CAPITULO. w Q. fn fn. 9) H )IIlStrÜmeQtos.(tn'1f1sferênCiâ.qi{calor po(êondução) 2.1- INTRODUÇÃO 2.2- CONCEITOS BÁSICOS 2.3- ESCALAS DE TEMPERATURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPITULO. w Q. fn fn. 9) H )IIlStrÜmeQtos.(tn'1f1sferênCiâ.qi{calor po(êondução) 2.1- INTRODUÇÃO 2.2- CONCEITOS BÁSICOS 2.3- ESCALAS DE TEMPERATURA"

Transcrição

1 o 2.1- NTRODUÇÃO 2.2- CONCETOS BÁSCOS 2.3- ESCALAS DE TEMPERATURA... 2,3.J"Esca as Conversão de Escalas.. ' Escala nternacionaldejempén'ltura ,.. MEDDORES DE TEMPERATURA 2A.1 -NTRODUÇÃO H H. H' 9) H )lstrümeqtos.(tn'1f1sferênciâ.qi{calor po(êondução) ' '. '.H /b)~.st~~entos (transferência de calor por radiação) TERMÔMETRO DE VDRO TERMÔMETROS SMETÁLlCOS... " TERMÔMETROS COM SSTEMASDEENCHMÉNTO TERMORESSTÊNCAS a) b) c) d) e) TERMOPARES a) b) c) d)...e)..fr g) h) i) j)..princípio.de Funcionamento ConstrLJção Física do Sénsor.. '.. Características d~ Termoresistência de Platina Vantagens e Desvantagens Princípio de Medição 1. Ligaçãoà:2JiQs 2. Ligação à 3 fios. -.. Efeitos Termo~Jétriços Leis Termoelétricas... Correlação c1af;em.em Função da Temperatura Tipos e Características dos Termopares. C9neção da JR(Junta de Referência) ASsociação de Termopares Fios de Compensação e Extensão Erros de Ligação.. Soldagem da Junta de Medição Termopar de solação Mineral o fn fn W (J O ~ a. w Q fṉ W PRÔMETROS EXERCíCOS PROPOSTOS, CAPTULO... ".. 2,~-~ <t >

2 VARÁVES DE PROCESSO - TEMPERATURA NTRODUÇÃO o objetivo de se medir e controlar as diversas variáveis físicas em processos industriais é obter produtos de alta qualidade, com melhores condições de rendimento e segurança, a custos compatíveis com as necessidades do mercado consumidor. Nos diversos segmentos de mercado, sejam eles químico, petroquímico, siderúrgico, cerâmico, farmacêutico, vidreiro, alimentício, papel e celulose, hidrelétrico, nuclear entre outros, a monitoração da variável temperatura é fundamental para a obtenção do produto final especificado. Termometria significa "Medição de temperatura". Eventualmente o termo Pirometria é também aplicado com o mesmo significado, porém, baseando-se na etmologia das palavras, podemos definir: PROMETRA: Medição de altas temperaturas, na faixa onde os efeitos de radiação térmica passam a se manifestar. CROMETRA: Medição de baixas temperaturas, ou seja, aquelas próximas ao zero absoluto de temperatura. TERMOMETRA: Termo mais abrangente que incluiria tanto a Pirometria, como a Criometria, que seriam casos particulares de medição CONCETOS BÁSCOS Temperatura e calor: Todos as substâncias sâo constituídas de pequenas partículas, as moléculas que se encontram em contínuo movimento. Quanto mais rápido for o movimento das moléculas, mais quente se apresenta o corpo e quanto mais lento, mais frio se apresenta o corpo. Então define-se: "temperatura como o grau de agitação térmica das moléculas". Na prática, a temperatura é representada em uma escala numérica, onde, quanto maior o seu valor, maior é a energia cinética média dos átomos do corpo em questão. Outros conceitos que se confundem às vezes com o de temperatura são: ~ Energia ~> Calor A energia térmica de um corpo é a somatória das energias cinéticas, dos seus átomos, e além de depender da temperatura, depende também da massa e do tipo de substância. "Calor é a energia em trânsito ou a forma 2 de energia que é transferida através da fronteira de um sistema em virtude da diferença de temperatura". Até o final do século XV, quando foi desenvolvido o primeiro dispositivo para avaliar temperatura, os sentidos do nosso corpo foram os únicos elementos de que dispunham os homens para dizer se um certo corpo estava mais quente ou mais frio do que um outro, apesar da inadequação destes sentidos sob ponto de vista científico ESCALAS DE TEMPERATURA Desde o início da termometria, os cientistas, pesquisadores e fabricantes de termômetro, sentiam a dificuldade para atribuir valores de forma padronizada (a temperatura por meio de escalas reproduzíveis), como existia na época, para Peso, Distância, Tempo. Em 1706 Daniel Gabriel Fahrenheit, um fabricante de termômetros de Amsterdam, definiu uma escala de temperatura, a qual possuia 2 pontos de referência - O, 48 e 96. Números que representava nas suas palavras o seguinte:- "...48 no meu term6metro é o meio entre o frio mais intenso produzido artificialmente por uma mistura de água, gêlo e sal-amoníaco, ou mesmo sal comum, e aquela que é encontrada (temperatura) no sangue de um homem saudável... " Fahrenheit encontrou, que na sua escala o ponto de fusão do gêlo valia 32 e o de ebulição da água 212, aproximadamente. Estes pontos posteriormente foram considerados mais reprodutíveis e foram definidos como exatos e adotados como referência. Em 1742, Anders Celsius, professor de Astronomia na Suécia, propôs uma escala com zero no ponto de fusão do gêlo e 100 no ponto de ebulição da água, no ano seguinte Christian de Lyons independentemente sugeriu a familiar escala centrígrada (atualmente chamada escala Celsius) Escalas As escalas que ficaram consagradas pelo uso foram Fahrenheit e a Celsius. A escala Fahrenheit é definida autalmente com o valor 32 no ponto de fusão do gêlo e 212 no ponto de ebulição da água. O intervalo entre estes dois pontos é dividido em 180 partes iguais, e cada parte é um grau Fahrenheit. Toda temperatura na escala Fahrenheit é idenfificada com o símbolo "of" colocado após o número (ex.: 250 F). A escala Celsius é definida atualmente com o DE TRENAMENTO

3 valor zero no ponto de fusão do gêlo e 100 no ponto de ebulição da água. O intervalo entre os dois pontos esta dividido em 100 partes iguais, e cada parte é um grau Celsius. A denominação "grau centígrado" utilizado anteriormente no lugar de "Grau Celsius", não é mais recomendada, devendo ser evitado o seu uso. A identificação de uma temperatura na escala Celsius é feita com o símbolo "oc" colocado após o número (Ex.: 160 C). Tanto a escala Celsius como a Fahrenheit são relativas, ou seja, os seus valores numéricos de referência são totalmente arbitrários. Se abaixarmos a temperatura continuamente de uma substância, atingimos um ponto limite além do qual é impossível ultrapassar, pela própria definição de temperatura. Esse ponto, onde cessa praticamente todo movimento atômico, é o zero absoluto de temperatura. Através de extrapolação das leituras do termômetro à gás, pois os gases se liquefazem antes de atingirem zero absoluto, calculou-se a temperatura deste ponto na escala Celsius em 273,15 oco Existem escalas absolutas de temperatura, assim chamadas porque o zero delas é fixo no zero absoluto de temperatura. As escalas absolutas atualmente em uso são: a Escala Kelvin e a Rankine. A escala Kelvin possui a mesma divisão da Celsius, isto é, um grau Kelvin é igual a um grau Celsius, porém o seu zero se inicia no ponto de temperatura mais baixa possível, 273,15 graus abaixo do zero da escala Celsius. A escala Rankine possui obviamente o mesmo zero da escala Kelvin, porém sua divisão é idêntica a da Escala Fahrenheit. A representação das escalas absolutas é análoga as escalas relativas:- Kelvin - 400K (sem o símbolo de grau "0"). Rankine 785 R. A Escala Fahrenheit é usada principalmente na nglaterra e Estados Unidos, porém seu uso tem dedinado a favor da Escala Celsius de aceitação universal. A Escala Kelvin é utilizada nos meios científicos no mundo inteiro e deve substituir no futuro a escala Rankine quando estiver em desuso a Fahrenheit. Existe uma outra escala relativa, a Reaumur, hoje já praticamente em desuso. Esta escala adota como zero o ponto de fusão do gêlo e 80 o ponto de ebulição da água. O intervalo é dividido em oitenta partes iguais. (Representação - ORe) Conversão de escalas A figo 1 compara as escalas de temperaturas existentes. 671,67 PONTO DE EBUL/çAO DA AGUA R O/V/SOES /SOES 491,67, /---, / C F ESCALAS ABSOLUTAS v \,..o o32 K o 373,15 O-273, , ESCALAS RELA T1VAS 18 D/ PONTO DE FusAo DO GELO ZERO ABSOLUTO Fig.1 - ESCALAS DE TEMPERATURA Desta comparação podemos retirar algumas relações básicas entre as escalas: DE TRENAMENTO

