textos do NT, e em especial o Apocalipse de João, seriam gravemente injustiçados caso separados do contexto do AT. Será inevitável aprofundar-se em qualquer um dos temas apocalípticos sem, em contrapartida, o aprofundamento necessário nas profecias contidas no AT. Enfim, em face à complementaridade dos testamentos e à consequente elucidação das Escrituras, não será exagero considerar plenamente a alegação de Cristo de que a Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos fazem referência a Ele (Lc 24:44). 9 Os organizadores