A Psicologia na garantia da Diversidade Sexual 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Psicologia na garantia da Diversidade Sexual 1"

Transcrição

1 1 A Psicologia na garantia da Diversidade Sexual 1 Por Toni Reis 2 Nesta discussão, é importante partir do pressuposto de que a diversidade sexual deve ser considerada como um direito humano. No âmbito internacional, o artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos estipula que Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição (ONU, 1948, grifos meus). Mais recentemente, tanto a Organização das Nações Unidas (ONU) quanto a Organização dos Estados Americanos (OEA) têm aprovado declarações e resoluções afirmando que a orientação sexual e a identidade de gênero também devem ser consideradas como direitos humanos. Exemplos são a Declaração Conjunta nº A/63/635 da ONU 3 e Resolução AG/RES da OEA 4, ambas de Em 2011, o Conselho de Direitos Humanos da ONU avançou ainda mais e aprovou a Resolução A/HRC/17/L.9/Rev1, pedindo que a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU encomendasse um estudo, a ser concluído até dezembro de 2011: para documentar leis e práticas discriminatórias e atos de violência contra as pessoas por motivo de sua orientação sexual e identidade de gênero, em todas as regiões do mundo, e para documentar como a legislação internacional de direitos humanos pode ser utilizada para pôr fim à violência e às violações dos direitos humanos cometidas por motivo de orientação sexual e identidade de gênero (ONU, 2011). Em seguida, os resultados do estudo foram apresentados na 19ª sessão do Conselho de Direitos Humanos em 2012, quando foram dados encaminhamentos às recomendações apontadas pelo mesmo. Neste sentido, a questão da orientação sexual e da identidade de gênero também ingressa no campo dos direitos sexuais e direitos reprodutivos e é importante lembrar aqui que o Brasil, como Estado membro da ONU e da OEA, encontra-se na obrigação de fazer cumprir os princípios contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim 1 Palestra apresentada em mesa temática com o mesmo título, sendo uma Atividade Guiada Movimentos Sociais, na 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia, São Paulo-SP, 22/09/ Especialista em Sexualidade Humana; Mestre em Filosofia, na área de ética e sexualidade; Doutor em Educação, com concentração em homofobia nas escolas. 3 Disponível em: 4 Disponível em:

2 2 como também implementar as recomendações das instâncias da ONU e da OEA que o país tenha adotado. A Conferência Internacional das Nações Unidas sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo em 1994, estabeleceu uma Plataforma de Ação, que versa sobre os direitos reprodutivos e sexuais da seguinte maneira: Os direitos reprodutivos abrangem certos direitos humanos já reconhecidos em leis nacionais, em documentos internacionais sobre direitos humanos, em outros documentos consensuais. Esses direitos se ancoram no reconhecimento do direito básico de todo casal e de todo indivíduo de decidir livre e responsavelmente sobre o número, o espaçamento e a oportunidade de ter filhos e de ter a informação e os meios de assim o fazer, e o direito de gozar do mais elevado padrão de saúde sexual e reprodutiva. Inclui também seu direito de tomar decisões sobre a reprodução, livre de discriminação, coerção ou violência (apud Brasil, 2005, p. 7). Direitos reprodutivos e direitos sexuais são inseparáveis, já que garantem o livre exercício da sexualidade e a autonomia para as decisões das pessoas no que se refere à vida sexual e à reprodução, bem como assumir a responsabilidade dessas decisões (Díaz; Cabral; Santos, 2004). Os direitos sexuais incluem, entre outros, o direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições, o direito de expressar livremente a orientação sexual: heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, e o direito à informação e à educação sexual e reprodutiva (Brasil, 2006). Ainda em termos do marco conceitual quanto à garantia da diversidade sexual, muitos dos obstáculos à efetivação dessa garantia têm suas raízes em convicções religiosas. No caso das religiões cristãs, tais convicções partem de interpretações literalistas e às vezes fundamentalistas das seis passagens da Bíblia que tratariam do assunto da homossexualidade 5. No entanto, é essencial ter sempre em mente que o Brasil é um Estado Laico, o que significa dizer que as manifestações religiosas são respeitadas mas não devem interferir nas decisões das três esferas governamentais, e o país é regido pela Constituição Federal que garante que todos são iguais perante a lei e que não haverá quaisquer formas de discriminação (Brasil, 2008a). Desta forma, qualquer seja a orientação sexual ou identidade de gênero das pessoas, e independente das crenças das religiões, sob a legislação brasileira a diversidade sexual haveria de ser respeitada. No entanto, não é tão simples assim. Historicamente, na maioria das culturas que formaram a sociedade ocidental em que estamos inseridos, manifestações da sexualidade em 5 As passagens são: Gênesis 19:1-11; Levítico 18:22; 20:13; Romanos 1:18-32; 1ª Coríntios 6:9; 1ª Timóteo 1:9-10.

