FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIARIO DE CARGAS

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1 Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas SUFER Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestrutura de Transporte Ferroviário GECOF FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIARIO DE CARGAS MANUAL DE INSPEÇÕES DA GECOF Campo de Aplicação: Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT Público Alvo: Servidores da Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestrutura de Transporte Ferroviário da ANTT 1ª Edição Brasília-DF, Março de 2013

2 AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E SERVICOS DE TRANSPORTE FERROVIARIO DE CARGAS SUFER GERÊNCIA DE CONTROLE E FISCALIZACAO DE SERVICOS E INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE FERROVIARIO GECOF Sces, Lote 10, Trecho 3, Projeto Orla Polo 8, Bloco E, Piso Térreo BRASÍLIA - DF Telefone (61) Fax Fiscalização do Transporte Ferroviário de Cargas Atividades de Campo da GECOF FICHA TÉCNICA Aurélio Ferreira Braga Celso Yuiti Katahira Daniel Raggio Quintas Elaine Verdi Coutinho e Souza Ícaro Sousa Araujo José Ricardo Noronha de Carvalho Nelson Miguel Marino Junior Paulo Jorge Costa Walter Pereira Monteiro Junior 1ª Edição FICHA CATALOGRÁFICA Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas SUFER. Fiscalização do Transporte Ferroviário de Cargas Brasília: ANTT, p. 2

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO INSPEÇÕES DA GECOF Inspeção de Via Permanente Inspeção em Passagens de Nível (PN) Inspeção em Centro de Controle Operacional - CCO Inspeção em Oficinas e Postos de Manutenção de Material Rodante Inspeção em Postos de Abastecimento Inspeção de Viagem em Trem Inspeção em Material Rodante Inspeção em Pátios Inspeção em Edificações Inspeção em Faixa de Domínio PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO Planejamento Execução Providências Complementares IRREGULARIDADES PASSÍVEIS DE AUTUAÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS APÊNDICE A FUNDAMENTAÇÃO LEGAL, REGULAMENTAR E NORMATIVA Principais Preceitos Constitucionais Aplicáveis Consolidação das Leis do Trabalho CLT (Decreto-lei nº 5.452/43) Regulamento dos Transportes Ferroviários RTF (Decreto nº 1.832/96) Lei nº 8.987/95 Regime de Concessão e Permissão da Prestação de Serviços Públicos Lei nº /01 Criação da ANTT Decreto nº 4.130/02 Aprova o Regulamento da ANTT Resolução nº de 28/01/2009 Regimento Interno da ANTT Resolução ANTT nº 44/02 e alterações posteriores Resolução nº 442/04 e alterações posteriores Regulamento anexo à Resolução nº 442, de 17 de fevereiro de

4 10 Resolução nº 1573/06 - Institui o Regime de Infrações e Penalidades do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos no âmbito nacional Resolução nº 2.748/08 Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas Concessionárias de Serviços Públicos de Transporte Ferroviário de Cargas, no transporte de produtos perigosos APÊNDICE B MODELO DE OFÍCIO APÊNDICE C TABELA DE INFRAÇÕES COM OS RESPECTIVOS ENQUADRAMENTOS APÊNDICE D MODELOS AUXILIARES PARA A FISCALIZAÇÃO APÊNDICE D-1 Ficha de Inspeção de Bens Imóveis Edificação APÊNDICE D-2 Ficha de Inspeção de Bens Operacionais Locomotivas APÊNDICE D-3 Ficha de Inspeção de Bens Operacionais Vagões APÊNDICE D-4 Ficha de Situação Geral de Vagões Imobilizados (Simplificada) APÊNDICE D-5 Ficha de Inspeção de Via Permanente APÊNDICE D-6 Ficha de Inspeção em Centro de Controle Operacional CCO APÊNDICE D-7 Ficha de Inspeção em Pátio APÊNDICE D-8 Ficha de Inspeção em Oficina de Vagões APÊNDICE D-9 Ficha de Inspeção em Oficina de Locomotivas APÊNDICE D-10 Ficha de Inspeção de Viagem em Trem

5 APRESENTAÇÃO Este Manual objetiva estabelecer critérios e procedimentos para as inspeções relativas à fiscalização do transporte ferroviário de cargas realizado sob a responsabilidade das concessionárias desse serviço público, tanto em aspectos relacionados à exploração da infraestrutura como em questões afetas a própria prestação desses serviços. Serão respeitadas, contudo, as atribuições regimentais da Gerencia de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestrutura do Transporte Ferroviário GECOF, e, assim sendo, não serão aqui abordados assuntos de ordem econômico-financeira, de seguro de responsabilidade civil e de atendimento aos usuários dependentes, cujas matérias são de competência de outras áreas da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas SUFER. Assim, têm-se como delimitador de escopo deste Manual as atividades de campo, que passaremos a designar como de inspeções, destinadas particularmente a se verificar requisitos técnicos relacionados à qualidade das vias férreas, dos veículos utilizados e das operações dos trens de carga, bem como de manutenção, conservação e do zelo na guarda de todos os bens vinculados as atividades operacionais, em especial dos que foram arrendados pela extinta Rede Ferroviária Federal S/A RFFSA, e que, atualmente, são de propriedade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT. Dessa forma, questões que podem ser apuradas mediante mera consulta a sistemas de informação já existentes ou a documentos que podem ser requeridos rotineiramente das concessionárias não serão especificamente aqui tratadas, por serem atividades de controle. Registra-se, portanto, que, embora sejam assuntos que tem relação direta com as incumbências da GECOF, as fiscalizações sobre o cumprimento ou não das metas objetivas de aumento de produção e de redução do numero de acidentes, previstas nos contratos de concessão e na regulamentação de metas por trecho, bem como dos programas de treinamento a serem efetivados pelas concessionárias, por não exigirem, via de regra, inspeções, serão abordados neste Manual de maneira apenas secundária e superficial. Embora a prestação dos serviços em trens de passageiros esteja fora do rol atual de responsabilidades da SUFER, as verificações necessárias quanto à devida segurança para a circulação desses trens nas diversas vias férreas que vierem a ser utilizadas serão objeto da devida atenção nas inspeções que serão levadas a efeito com base nos procedimentos descritos no presente Manual. Deve ser dado o devido destaque ao fato de que a concepção deste Manual leva em consideração duas premissas fundamentais, quais sejam: a descentralização das competências em favor das Unidades Regionais e uma atitude proativa no processo de fiscalização. Além disso, outra característica dos trabalhos ora em implantação é a de que, ao serem programadas e efetivadas as inspeções em determinado local ou segmento de linha férrea, todas as verificações passíveis de serem lá realizadas devem ser cumpridas, de maneira tal que tudo o que se refere àquele trecho específico seja objeto de abordagem e diagnóstico em um único relatório. Finalmente, compete ressaltar que, dentro das delimitações acima descritas, serão tratadas neste Manual as irregularidades passíveis de penalidades, com os devidos enquadramentos, de acordo com o que está previsto nos respectivos contratos de concessão ou de arrendamento, tomando-se por base também as legislações, regulamentações e/ou normas atinentes ao transporte ferroviário de cargas, além de instrumentar um amplo conhecimento do funcionamento das concessionárias ferroviárias. 5

6 1 INTRODUÇÃO No início deste Manual, são apresentadas algumas considerações que buscam circunscrever quais os itens ou conjunto de características das vias, dos materiais rodantes, das operações e das edificações arrendadas e os procedimentos que deverão ser adotados nas atividades de inspeção, a serem executadas sob a responsabilidade da GECOF. Em seguida, é apresentada uma descrição de todo o processo de fiscalização, desde a etapa de planejamento, passando pela sua execução e, por fim, pelas providências complementares a serem adotadas pelos fiscais. Nas considerações finais, são destacadas as expectativas quanto aos aprimoramentos deste Manual ao longo do tempo. No final deste Manual encontram-se os apêndices A, B, C e D com os seguintes documentos, respectivamente: Apêndice A: Fundamentações Legais, Regulamentares e Normativas, onde são transcritos, parcial ou integralmente, diversos textos relacionados aos assuntos tratados neste Manual. Apêndice B: Modelo de Ofício, que deverá ser previamente enviado à operadora do serviço quando se tratar de fiscalização programada. Apêndice C: Quadro com as principais irregularidades passíveis de aplicação de penalidades, com os devidos enquadramentos nos respectivos contratos de concessão ou de arrendamento, na legislação, regulamentação e/ou normas atinentes ao transporte ferroviário de cargas. Apêndice D: Fichas Modelos Auxiliares para a Fiscalização, com indicações dos principais itens a serem verificadas durante os trabalhos de inspeção em campo. 6

7 2 INSPEÇÕES DA GECOF São muitos os aspectos do transporte ferroviário de cargas que estão sujeitos à fiscalização da ANTT. Nem todos, entretanto, serão tratados neste Manual, conforme já foi dito em linhas gerais na apresentação deste documento. Faz-se necessário, todavia, apresentar com maiores detalhes o que deverá ser verificado nas fiscalizações de campo, que designaremos como atividades de inspeção, sob a responsabilidade da GECOF. É de conhecimento amplo que os contratos de concessão preveem metas de produção e de redução do número de acidentes que as concessionárias devem cumprir. As verificações destinadas a apurar se tais metas foram cumpridas não exigem, necessariamente, atividades de inspeção. No entanto, algumas observações em campo são realizadas a fim de checar as informações disponíveis na Agência. Situação semelhante ocorre com relação ao cumprimento de programas de treinamento de seu pessoal operacional, obrigação regulatória das concessionárias. Também nesses casos, a apuração quanto a sua execução pode ser verificada com base em análises documentais que, via de regra, não torna necessária a realização de fiscalizações de campo. O que se pretende deixar claro é que existem questões fiscalizatórias que podem ser desenvolvidas através de um levantamento estatístico ou documental, sendo que apenas excepcionalmente será necessária uma verificação mais aprofundada e in loco para o esclarecimento de eventuais dúvidas ou suspeitas. Como regra, portanto, as verificações relativas ao cumprimento de metas de produção, redução de acidentes, usuário dependente e de execução de programas de treinamento não serão objeto de inspeções por parte da GECOF, e, desta forma, não serão tratadas neste Manual. Da mesma maneira, mas por razões distintas, quais sejam, por serem incumbências precípuas de outras Gerências da SUFER, não serão consideradas as fiscalizações relacionadas a questões econômico-financeiras e as que decorram de processos de autorização ou de acompanhamento de obras nas faixas de domínio. É evidente, entretanto, que todas as outras modalidades de fiscalização continuarão existindo e que, ainda que sob a responsabilidade de outras gerências, a GECOF poderá auxiliar em tais tarefas sempre que possível e desde que solicitada para tanto. Assim, passa-se a seguir a tratar dos itens que exigirão inspeções por parte da GECOF, buscando-se dar a cada um deles os embasamentos teóricos a serem observados. Preliminarmente, convém lembrar que, além das metas objetivas de aumento de produção e de redução no número de acidentes, os contratos de concessão e de arrendamento preveem diversas outras obrigações, dentre as quais se destaca inicialmente a de prestação de serviço adequado e manutenção/conservação dos bens arrendados. De acordo com o próprio texto constante dos contratos de concessão, serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. Lá está configurado o entendimento de que a atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. 7

8 Algumas observações sobre cada uma das outras características do que se deve considerar como serviço adequado é feita a seguir. Os itens indicados com * tiveram as conceituações extraídas da Seção I do Capítulo II da Resolução nº 3.694/11. Para os demais casos, adotaram-se definições obtidas em trabalhos de cunho jurídico. *Regularidade: Manutenção da prestação do serviço de transportes segundo os padrões técnicos e operacionais. *Continuidade: Não interrupção da prestação dos serviços de transporte e operações acessórias assumidas pela concessionária. Observação que consta no texto da Lei nº 8.987/95: Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. Eficiência: Serviço eficiente é aquele que atinge o resultado pretendido, seja no tocante à qualidade como no que se refere à quantidade. *Segurança: Atendimento às condições e às normas de segurança inerentes à prestação do serviço de transporte, inclusive em relação a terceiros. *Atualidade: Modernização constante de técnicas e bens necessários à prestação do serviço de transporte, bem como da melhoria e expansão do serviço. *Generalidade: Preservação da liberdade de acesso dos usuários aos serviços de transporte ferroviário de cargas e operações acessórias necessárias à execução daquele. Cortesia na sua prestação: O serviço deve ser prestado com educação e respeito. *Modicidade (das tarifas): Cobrança de tarifas que observem o equilíbrio entre custos da prestação do serviço de transporte e benefícios oferecidos aos usuários. Constam ainda da Resolução nº 3.696/11, as seguintes conceituações: *Pontualidade: Cumprimento dos prazos estabelecidos. *Transparência na gestão: Garantia da prestação de informações e tratamento adequado das denúncias referentes à prestação dos serviços de transporte. Assim, entende-se como principais objetivos das inspeções da GECOF: Identificar defeitos relevantes e recorrentes ao longo da via permanente, bem como as equipes de trabalho existentes, de forma a se poder diagnosticar os procedimentos adotados pela concessionária para a conserva e manutenção, bem como se estes estão adequados ao volume de cargas transportado, ao trem-tipo utilizado e às velocidades praticadas; Verificar itens de segurança, com destaque aos locais de passagens em nível, e as principais características técnicas da linha; 8

9 Conhecer as especificidades da malha e suas potencialidades; Verificar a conformidade das operações da Concessionária às disposições legais em vigor, particularmente com as resoluções pertinentes emanadas pela ANTT, e, também, dando atenção aos principais dispositivos dos Regulamentos Operacionais das concessionárias; Apurar as condições de condução de trens formados; Verificar o quantitativo e a capacitação do pessoal envolvido; Apurar as condições de operação e manutenção da frota operacional; Conhecer a disponibilidade de recursos para atendimento da demanda (existente e reprimida) e o atendimento adequado aos usuários; Verificar, por amostragem, a fidedignidade das informações prestadas mensalmente, via SAFF; Atualização dos registros de informações operacionais disponíveis na ANTT; Registrar os investimentos em equipamentos, sistemas e processos operacionais realizados ou a realizar; Verificar a implementação de novas tecnologias voltadas para a eficiência e segurança da operação ferroviária; Identificar os procedimentos operacionais de chaves, licenciamentos, cobertura das telecomunicações, cruzamentos de trens e de sinalização; Identificar invasões na faixa de domínio ferroviária; Verificar a manutenção e conservação dos bens arrendados móveis e imóveis. Em resumo, pode-se dizer que as atividades de inspeções têm como objetivos principais verificar se o serviço concedido está sendo prestado de forma adequada e se a manutenção, o zelo e a guarda dos bens estão sendo realizados de maneira devida. Resta apontar quais os procedimentos que os fiscais deverão adotar nessas inspeções, visando atender os objetivos supracitados e identificar possíveis irregularidades. As inspeções serão focadas nos seguintes itens: Via permanente; Passagens em nível; CCO; Oficinas; Postos de abastecimento; Trens; 9

10 Material rodante; Pátios; Edificações; Faixa de domínio. As inspeções programadas deverão ser realizadas de maneira que todos os itens de verificação acima indicados sejam contemplados em cada trecho determinado, os quais serão definidos pelas COFERs com base nas características peculiares de cada segmento. Fica ainda estabelecido que, independentemente do período que for necessário para a finalização da inspeção, os relatórios e as eventuais penalidades terão sempre como referência o conjunto de observações feitas nos respectivos trechos/segmentos de cada inspeção. 2.1 Inspeção de Via Permanente A inspeção de via permanente da ANTT deve ser realizada por meio visual e com deslocamento contínuo ao longo da via permanente, em autos de linha da concessionária fiscalizada, em velocidade que seja compatível com a segurança e com as observações a serem feitas. Importante ressaltar que, para efeito de fiscalização da ANTT, inspecionar a via permanente em uma linha férrea não é identificar exaustivamente seus defeitos, atribuição esta das concessionárias, mas cadastrar anomalias relevantes que possibilitem uma qualificação preliminar do trecho inspecionado, além de defeitos que possam ser considerados característicos de uma determinada linha, com elevado número de repetições ao longo de sua extensão, caracterizando uma postergação dos trabalhos de conserva ou a adoção de um procedimento inadequado de manutenção. Evidentemente que defeitos graves, mesmo constatados isoladamente, que possam colocar em risco a segurança do tráfego de trens, devem também ser considerados, inclusive com determinação de medidas corretivas imediatas e interdição do tráfego, caso necessário. A inspeção deve, preferencialmente, ser realizada utilizando-se uma ficha contendo uma relação de defeitos que, em geral, são os de maior incidência (modelos no apêndice D), a fim de facilitar os apontamentos, não devendo o fiscal, no entanto, se limitar ao preenchimento desta, mas também anotar o máximo de informações e impressões possíveis, a fim de facilitar posterior elaboração de um diagnóstico sobre a qualidade e adequacidade da manutenção da via permanente. Sendo o principal objetivo da inspeção a verificação do cumprimento, por parte da concessionária, dos contratos de concessão e de arrendamento, das resoluções da ANTT, do RTF e das demais disposições legais e normativas, deverá o fiscal estar atento também para possíveis aspectos que possam caracterizar o seu descumprimento, inclusive com relação a recomendações anteriores da ANTT relativos à segurança e regularidade do tráfego. Relação dos principais defeitos que podem ser encontrados na inspeção de via permanente: 10

