Associação Brasileira dos Departamentos de Trânsito

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1 O texto a seguir foi extraído da home page da ABDETRAN ( e traz uma série de informações importantes sobre a municipalização do trânsito. A finalidade desta reprodução é unicamente didática, para uso como material de apoio na disciplina Engenharia de Tráfego e Transporte Urbano, da Faculdade de Engenharia da Universidade Mackenzie. O que segue é uma reprodução fiel do texto, a menos de alguns ajustes de ordem estética. Associação Brasileira dos Departamentos de Trânsito Manual para Municipalização do Trânsito O Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela Lei 9503/97, coerente com a moderna filosofia política do país, buscou por vários meios criar mecanismos que proporcionassem ao trânsito do Brasil significativas mudanças, para compatibiliza-lo com nossas necessidades e com os atuais conceitos mundiais sobre a preservação da vida e do meio ambiente. Uma das inovações mais significativas foi, sem sombra de dúvida, a inclusão dos municípios no Sistema Nacional de Trânsito, atribuindo-lhes competência para atuar nessa área atendendo aos interesses e peculiaridades locais, pois nosso país possui mais de seis mil comunidades municipais espalhadas pelas diversas regiões de seu território, cada uma com características próprias e interesses diversificados. Há, todavia, premente necessidade de que a integração municipal ao Sistema Nacional de Trânsito se dê de forma organizada e padronizada. Até para que possa haver a imprescindível sincronização das ações dos Municípios com os Estados e a União e é esse o objetivo da ABDETRAN ao lançar este manual. Já temos vários exemplos de municipalização funcionando com sucesso em grandes e médios municípios do país, assim como temos também exemplos de pequenos municípios assumindo seu papel nessa integração necessária. Tais exemplos serviram de base para a elaboração deste manual, acrescido de propostas oriundas dos próprios DETRANs filiados. O esforço para obtenção de melhoria na qualidade de vida no Brasil é fruto da união de várias vontades e ações e é com esse espírito que a ABDETRAN vem oferecer sua experiência e espírito de dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro em cada um dos municípios brasileiros. Assim, esperamos alcançar a plenitude de uma parceria responsável e eficiente entre DETRAN's e Municípios para conjuntamente contribuirmos para o futuro de nossa nação. José Benedito Prazeres Presidente da Associação Brasileira dos Detrans - ABDETRAN

2 PARTE I Capítulo I - Das Competências Municipais O Código de Trânsito Brasileiro, ao definir a constituição do Sistema Nacional de Trânsito, em seu artigo 7o, menciona expressamente a participação do Município, conforme se pode verificar no texto dos incisos III e IV (órgãos executivos de trânsito e órgãos executivos rodoviários). Essa participação se dá na mesma condição da participação da União, dos Estados e do Distrito Federal. O Código ainda repete tal afirmativa no artigo 8o quando diz: Art. 8 o : Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações. Na parte em que define as áreas de competência de cada órgão (arts. 10 a 25 ), descreve no artigo 21 as que são atribuídas aos órgãos executivos rodoviários da União, Estados e Municípios e no artigo 24 aquelas atribuídas aos órgãos executivos de trânsito dos municípios especificamente, conforme poderemos ver a seguir. Ao incluir os municípios no Sistema Nacional de Trânsito, contudo, o legislador não se limitou a lhe conferir apenas responsabilidades, mas também a proporcionar condições para obtenção de meios e recursos necessários a uma atuação efetiva e proveitosa nessa área, hoje considerada de alta relevância sócio-política. Assim sendo, podemos dividir as competências municipais relativas ao trânsito em dois tipos distintos, as que consistem em responsabilidades e as que resultam em prerrogativas. O Artigo 21 genericamente e o artigo 24 de forma mais específica, elencam as competências que passam a ser de responsabilidade do município na área do trânsito, todas, até recentemente, atribuídas ao Estado. A participação do município no Sistema Nacional de Trânsito é indeclinável, tornandose uma obrigação legal, porém, sua atuação dentro da respectiva esfera de competência, conforme prescreve o artigo 25 do CTB, pode ser delegada a outros órgãos, principalmente ao Estado, que as exercerá através do DETRAN, sempre em nome do município e mediante convênio de delegação de poderes. Passemos então, de forma mais detalhada, porém agrupando temas, a analisar as competências municipais, mormente as descritas no artigo 24 do CTB que dizem respeito à execução do trânsito dentro da circunscrição do município: I.1) Competências que constituem Responsabilidade Além da manutenção e conservação de vias com sua respectiva adequação às normas técnicas, que é uma atividade já inerente ao município independentemente do Código,

