UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PRISCILLA BENTO E SILVA DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO ESTRANGEIRO RESIDENTE NO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PRISCILLA BENTO E SILVA DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO ESTRANGEIRO RESIDENTE NO BRASIL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PRISCILLA BENTO E SILVA DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO ESTRANGEIRO RESIDENTE NO BRASIL CURITIBA 2013

2 PRISCILLA BENTO E SILVA DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO ESTRANGEIRO RESIDENTE NO BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Ciências Jurídicas da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professor Oswaldo Pacheco Lacerda Neto CURITIBA 2013

3 TERMO DE APROVAÇÃO PRISCILLA BENTO E SILVA DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO ESTRANGEIRO RESIDENTE NO BRASIL Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção da conclusão de grau de bacharelado do Curso de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba,,, Bacharelado em Direito Universidade Tuiuti do Paraná Prof. Eduardo de Oliveira Leite Coordenador do Núcleo de Monografias do Curso de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná Orientador: Prof. Dr. Oswaldo Pacheco Lacerda Neto Universidade Tuiuti do Paraná Prof. (a) Dr. (a) Universidade Tuiuti do Paraná Prof. (a) Dr. (a) Universidade Tuiuti do Paraná

4 Dedico esta monografia a meu marido Alessandro Roberto de Bruyn e minha família pelo apoio prestado. Aos meus amigos pelo companheirismo e a todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho.

5 Agradeço ao meu marido Alessandro Roberto de Bruyn pela compreensão, companheirismo e carinho. Agradeço especialmente ao professor Oswaldo Pacheco Lacerda Neto, por ter compartilhado seus conhecimentos e gentilmente ter me orientado e cedido seu tempo, para conclusão do presente trabalho. Agradeço meus familiares, em especial minha mãe Maria Aparecida Bento, meus amigos e professores pela paciência e apoio. A todos que, de alguma forma, contribuíram para a concretização deste trabalho, registro meu sincero agradecimento.

6 A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Franz Kafka

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO SEGURIDADE SOCIAL CONCEITO Ramos da Seguridade Social Assistência social Saúde Previdência social ASSISTÊNCIA SOCIAL Evolução histórica da Assistência Social no contexto da Seguridade Social no mundo Antiguidade Idade Média Estado Absolutista Estado Liberall Estado do Bem Estar Social (Welfare State) Neoliberalismo EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CONTEXTO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL Constituição Federal de Constituição Federal de Constituição Federal de Constituição Federal de Constituição Federal de Constituição Federal de Constituição Federal de OBJETIVOS PRINCÍPIOS Princípios Constitucionais explícitos Princípio da universalidade de cobertura e atendimento Princípio da seletividade e distributividade de benefícios e serviços Princípio da proteção aos indivíduos em situação de

8 vulnerabilidade ou risco social Princípio da promoção da integração à sociedade e ao mercado de trabalho Princípio da descentralização político administrativa Princípio da participação popular Princípios Constitucionais Implícitos Princípio do respeito à dignidade do cidadão Princípio da ampla divulgação de prestações programas e projetos assistenciais ORGANIZAÇÃO E GESTÃO CUSTEIO BENEFÍCIO PREVISÃO LEGAL DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA LOAS REQUISITOS LEGAIS PARA A CONCESSÃO DO LOAS Critério Objetivo Comprovação de hipossuficiência Critério Subjetivo Do amparo social ao idoso Do amparo social ao portador de deficiência DA POSSIBILDIADE DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO ESTRANGEIRO DA REPERCURSSÃO GERAL DO PROJETO DE LEI CONCLUSÃO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA... 59

9 RESUMO Trata da possibilidade de concessão de benefício assistencial ao estrangeiro residente no país. O presente trabalho tem como escopo abordar o direito do estrangeiro a obtenção de benefício assistencial, através da análise de aspectos econômicos, jurídicos e sociais pertinentes ao tema, tendo em vista as diversas controvérsias jurisprudenciais acerca do referido benefício assistencial. Pretende-se demonstrar a possibilidade de concessão de benefício assistencial ao estrangeiro residente no Brasil através da análise de dispositivos constitucionais e da inserção do Brasil na ordem internacional pela adesão a tratados internacionais assecuratórios de direitos humanos. Foi utilizada metodologia de pesquisa bibliográfica da doutrina previdenciária e da jurisprudência dos tribunais federais e superiores para a realização de pesquisa bibliográfica e teórica..a partir de uma breve análise da questão à luz dos princípios constitucionais, podemos deduzir a equiparação de direitos e deveres entre os nacionais e estrangeiros. A Dignidade da pessoa humana é um princípio base e orientador de qualquer Estado Democrático de Direito que tenha como objetivo o desenvolvimento humano e bem estar social. Neste contexto, a assistência social, contemplada em nosso no ordenamento jurídico, no artigo 203 da Constituição Federal de 1988, a qual é regulamentada pela Lei n.º 8.742/93 (Lei de Assistência Social), traz os requisitos para a obtenção do benefício assistencial. Palavras-chave: benefício assistencial LOAS, Lei n 8.742/93, estrangeiro residente no país.

