TERMO DE REFERÊNCIA. Documento sujeito a revisões periódicas CEP Tel: (84) / / /
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1 Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos TERMO DE REFERÊNCIA ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO PARA PROJETOS DE ARMAZENAMENTO E REVENDA DE RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS DE GLP, POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS Avenida Nascimento de Castro, 2127 Lagoa Nova Natal RN Documento sujeito a revisões periódicas CEP Tel: (84) / / / Data de Emissão: Fax: (84) Inscrição no CNPJ (MF) / /5/2009 Website: idema-atendimento@rn.gov.br
2 Página: 1 I. DIRETRIZES GERAIS O relatório do Estudo de Análise de Risco (EAR), a ser elaborado de acordo com o roteiro a seguir, deverá ser entregue ao Idema em 02 (duas) cópias: uma em meio impresso e outra em meio digital, quando da apresentação do requerimento para as Licenças de Instalação (LI), de Regularização de Operação (LRO) ou ainda quando solicitado por este Órgão ambiental. O estudo deverá analisar os riscos de importância relacionados ao empreendimento e avaliar seus efeitos sobre o meio ambiente e à saúde pública da população externa ao mesmo, na sua fase de operação. O relatório do EAR deverá ser acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), registrada junto ao CREA-RN. II. CONTEÚDO BÁSICO DO RELATÓRIO O relatório do Estudo de Análise de Risco deverá abordar os seguintes aspectos, na ordem relacionada: 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS DO ESTUDO 3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E DA REGIÃO 3.1. Identificação do Empreendimento Razão Social; Endereço completo; CNPJ e Inscrição Estadual Caracterização do Empreendimento Deverá incluir os seguintes dados: Localização do empreendimento, incluindo mapa georreferenciado, assinalando as estradas de rodagem/vias de acesso, redes de água e esgoto, energia elétrica, linhas telefônicas, drenagens principais, lagoas, etc.; Distribuição populacional da região; Descrição física e layout das instalações, em escala adequada; Características climáticas e meteorológicas da região; Substâncias químicas presentes, identificadas por meio de nomenclatura oficial e número CAS, incluindo quantidades e formas de movimentação, armazenamento e manipulação. Indicar as características físico-químicas e toxicológicas de cada substância; Descrição dos processos e rotinas operacionais e de manutenção e conservação; Apresentação de plantas baixas das unidades e fluxograma de funcionamento, de instrumentação e de tubulações; Sistemas de proteção e segurança. 4. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO Nome completo, endereço, CNPJ, nome do responsável legal, nome da pessoa de contato e respectivo número de telefone, e outras informações consideradas relevantes.
3 Página: 2 5. IDENTIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS DE ACIDENTES E SEUS RESPECTIVOS EVENTOS INTERMEDIÁRIOS Neste item serão abordados os seguintes aspectos, no que couber: Análise Histórica de Acidentes (AHA); Análise Preliminar de Perigo (APP); Análise de Perigos e Operabilidade (Hazard and Operability Analysis HazOp); Árvores de Falhas (FTA); Árvores de Eventos (ETA) para verificação dos Sistemas de Controle; Identificação dos Eventos Iniciadores de Acidentes. 6. ANÁLISE DA VULNERABILIDADE DO PESSOAL E ESTRUTURAS EXPOSTAS O objetivo desta análise é saber a que distância os impactos do acidente se farão sentir, com que intensidade e em quanto tempo. Portanto, deverá ser apresentada uma estimativa da quantificação dos efeitos dos acidentes em relação ao meio ambiente, ao homem e às propriedades, com base em modelos de vulnerabilidade de uso reconhecido, destacando os seguintes aspectos principais: Cálculo dos espaços vulneráveis para os cenários de acidentes identificados; Plotagem, em escala adequada, dos espaços vulneráveis. 7. ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS Deverão ser analisadas as principais consequências decorrentes do desdobramento das hipóteses acidentais consideradas na fase de identificação dos cenários, de forma que se tenha uma visão global da magnitude dos vários efeitos adversos decorrentes de eventos indesejados. Neste item deverá ser apresentado o cálculo das consequências dos eventos perigosos sobre a população (fatalidades e ferimentos), o patrimônio e o ambiente. 8. CÁLCULO DA FREQUÊNCIA DOS EVENTOS ACIDENTAIS Destacar os seguintes itens: Apresentação das referências dos dados de falha de equipamentos; Cálculo das frequências esperadas para os cenários identificados, a partir das árvores de falha; Cálculo da Disponibilidade do Sistema de Combate a Incêndio (SCI); Quantificação das Árvores de Falhas; Quantificação das Árvores de Eventos; Avaliação das Quantidades Vazadas. 9. AVALIAÇÃO DOS RISCOS Deverão ser calculados os riscos individuais e sociais para cada cenário acidental identificado e o risco total do empreendimento. Os resultados deverão ser apresentados em mapas de iso-risco (risco individual) e em diagramas (risco social), sendo esses valores comparados com os valores típicos das atividades cotidianas, bem como com os riscos médios da atividade em análise, de modo a permitir a avaliação dos resultados obtidos. Deverão ser destacados os seguintes itens: Cálculo dos Riscos Sociais; Cálculo dos Riscos Individuais;
