Diversidade Biológica: Definição e Valor. Disciplina: Biologia da Conservação Docente: Profa. Dra. Maria Elisa de Castro Almeida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Diversidade Biológica: Definição e Valor. Disciplina: Biologia da Conservação Docente: Profa. Dra. Maria Elisa de Castro Almeida"

Transcrição

1 Diversidade Biológica: Definição e Valor Disciplina: Biologia da Conservação Docente: Profa. Dra. Maria Elisa de Castro Almeida

2 O QUE É DIVERSIDADE BIOLÓGICA? A biodiversidade ou diversidade biológica pode ser definida como a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade de espécies, entre espécies e de ecossistemas" (CDB - Convenção sobre Diversidade Brasileira, art. 2º, 2000).

3 Recentemente ecologistas tem começado a lidar com os processos ecológicos ao longo de uma larga escala temporal e espacial, reconhecendo conexões entre o habitat local e a BIODIVERSIDADE: HISTÓRICO No início do século XIX, a diversidade de espécies era vista como um fenômeno histórico, um reflexo da acumulação de espécies com o passar do tempo (Wallace, 1876; Fischer, 1960). Os ecólogos acreditavam que os habitas tropicais persistiram desde o início da vida, enquanto as mudanças no clima (particularmente durante a última Era Glacial) ocasionalmente destruíram a maioria dos habitats temperados e árticos, reiniciando o "relógio da diversidade" (Ricklefs, 2003). No começo da década de 60 a biodiversidade era vista como resultado de interações ecológicas, particularmente a competição, que foram resolvidas rapidamente dentro de pequenas áreas e habitats (MacArthur, 1972).

4 O que é biodiversidade? Muitas vezes confundida com "diversidade de espécies" de uma região, e ainda, apenas espécies de médio e grande porte, mais perceptíveis, tais como os vertebrados. Biodiversidade ou Diversidade Biológica é um conceito amplo que se refere à diversidade de organismos numa área local ou região, incluindo: O conjunto completo de espécies dos cinco reinos, A variação genética (os genes existentes na natureza, que são as unidades que compõem o patrimônio genético), Suas respostas ao meio e, também, Os ecossistemas.

5 DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E COMUNIDADES (1) todos os grupos de seres vivos, sejam eles macro ou microscópicos. Os cinco reinos que compreendem a biodiversidade são: Reino Monera (bactérias e cianobactérias) Reino Protista (protozoários) Reino Fungi (fungos) Reino Vegetal (plantas e algas) Reino Animal (animais) A DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E COMUNIDADES FORNECE DIVERSOS RECURSOS AO HOMEM

6 DIVERSIDADE DE GENES (2) Os genes são macromoléculas, presentes em todos os seres vivos, responsáveis pela construção e organização da matéria viva e fundamentais à perpetuação das espécies. Alguns genes podem ser exclusivos de uma determinada espécie. Se ela fosse extinta, esses genes seriam eliminados da natureza e, como conseqüência, haveria perda de biodiversidade, obtida após milhões de anos de evolução. NESTE CASO não se perde apenas a espécie, mas também seu patrimônio genético, ou seja, o conjunto de genes desse ser vivo. Mesmo o mais insignificante micróbio pode ter genes exclusivos, às vezes até importantes para a produção de remédios. A DIVERSIDADE GENÉTICA É FUNDAMENTAL PARA MANUTENÇÃO DA VITALIDADE REPRODUTIVA, A RESISTÊNCIA A DOENÇAS E A HABILIDADE PARA SE ADAPTAR A MUDANÇAS.

7 DIVERSIDADE DE PROCESSOS (3) Os processos "aprendidos" pelos seres vivos ao longo da evolução, mediante a interação das espécies entre si e com o meio físico. As espécies apresentam adaptações ao ambiente em que vivem e, geralmente, não conseguem sobreviver em outro ambiente que não o seu. Essas adaptações, muitas vezes não visíveis, DEVEM ser consideradas e incluídas no conceito de biodiversidade. Muitas dessas formas de "comunicação interna (hormônios e outras substâncias atuando dentro do corpo) e externa às vezes desconhecidas em resposta ao meio provavelmente seriam também perdidas com a extinção de uma determinada espécie. DIVERSIDADE DE PROCESSOS REPRESENTA AS DIVERSAS ADAPTAÇÕES ECOLÓGICAS E EVOLUTIVAS DAS ESPE CIES AO AMBIENTE

8 DIVERSIDADE DE ECOSSISTEMAS (4) Um outro componente do conceito biodiversidade são os ecossistemas, pois são o resultado das interações das espécies entre si e destas com os fatores abióticos, como temperatura, umidade e solo. A perda de ambientes leva à extinção da(s) espécie(s) que deles depende(m). DIVERSIDADE DE ECOSSITEMAS REPRESENTA A RESPOSTA COLETIVA DAS ESPÉCIES ÁS DIFERENTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS. COMUNIDADES BIOLÓGICAS DÃO CONTINUIDADE AO FUNCIONAMENTO APROPRIADO DE ECOSSISTEMAS, FORNECENDO SERVIÇÕS BENÉFICOS COMO CONTROLE DE ENCHENTES, PROTEÇÃO DO SOLO, E FILTRAGEM DO AR E DA ÁGUA.