11 Na Infraestrutura: Drenagem obstruída (canaletas/sarjetas, bueiros, canais, etc..); Erosão nos taludes de corte e aterro; Água retida na plataforma; Bombeamento de lastro; Mato ou galhos em excesso na plataforma; Invasões da faixa de domínio (cercas, casas, obras, etc...); Condições da sinalização em passagens em nível; Assoreamento em passagens em nível. Na Superestrutura: Lastro contaminado, insuficiente ou fuga lateral; Dormente com taxa alta de inservíveis ou inservíveis dispostos sequencialmente; Ausência de fixação ou fixações inservíveis sequencialmente; Trilho patinado, com boleto achatado, fino desgastado, corrugado ou com outro defeito; Defeito em solda de trilho; Nivelamento ou alinhamento precário; Flambagem de via; Sinais de caminhamento da via; Junta laqueada, desnivelada, defeituosa, aberta, desligada, fraturada ou faltando parafuso; Taco de trilho; Problemas em AMV (agulha om ponta quebrada/desgastada, jacaré desgastado ou quebrado). Além da identificação dos defeitos na via, deverá o fiscal estar atento às informações relacionadas a seguir, além de outras que julgar relevantes, conforme o andamento da inspeção. pátios; 11

12 velocidades máximas autorizadas por segmento; locais com restrições de velocidades, com os respectivos motivos; tipos de trilhos, fixações, dormentes e lastro existentes; trabalhos de manutenção e conserva em realização por ocasião da inspeção; obras de recuperação, restauração ou adequação, suas localizações e a evolução dos trabalhos; eventuais indícios de descaracterização da via permanente; eventuais indícios de danos ao meio ambiente. Para os trechos onde circulam vagões com produtos perigosos, no sentido de coibir descumprimentos flagrantes da Resolução ANTT n 2748, de 12 de junho de 2008, ou outra que venha a substituir esta, deverão ser observados, na medida do possível, com relação aos itens a seguir: existência de possíveis locais sensíveis e de riscos não apontados no levantamento da concessionária de que trata o art. 3º da citada Resolução; se a superestrutura da via permanente atende as características técnicas e medidas mínimas constantes do art. 4º da citada Resolução; existência de vagões utilizados para transporte de produtos perigosos com engates rotativos no trecho, conforme art. 9º da citada Resolução; existência de vagões utilizados para transporte de produtos perigosos com diferença entre as alturas dos engates maior que 90 mm, conforme art. 10 da citada Resolução; para os casos dos trechos desprovidos de circuito de via, se as composições são providas do equipamento EOT (end of train), conforme art. 12 da citada Resolução; existência de detectores de descarrilamento na via permanente ou nos vagões que transportam produtos perigosos. Sem prejuízo das observações a serem feitas nas inspeções de via permanente citadas anteriormente, atenção especial deverá ser dada aos trechos com circulação de trens de passageiros, inclusive naqueles que não fazem parte das concessões. Para uma avaliação mais objetiva e aprofundada das condições técnicas das vias férreas, é necessária uma análise dos dados relativos à situação da geometria e equipamentos/materiais de super e infraestrutura, tais como dormentes, trilhos, fixações, lastro, drenagem e outros correlatos. Para isso, devem ser solicitados das concessionárias, no processo de fiscalização, antes do período previsto para a inspeção, os relatórios mais recentes da prospecção da via (super e infraestrutura), do carro-controle e da inspeção ultrassônica, boletins de restrições de velocidade e de VMA, efetivo de pessoal, relatórios de aplicação de dormentes e trilhos, relatórios de serviços de manutenção de obras no trecho, relação dos trechos onde circulam trens com produtos perigosos, relação contendo a posição quilométrica dos detectores de 12

13 descarrilamentos instalados na via permanente, frequência de trens, além da classificação de cada trecho de via em função da densidade de tráfego. 2.2 Inspeção em Passagens de Nível (PN) As inspeções em PNs serão realizadas juntamente com a inspeção de via permanente ou por meio de inspeções eventuais, quando se fizer necessário, sendo verificada a situação quanto à sinalização e outros elementos de proteção, tanto na via férrea quanto na rodoviária, à drenagem, à pavimentação e à vedação da faixa de domínio em segmentos críticos de áreas urbanas. Deverá ser verificado também com relação a eventuais alterações nas características e à implantação de novas PNs, lembrando que, para estes tipos de obras, a Concessionária deverá obter a prévia autorização da ANTT, nos termos da Resolução 2.695/2008. Para melhor programação deste tipo de inspeção, deverá ser solicitada previamente à Concessionária fiscalizada uma relação contendo as informações sobre as passagens em nível existentes no trecho, como a localização, tipo de pavimentação, tipo de sinalização e outras. 2.3 Inspeção em Centro de Controle Operacional - CCO Na inspeção no Centro de Controle Operacional CCO se deve buscar, principalmente, o entendimento sobre o funcionamento da Concessionária, da rotina operacional de gerenciamento dos vagões e locomotivas, da distribuição destes recursos ao longo da malha, da forma de trabalho dos despachadores, dos sistemas de sinalização e comunicação, dos sistemas de acompanhamento e controle utilizados, das novas tecnologias e projetos em curso. Deverão ser realizadas ainda, mediante relatórios extraídos dos sistemas da Concessionária, uma verificação da consistência dos dados de produção e de acidentes registrados no Sistema de Acompanhamento e Fiscalização de Transporte Ferroviário (SAFF) da ANTT. A seguir algumas informações que deverão ser verificadas quando da inspeção no CCO. área de atuação (trechos controlados); setores e atividades por setor; sistemas utilizados; comunicação CCO-trem; número de trens diários e simultâneos controlados, total e por despachador; rotina operacional para distribuição e priorização de vagões e formação de trens (programação); controle de envio de locos e vagões para manutenção preventiva e corretiva; investimentos previstos e realizados na área; aplicação do plano de emergência; quadro de pessoal no cco por atividade e descrição das atividades; registros de acidentes (amostragem); 13

14 relatório de produção do último ano, mês a mês, emitido pelo sistema da concessionária; outras informações relevantes sobre as atividades do CCO. Para facilitar o trabalho dos fiscais no levantamento das informações quando da inspeção no CCO, poderá ser utilizada uma ficha modelo, conforme Apêndice D. 2.4 Inspeção em Oficinas e Postos de Manutenção de Material Rodante A Inspeção em oficinas tem o objetivo de verificar diversos fatores que possibilitem apurar os procedimentos de manutenção do material rodante, tais como os equipamentos existentes, frota atendida, tipos e frequência de serviços de manutenção realizados, capacidade da oficina, produção realizada em comparação com as metas internas, investimentos realizados e programados, não deixando de observar também os procedimentos com relação à preservação da segurança e do meio ambiente, como equipamentos de proteção e tratamento de resíduos, além de outros dados julgados necessários para o completo entendimento da logística de oficinas e postos de manutenção existentes na malha. As fichas modelos auxiliares para este tipo de inspeção são apresentadas no Apêndice D. 2.5 Inspeção em Postos de Abastecimento Neste tipo de inspeção deverá ser verificada a existência de indícios de alteração/descaracterização, sem autorização prévia da ANTT, das instalações que compõem o posto de abastecimento, danos relevantes ao patrimônio arrendado, existência de equipamentos obrigatórios de segurança e de proteção ao meio ambiente. 2.6 Inspeção de Viagem em Trem A condição de circulação dos trens deve ser verificada por meio de uma viagem da equipe de inspeção embarcada na cabine da locomotiva comandante de uma composição ferroviária em transporte de carga, preferencialmente em um segmento da via com condições críticas de rampa e curva. Nesta inspeção, deve ser verificado o boletim do trem, onde pode se conhecer a configuração da composição e da equipagem, o estado geral da locomotiva, interna e externamente, se possui os equipamentos de segurança e as suas condições, se o maquinista está de posse do Regulamento Operacional da Concessionária, eventuais aspectos existentes que possam interferir com a velocidade comercial do trecho (restrições de velocidade, problemas de comunicação e licenciamento, etc...), atendimento a determinações específicas da fiscalização com enfoque em segurança e regularidade do tráfego, dentre outras verificações que se julgar necessárias. Deverão ser acompanhadas ainda as inspeções realizadas antes da partida do trem, caso possível. Caso existam na composição vagões com produtos perigosos, deverão ser feitas as verificações dos itens obrigatórios ao atendimento à Resolução nº 2748/2008, tais como, detectores de descarrilamento instalados nos vagões, engates fixos que evitem o desacoplamento vertical em decorrência de acidentes, diferença regular entre as alturas dos engates dos vagõestanque acoplados e EOT, além de outras verificações com relação ao atendimento à Resolução nº 1573/2006. As fichas modelos auxiliares para este tipo de inspeção são apresentadas no Apêndice D. 14

15 Cabe ressaltar que as inspeções de viagem em trem não serão programadas rotineiramente, mas serão realizadas como complemento de um diagnóstico, quando necessário. 2.7 Inspeção em Material Rodante Inspeção realizada por meio de visita às instalações das concessionárias com o objetivo de verificar as condições de uso, conservação e manutenção dos veículos ferroviários vinculados aos contratos de concessão, tais como locomotivas, vagões e material rodante auxiliar, a fim de detectar possíveis fatos que caracterizem manutenção inadequada/postergada, danos relevantes ao material rodante, o não atendimento de determinação específica da fiscalização com enfoque em segurança e regularidade do tráfego e falta de equipamentos obrigatórios de segurança em materiais rodantes. Durante a inspeção, deve ser feita uma verificação das condições gerais do material rodante em uso pelas concessionárias (locomotivas, vagões e outros). Utilizando-se do método da amostragem, é realizada comparação entre as anotações de revisão/manutenção apresentadas pelas oficinas e as verificadas diretamente no material rodante operacional. Quanto ao material rodante imobilizado, ou seja, aquele que não se encontra em operação pela Concessionária, seja para manutenção do veículo, por motivo de acidente ou por conveniência da operadora, não é utilizada a amostragem, mas sim procura-se inspecionar a sua totalidade, dentro do intervalo anual. Em todo o tipo de material rodante devem ser verificadas ainda as revisões periódicas previstas para: Vagões: superestrutura (condições gerais de conservação e pintura, assoalhos, portas, numeração de identificação e outros); truques e rodeiros; aparelhos de choque e tração (engates, mandíbulas e outros acessórios); dispositivos de freios (válvulas, cilindros de freios e dispositivos auxiliares); demais dispositivos (escotilhas de carregamento e bocas de descarga, válvulas de descarga, etc.) Locomotivas: motor diesel; gerador principal e auxiliar; motores de tração; dispositivos e componentes elétricos de baixa, média e alta tensão; cabine (equipamentos de comando e controle em geral). 15

16 Nota: Na parte lateral dos vagões deve constar quadro pintado que indique a data das últimas revisões preventivas (Geral e Intermediária) e corretivas, e a respectiva oficina. As fichas modelos auxiliares para este tipo de inspeção são apresentadas no Apêndice D. 2.8 Inspeção em Pátios Nas inspeções em pátios serão verificadas as operações de carga e descarga nos terminais, levantando informações sobre os produtos carregados/descarregados, quantidades, capacidades das linhas, tempo necessário para a carga/descarga, dentre outros, a fim de se ter parâmetros que permita fazer uma avaliação, mesmo que de forma superficial, de ordem de grandeza de produção, e realização de uma verificação da consistência dos dados registrados pelas concessionárias no Sistema de Acompanhamento e Fiscalização de Transporte Ferroviário (SAFF). Deverá ainda a inspeção conferir os testes na composição realizados antes da viagem do trem com os constantes do ROF, verificar se existem no pátio vagões que transportam produtos perigosos e se eles atendem às exigências das resoluções 2748/2008 e 1573/2006, a localização e acessibilidade, as instalações existentes no pátio, as condições de manutenção da via permanente, eventuais indícios de danos ao meio ambiente, conservação do pátio e controle da vegetação. Sob o foco patrimonial, os aspectos críticos nos Pátios arrendados inspecionados que devem ser quantitativamente e qualitativamente registrados são: Invasões de terrenos e imóveis arrendados existentes na faixa de domínio, ausência de cercas, muros e vedações; Alterações de arranjo físico de linhas, demolição e construção de instalações sem comunicação à Agência; Erradicação de linhas, retirada de componentes da superestrutura para utilização em outros locais; sucateamento de linhas e desvios por falta de conservação; Passagens em Nível oficiais e clandestinas, em cruzamentos rodo-ferroviários e com caminhos de pedestres, cortando a faixa de domínio dos pátios; Falta de limpeza, capina e roçadas, incêndios na faixa de domínio, incômodos às comunidades lindeiras; Falta de conservação dos sistemas de drenagem, assoreamento de linhas e riscos aos funcionários e transeuntes no entorno dos pátios. Deve ser solicitado à concessionária, se houver necessidade e com a devida antecedência, inventário atualizado dos bens imóveis operacionais arrendados do anexo II do contrato de arrendamento (Terrenos, Estações, Oficinas, Postos de Manutenção de locomotivas e vagões, Depósitos, Armazéns, etc...), croquis e/ou layouts de pátios e terminais a serem inspecionados com os detalhamentos necessários, tais como: comprimento útil das vias, localização de instalações de carga e/ou descarga, edificações, oficinas ou postos de manutenção de material rodante, postos de abastecimento, estações ferroviárias, além de outros documentos considerados importantes para os trabalhos de inspeção. Deverá ser solicitado ainda da concessionária fiscalizada a relação de todos os vagões utilizados no transporte de produtos perigosos, informando os que são dotados de detector de 16

17 descarrilamento e o Regulamento Operacional Ferroviário atualizado, caso tenha havido alguma alteração no ano anterior ou no ano em curso. As fichas modelos auxiliares para este tipo de inspeção são apresentadas no Apêndice D. 2.9 Inspeção em Edificações Inspeção realizada por meio de visitas às instalações das concessionárias com o objetivo de verificar as condições de uso, conservação e manutenção dos bens imóveis vinculados aos contratos de concessão e arrendamento, tais como estações, oficinas, postos de manutenção, pátios ferroviários, terrenos, depósitos, armazéns, etc., bem como verificar indícios de alteração/descaracterização de edificações sem autorização prévia da ANTT, além de aspectos de segurança patrimonial (invasões e providências adotadas pela Concessionária). Com relação às edificações, deve ser verificado, durante a inspeção, o estado de conservação dos seguintes itens: estrutura; paredes; telhado; instalações prediais (hidráulicas e elétricas); pintura e limpeza. Para melhor programação deste tipo de inspeção, deverá ser solicitado previamente à Concessionária fiscalizada o inventário atualizado dos bens imóveis operacionais arrendados do anexo II do contrato de arrendamento (Terrenos, Estações, Oficinas, Postos de Manutenção de locomotivas e vagões, Depósitos, Armazéns, etc...) e croquis e/ou layouts de pátios com a identificação de onde se localizam as edificações existentes. As fichas modelos auxiliares para este tipo de inspeção são apresentadas no Apêndice D Inspeção em Faixa de Domínio Esta inspeção deve ser realizada em conjunto com as demais, observando eventuais invasões ou outros aspectos que caracterizem a não preservação da integridade da faixa de domínio. Para melhor programação deste tipo de inspeção, deverá ser solicitada previamente à Concessionária fiscalizada uma relação contendo as invasões da faixa de domínio atualmente existentes e, se for o caso, as informações acerca das ações de Reintegração de Posse das áreas invadidas. 17