3 3 desconformidade com a heterossexualidade têm sido rechaçadas de diversas formas. Em resumo, a partir do advento do cristianismo, a homossexualidade tem sido recriminada pela religião cristã em graus crescentes que a consideram desde pecado até antinatural. Em seguida, tanto nos países católicos e suas colônias em que houve Inquisições, quanto no Reino Unido e os países que compuseram o império britânico, entre outros, a homossexualidade passou a ser criminalizada durante séculos, e ainda é crime em alguns deles. Já a partir de meados do século XIX, houve um movimento em prol da patologização da homossexualidade, de modo que entre 1948 e 1990, foi incluída no rol de transtornos sexuais (código 302.0) da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. Evidentemente, este acúmulo milenar ainda tem seus reflexos nas atitudes referentes à homossexualidade na sociedade brasileira atual de modo geral (Reis, 2006). Assim, a pesquisa intitulada Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil: Intolerância e respeito às diferenças sexuais, traz os seguintes achados: A frase [...] Deus fez o homem e a mulher com sexos diferentes para que cumpram seu papel e tenham filhos tem a concordância, em algum grau, de 92% (sendo 84% totalmente), contra apenas 5% que discordam; e concordam que a homossexualidade é um pecado contra as leis de Deus 66% (58% totalmente), contra 22% que discordam (17% totalmente) dados que revelam o tamanho da colaboração religiosa para a intolerância com a diversidade sexual. E a contribuição do discurso médico não fica muito distante: 40% concordam (29% totalmente) que a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada embora 48% discordem (41% totalmente) (VENTURI, 2009). dados: No que diz respeito às diferenças sexuais, a mesma pesquisa encontrou os seguintes [os entrevistados] dizem não gostar de encontrar: transexuais 24% (10% de repulsa/ ódio, 14% de antipatia) travestis 22% (respectivamente 9% e 13%) lésbicas 20% (8% e 12%) gays e bissexuais 19% cada (ambos 8% e 11%) (Idem). O Estudo qualitativo sobre a homofobia na comunidade escolar em 11 capitais brasileiras, realizada em 2009 pela organização Reprolatina como componente do Projeto Escola Sem Homofobia também refletiu atitudes parecidas:

4 4 A homossexualidade é um pecado, é contra a natureza e as leis de Deus. Deus fez o homem para a mulher e a mulher para o homem. (professor) Não é trabalhado essa questão da diversidade, é abordado mais a questão de casal que é normal. (professora) homofobia não, só um preconceitozinho básico (professora) (se um filho meu fosse gay) não ia querer, eu ia expulsar, ou batia nele e fazia ele virar homem (estudante) (Reprolatina, 2011). A intolerância relativa à diversidade sexual não raras vezes se traduz não só em discriminação como também em violência. Uma pesquisa realizada durante a 9ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo em 2005 revelou que 53,8% das pessoas trans, 19,9% dos gays e 6,4% das lésbicas já sofreram agressão física em função de suas orientação sexual e/ou identidade de gênero (Carrara et al, 2006). Em janeiro de 2011, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República incluiu no serviço de Disque Denúncia (Disque 100), um módulo especifico para atendimento a denúncias de violações de dos direitos humanos das pessoas LGBT. No ano de 2011, o serviço registrou denúncias desta natureza, perfazendo uma média de 18.6 violações por dia. As mais denunciadas eram violência psicológica (42.5%), discriminação (22.3%) e violência física (15.9%) (Brasil, 2012). Segundo dados do Grupo Gay da Bahia 6, homossexuais foram assassinados no Brasil entre 1980 e 2012 em virtude de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. Nos últimos anos houve tendência de aumento, chegando a 338 em 2012, representando em média um assassinato por dia. Muitas vezes, os crimes são caracterizados por sua brutalidade, envolvendo, por exemplo, múltiplas facadas e tiros, bem como decepamento de partes do corpo, incluindo a genitália. Se por um lado, existe essa situação estarrecedora de preconceito, discriminação e violência contra as pessoas LGBT, por outro lado a primeira década do século XXI trouxe avanços consideráveis nas políticas públicas afirmativas para esta população, as quais antes eram quase inexistentes. O primeiro grande marco nesse processo foi sem dúvida o lançamento do Programa Brasil Sem Homofobia em 25 de maio de Construída conjuntamente pelo governo federal e a sociedade civil, o Programa tem 53 ações divididas entre as áreas de Legislação e Justiça; Cooperação Internacional; Segurança Pública; Educação; Saúde; Trabalho; Cultura; Juventude; Mulheres; e Igualdade Racial (Brasil, 2004). 6 Relatórios Anuais de Assassinato de Homossexuais, compilados pelo Grupo Gay da Bahia. Informações disponíveis em