10 9 1 INTRODUÇÃO Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e redução das desigualdades sociais e regionais, conforme explicitado no at. 3. º da Constituição Federal. A assistência social, prevista nos art. 203 e 204 da Carta Magna é um dos instrumentos que viabiliza a consecução de tal objetivo. A assistência social tem como escopo amparar aqueles que se encontram em situação de miséria e, por conseguinte, incapazes de prover a sua própria subsistência de forma digna. O inciso V, do art. 203 da CF/88, trata de maneira clara e objetiva que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. Portanto, o recebimento de tal benefício independe de filiação junto a previdência social ou qualquer tipo de contribuição prévia ou período estipulado de carência. Observamos ainda, que a Constituição Federal, não faz qualquer distinção entres nacionais ou estrangeiros, tampouco faz menção à relação jurídica ou política entre o indivíduo e Estado, bastando, portanto, que o assistido preencha os requisitos estipulados em lei. De acordo com o doutrinador MASSAYUKI TSUTIYA (2008, p. 437) os critérios previstos em lei podem ser divididos em requisito subjetivo e objetivo: quais sejam, ser idoso por idoso entende-se o indivíduo com 65 anos de idade ou mais, conforme prevê o art. 34 do estatuto do idoso, Lei n / ou portador de deficiência física que não possua meios de prover à própria vida ou de tê-la provida pela sua família, cuja renda per capita seja inferior à ¼ do salário mínimo vigente (art. 3.º, parágrafo 3.º da Lei 8.742/93). Dispõe ainda o art. 34 da Lei /2003 (Estatuto do Idoso), o benefício de assistência social concedido à um outro membro familiar, não servirá de base de cálculo da renda familiar per carpita para a concessão do benefício à outras pessoas pertencentes ao mesmo grupo familiar.

11 10 O benefício não será pago quando ausentes as condições que deram origem a concessão do benefício ou pelo falecimento do beneficiário. O benefício assistencial é intransferível e, portanto, não gera direito de pensão aos dependentes. Foi regulamentado pela Lei n.º 8.742/93, denominada Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), no art. 20. O benefício visa garantir o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, insculpido no art. 1.º da Constituição Federal que assim dispõe: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; A dignidade da pessoa humana está diretamente ligada ao provimento de condições mínimas necessárias a existência e desenvolvimento do ser humano. Não há de se falar em promoção da dignidade da pessoa pelo Estado sem a atuação direta deste, quando se faz necessário. Nesse sentido preceitua o professo Celso Ribeiro de Bastos: Embora dignidade tenha um conteúdo moral, parece que a preocupação do legislador constituinte foi mais de ordem material, ou seja, a de proporcionar às pessoas condições para uma vida digna, principalmente no que tange ao fator econômico. Por outro lado, o termo "dignidade da pessoa" visa a condenar práticas como a tortura, sob todas as suas modalidades, o racismo e outras humilhações tão comuns no dia-a-dia de nosso país. Este foi, sem dúvida, um acerto do constituinte, pois coloca pessoa humana como fim último de nossa sociedade e não como simples meio ara alcançar certos objetivos, como por exemplo econômico.(2002, páginas 248 e 249). Salienta-se ainda, o art. 5.º, parágrafo 2.º da Carta Magna, a qual prevê que direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Senão vejamos: Art.5.º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

12 11 2.º. Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. O Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica que em seu preâmbulo discorre sobre a natureza dos direitos fundamentais reconhecendo-os como os direitos essenciais da pessoa humana que não derivam do fato de ser ela nacional de determinado Estado, mas sim do fato de ter como fundamento os atributos da pessoa humana, razão por que justificam uma proteção internacional. Ademais, todos os direitos previstos no Pacto de São José da Costa Rica, como o direito a vida, a liberdade entre outros, de uma forma ou outra, já se encontram positivados na Carta Magna. Vale ressaltar, que o artigo 32 do referido pacto prevê a solidariedade entres a humanidade. Vejamos: Artigo 32 - Correlação entre deveres e direitos: 1. Toda pessoa tem deveres para com a família, a comunidade e a humanidade. 2. Os direitos de cada pessoa são limitados pelos direitos dos demais, pela segurança de todos e pelas justas exigências do bem comum, em uma sociedade democrática. O princípio da solidariedade também é um princípio constitucional disposto no artigo 3.º, inciso I. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Neste viés, vislumbra-se a possibilidade de concessão de benefícios assistencial ao estrangeiro, tendo em vista o status e o respeito que os direitos humanos possuem dentro do sistema jurídico brasileiro, bem como a observância ao princípio da solidariedade que norteia nossa Constituição, não obstante ser ainda um dos objetivos do Estado Brasileiro.

13 12 2 SEGURIDADE SOCIAL 2.1 CONCEITO Seguridade social é expressão adotada pelo Constituinte de 1988, composta pelo direito à saúde, pela assistência social e pela previdência, conforme dispõe o art. 194 da CF: Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. A Seguridade Social decorre dos fundamentos da República pautados na cidadania e nos Princípios da Dignidade da Pessoa Humana e dos Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa, todos insculpidos no art. 1.º da Carta Magna. Senão vejamos: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I in omissis II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa Ademais, o art. 3.º da Constituição Federal apresenta os objetivos fundamentais da República: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. A construção de uma sociedade livre, justa e solidária, repousa na consecução dos objetivos dispostos no art. 3.º da Constituição Federal, orientando-se pelos princípios e fundamentos expostos no art. 1.º da Carta Magna.