9 Existe biodiversidade em todos os tipos de ambientes: desertos, florestas, mares, rios, etc., mas a composição de espécies e processos é bastante variada. As espécies de plantas encontradas no deserto do Saara, na África, por exemplo, são diferentes das espécies de plantas presentes no Pantanal. Pantanal Savana Africana As condições naturais do ambiente são determinantes para que a biodiversidade do local seja mantida, e tenha características próprias. As plantas encontradas em um deserto estão acostumadas a viver em climas secos e solos arenosos, ao contrário da vegetação de áreas úmidas.

10 O estudo da biodiversidade local, o que inclui a interação dos seres vivos com o meio, suas adaptações e características internas e externas, é importante para a conservação das espécies. Araras-azuis sobre a bocaiúva. Pantanal de Miranda, MS WWF-Brasil / Cezar Corrêa

11 PADRÃO GERAL DE DIVERSIDADE DE ESPÉCIES Em geral, o número de espécies em qualquer habitat aumenta das áreas polares em direção à áreas temperadas, ocorrendo a diversidade máxima nos trópicos. Mas por que existem tantas espécies diferentes nos trópicos e tão poucas em direção aos pólos?

12 Para entender a diversidade é necessário entender os diversos processos ecológico, evolucionário, geológico e biogeoquímico, e ainda, entender como esses processos interagem. Nem um único processo ou teoria pode explicar um fenômeno tão complexo como a diversidade biológica. O desafio intelectual e o valor científico do estudo da diversidade encontra-se na síntese conceitual exigida para entender o complexo fenômeno que é influenciado por diferentes fatores e processos interagindo entre si (McIntosh, 1987).

13 FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A BIODIVERSIDADE LATITUDE ALTITUDE PRECIPITAÇÃO NUTRIENTES HETEROGENEIDADE ESPACIAL COMPETIÇÃO E NICHO PREDAÇÃO TAMANHO DO HABITAT TEMPO

14 LATITUDE O padrão mais obvio de distribuição global de espécies, observado já no início do século XIX por grandes exploradores naturalistas como Charles Darwin, Henry W. Bates, Alfred R. Wallace entre outros, é que a riqueza de espécies aumenta com a diminuição da latitude. Há muito mais espécies por unidade de área nos trópicos do que nas zonas temperadas, que por sua vez possui muito mais espécies do que nas regiões polares. Como exemplo pode se citar as Florestas tropicais úmidas e os recifes de corais.

15 ALTITUDE Nos ecossistemas terrestres, a diversidade geralmente diminui com o aumento da altitude. Este fenômeno é mais aparente nos extremos de altitude, na qual as regiões mais altas, independente da latitude, apresentam uma baixa diversidade de espécies. A diminuição direta no número de espécies com o aumento da altitude pode, em parte, ser o reflexo da relação espécies-área, pois a área disponível geralmente diminui com o aumento da altitude, e o número de espécies é relacionada com a área. Medidas do número de espécies em lotes com tamanho padronizado, como as realizadas por Gentry (1988), demonstraram que a relação entre altitude e diversidade de espécies é real, apesar de

16 PRECIPITAÇÃO Acredita-se que a precipitação tenham um importante papel na diversidade terrestre. Entretanto essa relação não é simples, e parece que a sazonalidade na precipitação pode ser tão importante quanto ao total absoluto. Assim como com a altitude, a relação entre precipitação e diversidade é mais aparente no extremo, sabe-se que ambientes altamente áridos são menos diversos do que aqueles menos áridos. Entretanto, essa correlação não pode ser aplicada a todas as regiões, e há fortes indicações que o comprimento e a severidade da estação seca são mais importantes que a precipitação anual total.

17 NUTRIENTES Apesar dos poucos estudos sobre a tendência global em diversidade e nutrientes do solo, a relação entre riqueza de comunidade de plantas e níveis de nutrientes no solo tropical tem sido assunto de considerável interesse. Estudos no Sudeste da Ásia indicam que diversidade pode ser alta em níveis intermediários de nutrientes. Enquanto que na região Neotropical a diversidade parece aumentar com o aumento dos níveis de nutrientes. Entretanto, esse fator não parece ter uma importância tão grande quanto a latitude, altitude e precipitação (World Conservation Monitoring Centre, 1992).

18 HETEROGENEIDADE ESPACIAL A heterogeneidade espacial sozinha pode não ser responsável pela diferença de diversidade de espécies em regiões tropicais e temperadas, porém sem dúvida ela tem uma importante contribuição. Quanto maior o número de espécies de plantas maior será o número de espécies herbívoras e, conseqüentemente, mais carnívoros. A riqueza de plantas aumenta o número de herbívoros: 1) aumentando o número de herbívoros monófagos e 2) criando uma arquitetura mais diversa e complexa, com mais nichos. Essa teoria é sustentada pelo trabalho clássico de MacArthur & MacArthur (1961): a diversidade de espécies de aves é positivamente correlacionada com a complexidade estrutural da vegetação.