4 CEl51U5 x FAHRENHET 5 CEl51U5 x KElVN Ponto Ponto de debulição triplo solidificação ebulição do da da oxigênio água água do da doxigênio hidrogênio neônio zinco prata ouro Ponto triplo do hidrogênio recebido ou cedido pela substância é utilizado pelo mecanismo de mudança de estado.os pontos fixos utilizados pela PTS-68 são dados na Tabela 1. TEMP.{OC) ESTADO DE EQULiBRO -259,34-252,87-246, , , ,43 419,58 916,93 100,00 0,01 K = 273,15 + C, ~ FAHRENHET x RANKNE KElVN x RANKNE R = 459,67 + F Outras relações podem ser obtidas combinando as apresentadas entre si. Exemplo: O ponto de ebulição do oxigênio é -182,86 ocoexprimir esta temperatura em: a) K: c) R Tabela 1 - PONTOS FXOS DA PTS : Ponto triplo é o ponto em que as fases sólida, líquida e gasosa encontram-se em equilíbrio. A ainda atuallpts-68 cobre uma faixa de -259,34 a 1064,43 C, baseada em pontos de fusão, ebulição e pontos triplos de certas substâncias puras como por exemplo o ponto de fusão de alguns metais puros. Ver figo 2. PONTO CRinCO e - K: K = 273,15 T (-182,86) = 90,29K 0e _ 0F: _ 182,86 = F - 32 = _ F 5 9 ' o "< '" '" lu o:.. FASE VAPOR e -R : ou melhor, e - K - R: 90,29 = R. ~ = 162, Escala nternacional de Temperatura TEMPERA TURA Para melhor expressar as leis da termodinâmica, foi criada uma escala baseada em fenômenos de mudança de estado físico de substância puras, que ocorrem em condições únicas de temperatura e pressão. São chamados de pontos fixos de temperatura. Chama-se esta escala de PT5-Escala Prática nternacional de Temperatura. A primeira escala prática internacional de temperatura surgiu em 1927 modificada em 1948 (PTS-48). Em 1960 mais modificações Solidificação Ponto triplo do da água zinco ouro prata estanho foram feitas e em 1968 uma nova Escala Prática nternacional de Ebulição do Oxigênio Temperatura foi publicada (PTS-68). Fig. 2 - DAGRAMA PRESSÃOTEMPERA TURA PARA MUDANÇA DE ESTADO FíSCO DA ÁGUA Hoje já existe a T5-90 Escala nternacional de Temperatura, definida em fenômenos determinísticos de temperatura e que definiu alguns pontos fixos de temperatura, conforme Tabela 2. PTS-ô8 PONTOS FXOS TS ,180 C +961,780 C +419,527 C O,010 C - 182,954 C,928 C -182,962 C +O,010'C +1064,430 C +961,930 C 'C +231,968 C A mudança de estado de substâncias puras (fusão, ebulição) é normalmente desenvolvida sem alteração na temperatura. Todo calor Tabela 2 - TS-90 5MAR - CENTRO DE TRENAMENTO

5 Com o desenvolvimento tecnológico diferente em diversos parses, criou-se uma série de normas e padronizações, cada uma atendendo uma dada região. As mais importantes são: SA DN JS BS UN AMERCANA ALEMÃ JAPONESA NGLESA TALANA Para atender as diferentes especificações técnicas na área da termometria, cada vez mais se somam os esforços com o objetivo de unificar estas normas. Para tanto, a Comissão nternacional Eletrotécnica-EC, vem desenvolvendo um trabalho junto aos países envolvidos neste processo normativo, nãosomente para obter normas mais completas e aperfeiçoadas mas também de prover meios para a internacionalização do mercado de instrumentação relativo a termopares. Termômetros de vidro. Termômetros bimetálicos. Termômetros com sistema de enchimento. Termoresistências. Termistores. Termopares. Pirômetros TERMÔMETRO DE VDRO a) Princípios de funcionamento: Este termômetro está baseado no fenômeno da dilatação de um líquido dentro de um recipiente fechado. b) Características: Consta de um tubo de vidro sob vácuo tendo em umas das extremidades um bulbo ligado à um tubo capilar. No sistema é colocado um líquido que, pela ação do calor, se expande, preenchendo parte do capilar e indicando numa escala gravada diretamente sobre o vidro ou sobre uma placa externa, como ilustrado na figo 3. Como um dos participantes desta comissão, o Brasil através da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT, está também diretamente interessado no desdobramento deste assunto e vem adotando tais especificações como Normas Técnicas Brasileiras. o oc CAPLAR MEDDORES DE TEMPERATURA ESCALA NTRODUÇÃO Os instrumentos de medição de temperatura dividem-se em duas classes: LQUDO a) nstrumentos nos quais o elemento - de medição está em contato com o corpo cuja temperatura se quer medir (transferência de calor por condução). Termômetro à dilatação de líquido. Termômetro à dilatação de gás. Termômetro à tensão de vapor saturante. Termômetro à dilatação de sólido. Termômetro à resistência elétrica. Termômetro à par termoelétrico. b) nstrumento em que o elemento sensível não está em contato com o corpo cuja temperatura queremos medir (transferência de calor por radiação). Pirômetros à radiação. Pirômetros óticos. O uso dos tipos de medidores citados, dependerá de vários fatores como faixa de medição, tempo de resposta, precisão, etc. Em nosso estudo citaremos os seguinte medidores: Fig. 3 - TERMÔMETRO DE VDRO Como líquidos utilizados neste termômetro temos: Tolueno (-80 à 100 C) Mercúrio (-35 à 750 C) Álcool (-80 à 70 C) Pentano (-120 à 30 C) Acetona (-80 à 50 C) Quanto à característica de precisão do termômetro de vidro temos: 1& 0,5 à ± 3% do fim de faixa (termômetro comum) &' 0,1 à 0,5% do fim da faixa (termômetro padrão) A sensibilidade depende do coeficiente de dilatação da substância, do volume do bulbo, do DE TRENAMENTO

6 diâmetro do capilar e do coeficiente do recipiente usado. V = V. ( 1 + Va.t) de dilatação apoio fixo em uma das suas extremidades, um aumento de temperatura fará com que o metal com maior coeficiente de dilatação se dilate mais que o outro metal. A deflexão resultante pode ser utilizada para a medição de temperatura, como ilustrado na figo 5. Onde: v= v= Va= t= volume aparente à temperatura 1. volume aparente à temperatura O oco Coeficiente de dilatação aparente do líquido temperatura do líquido A precisão dos Termômetro Bimetálicos é de ± 1%. Os materiais utilizados na sua construção são: nvar (Aço com 64% Fe e 36% Ni), possue baixo coeficiente de dilatação. Latão, possue alto coeficiente de dilatação (até 150 DC). Nicromo, para temperaturas maiores. Onde: y= Vv= Coeficiente de dilatação do líquido Coeficiente de dilatação do recipiente c) Utilização dos termômetros de vidro: Pela sua fragilidade e da impossibilidade de registrar sua indicação ou transmití-a, o uso destes termômetros sem proteção é mais comum nos laboratórios como elemento de comparação para outros tipos medidores, assim como para medições de precisão. A B Fig. 5 - DEFLEXÃO DA LÂMNA S/METÁLCA b) Desvantagens Não é recomendado, quando a temperatura for maior que 425 DC (trabalho contínuo) e quando a temperatura for acima de 535 DC (trabalho intermitente). Os metais possuem limitações físicas e estão sujeitos a empenamentos e a deformação permanente. Quando isto ocorre, eles não retomam à sua condição normal e a temperatura indicada será imorecisa. Figo 4 - TERMÔMETRO DE VDRO NDUSTRAL Quando conveniente protegido (ver figo 4), encontra larga aplicação em medição de temperatura em unidades industriais. Ex: Termômetro de Capela. o poço utilizado para a proteção do bulbo não tem influência na precisão do termômetro, porém aumenta o tempo de resposta TERMÔMETROS BMETÁLlCOS a) Principios de funcionamento: Se dois metais com coeficiente de dilatação diferentes forem soldados um no outro, e presos a um DE TRENAMENTO Figo 6 - TPOS DE LÂMNAS SMETÁLlCAS

7 c) Características: Na prática estes dois metais são soldados de maneira a formar uma lâmina que é enrolada em forma de espiral ou hélice, o que aumenta mais a sensibilidade do sistema. Um termômetro bimetálico industrial possui lâmina bimetálica helicoidal e consiste de um tubo bom condutor de calor no interior do qual é fixado um eixo que por sua vez recebe um ponteiro que se desloca sobre uma escala. Sua faixa de temperatura mais utilizada é de -200 C à S10 C. Ver figo 6. e o sensor volumétrico. Deve conter o mínimo de líquido possível. ELEMENTO DE MEDiÇÃO: Mede as variações de volume líquido contido no bulbo. Estas variações são sensivelmente lineares à temoeratura. HASTE DE TRANSMlssAo LQUDO MERCÚRO ALeOOL METlJ.. HEL/COrDAL Fig.8 - TERMÔMETRO COM SSTEMA DE ENCHMENTO b) Características: Fig. 7 - TERMÔMETRO BMETÁLlCO NDUSTRAL Sensibilidade do termômetro, depende das dimensões, da hélice bimetálica e a diferença de coeficiente de dilatação dos dois metais. d) Utilização dos termômetros bimetálicos: É atualmente o indicador de temperatura local mais utilizado na área industrial, devendo isto a sua simplicidade, robustez e baixo preço. Podem ser utilizadas para medir temperatura entre -40 à SOO C., como mostrado na figo TERMÔMETROS COM SSTEMA DE ENCHMENTO a) Princípio de funcionamento: Os termômetros com sistema de enchimento (sistema termal) baseiam-se, como os termômetros de vidro, no fenômeno de dilatação aparente de um líquido dentro de um recipiente fechado. Ver figo 8. São basicamente compostos por três partes: BULBO: Elemento termo sensível do conjunto. Nele fica compreendido na maior parte do líquido do sistema. Deve ficar em contato o mais próximo possível com o ambiente onde se quer medir a temperatura (condução). CAPLAR: Elemento de ligação entre o bulbo :l.3-m Um sistema termal é composto basicamente por manômetro (com tubo Bourdon) indicador conectado através de um capilar (tubo fino e flexível) ao bulbo senso r de temperatura. O movimento do Bourdon é transmitido através de hastes à pena de um registrador, ou ao ponteiro de um indicador. Como opção ele pode acionar um controlador pneumático ou eletrônico. Temos três tipos de sistemas termais: 1. Sistema termal de líquido: É preenchido completamente com um líquido, geralmente mercúrio. Variações de temperatura causam uma dilatação volumétrica do líquido, que ocasiona um movimento do Bourdon. 2. Sistema termal de gás: É preenchido por um gás. O volume é praticamente constante. Variações de temperatura causam variações na pressão do gás, que são sentidos pelo Bourdon. 3. Sistema termal de vapor: É preenchido parcialmente com um líquido, de tal maneira que a superfície livre do mesmo se encontre no bulbo. O volume restante é preenchido com o vapor desse mesmo líquido. No equilíbrio, a pressão do vapor é relacionada com a temperatura da interface. O Bourdon mede essa pressão, fomecendo por tanto uma indicação que varia de acordo com a temperatura. Em comparação com outros medidores de temperatura, os instrumentos com sistema de enchimento possuem vantagens e desvantagens DE TRENAMENTO