14 13 A professora e doutrinadora Marisa Ferreira dos Santos define a conceitua seguridade social como: Trata-se de normas de proteção social, destinadas a prover o necessário para a sobrevivência com dignidade, que se concretizam quando o indivíduo, acometido de doença, invalidez, desemprego, ou outra causa, não tem condições de prover seu sustento ou de sua família (2012, pg. 35) [grifo do autor]. Já o professor e doutrinador Augusto Massayuki Tsutiya define a seguridade da seguinte forma: O constituinte determinou que responsável pela Seguridade Social composta por Saúde, Previdência e Assistência Social, é a sociedade, que conjuntamente com o Poder Público, deverá encetar diversas ações para atingir os objetivos nela colimados. (2008, pagina 25). Possui como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais, conforme dispõe o art. 193 da carta Magna. Trata-se de uma proteção social, englobando, portanto, os direitos sociais como o direito à educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade, à infância e a assistência aos desamparados, todos elencados no art. 6.º da CF/88, que assim dispõe: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Observa-se, desta forma, que fora traçado como objetivo precípuo a criação de um sistema protetivo, capaz de atender aos anseios e necessidades de todos os membros da comunidade como um todo, dentro da esfera social. 2.2 RAMOS DA SEGURIDADE SOCIAL Assistência Social Encontra-se positivada nos art. 203 e 204 da CF/88, por ser um dos pilares da Seguridade Social, abarcado na parte que trata da Ordem Social.

15 14 A Assistência Social tem como escopo a proteção social aos hipossuficientes, através do pagamento de benefícios assistenciais àqueles que deles necessitam, preenchidos os requisitos legais e independentemente de prévia contribuição ou cumprimento de período de carência. Encontra-se disposto no art. 203 da Constituição Federal de 1988: Art A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. A lei 8742/93 regulamenta o art. 203, V da CF/88. Entre os objetivos traçados pela Lei 8742/93, que dispõe sobre a Assistência Social encontram-se a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente; a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; a promoção da integração ao mercado de trabalho; a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos, a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões sócio assistenciais (art. 2.º da LOAS). Busca-se, através da referida lei, a proteção daqueles indivíduos mais desfavorecidos e, portanto, mais vulneráveis, sendo-lhes proporcionado e garantido, uma prestação assistencial, objetivando prover-lhes o mínimo necessário para uma existência digna. Logo, a assistência social visa garantir meios de subsistência às pessoas que não tenham condições de suprir o próprio sustento, dando especial atenção às crianças, velhos e deficientes, independentemente de contribuição à seguridade social.

16 Saúde Dispõe o art. 196 da Constituição Federal: Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Desta forma, a saúde é um dos três pilares que compõe o sistema de seguridade social. Para Massayuki Tsutiya: Trata-se de direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. É direito subjetivo público. O Estado tem obrigação de prestá-lo, independentemente de contribuição (2008, p. 25). O art. 2.º da lei 8080/90 prevê: Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. O artigo de lei supracitado se coaduna com o Princípio da Dignidade Humana, no qual se insere o Princípio da Universalidade, nas suas duas dimensões (atendimento e cobertura). A saúde aqui é interpretada em sentido lato, abrangendo o bem estar físico, mental e social, conforme previsto no art. 3.º, parágrafo único da Lei 8080/90. Vejamos: Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. Nas palavras do doutrinador MASSAYUKI TSUTIYA:

17 16 Uma definição mais ampla é apresentada pela Organização Mundial de Saúde, que conceitua a saúde como a situação de completo bem-estar físico e mental do ser humano. Nessa perspectiva, o conceito de saúde depende de condicionamentos mais amplos do que o simples estado individual de estar são. São condicionamentos biológicos (sexo, idade, herança genética), o meio físico (ocupação territorial, alimentação), socioeconômico e cultural (níveis de emprego e renda, educação e lazer, liberdade etc.) (2008, p. 393). De uma forma geral, a lei 8080/90 regula em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado (art. 1.º) Previdência Social A previdência social é um dos ramos da seguridade social. De acordo com o doutrinador AUGUTO MASSAYUKI TSUTIYA a relação jurídicoprevidenciária baseia-se no binômio evento-proteção social, tendo como fundamento a necessidade social. Nas palavras de AUGUTO MASSAYUKI TSUTIYA: Ocorrido o evento gerador do infortúnio, nasce o direito à prestação social caso o segurado ou seus dependentes se encontrem em estado de necessidade social. Com isso se desloca a questão a ser analisada em direção ao evento e não ao risco, como defende a maioria dos doutrinadores. (2.008, p. 187). Já Feijó Coimbra defende a tese de haver três categorias de normas. Segundo o doutrinador, a primeira estabelece a relação de filiação. Em suas palavras: A primeira das categorias por que se distribuem as regras de Direito Previdenciário determina a relação de vinculação ou de filiação. É a que se instaura quando tem lugar o fato da vida material a que a lei atribui força para vincular o cidadão, que dele participa, sob certa forma e em certo tempo, a um sistema estatal de proteção. Pode-se fixar seu conceito como a que liga um cidadão a uma instituição previdenciária, tornando-o segurado seu, e se instaura, de modo automático, no momento mesmo em que dito cidadão exibe as condições, na lei mencionadas como caracterizadoras dos segurados da referida instituição. (2001, p. 66).