19 COMPETIÇÃO E NICHO Dobzhansky (1950) argumenta uma diversidade de espécies maior nos trópicos do que em regiões temperadas devido à intensidade de competição entre as espécies. Em áreas de clima temperado tem-se uma predominância de espécies r estrategistas devido às condições físicas mais extremas, enquanto que nos trópicos predomina espécies k estrategistas devido à condições mais estáveis. Nesse segundo caso as espécies competiriam mais intensamente e assim, interagem mais. Essa intensa competição estreitaria a amplitude dos nichos disponíveis, permitindo que mais espécies se sobreponham na utilização dos recursos.

20 PREDAÇÃO Experimentos têm demonstrado que predadores podem aumentar a diversidade de presas prevenindo que que poucas espécies se tornem dominantes ou excluam as outras. Paine (1966) conduziu um experimento na costa de Washington, o qual quando ele removeu as estrelas-do-mar Pisaster (predador de topo) dessas áreas, a sua presa principal, o mexilhão (Mutilus), se espalhou rapidamente, expulsando outros organismos para fora das áreas experimentais e reduzindo a diversidade e a complexidade das teias alimentares locais, particularmente a diversidade de herbívoros. Já com a remoção de outra espécie desse mesmo sistema não tem um efeito tão drástico quanto na remoção das estrelas-do-mar.

21 A diversidade de árvores nas florestas tropicais como resultado da predação de sementes é uma proposta amplamente discutida. A hipótese é que espécies especializadas que se alimentam de sementes concentram-se ao redor da sua árvore hospedeira e ingerem todas as sementes que caem na proximidade. Assim, as sementes que caem mais distantes da árvore tem uma probabilidade maior de sobreviver e árvores maduras de espécies em particular são amplamente espaçadas. Uma evidência que suporta essa hipótese é o índice de ataque de besouros nas sementes de palmeiras de florestas úmidas e a alta sobrevivência de mudas numa distância

22 TAMANHO DO HABITAT Quanto maior a área, maior será o número de espécies existentes. Áreas maiores sustentam populações maiores, que por sua vez resultam em menos extinções, e portanto, áreas maiores suportariam mais espécies. Entretanto essa teoria possuem diversas falhas e é incapaz de explicar, por exemplo, a razão da tundra ser o maior bioma terrestre e ainda assim possuir um baixo número de espécies. Um outro fato é que apesar do oceano profundo possuir o maior volume do que qualquer hábitat, ele possui bem menos espécies do que as águas superficiais dos trópicos (Rohde, 1998 apud Stiling, 2002).

23 TEMPO Em 1876, Wallace atribuiu uma maior diversidade nos trópicos à persistência de um clima tropical aí. No caso dos pólos, a diversidade foi periodicamente "atrasada" por períodos de extinções causadas por mudanças severas no clima associadas à glaciação. Em suma, os trópicos simplesmente tiveram mais tempo para acumular espécies. Fischer (1960) diz que as espécies que poderiam viver em regiões temperadas não migraram de volta das áreas sem glaciação para onde elas foram levadas durante as eras do gelo (teoria ecológica), ou então, as espécies resistentes ainda não desenvolveram novas formas de ocupar nichos vagos (teoria evolucionária).

24 Evidência para a teoria evolucionária foi dada por Sanders (1968), do qual o autor comparou a diversidade de invertebrados bentônicos em dois lagos do hemisfério norte de mesma latitude, porém um sofreu o evento da glaciação e outro não. O Lago Baikal, na ex-união Soviética, que não sofreu com a glaciação contém uma fauna diversa, com 580 espécies de invertebrados bentônicos. Já no Lago Great Slave, no Canadá e passou pela glaciação possui apenas 4 espécies.

25 ESCALAS DE DIVERSIDADE (Whittaker, 1972) DIVERSIDADE ALFA (α) - diversidade local, correspondente ao número de espécies numa pequena área de habitat homogêneo. DIVERSIDADE GAMA (γ) - diversidade regional, relacionada ao número total de espécies observado em todos os habitats dentro de uma área geográfica, que não inclui fronteiras significativas para a dispersão de organismos. DIVERSIDADE BETA (β) - diversidade entre hábitat, que se revela pela heterogeneidade da estrutura da comunidade. A diversidade beta é calculada pelo número de habitats dentro de uma região dividido pelo número de habitats ocupados por espécies.

26 Esta divisão da diversidade é importante para a compreensão da contribuição dos processos de larga escala na diversidade local, pois isto explica a conexão entre as riquezas de espécies local e regional. O autor relacionou a diversidade total segundo a expressão a seguir: diversidade regional (gama)= diversidade local (alfa) X diversidade beta Ilha de St. Lucia nas West Indies Diversidade local=15,2 espécies Diversidade beta 9 habitats/4,15 habitats ocupados = 2,17 Diversidade regional (nº de aves observada em todos os habitats) 15,2 espécies x 2,17 = aproximadamente 33 espécies

27 Diversidade local e entre hábitat. Alta diversidade dos trópicos pode ser resultado de (a) mais espécies ocorrendo em cada hábitat; (b) mais habitat, cada um contendo o mesmo número de espécies; ou (c) uma combinação de ambos. (Retirado de Deshmukh, 1986) (a) Alta diversidade local TROPICAL TEMPERADO Número médio de sp. por hábitat Número de hábitats diferentes Número total de espécies (b) Alta diversidade entre hábitat Número médio de sp. por hábitat Número de hábitats diferentes Número total de espécies (c) Combinação entre os 2 tipos de diversidade Número médio de sp. por hábitat Número de hábitats diferentes Número total de espécies