18 3 PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO Conforme citado anteriormente, têm-se como delimitador de escopo deste Manual as atividades de campo, que aqui designamos como inspeções, destinadas particularmente a verificar requisitos técnicos relacionados à qualidade da manutenção das vias férreas, dos veículos utilizados e das operações dos trens de carga, bem como de manutenção, conservação e do zelo na guarda de todos os bens vinculados as atividades operacionais, em especial dos que foram arrendados pela extinta Rede Ferroviária Federal S/A RFFSA, e que, atualmente, são de propriedade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT. Neste escopo, o processo de inspeção pode ser dividido em três etapas, as quais serão abordadas a seguir. 3.1 Planejamento Nesta etapa, deve ser feito uma análise preliminar das características do trecho a ser fiscalizado. Para isso, devem ser solicitadas previamente das concessionárias uma série de informações, sendo que algumas, relativas a toda a malha, por serem de maior complexidade e/ou com poucas variações/atualizações no decorrer do período, devem ser solicitadas no início do ano, e outras, mais específicas e com maior incidência de variações/atualizações, devem ser solicitadas quando da comunicação da inspeção à Concessionária, com antecedência mínima de 15 dias. Informações a serem solicitadas das concessionárias no início do ano, relativas a toda a malha: Inventário atualizado dos bens imóveis operacionais arrendados do anexo II do contrato de arrendamento (Terrenos, Estações, Oficinas, Postos de Manutenção de locomotivas e vagões, Depósitos, Armazéns, etc...); A classificação de cada trecho de via em função da densidade de tráfego, devendo ser informado também os parâmetros utilizados no cálculo; Regulamento Operacional Ferroviário atualizado, caso tenha havido alguma alteração no ano anterior ou no ano em curso; Relação de todos os vagões utilizados no transporte de produtos perigosos, informando os que são dotados de detector de descarrilamento; Modernização e melhorias executadas na frota de material rodante, visando o aumento da segurança e produtividade, bem como novas aquisições; Relação contendo todas as PNs existentes no trecho, em planilha eletrônica, conforme modelo abaixo. 18

19 Informações a serem solicitadas quando da comunicação da inspeção à concessionária, específicas dos trechos a serem inspecionados: Relatórios/laudos da última inspeção realizada pelo carro controle; Relatórios/laudos da última inspeção ultrassônica em trilhos realizada pela Concessionária. Relatórios da última prospecção na via permanente (infra e superestrutura) realizada pela Concessionária; Boletim de Restrições e de VMA (velocidades máximas autorizadas), atualizados; Efetivo de pessoal alocado na manutenção da via permanente, discriminando por setor/trecho (Residência de VP, Supervisão de VP, etc...), próprios e terceirizados, com quantidades por cargo; Relatório resumo contendo locais e quantitativos de aplicação de dormentes e trilhos no ano (previsto e real até a data e previsto até o final do ano corrente); Relação contendo tipos e locais de manutenção e conservação em execução na via permanente; Relação das obras de recuperação, restauração, adequação ou investimentos em execução na via permanente ou previstos para o ano corrente, informando o local, os serviços e benefícios estimados ou avaliados; Relação dos trechos onde circulam trens com vagões de produtos perigosos; Relação contendo a posição quilométrica dos detectores de descarrilamentos instalados na via permanente, que estejam em funcionamento; Efetivo de pessoal alocado aos serviços em cada oficina, posto de abastecimento e posto de manutenção, com quantidades por cargo, discriminando os próprios e terceiros; Caso necessário, devendo ser analisado para cada inspeção a necessidade, croquis e/ou layouts de pátios e terminais a serem inspecionados com os detalhamentos necessários, tais como: comprimento útil das vias, localização de instalações de carga e/ou descarga, edificações, oficinas ou postos de manutenção de material rodante, postos de abastecimento, estações ferroviárias, além de outros documentos considerados importantes para os trabalhos de inspeção; Freqüência de trens, por trecho, conforme tabela abaixo: 19

20 Relação contendo as invasões da faixa de domínio atualmente existentes, e se for o caso, as informações acerca das ações de Reintegração de Posse das áreas invadidas, utilizando o modelo abaixo para apresentação dos dados, bem como cópias das iniciais de cada processo; Paralelamente, devem ser levados em consideração os procedimentos previstos na Resolução ANTT nº 44/02, em particular o que é tratado em seu Título II. A esse propósito, destaca-se o art. 3º, que prevê a realização de fiscalizações dos serviços de transporte ferroviário nas seguintes modalidades: I - econômico-financeira: a que se destina a verificar, entre outros, os aspectos societários, econômicos, contábeis, tarifários, securitários e tributários; II - operacional: a que abrange os aspectos técnico-operacionais da execução do serviço de transporte ferroviário, notadamente no que se refere à via permanente aos sistemas de segurança e material rodante; e III - eventual: a que ocorrer, sempre que necessário, em razão de motivos e fatos que justifiquem. Em complementação, registra-se que, nos termos do art. 4º da referida Resolução, as fiscalizações de que tratam os incisos I e II acima descritos deverão ser realizadas pelo menos uma vez por ano em cada concessionária. Todavia, adianta-se que, mediante Instrução de Serviço - IS, outra periodicidade poderá ser estabelecida. Como já dito anteriormente, as fiscalizações de caráter econômico-financeiro não competem a GECOF e, portanto, não serão abordadas neste Manual. Com base nisso, as programações a serem realizadas deverão seguir o que foi previsto para as fiscalizações operacionais, de acordo com os procedimentos descritos a seguir, em conformidade com o art. 6º do Título II da Resolução ANTT nº 44/2002: I - o Superintendente da respectiva área expedirá correspondência à concessionária, com antecedência de quinze dias da data prevista para inspeção, informando o programa de fiscalização a ser cumprido; II - a comunicação de que trata o inciso I conterá o roteiro dos itens técnicooperacionais a serem inspecionados, os nomes e procedências dos membros da equipe de que trata o inciso III deste artigo; e III - a comissão fiscalizadora será composta por representantes da ANTT, dentre os quais, um a chefiará; por representante da concessionária a ser fiscalizada, e por representante dos usuários de seus serviços. A despeito do que consta do inciso I acima, por delegação de competência, fica aqui estabelecido que o Ofício a ser enviado à Concessionária ou Autorizatária objeto da inspeção deverá ser expedido pelo Coordenador de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviario de Carga COFER de cada Unidade Regional cujo trecho esteja sob a sua área geográfica de abrangência. 20

21 Para tanto, deve ser adotado o Modelo de Ofício que consta do Apêndice B deste Manual, sendo certo que, em certos casos, particularmente nos que envolvam os limites geográficos das COFERs, os coordenadores respectivos poderão se articular de maneira que as fiscalizações sejam feitas em conjunto. Com relação ao inciso III, a fim de viabilizar a participação dos usuários, deverá ser enviado, formalmente, no início do ano, aos usuários de serviços de cada Concessionária o cronograma anual de fiscalizações, convidando-os a participarem das inspeções e solicitando que se manifestem, também de maneira formal, indicando quais as inspeções teriam interesse em participar.. Por fim, ressalta-se que a modalidade de fiscalização (inspeção) prevista no inciso III do art. 3º do Titulo II da Resolução 44/02, por ser de caráter eventual, poderá ser realizada em situações que assim o justifiquem, sem a necessidade de comunicação prévia à concessionária. 3.2 Execução A etapa de execução da inspeção consiste na verificação in loco da situação das concessionárias com relação ao cumprimento dos contratos de concessão e arrendamento, bem como das normas e legislação pertinentes, além de servir também para que os fiscais detenham o conhecimento do estado do trecho, das melhorias ou degradação ocorridas, das condições de funcionamento e das tecnologias adotadas. Deverão ser verificadas para cada trecho, ou seja, para cada inspeção programada, todas as questões que devem ser objeto das fiscalizações de campo a cargo da GECOF, conforme rol de itens antes descrito neste Manual. 3.3 Providências Complementares Independentemente do que for constatado no processo de fiscalização, após as averiguações levadas a efeito será necessária a elaboração de um relatório que descreva as atividades desenvolvidas. Uma vez encontradas irregularidades passíveis de penalização, conforme escopo indicado no quadro constante do Apêndice C deste Manual, deverá ser emitido o respectivo Auto de Infração, tendo sempre em mente o que dispõe a Resolução ANTT nº 442/04 sobre o processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de penalidades decorrentes de condutas que infrinjam a legislação de transportes terrestres e os deveres estabelecidos nos editais de licitações, nos contratos de concessão, de permissão e de arrendamento e nos termos de outorga de autorização. Os extratos principais da referida Resolução estão apresentados no Apêndice A deste Manual, sendo considerada imprescindível a sua leitura completa. Por oportuno, entretanto, transcreve-se abaixo alguns trechos do Regulamento anexo à citada Resolução, nos quais se considera estar expresso o espírito que deve preponderar em todo o processo de fiscalização, particularmente por ocasião da apuração de infrações e aplicação de penalidades. Regulamento anexo à Resolução Nº 442, de 17 de fevereiro de 2004: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 21

22 Art. 1º O processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de penalidades decorrentes de condutas que infrinjam a legislação de transportes terrestres e os deveres estabelecidos nos editais de licitações, nos contratos de concessão, de permissão e de arrendamento e nos termos de outorga de autorização rege-se pelas disposições das Leis nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e nº , de 5 de junho de 2001, pelas regras deste Regulamento e demais normas legais pertinentes. 1º O processo administrativo a que se refere este artigo desenvolve-se, essencialmente, em três fases: instauração, instrução e decisão. (alterado pela Resolução nº 847/05). 2º Na condução dos processos administrativos de que trata este Regulamento a ANTT obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (Lei nº 9.784/99, art. 2º) e observará os seguintes critérios: (alterado pela Resolução nº 847/05) I - atendimento a fins de interesse geral, vedadas a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização legal, e a promoção pessoal de agentes ou autoridades; II - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; III - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IV - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; V - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; e VI - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. 3º O administrado tem, perante a ANTT, os seguintes direitos e deveres fundamentais (Lei nº 9.784/99, arts. 3º e 4º): I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei; 22

23 V - expor os fatos conforme a verdade; VI - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; VII - não agir de modo temerário; e VIII - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. 4º Os processos administrativos de que trata este Regulamento serão conduzidos sob sigilo até a decisão final (Lei nº /2001, art. 78-B). (alterado pela Resolução nº 847/05) 5º A representação a que se referem os arts. 11, 19, 20, 66, 67, 71 e 82 deste Regulamento terá sempre tratamento sigiloso, ainda que venha a ser arquivada, nos termos do art. 20, 2º e 3º. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art. 2º A autoridade que tiver ciência de infrações legais ou contratuais, ou de indícios de sua prática, é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante instauração de procedimento de averiguações preliminares ou de processo administrativo, assegurados, nesta hipótese, o contraditório e a ampla defesa. Parágrafo único. Para efeitos do que dispõe este artigo, considera-se autoridade, além dos Diretores, os servidores que exerçam cargos de chefia ou funções comissionadas com atribuições iguais ou equivalentes às de direção e assessoramento superiores e respectivos substitutos. Art. 3º Qualquer servidor da ANTT que, em razão do cargo ou da função exercida, tiver conhecimento de infração legal ou contratual, ou indícios de sua prática, deve levá-la imediatamente ao conhecimento da autoridade para adoção das providências cabíveis. Seção II Das medidas cautelares e preventivas Art. 15. Atuando em caráter preventivo e orientador, a ANTT, por intermédio das Superintendências de Processos Organizacionais competentes, poderá, antes da instauração de procedimento de averiguações preliminares ou de processo administrativo, ou durante seu curso: (alterado pela Resolução nº 847/05) I - no caso de ocorrências não consideradas de natureza grave, alertar os infratores quanto às faltas ou irregularidades verificadas, assinando prazo para que sejam sanadas; II - determinar a imediata cessação de prática irregular ou de infração, ordenando, quando possível, a reversão à situação anterior; III - determinar a adoção de medidas administrativas que objetivem o cumprimento das disposições legais, regulamentares, contratuais ou de editais de licitações. 23

24 1º Em caso de urgência ou de risco iminente a autoridade competente poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado (Lei nº 9.784/99, art. 45; Lei nº /2001, art. 78-C). (alterado pela Resolução nº 847/05) 2º A correção de falta ou irregularidade não impede a instauração do processo administrativo, nem é causa de extinção de punibilidade. 3º Desde que o fato não constitua crime e não haja lesão ao interesse público nem prejuízo para terceiros ou para a coletividade, a autoridade competente poderá, a seu exclusivo critério, fixar prazo para o cumprimento das determinações de que tratam os incisos II e III deste artigo. (alterado pela Resolução nº 847/05) Art. 16. Com a finalidade de corrigir pendências, irregularidades ou infrações, a ANTT, por intermédio da Superintendência competente, poderá, antes ou depois da instauração de processo administrativo, convocar os administradores e os acionistas controladores das empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas para prestação de esclarecimentos e, se for o caso, celebração de Termo de Ajuste de Conduta (TAC). A referida Resolução estabelece ainda que, no curso de procedimento de fiscalização, o auto de infração será lavrado no momento em que verificada a prática de infração. Havendo motivo de força maior, devidamente justificado, o auto de infração pode ser lavrado em local diverso daquele em que verificada a falta. Naquela Resolução, também fica disposto que o auto de infração será emitido em talonário próprio com observância da sequência numérica e será lavrado em três vias de igual teor, sendo a 1ª para o infrator, a 2ª (se possível assinada) para o processo e a 3ª a ser arquivada na ANTT. Em caso de recusa do infrator ou impossibilidade de obtenção da assinatura do infrator no auto de infração, o fiscal registrará no campo de observações do AI. Importante ressaltar que, sem prejuízo das penalidades porventura aplicadas, deve ser oficializada determinação à Concessionária no sentido que sejam corrigidas as irregularidades que motivaram o auto de infração, conforme estabelecido no Art. 63 do Decreto 1832/96 (RTF) e no Contrato de Concessão. 24

25 4 IRREGULARIDADES PASSÍVEIS DE AUTUAÇÃO Com o objetivo de facilitar o trabalho dos técnicos da GECOF responsáveis pela fiscalização e de buscar uma padronização de procedimentos com relação a possíveis irregularidades a serem identificadas por ocasião das inspeções programadas ou eventuais, foi elaborado um quadro contendo as irregularidades mais incidentes, com os respectivos enquadramentos para fins de aplicação de penalidades, apresentado no Apêndice C. Cabe reiterar disposição que consta do início da página 10 deste manual, no sentido de que as eventuais autuações deverão ser feitas por inspeção, considerando-se toda a abrangência do trecho previsto para tal atividade, e levando-se em conta o conjunto das observações efetuadas no referido trecho; sendo de se esperar que tais procedimentos, além de considerarem o princípio da legalidade, levem em conta os critérios de razoabilidade e proporcionalidade. 25

26 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Encerra-se este trabalho observando que são esperados constantes aprimoramentos em seu conteúdo ao longo do tempo, não só em função da sempre crescente experiência adquirida pelas equipes de inspeção, mas, também, pelos procedimentos que deverão ser incorporados em razão de novas regulamentações a serem implementadas. APÊNDICE A FUNDAMENTAÇÃO LEGAL, REGULAMENTAR E NORMATIVA Visando propiciar um melhor embasamento para as atividades de fiscalização, são transcritos neste apêndice diversos documentos que mantêm alguma relação com a prestação dos serviços de transporte ferroviário de cargas. Registra-se, no entanto, que nem todos os eventuais descumprimentos dos dispositivos aqui citados possibilitam a aplicação de penalidades por parte da ANTT, ou por simples falta de previsão de sanções nos textos respectivos ou por serem elas de competência primária de outros órgãos. A documentação está apresentada na seguinte ordem: 1. Preceitos constitucionais aplicáveis 2. Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (decreto-lei nº 5.452/43) 3. Regulamento dos Transportes Ferroviários RTF (decreto nº /96) 4. Lei nº 8.987/95 - Regime de Concessão e Permissão da Prestação de Serviços Públicos 5. Lei nº /01 Cria a Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT 6. Decreto nº 4.130/02 - Aprova o Regulamento da ANTT 7. Resolução nº 3.000/09- Aprova o Regimento Interno da ANTT 8. Resolução nº 44/02 e alterações posteriores - compila diversos atos relativos à prestação de serviços de transporte ferroviário pelas concessionárias 9. Resolução nº 442/04 e alterações posteriores - Aprova o regulamento disciplinando, no âmbito da ANTT, o processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de penalidades decorrentes de condutas que infrinjam a legislação de transportes terrestres e os deveres estabelecidos nos editais de licitações, nos contratos de concessão, de permissão e de arrendamento e nos termos de outorga de autorização 10. Resolução nº 1.573/06 - institui o regime de infrações e penalidades do transporte ferroviário de produtos perigosos no âmbito nacional 11. Resolução nº 2748/08 - Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas Concessionárias de Serviços Públicos de Transporte Ferroviário de Cargas, no transporte de produtos perigosos. Serão apresentados a seguir, na ordem acima indicada, extratos dos documentos que dão fundamentação legal, regulamentar ou normativa aos trabalhos de fiscalização dos serviços de transporte ferroviário de passageiros. 26