4 Página: 3 Cálculo da Taxa de Acidentes Fatais; Comparação dos resultados com padrões de referência nacional e/ou internacionais; Plotagem das curvas de iso-risco. 10. MEDIDAS MITIGADORAS DOS RISCOS Deverão ser apresentadas as medidas propostas para a mitigação dos riscos encontrados pelo Estudo de Análise de Risco, sejam essas medidas para a redução das frequências e/ou das consequências desses riscos. No caso das medidas para a redução das frequências, deverão ser sugeridas medidas capazes de reduzir a probabilidade de ocorrência dos cenários acidentais e/ou da magnitude de suas consequências, sejam essas para as comunidades e/ou para o meio ambiente diretamente envolvido com o empreendimento. Quanto às medidas para redução das consequências, deverão ser divididas em três grupos, cada um deles destacando, também, os efeitos sobre as comunidades e/ou para o meio ambiente diretamente envolvido com o empreendimento, no que couber: Redução dos impactos físicos trata da redução da quantidade de massa envolvida, efeito dominó, etc; Redução ou proteção da população exposta; Plano de Ação de Emergência (PAE) detalhado no item a seguir. 11. GERENCIAMENTO DE RISCOS Neste item deverão ser apresentadas as seguintes informações: Segurança do empreendimento; Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos; Procedimentos operacionais: descrição dos procedimentos operacionais a serem adotados em condições normais de operação e nos casos de acidentes e incidentes; Capacitação dos recursos humanos: programa de treinamento de pessoal, contemplando as práticas operacionais, a manutenção de equipamentos e sistemas de resposta a incidentes; Projeto do sistema de equipamentos de detecção de vazamento de GLP; Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, de acordo com a NBR ABNT nº 5.419/2001 ou outra que venha a substituí-la; Investigação de incidentes - todo e qualquer incidente de processo ou desvio operacional que resulte ou possa resultar em ocorrências de maior gravidade, envolvendo lesões pessoais ou impactos ambientais, devem ser investigados. Portanto, o processo de investigação deve contemplar os seguintes aspectos: Natureza do incidente; Causas básicas e demais fatores contribuintes; Ações corretivas e recomendações identificadas, resultantes da investigação. Plano de Ação de Emergência (PAE), que deverá conter as medidas e procedimentos a serem adotados para eliminar ou reduzir os efeitos das consequências acidentais sobre as populações limítrofes e ao meio ambiente, com a utilização de pessoal treinado para combate a emergências, contemplando os seguintes Itens: Introdução; Objetivos; Estrutura do Plano de Ação de Emergência (PAE);
5 Página: 4 Condições para a Implantação do PAE; Descrição das instalações envolvidas; Cenários acidentais considerados; Área de abrangência e limitação do plano; Estrutura organizacional, contemplando as atribuições e responsabilidades dos envolvidos; Fluxograma de acionamento; Ações de resposta às situações emergenciais compatíveis com os cenários acidentais considerados e ações de recuperação; Recursos humanos e materiais; Plano de atendimento a emergências, considerando a comunicação das ocorrências ao Corpo de Bombeiros e ao Idema, ações imediatas previstas e a relação de pessoal, materiais e equipamentos disponíveis; Providências para manter o PAE em permanente estado operacional. 12. CONCLUSÃO Apresentar as conclusões do Estudo de Análise de Risco. 13. EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO O documento em evidência deverá conter o nome legível, o número do registro no respectivo conselho de classe e a assinatura de toda a equipe técnica responsável por sua elaboração, bem como a indicação de qual parte do relatório esteve sob a responsabilidade direta de cada técnico. Como medida de segurança, sugere-se ao coordenador da equipe rubricar todas as páginas do relatório apresentado. 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A ser apresentada conforme as normas técnicas vigentes. 15. ANEXOS Documentação fotográfica; Documentação cartográfica; Modelos matemáticos de cálculos das consequências, bem como as simulações desses cálculos; Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao Estudo de Análise de Risco; Outros documentos considerados relevantes.
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