28 ÍNDICES DE DIVERSIDADE Um dos problemas quando se quer comparar a diversidade de espécies de áreas ou habitats diferentes é o fato de que cada espécie possui um papel funcional diferente numa comunidade, e portanto, a sua proporção varia em relação à abundância total. Assim, nem sempre o número de espécies em uma comunidade (riqueza de espécies) nem sempre é adequado para descrever diversidade e, portanto, as espécies não devem contribuir de maneira igual na estimativa de diversidade total. A Diversidade é maior onde a equivalência é maior, ou seja, onde populações são similares uma as outras em abundância do que quando algumas são muito comuns e outras muito

29 Comparação de duas comunidades hipotéticas cada uma com 5 espécies e 1000 indivíduos. Na comunidade I, a espécie A é abundante e todas as outras espécies raras (baixa equivalência), enquanto na comunidade II, todas as espécies são igualmente abundantes (máximo de equivalência). A comunidade II tem uma diversidade maior. * Número de indivíduos. (Retirado de Desmukh, 1986) ESPÉCIES COMUNIDADE I II A 996* 200 B C D E Total

30 Equidistribuição (E) -avalia a repartição numérica das espécies na comunidade observada -relação entre a diversidade observada (H ) e a diversidade máxima (H max) -valor compreendido entre zero e um -valor é máximo (1) quando todas as espécies são igualmente abundantes -valor aproxima-se de zero quanto menos equilibrada for a distribuição das espécies

31 Assim, os índices de diversidade procuram lidar com esse problema fazendo com que cada espécie contribua conforme a sua abundância relativa (proporção do número total de indivíduos numa comunidade que pertence àquela espécie). Entre os índices mais utilizados pode-se citar o Índice de Simpson e o Índice de Shannon-Wiener. Ambos são calculados a partir das proporções de cada espécie (p i ) na amostra total de indivíduos. D = 1/Σp 2 i H = -Σp i log e p i D = índice de Simpson H = índice de Shannon-Wiener

32 Índice Pontual de Abundância (IPA) - proporção de uma espécie na comunidade - varia com o padrão de atividade da espécie - valor relativo, comparável somente entre medidas da mesma espécie (locais diferentes ou datas diferentes)

33 VALOR DA BIODIVERSIDADE?

34 Valor Econômico do Recurso Ambiental Avaliação Ambiental Valoração Econômica Valor de Uso Direto Apropriação direta de recursos ambientais, via extração, visitação ou outra atividade de produção ou consumo direto. Valor de Uso Valor de Uso Indireto Benefícios indiretos gerados pelas funções ecossistêmicas. Valor de Opção Intenção de consumo direto ou indireto do bem ambiental no futuro. Valor de Não Uso Valor de Existência Valores não associados ao consumo e que referem-se a questões morais, culturais, éticas ou altruística em relação à existência dos bens ambientais.

35 VALOR ECONÔMICO DIRETO VALOR DE CONSUMO - extrativismo - consumo direto da natureza: madeira, caça VALOR PRODUTIVO - comércio - Madeira, resinas, plantas medicinais, fibras etc

36 VALOR NÃO CONSUMISTA Produtividade dos ecossistemas Proteção da água e recursos do solo Controle climático Relacionamento entre espécies Recreação e ecoturismo Valor educacional e científico Indicadores ambientais

37 VALOR DE OPÇÃO Potencial de uma espécie para fornecer um benefício econômico par a sociedade humana em um determinado momento no futuro Ex: biotecnologia, medicina, indústria

38 VALOR DE EXISTÊNCIA Preocupação com a vida selvagem Preocupação com a conservação Preocupações associadas ao desejo de conhecer locais e ver espécies animais e vegetais.

39 BIODIVERSIDADE: CONSIDERAÇÕES ÉTICAS Toda espécie tem o direito de existir Todas as espécie são interdependentes Os humanos devem viver dentro das mesmas limitações em que vivem outras espécies A sociedade tem a responsabilidade de proteger a Terra O respeito à vida e à diversidade humana é compatível com o respeito pela diversidade biológica A natureza tem um valor estético e espiritual que transcende seu valor econômico A diversidade biológica é necessária para determinar a origem da vida

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF José Eduardo do Couto Barbosa Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF CONCEITO DE BIODIVERSIDADE Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014.

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014. Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Habitat e nicho ecológico Para entendermos o funcionamento da vida dos seres vivos em comunidade (dentro de um ecossistema) se faz necessário abordarmos dois conceitos

Leia mais

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 37 EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 Resumo: Com a urbanização, o tráfico nacional e internacional de espécies e exploração dos recursos naturais de maneira mal planejada

Leia mais

Cadeias e Teias Alimentares

Cadeias e Teias Alimentares Cadeias e Teias Alimentares O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seres de uma comunidade. Autotróficos x Heterotróficos Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas

Leia mais

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado.