3 temos as que são estabelecidas pelo Artigo 24, relativas aos mecanismos de funcionamento do trânsito, das quais podemos destacar: I.1.a) Administrar as vias públicas urbanas ou rodoviárias municipais. I.1.b) Sinalizar as referidas vias na forma regulamentar otimizando seu uso. I.1.c) Operar o trânsito sobre elas de forma a evitar que seja prejudicado o fluxo de veículos e pedestres por quaisquer eventualidades, bem como para garantir e preservar a segurança de seus usuários. I.1.d) Promover o ensino do trânsito em sua rede escolar e realizar campanhas permanentes de prevenção de acidentes de trânsito. I.1.e) Elaborar e analisar estatísticas de acidentes de trânsito visando sua redução. I.1.f) Fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades de multa e aplicar as medidas administrativas previstas no CTB. I.1.g) Promover o registro de ciclomotores, bicicletas e outros veículos de propulsão humana e tração animal. I.1.h) Regulamentar o trânsito de veículos, pedestres e animais nas vias sob sua responsabilidade administrativas. I.2) Competências que Representam Prerrogativas I.2.a) Planejar e normatizar o trânsito nas vias urbanas, estradas e rodovias de sua competência. I.2.b) Implantar e manter estacionamento regulamentado remunerado (Zona Azul). I.2.c) Implantar e manter serviço de remoção e guarda de veículos infratores (guinchamento e recolhimento em pátio) remunerado. I.2.d) Fiscalizar, autuar e arrecadar diretamente ou através de convênio ou delegação, multas por infração às regras de trânsito, inclusive as resultantes de regulamentação municipal, cometidas nas vias de sua circunscrição, relativas à: circulação estacionamento parada, manobra, carga e descarga de veículos, inclusive por veículos de outros Municípios ou de outros Estados. I.2.e) Editar normas para circulação de veículos de transporte de cargas especiais ou substâncias perigosas pelas vias municipais, autorizando quando necessário

4 cada caso individualmente e cobrando taxas no caso da necessidade de mobilização do sistema de operação de tráfego. I.2.f) Cadastrar, mediante cobrança de taxas, ciclomotores, bicicletas e veículos de tração animal ou propulsão humana. Capítulo II - A Integração do Município no Sistema Nacional de Trânsito Muito embora o CTB tenha previsto a participação direta do município no Sistema Nacional de Trânsito, atribuindo-lhe competências próprias, independentes das do Estado ou da União, sua integração ao Sistema não se dá automaticamente como seria de se presumir. O próprio CTB impõe as condições mínimas para que o município se integre ao Sistema, através de uma conjugação do parágrafo 2o do artigo 24 com o artigo 333 e este por sua vez com o artigo 91, tudo resultando na edição da Resolução CONTRAN 65/98 que em essência diz: "Art. 1 o - Para integração dos órgãos executivos de trânsito e rodoviários municipais no Sistema Nacional de Trânsito serão exigidas estruturas que permitam o desenvolvimento das atividades de engenharia de tráfego, fiscalização de trânsito, educação de trânsito e controle e análise de estatística, bem como dispor de Junta Administrativa de Recursos de Infração - JARI." Embora aparentemente complexo, o procedimento para integração do município no Sistema Nacional de Trânsito é relativamente fácil, uma vez que dispensa uma estrutura superdimensionada, necessitando apenas de algumas providências mínimas para atendimento das exigências, de acordo com a demanda e capacidade individual, como veremos. II.1) Procedimento para Integração Municipal Para iniciar sua atuação no trânsito, assumindo as competências que lhe são atribuídas, os municípios deverão cumprir uma série de exigências, em sua maioria de caráter legal, estruturando-se nos seguintes itens: II.1.a) Dispor de legislação que permita a criação e funcionamento de órgão competente para execução das tarefas e atribuições que lhe são conferidas pelo CTB (órgão executivo de trânsito e rodoviário). II.1.b) Promover a implantação, formação e treinamento de um quadro de Agentes Municipais de Trânsito (fiscais) que podem ser recrutados especificamente para essa função ou destacados de quadros já existentes