18 17 A segunda relação jurídica é a de amparo ou de proteção, que se caracteriza pelo preenchimento dos requisitos legais para obtenção da prestação prevista em lei (2001, página 67). A terceira relação jurídica é a de custeio, ou seja, somente àqueles que contribuem podem se beneficiar desta proteção. Nas palavras de Feijó Coimbra: Finalmente, a terceira das relações jurídicas é a de custeio, expressão que preferimos à cotização, já que, como se verá oportunamente, a previdência social caminha, de modo decidido, para despegar-se das fórmulas de custeio por contribuições pessoais dos segurados, das cotas de salário, ao cabo (2001, p. 67). Assim, sendo, verifica-se que a relação jurídica entre o indivíduo e a Previdência se pauta em três requisitos: filiação à previdência, preenchimento dos requisitos legais para a concessão do benefício, assim como contribuição financeira.

19 18 3 ASSISTÊNCIA SOCIAL O art. 6.º da Constituição Federal dispõe que a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância e a assistência aos desamparados constituem direitos sociais. Assevera o professor e doutrinador José Afonso da Silva : [...] os direitos sociais, como dimensão dos direitos fundamentais do homem, são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direita ou indiretamente, enunciada em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais. São, portanto, direitos que se ligam ao direito de igualdade.( 2008, p. 286). Eles se subdividem em direitos sociais relativos ao trabalhador, direitos sociais relativos a seguridade, direitos sociais relativos à educação e à cultura; direitos sociais relativos à moradia; direitos sociais relativos à família, criança, adolescente e idoso e direitos sociais relativos ao meio ambiente. Neste prisma, abordaremos com mais profundidade a assistência social, que encontra-se inserida dentro dos diretos sociais relativos à seguridade social. 3.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CONTEXTO DA SEGURIDADE SOCIAL NO MUNDO Antiguidade A assistência social constiui-se num dos primeiros sistemas de proteção social, desde o Código de Hamurab, do Código de Manú (Ìndia) e da Lei das XII Tábuas, passando pela Era Contemporânea por meio das famosas Poor Laws, de inspiração inglesa (TSUTIYA, 2008, p.415). Tais códigos continham preceitos de proteção às pessoas necessitadas assim como os trabalhadores, no entanto, não consistia ainda em um uma garantia propriamente dita, vez que ausentes mecanismos jurídicos capazes de coagir o Estado observar tal preceito Idade Média

20 19 Na Idade Média surgiu o sistema de proteção social denominado mutualismo. Nas palavras do doutrinador Augusto Massayuki Tsutiya: Consistia na contribuição financeira de um grupo de pessoas visando à proteção recíproca. Formavam-se fundos para socorrer membros do grupo em momentos de dificuldade.como exemplo desse sistema, citem-se os sodalitates romanos, os coleggia e heterias, as confradias, as guildas ou ligas (na Idade Média). (2008, pg. 4). A Idade Média se caracterizou pela presença de uma sociedade eminentemente estamental (clero, nobreza e povo), e pela presença de feudos, que instituíam os seus regramentos individualmente, pouco se importando com a grande maioria. No entanto, com o decorrer das transformações sociais, em especial a Revolução Industrial, que mudou as relações de trabalho assim como os fatores de risco decorrente desta relação, criou-se a necessidade de se repensar um sistema mais plural e de maior alcance, com o escopo de propiciar uma maior cobertura aos necessitados Estado Absolutista Em 1601, ao final do reinado da Rainha Elizabeth na Inglaterra, foi criada a lei dos pobres, que previa a concessão de auxilio financeiro aos necessitados, tendo se pautado nos princípios de assistência pelo trabalho, obrigatoriedade de contribuições para fins assistenciais. Ademais, atribuiu-se as paróquias a assistência de socorros e de trabalho Estado Liberal O Estado Liberal caracterizou-se pela intervenção mínima do Estado na sociedade. Surge no séc. XVIII e se pauta em valores burgueses, quais sejam, a liberdade, propriedade privada, individualismo entre outros. Buscava-se uma limitação do poder estatal de forma a facilitar as relações comerciais.

21 20 A obra A Riqueza das nações do economista Adam Smith, que abordava tais questões, foi um marco tanto no campo do pensamento econômico quanto jurídico. O acúmulo de capital, oriundo do comércio colonial, a abundância de matéria prima e mão de obra e a existência de um mercado consumidor, foi um campo fértil para a eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra. No entanto, o crescimento social não desenvolveu- se tanto como o tecnológico e econômico, ante a total ausência de regulação das condições de trabalho que vigoravam na época. Os ideais liberais que imperavam naquele período, impediam a intervenção do Estado na economia, não havendo, portanto, nenhuma regulação estatal que equilibrasse as relações de trabalho vigentes. Nas palavras de Augusto Massayuki Tsutiya; A burguesia, acuada diante dos crescentes movimentos sociais, como sempre acontece, preferiu entregar os anéis para não perder os dedos. Para evitar tal desígnio, houve por bem instituir sistema de proteção social aos trabalhadores. (2008, p. 5). Assim, em 1886, o Chanceler Ottto Von Bismark das Alemanha, desenvolveu um projeto de proteção aos trabalhadores na forma de um seguro social, que fora base para a criação do seguro contra a velhice e a invalidez. O sistema possuía a base tríplice de custeio: empregados, empregadores e o Estado. Outros países europeus adotaram o sistema bismarckiano, como a França e a Inglaterra, tendo se universalizado a ponto de atingir a América assim como a Ásia Estado do Bem Estar Social (Welfare State) O Estado do Bem-Estar Social se caracteriza pela atenção dispensada aos setores sociais fundamentais, no que tange a garantia das condições mínimas para o desenvolvimento humano de forma digna e sadia, bem como o direito de acesso desses serviços por parte do cidadão. O modelo beveridgeano, criado no governo do então Presidente Franklin Roosevelt, prescindia de contribuição por parte do segurado, possuindo, portanto, caráter de proteção universal.