8 Como vantagens temos: Baixo custo Robustez Simplicidade, Sistema auto-operadores, sem necessidade de fontes de energia externa, À prova de explosão, Força suficiente para atuar controladores eletrônicos ou pneumáticos. E suas desvantagens são: Tem "span" limitado de 15 à 500 C, Temperatura máxima limitada à 650 C, Custo de manutenção alto, Distância entre elemento de medição e instrumento limitado a cerca de 60 metros, Tamanho grande do elemento de medição, influindo no tempo de resposta. em função da temperatura. Os materiais mais utilizados para a fabricação destes tipos de sensores são a platina, cobre ou níquel, que são metais que apresentam características de: 1.Alta resistividade, permitindo assim uma melhor sensibilidade do sensor 2.Ter alto coeficiênte de variação de resistência com a temperatura. 3. Ter rigidez e dutibilidade para ser transformado em fios finos. A equação que rege o fenômeno - Para faixa de -200 à O C: é a seguinte: R = Ro' [1 + A.T + B.T2 + C.T2.(T - 100)] c) Aplicações: '-Para faixa de O à 850 C: Termômetros com enchimento líquido são os de aplicação mais geral. Dá-se preferência aos sistemas preenchidos com mercúrio, a não ser que a temperatura a ser medida seja baixa (menor que -38 C), ou quando o "span" deva ser estreito (mínimo de cerca de 25 C) ou quando há perigo de contaminação por vazamento de mercúrio. Termômetros com enchimento a gás podem ser utilizado em temperaturas mais baixas. O bulbo é em geral maior, o que pode ser uma vantagem se o objetivo for de medir a temperatura média de um volume grande. Entretanto, o "span" mínimo é de cerca de 50 C. Termômetros com enchimento a vapor são, geralmente, de custo mais reduzido. A resposta é rápida, a não ser quando a temperatura é próxima do ambiente. A não linearidade da escala pode ser um fator negativo TERMO RESSTÊNCAS Os métodos de utilização de resistências para medição de temperatura iniciaram-se ao redor de 1835, com Faraday, porém só houve condições de se elaborar as mesmas para utilização em processo industriais a partir de Esses sensores adquiriam espaço nos processos industrias por suas condições de alta estabilidade mecânica e térmica, resistência à contaminação, baixo índice de desvio pelo envelhecimento e tempo de uso. Devido a estas características, esse senso r é padrão internacional para a medição de temperatrua na faixa de -270 C à 660 C em seu modelo de laboratório. a) PRNcíPO DE FUNCONAMENTO Os bulbos de resistência são sensores que se baseiam no princípio de variação da resistência DE TRENAMENTO Onde: Rt Ro T A.B.C. = A B C O número que expressa a variação de resistência em função da temperatura é chamado de alfa (o) e se relaciona da seguinte forma: Onde: R 100 = Ro = = resistência na temperatura T(O) = resistência a O C (O) = temperatura coeficientes inerentes do material empregado = 3, '3 = -5, = -4, '12 R100 - Ro 0= Ro resistência a 100 C resistência a O C Um valor típico de alfa para R100 = 138,50 O é de 3,850.10'3 O C-1 segundo a DN - EC 751/85. b) CONTRUÇÃO FíSCA DO SENSOR O bulbo de resistência se compõe de um filamento, ou resistência Pt, Cu ou Ni, com diversos revestimentos, de acordo com cada tipo de utilização. As termoresistência de Ni e Cu tem

9 sua isolação normalmente de esmalte, seda, algodão ou fibra de vidro. Não existe necessidade de proteções mais resistentes à temperatura, pois acima de 300 C o níquel perde suas propriedades características de funcionamento como termoresistência e o cobre sofre problemas de oxidação em temperaturas acima 310 C. RABCHO1 / estabilidade, larga faixa de utilização e a alta precisão. Os sensores de platina, ilustrados na figo 9, devido as suas características, permitem funcionamento até temperaturas mais elevadas, tem seu encapsulamento normalmente em cerâmica ou vidro. A este sensor são dispensados maiores cuidados de fabricação pois, apesar da pt não restringir o limite de temperatura de utilização, quando a mesma é utilizada em temperatura elevadas, existe o risco de contaminação dos fios. SELO BANHA BULBO DE RESST~NCA Fig.10 - TERMORESSTÊNCA DE PLATNA MA TRZ DE CERÂMCA CLNDRO DE VDRO ESPRAL DE PLATNA (~~\\\\\\\\\ \\\\\\ i"'"'' (.".,.,.,.,.,. \ffiz MEDDOR TOTALMENTE APOADO ESPRAL DE PLATNA MEDDOR PARCALMENTE APOADO Fig. 9 - SENSORES COODUTORES L / CONDUTORES 'E '1 ) r t, [!~"D ) Para utilização como termômetro padrão, os sensores de platina são completamente desapoiados do corpo de proteção. A separação é feita por isoladores, espaçadores de mica, conforme desenho da figo 9. Esta montagem não tem problemas relativo a dilatação, porém é extremamente frágil. Os medidores parcialmente apoiados tem seus fios introduzidos numa peça de alumina de alta pureza com fixador vitreo. É um meio termo entre resistência a vibração e dilatação térmica. A versão completamente apoiada pode suportar vibrações muito mais fortes, porém sua faixa de utilização fica limitada a temperaturas mais baixas, devido a dilatação dos componentes. c) CARACTERíSTCAS DA TERMORESSTÊNCA DE PLATNA 1) Devido à alta estabilidade das termoresistências de platina, as mesmas são utilizadas como padrão de temperatura na faixa de C a 660 C. A estabilidade é um fator de grande importância na indústria, pois é a capacidade do senso r manter e reproduzir suas características (resistência-temperatura) dentro da faixa especificada de operação. Outro fator importante num sensor PT 100 é a repetibilidade, que é característica de confiabilidade da termoresistênica. Repetibilidade deve ser medida com leitura de temperaturas consecutivas, verificando-se a variação encontrada quando de medição novamente na mesma temperatura. O tempo de resposta é ímportante em aplicações onde a temperatura do meio ambiente em que se realiza a medição está sujeito a mudanças bruscas. Considera-se constante de tempo como tempo necessário para o sensor reagir a uma mudança de temperatura e atingir 63,2% da variação da temperatura. Na montagem tipo isolação mineral, tem-se o senso r montado em um tubo metálico com uma extremidade fechada e preenchido todos os espaços com óxido de magnésio, permitindo uma boa troca térmica e protegendo o senso r de choques mecânicos. A ligação do bulbo é feita com fios de cobre, prata ou níquel isolados entre si, sendo a extremidade aberta, selada com resina epoxi, vedando o sensor do ambiente em que vai atuar. Este tipo de montagem permite a redução do diâmetro e apresenta rápida velocidade de resposta. Ver figo 10. d) VANTAGENS E DESVANTAGENS As termoresistência PT 100 O a O C são as mais Vantagens: utilizadas industrialmente, devido a sua grande DE TRENAMENTO

10 A Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores. Com ligação adequada não existe limitação para distância de operação. Dispensa utilização de fiação especial para ligação. Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente. Tem boas características de reproducibilidade. Em alguns casos substitui o termopar com grande vantagem. Desvantagens: São mais caras do que os sensores utilizados nessa mesma faixa. Deterioram-se com mais faciliade, caso haja excesso na sua temperatura máxima de utilização. Temperatura máxima de utilização630~c;-', É necessário que todo corpo do bulbo esteja com a temperatura equilibrada para indicar corretamente. Alto tempo de resposta. e) PRNCíPO DE MEDiÇÃO As termoresistências são normalmente ligadas a um circuito de medição tipo Ponte de Wheatstone, sendo que o circuito encontra-se balanceado quando é respeitada a relação R2. R4 = R3. R1 e desta forma não circula corrente pelo detetor de nulo, pois se esta relação é verdadeira, os potenciais nos pontos A e B são idênticos. Para utilização deste circuito (ver figo 11) como instrumento de medida de termoresistência, teremos as seguintes configurações: usados para ligar o sensor PT 100 (RJ do instrumento de medição. à ponte Nesta disposição, a resistência Rx compreende a resistência da PT 100 mais a resistência dos condutores RL1 e RL2. sto significa que os fios RL1 e RL2 a menos que sejam de muito baixa resistência, podem aumentar apreciavelmente a resistência do sensor. Tal disposição, resultará em erro na leitura da temperatura, a menos que algum tipo de compensação ou ajuste dos fios do sensor de modo a equilibrar esta diferença de resistência. Deve-se notar que, embora a resistência dos fios não se altere em função do tamanho dos fios um vez já instalado, os mesmos estão sujeitos as variações da temperatura ambiente, o que introduz uma outra possível fonte de erro na medição. o método de ligação à dois fios, somente deve ser usado quando o senso r estiver a uma distância de, aproximadamente 3 metros. Supondo que R3 seja ajustado para compensar a fiação quando amb = 20 C, a ponte estará em equilíbrio com R1. R3 = R3. (RpT100 + RL1 + RL2), -'-- E -+ r Fig LGAÇÃO À DOS FOS Para se calcular a tensão nos pontos A e B, temse: Portanto: Fig CRCUTO EM PONTE 1. Ligação à 2 fios Como se vê na figo 12, dois condutores de resistência relativamente baixa RL1 e RL2 são DE TRENAMENTO EAB = E,( Rsens R sens + R