5 (Guarda Municipal, Agentes de Zona Azul ou outros com capacidade de fiscalizar), atuando isolada ou conjuntamente com a Polícia Militar. II.1.c) Promover a implantação, formação e treinamento de um quadro de operadores de trânsito na medida de sua demanda de trabalho; II.1.d) Manter no órgão executivo de trânsito os serviços de: - Engenharia de trânsito - Processamento de Dados - Estatística de Acidentes de trânsito - Fiscalização de trânsito - Educação para o trânsito. II.1.e) Promover junto ao legislativo municipal aprovação de Lei que permita ao Executivo firmar convênios, contratar terceiros, criar cargos e tomar todas as medidas necessárias para plena implantação da estrutura para execução do trânsito, bem como delegar atividades a ela relativas. II.1.f) Interligar-se, através do DETRAN de seu Estado ao Sistema Nacional de Trânsito para obtenção de acesso aos bancos de dados de veículos e condutores, promover cobrança de multas aplicadas em veículos de outros Municípios e/ou Estados e obter meios para bloqueamento do licenciamento ou transferência dos veículos autuados caso não recolham as multas aplicadas. II.1.g) Instituir o serviço de Remoção e Guarda de veículos infratores no Município. II.1.h) Adequar seu sistema de ensino básico para promover a educação permanente para o trânsito. II.2) ALTERNATIVAS OPCIONAIS PARA INTEGRAÇÃO II.2.1) Delegação Total ou Parcial de Atividades Embora, como dissemos anteriormente, haja a necessidade de determinadas providências para a integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito e seja essa integração obrigatória, existem alternativas que podem ser mais apropriadas a determinados municípios, dependendo do volume da frota de veículos, do fluxo de trânsito local ou intermunicipal, ou ainda dos serviços em que cada município pretenda prestar. Assim é que, conforme prescreve o artigo 25 e seu parágrafo único do CTB, "Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito poderão celebrar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via". Esse dispositivo permite que de forma total ou parcial, conjuntamente com o DETRAN, a Polícia Militar ou outras instituições pertencentes ao sistema, através de convênio apropriado, deleguem ou recebam por

6 delegação a execução de todas ou de algumas das tarefas cabíveis aos municípios, previstas no artigo 21, 24 e em todos os demais que incluam atividades municipais. Não resta dúvida que os grandes municípios têm condições de se integrar plenamente no Sistema Nacional de Trânsito, com resultados positivos imediatos, porém, essa integração não é privilégio dos grandes municípios nem, como pensam alguns, um ônus insuportável para os pequenos municípios, senão, vejamos: II.2.1. a) A integração municipal no Sistema Nacional de trânsito é OBRIGATÓRIA, vez que o CTB, em seu artigo 24 e outros que isoladamente tratam das competências municipais, lhes atribuiu essa obrigação, acrescida das tantas outras que possuem descritas desde a Constituição Federal. II.2.1. b) Não pretendeu, o legislador onerar ainda mais os já parcos recursos municipais, pois, ao par das obrigações instituiu novas receitas, antes inexistentes ou destinadas aos Estados, para custear essa nova tarefa. II.2.1. c) O legislador previu, ainda, as dificuldades pelas quais passariam os municípios de pequena frota de veículos ou de pouca circulação deles por suas vias, por isso, no artigo 25 do CTB, inseriu a possibilidade de delegação total ou parcial de suas atividades, delegação esta que poderá ser feita a qualquer órgão ou instituição do sistema, tais como o DETRAN e a Polícia Militar. Permite ainda, no mesmo dispositivo, a criação de consórcios municipais para gerenciamento do trânsito, podendo este ser o órgão delegado ou mesmo instrumento para celebração de convênios com os diversos órgãos estaduais, reduzindo-se os custos operacionais e concentrando as receitas auferidas pelos municípios que compõem o referido consórcio. II.2.1. d) Mesmo delegando parte de suas competências, os municípios não se verão privados da totalidade das receitas decorrentes do exercício das mesmas, pois, os convênios firmados a nível estadual, tanto com o DETRAN como com a Polícia Militar, prevêem sempre uma participação parcial na receita municipal. Tanto o DETRAN quanto a Polícia Militar são instituições que já se incluem no Sistema Nacional de Trânsito, cada um com sua competência específica: - ao DETRAN cabe entre outras atividades, a de manter em seu banco de dados, as anotações relativas a penalidades aplicadas pelos municípios em veículos que circulem irregularmente por suas vias, mesmo que emplacados em outras localidades. A ele cabe também fiscalizar e aplicar penalidades decorrentes de conduta irregular de motoristas, tais como a de dirigir sem habilitação ou com esta vencida, ou de situação irregular de veículos, tais como a má conservação do mesmo, a falta de sua documentação, a falta de equipamentos obrigatórios, etc...

