FONTES DE ENERGIA. Poder calorífico de alguns combustíveis COMBUSTÍVEIS PODER CALORÍFICO Petróleo (média) kcal/kg. 6.

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1 O homem, desde a sua formação, se utiliza da energia para a sobrevivência. A partir do momento em que começou a se organizar em sociedade passou a utilizar outras fontes de energia, como a tração (boi), o fogo (queima de madeira), a água (rodas d água) e o vento (moinhos de vento). Um marco alterou significativamente a forma de utilização das fontes de energia, esse marco é conhecido como Revolução Industrial. Nesse período foram utilizadas fontes de maior poder energético, como: o carvão mineral, e posteriormente, o petróleo e o gás natural. Existe uma péssima distribuição das fontes de energia no Globo e também um nível desigual de utilização. Segundo dados recentes do Relatório de Desenvolvimento Mundial, cerca de um quinto da população consomem aproximadamente 60% da e- nergia total produzida, enquanto as regiões mais pobres consomem apenas 4% da energia, esse quinto da população é caracterizado pelos países mais ricos e industrializados do mundo, conhecidos como países centrais. GEOGRAFIA FONTES DE ENERGIA 3. PETRÓLEO Características Hidrocarboneto fóssil de origem orgânica, formado em ambientes planctônicos, formado basicamente de carbono e hidrogênio. Localizado em bacias sedimentares, o petróleo pode migrar de seu local de formação através de rochas permeáveis, se armazenando em áreas com rochas porosas como o calcário e o arenito, formando os depósitos ou lençóis petrolíferos. Tipo clássico de jazimento petrolífero Poder calorífico de alguns combustíveis COMBUSTÍVEIS PODER CALORÍFICO Petróleo (média) kcal/kg Gás natural 9.164kcal/kg Óleo cru 8.944kcal/kg Carvão vegetal 6.780kcal/kg Carvão mineral importando 6.192kcal/kg Carvão mineral nacional 5.000kcal/kg Lenha 3.28kcal/kg Bagaço de cana 2.212kcal/kg Comitê Nacional Brasileiro da Conferência Mundial de Energia. 1. FONTES DE ENERGIA Renováveis: são fontes cíclicas (água, energia solar, álcool, ventos). Não-Renováveis: são fontes que à medida que são utilizadas ficam escassas e tendem a se esgotar (petróleo, carvão, minerais metálicos, urânio). 2. OUTRA CLASSIFICAÇÃO Arcaica ou antiga: força muscular e humana, fogo etc. Moderna: carvão mineral, petróleo, gás natural, hidroelétrica, termoelétrica. Alternativa: solar, eólica, biomassa, geotérmica. calcário petróleo arenito água gás rocha impermeável Marcos de Amorim Coelho. Geografia Geral. Editora Moderna. P Utilizado como fonte de energia desde 1895, quando ocorreram as primeiras perfurações nos Estados Unidos. Cerca de cinco anos após a descoberta do petróleo, já existiam nos Estados Unidos nada menos que 540 companhias petrolíferas. Não é só utilizado como combustível, mas como matéria-prima de produtos plásticos. No ano de 1928, foi formado um cartel constituído por sete empresas, sendo cinco delas empresas americanas SETE IRMÃS: Schell (Holandesa), Texaco, Guilf (Standard Oil), Mobil, Chevron, Exxon (Esso), British Petroleum (inglesa). Essas empresas controlavam o comércio externo do petróleo. Por causa do alto nível de exploração gerado pelas sete irmãs, grandes países produtores de petróleo, responsáveis por 40% da produção e por 60% das exportações formaram um novo cartel, a OPEP (Organização dos países exportadores de petróleo), e hoje são eles quem dominam o volume de produção e têm influência direta no preço do produto. Editora Exato 40

2 Membros da OPEP: Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuweit, Venezuela, Líbia, Argélia, Nigéria, Indonésia, Emirados Árabes Unidos, Catar. Essa organização foi fundada em 1960, por meio do acordo de Bagdá. EUA é um grande produtor de petróleo, contudo também se caracteriza como um grande consumidor (sabe que é um recurso escasso). Esse país não sofreu grande abalo pela criação da OPEP: por causa dos petrodólares, grande parte dos investimentos derivados do lucro da venda do petróleo é feito nos Estados Unidos. 4. CRISES MUNDIAIS 1ª Crise: 1973 (Yom Kippur), o preço do barril 27 dólares/barril. 2ª Crise: 1979 (Irã X Iraque), o preço do barril 34 dólares/barril. 3ª Crise: 1990 (Invasão do Kuweit) o preço máximo até hoje 40 dólares/barril. Os principais países que sofreram com a crise do petróleo foram o Japão e países da Europa, devido à escassez do produto, e os países subdesenvolvidos, que recorreram ao endividamento externo. 