5 5 Especificamente em relação às mulheres, o desdobramento do Programa foi a inclusão de ações específicas para as mulheres lésbicas e bissexuais no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, cuja primeira versão foi publicada em 2006 e a segunda em 2008 após ter sido aprovado na 2ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres em As ações incluem o enfrentamento da lesbofobia e uma educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não homofóbica e não lesbofóbica (Brasil, 2008b). O auge do avanço na mobilização em prol das políticas públicas afirmativas para a população LGBT se deu com a realização da 1ª Conferência Nacional LGBT entre 6 e 8 de junho de Da mesma forma que ocorre com as demais Conferências Temáticas, antes da Conferência Nacional foram realizadas Conferências Estaduais em todas as 27 unidades da federação e também em aproximadamente 100 municípios, desencadeando assim um processo jamais visto de construção de políticas públicas para a população LGBT. Em 2009 foi lançado o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Brasil, 2009s), baseado nas deliberações da 1ª Conferência Nacional e com 166 ações da competência de 13 ministérios e para implantação até A fim de viabilizar a implementação do Plano, no final de 2009 foi criada a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos de LGBT dentro da estrutura da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e no final de 2010 foi criado o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT, um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa, integrante da estrutura básica da SDH, contando com quinze representantes do Poder Público Federal e quinze representantes da sociedade civil. Entre os avanços em outras áreas além do Executivo Federal no que diz respeito à garantia da diversidade sexual está a Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia, que "Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual", proibindo práticas profissionais voltadas para a patologização da homossexualidade (Conselho, 1999). Outro posicionamento importante do Conselho Federal da Psicologia em relação à diversidade sexual foi a publicação em 2008 da cartilha Adoção: um direito de todos e todas. A cartilha traz uma série de artigos redigidos por profissionais de renome que demonstram o que é afirmado na apresentação da mesma: inexiste fundamento teórico, científico ou psicológico condicionando a orientação sexual como fator determinante para o exercício da parentalidade (Conselho, 2008). Assim, a cartilha foi lançada em um momento em que a adoção por homossexuais era muito polêmica e em um período de tempo em que faltava em grande medida fundamentação científica para as serviços de adoção autorizarem

6 6 esta forma de adoção. Ainda hoje a cartilha é de grande utilidade para elucidação e informação a este respeito. Em 2006, o Conselho Federal de Serviço Social também consolidou normas de conduta profissional em relação ao respeito à diversidade sexual, por meio da Resolução 489/2006, a qual Estabelece normas vedando condutas discriminatórias ou preconceituosas, por orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo, no exercício profissional do assistente social, regulamentando princípio inscrito no Código de Ética Profissional (Conselho, 2006). Outra entidade de classe que tem desenvolvido mais recentemente um trabalho significativo de promoção da garantia da diversidade sexual é a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio da criação da Comissão Nacional da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB e de mais 63 Comissões distribuídas entre todos os estados. Ainda, as Comissões formularam o Anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual 7, entregue aos ao presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em 28 de agosto de Em 05 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou unanimemente a favor da união estável entre casais homoafetivos, representando o maior avanço nos direitos civis da população LGBT já ocorrido no Brasil, cumprindo o preceito constitucional da igualdade, equiparando a união estável homoafetiva à sua contraparte heterossexual. O julgamento do STF ocorreu em razão da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 132/RJ e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº A primeira foi apresentada em 2008 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro a fim de garantir que funcionários estaduais daquele estado que mantivessem relações homoafetivas estáveis também pudessem ter os todos os benefícios de licença, previdência e assistência decorrentes de união estável heterossexual. A segunda foi interposta pela Procuradoria Geral da República em 2009 e requereu o reconhecimento, no Brasil da união entre pessoas do mesmo sexo, como entidade familiar, desde que atendidos os requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher; e (b) que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis estendem-se aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo (Brasil, 2009b). Posteriormente à decisão do STF, em 25 de outubro de 2011 a 4ª Turma do Supremo Tribunal de Justiça julgou a favor da conversão de uma união estável homoafetivo em 7 Disponível em