22 21 Afirma o doutrinador Augusto Massayuki Tsutiya: O Presidente Roosevelt preocupado com a questão social, colocou em prática a política do New Deal, embasado na filosofia do Welfare State (Estado do Bem Estar Social). Baseava-se no princípio de que o Estado Democrático tem o dever de assegurar a cada cidadão um nível de vida suficientemente digno e colocar acima de tudo o bem-estar social. Para sua implementação, criou-se o célebre Social Security Act, em 1935, que se tornaria a seguridade social americana. (2008, p.6). O artigo 85 da Declaração Universal dos Direitos do Homem dispõe sobre a seguridade social nos seguintes termos: Art. 85 Todo o homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos, os serviços sociais indispensáveis, o direito à seguridade social no caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice, ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora do seu controle (ONU, 1948, Declaração Universal). Desta forma, a Declaração Universal dos Direitos do Homem inclui a proteção previdenciária como um direito fundamental da pessoa humana Neoliberalismo O Neoliberalismo, suplantou de forma gradativa a o ideal de Estado Social, através de um recuo da intervenção estatal, dando maior margem de auto regulação do mercado. No Brasil tal política tem causado grandes retrocessos, principalmente no tocante às conquistas no âmbito previdenciário alcançado pela Constituição de Porém, apesar dos avanços políticos assegurados na Constituição Federal de 1988 (englobando Saúde, Previdência e Assistência Social), a lógica privatista vem se constituindo na prática, a principal característica das políticas sociais. A década de 1980 é marcada por conquistas legais, mas ao mesmo tempo inicia-se no país a partir do governo Collor ( ) e no governo de Fernando Henrique Cardoso ( ), estendendo-se ao governo atual, a construção de um projeto político de inspiração neoliberal que atendendo aos interesses internacionais, procura ajustes estruturais. Isto às custas da redução de investimentos públicos na área social, reduzindo os ganhos diretos e indiretos da classe trabalhadora, com vistas ao equacionamento da crise fiscal. Portanto, desestruturam-se conquistas sociais que constitui o legado histórico de fundamental importância para o sistema de proteção social. (ARAÚJO, 2009, p. 4).

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social 1.4.7.3. Contribuições do art.195 CF Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social (previdência, saúde e assistência social), espécies de contribuições sociais, como

Leia mais

Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o

Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o art.195, CF, comentando os seus principais parágrafos, para fins de concurso público! Alberto Alves www.editoraferreira.com.br 1º As

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL I RISCO SOCIAL 04/08/2014. Aula 1. RISCO SOCIAL Incapacidade ou impossibilidade de trabalhar. Saúde. Assistência Social

PREVIDÊNCIA SOCIAL I RISCO SOCIAL 04/08/2014. Aula 1. RISCO SOCIAL Incapacidade ou impossibilidade de trabalhar. Saúde. Assistência Social PREVIDÊNCIA SOCIAL Aula 1 - RISCO SOCIAL - CONCEITOS DE SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PREVIDÊNCIA SOCIAL - PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL I RISCO SOCIAL Trata-se de acontecimentos, pela natureza das coisas

Leia mais

Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS

Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS SUAS E SISAN MARCO LEGAL - Art. 6º da CF/88 : São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,

Leia mais

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 Direito Previdenciário 67. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar

Leia mais

Seguridade Social conceituação e princípios constitucionais

Seguridade Social conceituação e princípios constitucionais Seguridade Social conceituação e princípios constitucionais Seguridade Social Existe no Brasil um sistema de proteção social destinado a proteger todos os cidadãos em todas as situações de necessidade,

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE 1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação

Leia mais

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2UNIVERSALIDADE DE COBERTURA

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 117, DE 2011 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 117, DE 2011 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 117, DE 2011 (Apensos: Projetos de Lei n os 130, 289, 561, 747, 911, 1.389, 1.629, 2.238 e 2.543, de 2011) Altera dispositivos da Lei nº 8.742,

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua ... Lei nº 8.742, conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) art. 1º define a assistência social como um direito do cidadão e

Leia mais

3 o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (NR).

3 o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (NR). PROJETO DE LEI Altera a Lei n o 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1 o Os arts. 6 o, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 22 e

Leia mais

Disciplina: modernidade e Envelhecimento Curso de Serviço Social 3º e 5º Semestre Políticas públicas para idosos 1 Marco Legal Nacional Constituição Federal (1988) Art. 202 Inciso I Ao idoso é assegurado

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua LOAS benefício de prestação continuada (BPC), previsto pelo art. 203 da Constituição. garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência

Leia mais

PROJETO RETA FINAL QUESTÕES COMENTADAS. INSS - FCC www.beabadoconcurso.com.br Todos os direitos reservados. - 1 -

PROJETO RETA FINAL QUESTÕES COMENTADAS. INSS - FCC www.beabadoconcurso.com.br Todos os direitos reservados. - 1 - INSS - FCC www.beabadoconcurso.com.br Todos os direitos reservados. - 1 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO SÚMARIO UNIDADE 1 Seguridade Social (Origem e evolução legislativa no Brasil; Conceituação; Organização