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. 136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que A) a existência de áreas superáridas,

Leia mais

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na 1 Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na composição predominante da vegetação. O padrão climático (temperatura e precipitação) representa o principal aspecto utilizado

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO Disciplina: Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental Aplicados à conservação da biodiversidade Aluna: Luciane Yumie Sato ENDEMISMO O que é? significa simplesmente

Leia mais

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China), sul da Austrália

Leia mais

Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente.

Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL

Leia mais

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Formações Florestais: Coníferas, Florestas Temperadas, Florestas Equatoriais e Florestas Tropicais. Formações Herbáceas e Arbustivas: Tundra, Pradarias Savanas,

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA Como pode cair no enem (ENEM) Várias estratégias estão sendo consideradas para a recuperação da diversidade biológica de um ambiente degradado, dentre elas, a criação

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Ecossistemas Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades Módulo IV: Ecossistemas - Ecossistemas

Leia mais

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba VEGETAÇÃO As formações vegetais são tipos de vegetação, facilmente identificáveis, que dominam extensas áreas. É o elemento mais evidente na classificação dos ecossistemas e biomas, o que torna importante

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO Nome: Nº: Turma: Geografia 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO São conjuntos de ecossistemas terrestres com vegetação característica e fisionomia típica em que predomina certo tipo de clima. São comunidades

Leia mais

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que Exercícios Evolução - parte 2 Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: 1) Selecione no capítulo 7 duas características de defesa de plantas. a) DESCREVA cada característica. b) Para cada característica,

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias:

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias: VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias: 1) Espécies com área de ocorrência limitada; 2) Espécies com apenas uma

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 7-ADN-1

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 7-ADN-1 1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 7-ADN-1 I. MEIO AMBIENTE CONCEITOS MEIO AMBIENTE Tudo o que cerca o ser vivo,

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 7º ANO

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 7º ANO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 7º ANO 2010 PROVA DE CIÊNCIAS 7º ANO Questão 1 A idade

Leia mais

GRUPO VIII 3 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO VIII 3 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: TARDE Data: 15/9/2010 PROVA GRUPO GRUPO VIII 3 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas.

Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas. Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas. O que é? O que estuda? Qual a sua importância? HISTÓRICO Homem primitivo

Leia mais

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR Eixo Temático: Sustentabilidade

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

Ecologia Geral. Ecologia de Populações

Ecologia Geral. Ecologia de Populações Ecologia Geral Ecologia de Populações CRONOGRAMA DE APS!!! Equipes já definidas? Não esqueçam das datas. Ecologia de Populações Uma população é o conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, que compartilham

Leia mais

O estado de tempo e o clima Elementos e fatores climáticos

O estado de tempo e o clima Elementos e fatores climáticos O estado de tempo e o clima Elementos e fatores climáticos Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti PIBID-UFRN Geografia 6º ano O ESTADO DE TEMPO O ESTADO DE TEMPO VARIA: 11H 30M AO LONGO DO DIA

Leia mais

Aula 3.1 Conteúdo: As grandes regiões naturais. O que é uma paisagem natural? As diversas paisagens naturais da Terra. FORTALECENDO SABERES

Aula 3.1 Conteúdo: As grandes regiões naturais. O que é uma paisagem natural? As diversas paisagens naturais da Terra. FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula 3.1 Conteúdo: As grandes regiões naturais. O que é uma paisagem natural? As diversas paisagens naturais da Terra. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES

Leia mais

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II Questão 01 - O esquema a seguir representa, de forma simplificada,

Leia mais

O que você deve saber sobre BIOMAS MUNDIAIS

O que você deve saber sobre BIOMAS MUNDIAIS O que você deve saber sobre Elementos do clima, como temperatura e umidade, interferem na formação de diferentes ecossistemas, e em cada um deles há um equilíbrio dinâmico. As regiões polares - Tundra

Leia mais

A interdependência entre os elementos na BIOSFERA.

A interdependência entre os elementos na BIOSFERA. A interdependência entre os elementos na BIOSFERA. A biosfera contém inúmeros ecossistemas (conjunto formado pelos animais e vegetais em harmonia com os outros elementos naturais). Biomas: conjuntos dinâmicos

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

Conservação e Extinção das Espécies

Conservação e Extinção das Espécies Conservação e Extinção das Espécies Já pensaste como são variadas e importantes os outros seres vivos com quem partilhamos o nosso planeta? E como as nossas vidas ficarão empobrecidas se esta diversidade

Leia mais

Biodiversidade. Vergínio Piacentini Neto Engenheiro Florestal Oréades Núcleo de Geoprocessamento

Biodiversidade. Vergínio Piacentini Neto Engenheiro Florestal Oréades Núcleo de Geoprocessamento Biodiversidade Vergínio Piacentini Neto Engenheiro Florestal Oréades Núcleo de Geoprocessamento Biodiversidade??? De onde vem isso??? O que é isso??? De onde vem isso? Surgiu na década de 70; Thomas Lovejoy

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

segundo período da Era Paleozóica teve uma duração de 65 milhões de anos, iniciando-se

segundo período da Era Paleozóica teve uma duração de 65 milhões de anos, iniciando-se 1. Ordoviciano segundo período da Era Paleozóica teve uma duração de 65 milhões de anos, iniciando-se há 500 milhões de anos e terminando há cerca de 435 milhões de anos. 1.1. Origem do nome Designado

Leia mais

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Unidade 8 Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Ciclos Biogeoquímicos Os elementos químicos constituem todas as substâncias encontradas em nosso planeta. Existem mais de 100 elementos químicos,

Leia mais

Que ambiente é esse?