7 7 casamento, abrindo precedente para um processo que está se ampliando gradativamente para diversos estados do país em que já é possível realizar essa conversão. Outro avanço significativo ocorrido nas duas últimas décadas tem sido o aumento da visibilidade das reivindicações da população LGBT no que tange ao respeito e à igualdade de direitos. Antes de 1995, com raras exceções, não havia Paradas do Orgulho LGBT no Brasil. Já em 2012 houve mais de 200 Paradas, em todos os estados e em muitas cidades do interior. Nos últimos anos, a Parada LGBT de São Paulo vem atraindo a participação de milhões de pessoas e é considerada a maior do mundo. É muito provável que essa estratégia de visibilidade massiva em nível nacional tenha contribuído para impulsionar o progresso considerável descrito nos parágrafos anteriores, ainda que pudesse haver maior politização da participação nas Paradas e maior formação política entre os jovens militantes LBGT. Contudo, desafios não faltam! Desde a promulgação da nova Constituição Cidadã de 1988, o Congresso Nacional não aprovou sequer uma única lei que efetivasse as garantias constitucionais da igualdade ou da não-discriminação, entre outras, para a população LGBT, como a criminalização da discriminação e violência homofóbica e o direito de pessoas transexuais de substituir o prenome e sexo no registro civil, independente da cirurgia de transgenitalização. Pelo contrário, as bancadas fundamentalistas e conservadoras no Congresso Nacional opositoras da igualdade de direitos das pessoas LGBT têm se fortalecido desde então, de forma a conseguir impedir que seja aprovada legislação antidiscriminação nesta área e até apresentando proposições que discriminariam a população LGBT 8. Observa-se também que esta força fundamentalista extrapolou a Casa das Leis e ultimamente está exercendo influência sobre o Executivo, resultando na relativa estagnação das políticas públicas para a população LGBT e em patente desrespeito ao princípio do Estado Laico, a exemplo da suspensão presidencial em 2011 dos materiais educativos do projeto Escola Sem Homofobia e o veto presidencial da peça da campanha de prevenção de aids no carnaval de 2012 direcionada a jovens gays, após a mesma já ter sido lançada publicamente. Outro exemplo é o silêncio acerca do relatório da 2ª Conferência Nacional LGBT, realizada em dezembro de O Plano Nacional LGBT publicado em 2009 está chegando ao final de sua vigência e com o congelamento do relatório da 2ª Conferência não está sendo possível elaborar o novo Plano baseado nas deliberações da mesma. 8 Por exemplo, o Projeto de Lei 4508/2008, proíbe a adoção por homossexual. Disponível em:

8 8 A impressão que se tem é que os direitos humanos da população LGBT tenham virado moeda de troca para garantir que o Governo tenha maioria nas votações que considera importantes no Congresso Nacional, e para isso precisa do apoio das bancadas fundamentalistas e conservadoras. Pode-se observar dos exemplos apresentados neste artigo que as parcerias com outras áreas, como a Psicologia, o Serviço Social e a Ordem dos Advogados do Brasil, são fundamentais para a garantia da diversidade sexual e que é preciso formar mais parcerias para abranger e unir forças com outros movimentos sociais. Em especial, a Psicologia pode contribuir ao continuar a primar pela separação entre convicções religiosas pessoais e a ética profissional dos/das psicólogos/as, além de contribuir com conhecimentos científicos em apoio à diversidade sexual e à não discriminação e também participar da elaboração e controle social de políticas públicas nesta área, tanto no nível federal, através do Conselho Federal de Psicologia, como no nível local, por meio dos Conselhos Regionais de Psicologia.

9 9 REFERÊNCIAS BRASIL. Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Brasil Sem Homofobia: Programa de combate à violência e à discriminação contra GLTB e promoção da cidadania homossexual. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais e direitos reprodutivos: uma prioridade do governo. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nºs 1/92 a 56/2007 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nºs 1 a 6/94. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2008a.. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2008b.. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2009a.. Procuradoria-Geral da República. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº Requer a obrigatoriedade do reconhecimento, no Brasil da união entre pessoas do mesmo sexo, como entidade familiar, desde que atendidos os requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher; e que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis estendem-se aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo. Procuradora-Geral da República: Debora Macedo Duprat de Britto Pereira. Brasília, 02 jul. 2009b. Disponível em: < Acesso em 06 mar Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos. Relatório sobre violência homofóbica no Brasil: o ano de Brasília, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, CARRARA, S; FACCHINI, R; SIMÕES, J; RAMOS, S. Política, direitos, violência e homossexualidade. Pesquisa. 9ª Parada do Orgulho GLBT São Paulo Rio de Janeiro : CEPESC, CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução nº 001/1999. Brasília, 1999.