11 Onde: Rsens= RpT,oo+ RL, + RL2 Observando esta equação, percebe-se que EAB não varia linearmente em função da temperatura, porém se fixarmos R2»> R3 e R,»> Rsens (aproximadamente 1000 vezes), garantindo baixa circulação de corrente no sensor reduzindo o efeito Joule, teremos: sempre que a temperatura ambiente ao longo dos fios de ligação variar, a leitura de temperatura do medidor introduzirá um erro, devido a variação da resistência dos RL, e RL2' pois: O n de: R2»> R3 e R,»> Rsens Ainda neste circuito, garantindo-se quer,=r;i, teremos: Onde: Nesta situação, tem-se a tensão EAB variando linearmente em função da temperatura da PT 100. Supondo um circuito de medição de temperatura com PT 100 do tipo Ponte com E = 10 V: R, = R2 = 100 KO: R3 = 1500 (valor do potenciômetro) ajustado para compensar RL, e RL3 e equilibrar a ponte quando PT,oo for O C. Qual a faixa de variação de EAB supondo uma variação de temperatura de PT 100 de O à 100 C? SOLUÇÃO: Se a ponte está em equilíbrio com PT,oo em O C, então: Fig LGAÇÃO À TRÊS FOS 2. Ligação à 3 fios Este é o método mais utilizado para termoresistência na indústria. Neste circuito a configuração elétrica é um pouco diferente, fazendo com que a alimentação fique o mais próximo possível do sensor, permitindo que a RL, passe para o outro braço da ponte, balanceando o circuito. Na ligação à 2 fios, as resistências de linha estavam em série com o sensor, agora na ligação à 3 fios elas estão separadas, como ilustrado na figo 13. A ponte de equilíbrio com: R3 = RL, + RL = Rsens = PT100 + RL, + RL = como: EAB = E. (Rsens-R3)/R,ePT,oo=138,50 p/t = 100 C EAB100.c = 10. (138,5+RL, +RL2-100-RL,-RL2)/100K EAB100.C = 10 _ 38,5/1 OOK Portanto: Para se calcular a tensão nos pontos A e B, temse: VA = E/ (Rsens R,) - Rsens VB = E/ (R'/3 + R2). R3 EAB100.C = 3,85mV EAB = O à 3,85mV para TpTtOO = O à 100 C Concluindo, neste tipo de medição à 2 fios, Rsens EAB = E. (R sens + R, DE TRENAMENTO,

12 onde: R1 = R2 Rsens = RpT100 + RL2 R13 = R3 + RL1 Nesta situação, tem-se a tensão EAB' variando em função da temperatura da PT 100 e independente da variação da temperatura ambiente ao longo dos fios de ligação. Este tipo de ligação, garante relativa precisão mesmo com grandes distância entre elemento sensor e circuito de medição TERMOPARES Um termopar consiste de dois condutores metálicos, de natureza distinta, na forma de metais puros ou'de ligas homogêneas;~os fios são soldados em um extremo ao qual se dá o nome de junta quente ou junta de medição. A outra extremidade dos fios é levada ao instrumento de medição de f.e.m.. (força eletromotriz), fechando um circuito elétrico por onde flui a corrente, como mostrado na fig.14. O ponto onde os fios que formam o termopar se conectam ao instrumento de medição é chamado de junta fria ou de referência. BLOCO DE MEDDA \ : ' : JUNTA oe: EXTENSAo \ ~ i :':' i i 1\, / ' ~ \li,"",,", """0"" '"oro "00 0',:'\\:i'"... NSTRUMENTO NDCADOR OU GRADENTE DE TEUPERATURA (ân CONTTROLAOOR a) EFETOS TERMOELÉTRCOS Quando dois metais ou semicondutores dissimilares são conectados e junções mantidas a diferentes temperaturas, quatro fenômenos ocorrem simultaneamente: o efeito Seebeck, o efeito Peltier o efeitothomson e o efeito Volta. A aplicação científica e tecnológica dos efeitos termoelétricos é muito importante e sua utilização no futuro é cada vez mais promissora. Os estudos das propriedades termoelétricas dos semicondutores e dos metais levam na prática, à aplicação dos processos de medições na geração de energia elétrica ( bateria solar) e na produção de calor e frio. O controle de temperatura feito por pares termoelétricos é uma das importantes aplicações do efeito Seebeck. Atualmente, busca-se o aproveitamento industrial do efeito Peltier em grande escala, para obtenção de calor ou frio no processo de climatização ambiente. Efeito Termoelétrico de Seebeck O fenômeno de termoeletricidade foi descoberto em 1821 por T.J. Seebeck quando ele notou que em um circuito fechado, formado por dois condutores diferentes A e S, ocorre uma circulação de corrente enquanto existir uma diferença de temperatura 6.T entre as suas junções (fig. 15). Denominamos a junta de medição de T, e a outra, junta de referência de Tr. A existência de temperatura de uma f.e.m.. térmica AS no circuito é conhecida como efeito Seebeck. Quando a temperatura da junta de referência é mantida constante, verifica-se que a f.e.m. térmica é uma função da temperatura T da junção de teste. Este fato permite utilizar um par termoelétrico como um termômetro. Fig MEDiÇÃO COM TERMOPAR A(+) O aquecimento da junção de dois metais gera o aparecimento de uma f.e.m... Este princípio conhecido por efeito Seebeck propiciou a utilização de termopares para a medição de temperatura, Nas aplicações práticas o termopar apresenta-se normalmente conforme a figura ao lado. T.~~B-} _Tr O sinal de f.e.m.. gerado pelo gradiente de temperatura ( 6.T ) existente entre as juntas quente e fria, será de um modo geral indicado, registrado ou transmitido. DE TRENAMENTO Fig EFETO SEEBECK O efeito Seebeck se produz pelo fato de que os elétrons livres de um metal difere de um condutor para outro e depende da temperatura

13 Quando dois condutores diferentes são conectados para formar duas junções e estas são mantidas a diferentes temperaturas, a difusão dos elétrons nas junções se produz a ritmos diferentes. Efeito termoelétrico de Peltier Em 1834, Peltier descobriu que, dado um par termoelétrico com ambas as junções a mesma temperatura, se, mediante uma bateria exterior, produz-se uma corrente no temopar, as temperaturas das junções variam em uma quantidade não inteiramente devida ao efeito Joule. Essa variação adicional de temperatura é o efeito Peltier. O efeito produz-se tanto pela corrente proporcionada por uma bateria exterior como pelo próprio par termoelétrico. Ver figo 16. A{+) corrente. Atualmente, busca-se o aproveitamento industrial do efeito Peltier em grande escala, para obtenção de calor Em outros metais ocorre o oposto deste efeito, isto é, há liberação de calor quando uma corrente elétrica flui da parte quente para a parte fria do metal. Conclui-se que, com a circulação de corrente ao longo de um fio condutor, a distribuição de temperatura neste condutor se modificará, tanto pelo calor dissipado por efeito Joule, como pelo efeito Thomson. Efeito Termoelétrico Volta A experiênica de Peltier pode ser explicada através do efeito Volta anunciado a seguir: "Quando dois metais estão em contato a um equilíbrio térmico e elétrico, existe entre eles uma diferença de potencial que pode ser da ordem de Volts". Esta diferença de potêncial depende da temperatura e não pode ser medida diretamente (-) Fig EFETO PEL TER T - t. T b) les TERMOElÉTRCAS Da descoberta dos efeitos termoelétricos partiuse através da aplicação dos princípios da termodinâmica, à enunciação das três leis que constituem a base da teoria termoelétrica nas medições de temperatura com termopares, portanto, fundamentos neste efeitos e nestas leis, podemos compreender todos os fenômenos que ocorrem na medida de termperatura com estes sensores. O coeficiente Peltier depende da temperatura e dos metais que formam um junção, sendo independente da temperatura da outra junção. O calor Peltier é reversível. Quando se inverte o sentido da corrente. permanecendo constante o seu valor, o calor Peltieré o mesmo;'porém em sentido oposto. Efeito Termoelétrico de Thomson Em 1854, Thomson conclui, através das leis da termodinâmica, que a condução de calor, ao longo dos fios metálicos de um par termoelétrico, que não transporta corrente, origina uma distribuição uniforme de temperatura em cada fio. Quando existe corrente, modifica-se em cada fio a distribuição de temperatura em uma quantidade não inteiramente devida ao efeito Joule. Essa variação adicional na distribuição da temperatura denomina-se efeito Thomson. O efeito Thomson depende do metal de que é feito o fio e da temperatura média da pequena região considerada. Em certos metais a absorção de calor, quando uma corrente elétrica flui da parte fria para a parte quente do metal é que há geração de calor quando se inverte o sentido da lei do Circuito Homogêneo A f.e.m.. termal, desenvolvida em um circuito terrnoelétrico a dois metais diferentes, com suas junções às temperaturas T1 e T2, independente do gradiente de temperatura e de sua distribuição ao longo dos fios. Em outras palavras, a f.e.m.. medida depende única e exclusivamente da composição química dos dois metais e das temperaturas existentes nas junções, como mostrado na figo 17. TO~n 8 Fig CRCUTO HOMOGÊNEO DE TRENAMENTO