27 1 Principais Preceitos Constitucionais Aplicáveis Fiscalização do Transporte Ferroviário de Cargas Inspeções da GECOF Art. 21. Compete à União: XII explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; ART incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime deconcessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. parágrafo único. a lei disporá sobre: i o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condiçõesde caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; ii os direitos dos usuários; iii política tarifária; iv a obrigação de manter serviço adequado 2 Consolidação das Leis do Trabalho CLT (Decreto-lei nº 5.452/43) Transcrição parcial TÍTULO III DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE CONSIÇÕES E DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO V DO SERVIÇO FERROVIÁRIO Art No serviço ferroviário - considerado este o de transporte em estradas de ferro abertas ao tráfego público, compreendendo a administração, 27

28 construção, conservação e remoção das vias férreas e seus edifícios, obras-dearte, material rodante, instalações complementares e acessórias, bem como o serviço de tráfego, de telegrafia, telefonia e funcionamento de todas as instalações ferroviárias - aplicam-se os preceitos especiais constantes desta Seção. Art O pessoal a que se refere o artigo antecedente fica dividido nas seguintes categorias: a) funcionários de alta administração, chefes e ajudantes de departamentos e seções, engenheiros residentes, chefes de depósitos, inspetores e demais empregados que exercem funções administrativas ou fiscalizadoras; b) pessoal que trabalhe em lugares ou trechos determinados e cujas tarefas requeiram atenção constante; pessoal de escritório, turmas de conservação e construção da via permanente, oficinas e estações principais, inclusive os respectivos telegrafistas; pessoal de tração, lastro e revistadores; c) das equipagens de trens em geral; d) pessoal cujo serviço é de natureza intermitente ou de pouca intensidade, embora com permanência prolongada nos locais de trabalho; vigias e pessoal das estações do interior, inclusive os respectivos telegrafistas. Art Será computado como de trabalho efetivo todo o tempo, em que o (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de ) empregado estiver à disposição da estrada. 1º nos serviços efetuados pelo pessoal da categoria c, não será considerado como de trabalho efetivo o tempo gasto em viagens do local ou para o local de terminação e início dos mesmos serviços. (restaurado pelo decreto-lei n º 5, de ) art para o pessoal da categoria "c", a prorrogação do trabalho independe de acordo ou contrato coletivo, não podendo, entretanto, exceder de 12 (doze) horas, pelo que as empresas organizarão, sempre que possível, os serviços de equipagens de trens com destacamentos nostrechos das linhas de modo a ser observada a duração normal de oito horas de trabalho , de 1944) (vide decreto-lei nº 1º - para o pessoal sujeito ao regime do presente artigo, depois de cada jornada de trabalho haverá um repouso de 10 (dez) horas contínuas, no mínimo, observando-se, outrossim, o descanso semanal. art nos casos de urgência ou de acidente, capazes de afetar a segurança ou regularidade do serviço, poderá a duração do trabalho ser excepcionalmente elevada a qualquer número de horas, incumbindo à estrada zelar pela incolumidade dos seus empregados e pela possibilidade de revezamento de turmas, assegurando ao pessoal um repouso correspondente e comunicando a ocorrência ao ministério do trabalho, industria e comercio, dentro de 10 (dez) dias da sua verificação. parágrafo único - nos casos previstos neste artigo, a recusa, sem causa 28

29 justificada, por parte de qualquer empregado, à execução de serviço extraordinário será considerada falta grave. SEÇÃO XIV DAS PENALIDADES Art Os infratores dos dispositivos do presente Capítulo incorrerão na multa de cinquenta a cinco mil cruzeiros, segundo a natureza da infração, sua extensão e a intenção de quem a praticou, aplicada em dobro no caso de reincidência, oposição à fiscalização ou desacato à autoridade. Parágrafo único - São competentes para impor penalidades as autoridades de primeira instância incumbidas da fiscalização dos preceitos constantes do presente Capítulo. 3 - Regulamento dos Transportes Ferroviários RTF (Decreto nº. 1832/96) Transcrição parcial Art. 1º Este Regulamento disciplina: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS I as relações entre a Administração Pública e as Administrações Ferroviárias; II as relações entre as Administrações Ferroviárias, inclusive no tráfego mútuo; III as relações entre as Administrações Ferroviárias e os seus usuários; e IV a segurança nos serviços ferroviários. Parágrafo único. Para os fins deste Regulamento, entende-se por: a) Poder Concedente: a União; b) Administração Ferroviária: a empresa privada, o órgão ou entidade pública competentes, que já existam ou venham a ser criados, para construção, operação ou exploração comercial de ferrovias. Art. 2º A construção de ferrovias, a operação ou exploração comercial dos serviços de transporte ferroviário poderão ser realizadas pelo Poder Público ou por empresas privadas, estas mediante concessão da União. Art. 4º As Administrações Ferroviárias ficam sujeitas à supervisão e à fiscalização do Ministério dos Transportes, na forma deste Regulamento e da legislação vigente, e deverão: 29

30 I cumprir e fazer cumprir, nos prazos determinados, as medidas de segurança e regularidade do tráfego que forem exigidas; II obter autorização para a supressão ou suspensão de serviços de transporte, inclusive fechamento de estação, que só poderão ocorrer após divulgação ao público com antecedência mínima de trinta dias; III prestar as informações que lhe forem solicitadas. Art. 5º Incumbe ao Ministério dos Transportes baixar normas de segurança para o transporte ferroviário e fiscalizar sua observância. (Sub-rogado à ANTT pela Lei nº /01); Art. 8º É vedado o transporte gratuito, salvo disposição legal em contrário. Art. 9º A Administração Ferroviária é obrigada a receber e protocolar reclamações referentes aos serviços prestados e a pronunciar-se a respeito no prazo de trinta dias a contar da data do recebimento da reclamação. Parágrafo único. A Administração Ferroviária deverá organizar e manter serviços para atender as reclamações. Art. 12. A Administração Ferroviária deverá implantar dispositivos de proteção e segurança ao longo de suas faixas de domínio. Art. 13. A Administração Ferroviária é obrigada a manter a via permanente, o material rodante, os equipamentos e as instalações em adequadas condições de operação e de segurança, e estar aparelhada para atuar em situações de emergência, decorrentes da prestação do serviço de transporte ferroviário. CAPÍTULO IV DA SEGURANÇA Art. 54. A Administração Ferroviária adotará as medidas de natureza técnica administrativa, de segurança e educativa destinadas a: I preservar o patrimônio da empresa; II garantir a regularidade e normalidade do tráfego; III garantir a integridade dos passageiros e dos bens que lhe forem confiados; IV prevenir acidentes; V garantir a manutenção da ordem em suas dependências; VI garantir o cumprimento dos direitos e deveres do usuário. Art. 55. Compete à Administração Ferroviária exercer a vigilância em suas dependências e, em ação harmônica, quando necessário, com a das autoridades policiais competentes. 30

31 Art. 56. Em caso de conflito ou acidente, havendo vítima, o responsável pela segurança é obrigado a, de imediato, providenciar o socorro às vítimas e dar conhecimento do fato à autoridade policial competente, na forma da lei. Art. 57. Aquele que praticar ato definido como crime ou contravenção será encaminhado, pela segurança da ferrovia, à autoridade policial competente. CAPÍTULO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 58. Os contratos de concessão e de permissão deverão conter, obrigatoriamente, cláusula contratual prevendo a aplicação das seguintes penalidades pelas infrações deste regulamento: I por violação dos arts. 9º, 15, 23, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 45, 49, parágrafo único, 50, 67 e 68, advertência por escrito. II por violação dos arts. 3º, 4º, inciso I, 6º, 10, 12, 13, 14, 17 5º, 24, 29, 31, 32, 44, 46, 47, 48, 54 e 56, multa do tipo II. Parágrafo único. No caso de reincidência das infrações previstas no inciso I, será aplicada multa do tipo I, e no inciso II, terá o seu valor dobrado. Art. 59. O valor básico unitário da multa será de R$ 100,00 (cem reais). Ficam estabelecidos os seguintes valores de multas: Multa do tipo I: cem vezes o valor básico unitário; Decreto nº 1.832, de 4/3/96 - Regulamento dos Transportes Ferroviários Multa do tipo II: quinhentas vezes o valor básico unitário. Art. 60. Cometidas simultaneamente duas ou mais infrações de natureza diversa, aplicar-se-ão, cumulativamente, as penalidades correspondentes a cada uma. Art. 61. Ao infrator é assegurado defesa, após o pagamento da respectiva multa, no prazo de trinta dias contados da data da autuação. Parágrafo único. Julgada improcedente a penalidade, será providenciada a imediata restituição da importância recolhida. Art. 62. As multas deverão ser recolhidas no prazo de quinze dias, contados a partir da notificação, sob pena de acréscimo de dez por cento do seu valor, acrescido de juros de mora de um por cento ao mês. Art. 63. O pagamento da multa não desobriga o infrator de corrigir as faltas que lhe deram origem. Art. 64. A aplicação das penalidades previstas neste Regulamento dar-se-á sem prejuízo da responsabilidade civil ou penal. Art 68. As Administrações Ferroviárias deverão manter este Regulamento à disposição dos usuários nas estações e agências. 31

32 4 - Lei nº 8.987/95 Regime de Concessão e Permissão da Prestação de Serviços Públicos Transcrição parcial CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES art. 1º as concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da constituição federal, por esta lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos. CAPÍTULO II DO SERVIÇO ADEQUADO Art. 6 o toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. 1 o serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 2 o a atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento edas instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. 3 o não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, Ii - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. CAPÍTULO III DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS art. 7º. sem prejuízo do disposto na lei n o 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários: i - receber serviço adequado; ii - receber do poder concedente e da concessionária informações para a defesa de interesses individuais ou coletivos; iii - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários prestadores de serviços, quando for o caso, observadas as normas do poder concedente. (redação dada pela lei nº 9.648, de 1998) iv - levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao serviço prestado; v - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço; 32

33 vi - contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos através dos quais lhes são prestados os serviços. CAPÍTULO VII DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE Art. 29. Incumbe ao poder concedente: I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação; II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais; III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei; IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato; V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato; VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas; VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meioambiente e conservação; XI - incentivar a competitividade; e XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço. Art. 30. No exercício da fiscalização, o poder concedente terá acesso aos dados relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros da concessionária. Parágrafo único. A fiscalização do serviço será feita por intermédio de órgão técnico do poder concedente ou por entidade com ele conveniada, e, periodicamente, conforme previsto em norma regulamentar, por comissão 33

34 composta de representantes do poder concedente, da concessionária e dos usuários. CAPÍTULO VIII DOS ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA Art. 31. Incumbe à concessionária: I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato; II - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão; III - prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos no contrato; IV - cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; V - permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis; VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato; VII - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los adequadamente; e VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço. Parágrafo único. As contratações, inclusive de mão-de-obra, feitas pela concessionária serão regidas pelas disposições de direito privado e pela legislação trabalhista, não se estabelecendo qualquer relação entre os terceiros contratados pela concessionária e o poder concedente. 5 Lei nº /01 Criação da ANTT transcrição parcial CAPÍTULO IV DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES PARA OS TRANSPORTES AQUAVIÁRIO E TERRESTRE Seção I Dos Princípios Gerais art. 11. o gerenciamento da infra-estrutura e a operação dos transportes aquaviário e terrestre serão regidos pelos seguintes princípios gerais: i preservar o interesse nacional e promover o desenvolvimento econômico e social; 34

35 ii assegurar a unidade nacional e a integração regional; iii proteger os interesses dos usuários quanto à qualidade e oferta de serviços de transporte e dos consumidores finais quanto à incidência dos fretes nos preços dos produtos transportados; iv assegurar, sempre que possível, que os usuários paguem pelos custos dos serviços prestados em regime de eficiência; v compatibilizar os transportes com a preservação do meio ambiente, reduzindo os níveis de poluição sonora e de contaminação atmosférica, do solo e dos recursos hídricos; vi promover a conservação de energia, por meio da redução do consumo de combustíveis automotivos; vii reduzir os danos sociais e econômicos decorrentes dos congestionamentos de tráfego; viii assegurar aos usuários liberdade de escolha da forma de locomoção e dos meios de transporte mais adequados às suas necessidades; ix estabelecer prioridade para o deslocamento de pedestres e o transporte coletivo de passageiros, em sua superposição com o transporte individual, particularmente nos centros urbanos; x promover a integração física e operacional do sistema nacional de viação com os sistemas viários dos países limítrofes; xi ampliar a competitividade do país no mercado internacional; xii estimular a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias aplicáveis ao setor de transportes. Seção II Das Diretrizes Gerais art. 12. constituem diretrizes gerais do gerenciamento da infra-estrutura e da operação dos transportes aquaviário e terrestre: i descentralizar as ações, sempre que possível, promovendo sua transferência a outras entidades públicas, mediante convênios de delegação, ou a empresas públicas ou privadas, mediante outorgas de autorização, concessão ou permissão, conforme dispõe o inciso xii do art. 21 da constituição federal; ii aproveitar as vantagens comparativas dos diferentes meios de transporte, promovendo sua integração física e a conjugação de suas operações, para a movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e bens; iii dar prioridade aos programas de ação e de investimentos relacionados com os eixos estratégicos de integração nacional, de abastecimento do mercado interno e de exportação; iv promover a pesquisa e a adoção das melhores tecnologias aplicáveis aos meios de transporte e à integração destes; 35

36 v promover a adoção de práticas adequadas de conservação e uso racional dos combustíveis e de preservação do meio ambiente; vi estabelecer que os subsídios incidentes sobre fretes e tarifas constituam ônus ao nível de governo que os imponha ou conceda; vii reprimir fatos e ações que configurem ou possam configurar competição imperfeita ou infrações da ordem econômica. art. 13. as outorgas a que se refere o inciso i do art. 12 serão realizadas sob a forma de: i concessão, quando se tratar de exploração de infra-estrutura de transporte público, precedida ou não de obra pública, e de prestação de serviços de transporte associados à exploração da infra-estrutura; ii (vetado) iii (vetado) iv - permissão, quando se tratar de prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros desvinculados da exploração da infra-estrutura; (incluído pela medida provisória nº , de ) v - autorização, quando se tratar de prestação não regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros, de prestação de serviço de transporte aquaviário, ou de exploração de infra-estrutura de uso privativo. (incluído pela medida provisória nº , de ) art. 14. o disposto no art. 13 aplica-se segundo as diretrizes: i depende de concessão: a) a exploração das ferrovias, das rodovias, das vias navegáveis e dos portos organizados que compõem a infra-estrutura do sistema nacional de viação; b) o transporte ferroviário de passageiros e cargas associado à exploração da infra-estrutura ferroviária; 1 o as outorgas de concessão ou permissão serão sempre precedidas de licitação, conforme prescreve o art. 175 da constituição federal. 3 o as outorgas de concessão a que se refere o inciso i do art. 13 poderão estar vinculadas a contratos de arrendamento de ativos e a contratos de construção, com cláusula de reversão ao patrimônio da união. 4 o os procedimentos para as diferentes formas de outorga a que se refere este (redação dada pela medida artigo são disciplinados pelo disposto nos arts. 28 a 51-a. provisória nº , de ) 36

37 CAPÍTULO VI DAS AGÊNCIAS NACIONAIS DE REGULAÇÃO DOS TRANSPORTES TERRESTRE E AQUAVIÁRIO Seção I Dos Objetivos, da Instituição e das Esferas de Atuação Art. 20. São objetivos das Agências Nacionais de Regulação dos Transportes Terrestre e Aquaviário: I implementar, em suas respectivas esferas de atuação, as políticas formuladas pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte e pelo Ministério dos Transportes, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei; II regular ou supervisionar, em suas respectivas esferas e atribuições, as atividades de prestação de serviços e de exploração da infra-estrutura de transportes, exercidas por terceiros, com vistas a: a) garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas; b) harmonizar, preservado o interesse público, os objetivos dos usuários, das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, arbitrando conflitos de interesses e impedindo situações que configurem competição imperfeita ou infração da ordem econômica. Art. 21. Ficam instituídas a Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ, entidades integrantes da Administração Federal indireta, submetidas ao regime autárquico especial e vinculadas ao Ministério dos Transportes, nos termos desta Lei. 1 o A ANTT e a ANTAQ terão sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais. 2 o O regime autárquico especial conferido à ANTT e à ANTAQ é caracterizado pela independência administrativa, autonomia financeira e funcional e mandato fixo de seus dirigentes. Art. 22. Constituem a esfera de atuação da ANTT: I o transporte ferroviário de passageiros e cargas ao longo do Sistema Nacional de Viação; II a exploração da infra-estrutura ferroviária e o arrendamento dos ativos operacionais correspondentes; Art. 24. Cabe a ANTT, em sua esfera de atuação, como atribuições gerais: VIII - Fiscalizar a prestação dos serviços e a manutenção dos bens arrendados, cumprindo e fazendo cumprir as cláusulas e condições avençadas nas outorgas e aplicando penalidades pelo seu descumprimento; 37