10 10. Adoção: um direito de todos e todas. Brasília, Disponível em: < Acesso em 21 dez CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Resolução nº 489/2006. Brasília, DÍAZ, M; CABRAL, F; SANTOS, L. Os direitos sexuais e reprodutivos. In: Ribeiro C. & Campos MTA. Afinal, que paz queremos? Editora UFLA. Lavras, p. ONU Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos, Disponível em: < Acesso em: 26 mar Resolution A/HRC/17/L.9/Rev.1. Human rights, sexual orientation and gender identity. Disponível em < %20PASSED.pdf> Acesso em: 19 set REIS, A. L. M. dos. Sexualidade, ética e o princípio do consentimento em Alan Soble. Rio de Janeiro, f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade Gama Filho. REPROLATINA. Projeto Escola sem Homofobia - Componente de pesquisa: Estudo qualitativo sobre a homofobia no ambiente escolar em 11 capitais brasileiras. Relatório Técnico Final. Campinas, Reprolatina, VENTURI, G. Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil: Intolerância e respeito às diferenças sexuais. Publicado e atualizado em 05 mar Disponível em: < Acesso em 01 fev

A Psicologia na garantia da Diversidade Sexual

A Psicologia na garantia da Diversidade Sexual A Psicologia na garantia da Diversidade Sexual Audiência Pública: CSSF da Câmara dos Deputados, 06/11/2012 Apresentação Toni Reis Especialista em Sexualidade Humana Mestre em Filosofia, na área de ética

Leia mais

: 200900044000310 : ABGLT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBISCAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS : SOLICITAÇÃO

: 200900044000310 : ABGLT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBISCAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS : SOLICITAÇÃO CONSElHO fstaoual DE EOUCAÇAO ), i PARECER N. _---l(..lj_'...,/-1,/2009 Histórico A ABGL T - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, por encaminhamento eletrônico,

Leia mais

JOVEM HOMOSSEXUAL substituir por JOVENS GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS E TRANSGÊNEROS (GLBT) ou por JUVENTUDE E DIVERSIDADE SEXUAL

JOVEM HOMOSSEXUAL substituir por JOVENS GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS E TRANSGÊNEROS (GLBT) ou por JUVENTUDE E DIVERSIDADE SEXUAL JOVEM HOMOSSEXUAL substituir por JOVENS GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS E TRANSGÊNEROS (GLBT) ou por JUVENTUDE E DIVERSIDADE SEXUAL OBJETIVOS E METAS 1. Prover apoio psicológico, médico e social ao jovem em

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Projeto: Gênero e Diversidade Sexual: o que a escola tem a ver com isso? Guarapuava PR Junho/2013 Apresentação Nos últimos

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PERNAMBUCO

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PERNAMBUCO PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PERNAMBUCO OBJETIVO GERAL DO PLANO ESTADUAL Enfrentar a epidemia do HIV/aids e das DST entre gays, outros HSH

Leia mais

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA RESOLUÇÃO N 3431

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA RESOLUÇÃO N 3431 RESOLUÇÃO N 3431 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Complementar Estadual n 85, de 27 de dezembro de 1999, tendo em vista o contido

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005 (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência

Leia mais

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. DECRETO Nº 5.006, DE 8 DE MARÇO DE 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1. Assegurar, em regime de colaboração, recursos necessários para a implementação de políticas de valorização

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1891

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1891 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1891 Preâmbulo Nós, os representantes do povo brasileiro, reunidos em Congresso Constituinte, para organizar um regime livre e democrático, estabelecemos, decretamos e promulgamos

Leia mais

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 PARTE A Módulo I Acordos/Convenções Internacionais 1. Declaração Universal dos Direitos Humanos Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 14. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 14. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 14 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua MECANISMOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS QUANTO A GÊNERO GENERO Programa Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) Central de Atendimento à

Leia mais

20NU - Apoio à Prevenção da Violação dos Direitos Humanos em Ações de Desenvolvimento Urbano

20NU - Apoio à Prevenção da Violação dos Direitos Humanos em Ações de Desenvolvimento Urbano Programa 2064 - Promoção e Defesa dos Direitos Humanos Número de Ações 9 Tipo: Operações Especiais 0083 - Pagamento de Indenização a Familiares de Mortos e Desaparecidos em Razão da Participação em Atividades

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS PARA A DIVERSIDADE SEXUAL: perspectivas e efetivação em tempos de inclusão

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS PARA A DIVERSIDADE SEXUAL: perspectivas e efetivação em tempos de inclusão POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS PARA A DIVERSIDADE SEXUAL: perspectivas e efetivação em tempos de inclusão Alexandre Martins Joca 1 Resumo: Nas últimas décadas o movimento homossexual brasileiro tem reivindicado

Leia mais

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE Convenção da Organização dos Estados Americanos 08/10/2001 - Decreto 3956 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Leia mais

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 704/2013 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL COMPIR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE TAVARES, Estado da Paraíba, usando

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

Direitos LGBT: do casamento ao enfrentamento da discriminação

Direitos LGBT: do casamento ao enfrentamento da discriminação Direitos LGBT: do casamento ao enfrentamento da discriminação Publicado em 28/06/2015, às 15h26 Atualizado em 28/06/2015, às 15h58 Sérgio Costa Floro* Especial para o NE10 #LoveWins tomou conta do discurso

Leia mais

A Sua Excelência o Senhor Deputado Enio Tatto, 1º Secretário da Egrégia Mesa da Assembleia Legislativa do Estado.