5. PETRÓLEO NO BRASIL O petróleo no Brasil foi extraído primeiramente na região de Lobato, na Bahia, no ano de Verificando o crescimento no consumo do petróleo a nível internacional, o governo brasileiro criou a Petrobrás no ano de A Petrobrás é uma das empresas mais importantes no campo energético em nível mundial. Atualmente ela possui o monopólio da pesquisa e prospecção, extração e refino, mas não no transporte e na distribuição. A Petrobrás é a empresa que domina a tecnologia em extração em zonas profundas. Contrato de Risco: foi uma política de abertura da possibilidade de aumentar as áreas petrolíferas no país. Essa política abria a possibilidade para empresas estrangeiras de encontrar jazidas de petróleo, algumas empresas, como a Shell, ingressaram nessa política, sem obter sucesso. Com a implementação da Constituição de 1988, essa política foi abandonada. O Brasil ainda não atingiu sua auto-suficiência em petróleo (produz cerca de 70% do petróleo que consome). Bacia Amazônica (alto Amazonas) Petróleo no Brasil Atualmente, possuímos petróleo economicamente explorável nas seguintes localidades brasileiras: Bacia de Barreirinhas Bacia de Mundaú Bacia Potiguar Bacia Sergipe-Alagoas Bacia do Recôcavo Bacia do Espírito Santo Bacia de Campos Fontes de Energia, Paulo Roberto Moraes p. 36. Problemas da Petrobrás. Problemas com oleodutos: acidentes com rompimentos de dutos de ligação, que proporcionaram impactos ambientais Um dos maiores exemplos foi a refinaria de Araucária. P-36: maior plataforma de extração de petróleo da Bacia de Campos. Essa plataforma afundou no ano de 2001, acarretando um forte prejuízo para a empresa. Baía de Guanabara: desastre ecológico ocasionado pelo vazamento de petróleo bruto de um navio pertencente à Petrobrás. Importância do petróleo Elemento altamente versátil (diversificado). Ocorre em forma líquida, melhor para a distribuição e transporte. Tem maior poder calórico que o carvão. Problema do petróleo Escassez do produto no futuro devido à utilização em larga escala (desde a II Revolução Industrial). Problemas ambientais: chuva ácida, poluição de rios, mares, agravamento do efeito estufa. Petróleo Atualmente, possuimos petróleo economicamente explorável nas seguintes localidades brasileiras: Torre de Fracionamento Gás liquefeito Bacia Sergipe-alagoas Retorta Gasolina Querosene Óleo diesel Óleo combustivel Fontes de energia, Paulo Roberto Moraes, p. 37. Editora Exato 41

3 6. CARVÃO Também é um elemento fóssil de origem orgânica. Fonte energética inicial da Revolução Industrial Etapas (turfa, linhito, hulha e antrácito) Turfa Linhito Hulha Antracito As setas indicam aumento progessivo de temperatura e pressão Fontes de Energia, Paulo Roberto Moraes p. 32 À medida que concentra menos oxigênio e água, forma-se maior concentração de carbono, com isso queima mais e se torna mais eficiente. Vai da turfa (menor qualidade) até o antrácito (melhor qualidade). Hulha também é conhecida como coque - muito utilizado em metalúrgicas. As principais reservas encontram-se nas áreas temperadas. As principais jazidas de carvão mineral no mundo são: a China, EUA e Rússia. Fonte muito utilizada nas termoelétricas convencionais e siderúrgicas. No Brasil é de baixa qualidade, sendo extraído em pequena quantidade. Áreas onde se encontra: Região Sul do país (Santa Catarina), Lauro Müller e Criciúma. 7. GÁS NATURAL Conceito O gás natural é uma energia de origem fóssil que se encontra no subsolo e procede da decomposição de matéria orgânica retirada entre as camadas rochosas. Sua origem fóssil provém da decomposição vegetal e animal há milhares de anos atrás. Este processo de erosão levou remanescentes biológicos através de rios e riachos em direção às costas, onde foram depositados com lama e sedimentos. Através do tempo, foram sendo cobertos por mais e mais sedimentos e gradualmente foram sendo comprimidos pelo peso das camadas de sedimentos. Com o tempo, o material que continha, originalmente, remanescentes biológicos, tornou-se rocha sedimentar. Hoje, essas rochas sedimentares, arenitos, xistos e dolomita são os locais onde geralmente são encontrados os depósitos de petróleo e gás natural. Muitas vezes eles ficam retidos entre as camadas de rocha que foram formadas sobre as rochas sedimentares que as produziram. Como o gás natural é o combustível fóssil de queima mais limpa, pode ajudar na manutenção da qualidade do ar e da água, especialmente quando u- sado em substituição a outras fontes de energia mais poluentes. O gás natural é um produto incolor e inodoro, não tóxico e mais leve que o ar. Uma vez extraído do subsolo, deve ser transportado às zonas de consumo, que podem estar próximas ou a quilômetros de distância. O transporte de suas jazidas até as áreas de consumo se realiza através de tubos de aço de grande diâmetro, chamados de gasodutos. De Onde Vem O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos, sendo o gás metano o de maior proporção. Esta composição é a razão de sua ampla aceitação como combustível mais limpo que existe: sua composição produz menos dióxido de carbono (CO2) que outras fontes energéticas e contribui, significativamente, para a diminuição do efeito estufa. A emissão de óxido de nitrogênio (NO2) é considerada menor e são praticamente nulas as emissões de dióxido de enxofre (SO2), partículas e compostos orgânicos. A limpeza, versatilidade, alto rendimento e economia do gás natural são as razões que o tornam especialmente útil em qualquer processo de geração de calor e frio, aquecimento de água ou ambiente, pois ele tem múltiplas aplicações no lar, no comércio e na indústria. Sua utilização em veículos automotivos e na climatização de ambientes é apenas uma amostra das inúmeras aplicações do gás natural. Fatores Positivos Segurança Por ser mais leve que o ar, ele se dissipa rapidamente na atmosfera, sendo por isso mais seguro. O gás natural não precisa ser armazenado nem estocado. Economia É a energia de fornecimento contínuo mais barata. É paga somente após o consumo. Diminui os custos de manutenção dos equipamentos, pois não produz resíduos em sua combustão, aumentando a vida útil dos e- quipamentos. Modernidade Uma das únicas energias com grande variedade de utilizações. Permite um alto rendimento aos equipamentos. Editora Exato 42