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da organização do sistema nacional de emprego, para a adoção de políticas

Leia mais

2. O que a Funpresp Exe traz de modernização para o sistema previdenciário do Brasil?

2. O que a Funpresp Exe traz de modernização para o sistema previdenciário do Brasil? Perguntas Frequentes 1. O que é a Funpresp Exe? É a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo, criada pelo Decreto nº 7.808/2012, com a finalidade de administrar

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 314, DE 2013

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 314, DE 2013 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 314, DE 2013 Altera o art. 5º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, para que os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União,

Leia mais

Incentivos do Poder Público à atuação de entidades civis sem fins lucrativos, na área social. (1) renúncia fiscal

Incentivos do Poder Público à atuação de entidades civis sem fins lucrativos, na área social. (1) renúncia fiscal Incentivos do Poder Público à atuação de entidades civis sem fins lucrativos, na área social Associação Fundação Privada Associação Sindical Partidos Políticos (1) renúncia fiscal Subvencionada 1 Entidades

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PROJETO DE LEI Nº 274, DE 2007

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PROJETO DE LEI Nº 274, DE 2007 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 274, DE 2007 Acrescenta parágrafo 3º ao art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Benefícios

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

Questões Dissertativas (máximo 15 linhas)

Questões Dissertativas (máximo 15 linhas) Questões Dissertativas (máximo 15 linhas) 1) O que é tributo? Considerando a classificação doutrinária que, ao seguir estritamente as disposições do Código Tributário Nacional, divide os tributos em "impostos",

Leia mais

OISS ORNIZATION INTERNATIONAL DE SEGURIDAD SOCIAL BRASIL

OISS ORNIZATION INTERNATIONAL DE SEGURIDAD SOCIAL BRASIL OISS ORNIZATION INTERNATIONAL DE SEGURIDAD SOCIAL EVOLUTION CONSTITUCIONAL DEL CONCEPTO DE SEGURIDAD SOCIAL BRASIL Marisa Vasconcelos Evolução Histórica Mundial Declaração Universal dos Direitos do Homem

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários Requisitos específicos g) Aposentadoria por idade Art. 48 da Lei 8.213/91: A aposentadoria por idade será devida

Leia mais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Contribuições de Melhoria A contribuição

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

Pagamento da Renda Mensal Vitalícia por Idade

Pagamento da Renda Mensal Vitalícia por Idade Programa 1282 Proteção Social ao Idoso Objetivo níveis de complexidade e demandas do território, em conformidade com os pressupostos do Sistema Único de Assistência Social, e primando pela convivência

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS 1 - O que vem a ser regime próprio de previdência social (RPPS)? R: É o sistema de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, ao

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ESTUDO ESTUDO QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Cláudia Augusta Ferreira Deud Consultora Legislativa da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário ESTUDO ABRIL/2007 Câmara dos Deputados

Leia mais

PROJETO DE LEI N 505/2013 CAPÍTULO I DOS BENEFÍCIOS E SEUS OBJETIVOS

PROJETO DE LEI N 505/2013 CAPÍTULO I DOS BENEFÍCIOS E SEUS OBJETIVOS PROJETO DE LEI N 505/2013 REGULAMENTA OS BENEFÍCIOS EVENTUAIS PREVISTOS NA LEI FEDERAL N.º 8.472/93 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Povo do Município de Nepomuceno, Minas Gerais, por seus representantes legais

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Emendas Constitucionais Emendas Constitucionais de Revisão Ato das Disposições

Leia mais

Prefeitura Municipal de Itanhangá Gestão 2005/2008

Prefeitura Municipal de Itanhangá Gestão 2005/2008 LEI Nº 019/2005 DATA: 10 DE MARÇO DE 2005. SÚMULA: CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL DA OUTRAS PROVIDÊNCIS. O Sr. VALDIR CAMPAGNOLO, Prefeito Municipal de Itanhangá, Estado de Mato Grosso,

Leia mais

Quadro comparativo da Medida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de 2014

Quadro comparativo da Medida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de 2014 Quadro comparativo da 1 Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990 Art. 3º Terá direito à percepção do segurodesemprego o trabalhador dispensado sem justa causa que comprove: I - ter recebido salários de pessoa

Leia mais

Resumo de Direito Previdenciário de Servidores Públicos. Atualizado até a EC n. 70/2012

Resumo de Direito Previdenciário de Servidores Públicos. Atualizado até a EC n. 70/2012 Resumo de Direito Previdenciário de Servidores Públicos Atualizado até a EC n. 70/2012 Dânae Dal Bianco Procuradora do Estado de São Paulo, mestre em Direito da Seguridade Social pela Universidade de

Leia mais

PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO PODER EXECUTIVO

PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO PODER EXECUTIVO Universidade Federal de Mato Grosso Pró-Reitoria Administrativa Secretaria de Gestão de Pessoas PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO PODER EXECUTIVO Cuiabá-MT Abril/2014 O QUE

Leia mais

Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO

Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO A Regra é a incidência do IR e das contribuições para

Leia mais

Previdência Social sob a forma de Regime Geral

Previdência Social sob a forma de Regime Geral Previdência Social sob a forma de Regime Geral Estrutura do Sistema Previdenciário no Brasil Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Obrigatório,