38 Art. 25. Cabe à ANTT, como atribuições específicas pertinentes ao Transporte Ferroviário: II administrar os contratos de concessão e arrendamento de ferrovias celebrados até a vigência desta Lei, em consonância com o inciso VI do art. 24; IV fiscalizar diretamente, com o apoio de suas unidades regionais, ou por meio de convênios de cooperação, o cumprimento das cláusulas contratuais de prestação de serviços ferroviários e de manutenção e reposição dos ativos arrendados; V regular e coordenar a atuação dos concessionários, assegurando neutralidade com relação aos interesses dos usuários, orientando e disciplinando o tráfego mútuo e o direito de passagem de trens de passageiros e cargas e arbitrando as questões não resolvidas pelas partes; VII contribuir para a preservação do patrimônio histórico e da memória das ferrovias, em cooperação com as instituições associadas à cultura nacional, orientando e estimulando a participação dos concessionários do setor. Parágrafo único. No cumprimento do disposto no inciso V, a ANTT estimulará a formação de associações de usuários, no âmbito de cada concessão ferroviária, para a defesa de interesses relativos aos serviços prestados. Seção IV Dos Procedimentos e do Controle das Outorgas Subseção I Das Normas Gerais Art. 28. A ANTT e a ANTAQ, em suas respectivas esferas de atuação, adotarão as normas e os procedimentos estabelecidos nesta Lei para as diferentes formas de outorga previstos nos arts. 13 e 14, visando a que: I a exploração da infra-estrutura e a prestação de serviços de transporte se exerçam de forma adequada, satisfazendo as condições de regularidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação do serviço, e modicidade nas tarifas; Art. 29. Somente poderão obter autorização, concessão ou permissão para prestação de serviços e para exploração das infra-estruturas de transporte doméstico pelos meios aquaviário e terrestre as empresas ou entidades constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, e que atendam aos requisitos técnicos, econômicos e jurídicos estabelecidos pela respectiva Agência. 38

39 subseção ii das concessões art. 34. ( vetado ) art. 34-a as concessões a serem outorgadas pela antt e pela antaq para a exploração de infra-estrutura, precedidas ou não de obra pública, ou para prestação de serviços de transporte ferroviário associado à exploração de infraestrutura, terão caráter de exclusividade quanto a seu objeto e serão precedidas de licitação disciplinada em regulamento próprio, aprovado pela diretoria da (incluído pela medida provisória nº , de ) agência e no respectivo edital. art. 35. o contrato de concessão deverá refletir fielmente as condições do edital e da proposta vencedora e terá como cláusulas essenciais as relativas a: i definições do objeto da concessão; ii prazo de vigência da concessão e condições para sua prorrogação; iii modo, forma e condições de exploração da infra-estrutura e da prestação dos serviços, inclusive quanto à segurança das populações e à preservação do meio ambiente; iv deveres relativos a exploração da infra-estrutura e prestação dos serviços, incluindo os programas de trabalho, o volume dos investimentos e os cronogramas de execução; v obrigações dos concessionários quanto às participações governamentais e ao valor devido pela outorga, se for o caso; vi garantias a serem prestadas pelo concessionário quanto ao cumprimento do contrato, inclusive quanto à realização dos investimentos ajustados; vii tarifas; viii critérios para reajuste e revisão das tarifas; ix receitas complementares ou acessórias e receitas provenientes de projetos associados; x direitos, garantias e obrigações dos usuários, da agência e do concessionário; xi critérios para reversibilidade de ativos; xii procedimentos e responsabilidades relativos à declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação ou instituição de servidão, de bens imóveis necessários à prestação do serviço ou execução de obra pública; xiii procedimentos para acompanhamento e fiscalização das atividades concedidas e para auditoria do contrato; 39

40 xiv obrigatoriedade de o concessionário fornecer à agência relatórios, dados e informações relativas às atividades desenvolvidas; xv procedimentos relacionados com a transferência da titularidade do contrato, conforme o disposto no art. 30; xvi regras sobre solução de controvérsias relacionadas com o contrato e sua execução, inclusive a conciliação e a arbitragem; xvii sanções de advertência, multa e suspensão da vigência do contrato e regras para sua aplicação, em função da natureza, da gravidade e da reincidência da infração; xviii casos de rescisão, caducidade, cassação, anulação e extinção do contrato, de intervenção ou encampação, e casos de declaração de inidoneidade. 1 o os critérios para revisão das tarifas a que se refere o inciso viii do caput deverão considerar: a) os aspectos relativos a redução ou desconto de tarifas; b) a transferência aos usuários de perdas ou ganhos econômicos decorrentes de fatores que afetem custos e receitas e que não dependam do desempenho e da responsabilidade do concessionário. 2 o a sanção de multa a que se refere o inciso xvii do caput poderá ser aplicada isoladamente ou em conjunto com outras sanções e terá valores estabelecidos em regulamento aprovado pela diretoria da agência, obedecidos os limites previstos em legislação específica. 3 o a ocorrência de infração grave que implicar sanção prevista no inciso xviii do caput será apurada em processo regular, instaurado na forma do regulamento, garantindo-se a prévia e ampla defesa ao interessado. 4 o o contrato será publicado por extrato, no diário oficial da união, como condição de sua eficácia. art. 36. (vetado) art. 37. o contrato estabelecerá que o concessionário estará obrigado a: i adotar, em todas as suas operações, as medidas necessárias para a conservação dos recursos naturais, para a segurança das pessoas e dos equipamentos e para a preservação do meio ambiente; ii responsabilizar-se civilmente pelos atos de seus prepostos e indenizar todos e quaisquer danos decorrentes das atividades contratadas, devendo ressarcir à agência ou à união os ônus que estas venham a suportar em conseqüência de eventuais demandas motivadas por atos de responsabilidade do concessionário; iii adotar as melhores práticas de execução de projetos e obras e de prestação de serviços, segundo normas e procedimentos técnicos e científicos pertinentes, utilizando, sempre que possível, equipamentos e processos recomendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor. 40

41 6 Decreto nº 4.130/02 Aprova o Regulamento da ANTT transcrição parcial art. 4º compete a antt, especificamente ao transporte ferroviário: iv - fiscalizar diretamente, com o apoio de suas unidades regionais ou por meio de convênios de cooperação, o cumprimento das cláusulas contratuais de prestação de serviços ferroviários e de manutenção e reposição dos ativos arrendados;...) xii - contribuir para a preservação do patrimônio histórico e da memória das ferrovias, em cooperação com as instituições associadas à cultura nacional, orientando e estimulando a participação dos concessionários do setor. 7 Resolução nº de 28/01/2009 Regimento Interno da ANTT Transcrição parcial REGIMENTO INTERNO TÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1 A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, instituída pela Lei n , de 5 de junho de 2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.130, de 13 de fevereiro de 2002, é entidade integrante da Administração Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial, com personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e funcional e mandato fixo de seus dirigentes, vinculada ao Ministério dos Transportes, com a qualidade de órgão regulador da atividade de exploração da infra-estrutura ferroviária e rodoviária federal e da atividade de prestação de serviços de transporte terrestre, com sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais. TÍTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES 41

42 TÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DA ESTRUTURA Seção IV-A Da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas 73-D. À Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas compete, além de outras atribuições relacionadas ao Transporte Ferroviário de Cargas estabelecidas pela Diretoria: (incluído Resolução nº 3.953, de ) I - acompanhar e fiscalizar o desempenho operacional da prestação de serviços e da exploração de infraestruturas de transporte ferroviário de cargas outorgados, assegurando o cumprimento das normas e dos contratos de concessão; II - acompanhar e fiscalizar o uso, a conservação, a manutenção e a reposição dos bens e ativos operacionais vinculados às outorgas de ferrovias no âmbito das competências da ANTT; III - acompanhar e fiscalizar a movimentação dos ativos ferroviários arrendados; IV - manter sob sua coordenação sistema informatizado com a situação operacional dos ativos ferroviários arrendados; V - realizar inventários periódicos dos bens e ativos sob o seu controle e propor sua destinação à Diretoria; VI - fiscalizar a integridade das faixas de domínio ao longo das ferrovias; 73-E. No desempenho de suas atividades a Superintendência contará com a Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestruturas de Transporte Ferroviário de Cargas; a Gerência de Regulação e Outorga de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas; a Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira das Outorgas de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas; e a Gerência de Projetos de Transporte Ferroviário de Cargas. (incluído Resolução nº 3.953, de ) 1º A Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestruturas de Transporte Ferroviário de Cargas tem como atividades centrais as previstas nos incisos de I a VI do art. 73-D deste Anexo. 2º A Gerência de Regulação e Outorga de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas tem como atividades centrais as previstas nos incisos de VII a XII do art. 73-D deste Anexo. 3º A Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira das Outorgas de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas tem como atividades centrais as previstas nos incisos de XIII a XVI do art. 73-D deste Anexo. 42

43 4º A Gerência de Projetos de Transporte Ferroviário de Cargas tem como atividades centrais as previstas nos incisos de XVII a XX do art. 73-D deste Anexo. 5º A Superintendência poderá estabelecer, no âmbito de suas competências, outras atividades a serem desempenhadas por suas gerências. Art. 93. Às Unidades Regionais compete: I - administrar e gerenciar os serviços, programas e projetos descentralizados atribuídos à Unidade, fiscalizando o cumprimento das normas e padrões estabelecidos; e II - assessorar às Superintendências Organizacionais, propondo medidas necessárias à agilização e ao aprimoramento de suas atividades. Art. 94. Aos responsáveis pelas Unidades Regionais incumbe planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades das respectivas unidades. 8 Resolução ANTT nº 44/02 e alterações posteriores Transcrição parcial Aprova a adequação à legislação vigente, sem qualquer alteração de seu conteúdo, a compilação em um único documento, dos diversos atos emitidos pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT, relativos à prestação dos serviços de transporte ferroviário pelas empresas concessionárias. A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada nos termos do Relatório à Diretoria DNO nº 028 /2002, de 04 de julho de 2002, RESOLVE: 1. Aprovar a adequação à legislação vigente, sem qualquer alteração de seu conteúdo, a compilação em um único documento, dos diversos atos emitidos pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT, relativos à prestação dos serviços de transporte ferroviário pelas empresas concessionárias, conforme Anexo a esta Resolução; Título II: Da Fiscalização Art. 1º Este Título, com fundamento na Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no art. 65 do Decreto 1.832, de 4 de março de 1996, tem por finalidade estabelecer procedimentos para o acompanhamento e realização de fiscalização dos serviços de transportes ferroviários. Art. 2º Compete à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT realizar o acompanhamento e fiscalização dos serviços detransporte ferroviário, podendo solicitar a cooperação técnica de outras entidades especializadas e assessorias contratadas. 43

44 Parágrafo único. Compete ainda à ANTT aprovar os programas de fiscalização, seus cronogramas de viagens e roteiros para vistorias e auditorias e supervisionar sua execução. Art. 3º Para os efeitos deste Título adotar-se-ão as seguintes modalidades de fiscalização: I - econômico-financeira: a que se destina a verificar, entre outros, os aspectos societários, econômicos, contábeis, tarifários, securitários e tributários; II - operacional: a que abrange os aspectos técnico-operacionais da execução do serviço de transporte ferroviário, notadamente no que se refere à via permanente aos sistemas de segurança e material rodante; e III - eventual: a que ocorrer, sempre que necessário, em razão de motivos e fatos que justifiquem. Art. 4º As fiscalizações de que tratam os incisos I e II do art. 3º deverão ser realizadas pelo menos uma vez por ano, em cada concessionária, sendo em janeiro de cada ano divulgado o calendário e suas alterações informadas com antecedência. Art. 5º A fiscalização econômico-financeira, prevista no inciso I do art. 3º, seguirá os seguintes procedimentos: I - o Superintendente da respectiva área expedirá correspondência à concessionária, com antecedência de quinze dias da data prevista para inspeção, informando a relação de documentos que deverão ser colocados à disposição e a equipe de fiscalização; e II - a equipe fiscalizadora será chefiada por um técnico da ANTT. 1º Sem prejuízo do disposto no inciso I deste artigo, outros documentos poderão ser solicitados quando julgados necessários. 2º O não atendimento, por parte da concessionária, do que dispõe o inciso I, deste artigo, ensejará a aplicação das penalidades estabelecidas no contrato de concessão. Art. 6º A fiscalização operacional prevista no inciso II do art. 3º seguirá os seguintes procedimentos: I - o Superintendente da respectiva área expedirá correspondência à concessionária, com antecedência de quinze dias da data prevista para inspeção, informando o programa de fiscalização a ser cumprido; II - a comunicação de que trata o inciso I conterá o roteiro dos itens técnicooperacionais a serem inspecionados, os nomes e procedências dos membros da equipe de que trata o inciso III deste artigo; e III - a comissão fiscalizadora será composta por representantes da ANTT, dentre os quais, um a chefiará; por representante da concessionária a ser fiscalizada, e por representante dos usuários de seus serviços. Art. 7º Os relatórios e recomendações advindos das fiscalizações de que trata o art. 3º deste Título deverão ser submetidos à aprovação da Diretoria da ANTT. 44

45 Art. 8º O uso indevido de informações confidenciais ou privilegiadas colhidas durante as fiscalizações sujeitará os responsáveis às cominações da lei, além das medidas de caráter administrativo a serem adotadas pela ANTT. Título V - Institui o SIADE - Sistema de Acompanhamento do Desempenho das Concessionárias de Serviços Públicos de Transportes Ferroviário e dá outras providências Art. 1º Este Título, elaborado com fundamento na Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no Regulamento dos Transportes Ferroviários, aprovado pelo Decreto 1.832, de 4 de março de 1996, e nos contratos de concessão, tem por finalidade instituir o SIADE - Sistema de Acompanhamento do Desempenho das Concessionárias e da Prestação dos Serviços Públicos de Transporte Ferroviário. Art. 2º A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT promoverá a instalação de banco de dados informatizado, necessário ao acompanhamento, análise e fiscalização das concessões, e a operacionalização do fluxo de informações inerentes ao sistema. Art. 3º As concessionárias de serviços públicos de transporte ferroviário deverão enviar à ANTT os dados operacionais e econômico-financeiros relativos a cada mês, a partir de janeiro de 1999, ou do início da concessão, se posterior, conforme conceitos e modelos constantes nos Anexos I e II deste Título. 1º O envio das informações de que trata o caput deste artigo deverá ser realizado, observados os prazos constantes no art. 4º deste Título, por meio magnético ou eletrônico, e concomitantemente, por via postal, utilizando-se as planilhas constantes nos Anexos I e II, que deverão ser assinadas pelo Presidente da Concessionária, bem como pelo técnico responsável pela regularidade e idoneidade das informações, designado pelo Presidente. 2º O nome e qualificação do responsável técnico de que trata o parágrafo anterior deverão ser previamente informados, através de documento, à ANTT, bem como a sua substituição com a indicação dos dados do substituto. Art. 4º Para a remessa dos dados e informações mensais deverão ser observados os seguintes prazos: I - quanto aos dados e informações constantes no Anexo I, até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao mês que se referirem: II - quanto aos dados e informações constantes no Anexo II: a) até o dia 31 de maio, para os referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março; b) até o dia 31 de agosto, para os referentes aos meses de abril, maio e junho; c) até o dia 30 de novembro, para os referentes aos meses de julho, agosto e setembro; e d) até o dia 31 de março do ano seguinte, para os referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro. 45