14 " Um exemplo de aplicação prática desta lei é que podemos ter uma grande variação de temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos fios termopares, que esta não influirá na f.e.m.. produzida pela diferença de temperatura entre as juntas, portanto, pode-se fazer medidas de temperaturas em pontos bem difinidos com os termopares, pois o importante é a diferença de temperatura entre as juntas. Leis dos Metais ntermediários "A soma algébria das f.e.m..'s termais em um circuito composto de um número qualquer de metais diferentes é zero, se todo o circuito estiver na mesma temperatura" A E1 \/' E2 ~ ".. /1 A l,....~l 1/ E3 J (, El mv E2 E3 Tl)T2)T3 T3 T2 T1 Fig LES DAS TEMPERATURAS NTERMEDÁRAS n<===>n T1~T2 Fig LES DOS METAS T3 c 8 NTERMEDÁROS Deduz-se que um circuito termoelétrico, composto de dois metais diferentes, a f.e.m.. produzida não será alterada ao inserirmos em qualquer ponto do circuito, um metal genérico, desde que as novas junções sejam mantidas a temperaturas iguais. Ver ilustração na figo 18. Onde se conclui que: Se: 13 = T4 - E1=E2 13 = T4 E1=E2 Um exemplo de aplicação prática desta lei é a utilização de contados de latão ou cobre, para interiigação do termo par ao cabo de extensão do cabeçote. lei das Temperaturas ntermediárias "A fe.m.. produzida em um circuito termoelétrico de dois metais homogêneos e diferentes entre si, com as suas junções às temperaturas T1 e T2 respectivamente, é a soma algébrica da fe.m.. deste circuito, com asjunções às temperaturas T1 e T2 e a f.e.m.. deste mesmo circuito com as junções às temperaturas T2 e T3". Um exemplo prático de aplicação desta lei, é a compensação ou correção da temperatura ambiente pelo instrumento receptor de milivoltagem. Ver figo 19. DE TRENAMENTO mv c) CORRELAÇÃO DA f.e.m.. EM FUNÇÃO DA TEMPERA TURA Visto que a f.e.m.. gerada em um termopar depende da composição química dos condutores e da diferença de temperatura entre as juntas, isto é, a cada grau de variação de temperatura, podemos observar uma variação da f.e.m.. gerada pelo termopar, podemos, portanto, construir uma tabela de correlação entre temperatura e a f.e.m.. por uma questão prática padronizou-se o levantamento destas curvas com a junta de referência à temperatura de O C. Essas tabelas foram padronizadas por diversas normas internacionais e levantadas de acordo com a Escala Prática nternacional de Temperatura de1968 (PTS-68l,recentemente atualizada pela TS-90, para os termopares mais utilizados. A partir dessas tabelas (ver Tabela 3) podemos construir um gráfico conforme a figo 20, onde está relacionado a milivoltagem gerada em função da temperatura, para os termopares segundo a norma SA, com a junta de referência à Qoe. NCROSL-N1S1L lobo Do Figo 20 - CURVA DOS TERMOPARES R s T

15 C C! 24 6! 7! 18! o3 59! O 0.456O Tabela 3 - FERRO/COBRE-NQUEL (TERMOPAR - tipo J) (Temperatura em graus Celsius PTS 1968 e Força eletromotriz térmica em milivolts. Junção de Referência = O C ) d) TPOS E CARACTERíSTCAS DOS TERMOPARES Existem várias combinações de 2 metais condutores operando como termopares. As combinações de fios devem possuir uma relação razoavelmente linear entre temperatura e f.e.m.. e devem desenvolver uma f.e;m.. por grau de mudança de temperatura, que seja detectável pelos equipamentos normais de medição. Foram desenvolvidas diversas combinações de pares de ligas metálicas, desde os mais corriqueiros de uso industrial, até os mais sofisticados para uso especial ou restrito a laboratório. Essas combinações foram feitas de modo a se obter uma alta potência termoelétrica, aliando-se ainda as melhores características como homogeneidade dos fios e resistência a corrosão, na faixa de utilização, assim cada tipo de termopar tem uma faixa de temperatura ideal de trabalho, que deve ser respeitada, para que se tenha a maior vida útil do mesmo. Podemos dividir os termopares em três grupos, a saber: 1-Termopares 2-Termopares Básicos Nobres 3-Termopares Especiais 1- Termopares Básicos: São assim chamados os termopares de maior uso industrial, em que os fios são de custo relativamente baixo e sua aplicação admite um limite de erro maior. Tipo "T" Nomenclaturas: T- Adotado pela Norma ANS CC- Adotado pela Norma JS Cu-Co Cobre- Constantan Liga: (+) Cobre- (99,9%) (- )Constantan: São as ligas de Cu-Ni compreendidos no intervalo entre Cu (50%) e Cu (65%) e Ni (35%). A composição mais utilizada para este tipo de termopar é de Cu (58%) e Ni (42%). dentificação de polaridade: (+) cobre é mais avermelhado. DE TRENAMENTO

16 O O C 9!, C o2 4 6! 7! 31 58! -210 Tabela 3 - FERRO/COBRE-NQUEL (TERMOPAR - tipo J) (Temperatura em graus Celsius PTS 1968 e Força eletromotriz térmica em milivolts. Junção de Referência = O C ) d) TPOS E CARACTERíSTCAS DOS TERMO PARES Existem várias combinações de 2 metais condutores operando como termopares. As combinações de fios devem possuir uma relação razoavelmente linear entre temperatura e f.e.mo. e devem desenvolver uma f.e;m..- por grau de mudança de temperatura, que seja detectável pelos equipamentos normais de medição. Foram desenvolvidas diversas combinações de pares de ligas metálicas, desde os mais corriqueiros de uso industrial, até os mais sofisticados para uso especial ou restrito a laboratório. Essas combinações foram feitas de modo a se obter uma alta potência termoelétrica, aliando-se ainda as melhores características como homogeneidade dos fios e resistência a corrosão, na faixa de utilização, assim cada tipo de termopar tem uma faixa de temperatura ideal de trabalho, que deve ser respeitada, para que se tenha a maior vida útil do mesmo. Podemos dividir os termopares em três grupos, a saber: 1-Termopares Básicos 2- Termopares Nobres Termopares Especiais 1- Termopares Básicos: São assim chamados os termopares de maior uso industrial, em que os fios são de custo relativamente baixo e sua aplicação admite um limite de erro maior. Tipo "T": Nomenclaturas: T- Adotado pela Norma ANS CC- Adotado pela Norma JS Cu-Co Cobre- Constantan Liga: (+) Cobre- (99,9%) (- )Constantan: São as ligas de Cu-Ni compreendidos no intervalo entre Cu (50%) e Cu (65%) e Ni (35%). A composição mais utilizada para este tipo de termopar é de Cu (58%) e Ni (42%). dentificação de polaridade: (+) cobre é mais avermelhado. DE TRENAMENTO

17 Características: -Faixa de utilização: -184 à 370 C -f.e.m.. produzida: -5,333 à 19,027 mv -Aplicações: Criometria (baixas temperaturas), ndustrias de refrigeração, Pesquisas agronômicas e ambientais, Química e Petroquímica. -Pol. Term. média: 5,14 mv/100 C. (temps. +) Tipo "J" : Nomenclatura: J-Adotada pela Norma ANS C-Adotada pela Norma JS Fe-Co Liga: (+) Ferro - (99,5%) (- ) Constantan - Cu (58%) e Ni (42%), normalmente se produz o ferro a partir de sua característica e casa-se o constantan adequado. dentificação de polaridade: (+) Ferro é magnético e o (-) não é magnético: Características: -Faixa de utilização: O à 760 C -f.e.m.. produzida: O à 49,922 mv -Aplicações: Centrais de energia, Metalúrgica, Química, Petroquímica, ndustriais em geral. -Pol. Term. média: 5,65 mv/100 C. TPO "E": Nomenclatura: E-Adotada pela Norma ANS CE- Adotada pela Norma JS NiCr- Co Liga: (+) Chromel - Ni (90%) e Cr (10%) (-) Constantan - Cu (58%) e Ni (43%) dentificação de polaridade: (+) Chromel é o mais duro. Características: -Faixa de utilização: O à 870 C -f.e.m.. produzida: O à 66,473 mv -Aplicações: Química e Petroquímica -Pol. Term. média: 7,64 mv/100 C. TPO"K" : Nomenclatura: K-Adotada pela Norma ANS CA- Adotada pela Norma JS Liga: (+) Chomel-Ni (90%) e Cr (10%) (-) Alumel-Ni (95,4%), Mn(1,8%), Si (1,6%), A (1,2%) dentificação de polaridade: (-) Alumel é levemente magnético, (+) não é magnético. Características: -Faixa de utilização: O à 1260 C -f.e.m.. produzida: O à 50,99 mv -Aplicações: Metalúrgicas, Siderurgicas, Fundição, Usina de Cimento e Cal, Vidros, Cerâmica, ndústrias em geral. DE TRENAMENTO -Pol. Term. média: 4,05 mv/100 C. 2-TERMOPARES NOBRES São aqueles que os pares são constituídos de platina. Embora possuam custo elevado e exijam instrumentos receptores de alta sensibilidade, devido à baixa potência termoelétrica, apresentam uma altíssima precisão, dada a homogeneidade e pureza dos fios dos termopares. TPO"S" : Nomenclatura: S-Adotada pela Norma ANS Pt Rh 10% - pt Liga: (+) Platina Rhodio 10% (-) Platina 100% dentificação de polaridade: (+) Pt90R10é mais duro. Características: -Faixa de Utilização: O à 1480 C -f.e.m.. produzida: O à 15,336 mv -Aplicações: Siderúrgica, Fundição, Metalúgica, Usina de Cimento, Cerâmica, Vidro e Pesquisa Científica. -Pol. Term. média: 1,04 mv/100 C. -Observação: É muito utilizado em sensores descartáveis na faixa de 1200 à 1768 C, para medição de metais líquidos em Suderúrgicas e Fundições. TPO "R": Nomenclatura: R-Adotada pela Norma ANS PtRh13%-Pt Liga: (+) Platina 87% Rhodio 13% (-) Platina 100% dentificação de polarídade: (+) Pt87Rh13 é mais duro. Características: -Faixa de utilização: O à 1480 C -f.e.m.. produzida: O à 17,163 mv -Aplicações: As mesmas do Tipo S Pol. Term. média: 1,15 mv/100 C. TPO "B": Nomenclatura: B-Adotada pela Norma ANS PtRh 30% - PtRh 6% Liga: (+) Platina 70% Rhodio 30% (-) Platina 94 % Rhodio 6% dentificação de polaridade: (+) Pt7oRh30 é mais duro. Características: -Faixa de utilização: 870 a 1705 C