4 Comodidade Dispensa a estocagem, evitando o manuseio de recipientes pesados. O espaço pode ser melhor utilizado para o conforto da empresa e moradia. Fornecimento Contínuo Seu fornecimento é ilimitado e sem interrupções. Ano após ano, mais e mais jazidas de gás natural são descobertas. Meio Ambiente O gás natural é consumido tal qual é extraído da natureza. Não produz resíduos tóxicos. É uma energia limpa, pois libera somente vapor d água e gás carbônico, os mesmos elementos liberados pela natureza. Contribui na melhoria da qualidade de vida da população. Usos Industriais Na geração de energia elétrica ou térmica; Na alimentação de fornos e caldeiras; Na geração de vapor; Na secagem de cerâmica. Usos Comerciais Em Restaurantes, hotéis, motéis, padarias, lavanderias, hospitais, clubes, escolas, shopping centers, supermercados e academias de ginástica, entre outros; Para utilização em cozimento de alimentos, aquecimento e climatização de ambientes e aquecimento de água; Utilizado também em equipamentos como fornos, fogões industriais, churrasqueiras, fritadeiras, etc. Gás Natural Veicular(Gnv) É usado para o abastecimento de frotas; Abastecimento de táxis; Abastecimento de ônibus; Abastecimento de veículos particulares. Usos Residenciais Para o cozimento de alimentos; No aquecimento da água (chuveiros e torneiras), inclusive a das piscinas; Para gerar eletricidade em horário de ponta; Em secadoras de roupas e lavadoras de louças; Nos aparelhos de ar refrigerado, para climatização de ambientes (lareiras e calefação). História do Gás Natural Segundo alguns registros antigos, descoberta do gás natural ocorreu no Irã entre 6000 e 2000 a.c. e na Pérsia, utilizavam o combustível para manter aceso o "fogo eterno", símbolo de adoração de uma das seitas locais. O gás natural já era conhecido na China desde 900 a.c., mas foi no século X que o país começou a extrair a matéria-prima, com o objetivo de secar pedras de sal. Utilizavam varas de bambu para retirar o gás natural de poços com profundidade aproximada de 1000 metros. Na Europa, o gás natural só foi descoberto em 1659, não despertando interesse por causa da grande aceitação do gás resultante do carvão carbonizado (town gas), que foi o primeiro combustível responsável pela iluminação de casas e ruas desde Já nos Estados Unidos, o primeiro gasoduto com fins comerciais entrou em operação na cidade de Fredonia, no Estado de Nova York, na década de 20, fornecendo energia aos consumidores para iluminação e preparação de alimentos. O gás natural passou a ser utilizado em maior escala na Europa no final do século XIX, devido ao queimador Bunsen, em 1885 (por Robert Bunsen) - que misturava ar com gás natural - e a criação de um gasoduto à prova de vazamentos, em Mesmo assim, as técnicas de construção eram modestas e os gasodutos tinham no máximo 160 km de extensão, impedindo o transporte de grandes volumes a longas distâncias, e, conseqüentemente, reduzindo a participação do gás natural no desenvolvimento industrial, marcado pela presença de óleo e carvão. No final de 1930, os avanços na tecnologia de construção de gasodutos viabilizaram o transporte do gás natural para longos percursos. O mercado industrial do gás natural era relativamente pequeno até a II Guerra Mundial, quando então o gás natural tornou-se extremamente disponível. Entre 1927 e 1931, já existiam mais de 10 linhas de transmissão de grande porte nos Estados Unidos, mas sem alcance interestadual. A descoberta de vastas reservas também contribuiu para reduzir o preço do gás natural, que se tornou uma opção mais atraente que o "town gas". O boom de construções pós-guerra foi responsável pela instalação de milhares de quilômetros de dutos, proporcionado pelos avanços em metalurgia, técnicas de soldagem e construção de tubos. Desde então, o gás natural passou a ser utilizado em grande escala por muitos países, devido às inúmeras vantagens econômicas e ambientais. GNV Qualquer veículo pode facilmente ser adaptado para também utilizar o GNV, seja a álcool ou a gasolina. A utilização do GNV, além de segura e dos grandes benefícios que traz ao meio ambiente, é muito mais econômica. Economia comprovada. Essa é a principal vantagem do GNV, pois é muito mais barato do que qualquer outro combustível. Usar GNV significa uma economia que varia de 60% a 75% em relação à gasolina. Segurança completa garantida. Os cilindros de alta pressão, responsáveis pelo armazenamento do GNV Editora Exato 43

5 nos veículos, são resistentes a choques, colisões e até mesmo ao impacto de projéteis de armas de fogo. O álcool se inflama a uma temperatura de 200 ºC, a gasolina a 300 ºC e o gás se queima a 620 ºC. O abastecimento é feito sem que o produto entre em contato com o ar, o que elimina a possibilidade de combustão. Colaboração com o meio ambiente. A queima do GNV é muito mais limpa do que a dos outros combustíveis, por isso libera menor quantidade de resíduos poluentes, colaborando para a preservação do meio ambiente. Sucesso mundial, além de adotado em diversos países, como Argentina, Austrália, Itália, Canadá e países da Comunidade Européia, o GNV tem sido objeto de estudo em diversas montadoras, e é considerado a melhor opção contra o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio. Em veículo bi-combustível, a conversão do carro para o GNV não elimina a possibilidade de utilizá-lo com o seu combustível original. Com a conversão o veículo torna-se bi-combustível. Abastecimento: as companhias distribuidoras de gás e as grandes distribuidoras de combustível estão investindo na expansão de novos postos de abastecimento. Mais de quinze estados possuem postos de abastecimento espalhados pelo país. Original, o GNV é um dos combustíveis convencionais, o único impossível de ser adulterado nos postos de abastecimento. GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL: trará o gás natural para abastecimento interno (hoje trabalha com 20% da sua capacidade), sendo que grande parte desse combustível será para abastecimento de indústrias e de termoelétricas. Hoje, essa forma de energia é utilizada por taxistas no Rio de Janeiro. Considerada a fonte de energia do futuro. 8. ENERGIA HIDROELÉTRICA Essa energia é derivada da transformação de energia cinética das águas em energia elétrica (eletricidade). Considerada uma fonte renovável limpa (não produz resíduos), embora determine uma degradação ambiental. Países que não possuem fontes de energia fóssil em grande escala de extração utilizam as hidrelétricas como importante fonte para a produção de energia elétrica, como é o caso do Brasil, Suíça e Noruega. A energia hidrelétrica é gerada pelas chamadas turbinas hidráulicas. Por essas turbinas a água passa com uma forte pressão, fazendo com que as pás realizem movimentação, como uma antiga roda d água. Para o funcionamento é necessário um fluxo constante de água, caindo de altura elevada, proporcionando com isso a produção de energia. Água Casa Gerador Turbina 220V 2.200V Pequenos transformadores Gerador Transformador Transformador V Fontes de energia, Paulo Roberto Moraes p. 17. Essa forma de produção energética não é utilizada em todos os locais do mundo, devido à necessidade de um conjunto de fatores, como a presença de rios com quedas d água e um espaço territorial amplo. Em muitos locais, as áreas de desníveis dos rios são pequenas, o que acaba gerando um prejuízo muito grande ao meio ambiente, pois é necessária a construção de uma grande barragem, que proporciona vários danos dentre os quais: Ambiental: grandes porções de terra são inundadas, impedido muitas vezes a desova dos peixes. Cultural: perdem-se cidades inteiras, monumentos históricos, sítios arqueológicos. Econômico: perdem-se jazidas de minerais, acarreta indenizações e novas construções. No âmbito mundial, os Estados Unidos são o país com maior potencial hidrelétrico instalado. No Brasil No Brasil essa fonte de energia é a mais utilizada, representando cerca de 90% do consumo. O país apresenta um conjunto de fatores como rios de planalto, amplo território, que determina a forte presença de hidrelétricas no nosso país. Existem grandes hidroelétricas no país, destacando-se: Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso (Bacia do São Francisco), Tucuruí (Rio Xingu), Itaipu (Bacia Platina). Balbina (hidroelétrica que não deu certo), tragédia econômica, ecológica e social. Hoje, devido à escassez de chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste, o sistema de fornecimento de energia está comprometido nestas áreas. Esse fator soma-se ao aspecto da falta de uma política pública eficaz de melhoramento contínuo da produção de energia (o país cresce, necessita de mais energia). Principais empresas ligadas ao setor energético (Eletrobrás): Chesf (Cia. Hidrelétrica do São Francisco). Centrais Elétricas de Furnas. Eletronorte e Eletrosul. Editora Exato 44

6 9. ENERGIA TERMOELÉTRICA A forma de produção energética mais difundida no mundo, conhecida como termoelétrica convencional. Fatores benéficos A usina pode ser instalada em qualquer lugar. Custo baixo de instalação. Fatores negativos Altamente poluidora. Utiliza recursos não-renováveis (carvão, gás, petróleo). Os países desenvolvidos são os que mais utilizam essa forma de produção energética. No Brasil Hoje o grande foco de discussões é o aspecto da PPT (Programa Prioritário de Termoelétricas), pelo fato de que essas produtoras de energia são mais rápidas de serem instaladas, e com custo baixo a curto prazo. O governo brasileiro possui uma política de desenvolvimento de pequenas termoelétricas convencionais espalhadas por todo o território. 10. ENERGIA NUCLEAR Energia produzida pelas usinas termonucleares. São desenvolvidas a partir da fissão nuclear (quebra do átomo de urânio). Fatores desfavoráveis: Energia altamente perigosa. Lixo radioativo (para onde vai!). Alto custo de segurança. Desastres: EUA (Tree Mile Island) Chernobyl (Ucrânia) Goiânia. caldeira calor turbina ar A - usina termoelétrica convencional turbina reator B - usina nuclear (termonuclear) eletricidade gerador eletricidade gerador ll ll l l ll ll ll l ll l Fatores favoráveis O combustível nuclear é uma fonte mais compacta de energia. Não é poluente. Baixo custo no transporte. Independe de fatores meteorológicos para gerar energia. No Brasil Plano determinado a partir da criação da Nuclebrás, durante o período da ditadura militar. Angra I ( vaga-lumes ), Angra II (não funciona), Angra III (só tem a armação). Acordo entre Brasil e Alemanha. 11. ÁLCOOL É a energia obtida do gás produzido pela matéria orgânica em decomposição A inclusão de biomassa como fonte de energia potencial química é devido à maneira como é transformada em energia útil. A biomassa apresenta inegável importância na sociedade moderna. No Brasil, em particular, seus dados são significativos: a biomassa corresponde a 28% da produção total de energia primária, superior inclusive à produção nacional de combustíveis fósseis; o carvão vegetal brasileiro representa um terço da produção mundial deste energético; os derivados de cana de açúcar contribuíram com cerca de 13% da produção de energia primária do país; o álcool carburante atende a aproximadamente 32% do consumo de energia em veículos leves, sendo que o uso da biomassa no setor sucro-alcooleiro distingue o Brasil como detentor de um dos mais importantes programas de geração renovável de energia do planeta. O Brasil possui todas as características necessárias para aumentar ainda mais sua produção de biomassa, como já ocorre com o etanol, carvão vegetal e lenha. Os programas de biomassa têm gerado no país um número de empregos superior a um milhão, com um investimento específico inferior ao de outros setores da economia. Mais ainda, o uso da biomassa energética aumenta a oferta de emprego e a riqueza no campo, além de reduzir o gasto com divisas estrangeiras na importação de petróleo e contribuir na redução do efeito estufa ao substituir combustíveis fósseis. Modernas tecnologias para utilização de biomassa como fonte de energia incluem, além da produção de etanol e de carvão vegetal a partir de florestas plantadas, a geração de energia elétrica nos setores de açúcar e álcool, papel e celulose, entre outros. Destacam-se como vantagens a não interferência no efeito estufa (o gás carbônico liberado durante a queima é absorvido depois no ciclo de produção). Exige alto investimento para seu aperfeiçoamento. Obtenção: a matéria orgânica é decomposta em caldeira ou biodigestor. O processo gera gás e vapor, que acionam uma turbina e movem Editora Exato 45

7 um gerador elétrico. Uso: aquecimento; produção de energia elétrica e de biogás (metano). Programa utilizado no Brasil a partir de 1975, devido à crise no petróleo. Combustível certo nos carros errados. Utiliza grandes áreas para cultivo (por isso não é viável para todos os países). Provoca muitas vezes transferências de culturas (feijão, arroz, batata). 12. FONTES ALTERNATIVAS Energia solar A luz do sol é uma energia renovável que pode ser utilizada para produzir energia e calor. É uma importante fonte energética, visto que, não é poluente e se caracteriza como uma fonte extremamente abundante. A eletricidade é produzida a partir de células solares, também chamadas de fotovoltaicas. Essas células possuem duas camadas: a superior, constituída de silício e fósforo, e a inferior, de silício e boro. À medida que recebe a luz solar, essa energia é transferida de uma camada para a outra, produzindo a corrente elétrica. Essa fonte de energia atualmente é encontrada em vários aparelhos eletrônicos, como: vídeo-cassete, calculadoras e aparelhos de rádio. Esses coletores captam diretamente a energia solar e transformam em energia térmica, proporcionando o aquecimento da água (fato muito visto em Brasília, principalmente em casas nas áreas do Lago Sul e Norte). Em tais coletores, a energia solar incidente sobre uma placa metálica e provoca seu aquecimento. À medida que ocorre o aquecimento, aumenta a temperatura, sendo essa temperatura transmitida ao meio. Energia eólica A energia do vento é utilizada pelo homem desde tempos remotos. Os chamados moinhos de vento serviam para moer sementes de milho e trigo, em períodos remotos da antiguidade. Hoje ainda são muito utilizados para a retirada de água de poços artesianos. Como fonte de energia moderna, são construídas turbinas de ventos para a produção de energia e- létrica. São instalados em regiões onde existe uma constância de direção e intensidade dos ventos. Uma das mais famosas localiza-se na Califórnia (EUA), em Altmont Pass. No Brasil, a utilização de energia eólica existe basicamente para a obtenção de água de poços. Energia dos oceanos É uma fonte inesgotável de energia, porém pouco aproveitada pelo homem devido à falta de investimento em pesquisa no setor. Essa fonte foi por muito tempo utilizada apenas como fonte de energia mecânica, atualmente ela pode ser utilizada como fonte de energia elétrica, funcionando com o mesmo princípio das hidrelétricas, com algumas adaptações relacionadas à movimentação das marés. Energia geotérmica Embora seja uma fonte pouco explorada mundialmente, a energia geotérmica é bastante benéfica ao meio ambiente, pois não necessita de vastas áreas, não produz gases nocivos, nem gera resíduos sólidos. Dentre as formas de utilização dessa fonte alternativa de energia, está a utilização de gêiseres. No Brasil a utilização de fontes geotérmicas é mais ligada a fatores turísticos, como Poços de Caldas (MG) e Caldas Novas (GO). O homem ainda não possui tecnologia suficiente para a exploração em larga escala. Poder Calorífico de Alguns Combustíveis COMBUSTÍVEL Petrólo (média) Gás natural Óleo cru Carvão vegetal Carvão mineral importado Carvão mineral nacional Lenha Bagaço de cana PODER CALORÍFICO (kcal/kg) Fonte: Conforme Comitê Nacional Brasileiro da Conferência Mundial de energia 13. LEITURA COMPLEMENTAR Programa de Parceria Energética do Brasil Com os Estados Unidos À visita do presidente norte-americano George W. Bush ao Brasil, realizada na segunda semana de março de 2006, teve como intuito a concretização de um programa de parceria energética para a obtenção de etanol (álcool combustível) para o mercado norteamericano. Esse programa de parceria é uma das principais questões geopolíticas do governo estadunidense para com a América Latina, pois além da questão energética, existem interesses geopolíticos como a contenção ao crescimento da influência do governo venezuelano e a questão do aquecimento global. Editora Exato 46

8 O governo brasileiro vê o etanol combustível como o mais importante substituto da gasolina nos dias de hoje e deve ter sua produção estimulada no maior número possível de países. As metas estabelecidas pelo governo brasileiro estão inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e se baseiam em fatores, como os destacados abaixo: O estímulo à produção de etanol é muito importante nas Américas, até porque todos os países do continente têm condições de produzi-lo, seja a partir da cana-de-açúcar, seja a partir do milho ou de outras fontes. Muitos países do continente são dependentes do petróleo importado. Os países do Caribe também enfrentam o impacto da mudança do regime do açúcar europeu, o que limita as suas exportações. É preciso encontrar outros usos para a cultura da cana. Nesse caso, o etanol permitiria não só o desenvolvimento de um novo negócio, como a redução da dependência do petróleo importado e a exportação de excedentes. Uma parceria entre Brasil e Estados Unidos é um caso de ganha-ganha: os EUA investem numa imagem positiva, geopoliticamente interessante, enquanto o Brasil avança em sua meta de criar um mercado internacional de etanol e transferir o seu know-how. Nossa expectativa é que a assinatura dos protocolos entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e George W. Bush, dos Estados Unidos, determine o caminho para a eliminação de tarifas de importação de etanol e para a criação de um mercado internacional do produto. A tarifa norteamericana de 54 centavos de dólar por galão não é um impedimento à exportação brasileira, mas é uma barreira ao livre mercado. Conceitualmente, o governo brasileiro defende o livre mercado, e não vê sentido em que a importação de etanol, um combustível com um nível de poluição bem reduzido e renovável, seja penalizada, enquanto a de petróleo, um produto fóssil, esteja livre de taxas. Em termos de pesquisa, a parceria é interessante no desenvolvimento de etanol de celulose, num primeiro momento e, a longo prazo, na pesquisa do uso do etanol como matéria-prima para a produção do hidrogênio para aplicação em células de combustível. Com essa parceria, o Brasil pode se beneficiar não só com a venda de etanol, mas também de tecnologia e serviços para outros países. Além disso, os Estados Unidos poderiam facilitar o acesso do Brasil ao crédito em organismos internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial (Bird), alavancando a infra-estrutura e a logística do país. A parceria para o desenvolvimento da produção e uso do etanol pode também trazer benefícios ambientais para as Américas, com a redução da emissão de poluentes nas cidades, trazendo melhoria da qualidade de vida. A redução da emissão de gases causadores do aquecimento global é um outro benefício de grande importância, colaborando, dessa forma, para o equilíbrio da temperatura no planeta. O Brasil não pretende competir com os produtores de milho dos Estados Unidos, mas sim ser fornecedor complementar de etanol. Afinal, os EUA têm como meta substituir 20% do consumo de combustíveis fósseis até 2017, o que representa demanda de 132 bilhões de litros de etanol. Esse volume é quase três vezes a produção mundial atual, de cerca de 50 bilhões de litros, praticamente impossível de ser obtido com a tecnologia convencional baseada na conversão do milho. O desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de etanol, como a gaseificação de biomassa e o álcool de celulose, ainda vai levar pelo menos dez anos até eles se tornarem viáveis em termos comerciais, o que deverá estimular a parceria como Brasil. O Brasil possui o interesse de se tornar a maior potência econômica e política entre os países latino-americanos. Os Estados Unidos, compreendendo esse interesse brasileiro, busca conter a influência econômica e política de Hugo Chaves (Venezuela) reduzindo a importância no consumo de petróleo na região latina, sendo que o petróleo é o principal produto da Venezuela. Esse fato pode beneficiar o Brasil na esfera globalizada. O interesse dos Estados Unidos no nosso álcool despertou o interesse de outras potências mundiais, como o Japão, China e países da União Européia. Editora Exato 47

9 O acidente de Chernobyl Em 26 de abril de 1986, o núcleo do reator de uma usina atômica fundiu devido a uma falha no sistema de refrigeração. O mundo ficou sabendo do acidente, que havia sido mantido em sigilo, muita radiação se espalhou e foi percebida em outros países. O calor entre e C incendiou o bloco de grafite e provocou uma explosão química e o desmoronamento parcial do prédio. As terras num raio de 5.000km ao redor da usina tiveram de ser abandonadas e assim devem permanecer por várias décadas. Milhares de pessoas morreram em conseqüência das radiações recebidas. A nuvem de radiação se espalhou por vários países europeus (Alemanha, Polônia, Suécia, Finlândia, Rússia etc.), afetando a saúde de milhões de pessoas (estima-se que 5 milhões contraíram câncer), contaminando as plantas e os animais (inclusive seus subprodutos, como leite, ovos etc). Muitos produtos (animais e vegetais) foram proibidos para consumo e tiveram de ser eliminados. Geografia Geral. Marco de Amorim Coelho. Moderna, p ProÁlcool um programa brasileiro O Proálcool foi criado pelo Governo Federal em 14 de novembro de 1975, com a finalidade de desenvolver a produção do álcool e sua comercialização como substituto da gasolina. Inicialmente o álcool foi utilizado em mistura com a gasolina (até 20% de álcool anidro). A partir de 1979, começou a ser vendido em postos de abastecimento como um novo combustível (álcool hidratado), ao mesmo tempo em que as indústrias automobilísticas iniciavam a venda do carro movido a álcool. Para fortalecer o programa, o Governo Federal apresentou algumas vantagens aos proprietários de veículos a álcool: abastecimento aos sábados (o abastecimento de gasolina só podia ser feito de segunda a sexta-feira); preço máximo de 65% do preço da gasolina e redução da Taxa Rodoviária Única. E, para garantir o abastecimento, o governo financiaria os projetos de instalação de destilarias a juros subsidiados. Em 1982, o Governo Federal voltou à carga, com nova campanha tentando fortalecer o Proálcool, seriamente ameaçado por várias medidas e contramedidas e por uma imagem extremamente negativa. Fixou então o teto de preço do álcool em 59% do preço da gasolina (durante dois anos); reduziu o preço dos carros a álcool (em relação aos modelos a gasolina); e a Caixa Econômica Federal passou a financiar a longo prazo e a juros menores carros para motoristas de táxi (isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados, o que reduz o preço do veículo em mais de 40%). As fábricas, paralelamente, tinham desenvolvido projetos mais confiáveis, tanto do ponto de vista mecânico como de eficiência. O Proálcool apresenta também outra face: apenas grandes projetos foram aprovados e financiados, formando grandes latifúndios, que expulsaram os pequenos proprietários, ocuparam terras antes destinadas à produção de alimentos e, pela intensa mecanização da lavoura de cana-deaçúcar, não ampliaram a oferta de empregos no campo. Em consequência, houve concentração de renda na mão de poucos; a cana-de-açúcar foi favorecida em relação a outras culturas potencialmente produtoras de álcool (mandioca, por exemplo), trazendo consigo a poluição, o vinhoto, resíduos da destilação; e a expansão dessa lavoura encareceu os produtos alimentícios, empurrados para locais mais distantes dos centros consumidores e para terras menos férteis. Finalmente, o Proálcool foi desenvolvido supondo-se um encarecimento constante do petróleo. A queda nos preços na década de 80 acabou tornando o Proálcool mais caro que o derivado que iria substituir: a preços de 1981, a gasolina custava 35 dólares o barril, enquanto o álcool custaria cerca de 80/90 dólares por barril equivalente. A partir de 1994, o programa vem se desenvolvendo lentamente, sem grande incentivo do governo. Fonte:Adaptado de Sandroni, Paulo. Novo dicionário de economia. São Paulo, BEST Seller, 1994, p 285. ESTUDO DIRIGIDO 1 Determine o que são fontes renováveis. 2 Na década de 70, existiram várias crises e guerras na região do Oriente Médio. Essas crises acarretaram a elevação do barril do petróleo a preços nunca antes vistos, o que gerou nos vários governos mundiais a preocupação de futuros boicotes a esse tipo de recurso não-renovável, que no mundo moderno é uma fonte de energia de vital importância. O Brasil, preocupado com essa situação de crise no abastecimento, desenvolveu pesquisas que acabaram tendo efeito na formação de um programa de abastecimento de energia, chamado de Pró-Álcool. Explique o que vem a ser o pró-álcool, suas características, fatores favoráveis e desfavoráveis. 3 Destaque a diferença entre carvão mineral e carvão vegetal. Editora Exato 48

10 4 O Brasil é um dos países que mais utiliza energia hidroelétrica. Destaque os fatores dessa ampla u- tilização. 5 Identifique os problemas gerados pelas usinas nucleares. EXERCÍCIOS 1 Analise as questões abaixo, referentes às fontes de energia presentes na terra: 1 O Petróleo é um recurso não-renovável encontrado em bacias sedimentares. 2 Dentre as várias fontes de energia alternativa utilizadas pela sociedade, está o carvão mineral, um recurso altamente viável nos dias de hoje por ser um recurso renovável. 3 Atualmente a fonte energética mais importante para a manutenção do sistema de produção mundial é o petróleo. 4 As fontes alternativas são fontes recentes, como é o caso da energia eólica. 5 Um dos fatores mais negativos do petróleo é o impacto ambiental causado por vazamentos em refinarias e navios, que causam impactos de magnitude. 2 No ano de 2001, houve uma forte crise no fornecimento de energia. Essa crise determinou que a sociedade brasileira fosse obrigada a racionar a energia para que não ocorresse falta. Esse problema foi apelidado de efeito apagão. Dentre as opções abaixo, quais foram as causas dessa crise? a) Aumento do preço do petróleo. b) Falta de carvão mineral e vegetal. c) Explosão em Angra I. d) Crise econômica. e) Falta de Chuvas e de investimentos no setor energético. 3 Analise as questões referentes à questão energética no Brasil. 1 A região sudeste não consegue consumir toda a energia que produz. 2 O setor de comércio e residencial representa cerca de 80% de todo o consumo de energia nacional. 3 Mais da metade da energia consumida no país provém de fontes de energia renováveis, como a hidráulica e a biomassa. 4 Nesta década, devido a sucessivas crises econômicas, não tem havido aumento do consumo de energia. Editora Exato 49 5 Hoje o Brasil produz cerca de 70% do petróleo que consome. 4 Sobre a utilização da energia hidroelétrica no Brasil, não é correto afirmar: a) O país possui um dos maiores potenciais do mundo. b) Cerca de 90% da energia produzida é derivada de fonte. c) Por ser um país tropical, o Brasil possui um e- levado nível de chuvas. d) Pelo fator de utilizar a água como fonte de e- nergia, nunca houve nenhuma forma de racionamento de energia. e) No Brasil existem várias hidroelétricas de grande porte. 5 O Brasil é um país que apresenta um amplo espaço territorial, contudo é muito dependente de uma fonte de energia. Destaque, dentre as fontes de energia abaixo, qual é a que possui maior importância para o país. a) Termoelétrica. b) Gás natural. c) Carvão. d) Hidroelétrica. e) Termonuclear. Estudo Dirigido GABARITO 1 São fontes cíclicas (água, energia solar, álcool, ventos). 2 Recurso renovável a partir da biomassa. Programa utilizado no Brasil a partir de 1975, devido à crise no petróleo. Combustível certo nos carros errados. Utiliza grandes áreas para cultivo (por isso não é viável para todos os países). Provoca muitas vezes transferências de culturas (feijão, arroz, batata). 3 Carvão mineral: mineral metálico extraído do solo Carvão vegetal: produzido a partir da queima de toras de árvores. 4 No Brasil, essa fonte de energia é a mais utilizada, representando cerca de 90% do consumo. O país apresenta um conjunto de fatores, como rios de planalto, amplo território, que determina a forte presença de hidrelétricas no nosso país. Existem grandes hidroelétricas no país, destacando-se: Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso (Bacia do São Francisco), Tucuruí (Rio Xingu), Itaipu (Bacia Platina). Balbina foi

11 5 uma hidroelétrica que não deu certo, tragédia econômica, ecológica e social. Hoje devido à escassez de chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste, o sistema de fornecimento de energia está comprometido nestas áreas. Esse fator soma-se ao aspecto da falta de uma política pública eficaz de melhoramento contínuo da produção de energia (o país cresce, necessita de mais energia). Energia altamente perigosa. Lixo radioativo (para onde vai!). Alto custo de segurança. Exercícios 1 C, E, C, E, C 2 E 3 C, C, E, C, C 4 D 5 D Editora Exato 50

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