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Irma Martins Moroni da Silveira FALAR DA CONTEMPORANEIDADE É REFLETIR SOBRE O TEMPO PRESENTE Falar do hoje da Assistência Social; Como

Leia mais

Histórico da Seguridade Social

Histórico da Seguridade Social Histórico da Seguridade Social Capítulo I Histórico da Seguridade Social 1. Técnico do Seguro Social INSS 2012 FCC Grau de Dificuldade: Médio O INSS, autarquia federal, resultou da fusão das seguintes

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br LEI Nº 1342 /2014 Dispõe sobre a criação e regulamentação do Programa Social de Garantia aos Direitos Fundamentais de Moradia, Alimentação e Saúde no Município de Santana da Vargem, a organização e o funcionamento

Leia mais

EC 70/12 E MUDANÇAS NA LEI 9.717/98

EC 70/12 E MUDANÇAS NA LEI 9.717/98 SPPS Secretaria de Políticas de Previdência Social Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público-DRPSP EC 70/12 E MUDANÇAS NA LEI 9.717/98 BENTO GONÇALVES, 25 de Maio de 2012 1 EMENDA CONSTITUCIONAL

Leia mais

Local: Plenário 3 - Senado Federal 08/12/2009

Local: Plenário 3 - Senado Federal 08/12/2009 Seminário de Comissões Desoneração da Folha de Pagamento Local: Plenário 3 - Senado Federal 08/12/2009 Luigi Nese Presidente da Confederação Nacional de Serviços CNS e do CODEFAT PIB: Por Setor da Economia

Leia mais

PRINCÍPIOS e recomendações para um novo modelo previdenciário

PRINCÍPIOS e recomendações para um novo modelo previdenciário Confederação Confederação Confederação Confederação Confederação da Agricultura e Nacional do Nacional da Nacional das Nacional do Pecuária do Brasil Comércio Indústria Instituições Transporte Financeiras

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br A isenção da contribuição previdenciária dos servidores públicos (abono de permanência) Luís Carlos Lomba Júnior* O presente estudo tem como objetivo traçar breves considerações

Leia mais

GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005

GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005 GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005 O Plenário do Conselho de Previdência Social em sua 6ª Reunião Ordinária, realizada em 02/03/2005,

Leia mais

Sugestão Legislativa nº 35, de 2003

Sugestão Legislativa nº 35, de 2003 COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Sugestão Legislativa nº 35, de 2003 Dispõe sobre a criação do passe livre para idosos maiores de 65 anos, no uso do transporte rodoviário municipal, intermunicipal,

Leia mais

Constituição Federal

Constituição Federal Constituição Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14 Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Leia mais

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI N Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC, altera as Leis n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, n. 8.121, de 24 de julho de 1991 e n. 10.260, de 12 de julho

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS EMPRESÁRIOS EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

QUESTÕES INICIAIS PARA A DISCUSSÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DO SUAS

QUESTÕES INICIAIS PARA A DISCUSSÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DO SUAS QUESTÕES INICIAIS PARA A DISCUSSÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DO SUAS Janice Merigo Docente UNISUL Assistente Social FECAM social@fecam.org.br POLÍTICA SOCIAL Ações coletiva que concretiza direitos

Leia mais

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I DISPOSIÇÕES

Leia mais

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor 2 Lei 13.134/2015 2.2 Conteúdo da Lei 13.134/2015: Altera as Leis no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina)

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) Cria isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 297, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 297, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 297, DE 2006 Inclui as doações aos Fundos controlados pelos Conselhos de Assistência Social na permissão para dedução do imposto de renda devido pelas pessoas físicas e jurídicas.

Leia mais

Terceiro Setor, ONGs e Institutos

Terceiro Setor, ONGs e Institutos Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de

Leia mais

INCENTIVOS FISCAIS, UMA VISÃO GERAL

INCENTIVOS FISCAIS, UMA VISÃO GERAL INCENTIVOS FISCAIS, UMA VISÃO GERAL Danilo Brandani Tiisel danilo@socialprofit.com.br MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS Características da Atividade Atividade planejada e complexa: envolve marketing, comunicação,

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Cantando as Diferenças, destinado a promover a inclusão social de grupos discriminados e dá outras providências. O

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO 1. Da Previdência Social DIREITO PREVIDENCIÁRIO Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem

Leia mais

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA. Direitos e Deveres do Cidadão - 2013

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA. Direitos e Deveres do Cidadão - 2013 P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA Direitos e Deveres do Cidadão - 2013 Todos os seres humanos nascem com direitos. MAS para terem validade, os direitos de uma pessoa têm de ser respeitados pelas

Leia mais

INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010

INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010 INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010 DISPÕE SOBRE APROVAÇÃO DO BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO. O Conselho Municipal de Assistência Social de Indaial, no uso de suas

Leia mais

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO Secretaria de Políticas Públicas de Emprego Departamento de Emprego e Salário Coordenação-Geral do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e Identificação Profissional SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL NOVAS

Leia mais

Audiência Pública na Comissão do Trabalho, Administração e de Serviço Público. junho de 2007

Audiência Pública na Comissão do Trabalho, Administração e de Serviço Público. junho de 2007 Audiência Pública na Comissão do Trabalho, Administração e de Serviço Público junho de 2007 Sumário Regulamentação do direito de greve dos servidores públicos Previdência complementar dos servidores da

Leia mais

Prova Comentada TRT/SP Direito Previdenciário. XX. (Analista Judiciário Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014):

Prova Comentada TRT/SP Direito Previdenciário. XX. (Analista Judiciário Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014): Prova Comentada TRT/SP Direito Previdenciário XX. (Analista Judiciário Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014): 54. Uma vez criados por lei do ente federativo, vinculam-se aos regimes próprios de previdência social

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva

Leia mais

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE TAILANDIA GABINETE DO PREFEITO

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE TAILANDIA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 239/2009, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009. Dispõe sobre a regulamentação dos benefícios eventuais no âmbito das política públicas de Assistência Social no município de Tailândia e dá outras providências.