18 f.e.m.. produzida: 3,708 a 12,485 mv -Aplicações:Vidro, Siderúrgica, alta temperatura em geral. -PoL Term. Média: 1,05 mv/100 C. 3. TERMO PARES ESPECAS c, Ao longo dos anos, os tipos de termopares produzidos oferecem, cada qual, uma característica especial porém, apresentam restrições de aplicação, que devem ser consideradas. Novos tipos de termopares foram desenvolvidos para atender as condições de processo onde os termopares básicos não podem ser utilizados. T2~ A 24oC.c=:::> OoC A + TUNGSTÊNO-RHÊNO: Esses termopares podem ser usados continuamente até 2300 C e por curto período de até 2750 oco + RDO 40% - RHODO/lRDO: Esses termopares podem ser-utilizados por períodos limitados até 2000 C + PLATNA - 40% RHODO/PLATNA 20% RHODO: Esses termopares são utilizados em substituição ao tipo B onde temperaturas um pouco mais elevadas são requeridas. Podem ser usado continuamente até 1600 oco + OURO FERRO/CHROMEL: Esses termopares são desenvolvidos para trabalhar em temperaturas criogênicas. + NCROSUNSL: Basicamente, este novo par termoelétrico é um substituto para o par tipo K, apresentando uma força eletromotriz um pouco menor em relação ao tipo K. e) CORREÇÃO DA JUNTA DE REFERÊNCA Fig CORREÇÃO DA JR Existem também alguns instrumentos em que a compensação da temperatura é fixa em 20 C ou 25 C. Neste caso, se a temperatura ambiente for diferente do valor fixo, o instrumento indicará a temperatura com um erro que será tanto maior quanto maior for a diferença de temperatura ambiente e do valor fixo. Ver figo 21. É importante não esquecer que o termopar mede realmente a diferença entre as temperaturas das junções. Então para medirmos a temperatura do ponto desejado precisamos manter a temperatura da junção de referência invariável. FORNO As tabelas existentes da f.e.m.. gerada em função da temperatura para os termopares, tem fixado a junta de referência à O C (ponto de solidificação da água), porém nas aplicações práticas dos termopares junta de referência é considerada nos terminais do instrumento receptor e esta se encontra a temperatura ambiente que é normalmente diferente de O C e variável com o tempo, tornando assim necessário que se faça uma correção da junta de referência, podendo esta ser automática ou manual. TERMOMETRO 500C DGTAL TPO X 2,25 mv J R = 1,22 mv Fig EXEMPLO DE MEDiÇÃO 25 oc Os instrumentos utilizados para medição de temperatura com termopares costumam fazer a correção da junta de referência automaticamente, sendo um dos métodos utilizados, a medição da temperatura nos terminais do instrumento, através de circuito eletrônico, sendo que este circuito adiciona a milivoltagem que chega aos terminais, uma milivoltagem correspondente à diferença de temperatura de O C à temperatura ambiente. FEM = JM FEM = 2,25 FEM = 1,03 mv Esta temperatura obtida pelo cálculo está errada pois o valor da tempeatura correta que o termômetro da figo 22 tem que medir é de 50 C. FEM = JM JR FEM = 2,25 1,22 FEM = 1,03 mv +a mv correspondente a temperatura ambiente para fazer a compensação automática, portanto: DE TRENAMENTO

19 FEM = mvjm FEM = 2,25 FEM = 2,25 mv 1,22-50 C m V J R mvca(compensação automática) + 1,22 A leitura agora está correta, pois 2,25 mv corresponde a 50 C que é a temperatura do processo. Hoje em dia a maioria dos instrumentos fazem a compensação da junta de referência automaticamente. A compensação da junta de referência pode ser feita manualmente. Pega-se o valor da mv na tabela correspondente a temperatura ambiente e acrescenta-se ao valor de mv lido por um milivoltímetro. diferença de temperatura entre dois pontos, ligamos os termopares em série-oposta. O que mede maior temperatura vai ligado ao positivo do instrumento. Os termopares são sempre do mesmo tipo. Exemplo: -os termopares estão medindo 56 C e 50 C respectivamente, e a diferença das fem's ser á medida pelo milivoltímetro. Ver figo mv TPO K t2) t1 f) ASSOCAÇÃO DE TERMO PARES 1-Associação série:~. Podemos. ligar' os termopares em série simples para obter a soma das mv individuais. É a chamada termopilha. Este tipo de ligação é muito utilizada em pirômetros de radiação total, ou seja, para soma de pequenas mv, como ilustrado na figo C 2.27 mv Fig ASSOCAÇÃO SÉRE OPOSTA DE TERMOPARES + 500C mv, +, ' ' \ 2,27 mv \, ',,,,,, +,, i mv \, / 50 C = mv 56 C = 2,27 mv FEMT = FEM2 - FEM, FEMT = 2,27-2,022 FEMT = 0,248 mv = 6 C Não é necessário compensar a temperatura ambiente desde que as juntas de referência estejam à mesma temperatura. 3-Associação em paralelo: Ligando 2 ou mais termopares em paralelo a um mesmo instrumento, teremos a média das mv geradas nos diversos termopares se as resistências internas forem iguais. Ver figo 25. Fig ASSOCAÇÃO SÉRE DE TERMOPARES FEMr= FEMj + FEM2 FEMr= (2,27-1,00) + (2,022-1,00) FEMr= 1,27 + 1,022 FEMr= 2,292 mv + TlPOJ o instrumento de medição pode ou não compensar a mv da junta de referência. Se compensar deverá compensar uma mv correspondente ao n de termopares aplicados na associação. + Exemplo: ares - mvjr = 1 mv - compensa 3 mv 2.Associação série-oposta: Para medir a DE TRENAMENTO Fig ASSOCAÇÃO EM PARALELO DE TERMOPARES

20 Fem, Fem2 1,019 m1 = Jm - 2 Jr TPO KE J Femn Fem2 = = O2,634mv Jm - - 1,019mV - Jr Femn Femn = 1,615 = Feml + 1,019 POsmvo T + Fem 615 mv 2,634 mv ~ 50 C ChromelAlumel Cobre Ferro KX EX JX TX FAXA FO OUDECABO DE EXTENSÃO TPO Constanta NEGATVO CONDUTORES -60'C O'C O'C 'C 100'C TERMOPAR UTLZAÇÃO MATERAL DOS Tabela 4 - FOS OU CABOS DE EXTENSÃO TPO BS.R K Cobre Ferro BX KX TPO SX Cobre-Níquel Cupronel NEGATVO CONDUTORES O'C 24'C O'C 'C - 200'C FO 200'C FAXA OU CABO DE DE COMPENSAÇÃO TERMOPAR UTLZAÇÃO POSfTlVO MATERAL DOS g) FOS DE COMPENSAÇÃO E EXTENSÃO Na malona das aplicações industriais de medição de temperatura; através de termopares". o elemento sensor não se encontra junto ao instrumento receptor. Nestas condições torna-se necessário que o instrumento seja ligado ao termopar, através de fios que possuam uma curva de força eletromotriz em função da temperatura similar KB ETPO àquela do termopar, afim de S.R KJ Cobre par Cobre Comp. Cobre Cu/Ni que no instrumento possa Tser efetuada a correção na junta de referência. Tabela 5 - FOS OU CABOS Vermel ha Vermel WX' Amare Cobre Branca Ferrota Chrom TX KXel BX EX JX Preta Cuprone Vermel Alumel Constan TPO ExtensMal Negat. SX oucondutores a Posit. Cinza Roxa Amarei Azul Preta Verde capa ha Roxa Azul a doscoloração Norma Verme1 USA. da externa Vermel solação haans Posit DE COMPENSAÇAO Definições: 1- Convenciona-se chamar de fios aqueles condutores constituídos por um eixo sólido e de cabos aqueles formados por um feixe de condutores de bitola menor, formando um condutor flexível Chama-se de fios ou cabos de extensão aqueles fabricados com as mesmas ligas dos termopares a que se destinam. Exemplo: Tipo TX, JX, EX e KX. Chama-se de fios ou cabos de compensação aqueles fabricados com ligas diferentes das dos termopares TPO S.R EK BJ a que se destinam, porém K que par Comp. forneçam, na faixa de utilização T recomendada, uma curva da força eletromotriz um função da temperatura equivalente à desses termopares. Exemplo: Tipo WX, SX e BX. Chama-se fio termopar aquele isolado eletricamente, que pode ser utilizado com ou sem outra proteção mecância ou térmica. Sua faixa de utilização fica delimitada em função do tipo de par termoelétrico e do limite de utilização do material isolante. Os fios e cabos de extensão e compensação são recomendados na maioria dos casos para utilização desde a temperatura ambiente até um limite máximo de 200 C. Ver as Tabelas 4 a 7. * Fios e cabos WX, pl termopar tipo k, foram excluídos da Norma ANS. Tabela 6 - CÓDGOS DE CORES PARA FOS E CABOS DEEXTENSÃO E COMPENSAÇÃO Termo- Termo- Chromel CobreCuJN; Cob<. WX Ferro Cupronel KX JX TX EX 8X Vermelha TPO Nega!. Constanta oucondutores Negat. ExtensMat SX Posil BlClnca Marrom AJurnel Branca Verde capa Azul AM. doscoloração Norma ALEMÃ da externa solação DN Posit. Tabela 7 - CODGO DE CORES PARA FOS E CABOS DE EXTENSÃO E COMPENSAÇÃO h) ERROS DE LGAÇÃO 1.Usando fios de cobre: Geralmente na aplicação industrial, é necessário que o termopar e o instrumento encontrem-se relativamente afastados, por não convir que o aparelho esteja demasiadamente próximo ao local onde se mede DE TRENAMENTO

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA 1 INTRODUÇÃO Temperatura é sem dúvida a variável mais importante nos processos industriais, e sua medição e controle, embora difíceis, são vitais para a qualidade do produto e a

Leia mais

Aula 4 Instrumentos de Temperatura. Prof. Geronimo

Aula 4 Instrumentos de Temperatura. Prof. Geronimo Aula 4 Instrumentos de Temperatura Prof. Geronimo Os medidores de temperatura mais usados na indústria são os termômetros baseados em bimetal e os sensores do tipo termopar e termorresistência, que servem

Leia mais

3 Transdutores de temperatura

3 Transdutores de temperatura 3 Transdutores de temperatura Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2008), sensores são elementos de sistemas de medição que são diretamente afetados por um fenômeno, corpo ou substância

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

Temperatura Conceitos Temperatura: Grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico.