46 1. Art. 5º A ANTT, sempre que necessário, poderá promover alterações na composição das planilhas, na conceituação, forma de apuração, periodicidade da remessa, bem como dos meios utilizados para o envio das informações. 2. Art. 6º A ANTT definirá os métodos para processamento e análise das informações e dados recebidos, bem como a formatação dos relatórios de acompanhamento, fiscalização e informativos gerais. 3. Art. 7º A infração aos dispositivos contidos neste Título sujeitará a concessionária às penalidades de advertência ou multa, nos termos previstos nos contratos de concessão. Título XI - Estabelece critérios para avaliação do nível de Satisfação do Usuário - SU, quando prestação por concessionárias do serviço público de transportes ferroviários. Art. 1º Este Título estabelece critérios para avaliação do nível de Satisfação do Usuário - SU, quando prestação, por concessionárias do serviço público de transportes ferroviários. Art. 2º A avaliação do nível de SU, quanto prestação, por concessionárias, do serviço público de transportes ferroviários, será feita em consonância com os seguintes critérios: I - realização, anualmente, de pesquisa junto à amostra representativa do conjunto de usuários dos serviços de cada concessionária; II - utilização de sorteio para seleção de usuários a serem consultados; III - direcionamento da pesquisa para os aspectos de acessibilidade, adequação, segurança e confiabilidade dos serviços, bem como dos inerentes à política tarifária e ao relacionamento entre as partes; IV - utilização, na pesquisa, de formulários específicos para preenchimento pelos consultados, que atribuirão as notas avaliatórias; e V - manutenção de sigilo quanto à identificação dos usuários participantes da pesquisa. Parágrafo único. Para os efeitos da pesquisa considerar-se-á, como usuário, aquele que nos últimos dezoito meses tenha se utilizado, pelo menos por uma vez, dos serviços de transporte ferroviário da concessionária sob análise, excluídos os respectivos acionistas. Art. 3º A pesquisa anual citada no art. 2º será realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, à qual caberá: I - constituir banco de dados para registro de informes cadastrais básicos de usuários de cada concessionária; II - definir as características da amostra, a época e o detalhamento de cada pesquisa; e III - apurar a média aritmética das notas obtidas da consulta, cujo resultado 46

47 constituirá o índice de SU previsto no Título XII desta Resolução. 4. Art. 4º As concessionárias dos serviços públicos de transporte ferroviário deverão remeter, diretamente à ANTT, as informações para constituição e atualização do banco de dados, com a periodicidade que for estabelecida. 5. Art. 5º O índice apurado na pesquisa poderá ser disponibilizado ao público. 9 Resolução nº 442/04 e alterações posteriores Aprova o regulamento disciplinando, no âmbito da antt, o processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de penalidades decorrentes de condutas que infrinjam a legislação de transportes terrestres e os deveres estabelecidos nos editais de licitações, nos contratos de concessão, de permissão e de arrendamento e nos termos de outorga de autorização transcrição parcial A Diretoria da agência nacional de transportes terrestres - antt, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela lei nº , de 5 de junho de 2001, com as alterações introduzidas pela medida provisória nº , de 4 de setembro de 2001, e fundamentada nos termos do relatório dg - 016/2004, de 16 de fevereiro de 2004, resolve: art. 1º aprovar o regulamento anexo, disciplinando, no âmbito da agência, o processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de penalidades em decorrência de condutas que infrinjam a legislação de transportes terrestres e os deveres estabelecidos nos editais de licitação, nos contratos de concessão, de permissão e de arrendamento e nos termos de outorga de autorização. art. 2º determinar às superintendências de processos organizacionais competentes que, no prazo de noventa dias, prorrogável em caso de justificada necessidade, mantenham entendimentos com os órgãos ou entidades que, em decorrência de convênio, tenham competência para proferir decisões de primeira instância, objetivando: i - estabelecer procedimentos uniformes para tramitação dos processos, especialmente no que se refere à fase recursal; e ii - a apresentação, se for o caso, de propostas de alteração das normas pertinentes contidas no regulamento anexo. art. 3º determinar, em consonância com o disposto no art. 1º do protocolo adicional sobre infrações e sanções ao acordo sobre transporte internacional terrestre, apenso ao decreto nº 1.704, de 18 de novembro de 1995, o envio desta resolução e do regulamento anexo aos órgãos competentes dos demais países signatários do referido protocolo, para divulgação entre os transportadores internacionais autorizados. art. 4º esta resolução entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação. art. 5º revogar as resoluções nºs. 152, de 16 de janeiro de 2003, e 242, de 3 de julho de 2003, bem como as disposições dos capítulos ii, iv e v do título v da resolução nº 19, de 23 de maio de 2002; dos capítulos i, ii e iv do título i da 47

48 resolução nº 44, de 4 de julho de 2002, e dos capítulos ii, iii, iv e v do título ii da resolução nº 106, de 17 de outubro de JOSÉ ALEXANDRE N. RESENDE Diretor-Geral Regulamento anexo à Resolução nº 442, de 17 de fevereiro de 2004 TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de penalidades decorrentes de condutas que infrinjam a legislação de transportes terrestres e os deveres estabelecidos nos editais de licitações, nos contratos de concessão, de permissão e de arrendamento e nos termos de outorga de autorização rege-se pelas disposições das Leis nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e nº , de 5 de junho de 2001, pelas regras deste Regulamento e demais normas legais pertinentes. 1º O processo administrativo a que se refere este artigo desenvolve-se, essencialmente, em três fases: instauração, instrução e decisão. (alterado pela Resolução nº 847/05). 2º Na condução dos processos administrativos de que trata este Regulamento a ANTT obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (Lei nº 9.784/99, art. 2º) e observará os seguintes critérios: (alterado pela Resolução nº 847/05) I - atendimento a fins de interesse geral, vedadas a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização legal, e a promoção pessoal de agentes ou autoridades; II - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; III - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IV - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; V - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; e VI - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. 3º O administrado tem, perante a ANTT, os seguintes direitos e deveres fundamentais (Lei nº 9.784/99, arts. 3º e 4º): I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; 48

49 II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei; V - expor os fatos conforme a verdade; VI - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; VII - não agir de modo temerário; e VIII - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. 4º Os processos administrativos de que trata este Regulamento serão conduzidos sob sigilo até a decisão final (Lei nº /2001, art. 78-B). (alterado pela Resolução nº 847/05) 5º A representação a que se referem os arts. 11, 19, 20, 66, 67, 71 e 82 deste Regulamento terá sempre tratamento sigiloso, ainda que venha a ser arquivada, nos termos do art. 20, 2º e 3º. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art. 2º A autoridade que tiver ciência de infrações legais ou contratuais, ou de indícios de sua prática, é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante instauração de procedimento de averiguações preliminares ou de processo administrativo, assegurados, nesta hipótese, o contraditório e a ampla defesa. Parágrafo único. Para efeitos do que dispõe este artigo, considera-se autoridade, além dos Diretores, os servidores que exerçam cargos de chefia ou funções comissionadas com atribuições iguais ou equivalentes às de direção e assessoramento superiores e respectivos substitutos. Art. 3º Qualquer servidor da ANTT que, em razão do cargo ou da função exercida, tiver conhecimento de infração legal ou contratual, ou indícios de sua prática, deve levá-la imediatamente ao conhecimento da autoridade para adoção das providências cabíveis. TÍTULO II DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS CAPÍTULO I DOS PROCEDIMENTOS PRELIMINARES E DAS MEDIDAS CAUTELARES E PREVENTIVAS Seção I Dos procedimentos preliminares Art. 11. As Superintendências de Processos Organizacionais competentes, de ofício ou à vista de representação, poderão efetuar averiguações preliminares, quando os indícios da prática de infração não forem suficientes para a instauração de processo administrativo. (alterado pela Resolução nº 847/05) 49

50 Parágrafo único. As averiguações preliminares poderão ser realizadas sob sigilo, no interesse das investigações. Art. 12. No curso do procedimento de averiguações preliminares, as Superintendências poderão: (alterado pela Resolução nº 847/05) I - requisitar das empresas envolvidas, de seus administradores e acionistas, do autor de representação ou de terceiros interessados informações, esclarecimentos e documentos; II - requerer a outros órgãos e entidades públicas informações, esclarecimentos e documentos; III - realizar inspeções e diligências; IV - adotar medidas cautelares e preventivas; V - suspender o procedimento de averiguações, determinando a instauração de processo administrativo; e VI - adotar quaisquer outras providências, administrativas ou judiciais, que considerar necessárias. Art. 13. O procedimento de averiguações preliminares será concluído em até trinta dias úteis, prorrogáveis por igual período, em caso de justificada necessidade. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica quando as diligências devam ser realizadas por outros órgãos ou entidades, em virtude de convênio. Art. 14. Concluído o procedimento, a autoridade competente poderá determinar: I - o seu arquivamento, se inexistente infração, comunicando o fato à Diretoria da ANTT; ou II - a instauração de processo administrativo. Seção II Das medidas cautelares e preventivas Art. 15. Atuando em caráter preventivo e orientador, a ANTT, por intermédio das Superintendências de Processos Organizacionais competentes, poderá, antes da instauração de procedimento de averiguações preliminares ou de processo administrativo, ou durante seu curso: (alterado pela Resolução nº 847/05) I - no caso de ocorrências não consideradas de natureza grave, alertar os infratores quanto às faltas ou irregularidades verificadas, assinando prazo para que sejam sanadas; II - determinar a imediata cessação de prática irregular ou de infração, ordenando, quando possível, a reversão à situação anterior; III - determinar a adoção de medidas administrativas que objetivem o cumprimento das disposições legais, regulamentares, contratuais ou de editais de licitações. 50

51 1º Em caso de urgência ou de risco iminente a autoridade competente poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado (Lei nº 9.784/99, art. 45; Lei nº /2001, art. 78-C). (alterado pela Resolução nº 847/05) 2º A correção de falta ou irregularidade não impede a instauração do processo administrativo, nem é causa de extinção de punibilidade. 3º Desde que o fato não constitua crime e não haja lesão ao interesse público nem prejuízo para terceiros ou para a coletividade, a autoridade competente poderá, a seu exclusivo critério, fixar prazo para o cumprimento das determinações de que tratam os incisos II e III deste artigo. (alterado pela Resolução nº 847/05) Art. 16. Com a finalidade de corrigir pendências, irregularidades ou infrações, a ANTT, por intermédio da Superintendência competente, poderá, antes ou depois da instauração de processo administrativo, convocar os administradores e os acionistas controladores das empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas para prestação de esclarecimentos e, se for o caso, celebração de Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Parágrafo único. REVOGADO. (revogado pela Resolução nº 847/05) Art. 17. O TAC conterá: I - data, assinatura e identificação completa das partes; II - especificação da pendência, irregularidade ou infração e da fundamentação legal, regulamentar ou contratual pertinente; e III - o prazo e os termos ajustados para a correção da pendência, irregularidade ou infração. 1º O prazo a que se refere o inc. III será estabelecido pelo Superintendente competente, considerando as particularidades do caso, podendo ser prorrogado por decisão da Diretoria da ANTT. 2º No transcurso do prazo fixado, o processo administrativo, se instaurado, ficará suspenso. Art. 18. Decorrido o prazo estipulado no TAC, a autoridade competente verificará a execução do compromisso assumido pela empresa concessionária, permissionária ou autorizada, atestando o seu cumprimento, ou não, mediante relatório específico. (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º Comprovado o cumprimento do compromisso, o processo, se instaurado, será arquivado, sem prejuízo das sanções civis ou penais cabíveis. 2º Verificado o não cumprimento do compromisso, serão adotadas as providências necessárias à instauração do processo administrativo para apuração das responsabilidades e aplicação das penalidades cabíveis ou ao seu prosseguimento, se anteriormente instaurado. (alterado pela Resolução nº 847/05) CAPÍTULO II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ORDINÁRIO 51

52 Seção I Da instauração do processo Art. 19. O processo administrativo ordinário será instaurado de ofício ou em decorrência de representação de qualquer interessado, pessoa física ou jurídica (Lei nº 9.784/99, art. 5º). (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º O processo instaurado de ofício será iniciado: I - mediante lavratura de auto de infração, nos casos de flagrante ou de procedimento de fiscalização; ou II - mediante Notificação de Infração (Anexo I) quando a infração for constatada no curso de qualquer outro ato ou procedimento administrativo, dispensada a lavratura de auto de infração. 2º O processo instaurado em decorrência de representação será iniciado mediante notificação do infrator (Anexo II), acompanhada de cópia daquele documento, dispensada a lavratura de auto de infração. 3º As notificações de que tratam os 1º, inciso II, e 2º, serão feitas nos termos do art. 24, 5º, deste Regulamento, ou mediante ciência nos autos, devendo indicar: (alterado pela Resolução nº 847/05) I os fatos constitutivos das infrações; (acrescentado pela Resolução nº 847/05) II os dispositivos legais, regulamentares ou contratuais infringidos e as penalidades previstas; (acrescentado pela Resolução nº 847/05) III o prazo para apresentação de defesa. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Seção II Do auto de infração Art. 21. O auto de infração será lavrado no momento em que verificada a prática de infração, seja em flagrante seja no curso de procedimento de fiscalização. (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º Salvo motivo de força maior, devidamente justificado, nos casos de flagrante e de fiscalização, o auto de infração será lavrado no local em que verificada a falta, ainda que o infrator não seja estabelecido ou domiciliado no local. 2º A autuação será feita, sempre que possível, na pessoa do infrator; em se tratando de pessoa jurídica, a autuação far-se-á na pessoa de seus diretores ou, se ausentes, na pessoa de preposto ou representante legal. 3º Lavrado o auto, seja em decorrência de inspeção, seja com base em documento que comprove a infração, não estando presente preposto ou representante da empresa, tais circunstâncias serão consignadas no próprio auto (no campo "Observações") ou em documento a ele anexado. (alterado pela Resolução nº 847/05) 4º Verificada a prática de duas ou mais infrações, poderão ser lavrados tantos autos quantas forem aquelas. (alterado pela Resolução nº 847/05) 52

53 5º Sem prejuízo do disposto no 4º, quando, após a lavratura do auto de infração, verificar-se a ocorrência de outra falta relacionada com a inicial, poderá ser lavrado termo complementar daquele, abrindo-se novo prazo para defesa. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art. 22. O auto de infração, que observará os modelos aprovados pelas Superintendências de Processos Organizacionais competentes, será numerado e lavrado com observância da seqüência numérica do talonário. (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º Uma vez lavrado, o auto de infração não poderá ser inutilizado nem ter sustada sua tramitação, devendo o autuante remetê-lo à autoridade competente, ainda que haja incorrido em erro ou engano no preenchimento, hipótese em que prestará as informações necessárias à sua correção (Decreto nº 2.521/98, art. 87, 3º). 2º Na hipótese a que se refere o 1º, as informações serão prestadas por escrito, no próprio auto de infração (no campo Observações) ou em documento anexo. 3º Nos casos em que não for possível a correção, o auto de infração será invalidado pela autoridade competente, à luz de justificativa do autuante. (alterado pela Resolução nº 847/05) Art. 23. O auto de infração conterá, conforme o caso: I - identificação da empresa ou pessoa física infratora; II - identificação da outorga, se existente; III - identificação da linha, o nº de ordem e a placa do veículo, em se tratando de empresa de transporte rodoviário; IV - relato circunstanciado da infração cometida; V - dispositivo legal, regulamentar, de edital de licitação ou contratual infringido e a(s) penalidade(s) prevista(s); VI - ordem de cessação da prática irregular, se for o caso; VII - prazo para apresentação de defesa; VIII - local, data e hora da infração; e IX - identificação do autuante e assinaturas deste e do(s) autuado(s). 1º Eventual omissão ou incorreção na capitulação legal, regulamentar ou contratual, mencionada no inciso V, não invalida o auto de infração, desde que os fatos estejam relatados circunstanciadamente, descrevendo com clareza a conduta punível. 2º O servidor que lavrar o auto de infração deve, quando possível, requisitar os documentos comprobatórios da ocorrência, lavrando o respectivo termo de retenção. Art. 24. O auto de infração será lavrado em três vias de igual teor. 53

54 1º A primeira via do auto de infração será entregue ao infrator ou ao preposto ou representante da empresa; a segunda via, a ser juntada aos autos do processo, servirá como recibo, devendo o infrator ou o preposto ou representante da empresa nela apor seu "ciente"; a terceira via será arquivada na ANTT. (alterado pela Resolução nº 847/05) 2º A aposição do "ciente" equivale, para todos os fins, à notificação do infrator ou do preposto ou representante da empresa. 3º Em caso de recusa de aposição do "ciente" ou na hipótese de impossibilidade de sua obtenção, o agente autuante registrará no auto de infração tais circunstâncias. 4º Nas hipóteses de que trata o 3º, a autoridade competente enviará ao infrator ou ao representante legal da empresa "Notificação de Autuação" ou, mediante correspondência registrada, com aviso de recebimento (AR), a primeira via do auto de infração, ou cópia autenticada por servidor autorizado. (alterado pela Resolução nº 847/05) 5º A "Notificação de Autuação", que observará os modelos aprovados pelas Superintendências de Processos Organizacionais competentes, poderá ser efetuada: (alterado pela Resolução nº 847/05) I - pessoalmente, por intermédio de servidor da ANTT, mediante recibo do destinatário ou de seu representante legal na segunda via do documento; II - mediante correspondência registrada, com aviso de recebimento (AR), contendo indicação expressa de que se destina a notificar o destinatário; III - por qualquer outro meio, inclusive eletrônico, que assegure a certeza da ciência do infrator; ou IV por edital, quando desconhecido ou incerto o lugar em que se encontrar o infrator, circunstância que será certificada nos autos. (alterado pela Resolução nº 847/05). CAPÍTULO VI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO SIMPLIFICADO Art. 64. As infrações puníveis com as penalidades de advertência ou multa poderão ser apuradas mediante Processo Administrativo Simplificado (PAS). (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º Este artigo não se aplica nos casos em que a pena de multa for imposta por força da conversão de que trata o art. 4º da Resolução nº 233, de 25 de junho de 2003, alterada pela Resolução nº 579, de 16 de junho de (acrescentado pela Resolução nº 847/05) 2º Se no curso do PAS a autoridade processante verificar a ocorrência de outras infrações, puníveis com penalidades diversas daquelas previstas neste artigo, proporá à autoridade superior competente a instauração de processo administrativo ordinário. (renumerado pela Resolução nº 847/05) Art. 65. O PAS terá início mediante auto de infração que será encaminhado pelo 54