7 - já à Polícia Militar, cabe originalmente exercer as atividades de policiamento ostensivo de trânsito, bem como de, MEDIANTE CONVÊNIO, exercer concorrentemente com agentes municipais, a fiscalização do trânsito. Tais atuações a nível estadual, acabam ocorrendo nas vias municipais, que é o local por onde circulam os veículos e motoristas objeto da fiscalização e do policiamento de trânsito e essa característica, proporciona perfeitas condições para que o município, sem ônus para seus cofres, exerça sua competência no trânsito sem se omitir, mediante convênios com as mencionadas instituições estaduais, auferindo, ainda, parte da receita gerada pelo trabalho de seus agentes. Ainda por decorrência de sua competência, o DETRAN deve manter um sistema de processamento dos Autos de Infração lavrados por seus agentes, ou seja, registrar, notificar o autuado, identificar o veículo infrator, emitir e enviar notificações e guias de cobrança de multas, entre outros procedimentos administrativos relativos a penalidades. Esse sistema servirá também para a elaboração das estatísticas relativas aos acidentes de trânsito. No caso de vir o município a se conveniar com o DETRAN, poderá lhe delegar também essa atividade, poupando-se de montar um banco de dados sofisticado e de cara manutenção para o processamento de suas multas. Vê-se, portanto, que a municipalização do trânsito é viável, útil e compensadora, mesmo para os municípios de pequeno porte. II.2.2) Integração Integração Através de Meios Próprios Assumindo diretamente a execução de todas as atribuições que lhe cabe, o Município terá que arcar com as seguintes despesas e investimentos: II.2.2. a) Criação do órgão gestor do trânsito municipal e de seu quadro de funcionários para todas as atividades decorrentes. II.2.2. b) Implantação de sistema de processamento de dados específico para registro, acompanhamento, notificação, cobrança, arrecadação e baixa das multas aplicadas por seus agentes. II.2.2. c) Aquisição, instalação e manutenção de equipamentos eletrônicos destinados à fiscalização e operação do trânsito e das áreas de estacionamento regulamentado. II.2.2. d) Manutenção das vias urbanas, estradas e rodovias municipais. II.2.2. e) Remuneração e despesas com equipamentos, uniformes, instalações, treinamento e reciclagem de agentes operadores e fiscalizadores de trânsito.