Temperatura Conceitos Temperatura: Grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico. Conceitos Temperatura: Grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico. Energia Térmica: É a somatória das energias cinéticas dos seus átomos,

Leia mais

Medição de Temperatura

Medição de Temperatura Medição de Temperatura Fonte: Simone Massulini Acosta Conceitos Básicos TERMOMETRIA PIROMETRIA: medição de altas temperaturas, na faixa onde os efeitos de radiação térmica visíveis passam a se manifestar.

Leia mais

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina: Instrumentação Eletrônica Prof.: Dr. Pedro Bertemes Filho

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina: Instrumentação Eletrônica Prof.: Dr. Pedro Bertemes Filho Definição: Termoresistores (RTD) São metais condutores que variam sua resistência ôhmica com a temperatura (dado que sua geometria é bem definida e conhecida). Equação: R T R n a T a T 2 a T n 0 1 1 Onde:

Leia mais

1 Medição de temperatura

1 Medição de temperatura 1 Medição de temperatura 1.1 Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.1.1 Termômetro à dilatação de líquido Os termômetros à dilatação de líquidos baseiam -se na lei de expansão volumétrica de

Leia mais

I NST R UM ENTAÇÃO I N DU ST RI AL - EN G3 5 01 P RO F ª. L ET Í CI A CHAV ES FO NS ECA

I NST R UM ENTAÇÃO I N DU ST RI AL - EN G3 5 01 P RO F ª. L ET Í CI A CHAV ES FO NS ECA TEMPERATURA INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL - ENG3501 PROFª. LETÍCIA CHAVES FONSECA Medição de Temperatura 1. INTRODUÇÃO 1.1 Conceito de Temperatura e Calor 1.2 Escalas de Temperatura 2. MEDIDORES DE TEMPERATURA

Leia mais

Medição de Temperatura. Profa. Michelle Mendes Santos

Medição de Temperatura. Profa. Michelle Mendes Santos Medição de Temperatura Profa. Michelle Mendes Santos Métodos de Medição Podemos dividir os medidores de temperatura em dois grandes grupos, conforme a tabela abaixo: 1º grupo (contato direto) Termômetro

Leia mais

Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Os três tipos básicos de medição de nível são: a) direto b) indireto

Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Os três tipos básicos de medição de nível são: a) direto b) indireto 4 NÍVEL Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Os três tipos básicos de medição de nível são: a) direto b) indireto 4.1 Medição Direta É a medição que tomamos como

Leia mais

Caracterização de Termopares

Caracterização de Termopares Roteiro Experimental n 1 da disciplina de Materiais Elétricos COMPONENTES DA EQUIPE: NOTA: Data: / / 1. OBJETIVOS: Conhecer os princípios de funcionamento de um Termopar Extrair curva de Temperatura x

Leia mais

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Os termopares são dispositivos elétricos utilizados na medição de temperatura. Foram descobertos por acaso em 1822, quando o físico Thomas Seebeck

Leia mais

PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO - TEMPERATURA

PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO - TEMPERATURA MÉTODO DE MEDIÇÃO Podemos dividir os medidores de temperatura em dois grandes grupos, conforme a tabela abaixo: 1º grupo (contato direto) Termômetro à dilatação de líquidos de sólido Termômetro à pressão

Leia mais

7. Sensores de Temperatura - Termopar

7. Sensores de Temperatura - Termopar 7. Sensores de Temperatura - Termopar Para a compreensão dos termopar de forma objetiva, precisamos compreender alguns efeitos físicos bem conhecidos, entre eles o Efeito Termoelétrico de Seedbeck, Efeito

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

PRINCÍPIOS TERMOELÉCTRICOS. Princípios de funcionamento e características dos termopares

PRINCÍPIOS TERMOELÉCTRICOS. Princípios de funcionamento e características dos termopares PRINCÍPIOS TERMOELÉCTRICOS Telef. 239 491091 Fax 239 492803 Princípios de funcionamento e características dos termopares PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO A medição de temperatura através de termopares parte

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ C) O calor contido em cada um deles é o mesmo. D) O corpo de maior massa tem mais calor que os outros dois.

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ C) O calor contido em cada um deles é o mesmo. D) O corpo de maior massa tem mais calor que os outros dois. Exercícios de Termometria 1-Calor é: A) Energia que aumenta em um corpo quando ele se aquece. B) Energia que sempre pode ser convertida integralmente em trabalho. C) O agente físico responsável pelo aquecimento

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

Propriedades termicas Termopares Tipo T

Propriedades termicas Termopares Tipo T Propriedades termicas Tipos de termopares- linearização-uso de tabela Cabos de compensação e normas Correção por efeito da junta de referencia na medição Termistores PTC e NTC Resistores de referencia

Leia mais

BC 0205 Fenômenos Térmicos. Experimento 3 Roteiro

BC 0205 Fenômenos Térmicos. Experimento 3 Roteiro BC 005 Fenômenos Térmicos Experimento Roteiro Calorimetria parte Professor: Data: / /0 Turma: Turno: Nome: RA: Proposta Determinar a capacidade térmica do recipiente que constitui o calorímetro e o calor

Leia mais

CAPÍTULO 6 Termologia

CAPÍTULO 6 Termologia CAPÍTULO 6 Termologia Introdução Calor e Temperatura, duas grandezas Físicas bastante difundidas no nosso dia-a-dia, e que estamos quase sempre relacionando uma com a outra. Durante a explanação do nosso

Leia mais

CONVERSÃO DE TEMPERATURA

CONVERSÃO DE TEMPERATURA CONVERSÃO DE TEMPERATURA Caro(a) e estimado(a) aluno(a), entre neste link e observe um interessante programa de conversão de temperaturas. Mas não o utilize para resolver esta lista. Não tente enganar

Leia mais

Acumuladores hidráulicos

Acumuladores hidráulicos Tipos de acumuladores Compressão isotérmica e adiabática Aplicações de acumuladores no circuito Volume útil Pré-carga em acumuladores Instalação Segurança Manutenção Acumuladores Hidráulicos de sistemas

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Termopares Convencionais I

Termopares Convencionais I Termopares Convencionais I Introdução Definimos Termopares como sensores de medição de temperatura que são constituídos por dois condutores metálicos e distintos, puros ou homogêneos. Em uma de suas extremidades

Leia mais

DEFINIÇÃO, LEIS BÁSICAS E CIRCUITOS A TERMOPAR

DEFINIÇÃO, LEIS BÁSICAS E CIRCUITOS A TERMOPAR DEFINIÇÃO, LEIS BÁSICAS E CIRCUITOS A TERMOPAR 1. 0 PAR TERMOELÉTRICO OU TERMOPAR A experiência mostra que um circuito constituído por dois materiais diferentes X e Y é percorrido por uma corrente elétrica

Leia mais

Sensores de Temperatura: Termopares Prof. Leonimer F Melo Termopares: conceito Se colocarmos dois metais diferentes em contato elétrico, haverá uma diferença de potencial entre eles em função da temperatura.

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO 2009 SUMÁRIO 1 Resistores... 3 1.1 Para que servem os resistores?... 3 1.2 Simbologia... 3 1.3 Tipos... 5 1.4 Construção... 6 1.5 Potência nos

Leia mais

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Física Questão 1 (Unirio 2000) Um aluno pegou um fina placa metálica e nela recortou um disco de raio r. Em seguida, fez um anel também de raio r com um fio

Leia mais

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA INSTRUMENTAÇÀO ELTRÔNICA ANEMÔMETRO A FIO QUENTE Cayo Cid de França Moraes 200321285 Natal/RN ANEMÔMETRO

Leia mais

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico.

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico. 4. CALORIMETRIA 4.1 CALOR E EQUILÍBRIO TÉRMICO O objetivo deste capítulo é estudar a troca de calor entre corpos. Empiricamente, percebemos que dois corpos A e B, a temperaturas iniciais diferentes, ao

Leia mais

Aluno: Série:_2º Data: Matéria: Fisica Turno: Valor: Nota: Supervisoras: Rejane/Betânia

Aluno: Série:_2º Data: Matéria: Fisica Turno: Valor: Nota: Supervisoras: Rejane/Betânia ESCOLA ESTADUAL DR JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA TRABALHO DE PROGRESSÃO PARCIAL ENSINO MÉDIO - 2012 ESCOLA REFERENCIA Aluno: Série:_2º Data: Matéria: Fisica Turno: Valor: Nota: Supervisoras: Rejane/Betânia

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSMISSAO E TELEMETRIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSMISSAO E TELEMETRIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSMISSAO E TELEMETRIA Introdução Frequentemente, o instrumento indicador, controlador, registrador, etc. e instalado a uma distancia considerável do ponto de medição.

