REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COP Gestão 2011/2012 LOCAL: Auditório da SMA, Prefeitura Municipal de Porto Alegre DATA: 24 de janeiro de 2012, às 18 horas

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1 REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COP Gestão 2011/2012 LOCAL: Auditório da SMA, Prefeitura Municipal de Porto Alegre DATA: 24 de janeiro de 2012, às 18 horas PAUTA: 1. Informes; 2. COORDENADOR: Maria Deloí, Temática de Saúde e Assistência Social; Maurício Melo, UAMPA; e Ronaldo Endler, Gerência do OP. ATA EXTRAORDINÁRIA Nº 017/2012 PAULO SILVA (Gerência do OP): Boa noite a todos. Hoje estamos sem microfone, o pessoal acabou participando da caminhada, vão se atrasar. Enfim, estava muito bonita a mobilização, a organização da caminhada. Por que eu pedi esta reunião extraordinária de hoje? Justamente para tratar as questões finais do Fórum e da nossa participação, principalmente porque ontem fui chamado ali, e na quinta-feira a Presidenta Dilma vai estar participando de uma etapa do Fórum no Gigantinho. Porto Alegre tem sido, ou melhor, o Governo Federal tem sido extremamente parceiro, e vice versa, em uma série de conquistas que estão vindo para a nossa Cidade, a gente pode perceber principalmente na questão do Minha Casa Minha Vida, o quanto tem sido beneficiada a Cidade de Porto Alegre. A própria do mero também, que é uma obra extremamente importante, é uma conquista histórica para a nossa Cidade, daí por diante, como tantas outras que beneficiam nossa Cidade. É importante que o processo do Orçamento Participativo, dos movimentos sociais de Porto Alegre, tenha uma participação efetiva nisso. Normalmente a gente pode dizer, é uma metáfora que diz que periquito que come milho papagaio que acaba levando a fama. Nada ais justo do que quem trabalha, quem faz toda essa mobilização, que trabalha ao longo não só de um período, mas dos 12 meses do ano, porque embora a gente diga que tem um recesso no mês de fevereiro, mas a maioria acaba se envolvendo em uma coisa ou outra, acaba não fazendo recesso nenhum. Então, esse trabalho que vocês têm de participação na Cidade é quase que ininterrupto, é o ano inteiro. E para a gente poder entender um pouco essa lógica de que quem, faz o trabalho, quem mobiliza, quem articula, quem acaba desprendendo recursos próprios para poder buscar alguma coisa para dentro da sua comunidade, de que normalmente as obras e as conquistas de vocês conseguem expansão única e exclusiva para a comunidade de vocês. Se a gente olhar todas as obras... Vou pegar um exemplo, o Residencial Bento Gonçalves, não é uma obra que vai impactar a região, vai impactar toda a Cidade, vai poder abrir a possibilidade de que outras vilas possam entrar com a regularização fundiária, enfim, ma organização. Então, a gente a gente conquista uma obra não é exclusivamente para a comunidade, é para o conjunto da Cidade, porque envolve mobilidade, uma série de questões. Então, está na hora da gente mostrar a nossa cara e quem somos, que é mais do que a oportunidade de quinta-feira, principalmente quem participou da Semana Farroupilha e daquela caminhada, que também foi um dia atípico, de muita chuva, uma semana inteira maravilhosa e no dia 20 de setembro, dia da caminhada, uma chuva torrencial, mas não afugentou ninguém. Não é verdade? Um momento importante, festivo, mostrando a nossa cara pela segunda vez. Na quinta-feira é o momento da gente repetir isso, buscar dentro do nosso armário a nossa camisa do OP e construirmos um grande bloco para também mostrar o nosso poder de participação, de articulação para quem também está sendo parceiro na liberação de recursos na conquista de várias obras para Porto Alegre. Independente da posição política, partidária, ideológica de cada um a gente não pode negar as conquistas que estão vindo para Porto Alegre, também não podemos linkar esse movimento a um movimento partidário ou qualquer coisa parecida. Então, é importante a gente trabalhar no número máximo de pessoas para a gente poder falar com o bloco do OP, um bloco que realmente represente a participação popular em Porto Alegre. Não que os outros sejam menos ou que não representem, mas o processo do Orçamento Participativo tem uma diferença, tem uma característica diferente, tem uma relação diferente com a Cidade. O mundo inteiro, por mais que a gente não saiba, ou saiba, reconhece e fala do processo de participação popular de Porto Alegre. Eu

2 gosto de pegar esse exemplo, que para mim foi surpresa, a capital do mundo, Nova Iorque, hoje tem um processo de participação, de definição, de elaboração do seu orçamento, ou parte de uma parcela do orçamento deles, que muito das ações do processo deles é espelhado no modelo de Porto Alegre. Tchê, eu sou um pouco bairrista, não adianta, a gente acaba sendo um pouco exibido, eu acabo ficando exibido, contente de saber que uma cidade como Nova Iorque acaba tendo um processo espelhado na Cidade de Porto Alegre. Então, é o momento da gente mostrar um pouco mais da nossa cara, mostrar um pouco quem são os atores principais, os protagonistas desse processo de participação. O momento começa agora, mostrar para a própria Presidente que tem investido, que tem mandado recursos para a gente conquistar determinadas coisas importantes em Porto Alegre quem faz isso, que é o cara lá da Vila Esperança Cordeiro, que é um cara lá da Zona Norte, que é um clã do fundo da Lomba do Pinheiro que trabalhar para a questão da cultura popular. É importante mostrar a nossa cara pelo trabalho que a gente faz, senão acaba sempre alguém levado a fama e o protagonista principal acaba ficando para trás. Agora, imagina se a gente se retira do processo, deixa de participar, porque os protagonistas principais são vocês, quem está por trás de vocês são os delegados, enfim, é um conjunto que tem que mostrar mais a sua cara. Então, é extremamente importante a nossa articulação, mostrar para as pessoas que esta vindo para Porto Alegre que o processo do Orçamento Participativo tem uma participação efetiva, que ajuda a construir as políticas públicas para a Cidade. Então, a minha ideia hoje é convidar todos vocês, fazer uma grande mobilização para quinta-feira. É por isso que eu pedi que todos os coordenadores de CAR s e FROP s estivessem aqui hoje, para que comecem, a ligar para todos delegados, todas as pessoas que se movimentam na região de vocês, para que a gente chame o máximo de pessoas possível para mostrar a nossa cara, essa parceria que a gente conseguiu construir ao longo desses 20 anos. Então, é o momento de mostrarmos isso e brindarmos este momento que estamos vivendo em Porto Alegre. É a partir das 14h30min, a gente tem que chegar um pouco antes. Nós conseguimos mobilizar 08 ônibus. Óbvio, isso tem que ser organizado da forma mais coesa possível, mais dinâmica possível. Tudo bem, dizer que vamos colocar 05 mil pessoas lá dentro é mentira, vamos ser realistas, por mais que se queira hoje é terça-feira, temos somente amanhã e uma parte da quintafeira. Eu quero que os coordenadores e os conselheiros tentem construir uma lista até amanhã no meio da tarde para podermos otimizar esses ônibus. A ideia é tentar construir uma forma que as pessoas tenham acesso ao Gigantinho e para voltar. Claro, tem as pessoas que vão de carro. A mensagem inicial era essa que eu queria passar para vocês, colocar não a importância do evento em si, mas a importância da gente ir lá no nosso armário buscar nossa camisa e mostrar a nossa cara. A ideia é essa. Vou abrir para quem quiser se manifestar. Hoje é uma reunião bem informal. <manifestações da Plenária>. O Maurício está articulando a questão de faixas, está acertando algumas coisas. CONSELHEIRO VALDIR (Região Ilhas): Mas o Gigantinho é grande, nós vamos entrar e ficarmos espalhados. PAULO SILVA (Gerência do OP): Nós vamos organizar, tem aquela organização das cadeiras vermelhas, brancas e arquibancada. A gente pode estar decidindo de que lado vamos ficar e ir aglomerando. MÁXIMO (Região Extremo Sul): Para nós da Região Extremo Sul a dificuldade é bem maior do que as demais regiões, mas mesmo assim vamos tentar nos mobilizar. Eu queria dizer o seguinte, Paulo, quando a gente vier de lá já passa na Restinga. É importante o que o colega falou, porque se ficar cinco aqui, três lá, não vai adiantar nada. Eu daria a sugestão que o senhor determinasse uns quatro ou cinco para reservar um certo espaço. Teria que ter alguns caciques seus para ficar lá, pegar uma fita, deixar reservado. PAULO SILVA (Gerência do OP): Eu acho que nós vamos fazer uma quantidade três vezes maior que está aqui hoje com a camiseta do OP. O pessoal se organiza. O Ronaldo vai chegar antes, mas não dá para a gente demarcar que é nosso. Eu tive uma reunião com o pessoal, o pessoal da segurança é extremamente chato, vocês não têm ideia, os caras são minuciosos. Não dá para entrar com garrafa de água, não pode entrar com copo de água fechado. Eles têm razão, porque uma garrafa de água cheia arremessada a 30 metros, quando chegar na pessoa... Bom, se chega ou não chega não sei, mas 2

3 arremessado a 30 metros quando chegar na pessoa faz um estrago significativo. Então, não dá para demarcar muito o nosso espaço, o que dá para fazer é isso, é o Ronaldo e o Décio chegarem mais cedo, todo mundo conhece essas pessoas impolutas, importantes para o processo, com uma disposição e disponibilidade fantástica. CONSELHEIRO ALFONSO (Temática de Desenvolvimento Econômico, Tributação e Turismo): Todos nós conhecemos a camiseta do OP, tanto a branca quanto a preta, dessa forma vai ficar muito mais fácil e bonito. CONSELHEIRO ERVINO (Região Noroeste): Boa noite. Além disso nós temos que lembrar de uma coisa, na última reunião marcamos Paula para o dia 26 no Gasômetro. Vocês lembram? Uma reunião dentro do OP. Isso não quer dizer, porque a Dilma está aí, que a gente não possa fazer uma reunião nossa lá dentro. Nós temos que pensar nisso também, estava marcada uma reunião nossa no Gasômetro, sexta o sábado. Não é porque a Dilma vem na quinta-feira que vamos deixar de fazer, porque é muito importante para nós também. A Dilma é importante no processo, sei que é, mas é muito importante a nossa participação dentro do Fórum. Era isso que eu queria colocar para vocês. PAULO SILVA (Gerência do OP): Nós marcamos ter uma oficina do OP lá. Qual era a pauta da oficina? Era homenagear os ex-prefeitos que trabalharam ao longo dos anos no processo do OP. Com a vinda da Presidente caíram todos os convites, porque todos estarão lá às 18 horas. Então, a nossa oficina estaria prejudicada, porque não teríamos lá os ex-prefeitos, nem o Prefeito atual. Essas pessoas não confirmaram suas presenças porque vão estar o Gigantinho junto com a Presidenta, por isso ficou prejudicado. <manifestações da Plenária>. O pessoal está trabalhando com a possibilidade de copos de papelão com água lá dentro. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Boa noite a todos e a todas. Quero pedir desculpa, mas estávamos representando o Orçamento Participativo ao lado do Prefeito na marcha, junto com o Governador e todos, mas estamos aqui. O Paulo Silva já falou da mobilização para quinta-feira, nós queríamos fazer aquela diplomação aos prefeitos. Não podemos competir, porque vão todos os movimentos para o Gigantinho, a gente também tem que estar lá, porque o Orçamento Participativo é um dos carroschefes, não dá para o Orçamento Participativo não estar lá também. Temos uma programação importante, gostaria que todos fossem no Armazém A6, no cais do Porto, eles estão cobrando R$ 20,00, mas digam que é da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que é do Orçamento Participativo, aí ficarão isentos. Eu já peguei a minha pasta. Vocês vão pegar também o Livro do Fórum Social Temático, onde a programação está errada, está às 13 horas, não, é às 15 horas na Usina do Gasômetro. Também convido vocês para amanhã, às 17 horas, ex-conselheiros e ex-delegados estarão debatendo sobre o que é o Orçamento Participativo e o que é hoje. Foi chamado pelo Jacobastos, vocês conhecem ele, o movimento que ele milita. É importante a nossa participação, porque daqui a pouco eles podem falar algo que não é verdade, algo que não vamos concordar. É no Instituto de Educação, às 17 horas. Também temos que tirar alguém para o dia 27 de janeiro, um representante. Quem se interessa em falar sobre representar o Orçamento Participativo? Vamos participar, pessoal! A Marília, a Dona Eurídes. Quem mais? A Lisete também. Temos três. As duas se retiraram em prol da Dona Eurídes, todos de acordo? Aprovado, a Dona Eurídes representará o Orçamento Participativo no dia 27 de janeiro, às 15 horas. Também íamos ter uma reunião extraordinária na quinta-feira. Nós marcamos na última reunião que todas as propostas de alteração do Regimento Interno viriam das regiões ou temáticas até quinta-feira e com ata. Quero dizer que a Cultura foi a única que mandou as propostas e a Região Sul. Também foi tratado de comparecerem para sistematizar, mas compareceram lá o Copinaré, o Hernandi, Maurício Melo e o Ronaldo. Nesse dia da sistematização não veio nenhuma proposta com ata. Eu posso ter as minhas ideias, eu coloco em ata o meu FROP e trago para cá, se eu não faço isso começo a inventar coisa na hora, começa a encher e acaba não saindo Regimento Interno. CONSELHEIRO EMERSON SANTOS (Temática HOCDUA): Ficou acordado que seria até o dia 17, a gente ia apresentar as propostas, dia 18 a gente ia ter reunião, foi pedido até o dia 17. Ficou mal essa colocação, nós era até o dia 19. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): era até o dia 17, às 18 horas, na Gerência do 3

4 OP para entregar. Naquele dia os conselheiros iriam para lá receber e sistematizar dois dias para apresentar no dia 19. Não era isso? No dia 31 nós votaríamos. Eu entendo o afogadilho de todos nós, é assim mesmo, acontece. CONSELHEIRO GETÚLIO SOARES (Região Sul): Nós aprovamos por unanimidade a proposta de modificação e foi feita uma ata sim. O porquê da ata não ter chegado que eu quero saber. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Quero defender o CAR, a ata só vai depois de aprovada pelo seu FROP, não é verdade? Quero dizer que a ata da Região Sul não foi feita porque não foi lida no FROP e não foi aprovada. Certo? Então, não tinha ata, eu sou delegado lá. PAULO SILVA (Gerência do OP): Olha, a minha pauta era a questão da ação para quinta-feira. Entrou outro assunto sem combinação. A minha articulação aqui, a minha presença hoje é sobre quinta-feira. Aqui estão praticamente todos os coordenadores, falta um ou outro. Então, qual a ideia? Reunir e organizar junto com os conselheiros das regiões de vocês, das regiões vizinhas, por exemplo, Eixo Baltazar e Norte, Lomba do Pinheiro e Partenon, enfim, a gente montar esse grupo para estar trabalhando na articulação para quinta-feira. Eu preciso disso até amanhã ao meio-dia para a gente poder organizar e passar para quem vai estar nos cedendo o ônibus. Também temos que pensar no seguinte, é descabido termos dentro do ônibus cinco, seis pessoas, temos que organizar para o ônibus não vir batendo banco, é sacanagem com o motorista, com quem está cedendo o ônibus. Então, eu sei que é de afogadilho, mas é a gente trabalhar e se articular para isso. Então, espero até amanhã ao meio-dia a lista e a região que vai estar querendo. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Já podemos usar o microfone, pessoal. CONSELHEIRA MARÍLIA FIDEL (Região Partenon): Alguns de nós vamos estar participando nessa data de oficinas. Então, qual a minha proposta? CONSELHEIRO CARLOS BOA NOVA (Temática de Transporte, Circulação e Mobilidade Urbana): Só um momento. Isto é falta de respeito! A companheira está falando e as pessoas estão se retirando. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Vamos respeitar a fala da Conselheira. CONSELHEIRA MARÍLIA FIDEL (Região Partenon): Assim, independente disso eu vou mobilizar. A gente pode mobilizar, Paulo Silva, até ter o ônibus, o pessoal vai para lá e depois para o Gigantinho. Eu acredito que vai ser uma hora de debate, mas vou mobilizar o pessoal para levar. Era essa a minha colocação, porque é importante prestigiar o nosso pessoal. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Alguém mais sobre a mobilização para o Fórum Social Temático? CONSELHEIRO CARLOS BOA NOVA (Temática de Transporte, Circulação e Mobilidade Urbana): Gente, para tornar isso do conhecimento de todos, em especial para o pessoal da Temática de Circulação e Transporte, nós fomos chamados com a FADERGS, com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, fomos chamados para sermos palestrantes em uma oficina que será aqui o Palácio da Justiça, na Praça Marechal Deodoro, quintafeira, a partir das 13h30min. Pela manhã será a apresentação do programa da Presidenta Dilma Viver Sem Limite. Ela provavelmente vai estar lá e à tarde talvez faça uma visita de surpresa para nós, oportunidade de vermos a Presidenta de perto. Também aqui na Praça Marechal Deodoro, na Matriz, estarão um ônibus, um táxi-lotação e um veículo Fiat adaptado para o serviço de táxi, com elevadores para cadeirantes. Será uma exposição e um laboratório para quem quiser saber como se processa o embarque e desembarque dessas pessoas, uma vivência de situações. Então, é isso, quem quiser ir, sei que temos tantos outros interesses também, mas temos que estar botando a nossa cara também. Quem for recebe o certificado. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Em relação ao Fórum Social, mais alguém? CONSELHEIRO ERVINO (Região Noroeste): Só quero trocar uma ideia. Nós temos um ciclo a ser cumprido e há uns 2 anos não temos cumprido o nosso ciclo. Se é para a gente não cumprir vamos ter que revisar aquele ciclo, porque a questão da entrega das emendas é até dezembro, se não estou enganado. Se o ciclo está vencido vamos tratar de renovar logo, porque da maneira que está não dá mais. Tem uma série de erros naquele Regimento Interno, tem coisas distorcidas e a gente não consegue avançar. Tivemos duas propostas, uma do Copinaré e outra do Alfonso, fomos vencidos nas propostas, mas acho que agora vamos ter que aceitar aquela 4

5 proposta do Alfonso, uma comissão bem trabalhada. Vamos ter que ver este ano esse ciclo, pessoal. Era isso e obrigado! CONSELHEIRA EURÍDES (Região Centro): Boa noite a todos e a todas. Só quero saber de uma coisa, todo mundo está falando de mobilização, mas vamos fazer faixas e cartazes? Não adianta mobilização só com a camisa. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Eu, o Ronaldo e a Coordenação fomos na Gerência do OP e não tem verba, fomos na UNESCO e não tem verba. Estamos correndo com nossos secretários. Então, quem tiver os seus contatos que vão atrás, eu estou tentando conseguir uma faixa, mas está difícil. CONSELHEIRA EURÍDES (Região Centro): O meu visinho faz por R$ 10,00, uma eu garanto. CONSELHEIRO CLEBER (Temática da Cultura): Vamos em um evento internacional falar de OP. Quero levantar duas bandeiras que venho falando a horas, que nós podemos refletir sobre isso. Eu defendo que haja a escola do OP, a horas estou falado sobre isso; a outra é o museu do OP. E senão temos condições de fazer uma faixa me preocupa, porque vamos estar falando para os americanos lá: temos 23 anos de OP, somos o mundo, somos isso, somos aquilo; e nós não temos nada para apresentar nem para nós mesmos. Eu quero chamar atenção deste plenário que tomem consciência disso, porque não é brincadeira. Nós estamos escrevendo a história de Porto Alegre, uma história para o mundo e não temos uma faixa! Vou dizer, Boris Casoy em mim é uma vergonha! Mais uma vez peço para a Coordenação, se for necessário fazer uma demanda, vem um local para faze RO museu do OP... Museu, gente! Quando falo em museu não é colocar coisa velha lá, não, vamos falar do nosso OP do passado, do presente e do futuro, um memorial. Quando se fala em escola do OP é mostrar como se preparada uma demanda, como se fala, como se posiciona. Então, vamos investir nisso. A Dona Eurídes me puxou a orelha lá no Santander: Não fala disso, porque tenho em casa. Coisa boa, o que a senhora tem é seu, mas que traga uma cópia para que a nossa Coordenação possa elaborar um trabalho, possa mostrar em todo lugar que formos. Isso me preocupa e ninguém dá boa, Paulo Silva. Então, vãos pensar nisso, é muito importante guardar a memória, nós vamos passar, mas o OP vai ficar. <Palmas>. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Vocês concordam em colocar na faixa Orçamento Participativo Porto Alegre presente no Fórum Social Temático. Pode ser assim? Engloba toda a Cidade. CONSELHEIRO HELOÍSA HELENA VINÕLO (Temática): Boa noite a todos e todas. Quando cheguei o Ervino estava falando do ciclo do OP. Em todos os locais que eu vou comentam que o ciclo está errado, que precisa alterar. O Nenê pediu que eu ligasse depois da última reunião do Capacita POA, estive duas vezes ali e não encontrei o Nenê. Nós não vamos alterar o ciclo e vamos continuar fazendo demandas que não vão ser contempladas, porque é a mesma coisa que sair fazendo conta sem saber quanto vamos ganhar. A não vai ter dinheiro para fazer obra, a nossa comunidade vai ficar acreditando e não vai sair. Já foi explicado, todo mundo sabe, não temos ciclo. Ficaos discutindo em colocar faixa no Fórum Social, mas fazer o OP funcionar e fazer isto aqui ser realmente participativo, representando realmente o que a gente quer, que é o orçamento, o recurso que nós temos, nós não estamos fazendo. Então, estamos só fazendo vitrine para futuros candidatos a vereadores e não estamos lutando pela nossa comunidade. <Palmas>. Maurício, tu nós estás coordenando, coordenar é respeitar a fala do conselheiro, tu falas em cima de todas as falas... CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Não, não... PAULO SILVA (Gerência do OP): Deixa eu terminar a minha parte aqui. A gente não consegue servir naquilo que as pessoas pensam, o que vão fazer, o que querem fazer, cada um tem as suas angústias, as suas mazelas, os seus maus humores e assim por diante, ou seu bom humor também. não dá para a gente interferir na vida das pessoas, mas é isso a gente falar dessa questão do ciclo. Quem tem que trabalhar e trazer as propostas são vocês, eu não estou me escabelando. A discutiu na Sala 10, e tem em ata isso, o convite no meio do outro ano ainda para a gente montar comissão. Também não adianta pegar o Regimento Intero, meia dúzia, porque acaba virando nesse monstrinho que virou ao longo dos anos. Tem emenda ali do nosso saudoso Joãozinho. Tem tanta emenda, tanto remendo que foi feito que acabou virando nesse troço aí, que a gente tem que cumprir, mas, na verdade, não cumpre. Então, é importante, Heloísa, porque eu não 5

6 vou deixar de discutir o Fórum Social Temático, ter a nossa participação ou ter um cartaz anunciando a presença dos conselheiros porque o ciclo do OP não foi alterado, ou porque o Regimento não está sendo discutido. Não vou deixar de fazer isso, porque uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. Agora, isso pode ser importante para chamar uma reunião, tirar uma comissão pequena, mas discutir o Regimento Interno, não só fazer propostas, mas discutir, trabalhar ele, ler artigo por artigo, fazer uma discussão coerente. A última alteração foi um inferno, foi um absurdo. A maioria dos que estão aqui participara, lembram, era camalhaços e camalhaços de emendas, não contentes com a emenda era destaque, para discutir um tinha quarenta destaques. Foi um debate interminável, porque é a vaidade, a soberba, a arrogância, enfim, um monte de coisas que a gente acaba trazendo junto com a gente e prevaleceu, a discussão ficou prejudicada e o Regimento Interno saiu pior de quando entrou. Então, convido para a mobilização, para mostrarmos quem somos, protagonistas da participação popular. Também não adianta colocar os nomes e não aparecerem, porque aí vem aquela história de que são sempre os mesmos. Eu sou um cara que acaba aplaudindo sempre os mesmos, porque são sempre os mesmos que estão à disposição. Então, não basta criticar. E que bom que temos sempre os mesmos, alguém tem que tocar o barco, coisa que outros não estão prontos a fazer, mesmo que durante a vitrine coloque o seu nome e não apareça. Então, é importante que a gente também monte um grupo de estudos do Regimento Interno, vamos ler, vamos ver o que deve ser retirado e colocado, revisar o ciclo. A Heloísa tem toda razão, há um descompasso da questão orçamentária com as demandas, mas isso só vai ser feito a partir do momento que chegou 1º de março, 02 de março, a próxima reunião, vamos montar uma comissão. Para concluir, vamos fazer isso, depois disso a gente traz para o COP, se entrarmos em um consenso vocês levem para a região, enfim, eu acho que é o melhor caminho. Eu conto com vocês quintafeira, mostrando a cara, mostrando quem é o protagonista dessa luta. CONSELHEIRO PAULISTA (Região Norte): Eu estou preocupado com uma situação atípica, bem fora, porque está sendo discutido tudo isso, mas alguém já deve ter ouvido ou visto no Facebook ou em outra rede social, o valor da passagem de ônibus a partir de fevereiro. Nós temos um conselheiro lá e quero deixar bem claro para a Mesa que esse conselheiro tem que votar contra, porque nós pagamos do nosso bolso para vir aqui, não só aqui, mas a diversos lugares. Então, o conselheiro que nos representa lá, também o conselheiro da UAMPA que representa lá tem que votar contra. O conselheiro é para defender a comunidade. Entendeu? Quero deixar bem claro para a Mesa, que o conselheiro que defende a comunidade tem que votar contra o aumento da passagem em Porto Alegre. Ele vai ser safado com a gente, porque é do nosso bolso que a gente paga. Era só isso. CONSELHEIRA LISETE (Temática da Cultura): Boa noite a todos. Eu ouvi algumas falas, nós na temática tivemos uma discussão boa, evoluímos bastante enquanto grupo, porque eu penso que as contradições são necessárias, porque o ser humano é completo. Então, não pode ser uma acusação que as pessoas são contraditórias, somos humanos e não tem como mudar isso. Em relação à mudança nós temos que pensar em coisas que precedem, que estão dificultando bastante. A gente está nas comissões, mas daqui a pouco já temos que pensar no ciclo do OP. Então, isso a gente tem que acertar, senão fica difícil, nós temos que fazer as coisas com um mínimo de lógica. Não podemos acusar, temos 40 destaques, mas sabemos o que estamos fazendo, que bom que tem 40 destaques, é porque temos pessoas interessadas em mudar o OP. Temos que ter uma metodologia de acerto e de trabalho da Coordenação. Sou a favor desse grupo de estudos, dessa comissão, mas primeiro pensar em acertar esse ciclo, porque não adianta eleger alguém para a comissão se essa pessoa vai sair. Como vamos fazer um grupo contínuo? Era isso aí. E queria me justificar, não quero sair como irresponsável, nós fizemos a ata, a ata chegou às 20h22min, para o meu computador estava estragado, a GVT mudou o modem, mas agora está funcionando bem. CONSELHEIRO ALFONSO (Temática de Desenvolvimento Econômico, Tributação e Turismo): Boa noite a todas e a todos. Eu me propus em ajudar naquele dia exatamente na tentativa de tentar arrumar a casa, exatamente fazer com que o ciclo não fique desencontrado. Eu não quis 6

7 provocar e nem ofender ninguém, fiz a mea culpa quando a gente não arruma a casa e chega no final do ano quer arrumar. Quem provoca isso somos nós os conselheiros, não é o Regimento Interno, é o Regimento do OP, não é do nosso umbigo. Se eu não quiser concorrer ou quiser concorrer, eu quero montar uma comissão com pessoas maduras, que conhecem. Então, vou provocar, vou propor. Existem emendas e artigos que são complexos, não adianta a gente escrever um bilhete e jogar dentro do livro para mudar o Regimento Interno. Nós temos que ter interpretação, tem que ser algo muito bem organizado, tem que ser discutido com pessoas que se propõem a discutir, sabendo o que está fazendo, porque quando a gente não sabe, ser ignorante não é nenhum pecado. Então, a gente tem que propor, o que a gente não sabe é perguntar para quem sabe. <Palmas>. CONSELHEIRO COPINARÉ (Região Leste): Primeiro, vamos lembrar a nossa consciência, porque eu faço parte dela, lamentavelmente, a cara do Regimento e do ciclo é a nossa cara como conselheiros. Sabe por quê? Eu fiquei abismado quando no dia da posse dos conselheiros estavam acertando a LDO na Câmara de Vereadores. Saiu a posse em agosto, eu vi, acompanhei, foi o Clube do Comércio, e ninguém se manifestou contrário, todo mundo bonito, sentado e nenhum conselheiro: Não, não podemos prejudicar as demandas. Gente, eu entrei em agosto e a plenária já é para abril. Nós arrebentamos com o ciclo e ninguém reagiu contrário quando houve uma programação. O COP não reagiu quando na posse estavam arrebentando com a posse. Alguns devem ter reagido contrários, mas a maioria ficou quieta. Então, se houver mudança tem que haver mudança de consciência no Conselho do OP. Esse grupo de estudos é quem deve dar uma referência para a gente poder se posicionar, independente de governo. Boa Nova, eu quero me somar com o Getúlio, o processo do Orçamento Participativo é uma escola que nos mostrou que deixamos de ser pedintes e aprendemos a ser propositivos. Antigamente o Copinaré sabia pedir para o seu doutor, eu venho aqui e proponho, o verdadeiro dono da Cidade sou eu, são vocês. Senhores, quantos de vocês já andaram em um ônibus cheio? Todo mundo. Pois é, a compra do ônibus, Boa Nova, vem com uma placa com tantos lugares sentados, não é isso? Quando o transportador coloca a mais é o plus que está ganhando e nós estamos aqui quietos. Quer dizer, nós que estamos conscientes temos mais responsabilidade ainda do que um cidadão comum, porque a gente sabe. Então, no dia da passagem vamos pedir para descontar o plus que eles estão ganhando. Isso tem que ser abatido na planilha, se tiver 20 passageiros a mais, vai diminuir quanto na passagem? Mas essa postura quem tem que ter somos nós para diminuir a passagem. Para concluir, quantas viagens por dia o transportador transporta muito a mais? É essa linha de barganha que vocês têm que brigar para diminuir a passagem. É uma proposta real e concreta e eles vão ter que mudar. Muito obrigado! <Palmas> CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Tem mais dois inscritos e era isso. A pauta não era essa, Boa Nova, mas quero dizer que aquele discurso de índice de passageiro por quilômetro agora não dá para ter mais. Hoje os empresários têm dinheiro na Mao do povo, eles recebem antecipadamente. Quem não tem um TRI aí com R$ 200,00? Esse dinheiro vai para a conta do empresário. Se não aumentarem a passagem até a próxima plenária aqui vamos colocar em votação. E já tem o indicativo deste Conselho, Carlos Boa Nova, que o senhor não vote favorável. Já tem o indicativo aqui, se alguém é contrário que se manifeste, mas vamos colocar em votação dia 06 de março. CONSELHEIRO EMERSON SANTOS (Temática HOCDUA): Esse é um assunto polêmico, mas vamos voltar ao ciclo, se nós analisarmos temos o mês de fevereiro de recesso, temos as plenárias temáticas e regionais em recesso, temos também uma atividade festiva... Por favor, só garanta a minha fala. Nós temos o acampamento farroupilha, que é um período que a gente não trata de acordo que tem que ser tratado com o Orçamento Participativo, é um ato festivo. Então, na verdade, nós temos praticamente três meses perdidos durante o ano. Eu sei que ninguém quer trabalhar em fevereiro para o Orçamento Participativo, mês de férias, mas a gente tem que aproveitar melhor o tempo. Aí é uma cobrança para a Coordenação, acredito que a Coordenação quer fazer um bom trabalho pelo Orçamento Participativo, mas tem que ter mais organização para não termos esses atropelamentos de chegar janeiro estarmos discutindo ainda as emendas de 7

8 Regimento Interno. Nós temos que ter uma programação, senão não dá. É como o Copinaré falou, não faz seis meses que ele entrou como conselheiro e já vai ter outra eleição em abril. Eu acho que abril até foi favorável, porque antecipa certas discussões, mas nós temos que trabalhar melhor a questão do Orçamento Participativo, a questão das emendas do COP, ver se estão sendo atendidas ou não. Temos outro ponto, levantar a mão para votar Regimento Interno, isso não existe, porque aqui é votado só em bloco. A maioria vota e quem vota somos nós apesar que eu sempre fui contra votar em bloco. Posso comprovar isso em ata. Então, se tem alguma coisa errada com o ciclo é porque a maioria votou, se tem alguma coisa errada com o Regimento Interno é porque a maioria votou. Então, temos que pensar muito bem, porque depois não adianta vir aqui reclamar. Eu sou contra votar em bloco para Regimento Interno, sempre fui, porque temos que ter uma discussão madura. É como levantou o Alfonso, as reuniões de organização do Orçamento Participativo, está gritante isso, nós temos que ter uma reunião mensal para organizar o Ciclo do Orçamento Participativo para organizar as tratativas do Orçamento Participativo, o projeto do Orçamento Participativo. Muitas vezes trazem as coisas de afogadilho aqui, ou o Secretário que era para vir em janeiro vai vir em setembro, aí tem que encaixar e deixamos de discutir a organização interna do Orçamento Participativo. É como eu falo, tem que ser o Regimento do Orçamento Participativo, aí vamos discutir só aqui dentro. Então, seria isso. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Emerson, quando tu falas da Coordenação se organizar para discutir o Regimento, a organização é o ciclo, novembro e dezembro se discute nas regiões temáticas e dezembro e janeiro aqui. Se vocês alterarem têm que trazer, quero dizer aqui que a culpa é das regiões que não fizera seu papel e não vieram para cá. Essa é a realidade, mas agora querem botar a culpa dizendo que a Coordenação tem que se organizar? Não é verdade, não é verdade. Emerson, quando se diz que vota em bloco é porque votam na proposta em bloco, a maioria vota em bloco. Então, a culpa é também de vocês, não é da Coordenação. CONSELHEIRO JOÃO MACIEL (Região Lomba do Pinheiro): Eu não vim aqui para escutar gritaria tua e de ninguém mais, Maurício! CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Não estou gritando, este é o meu timbre de voz. CONSELHEIRO CARLOS BOA NOVA (Temática de Transporte, Circulação e Mobilidade Urbana): Eu fui citado várias vezes malevolamente pela tua pessoa e me colocando em saia justa, porque tu não tens o menor conhecimento para falar. Então, agora eu vou falar. Está aqui o Copinaré, que é Conselheiro antigo no OP, a Sirlei é Conselheira antiga aqui, a Heloísa também, não vão me deixar mentir. Depois de cinco anos, talvez por merecimento, fui eleito vicepresidente do Conselho Municipal de Transporte Urbano, eu não aumento preço de passagem, nem o Conselho aumenta. Ocorreu que uma vez o Prefeito desta Cidade, o Sr. Olívio Dutra, fez uma interdição nas empresas de ônibus, aquilo foi para a justiça e Porto Alegre perdeu a ação, tomando uma multa que paga até hoje e não consegue terminar. Então, a partir daí a lei de concessão do transporte público foi feita pela vontade do transportador, é a lei. O aumento da passagem, Paulista, é dado sempre, é o IGP Índice Geral de Preços. Eu te mostro a lei, há aumento sempre que o IGP atingir 8% nos últimos 12 meses e sempre que o Ministério do Trabalho autenticar o dissídio coletivo da categoria. Não tem como fugir. Há 10 anos que eu proponho que a gente chame os homens do transporte. Estou errado? Mas nunca este COP aprovou, é sempre Minha Casa Minha Vida, é DEP e todas outras Secretarias. O que ocorre? Hoje o índice de passagem por quilômetro é dado pelo transportador, a lei determina assim. O transportador ao final do exercício diz quantos passageiros transportou no período, só que esse dado deveria ser conferido pela Prefeitura e não pelo gestor. Quando nós chegamos lá tem duas hipóteses: ou dá o aumento que o transportador pediu, ou vota no aumento que o Relator do processo determinar, sempre tem o que pede mais e o que pede menos. Nós temos a opção de votar em um ou outro. E mesmo que o Conselho diga não ao aumento, porque ele é consultivo, o aumento vem, porque o Prefeito homologa. Por favor, Maurício, eu sou um dos 21 Conselheiros, eu não faço nem de perto a maioria e também não posso modificar a lei. A única coisa que eu posso fazer é ir ao Conselho durante o ano e tratar de uma 8

9 série de outros assuntos que vocês nem sequer pensam ou passa pela cabeça de vocês de tudo que a gente trata. É muito ruim o Boa Nova dar a cara para bater, como até já apareceu na televisão, e foi posto nariz de palhaço de quem é pai de família como vocês, que vem aqui porque acha que está fazendo alguma coisa de bom pela comunidade para ser avacalhado. Isto não, vocês têm que ter pelo menos a noção da covardia de pegar o telefone e jogar o Boa Nova aos leões, porque eu aumento a passagem. Não é assim! Não vota, ou vota contra, ou deixa para o Prefeito. Tem gente aqui que pertence a outros conselhos, e outros conselhos fazem coisas que não são lá coisas muito melhores e eu não vejo ninguém aqui cobrar dos Conselheiros do COP que vão a outros conselhos. Vamos ser justos, vamos parar e pensar! Aqui todo mundo é pai e mãe de família e ninguém está sujeito, Maurício, a uma pessoa inadvertidamente, ou sem nenhuma responsabilidade como tu fizeste, falar no microfone... Aliás, tu nem deverias estar com esse microfone hoje, Maurício. <Palmas>. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): O Boa Nova está falando porque eu estou representando a UAMPA. Não chegou nenhum documento dizendo que é para eu sair. Então, por enquanto sou Conselheiro. Só quero te dizer que este Conselho está te pedindo para votar não. Só isso, é isso que a gente quer de ti. Se tu nos representa, se eu votei em ti, vota não... <Manifestações da Plenária>. Eu Maurício estou te pedindo isso. Se o Conselho vem atrás de mim é outra coisa... <Manifestações da Plenária>. CONSELHEIRO PAULISTA (Região Norte): Não, eu quero dizer que estou falando por mim. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Mas e acho que o nosso Conselho tem que pedir para o representante não votar no aumento. CONSELHEIRO PAULISTA (Região Norte): Quando eu falei não dei nomes, porque nem sei quem era o representante no COMTU. Eu deixei na mesa que nós temos que votar contra, não sabia que tu eras... Por favor, eu lhe ouvi, agora quero falar. Só quero deixar claro, nós todos somos responsáveis pelos nossos atos. Só vou discordar de uma coisa, Boa Nova, eu fui Conselheiro pela UAPMA, agora não sou mais, eu sou Conselheiro Suplente da ESPM, eu sei que o pau lá pega e é feio. Eu acho que tudo isso não quer dizer que tu não possas mostrar a tua indignação com um voto vencido... Estou só te falando. Tem conselheiro que a gente sabe que não paga passagem, que não está nem aí para nada, tem carro locado na Prefeitura, tem daria da Prefeitura para fazer bonito. Eu sei que não é o teu caso, mas tem conselheiro que é assim, tem conselheiro que paga de gatinho para a comunidade para dizer que é do COP, mas tem cargo na Prefeitura, tem carro da Prefeitura. A gente sabe que é assim. Se tu vais ser voto vencido ou não é outra coisa. O que eu disse para a Mesa é que nós pagamos a passagem do nosso bolso e nos sentimos indignados. Agora, não que tu sejas obrigado, todos nós somos livres. CONSELHEIRO CUPINI: Boa noite a todos. Eu e o Maurício estamos na mesma situação, apesar de eu ser situação dentro da UAMPA o COMTU não vai ficar na minha mão. Ótimo, é bom a renovação. E uma coisa que vocês tem que entender, o COMTU é um órgão muito difícil de se trabalhar no dia-a-dia, já fui reeleito umas duas ou três vezes no COMTU. A UAMPA tem por dever e por obrigação votar contra, sempre votamos contra. Teve um ano, na época da hoje Diretora Horácia, que um conselheiro votou a favor e foi repreendido, acho que até perdeu o cargo. Nós temos que ter consciência que nós comunidade não temos condições. Não é contra o aumento da passagem, somos contra o valor da passagem. O Boa Nova sistematizou muito bem, mas esqueceu de uma coisa, não é um valor justo que temos que pagar. Aquele camalhaço que nos entregam deveria ter prazo, procurei a UFRGS, procurei a PUC, vários institutos, todos bateram a porta para mim. Nós não tivemos o direito de esmiuçar aquilo ali. Então, a gente poderia construir essa nova imagem que nós queremos. Não precisa passar pelo Maurício, pelo Ronaldo ou o Paulo Silva, mas por uma consciência nossa, porque enquanto nós nos dividimos os grandes se unem. Nós temos que nos unir, nós não temos que ter cor partidária, ficar batendo boca aqui não resolve nada. É isso, temos que ter uma consciência maior, não só no COMTU, mas em outros órgãos que sabemos que são muito bem manipulados. Com a nossa desunião não vamos conseguir é nada. Era isso. CONSELHEIRA HELOÍSA HELENA VINÕLO (Temática): O Cupini tem razão, assim só a comunidade sai 9

10 perdendo. A questão do nosso representante em um conselho, de cobrarmos aqui, gente, e cadê o nosso representante do meio ambiente que estão cortando as árvores de Porto Alegre e não está vendo? Então, cadê os representantes dos outros conselhos? Nós nos omitimos. Nós temos assento no Conselho da Carris e não vai ninguém. Então, não sabemos o que está acontecendo. A questão de que o ciclo do OP foi trocado também, antes traziam as datas e a gente dizia quando ia ser. Alguém decidiu quando vai ser? Não! Já vem prontinha e a gente aceita. Quando se gritou em eleição da Coordenação aí quinhentos vieram para cá, na hora de votar sete votaram contra para votar em chapa. Eu estava na chapa e votei contra, porque não tenho medo de ser votada nominalmente, não precisa vir o pacote para ser votada. É ganhar ou perder. Então, é isso, estamos perdendo espaço, estamos deixando nos manipularem. A SMED diz o que pode e não pode e nós temos que acatar nas regiões: O fulano não tem perfil para administrar creche. Quem é a SMED para dizer que quem tem perfil? Aí a gente fica quieto, vai deixando, vai deixando. As nossas reuniões eram semanais e agora são quinzenais, a gente vem aqui para discutir nada. A coisa vem sempre pronta, mas não, vou ficar quieta porque a minha rua vai ser favorecida. Aí todo mundo fica quieto e não briga. Quem está aqui não está se representando. Quando eu brigo com o Maurício, e a minha entidade é sócia da UAMPA, ele para falar aqui deveria ter parecer... E isso foi dito na reunião da UAMPA, no dia 10 de dezembro, que os representantes da UAMPA nos conselhos tinham que ouvir os sócios para saber o que estão votando e não trazer propostas suas, mas sim trazer propostas das comunidades. É isso que eu cobro do Maurício, ele não pode expor o Conselheiro, pedir para votar contra sem mudar a lei, nós temos que mudar a lei. Era isso. <Palmas> CONSELHEIRO RICARDO (Região Norte): Só uma sugestão, apontar erro e dizer as coisas assim, o Presidente Lula em um momento de crise mundial reduziu o IPI dos automóveis e manteve as fábricas funcionando, gerou emprego e o Brasil superou. A Presidente Dilma reduziu o IPI dos eletrodomésticos, por que não reduzem o IPI do fabricante do ônibus, do óleo diesel ou do pneu, que também encarecem a tarifa? Não adianta achatar o salário do motorista, do cobrador, eu já fui cobrador da Carris, sei a pressão que passa, é o cara que quer assaltar, que quer passar sem pagar, gente que te ofende. Então, vamos propor mudanças, vamos fazer uma carta para a Presidenta Dilma para baixar os impostos para ver se a nossa passagem baixa para R$ 2,50. RONALDO ENDLER (Gerência do OP): Foi falado aqui a questão do tempo do conselheiro, mas se vocês olharem o ciclo, nós estamos obedecendo o ciclo exatamente, porque em abril e maio é a rodada única, mas somente em julho vamos fazer a posse dos conselheiros. Então, o mandato vai ser cumprido integral. CONSELHEIRO MAURÍCIO MELO (UAMPA): Quero dizer o seguinte, vão no You Tube e procurem aumento das passagens, vocês vão ver o Sacomori mostrando as entidades estudantis, o Conselho do OP votando sim ou não, aí fica ruim... Fica ruim chegar na comunidade e a passagem aumentando. Muito boa a sugestão dada, é hora de fazermos uma carta e entregar para a Presidenta Dilma na quinta. Quando era vale transporte tinha um derrame de fichas falsificadas, tinha cobradores que vendiam saquinhos de fichas. Então, de um jeito ou de outro entrava, hoje não tem mais, o empresário só se fortaleceu, está com muita grana. No dia da votação vou pegar os delegados onde eu participo e represento a minha entidade, vou com faixa e cartaz para a porta da EPTC pedir para não votarem. Se o Prefeito quer fazer isso que faça. Então, boa noite a todos, agora só dia 06 de março nesta sala Encerra-se a Plenária Ordinária do COP às 20h20min. Taquígrafa: Patrícia Costa Registro nº / FEPLAM 10