A Sua Excelência o Senhor Deputado Enio Tatto, 1º Secretário da Egrégia Mesa da Assembleia Legislativa do Estado. CASA CIVIL São Paulo, de maio de 2015 CC-ATL nº 172/2015 Senhor 1º Secretário Tendo em vista o disposto no artigo 20, inciso XVI, da Constituição do Estado, venho transmitir a essa ilustre Assembleia,

Leia mais

Compromisso com um plano de governo

Compromisso com um plano de governo Anexo 2 Compromisso com um plano de governo A partir de uma iniciativa da Rede Nossa São Paulo, a capital paulista aprovou, em fevereiro de 2008, a Emenda nº 30 à Lei Orgânica do Município de São Paulo

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007 Complementar Dispõe sobre a nomeação e demissão do Presidente e diretores do Banco Central do Brasil e sobre a organização de seu quadro funcional. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

HOMOFOBIA RELIGIOSA: DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

HOMOFOBIA RELIGIOSA: DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA HOMOFOBIA RELIGIOSA: DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Viviane Kate Pereira Ramos (Universidade Federal de Campina Grande) viviankate@gmail.com Dayanne Azevedo da Silva (Universidade Federal de Campina

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 2015 Dispõe sobre a regulamentação da profissão de educadora e educador social e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º - Fica regulamentada a

Leia mais

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

AUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO

AUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO AUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO Subsidio à Reunião de Planejamento do CEBES de 26 e27/fev/2010 Elaborado com base

Leia mais

EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade

EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade 251 No contexto de um Sistema Nacional Articulado de Educação e no campo das políticas educacionais, as questões que envolvem

Leia mais

GUIA DE CERTIFICAÇÃO. Exame Nacional do Ensino Médio. Brasília-DF. Guia de Certificação Exame Nacional do Ensino Médio Enem

GUIA DE CERTIFICAÇÃO. Exame Nacional do Ensino Médio. Brasília-DF. Guia de Certificação Exame Nacional do Ensino Médio Enem GUIA DE CERTIFICAÇÃO Exame Nacional do Ensino Médio Brasília-DF MAIO/2015 Guia de Certificação Equipe técnica Diretoria de Avaliação da Educação Básica Alexandre André dos Santos Alessandro Borges Tatagiba

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO)

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto de Lei nº 2542, de 2007 (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) Dispõe sobre a Atividade de Inteligência Privada, e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta

Leia mais

Criação dos Conselhos Municipais de

Criação dos Conselhos Municipais de Criação dos Conselhos Municipais de Educação Ada Pimentel Gomes Fernandes Vieira Fortaleza 02.08.2009 Por que criar Conselhos de Educação? O Art. 1º da Constituição Federal/1988 traduz a nossa opção por

Leia mais

participação do movimento LGBT nas políticas governamentais

participação do movimento LGBT nas políticas governamentais Projeto Movimentos Sociais e Esfera Pública Impactos e Desafios da Participação da Sociedade Civil na Formulação e Implementação de Políticas Governamentais Limites, espaços e estratégias de Limites, espaços

Leia mais

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 115, DE 2015 (Do Sr. Alfredo Kaefer)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 115, DE 2015 (Do Sr. Alfredo Kaefer) *C0054094A* C0054094A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 115, DE 2015 (Do Sr. Alfredo Kaefer) Susta a aplicação da Resolução nº 12, de 16 de Janeiro de 2015, da Secretaria de Direitos

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Igualdade de oportunidades e tratamento no emprego e na profissão: Instrumentos normativos da OIT e a sua aplicação no Brasil

Igualdade de oportunidades e tratamento no emprego e na profissão: Instrumentos normativos da OIT e a sua aplicação no Brasil Igualdade de oportunidades e tratamento no emprego e na profissão: Instrumentos normativos da OIT e a sua aplicação no Brasil Brasília, 28 e 29 de outubro de 2014 ENAMAT (TST) Brasília/DF Auditório da

Leia mais

COLEÇÃO LER E SER - Parecer Técnico Penildon Silva Filho

COLEÇÃO LER E SER - Parecer Técnico Penildon Silva Filho COLEÇÃO LER E SER - Parecer Técnico Penildon Silva Filho Dois assuntos atualmente recebem muita atenção dos educadores e gestores em Educação: o acompanhamento da evolução do Índice de Desenvolvimento

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

PROJETO DE LEI N 4.596/09

PROJETO DE LEI N 4.596/09 1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003. Institui a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial - PNPIR e dá