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Materiais usados em resistores

Materiais usados em resistores Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Elétrica Materiais usados em resistores EEL7051 Laboratório de Materiais Elétricos Aluno: Cristiano P. Costa Neves Turma:

Leia mais

- CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES

- CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES MATERIAIS ELÉTRICOS Prof. Rodrigo Rimoldi - CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES (Aula 6) Metais Mercúrio (Hg) Metais Único metal líquido à temperatura ambiente; Resistividade relativamente elevada (95 10-8

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Concentração física de minerais

Concentração física de minerais Concentração física de minerais 2. Definição de concentração e balanço de massa Prof. Dr. André Carlos Silva CONCENTRAÇÃO A concentração de minérios ocorre quando é preciso separar os minerais de interesse

Leia mais

Solius 61 Manual de Instruções

Solius 61 Manual de Instruções Zona Industrial de Avintes, nº 103 4430 930 Avintes, V. N. de Gaia web: www.cirelius.pt e-mail: info@cirelius.pt tel: 227 843 817 fax: 227 843 819 Controlador Solar Solius 61 O controlador Solius 61 dispõe

Leia mais

4 Termometria termoelétrica 4.1 Fenômeno termoelétrico

4 Termometria termoelétrica 4.1 Fenômeno termoelétrico 4 Termometria termoelétrica 4.1 Fenômeno termoelétrico Um termopar é um transdutor formado simplesmente por dois pedaços de fios de diferentes metais ou ligas, unidos eletricamente apenas em suas extremidades

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica. Instrumentação e Controle

Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica. Instrumentação e Controle Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica Instrumentação e Controle TERMORESISTENCIAS 1.0 TERMORESISTENCIAS 1.1 Introdução

Leia mais

Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 1

Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 1 1 2 3 4 5 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA O uso prático da eletricidade já é do conhecimento humano à mais de cem anos. A eletricidade consiste do movimento de elétrons em um condutor. Para poder entender o que

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS Ligações rosqueadas; Ligações soldadas; Ligações flangeadas; Ligações de ponta e bolsa; Outras Ligações: - Ligações de compressão; - Ligações patenteadas. 1 Fatores que influenciam

Leia mais

TERMOMETRIA TERMOLOGIA. Escalas Termométricas. Dilatação Superficial. Dilatação Linear. A = Ao. β. t. L = Lo. α. t

TERMOMETRIA TERMOLOGIA. Escalas Termométricas. Dilatação Superficial. Dilatação Linear. A = Ao. β. t. L = Lo. α. t TERMOMETRIA TERMOLOGIA Temperatura grandeza escalar associada ao grau de vibração térmica das partículas de um corpo. Equilíbrio térmico corpos em contato com diferentes temperaturas trocam calor, e após

Leia mais

1) Entendendo a eletricidade

1) Entendendo a eletricidade 1) Entendendo a eletricidade 1 2) Circuitos Modelix 2 3) Utilizando o Sistema Esquemático Modelix-G (Modelix-Grafix) 6 4) Fazendo montagens com os Circuitos Modelix 7 5) Exercícios para treinar 8 Objetivo:

Leia mais

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 ESTRUTURAIS Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 INTRODUÇÃO Dentre os materiais encontrados no nosso dia-a-dia, muitos são reconhecidos como sendo metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam,

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA

CONCEITOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA CAPÍTULO 1 1 CAPÍTULO 1 CONCEITOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA SUMÁRIO Cada ciência tem um vocabulário próprio e a Termodinâmica não é excepção. Definições precisas dos conceitos básicos no desenvolvimento

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

Professores: Moysés/Abud

Professores: Moysés/Abud LISTA DE RECUPERAÇÃO PARALELA 1 a UNIDADE FÍSICA Professores: Moysés/Abud 01. Se dois corpos, A e B, estão em equilíbrio térmico, então: a) as massas de A e B são iguais. b) as capacidades térmicas de

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

Equívocos cometidos em tubulações de gás combustível. No dimensionamento das tubulações, são encontrados freqüentemente os seguintes equívocos:

Equívocos cometidos em tubulações de gás combustível. No dimensionamento das tubulações, são encontrados freqüentemente os seguintes equívocos: Equívocos cometidos em tubulações de gás combustível Houve, no Brasil, uma lacuna na normalização de Instalações Internas de Gás Combustível durante um grande período, pois a norma brasileira que tratava

Leia mais

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) Condições de atendimento Diretoria de Distribuição Gerência de Engenharia da Distribuição

Leia mais

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013)

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Componentes Eletrônicos Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Resistores Símbolos comuns: Fixos Variáveis Potenciômetros Tipos usuais: Parâmetros relevantes: Modelo realístico: Fixos fio,

Leia mais

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc.

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc. Condutores e Isolantes Condutores: São materiais caracterizados por possuírem no seu interior, portadores livres de cargas elétricas (elétrons livres), desta forma, permitindo a passagem de uma corrente

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO 1- Com a finalidade de diminuir a dependência de energia elétrica fornecida pelas usinas hidroelétricas no Brasil, têm surgido experiências bem sucedidas no uso de

Leia mais

EDITORIAL MODULO - WLADIMIR

EDITORIAL MODULO - WLADIMIR 1. Como funciona a Máquina de Xerox Quando se inicia a operação em uma máquina de Xerox, acende-se uma lâmpada, que varre todo o documento a ser copiado. A imagem é projetada por meio de espelhos e lentes

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #A3 (1A) CONVERSÃO TEMPERATURA-TENSÃO (A) Determine

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo 1º

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES, R.

DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES, R. DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES, R. Aula 2 META Conhecer um pouco sobre estequiometria, reatividade de metais com ácido e como utilizar desses conceitos para determinar a constante universal

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA Marcelo da S. VIEIRA 1, Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA 2, Pedro Carlos de Assis JÚNIOR 3,Christianne Vitor da SILVA 4, Félix Miguel de Oliveira

Leia mais

APLICAÇÕES DE TERMOPARES RESUMO

APLICAÇÕES DE TERMOPARES RESUMO APLICAÇÕES DE TERMOPARES Camila de Lima da Silva 1-20970020 Valdinei Dias da Costa 2-20970079 RESUMO Os termopares são os sensores de temperatura mais utilizados nas aplicações industriais, seja por sua

Leia mais

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Material de estudo 2010 INTRODUÇÃO À ROBÓTICA André Luiz Carvalho Ottoni Introdução à Robótica Capítulo 1 - Introdução Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que

Leia mais

Universidade de Coimbra. Biosensores e Sinais Biomédicos (2007-2008)

Universidade de Coimbra. Biosensores e Sinais Biomédicos (2007-2008) Universidade de Coimbra Biosensores e Sinais Biomédicos (2007-2008) Trabalho Prático N 1 ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE SENSORES DE TEMPERATURA: Objectivo TERMOPARES E TERMÍSTORES Determinação da resposta

Leia mais

www.enemdescomplicado.com.br

www.enemdescomplicado.com.br Exercícios de Física Gravitação Universal 1-A lei da gravitação universal de Newton diz que: a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta do quadrado de suas distâncias. b)

Leia mais

TERMOLOGIA. Parte da Física que estudar a relação de troca de calor entre os corpos.

TERMOLOGIA. Parte da Física que estudar a relação de troca de calor entre os corpos. TERMOLOGIA Parte da Física que estudar a relação de troca de calor entre os corpos. DIVISÕES TERMOMETRIA CALORIMETRIA TERMODINÂMICA TERMOMETRIA Estuda a temperatura dos corpos Temperatura: Agitação das

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

SENSORES INDUSTRIAIS

SENSORES INDUSTRIAIS SENSORES INDUSTRIAIS Sensores: são dispositivos que transformam grandezas físicas em um sinal Sensores Analógicos e Digitais Caracterís:cas Alcance Precisão Resolução Sensibilidade Tempo de Resposta Não

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP)

Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP) Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP) 188 Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

MEDIÇÃO DE PRESSÃO -0-

MEDIÇÃO DE PRESSÃO -0- MEDIÇÃO DE PRESSÃO -0- SUMÁRIO 1 - PRESSÃO 2 2.1 - MEDIÇÃO DE PRESSÃO 2 2.2 - PRESSÃO ATMOSFÉRICA 2 2.3 - PRESSÃO RELATIVA POSITIVA OU MANOMÉTRICA 2 2.4 - PRESSÃO ABSOLUTA 2 2.5 - PRESSÃO RELATIVA NEGATIVA

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Princípios 6 Transformação de energia solar em eletricidade 6 Modelo solar com um módulo solar 7

Princípios 6 Transformação de energia solar em eletricidade 6 Modelo solar com um módulo solar 7 Bem-vindo ao mundo da linha PROFI fischertechnik 3 Energia no dia a dia 3 Óleo, carvão, energia nuclear 4 Água e vento 4 Energia solar 5 A energia 5 Energia solar 6 Princípios 6 Transformação de energia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF UFPB 10 de Junho de 2013, às 14:26. Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica,

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF UFPB 10 de Junho de 2013, às 14:26. Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica, Exercícios Resolvidos de Física Básica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica, Doutor em Física pela Universidade udwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal da

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Introdução 5 Corrente elétrica 6 Descargas elétricas 6 Unidade de medida da intensidade de corrente elétrica 8 Cargas que se movimentam 10 Corrente contínua 10 Resistência elétrica 11 Origem da

Leia mais

ÂNODO DE SACRIFÍCIO CORRENTE IMPRESSA e- e-

ÂNODO DE SACRIFÍCIO CORRENTE IMPRESSA e- e- 1 Proteção catódica A proteção catódica é um dos métodos mais empregados para a proteção de grandes estruturas quer seja enterradas ou submersas (parcial ou totalmente). Assim, tubulações e tanques de

Leia mais

Física. INSTRUÇÃO: Responder às questões 28 e 29 com base na figura e nas informações abaixo.

Física. INSTRUÇÃO: Responder às questões 28 e 29 com base na figura e nas informações abaixo. Física INSTRUÇÃO: Responder às questões 26 e 27 com base no gráfico e nas informações A velocidade escalar V, em m/s, de um móvel é representada no gráfico, em função do tempo t, em segundos. INSTRUÇÃO:

Leia mais

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo.

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO 11.1 OBJETIVOS Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. 11.2 INTRODUÇÃO Força de Lorentz Do ponto de vista formal,

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

Tipos de Poços. escavação..

Tipos de Poços. escavação.. O que é um poço Tubular Chamamos de poço toda perfuração através da qual obtemos água de um aqüífero e há muitas formas de classificá-los. Usaremos aqui uma classificação baseada em sua profundidade e

Leia mais

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos Pirômetros ópticos TIPOS DE termômetros e termômetros ESPECIAIS A ideia de construir um pirômetro óptico surgiu em meados do século XIX como consequência dos estudos da radiação dos sólidos aquecidos.

Leia mais

GERADORES ELÉTRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA

GERADORES ELÉTRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA GERADORES ELÉTRICOS OBJETIVOS: a) verificar o funcionamento de um gerador real; b) medir a resistência interna e a corrente de curto-circuito; c) levantar a curva característica de um gerador real. INTRODUÇÃO

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 1.0 Introdução O presente trabalho é resultado de uma visão futurística acerca da preservação do meio ambiente e da manutenção da vida. Alguns anos de estudo e pesquisas na área

Leia mais