8 II.2.2. f) Sinalização de vias e sua manutenção. II.2.2. g) Implantação e manutenção do serviço de remoção e guarda de veículos. II.2.2. h) Despesas com regulamentação do trânsito urbano e rodoviário. II.2.2. i) Instalação e manutenção do sistema de estacionamento regulamentado remunerado (material e pessoal). Capítulo III - Benefícios Diretos e Indiretos do Município Integrado Além da competência para gerenciar seus problemas de trânsito diretamente, adequando-o da forma que lhe for mais conveniente, são as seguintes as vantagens proporcionadas ao Município: III. a) Receita aumentada com: - Implantação dos serviços de estacionamento regulamentado. - Taxas de cadastramento de ciclomotores e outros veículos. - Multas municipais por infração à legislação de trânsito. - Serviço de remoção e guarda de veículos. - Taxas de circulação para cargas especiais e perigosas. - Outras eventuais. III. b) Melhoria da qualidade do trânsito urbano e conseqüente melhoria da qualidade de vida da população. III. c) Redução de custos hospitalares com a redução de acidentes de trânsito e redução do índice de mortalidade traumática. III. d) Formação mais adequada dos alunos de escolas municipais como usuários do trânsito. III. e) Possibilidade de profissionalização dos jovens do município, qualificando-os como técnicos em operação, fiscalização, administração e planejamento de trânsito. III. f) Abertura de novos empregos para os munícipes.

9 PARTE II Roteiro para Inclusão do Município no Sistema Nacional de Trânsito A obrigatoriedade imposta pelo CTB quanto á atuação do município na área do trânsito, embora com prazo definido, não se dá automaticamente, dependendo de certas providências inerentes ao próprio município envolvido, conforme passamos a relacionar: 1) Criação dos Órgãos executivos de Trânsito e Rodoviário 1.a) Escolha por parte do Executivo Municipal do órgão ou órgãos que administrarão o trânsito e as rodovias municipais, conforme dispõe o art. 8o do CTB. A atividade poderá ser atribuída a um órgão já existente, porém, a responsabilidade perante o Sistema Nacional de Trânsito sobre o funcionamento da atividade recairá diretamente sobre o responsável por este organismo. Dependendo do porte do município e da complexidade das funções atribuídas ao órgão poderá estar ele elencado entre Secretarias Municipais, Departamentos ou mesmo Seções. A maioria dos municípios que já operam o trânsito têm adotado a forma de Secretaria ou Departamento (este ligado à Secretaria dos Transportes). É importante lembrar que, por determinação legal (art. 320 do CTB), a receita decorrente da cobrança de multas, deverá obrigatoriamente reverter para utilização na manutenção do sistema de trânsito local, inclusive a educação para o trânsito, daí a conveniência de se instituir um órgão executivo de trânsito com característica de unidade orçamentária. 1.b) O envio à Câmara Municipal de mensagem para a criação do órgão, assim como para permitir ao executivo municipal a celebração de convênios e contratos que visem a operacionalização do sistema, seja com outras entidades públicas, seja com entidades privadas (anexo I). 2) Designação e Preparação do Corpo de Agentes Municipais de Trânsito Concomitantemente com a criação do órgão responsável pela execução de trânsito e rodoviária do município, há que se o suprir de agentes capacitados para exercer a fiscalização e operação do trânsito municipal, mesmo em se delegando a fiscalização à Polícia Militar por convênio e mesmo que esse corpo de agentes seja mínimo em número. Vários municípios da região sul e sudeste do país, por já possuírem Guarda Municipal implantada, têm atribuído a ela, mediante o treinamento especial de seus componentes, a competência para fiscalizar e operar o trânsito municipal, outros, preferem manter um corpo de agentes próprio, vinculado exclusivamente à Autoridade Municipal de Trânsito (caso específico dos chamados" marronzinhos " na Capital de