Leia mais

Proposta de reestruturação da carreira e PEC/FNDE

Proposta de reestruturação da carreira e PEC/FNDE Proposta de reestruturação da carreira e PEC/FNDE A presente proposta tem como objetivo consagrar uma carreira positiva e atraente para os servidores do FNDE, tendo como base a estrutura organizacional/institucional

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 Dispõe sobre o exercício domiciliar de profissão liberal (home office). Autor: SENADO FEDERAL Relatora: Deputada

Leia mais

OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS. Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos

OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS. Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos 2015 Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos Competências do Departamento: Receber, examinar

Leia mais

Faz os seguintes questionamentos:

Faz os seguintes questionamentos: PARECER CFM nº 9/16 INTERESSADO: 1ª Vara da Fazenda da Comarca de Joinville/SC ASSUNTO: Dúvidas quanto à necessidade de especialidade médica para realização de exame pericial e determinação de capacidade

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha)

PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha) *C0054196A* C0054196A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha) Dispõe sobre a criação e a estruturação do regime jurídico de Advogado de Empresa Estatal Federal e

Leia mais

ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA VISÃO HISTÓRICA

ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA VISÃO HISTÓRICA ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA VISÃO HISTÓRICA Gabriela R. V. Costa, Izabel M. M. de L. Maior e Niusarete M. de Lima CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência / Secretaria

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS

CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS DA LEGALIDADE DO INTERCÂMBIO CULTURAL A legislação brasileira regulamentadora dos cursos de Pós-Graduação nas modalidades de Educação Presencial e Educação a Distância (EaD), para que seja aplicada no

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N O, DE 2006 (Do Sr. Ivo José) Regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição Federal. O Congresso Nacional decreta: Art. 1 o Esta lei regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição

Leia mais

ESTATUTO DA DIVERSIDADE SEXUAL ANTEPROJETO

ESTATUTO DA DIVERSIDADE SEXUAL ANTEPROJETO ESTATUTO DA DIVERSIDADE SEXUAL ANTEPROJETO Institui o Estatuto da Diversidade Sexual e altera altera o art. 7º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei 4.656/1942); os arts. 10,

Leia mais

PARECER COREN-SP 029/2013 CT PRCI n 100.987 e Ticket nº 280.486

PARECER COREN-SP 029/2013 CT PRCI n 100.987 e Ticket nº 280.486 PARECER COREN-SP 029/2013 CT PRCI n 100.987 e Ticket nº 280.486 Ementa: Desempenho de atividade profissional por portador de Hepatite tipo B e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). 1. Do fato Enfermeira

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, sobre o Projeto de Decreto Legislativo nº 41, de 2013 (nº 564, de 2012, na origem), da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13. PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13.146/2015) Sumário: I Direitos previstos na Constituição Federal II Direitos

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

PNDH - 3 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE

PNDH - 3 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE CURSO NEON PNDH - 3 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009. Profª Andréa Azevêdo Disciplina: DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL ANDRÉA AZEVÊDO Professora. e-mail: professoraandreaazevedo@yahoo.com.br

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS Jimena Djauara N. C. Grignani Em consonância com os marcos regulatórios nacionais e acordos internacionais dos

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA LEI Nº 272, DE 06 DE JUNHO DE 2014. Dispõe sobre a criação do Conselho Comunitário de Segurança Pública e Entidades Afins do Município de Barra do Choça e dá outras Providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE

Leia mais

Educação e Diversidade Sexual. Conferência Nacional da Educação Básica Brasília, 14 a 18 de abril de 2008

Educação e Diversidade Sexual. Conferência Nacional da Educação Básica Brasília, 14 a 18 de abril de 2008 Educação e Diversidade Sexual Conferência Nacional da Educação Básica Brasília, 14 a 18 de abril de 2008 Apresentação Toni Reis Presidente da ABGLT Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais,

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

PROGRAMA EU SORRIO PARA O APRENDIZ

PROGRAMA EU SORRIO PARA O APRENDIZ PROGRAMA EU SORRIO PARA O APRENDIZ JUSTIFICATIVA Um dos grandes desafios enfrentados em nossa sociedade está ligado à profissionalização e empregabilidade. As mudanças, o desenvolvimento, a informatização

Leia mais

Introdução à Educação Física

Introdução à Educação Física Introdução à Educação Física UNIDADE IV: O sistema CONFEF/CREF -A regulamentação da profissão de Educação Física -Os cursos de LICENCIATURA e BACHARELADO em Educação Física Professora Mestre: Maria Celeste

Leia mais

Declaração dos Mecanismos das Mulheres da América Latina e do Caribe frente ao 58º Período de Sessões da Comissão do Status da Mulher (CSW)