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I Da Educação Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI COMPLEMENTAR Nº 13.757, DE 15 DE JULHO DE 2011. (publicada no DOE nº 137, de 18 de julho de 2011) Dispõe sobre

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 027/2014 DE 25 DE ABRIL DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 027/2014 DE 25 DE ABRIL DE 2014 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 027/2014 DE 25

Leia mais

O CÔMPUTO DO TEMPO DE PERCEBIMENTO DO SEGURO-DESEMPREGO PARA FINS DE APOSENTADORIA

O CÔMPUTO DO TEMPO DE PERCEBIMENTO DO SEGURO-DESEMPREGO PARA FINS DE APOSENTADORIA O CÔMPUTO DO TEMPO DE PERCEBIMENTO DO SEGURO-DESEMPREGO PARA FINS DE APOSENTADORIA * Juliana de Oliveira Xavier Ribeiro 1) Introdução A finalidade do presente texto é demonstrar a natureza jurídica do

Leia mais

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho.

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. Att. Consulta Formulada. Quesitos: 1) Quais são os direitos que os cooperados e seus dependentes, como segurados da Previdência Social, possuem?

Leia mais

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e; RESOLUÇÃO CSA 02/2009 REFERENDA A PORTARIA DG 02/2008 QUE APROVOU A INSERÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS NÃO OBRIGATÓRIOS NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS OFERTADOS PELAS FACULDADES INTEGRADAS SÉVIGNÉ.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO 1 Projeto de Lei n.º 151, de 30 de junho de 2011. Institui o Programa de Transferência de Renda do Município de Carmo da Cachoeira, e dá outras providências. aprova: A Câmara Municipal de Carmo da Cachoeira,

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO, de 2012. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI DO SENADO, de 2012. O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI DO SENADO, de 2012 Altera a ementa e o art. 1º e acrescenta o art. 2º-A à Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994, que concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO LEI N. 1.598, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2004 Institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que a Assembléia Legislativa do Estado do Acre decreta

Leia mais

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil R I S C O S F I S C A I S (Artigo 4º, 3º da Lei Complementar nº 101/2000) A Lei Complementar n.º 101 de 2002 Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá o Anexo

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Proteção Social Básica

Proteção Social Básica Proteção Social Básica Proteção Social Básica A Proteção Social Básica (PSB) atua na prevenção dos riscos por meio do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Regulamenta o inciso II do 4º do art. 40 da Constituição, que dispõe sobre a concessão de aposentadoria especial a servidores públicos que exerçam atividade de risco. O CONGRESSO

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

Lei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Lei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Lei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, FAÇO saber que o Poder Legislativo decreta

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 (Apenso: Projeto de Lei nº 4.865, de 2012) Altera o art. 20 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para instituir

Leia mais

Remuneração de expatriados aspectos tributários e previdenciários. Wagner Balera Professor titular e coordenador da Pós-graduação da PUC/SP

Remuneração de expatriados aspectos tributários e previdenciários. Wagner Balera Professor titular e coordenador da Pós-graduação da PUC/SP Remuneração de expatriados aspectos tributários e previdenciários Wagner Balera Professor titular e coordenador da Pós-graduação da PUC/SP Carência Estrutura da Norma a) Critério Material Hipótese Conseqüente

Leia mais

Carolina Romano Brocco

Carolina Romano Brocco Carolina Romano Brocco ORIGEM DA PROTEÇÃO SOCIAL Famílias assistência voluntária. Grupos de mútuo associações para a proteção contra os riscos sociais. Lei dos Pobres (Poor Law) de 1601 Inglaterra as Igrejas

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTO SOCIAL NA ÁREA DA INFÂNCIA

POLÍTICA DE INVESTIMENTO SOCIAL NA ÁREA DA INFÂNCIA POLÍTICA DE INVESTIMENTO SOCIAL NA ÁREA DA INFÂNCIA NOVOS PARÂMETROS DO CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CONANDA) Carlos Nicodemos DOUTRINA DA INDIFERENÇA Até 1899: Ausência

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL As conquistas mais definitivas da Previdência Social, como um sistema do trabalhador para o trabalhador, estão ligadas às lições aprendidas com os próprios segurados, no tempo e no espaço Extraído do Livro

Leia mais

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro.

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro. 2008 Nº Despacho Projeto de Lei Nº 1637/2008 Estabelece princípios para o planejamento e a execução de políticas públicas do Município do Rio de Janeiro. Autora: Vereadora Andrea Gouvêa Vieira A CÂMARA

Leia mais

PATRÍCIA SABOYA GOMES

PATRÍCIA SABOYA GOMES PARECER N, DE 2005 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter de decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 299, de 2004, que autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Nacional de Inclusão

Leia mais