55 agente autuante ao Gerente da Superintendência de Processos Organizacionais competente para apuração dos fatos e aplicação das penalidades cabíveis, no prazo de sete dias úteis, contados da lavratura daquele documento. (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º O auto de infração a que se refere este artigo observará, conforme o caso, os requisitos estabelecidos no art. 23 deste Regulamento. (alterado pela Resolução nº 847/05) 2º Aplicam-se ao auto de infração de que trata este artigo, no que for cabível, as disposições dos arts. 21 a 24 deste Regulamento. 3º Ao ser lavrado o auto de infração, os documentos que materializem infrações deverão ser apreendidos para efeito de prova, observado o procedimento estabelecido no 2º do art. 23 deste Regulamento. Art. 65-A. Na hipótese de que trata o art. 19, II, deste Regulamento, a notificação será expedida pelo Gerente da Superintendência de Processos Organizacionais competente para a apuração dos fatos e aplicação das penalidades cabíveis. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art. 66. O PAS poderá também ser instaurado em decorrência de representação de qualquer interessado ou de comunicação à ANTT de flagrante policial, iniciando-se mediante notificação do infrator, dispensada, no âmbito da ANTT, a lavratura de auto de infração.(alterado pela Resolução nº 847/05) Parágrafo único. REVOGADO. (revogado pela Resolução nº 847/05) Art. 67. Recebido o auto de infração, a representação ou a comunicação de flagrante policial (arts. 65 e 66), a autoridade competente notificará o infrator ou o representante legal da empresa, observado o disposto nos 5º a 8º do art. 24 deste Regulamento. (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º Notificado o infrator, começa a fluir o prazo para defesa, que será de trinta dias, improrrogável, salvo motivo de força maior, devidamente justificado. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) 2º A notificação de que trata este artigo observará os modelos aprovados pelas Superintendências de Processos Organizacionais competentes. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art. 68. Apresentada ou não a defesa, findo o prazo fixado no art. 67, o Gerente responsável pelo processo decidirá em trinta dias, motivadamente, aplicando penalidade ou determinando o arquivamento do processo, caso em que comunicará o fato ao Superintendente. (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º O prazo de que trata este artigo poderá ser prorrogado por igual período, em caso de necessidade devidamente justificada. 2º Decidindo pela aplicação de penalidade, o Gerente expedirá "Notificação de Multa" ou "Notificação de Advertência". (alterado pela Resolução nº 847/05) 3º As notificações a que se refere o 2º observarão os modelos estabelecidos pelas Superintendências de Processos Organizacionais competentes. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) 55

56 4º No caso de aplicação de multa, o infrator poderá pagá-la no prazo de trinta dias, contados do recebimento da respectiva notificação, ou interpor recurso. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art. 69. Da decisão cabe recurso ao Superintendente, no prazo improrrogável de dez dias, contados da data de ciência do infrator. 1º O recurso será julgado no prazo de quinze dias úteis, prorrogável por igual período, em caso de justificada necessidade. (alterado pela Resolução nº 847/05) 2º Julgado procedente o recurso, o processo será arquivado. 3º Julgado improcedente o recurso, o infrator deverá efetuar o pagamento da multa, se esta for a sanção aplicada, no prazo de trinta dias, contados do recebimento da respectiva comunicação. (alterado pela Resolução nº 847/05) 4º A decisão final, mantendo a condenação ou dando provimento ao recurso, será comunicada à parte. Art. 70. As normas deste Capítulo não se aplicam aos processos decorrentes de infrações às normas do Código de Trânsito Brasileiro e àqueles conduzidos por outros órgãos ou entidades em decorrência de convênios, salvo disposição em contrário. TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 92. Nos processos administrativos de que trata este Regulamento, o direito de consultar os autos, de pedir cópias de documentos deles constantes e de pedir certidão é restrito às partes diretamente envolvidas nos processos, a seus representantes legais e mandatários devidamente constituídos. (alterado pela Resolução nº 847/05) 1º A ANTT poderá exigir ressarcimento das despesas decorrentes do disposto neste artigo. 2º A consulta aos autos fora das hipóteses previstas neste Regulamento, bem como as solicitações de certidões, devem ser requeridas por escrito à autoridade processante. Art. 93. A alegação de ignorância ou errada compreensão das normas legais e regulamentares não exime de pena o infrator. Art. 94. Para efeitos de aplicação de penalidades serão sempre consideradas as circunstâncias agravantes ou atenuantes, inclusive os antecedentes e a reincidência, atentando-se, especialmente, para a natureza e a gravidade da infração, os danos resultantes para os serviços e os usuários e a vantagem auferida pelo infrator (Lei nº /2001, art. 78-D). 1º São circunstâncias atenuantes, dentre outras: I - a confissão da autoria da infração; 56

57 II - a adoção, voluntariamente, de providências eficazes para evitar ou amenizar as conseqüências da infração, ou para reparar, antes da decisão do processo ou de determinação da autoridade competente, os efeitos da infração; III a inexistência de infrações, definitivamente julgadas, praticadas pelo mesmo infrator nos três anos anteriores. (alterado pela Resolução nº 847/05) IV - a inexistência de infrações praticadas pelo infrator, nos três anos anteriores. 2º São circunstâncias agravantes, entre outras: I - a reincidência, genérica ou específica; II - a recusa em adotar medidas para reparação dos efeitos da infração; III - levar alguém à prática de infração, mediante coação, induzimento ou instigação, ou, ainda, mediante oferta de pagamento ou recompensa; IV - praticar a infração: a) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra infração; b) em ocasião de incêndio, inundação ou qualquer situação de calamidade pública; (renumerado pela Resolução nº 847/05) V - a obtenção, para si ou para outrem, de vantagens resultantes da infração; VI - expor a risco a integridade física de pessoas; VII - a destruição de bens públicos. 3º Ocorre reincidência quando o agente comete nova infração depois de ter sido punido anteriormente por força de decisão definitiva, salvo se decorridos três anos, pelo menos, do cumprimento da respectiva punição. 4º A reincidência é genérica quando as infrações cometidas são de natureza diversa, e específica quando da mesma natureza. 5º Para efeitos do 4º, consideram-se infrações da mesma natureza aquelas de idêntica tipificação legal, regulamentar ou contratual. (alterado pela Resolução nº 847/05) Art. 95. A Superintendência de Planejamento e Gestão - SUPLA registrará as penalidades aplicadas às pessoas físicas e jurídicas infratoras e providenciará a cobrança dos valores decorrentes, nos termos das suas atribuições regimentais e da Resolução nº 614, de 14 de junho de (alterado pela Resolução nº 847/05) Parágrafo único. O registro será considerado para fins de comprovação de antecedentes e de reincidência. Art. 96. Prescreve em cinco anos a ação punitiva da ANTT, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado (Lei nº 9.873, de 23 de novembro de 1999, art. 1º). 57

58 1º Incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. 2º Quando o fato objeto da ação punitiva também constituir crime, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal. 3º Interrompe-se a prescrição (Lei nº 9.873/99, art. 2º): I - pela notificação do infrator, inclusive por meio de edital; II - por qualquer ato inequívoco, que importe apuração do fato; ou III - pela decisão condenatória recorrível. Art. 97. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes que justifiquem a inadequação da penalidade aplicada. Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção anteriormente aplicada (Lei nº 9.784/99, art. 65). Art. 98. A ANTT, ao tomar conhecimento de ilícito que ocorra em área sujeita à atuação de outro órgão da administração pública, ou que, por qualquer forma, ocasione lesão ao patrimônio, bens ou direitos de entidade diversa, fará as devidas comunicações, para as providências que se façam necessárias. Parágrafo único. A comunicação será efetuada pelo Superintendente competente, com prévia comunicação à Diretoria. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art. 99. Verificada a existência de indício da prática de ilícito penal definido em lei como de ação pública, a ANTT oficiará ao Ministério Público para os fins de direito, anexando os documentos comprobatórios de que disponha, sem prejuízo das providências administrativas cabíveis, 1º A comunicação será efetuada pelo Procurador-Geral da ANTT, com prévia informação à Diretoria, no prazo de vinte dias úteis, contados da data do recebimento do processo. 2º O prazo de que trata o 1º poderá ser prorrogado, em caso de justificada necessidade. Art As Superintendências de Processos Organizacionais competentes enviarão à Diretoria, semestralmente, relatório estatístico sobre as penalidades aplicadas, inclusive no que se refere aos recursos deferidos ou indeferidos. Art Na realização das correições ordinárias, a Corregedoria da ANTT adotará, quanto à condução dos processos administrativos de que trata este Regulamento, as providências previstas no art. 19, I, do Anexo I do Decreto nº 4.130, de 13 de fevereiro de Art Serão encaminhados à Ouvidoria da ANTT: (alterado pela Resolução nº 847/05) 58

59 I - comunicação sobre o arquivamento do procedimento de averiguações preliminares (art. 14) e de representação (art. 20); e II - comunicação sobre a instauração de processo administrativo e respectiva decisão definitiva. III cópia do relatório estatístico de que trata o art. 100 deste Regulamento. (acrescentado pela Resolução nº 847/05) Art Os incidentes processuais argüidos que não estejam expressamente disciplinados neste Regulamento serão decididos pela autoridade processante, não suspendendo a fluência de prazo nem a prática de atos ou procedimentos em curso ou subseqüentes. Art As regras processuais e as normas de procedimento previstas neste Regulamento serão aplicadas aos processos em curso, sem prejuízo dos atos já praticados. Art Aplicam-se aos processos administrativos de que trata este Regulamento, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal. JOSÉ ALEXANDRE N. DE RESENDE Diretor-Geral * (alterada pela Resolução nº 847/05, publicada no D.O.U de 17 de janeiro de 2005) ANEXO I MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE INFRAÇÃO MINUTA 1 PESSOA FÍSICA (notificado) Nome... Endereço... No desempenho de suas atribuições, a ANTT/SU... (indicar a Superintendência) verificou (descrever brevemente os fatos ), o que configura infração a norma legal/norma regulamentar/ cláusula contratual/regra de edital de licitação/privatização (indicar os dispositivos que teriam sido infringidos). Em decorrência, fica V.Sª. notificado de que, em.../.../..., foi instaurado, sob nº..., processo administrativo destinado a apurar os fatos relatados, sendo-lhe facultado acompanhar, pessoalmente ou por procurador devidamente constituído, os atos processuais. Poderá, ainda, ter vista do processo, nesta Agência (indicar a Superintendência/unidade administrativa e local, inclusive, se for o caso, o de funcionamento da Comissão processante), durante o horário de expediente. O prazo para apresentação de defesa é de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de recebimento desta notificação. 59

60 Local e data... (identificação e assinatura do notificante) * Recebi: o original desta notificação cópia do despacho para instauração do processo administrativo Data... Assinatura do notificado * - Quando se tratar de Comissão processante, a notificação será expedida após a sua instalação, devendo ser firmada pelo respectivo Presidente. MINUTA 2 PESSOA JURÍDICA (notificada) Nome... Endereço... Representante legal... No desempenho de suas atribuições, a ANTT/SU... (indicar a Superintendência) verificou (descrever brevemente os fatos), o que configura infração a norma legal/norma regulamentar/ cláusula contratual/regra de edital de licitação/privatização (indicar os dispositivos que teriam sido infringidos). Em decorrência, fica essa empresa notificada de que, em.../.../..., foi instaurado, sob nº..., processo administrativo destinado a apurar os fatos relatados, sendo-lhe facultado acompanhar, por seus representantes legais ou por procurador devidamente constituído, os atos processuais. Poderá, ainda, ter vista do processo, nesta Agência (indicar a Superintendência/unidade administrativa e local, inclusive, se for o caso, o de funcionamento da Comissão processante), durante o horário de expediente. O prazo para apresentação de defesa é de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de recebimento desta notificação. Local e data... (identificação e assinatura do notificante) * Recebi: o original desta notificação cópia do despacho para instauração do processo administrativo Data... Assinatura do representante legal... 60

61 10 Resolução nº 1573/06 Institui o Regime de Infrações e Penalidades do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos no âmbito nacional Transcrição parcial. Art. 4º À Concessionária Ferroviária serão aplicadas as seguintes multas: I - Primeiro Grupo, quando: a) Transportar produto perigoso cujo deslocamento ferroviário seja proibido pela ANTT. II - Segundo Grupo, quando: a) Transportar produto perigoso em vagões e equipamentos cujas características técnicas e/ou estado de conservação não estejam compatíveis com o risco do produto transportado, consoante o disposto nos arts. 2º e 3º do Decreto nº , de b) Transportar produto perigoso a granel em vagões e equipamentos cujas características técnicas sejam inadequadas ao tipo de produto transportado, conforme o disposto no art. 3º do Decreto nº , de c) Transportar produto perigoso em composição que esteja em desacordo com as disposições relativas à formação de trens prescritas nos arts. 9º, 10, 11, 12, 13, 14 e 15 do Decreto nº , de d) Transportar, no mesmo vagão ou equipamento, produto perigoso juntamente com outro tipo de mercadoria ou produtos perigosos incompatíveis entre si, consoante o disposto no art. 2º do Decreto nº 4.097, de e) Não dispuser de plano de atendimento a emergências ao longo das rotas em que efetue, regularmente, transporte de produto perigoso, consoante o disposto no art. 33 do Decreto nº , de f) Transportar produto perigoso em trens de passageiros, conforme o disposto no art. 10 do Decreto nº , de III - Terceiro Grupo, quando: a) Utilizar vagões e equipamentos no transporte de produto perigoso que estejam em desacordo com o programa de manutenção indicado nas normas de fabricação ou de inspeção, consoante o disposto no art. 3º do Decreto nº , de b) Efetuar a limpeza e a descontaminação dos vagões e equipamentos utilizados no transporte de produto perigoso em local não apropriado, consoante o disposto no art. 5º do Decreto nº , de c) Circular com vagões que apresentem contaminação no seu exterior, conforme disposto no art. 6º do Decreto nº , de d) Transportar produto perigoso em vagões e equipamentos que não estejam portando rótulos de risco e painéis de segurança, em bom estado de visibilidade e legibilidade, correspondentes ao produto transportado e que não estejam 61

62 afixados nos locais adequados, consoante o disposto no art. 8º do Decreto nº , de e) Transportar produto perigoso fracionado mal acondicionado, cujas embalagens estejam em más condições, em desacordo com a regulamentação pertinente, consoante o disposto no arts. 18 e 51 do Decreto nº , de f) Transportar produto perigoso fracionado em embalagens externas inadequadamente rotuladas, etiquetadas e marcadas, consoante o disposto no parágrafo único do art. 18 do Decreto nº , de g) Utilizar pessoal não treinado e/ou sem equipamento de proteção individual adequado nas operações que envolvem produto perigoso, consoante o disposto nos arts. 27 e 28 do Decreto nº , de h) Transportar produto perigoso desacompanhado da documentação exigida, ou quando esta estiver incompleta, incorreta ou ilegível, nos termos do estabelecido no art. 30 do Decreto nº , de i) Não dispuser de composições, veículos e equipamentos em plenas condições de operação e equipe treinada para atender a situações de emergência, consoante o disposto no art. 39 do Decreto nº , de j) Não adotar, em caso de emergências, as providências especificadas no art. 32 do Decreto nº , de IV - Quarto Grupo, quando: a) Efetuar o transporte de produto perigoso desacompanhado de equipamentos adequados para o atendimento a situações de emergência e/ou para proteção individual, ou portar quaisquer deles sem condições de uso, consoante o disposto nos arts. 4º e 36 do Decreto nº , de b) Parar e estacionar composições, vagões e equipamentos com produtos perigosos ao lado de outras composições, ou em locais de fácil acesso público, ou em passagens de nível, consoante o disposto no art.17 do Decreto nº , de c) Mantiver volumes de produtos perigosos abertos nos veículos e nas dependências da ferrovia, em desacordo com o disposto no art. 20 do Decreto nº , de d) Não dispuser, em caso de transporte regular de produto perigoso, de plano de operação detalhado para cada produto e para cada rota, referente a procedimentos a serem adotados no manuseio, transporte e atendimento aos casos de emergência, consoante o disposto no art. 37 do Decreto nº , de e) Armazenar produto perigoso em desacordo com o disposto no art. 25 do Decreto nº , de Art. 5º Os procedimentos de fiscalização, apuração de irregularidades e aplicação das penalidades de que trata esta Resolução observarão as normas e os regulamentos da ANTT. 62