Declaração dos Mecanismos das Mulheres da América Latina e do Caribe frente ao 58º Período de Sessões da Comissão do Status da Mulher (CSW) Declaração dos Mecanismos das Mulheres da América Latina e do Caribe frente ao 58º Período de Sessões da Comissão do Status da Mulher (CSW) Cidade do México, México 7 de fevereiro de 2014 Nós, ministras

Leia mais

CREAS Recursos Humanos

CREAS Recursos Humanos Como deve ser a composição da equipe de referência do CREAS? Os recursos humanos constituem elemento fundamental para a efetividade do trabalho do CREAS. A vinculação dos profissionais do CREAS com a família/indivíduo

Leia mais

Declaração de Salvador

Declaração de Salvador Declaração de Salvador Os Chefes de Estado da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República da Guiné, da República Oriental do Uruguai, o Vice-Presidente da República da Colômbia,

Leia mais

Associação Brasileira de Imprensa. Regulamentação Profissional 19/11/2010

Associação Brasileira de Imprensa. Regulamentação Profissional 19/11/2010 Associação Brasileira de Imprensa Regulamentação Profissional Normas trabalhistas para o exercício do Jornalismo 07/04/1908 criação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no Rio de Janeiro. A ABI é

Leia mais

ILUSTRÍSSIMA SENHORA AMANDA WANDERLEY, SECRETÁRIA-ADJUNTA DE JUSTIÇA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (SEJUS) DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

ILUSTRÍSSIMA SENHORA AMANDA WANDERLEY, SECRETÁRIA-ADJUNTA DE JUSTIÇA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (SEJUS) DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL ILUSTRÍSSIMA SENHORA AMANDA WANDERLEY, SECRETÁRIA-ADJUNTA DE JUSTIÇA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (SEJUS) DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Requerimento Administrativo Objeto: Acesso às informações do trâmite

Leia mais

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias *

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias * INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Jefferson Aparecido Dias * Introdução Um dos temas mais polêmicos da atualidade no Brasil é a possibilidade de internação compulsória de crianças e adolescentes

Leia mais

CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL (DECRETO Nº 65.810, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1969)

CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL (DECRETO Nº 65.810, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1969) Normas internacionais sistema global DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS Art. 2º - Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos 1 de 6 22/10/2008 16:54 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Mensagem de veto Conversão da Medida Provisória nº 416-08 LEI Nº 11.707, DE 19 DE JUNHO DE 2008. Altera a Lei

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

Portuguese version 1

Portuguese version 1 1 Portuguese version Versão Portuguesa Conferência Europeia de Alto Nível Juntos pela Saúde Mental e Bem-estar Bruxelas, 12-13 Junho 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e Bem-Estar 2 Pacto Europeu para

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Atribuições dos Tecnólogos

Atribuições dos Tecnólogos UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2009. (Do Sr. Chico Lopes) Art. 1º - Fica criada a profissão de Educador e Educadora Social, nos termos desta Lei.

PROJETO DE LEI Nº de 2009. (Do Sr. Chico Lopes) Art. 1º - Fica criada a profissão de Educador e Educadora Social, nos termos desta Lei. PROJETO DE LEI Nº de 2009 (Do Sr. Chico Lopes) Dispõe sobre a criação da profissão de educador e educadora social e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º - Fica criada a profissão

Leia mais

Ensino Religioso no Brasil

Ensino Religioso no Brasil Ensino Religioso no Brasil Frederico Monteiro BRANDÃO 1 Cláudio José Palma SANCHEZ 2 José Artur Teixeira GONÇALVES³ RESUMO: Esse artigo tem como objetivo expor uma parte da história do ensino religioso

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral PROJETO DE LEI No. 104/08 Dispõe sobre a criação de empregos de Agente Comunitário de Saúde, junto ao Quadro de Pessoal da Prefeitura do Município de Piracicaba, nos termos da Lei Federal nº 11.350/06

Leia mais

Seminário Direitos Sexuais dos Jovens

Seminário Direitos Sexuais dos Jovens Seminário Direitos Sexuais dos Jovens Fundação Calouste Gulbenkian 2 de Dezembro de 2015 Sónia Araújo saraujo23@hotmail.com Projeto Direitos Sexuais e Jovens Vulneráveis ENQUADRAMENTO Objetivo: Promoção

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O pleno desenvolvimento do cidadão é assegurado como dever do Estado e direito de todo brasileiro, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205: Artigo

Leia mais

NORMAS REGIMENTAIS BÁSICAS PARA AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

NORMAS REGIMENTAIS BÁSICAS PARA AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL CONSELHO MUNICIPAL Conselho Municipal de Educação de Praia Grande DELIBERAÇÃO Nº 02/2001 Normas regimentais básicas para as Escolas de Educação Infantil. NORMAS REGIMENTAIS BÁSICAS PARA AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais