MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Rua Frei Caneca, n 1360 Consolação - São Paulo/SP - CEP Fone. (11) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO CAPITAL.a VARA CIVEL Ror\ c' Fs? olo it" DE P0.010C SEll n tost it ' Medo de olhar no fundo Medo de dobrar a esquina Medo de ficar no escuro De passar em branco, de cruzar a linha Medo de se achar sozinho De perder a rédea, a pose e o prumo Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo Medo estampado na cara ou escondido no porão O medo circulando nas veias Ou em rota de colisão O medo é do Deus ou do demo É ordem ou é confusão O medo é medonho, o medo domina O medo é a medida da indecisão Medo Lenine O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que esta subscreve, no exercício das suas atribuições constitucionais e legais, com fulcro nos arts. 127, caput, 129, incisos II e III, da Constituição Federal, no art. 6, inciso VII, alíneas "a" e "d", da Lei Complementar n 75/93, propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA com pedido de tutela antecipada, em face da

2 UNIÃO (MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL), que poderá ser citada na Rua Consolação, n 1875, em São Paulo (SP); pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas: I - DO OBJETO DA AÇÃO A presente ação tem por objeto impor à União, através do Ministério da Justiça (Departamento de Polícia Federal), obrigação de fazer consistente em regulamentar e fiscalizar as atividades de segurança privada nos estabelecimentos bancários para que estes adotem medidas de segurança que visem proteger a vida, a integridade física, a segurança e a propriedade dos clientes que diariamente realizam transações bancárias. Dentre outras medidas de segurança cabíveis, podem constar no plano de segurança das instituições financeiras (não apenas no interior das agências mas também em sua saída) e empresas de vigilância as seguintes: 1) obrigatoriedade da presença de vigilantes após o horário de expediente bancário, quando houver o funcionamento de caixas eletrônicos; 2) colocação de divisórias entre os caixas e a área de espera de atendimento para impedir a visualização dos "olheiros"; 3) colocação de divisórias entre os caixas eletrônicos; 4) instalação de câmeras filmadoras de alta resolução com monitoramento em tempo real nas áreas de circulação de clientes e externas (calçada e estacionamento) para identificação de criminosos; 5) colocação de portas de segurança com detectores de metais antes da área destinada ao autoatendimento; 6) outras medidas que visem coibir a ação de criminosos na abordagem de suas vítimas no interior das agências bancárias e, também, nos chamados "crimes de saidinha de banco". II - DA FUNDAMENTAÇÃO FÁTICA Foi instaurado na o Inquérito Civil Público n / com objetivo de apurar casos de latrocínio ocorridos nas saídas de agências bancárias (fls. 03/05). No decorrer da instrução, verificou-se a prática de outros crimes ocorridos após a realização da transação bancária (roubo, furto, homicídios, sequestros) e que são conhecidos no meio policial como "saidinha de banco'. Oficiou-se ao Banco Central do Brasil (fl. 10) e à Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em São Paulo (fl. 11) Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, "saidinha de banco" é uma expressão que se refere "a uma modalidade de crime que consiste no assalto ou furto realizado logo apôs a vítima sacar uma quantia, na maior parte das vezes elevada, dos banco e/ou caixas eletrônicos". 2/15

3 solicitando informações acerca da responsabilidade e das medidas adotadas para conter os casos de latrocínio na saída de agências bancárias. Em resposta (fls. 13/16), o Departamento de Polícia Federal informou, em breve síntese, que é responsável, por meio da Delegacia de Controle de Segurança Privada, pela fiscalização do cumprimento dos planos de segurança das agências bancárias e que "a prática de latrocínios posteriores aos saques bancários, em regra, não está diretamente relacionada aos planos de segurança exigido das instituições financeiras, mormente porque ocorre após o horário de expediente bancário, ocasião em que não se faz obrigatória a presença de vigilantes" (fl. 15). O Banco Central do Brasil, por sua vez, informou à fl. 18 que "a matéria em tela não é regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional ou por este Banco Central, estando a mesma disciplinada pela Lei n 7.102, de 20 de julho de 1983, com alterações posteriores, que estabelece, entre outros pontos, a competência do Ministério da Justiça para fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento do disposto na referida lei, podendo ser celebrados convênios com as Secretarias de Segurança Pública dos respectivos Estados e do Distrito Federal." Também foi oficiado ao Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo solicitando dados estatísticos dos crimes de latrocínio cometidos após a utilização de agências bancárias pelas vítimas, nos anos de 2010 e 2011 (fls. 20, 71 e 88), cujas resposta foram juntadas às fls. 22/23, 73/74 e 89/90. Foram juntados documentos acerca de campanhas educativas para a prevenção de crimes nas saídas das agências bancárias (fls. 27/29 e 31/35). Foi realizada reunião com o Chefe da Divisão Operacional da Polícia Militar (fl. 37) e juntados documentos relativos à "Operação Saque Seguro" de iniciativa da Polícia Militar (fls. 39/63). Oficiou-se à Coordenadoria Operacional da Polícia Militar solicitando informações relativas ao planejamento de operações de prevenção e repressão aos crimes apurados nestes autos (fls. 66 e 76), cuja resposta foi juntada às fls. 78/81. O que chamou a atenção no curso da instrução do presente inquérito civil público é o fato de que a maioria dos crimes se iniciam ou são organizados dentro das agências bancárias diante da fragilidade do sistema de segurança das agências e pela falta de privacidade para as transações financeiras (saques nos caixas e nos terminais de autoatendimento). É muito comum o criminoso acompanhar os passos da vítima dentro da agência bancária que, ao sair, é facilmente surpreendida pelo agressor ou seu 3115

4 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDEFtAL comparsa. Outra forma para a prática do crime é a escolha das vítimas pelos "olheiros" que estão dentro da agência, os quais informam, por celular, a saída da vítima. As estatísticas confirmam a escalada vertiginosa e assustadora desta modalidade criminosa Em pesquisa realizada pelo Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e CNTV (Confederação Nacional dos Vigilantes), com apoio técnico do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no Estado de São Paulo, a "saidinha de banco" provocou 16 mortes em 2011, contra 05 mortes em 2010, o que representa aumento de 220%. Já o país registra 32 mortes em 2011 em decorrência da "sainha de banco", dos quais 30 são clientes de bancos 2. Uma verdadeira chacina! Em contrapartida, o mesmo DIEESE informa que, em 2011, "com relação aos lucros, os cinco maiores bancos apresentaram um lucro líquido total superior a R$ 50,7 bilhões, com crescimento de 9,8% em relação a Em valores absolutos, destacam-se, o lucro atingido pelo Itaú Unibanco (R$ 14,6 bilhões); o resultado do Banco do Brasil (R$ 12,1 bilhões) e o lucro do Bradesco (R$ 11 bilhões), os maiores resultados registrados no sistema financeiro nacional"' Quanto às despesas com sistema de segurança e vigilância, o DIEESE relata: A questão da segurança bancária é um dos temas mais presentes no momento, devido ao crescimento de ocorrências como assaltos, estouros de caixas eletrônicos e às chamadas "saidinhas de banco". Dados da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTIO, por exemplo, indicam que houve um crescimento de mais de 113% no número de mortes envolvendo bancos, em 2011, em relação ao ano anterior. Assim, é interessante verificar o montante alocado pelos bancos com o item segurança e vigilância, particularmente no subitem da conta 'outras despesas operacionais'". TABELA 10 Despesas com segurança e vigilância dos cinco maiores bancos 2011 em milhares de reais e % do lucro lí uido Banco Variaçáo % % do LL 2010 % do LL 2011 Bradesco R$ ,00 R$ ,00 21,70% 2,70% 3,00% Caixa Econômica Federal R$ ,00 R$ ,00 19,30% 12,30% 10,70% Banco do Brasil R$ ,00 R$ ,00 13,50% 5,80% 6,30% Itaú Unibanco R$ ,00 R$ ,00 7,00% 3,40% 3,30% Santander R$ ,00 R$ ,00 2,20% 6,90% 6,70% Total R$ ,00 R$ ,00 11,90% 5,10% 5,20% 2 NÚMERO de mortes em assalto a bancos cresce 113,4% em 2011, diz pesquisa. Disponível em: noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/01/05/numero-de-vitimas-fatais-em-assalto-a-bancoscresce em-2011-diz-pesquisa.htm. Acesso em 12/06/2012. DESEMPENHO dos cinco maiores bancos em Disponível em: Acesso em 12/06/2012 4/15

5 Fonte: Demonstrações Financeiras - Dezembro de Elaboração: DIEESE - Rede Bancários. A Tabela 10 mostra que os cinco maiores bancos alocaram pouco mais de R$ 2,7 bilhões nas despesas com segurança e vigilância (crescimento de 11,9% frente ao mesmo período de 2010), mantendo-se uma média de gastos em relação ao lucro líquido do exercício em torno de 5%. Em outras palavras, esse tipo de despesa não atinge 3,5% do lucro líquido dos bancos Bradesco e Itaú Unibanco, sendo a maior participação relativa observada para a Caixa Econômica Federal (10,7%1. Desta comparação, conclui-se que os bancos, apesar de terem lucrado muito, pouco investiram em segurança. E, é evidente que o pouco que investiram em segurança foi para a proteção de seu próprio patrimônio e não para a proteção de seus clientes. Tanto isso é verdade que, não raras vezes, a qualidade das imagens gravadas pelo circuito interno de televisão é de tão baixa qualidade que sequer é possível a identificação dos criminosos que agiram dentro das agências bancárias, como é o caso que resultou no pedido de arquivamento junto aos autos (fl. 155 e verso). Portanto, para a prevenção/repreensão deste tipo de crime que tanto tem causado vítimas e se tornou muito comum é imperioso a adoção de medidas de segurança privada pelas instituições bancárias que devem ser rigorosamente fiscalizadas pela Polícia Federal. III - DA LEGITIMIDADE PASSIVA DA UNIÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL O Departamento de Polícia Federal é órgão da Administração Direta da União, vinculado ao Ministério da Justiça, responsável pela fiscalização e autorização de funcionamento das empresas de segurança privada que prestam serviços de segurança inclusive às instituições financeiras. Incumbe, pois, ao Departamento de Polícia Federal fiscalizar o cumprimento das normas e resoluções em matéria de segurança privada bancária. Além disso, por estar integrado na estrutura do Ministério da Justiça, não detém personalidade jurídica própria, razão pela qual não pode estar de forma autônoma no lado passivo da lide. Tendo em vista que a União deve-se situar-se no polo passivo do feito, consequentemente, faz-se aplicável o art. 109, I, da Constituição Federal que dispõe competir à Justiça Federal julgar: "/ - as causas em que a União entidade 4 DESEMPENHO dos cinco maiores bancos em 2011, p. 9. Disponível em: Acesso em 12/06/2012 5/15

6 autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; " (grifo nosso) Logo, figurando a União no polo passivo, cabe a atuação do Ministério Público Federal e, portanto, a competência para o processamento e julgamento da demanda é da Justiça Federal. IV - DA LEGITIMIDADE ATIVA Esta ação visa proteger a vida, a integridade física, a segurança e a propriedade de todos os cidadãos usuários do sistema bancário que adentram diariamente nas agências bancárias do país e que têm suas vidas em risco ou mesmo ceifadas diante da ação de criminosos. Por isso estamos diante de interesses coletivos e sociais, no qual o Ministério Público Federal tem legitimidade para propor ação civil pública por força do art. 127 e 129, inciso III, ambos da Constituição Federal. Art 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçà'o jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O art. 129, incisos II e III, da Carta Magna de 1988, atribui ao Ministério Público, como função institucional, "zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia", bem como a promoção da ação civil pública "para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos". Por sua vez, o art. 6. da Lei Complementar n 75/93 dispõe que compete "ao Ministério Público da Uniâ'o promover o inquérito civil e a ação civil pública para proteção dos direitos constitucionais e outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos". Desse modo, perfeitamente demonstrada a legitimidade do Ministério Público Federal ingressar com a presente ação civil pública. V - DO DIREITO A presente ação visa proteger a vida, a integridade física, a segurança e a propriedade de todos os cidadãos usuários do sistema bancário que 6/15

7 adentram diariamente nas agências bancárias do país, com a fiscalização da Polícia Federal das medidas de segurança adotadas pelos bancos, tendentes a coibir a ação dos criminosos. PROPRIEDADE VA DO DIREITO À VIDA, À SEGURANÇA E À A inércia da Polícia Federal em fiscalizar eficazmente a segurança privada dos bancos, com o intuito de obrigar os bancos a implantarem ou reforçarem as medidas de segurança para proteção dos seus clientes, gera riscos à vida, à integridade física, à propriedade e à segurança de todos os usuários do sistema bancário. Previsto no art. 5 caput da Constituição Federal, a inviolabilidade do direito à vida é o direito humano fundamental mais sagrado, o básico de todos os direitos, verdadeiro pré-requisito da existência dos demais direitos consagrados constitucionalmente'. Do direito à vida, aqui entendido como o direito de continuar a viver, decorre os demais direitos como o direito à integridade física, à segurança e à propriedade. Ao mesmo tempo que está em risco o direito primordial à vida e à integridade física, o direito à propriedade privada também está ameaçado, na medida em que todo cliente bancário corre risco de ter seu patrimônio/dinheiro, objeto de saque bancário, violentamente subtraído pelos criminosos. O direito à propriedade assegura ao seu titular o direito sobre a coisa de poder usar, gozar ou mesmo dispor e está amparado pela Constituição Federal no caput do art No âmbito internacional, a Declaração Universal de Direitos Humanos proclama que: Art. III Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal Artigo XVII I. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Por serem direitos humanos fundamentais, superior a qualquer outro direito, é dever do Estado protegê-los por meio da segurança pública e pelo 5 TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. Editora Saraiva. 4.a Edição, Art. 5 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 7/15 c*'\

8 monitoramento da segurança privada. "A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio", e será exercida pela Polícia Federal e por outros órgãos de segurança, conforme dispõe o art. 144 da Constituição Federal. Também é dever dos bancos promover a segurança privada de forma eficaz a fim de zelar pela vida, integridade física e propriedade de seus clientes. Mas o que se tem observado é flagrante a indiferença dos bancos em cumprir com a tarefa de proteger seus clientes diante da ineficiência da Polícia Federal em fiscalizar os serviços de segurança privada a fim de que sejam minimizados os riscos, tanto que a título de exemplo, mesmo quando os criminosos são filmados a baixa qualidade das imagens impede a sua identificação. Assim, indispensável a proteção judicial para a efetiva proteção dos direitos humanos fundamentais previstos na Constituição Federal e nas normas intemacionais, a fim de determinar à Polícia Federal a fiscalização dos planos de segurança privada dos bancos ou das empresas de segurança privada que prestam serviços aos bancos, exigindo que as medidas visem proteger não apenas o patrimônio dos bancos, como também os seus clientes, dentro e na saída das agências bancárias. V.2 DA SEGURANÇA DOS ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E DA FALTA DE FISCALIZAÇÃO DOS PLANOS DE SEGURANÇA A Polícia Federal é órgão permanente do Sistema Nacional de Segurança Pública, organizado e mantido pela União, para o exercício da Polícia Administrativa e Polícia Judiciária da União conforme dispõe o art. 144 da Constituição Federal. No desempenho da Polícia Administrativa, preventiva ou repressiva, a Polícia Federal deve disciplinar, regulamentar e fiscalizar direitos e interesses dos cidadãos para proteger bens, direitos e atividades para impedir que comportamentos de indivíduos ou empresas causem prejuízos à coletividade. Dentro da Polícia Administrativa se inclui o controle da segurança privada. Assim sendo, as atividades de segurança privada são reguladas, autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal e são complementares às atividades de segurança pública, conforme disposto no art. 1, 1 da Portaria n 387/2006 do Departamento de Polícia Federal. Cabe dizer que a segurança privada das instituições bancárias pode ser realizada pelo próprio banco ou por empresas especializadas contratadas, porém, em ambos os casos, as atividades de segurança privada só podem ser realizadas mediante autorização e fiscalização do Polícia Federal e devem possuir plano de 8/15

9 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDEFtAL segurança bancário' devidamente aprovado pelo Delegado Regional Executivo da Polícia Federal. A Lei n 7.102, de 20 de junho de 1983, com redação dada pela Lei n 9.017/1995, estabelece: Art. 1 É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei. ) (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995 sç 12 Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, postos de atendimento, subagências e seçães, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas dependências.(renumerado do parágrafo único com nova redação, pela Lei n , de 2008) Art. 3 A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados: (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) I - por empresa especializada contratada; ou (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) - pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e preparado para tal fim, com pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) Art. 6 Além das atribuições previstas no art. 20, compete ao Ministério da Justiça: (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei 9.017, de 1995) I - fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento desta lei; (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) - encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta lei, pelo estabelecimento financeiro, à autoridade que autoriza o seu funcionamento; (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) - aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas nesta lei. Documento que apresenta o sistema de segurança anual de toda instituição financeira em que haja guarda e movimentação de numerário, sujeito a exame e aprovação da Polícia Federal. Carta de Serviços em segurança privada oferecida pela Polícia Federal, pág. 13. Disponível em Acesso em 04/07/ /15

10 Art. 7 O estabelecimento financeiro que infringir disposição desta lei ficará sujeito às seguintes penalidades, confortne a gravidade da infração e levando-se em conta a reincidência e a condição econômica do infrator: (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei 9.017, de 1995) I - advertência; (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) - multa, de mil a vinte mil Ufirs; (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) - interdição do estabelecimento. (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995) Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade de: (Redação dada pela Lei n 8.863, de 1994) - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas; Contudo, referida Lei não está sendo cumprida uma vez que os bancos insistem em manter a vulnerabilidade de suas instalações, bem como não adotam medidas que visem proteger os seus clientes na saída das agências. O descaso dos bancos quanto ao cumprimento da Lei n /1983 e demais normas de segurança é comprovado pelas multas aplicadas pela Polícia Federal nos últimos anos. Em dezembro de 2010, foram multados oito bancos no valor total de R$ 2,243 milhões de reais. Já em dezembro de 2011, foram dez bancos no valor de R$ 1,2 milhão de reais. Em abril de 2012, a Polícia Federal multou seis bancos no valor de R$ 808,9 mil reais'. Pergunta-se, ao invés de pagar multa não seria mais lucrativo investir em segurança aos seus empregados e clientes? E mais, as fiscalizações por parte da Polícia Federal não têm sido eficazes para obrigar os bancos a adotar medidas de segurança e equipamentos de prevenção a crimes para seus clientes. Ressalta-se que boa parte das multas se referem a insuficiência do número de vigilantes nas agências e postos de atendimento, falhas nos sistemas de alarmes e faltas ou descumprimentos nos planos de segurança. 8 POLÍCIA Federal multa bancos em R$ 808,9 mil por falhas na segurança. Disponível em: Acesso em 14/06/2012; POLÍCIA Federal multa bancos em R$ 2,243 milhões na 88a reunião da CCASP. Disponível em: Acesso em: 14/06/2012; POLÍCIA Federal multa oito bancos em R$ 2,243 milhões, por descumprir leis de segurança. Disponível em: Acesso em 14/06/201; e, POLÍCIA Federal multa bancos em R$ 1,2 mi por falhas na segurança. Disponível em: EI306,00- Policia+Federal+multa+bancos+em+R+mi+por+falhas+na+seguranca.html. Acesso em 14/06/ /15

11 Interessante frisar que as normas que regulamentam a segurança dos estabelecimentos financeiros (Lei n 7.102/1983, Portaria n 387/2006 do Departamento de Polícia Federal e demais portarias) se preocupam com segurança do patrimônio da instituição financeira no sentido de munir as agências com pessoal (vigilantes) e com ferramentas que impeçam, obstaculizem a ação dos criminosos ou os identifiquem após a prática do crime. Em nenhum momento se preocupa com a vida, integridade física e segurança da pessoa do cliente durante e após a operação financeira. Se o cliente saca seu dinheiro e for brutalmente assassinado em frente à agência, como frequentemente tem ocorrido, o banco alega que não tem responsabilidade por essa pessoa, apesar de ser evidente que os atos preparatórios para a prática criminosa provavelmente tenham ocorrido ainda dentro da agência, com a participação de "olheiros" que acompanharam o saque sem ser importunado. Em casos mais dramáticos, existem imagens desses atos preparatórios, mas a baixa qualidade das imagens impede a identificação dos criminosos (fl. 155 e verso). Desse modo, é dever da Polícia Federal fiscalizar eficientemente as instituições financeiras e empresas especializadas de vigilância quanto ao cumprimento das leis concernentes à segurança privada. V.3 DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR Os bancos, como fornecedores de serviços', são responsáveis pela segurança de seus clientes durante e após a realização das transações bancárias diante da proteção garantida pelo Código de Defesa do Consumidor quanto aos direitos básicos do consumidor: Art. 6 São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; Inclusive, no Estado de São Paulo foi editada a Lei n , de 15 de março de 2011, que obriga todas as agências e postos de serviços bancários a instalarem "divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento, proporcionando privacidade às operações financeiras". Esta fiscalização é feita pelo PROCON. Estudos informam que o crime da "saidinha de banco" reduziu em 80% após a instalação dessas divisórias. 9 Art. 3 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. sç 2 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

12 Além do mais, os bancos ao não fornecerem as mínimas condições de segurança aos seus clientes após os saques bancários, demonstram a má prestação do serviço bancário, caracterizando defeito na prestação do serviço bancário, conforme dispõe o art. 14 do Código de Defesa do Consumidor: Art 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. I O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; - a época em que foi fornecido. 2 O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. Ausência da responsabilidade social e consumerista dos bancos em investir em segurança e destinar parte de seus lucros à segurança de seus clientes e não somente na própria segurança patrimonial, demonstram o total descaso dos bancos com a segurança de seus clientes. De tudo aqui exposto, ficou demonstrada a ineficiência da Polícia Federal em fiscalizar os bancos e as empresas de segurança privada quanto às medidas de proteção aos clientes que realizam saques bancários, exigindo que os respectivos planos de segurança contemplem medidas eficazes na prevenção de crimes, inclusive aqueles ocorridos na saída dos bancos. VI - DA TUTELA ANTECIPADA O objeto da presente ação é a proteção do direito à vida, à segurança, à integridade física e à propriedade dos cidadãos usuários dos serviços bancários que diariamente sofrem ameaça ou violência durante ou após a realização de transação bancária por meio de medidas que impeçam a ação de criminosos. Porém, para que o provimento jurisdicional possua utilidade e efetividade, presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, além da verossimilhança da alegação e o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, necessária a concessão de tutela antecipada, nos termos do que dispõe o art. 273 do Código de Processo Civil. O instituto da tutela antecipada trata-se da realização imediata do direito, já que dá ao autor o bem por ele pleiteado. Dessa forma, desde que presentes a 12/15

13 prova inequívoca e a verossimilhança da alegação, a prestação jurisdicional será adiantada sempre que haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. No caso em tela, os requisitos exigidos pelo diploma processual para o deferimento da tutela antecipada encontram-se devidamente preenchidos. A verossimilhança da alegação (que em conjunto com a comprovação fática forma o clássico requisito do fumus boni juris) decorre das próprias razões expostas nos fatos e nos fundamentos jurídicos desta inicial, consubstanciadas nas disposições que atestam a necessidade em caráter de urgência da adoção de medidas que visem obstaculizar a ação dos criminosos nas agências bancárias a fim de proteger a vida, a integridade física, a segurança e a propriedade desses clientes bancários. Já o risco de dano de difícil reparação (inciso 1 do art. 273 do CPC: o periculum in mora das liminares e cautelares) decorre da necessidade imperiosa de se tutela imediatamente o direito à vida dos usuários dos serviços bancários. A adoção de medidas de segurança para proteção dos usuários de serviços bancários e a fiscalização eficiente da Polícia Federal destas medidas são condições essenciais para garantir a segurança das pessoas que realizam os saques bancários. Além disso, quanto mais atraso houver no provimento jurisdicional solicitado maiores serão os prejuízos acarretados à coletividade diante do aumento vertiginoso da criminalidade nos grandes centros urbanos. Assim, presentes os requisitos necessários à concessão da tutela antecipada, requer, com espeque no art. 12 da Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985, o seu deferimento, inaudita altera parte, para o fim de impor à União, através do Ministério da Justiça (Departamento de Polícia Federal), obrigação de fazer consistente em regulamentar e fiscalizar as atividades de segurança privada nos estabelecimentos bancários para que estes adotem medidas de segurança que visem proteger a vida, a integridade física, a segurança e a propriedade dos clientes que diariamente realizam transações bancárias. Dentre outras medidas de segurança cabíveis, podem constar no plano de segurança das instituições financeiras (não apenas no interior das agências mas também em suas saídas) e empresas de vigilância as seguintes: 1) obrigatoriedade da presença de vigilantes após o horário de expediente bancário, quando houver o funcionamento de caixas eletrônicos; 2) colocação de divisórias entre os caixas e a área de espera de atendimento para impedir a visualização dos "olheiros"; 3) colocação de divisórias entre os caixas eletrônicos; 4) instalação de câmeras filmadoras de alta resolução com monitoramento em tempo real nas áreas de circulação de clientes e externas (calçada e estacionamento) para identificação de criminosos; 5) colocação de portas de segurança com detectores de metais antes da área destinada ao autoatendimento; 6) outras medidas que visem coibir a ação de criminosos na 13/15

14 abordagem de suas vítimas no interior das agências bancárias e, também, nos chamados "crimes de saidinha de banco". Outrossim, nos termos dos arts. 21 da LACP e 93, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor, requer que a decisão proferida produza efeitos em âmbito nacional (Nesse sentido: TRF-3. : AC , ReL Juiz DAVID DINIZ, julgado em 29/07/2008, /08/2008'). Requer-se ainda, com supedâneo no art. 461, 4., do Código de Processo Civil, para o caso de descumprimento da ordem judicial, a cominação de multa diária em valor a ser estipulado por Vossa Excelência, mas não inferior a R$ ,00 (dez mil reais) em caso de descumprimento da concessão da tutela antecipada, sem prejuízo do que preceituam os 5 e 6 do art. 461 do Código de Processo Civil e de responsabilização criminal, na forma do artigo 330 do Código Penal (vide REsp /RS, ReL Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 07/11/2006, DJ 27/11/2006 p. 307, bem como HC 86047/SP, ReL Min. Sepúlveda Pertence, , Informativo do STF n 404). VII - DO PEDIDO Isto posto, após apreciada e se espera concedida a tutela antecipada requerida, ao final, requer seja julgado procedente o pedido da presente ação, para o fim de condenar a União (Departamento de Polícia Federal) à obrigação de fazer, consistente em regulamentar e fiscalizar as atividades de segurança privada nos estabelecimentos bancários para que estes adotem medidas de segurança que visem proteger a vida, a integridade física, a segurança e a propriedade dos clientes que diariamente realizam transaç,ões bancárias, nos termos da tutela antecipada requerida. Requer ainda: a) a citação da ré, na forma da lei, para, querendo, contestar a presente ação, com as advertências de praxe, inclusive quanto à confissão da matéria de fato, em caso de revelia, e para produzir a prova que quiser, e se ver processada até a condenação final, na forma do pedido acima especificado; b) seja fixada multa diária para o caso de descumprimento da sentença proferida, em valor fixado por Vossa Excelência, mas não inferior a R$ ,00 (dez mil reais), sem prejuízo do previsto nos 5 e 6 do art. 461 do "/H - Os efeitos da sentenca em ação civil pública têm seu alcance segundo a extensão do dano verificado, podendo ter abrangência nacional, regional ou local. No caso vertente, o objeto da ação envolve indivíduos domiciliados em todo o território nacional, de modo que os efeitos da sentença deverão ter abrangência nacional O art. 16 da Lei n /85, com redação dada pelo art. I da Lei n /97 não limitou os efeitos da decisão ao local correspondente à competência territorial do órgão prolator, porquanto não se confunde a discussão de mérito que possui eficácia erga omnes, atingindo todos aqueles que se encontram na situação descrita na inicial, com questão referente a critérios de fixação de competência, que é a matéria efetivamente tratada pelo aludido dispositivo legal." 14/15

15 Código de Processo Civil e de responsabilização criminal, na forma do artigo 330 do Código Penal (vide REsp /RS, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 07/11/2006, DI 27/11/2006 p. 307, bem como HC 86047/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, , Informativo do STF n 404); c) condenação da ré ao pagamento dos honorários advocatícios e demais despesas e custas processuais, devendo os valores ser recolhidos ao Fundo de que trata a Lei n 7.347/85; e d) a isenção do pagamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nos termos do que dispõe a Lei n 7.347/85. Protesta provar os fatos alegados por todos os meios admitidos em Direito, notadamente, juntada de documentos, oitiva de testemunhas e a realização de perícias. Dá-se a presente causa o valor de R$ ,00 (dez mil reais). Termos em que, pede deferimento. r- CI O DIA São Paulo, 14 de agosto de ON curador a Repú lica 15/15

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