10 São Paulo, "amarelinhos" nos municípios de Campinas e Santos (SP) e "azuizinhos" em outros municípios). Em ambas as situações, convém lembrar, há a necessidade de que os agentes se submetam a treinamento e preparação antes de entrarem em atuação, uma vez que estarão investidos do poder de polícia de trânsito. Tal capacitação poderá ser feita também mediante convênio com o DETRAN e a Polícia Militar, nos termos do parágrafo único do artigo 25 do CTB e do Artigo 3o da Resolução 65/98 do CONTRAN, que, respectivamente estipulam o seguinte: "Art Parágrafo Único - Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar serviços de capacitação técnica, assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito durante prazo a ser estabelecido entre as partes, com ressarcimento dos custos apropriados." "Art. 3º da Resolução 65/98 do CONTRAN - Os órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários municipais poderão celebrar convênios com os Estados delegando as atividades previstas no artigo 24 do Código de trânsito Brasileiro." No caso da municipalidade lançar mão da possibilidade prevista no artigo 25 do CTB e 3o da Res. 65/98, bastará apenas a designação da Autoridade Municipal de trânsito, que ficará responsável pela gestão dos convênios celebrados. 3) Implantação do Serviço de Engenharia de Tráfego A atividade desenvolvida pela engenharia de tráfego, é própria de especialistas formados em cursos específicos ministrados pelas instituições de ensino superior, a nível de pós-graduação na área de engenharia e arquitetura, porém, não há necessidade do município dispor de especialista como funcionário da administração direta, podendo contratar tais serviços junto a terceiros ou mesmo firmar convênios com outras entidades para tal finalidade. Quando o município delegar sua competência, de conformidade com o disposto no artigo 3o da resolução 65/98, ficará o DETRAN encarregado de planificar e executar as tarefas relativas à engenharia de tráfego. 4) Sistema de Controle e Análise de Estastística Esse quesito busca efetivar o controle do índice de acidentes e infrações de trânsito cometidas na área municipal, servindo de suporte para elaboração dos planos e da ação do órgão responsável pelo trânsito. Assim, o próprio sistema de processamento de multas e ocorrências no trânsito, serve como banco para extração dos dados estatísticos necessários ao atendimento no disposto no artigo 1o da Res. 65/98, tarefa que também caberá ao Estado se houver a delegação de competência.

11 Ao optar por administrar diretamente o trânsito no município, o órgão encarregado dessa competência se utilizará também do próprio "software" de processamento de multas e ocorrências de trânsito que deverá manter em funcionamento para dele extrair os dados estatísticos necessários ao controle. 5) Programa Municipal de Educação de Trânsito No que diz respeito à execução de programas de educação para o trânsito, o município deverá, se mantiver rede municipal de ensino, implanta-lo a partir dessa rede, independentemente de delegar ou não as competências previstas no artigo 24 do CTB, uma vez que, conforme predispõe o artigo 76 do mesmo diploma legal, é obrigatório o ensino de trânsito na educação fundamental, no nível médio de ensino e nos cursos superiores ou equivalentes. Assim, se houver a delegação de competência ao Estado, o Órgão Executivo de trânsito municipal estará dispensado de promove-la, porém a rede escolar não poderá abrir mão dessa obrigatoriedade. Com essas medidas, estará o município apto a se integrar no Sistema Nacional de Trânsito, cumprindo sua parcela de responsabilidade em relação ao trânsito, pelo que, sua participação será homologada pelo DENATRAN, conforme prescreve a Resolução 65/98. Em não adotando essas providências, estará o município a mercê de ações judiciais de responsabilidade, indenização e outras cabíveis em juízo, por omissão ou inércia.

12 Anexo I MODELO DE MENSAGEM À CÂMARA MUNICIPAL PARA CRIAÇÃO DO ÓRGÃO EXECUTIVO DE TRÂNSITO E RODOVIÁRIO DO MUNICÍPIO Projeto de Lei de de de Autoriza o Executivo Municipal a Criar o Órgão executivo de trânsito e o órgão e- executivo rodoviário do município, bem como a firmar convênios e delegar suas competências a outras instituições. Artigo 1º - Fica o Executivo autorizado a criar e implantar o Órgão Executivo de Trânsito e Rodoviário Municipal, nos termos do que dispõe o Código de Trânsito Brasileiro, ao qual caberá a administração do trânsito na área circunscricional do município. Artigo 2º - Para a concretização do objeto desta Lei, fica o executivo autorizado a firmar convênios com outras entidades, contratar serviços de terceiros, bem como a delegar competências, conforme prevê o artigo 25 do mesmo diploma legal, e artigo 2o da Resolução 65/98 do Conselho Nacional de Trânsito. Artigo 3º - As despesas decorrentes das medidas previstas nesta Lei correrão por conta de verba específica, remanejada do Orçamento Municipal, figurando na conta. Artigo 4º - Esta Lei entrará em vigor a partir de sua publicação, revogadas todas as disposições em contrário.

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