63 11 Resolução nº 2748/08 Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas Concessionárias de Serviços Públicos de Transporte Ferroviário de Cargas, no transporte de produtos perigosos Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT no uso de suas atribuições, fundamentada nos termos do Relatório DFO - 128/08, de 11 de junho de 2008 e no que consta do Processo nº / ; CONSIDERANDO a competência desta Agência Reguladora, prevista no art. 20, inciso II, da Lei nº , de 5 de junho de 2001, para promover a regulação da prestação de serviços de transporte de cargas concedidos; CONSIDERANDO o disposto na regulamentação do transporte ferroviário de produtos perigosos (Decreto nº 1.832, de 04 de março de 1996, que aprovou o Regulamento dos Transportes Ferroviários RTF, Decreto nº , de 21 de fevereiro de 1990, que aprovou o Regulamento de Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos RTFPP, Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as instruções complementares ao RTFPP e Resolução nº 1573, de 14 de agosto de 2006); CONSIDERANDO as normas técnicas brasileiras, aplicáveis ao Transporte Ferroviário de Cargas, e a necessidade de se estabelecer parâmetros técnicos complementares e procedimentos específicos que objetivem prevenir a ocorrência e minimizar o impacto de acidentes ferroviários no transporte de produtos perigosos; e CONSIDERANDO as contribuições recebidas na Audiência Pública nº 076/2008, RESOLVE: Art. 1º Estabelecer procedimentos e parâmetros técnicos complementares a serem adotados pelas concessionárias de serviços públicos de transporte ferroviário de cargas, nos trechos da malha ferroviária onde for realizado transporte de produtos perigosos. Art. 2º Para fins desta Resolução considera-se: I - produtos perigosos: aqueles classificados como tal nos termos estabelecidos na regulamentação do transporte ferroviário de produtos perigosos; II - local sensível: segmento de um trecho ferroviário em que a ocorrência de um acidente, envolvendo carga de produtos perigosos, pode causar danos ao meio ambiente e/ou à comunidade; e III - local de risco: segmento de um trecho ferroviário em que a via permanente encontra-se em estado precário. Art. 3º Sem prejuízo da continuidade de ações preventivas e corretivas nos trechos ferroviários, a Concessionária deverá encaminhar à ANTT, no prazo de noventa dias, a partir da data de publicação desta Resolução, um levantamento de todos os locais sensíveis e de risco em trechos ferroviários por onde circulam trens transportando produtos perigosos. 1º O levantamento de que trata o caput deste artigo deverá: 63

64 I - conter um cronograma das intervenções corretivas necessárias, por prioridade de riscos de acidentes, conforme art. 2º, incisos II e III, desta Resolução, visando o enquadramento aos parâmetros de via permanente definidos no art. 4º desta Resolução; e II - ser encaminhado a ANTT até o dia 30 de abril, a partir do primeiro ano posterior ao do levantamento descrito no caput ou, ainda, sempre que sofrer alterações. 2º A ANTT avaliará o cronograma previsto no inciso I e, por meio de fiscalização, poderá alterar a ordem das prioridades. 3º As inspeções técnicas da ANTT poderão identificar outros locais sensíveis e de risco não apontados no levantamento de que trata o caput, os quais serão incluídos, pela Concessionária, no contexto dos demais. Art. 4º Nos trechos utilizados para o transporte de produtos perigosos, a superestrutura da via permanente respeitará às seguintes características técnicas e medidas mínimas: I - os trilhos não podem apresentar desgastes superiores a 25% da área do boleto, exceto quando o módulo de resistência permitir. No caso de trilhos esmerilhados por método científico, serão permitidos desgastes de até, no máximo, 55% da área do boleto; II - as juntas devem estar devidamente conservadas, com desnivelamento pontual máximo de 20 mm, com, no mínimo, dois parafusos em cada barra, devidamente apertados na tala, com arruelas de pressão e porcas, corretamente fixadas em dormentes em boas condições. Não deve ser executado nas juntas, furos ou cortes de trilhos à maçarico. Não é admitido intercalar, em qualquer junta, perfis de trilhos objetivando diminuir o espaçamento entre os trilhos no seu interior, salvo em situação emergencial; III - o lastro deve ser em pedra bitolada respeitando os padrões e limites definidos pelas normas da ABNT. Admite-se lastro de escoria de alto forno; IV - serão obrigatoriamente dotados de placas de apoio todos os dormentes novos a serem assentados em curvas com raio inferior a 250m; V - os trechos de fixação rígida suscetíveis de caminhamento de trilhos que possam comprometer a estabilidade da via, deverão estar devidamente retensionados. VI - os dormentes em obras-de-arte especiais metálicas devem ser fixados objetivando reter movimentos prejudiciais à grade ferroviária; VII - é obrigatória a utilização de contra-trilhos e de espaçadores de dormentes nas vias sem lastro sobre pontes, pontilhões e viadutos metálicos com vão superior a 6m, cujas grades estejam apoiadas nas longarinas; VIII - a via deve ter ombro de lastro que lhe garanta a necessária ancoragem da grade, tanto no sentido longitudinal como transversal de maneira a evitar caminhamento de linha - desquadramento de dormentes - e reduzir a possibilidade da ocorrência de flambagem lateral; IX - nos trechos em tangente, entre dois dormentes inservíveis deve haver, no 64

65 mínimo, dois dormentes bons em seqüência, limitados a taxa de 20% de dormentes inservíveis; X - nos trechos em curva, entre dois dormentes inservíveis deve haver, no mínimo, três dormentes bons em seqüência, limitados as seguintes taxas de dormentes inservíveis: a) 20% para curvas com raio maior ou igual a 350 (trezentos e cinqüenta) metros; b) 15% para curvas com raio maior que 250 (duzentos e cinqüenta) metros e menor que 350 (trezentos e cinqüenta) metros; e c) 10% para curvas com raio menor ou igual a 250 (duzentos e cinqüenta) metros. XI - em pontes, pontilhões e viadutos metálicos, entre dois dormentes inservíveis deve haver, no mínimo, cinco dormentes bons, limitados a taxa de 10% de dormentes inservíveis. 1º Na hipótese de análise da via permanente por equipamento especializado que a submete ao carregamento transversal, serão adotados os parâmetros de segurança do referido equipamento. 2º Consideram-se dormentes inservíveis os que não garantem, simultaneamente, a bitola e o nivelamento da via. Art. 5º A Concessionária realizará, no mínimo uma vez por ano, teste de ultrasom nas vias por onde trafegam trens transportando produtos perigosos, mantendo, a qualquer tempo, os resultados disponíveis para a ANTT. Parágrafo único. Quando julgar necessário, a fiscalização da ANTT pode solicitar o referido teste em trechos específicos da via. Art. 6º Em trechos ferroviários com tráfego de produtos perigosos em que a ANTT considere indispensável um exame mais detalhado do conjunto da via, esta poderá solicitar à Concessionária o teste de verificação do módulo u. Parágrafo único. Módulo u é o indicador de elasticidade da via permanente e seu valor, medido em kg/cm2, pode ser verificado somente por meio de testes de carga em campo. Art. 7º A Concessionária terá o prazo de noventa dias, após a publicação desta Resolução, para prover todo o material rodante utilizado no transporte de produtos perigosos com os itens de segurança exigidos na regulamentação do transporte ferroviário de produtos perigosos. Art. 8º A Concessionária equipará sua frota, ou o sistema de via permanente ou outros sistemas de seu trecho operacional, de acordo com a conveniência tecnológica e privilegiando a segurança operacional, com dispositivos ou sistemas de detecção de descarrilamento com ação de parada manual ou automática. Art. 9º É proibido o uso de engates rotativos em vagões transportando produtos perigosos. Os vagões tanques empregados no transporte de produtos perigosos devem ser dotados de engates fixos e que evitem o desacoplamento vertical em decorrência de acidentes. 65

66 Art. 10. Nas inspeções de pátio realizadas antes da viagem, com os vagões carregados, deve ser verificada a altura dos engates dos vagões-tanque. Em hipótese alguma a diferença entre as alturas de dois engates a serem acoplados pode ser maior que 90 mm. Art. 11. A Concessionária manterá atualizado e disponível para a ANTT todos os registros de manutenção preventiva, preditiva e de reparo de seu material rodante utilizado no transporte de produtos perigosos. Parágrafo único. Nas revisões e inspeções, os testes das válvulas de descarga dos vagões-tanques deverão seguir as normas pertinentes estabelecidas pelo fabricante ou em regulamentação brasileira. Art. 12. Nos trechos desprovidos de circuito de via, as composições trafegarão providas do equipamento EOT end of train - em plenas condições e as locomotivas devem ter seus registradores de velocidade devidamente aferidos e em pleno funcionamento. Art. 13. O pessoal envolvido no transporte de produtos perigosos deve ser previamente treinado e reciclado, conforme estabelecido na regulamentação do transporte ferroviário de produtos perigosos. Art. 14. A Concessionária terá o prazo de trinta dias, após a aprovação desta Resolução, para promover, caso necessário, ajustes em seu Regulamento de Operação Ferroviária, adaptando-o aos dispositivos legais estabelecidos na regulamentação do transporte ferroviário de produtos perigosos. Art. 15. A Concessionária terá o prazo de noventa dias, após a aprovação desta Resolução, para o encaminhamento à ANTT do Plano de Gerenciamento de Riscos para o transporte ferroviário de produtos perigosos. Parágrafo único. Cada atualização do Plano de Gerenciamento de Riscos deverá ser encaminhada à ANTT no prazo de trinta dias da sua realização. Art. 16. Deve fazer parte do Plano de Gerenciamento de Riscos, dentre outros: I - a discriminação dos produtos perigosos transportados, a freqüência e as rotas ferroviárias usadas na movimentação deste tipo de carga, destacando os trechos sensíveis e de risco, conforme art. 2º, incisos II e III, desta Resolução; II - o procedimento indicado para condução segura dos trens que transportam produtos perigosos; III - o detalhamento dos itens de segurança adequados aos riscos associados aos produtos, incluindo os de proteção individual e os de emergência; IV - o Plano para Atendimento de situações de emergência, o qual deve ser divulgado aos órgãos públicos e entidades particulares de interesse no atendimento de emergências com produtos perigosos, nas rotas pelas quais se efetua o transporte regular de produtos perigosos, contendo os procedimentos a serem adotados em caso de acidente, de acordo como o disposto no art. 33 do Decreto nº , de 1990; e V - os procedimentos a serem cumpridos pelo pessoal envolvido em todas as etapas da operação de transporte ferroviário de produtos perigosos e no atendimento emergencial a acidentes com este tipo de carga, conforme o disposto na regulamentação do transporte ferroviário de produtos perigosos. 66

67 Art. 17. Nas inspeções técnicas e operacionais, a ANTT verificará o cumprimento das exigências contidas nesta Resolução. Art. 18. Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas, o não cumprimento das condições mínimas de segurança para o tráfego ferroviário de produtos perigosos poderá, a critério da ANTT, implicar a suspensão temporária do tráfego de trens com produtos perigosos no trecho, até que a Concessionária tome as medidas corretivas necessárias para o restabelecimento das condições seguras de tráfego. Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 67

68 APÊNDICE B MODELO DE OFÍCIO Ofício n o...,.. de... de... Ao Senhor......da... Rua..., nº CEP /.. Assunto: Fiscalização de Transporte Ferroviário de Cargas Senhor..., Comunico que, no período de a, técnicos da ANTT realizarão inspeção no trecho ferroviário entre... e..., conforme programação anexa, a fim de averiguar as condições de conservação da via permanente, do material rodante, dos demais ativos arrendados e da operação ferroviária. Em face disso, solicito a V. S.ª que indique representante(s) para acompanhar os trabalhos, prestar as informações que lhe forem requeridas, além de fornecer todo o apoio logístico que se fizer necessário. A fim de possibilitar uma análise prévia dos técnicos desta Agência, solicito providências dessa Concessionária para que sejam entregues na sede desta Coordenação, até o dia, as informações a seguir discriminadas, referentes ao trecho que será inspecionado, em mídia eletrônica, sem prejuízo de outros esclarecimentos que possam ser requeridos oportunamente, conforme preconizado no Art. 4º do Capítulo I do Regulamento dos Transportes Ferroviários RTF. Relatórios/laudos da última inspeção realizada pelo carro controle; Relatórios/laudos da última inspeção ultrassônica em trilhos realizada pela Concessionária. Relatórios da última prospecção na via permanente (infra e superestrutura) realizada pela Concessionária; Boletim de Restrições e de VMA (velocidades máximas autorizadas), atualizados; Efetivo de pessoal alocado na manutenção da via permanente, discriminando por 68

69 setor/trecho (Residência de VP, Supervisão de VP, etc...), próprio e terceirizado, com quantidades por cargo; Relatório resumo contendo locais e quantitativos de aplicação de dormentes e trilhos no ano (previsto e real até a data e previsto até o final do ano corrente); Relação contendo tipos e locais de manutenção e conservação em execução na via permanente; Relação das obras de recuperação, restauração, adequação ou investimentos em execução na via permanente ou previstos para o ano corrente, informando o local, os serviços e benefícios estimados ou avaliados; Relação dos trechos onde circulam trens com vagões de produtos perigosos; Relação contendo a posição quilométrica dos detectores de descarrilamentos instalados na via permanente, que estejam em funcionamento; O efetivo de pessoal alocado aos serviços em cada oficina, posto de abastecimento e posto de manutenção, com quantidades por cargo, discriminando os próprios e terceiros; Caso necessário, devendo ser analisado para cada inspeção a necessidade, croquis e/ou layouts de pátios e terminais a serem inspecionados com os detalhamentos necessários, tais como: comprimento útil das vias, localização de instalações de carga e/ou descarga, edificações, oficinas ou postos de manutenção de material rodante, postos de abastecimento, estações ferroviárias, além de outros documentos considerados importantes para os trabalhos de inspeção; Freqüência de trens, por trecho, conforme tabela abaixo: Relação contendo as invasões da faixa de domínio atualmente existentes, e se for o caso, as informações acerca das ações de Reintegração de Posse das áreas invadidas, utilizando o modelo abaixo para apresentação dos dados, bem como cópias das iniciais de cada processo; A equipe de fiscalização da ANTT será composta pelos servidores abaixo discriminados e atuará sob a coordenação do primeiro indicado

70 Em caso de dúvidas, favor contatar o coordenador da inspeção pelo telefone ou pelo endereço eletrônico...@antt.gov.br. Atenciosamente, XXXXXX XXXXXXX XXXXX XXXXX Coordenador de Infraestrutura e Servicos de Transporte ferroviario de Cargas COFER-UR.. 70

71 APÊNDICE C Tabela de Infrações com os Respectivos Enquadramentos 71

72 72

73 73

74 74

75 75

76 APÊNDICE D MODELOS AUXILIARES PARA A FISCALIZAÇÃO 76

77 APÊNDICE D-1 Ficha de Inspeção de Bens Imóveis Edificação 77

78 APÊNDICE D-2 Ficha de Inspeção de Bens Operacionais Locomotivas 78

79 APÊNDICE D-3 Ficha de Inspeção de Bens Operacionais Vagões 79

80 APÊNDICE D-4 Ficha de Situação Geral de Vagões Imobilizados (Simplificada) 80

81 APÊNDICE D-5 Ficha de Inspeção de Via Permanente 81

82 APÊNDICE D-6 Ficha de Inspeção em Centro de Controle Operacional CCO 82

83 APÊNDICE D-7 Ficha de Inspeção em Pátio 83

84 APÊNDICE D-8 Ficha de Inspeção em Oficina de Vagões 84

85 85

86 APÊNDICE D-9 Ficha de Inspeção em Oficina de Locomotivas 86

87 87

88 APÊNDICE D-10 Ficha de Inspeção de Viagem em Trem 88

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