Que ambiente é esse? A U A UL LA Que ambiente é esse? Atenção Leia o texto abaixo: (...) Florestas bem verdes, cortadas por rios, lagos e corixos. Planícies extensas, que se unem ao horizonte amplo, cenário para revoadas de

Leia mais

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável E C O L O G I A Deriva do grego oikos, com sentido de casa e logos com sentido de estudo Portanto, trata-se do estudo do ambiente da casa Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que

Leia mais

Prof: Alexandre Barcelos

Prof: Alexandre Barcelos Prof: Alexandre Barcelos DEFINIÇÃO São as divisões da BIOSFERA. SÃO AS PORÇÕES DO PLANETA HABITADAS POR SERES VIVOS. Biosfera 18 Km 13000 Km de Diâmetro DIVISÕES TALASSOCICLO BIOCICLO DE ÁGUA SALGADA BIOCICLO

Leia mais

Secretaria do Meio Ambiente

Secretaria do Meio Ambiente Secretaria do Meio Ambiente PORTARIA SEMA n 79 de 31 de outubro de 2013. Reconhece a Lista de Espécies Exóticas Invasoras do Estado do Rio Grande do Sul e demais classificações, estabelece normas de controle

Leia mais

A. Termos e Conceitos em Ecologia. Ecossistema:

A. Termos e Conceitos em Ecologia. Ecossistema: A. Termos e Conceitos em Ecologia Ecossistema: Unidade funcional (sistema) constituída por elementos bióticos e abióticos, a comunidade e o biótopo, onde se estabelecem relações de interdependência. O

Leia mais

Exercícios de Cadeias, Pirâmides e Teias Tróficas

Exercícios de Cadeias, Pirâmides e Teias Tróficas Exercícios de Cadeias, Pirâmides e Teias Tróficas 1. (ENEM) Os personagens da figura estão representando situação hipotética de cadeia alimentar. A figura representa um exemplo de cadeia alimentar Suponha

Leia mais

Conteúdo: Aula 1: Por que a Biosfera é chamada de esfera da vida? Biomassa e biodiversidade Aula 2: Os grandes biomas da superfície da Terra

Conteúdo: Aula 1: Por que a Biosfera é chamada de esfera da vida? Biomassa e biodiversidade Aula 2: Os grandes biomas da superfície da Terra Conteúdo: Aula 1: Por que a Biosfera é chamada de esfera da vida? Biomassa e biodiversidade Aula 2: Os grandes biomas da superfície da Terra 2 Habilidades: Aula 1: Conhecer o que é biosfera; E diferenciar

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

ECOLOGIA. PROF. Jefferson Almeida

ECOLOGIA. PROF. Jefferson Almeida ECOLOGIA PROF. Jefferson Almeida CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NA CARTA ESCRITA PELO CHEFE SEATLE EM 1854, AO ENTÃO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, FRANKLIN PIERCE, INTERROGANDO-O PELO DESEJO DE COMPRA DAS TERRAS

Leia mais

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores Questão 1 Leia o seguinte texto: Com a oportunidade de colocar em prática a nova lei do código florestal brasileiro (lei 12.631/12) e estabelecer estratégias para a recuperação de áreas degradadas, o Ministério

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA Como pode cair no enem? (ENEM) Sabe-se que uma área de quatro hectares de floresta, na região tropical, pode conter cerca de 375 espécies de plantas

Leia mais

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof.Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Faculdade de Engenharia de Sorocaba Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com

Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com BIOMAS É um conjunto de vários ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. Composto pelo fatores bióticos

Leia mais

D) Presença de tubo digestivo completo em anelídeos, e incompleto em cnidários.

D) Presença de tubo digestivo completo em anelídeos, e incompleto em cnidários. QUESTÓES DE ESPECÍFICA BIOLOGIA PROFª: THAÍS ALVES/ DATA: 15/07/14 01. Critérios anatômicos, fisiológicos e embrionários servem também de base para estabelecer o grau de parentesco entre os seres e, consequentemente,

Leia mais

Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais. 5ª aula

Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais. 5ª aula Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º ano / 1º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais 5ª aula Convenção

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre

Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre Instruções gerais: Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário). Copiar os enunciados das questões. Entregar

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DOCENTE CIÊNCIAS 3º ANO Professor Vitor

PLANO DE TRABALHO DOCENTE CIÊNCIAS 3º ANO Professor Vitor PLANO DE TRABALHO DOCENTE CIÊNCIAS 3º ANO Professor Vitor CELESTE: PRODUÇÃO DO UNIVERSO 1. Componentes básicos do Universo matéria e energia: - Matéria e energia dos astros luminosos e iluminados; - Sol:

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha Os Grandes Biomas Terrestres PROF Thiago Rocha Bioma: Uma comunidade de plantas e animais, com formas de vida e condições ambientais semelhantes. (Clements, 1916) Florestas tropicais A área de ocorrência

Leia mais

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 22.2 Conteúdo: Seres vivos e o ambiente II

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 22.2 Conteúdo: Seres vivos e o ambiente II A A Aula: 22.2 Conteúdo: Seres vivos e o ambiente II 2 A A Habilidades: Relacionar habitat e o nicho ecológico com os seres vivos em um ecossistema 3 A A Habitat e nicho ecológico: O habitat é o lugar

Leia mais

Terminologia Vegetal

Terminologia Vegetal Efeitos da latitude e da altitude sobre os biomas. Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de ; Coriáceas folhas, e normalmente ; Decíduas antes de secas ou invernos rigorosos; Latifoliadas

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias.

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias. PROVA DE BIOLOGIA QUESTÃO 01 Entre os vários sistemas de tratamento de esgoto, o mais econômico são as lagoas de oxidação. Essas lagoas são reservatórios especiais de esgoto, que propiciam às bactérias

Leia mais

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso Biodiversidade Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Pode ser entendida como uma associação de vários

Leia mais

CURSOS Agronomia, Ciências Habilitação em Biologia, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Zootecnia

CURSOS Agronomia, Ciências Habilitação em Biologia, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Zootecnia PROCESSO SELETIVO 2004/1 BIOLOGIA CURSOS Agronomia, Ciências Habilitação em Biologia, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Zootecnia Só abra este caderno quando o fiscal autorizar. Leia atentamente

Leia mais

A Biosfera importância do clima e do relevo para os seres vivos

A Biosfera importância do clima e do relevo para os seres vivos A Biosfera importância do clima e do relevo para os seres vivos Qual o Objetivo da Biogeografia? Estudar a distribuição dos seres vivos e os fatores intervenientes nesta distribuição de forma integrada.

Leia mais

Unidade I Geografia física mundial e do Brasil.

Unidade I Geografia física mundial e do Brasil. Unidade I Geografia física mundial e do Brasil. 2 2.1 Conteúdo: Os Grandes Biomas no Mundo. 3 2.1 Habilidade: Entender as características das formações vegetais existentes ao redor do mundo. 4 REVISÃO

Leia mais

Biologia 1. 01 Alternativa E. 02 Alternativa D. 01 Alternativa D. 02 Alternativa E. 03 Alternativa E. 04 Alternativa A.

Biologia 1. 01 Alternativa E. 02 Alternativa D. 01 Alternativa D. 02 Alternativa E. 03 Alternativa E. 04 Alternativa A. Biologia 1 Aula 1 21 Aula 2 Aula 3 1 Aula 4 a) A "Chlamydia trachomatis" é uma bactéria, pois, como mostra a tabela, não apresenta núcleo celular organizado, porém possui DNA, RNA, membrana plasmática

Leia mais

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental Aula - 5 Ambiente Energético (Parte II) Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG Curso Ciências Biológicas Ecologia Energética

Leia mais

Padrões de evolução da diversidade biológica

Padrões de evolução da diversidade biológica Padrões de evolução da diversidade biológica Quantificação da diversidade Num dado período de tempo, a diversidade de um táxon é influenciada pelas taxas de especiação e extinção D = S E Dessa forma, pode

Leia mais

a) Classifique os animais listados na 2ª coluna de acordo com os grupos zoológicos numerados de 1 a 7, na 1ª coluna.

a) Classifique os animais listados na 2ª coluna de acordo com os grupos zoológicos numerados de 1 a 7, na 1ª coluna. Questão 1: O estado de conservação das espécies de invertebrados terrestres brasileiros foi recentemente publicado pelo Ministério do Meio Ambiente. Na lista oficial da fauna brasileira ameaçada de extinção,

Leia mais

BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA Nota-se claramente que a prova de biologia da segunda fase da UFPR refletiu um esforço no sentido de privilegiar questões que envolvam raciocínio lógico aplicado ao domínio

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS NOÇÕES DE ECOLOGIA. A ÁGUA NO MEIO A ÁGUA É UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA OS SERES VIVOS, POR ISSO É MUITO IMPORTANTE SABER DE QUE MANEIRA ELA SE ENCONTRA NO MEIO,

Leia mais

DA AMAZÔNIA. diversidade. Ligando a Amazônia, Preservando a Vida. Programa de Comunicação Social PCS Glícia Favacho - DRT. 2.

DA AMAZÔNIA. diversidade. Ligando a Amazônia, Preservando a Vida. Programa de Comunicação Social PCS Glícia Favacho - DRT. 2. diversidade Ligando a Amazônia, Preservando a Vida Programa de omunicação Social PS Glícia Favacho - DRT. 2.204/PA Escritório de Brasília/DF 61 3315-6048 Programa de Educação Ambiental PEA Luanna Nava

Leia mais

GENÉTICA DE POPULAÇÕES:

GENÉTICA DE POPULAÇÕES: Genética Animal Fatores Evolutivos 1 GENÉTICA DE POPULAÇÕES: A genética de populações lida com populações naturais. Estas consistem em todos os indivíduos que, ao se reproduzir uns com os outros, compartilham

Leia mais

Sistema de Recuperação

Sistema de Recuperação Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I - 2º ano 2011 Sistema de Recuperação ATIVIDADES EXTRAS DE RECUPERAÇÃO PARALELA E CONTÍNUA FAÇA UMA CAPA PERSONALIZADA PARA SUA APOSTILA DE ESTUDOS Nome: Classe:

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

Cap. 4 Paisagens Climatobotânicas

Cap. 4 Paisagens Climatobotânicas Cap. 4 Paisagens Climatobotânicas CLIMA X TEMPO Tempo: são as condições instantâneas, de momento, podem variar de um dia para o outro; Clima: é um estudo estatístico das médias de variações do tempo ao

Leia mais

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA ISSN 1980-3540 03.01, 49-57 (2008) www.sbg.org.br JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA Marcus Vinícius de Melo Oliveira, Walter Santos de Araújo,

Leia mais

Planejamento de PIE- Guilherme de Almeida. 2º EM Biologia Frente B. Prof. Jairo José Matozinho Cubas

Planejamento de PIE- Guilherme de Almeida. 2º EM Biologia Frente B. Prof. Jairo José Matozinho Cubas Planejamento de PIE- Guilherme de Almeida 2º EM Biologia Frente B Prof. Jairo José Matozinho Cubas Lista de exercícios referentes ao primeiro trimestre: CONTEÚDO: Cordados 1. (Uel 2014) Nos últimos 10.000

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 6º ANO

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 6º ANO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 6º ANO 2010 QUESTÃO 1 Assinale a afirmativa que descreve

Leia mais

Padrão de Desempenho 6 V2

Padrão de Desempenho 6 V2 Introdução 1. O Padrão de Desempenho 6 reconhece que a proteção e a conservação da biodiversidade, a manutenção dos serviços dos ecossistemas e o manejo sustentável dos recursos naturais vivos são fundamentais

Leia mais

MÓDULO 1 CLASSES GERAIS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal

MÓDULO 1 CLASSES GERAIS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal MÓDULO 1 ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal ECOSSISTEMAS HUMANOS As necessidades e desejos da população humana em expansão têm requerido um

Leia mais

BIOMAS BRASILEIROS. Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia

BIOMAS BRASILEIROS. Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia BIOMAS BRASILEIROS Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia BIOMA: É CONJUNTO DE ECOSSISTEMAS TERRESTRES, CLIMATICAMENTE CONTROLADOS, QUE SÃO CARACTERIZADOS POR UMA VEGETAÇÃO PRÓPRIA (RAVEN ET AL., 2001) LOCALIZAÇÃO

Leia mais

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97.

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97. CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 13. Ao chegar ao Pará (Belém), encontrei a cidade, antes alegre e saudável, desolada por duas epidemias: a febre amarela e a varíola. O governo tomou todas as precauções sanitárias

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Disciplina: Ecologia de Ecossistema e da Paisagem

Leia mais

Ecologia Geral Desenvolvimento das comunidades (sucessão ecológica)

Ecologia Geral Desenvolvimento das comunidades (sucessão ecológica) Ecologia Geral Desenvolvimento das comunidades (sucessão ecológica) Alterações na programação (plano de ensino) Dias 17 e 18 de novembro não teremos aula, devido à realização do II WCTI http://wcti.fb.utfpr.edu.br

Leia mais

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente 7. o ANO FUNDAMENTAL Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas

Leia mais

Ciências/15 6º ano Turma:

Ciências/15 6º ano Turma: Ciências/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºcie302r Roteiro de Estudos- Recuperação de Ciências 6 ANO 2º trimestre Atividades para a oficina de estudo: Ciências - 6º ano 2º trimestre * Organizador-

Leia mais

Questões ambientais do Brasil

Questões ambientais do Brasil Questões ambientais do Brasil Ao longo da história do Brasil, o desmatamento esteve presente em todos os ciclos econômicos responsáveis pela construção do país, o que reduziu bastante a biodiversidade

Leia mais

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0 Água, fonte de vida Aula 1 Água para todos Rio 2016 Versão 1.0 Objetivos 1 Analisar a quantidade de água potável disponível em nosso planeta 2 Identificar os diferentes estados da água 3 Conhecer o ciclo

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS ALTERAM A DINÂMICA LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO

FATORES CLIMÁTICOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS ALTERAM A DINÂMICA LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO FATORES CLIMÁTICOS LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO ALTERAM A DINÂMICA ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS TEMPERATURA, UMIDADE,PRESSÃ O ATMOSFÉRICA Climas

Leia mais

FORMAÇÃO DO SOLO E AS CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO

FORMAÇÃO DO SOLO E AS CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO FORMAÇÃO DO SOLO E AS CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO Lucieli Lopes Marques Supervisora: Mara Regina Dorcidônio Molina CONTEXTUALIZAÇÃO A presente proposta de trabalho tem como tema a formação e erosão do solo

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 64 EVOLUÇÃO DO HOMEM

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 64 EVOLUÇÃO DO HOMEM BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 64 EVOLUÇÃO DO HOMEM EVOLUÇÃO DO HOMEM A PARTIR DO AUSTRALOPITECUS, QUE VIVEU HÁ 1.200.000 ANOS Fixação 1) Recentes análises do DNA de chimpanzés permitiram concluir que o

Leia mais